Auxílios Caminhoneiro e Taxista serão pagos hoje
Os caminhoneiros que fizeram a autodeclaração até 7 de novembro poderão receber a quinta e a sexta parcelas. Em relação aos taxistas, coube aos municípios enviar, até o início de agosto, o cadastro dos permissionários ativos até 31 de maio. O dinheiro será depositado nas contas poupança sociais digitais e poderá ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite a compra em lojas virtuais cadastradas, o pagamento de contas domésticas e a transferência para qualquer conta bancária. Criados pela emenda constitucional que criou estado de emergência por causa da alta do preço dos combustíveis, os Auxílios Caminhoneiro e Taxista serão pagos até dezembro. A emenda elevou benefícios sociais e instituiu auxílios emergenciais até o fim do ano. Autodeclaração No Auxílio Taxista, o cadastro dos profissionais autônomos é dirigido unicamente aos municípios que enviam os dados ao Ministério do Trabalho e Previdência. Bastava ao permissionário estar com o cadastro regularizado na prefeitura (ou no Governo do Distrito Federal, no caso da capital federal) até 31 de maio. No Auxílio Caminhoneiro, o governo preparou um portal para o motorista pedir o benefício. Desde 15 de agosto, os transportadores autônomos de carga (TAC) podem fazer a Autodeclaração do Termo de Registro para receber o BEm Caminhoneiro-TAC. Por causa da antecipação do benefício, o Ministério do Trabalho e Previdência antecipou o prazo de entrega da autodeclaração. Quem perdeu o prazo pode enviar os dados até 7 de novembro para ter direito ao benefício, mas só receberá a quinta e a sexta parcela. A autodeclaração pode ser feita pelo Portal Emprega Brasil ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Após esse prazo, os caminhoneiros somente terão direito a receber o benefício a partir do mês do envio dos dados, desde que atendidos os demais requisitos legais. Quem tem direito Terão direito ao benefício os transportadores de carga autônomos cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) até 31 de maio deste ano. Os profissionais deverão estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o CPF válidos, entre outras exigências. Também chamado de Benefício Emergencial Caminhoneiro (BEm-Caminhoneiro), o auxílio será pago a cada transportador autônomo, independentemente da quantidade de veículos que possuir. O pagamento do BEm-Caminhoneiro vai ser revisado mensalmente. Para os próximos lotes de pagamento, a ANTT vai encaminhar ao Ministério do Trabalho e Previdência a relação dos transportadores autônomos de cargas que estiverem na situação ativo no RNTR-C. Auxílio Taxista Têm direito ao benefício os motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedido até 31 de maio. Não será necessária qualquer ação por parte dos taxistas. Em caso de dúvidas, o motorista deve entrar em contato com a prefeitura para verificar o cadastro municipal. A prestação das informações caberá inteiramente às prefeituras ou ao Governo do Distrito Federal. Calendário do Auxílio Caminhoneiro 2022 Parcela Data de pagamento Cadastro ativo ou autodeclaração Julho e agosto 9/8 (valor em dobro) até 22/7 Julho e agosto (repescagem) 6/9 (valor em dobro) até 29/8 Julho, agosto e setembro (repescagem e terceira parcela) 24/9 (valor triplo ou apenas da terceira parcela) até 12/9 Outubro 18/10 até 7/10 Novembro 19/11 até 7/11 Dezembro 10/12 até 28/11 Calendário do Auxílio Taxista 2022 Parcela Data de pagamento 1ª e 2ª parcelas 16/8 1ª e 2ª parcelas (repescagem) 30/8 3ª parcela 24/9 4ª parcela 18/10 5ª parcela 19/11 6ª parcela 10/12 Fonte
Mega-Sena paga neste sábado prêmio de R$ 38 milhões
O Concurso 2.540 da Mega-Sena, que será realizado hoje (19) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 38 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê. O último concurso, quarta-feira (16), não teve ganhadores e o prêmio acumulou para este sábado. Foram sorteadas as dezenas 01 – 23 – 32 – 33 – 36 e 59. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade e preencher o número do cartão de crédito. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio. Fonte
Técnicos e times brasileiros fizeram a diferença no futebol do Catar
A famosa casa de apostas britânica William Hill, tem o Brasil como favorito: paga quatro vezes o valor apostado. Para se ter uma ideia, caso haja uma zebra e a Costa Rica levante a taça, a casa pagará 500 vezes o valor da aposta. Além dos ingleses neste caso, há um outro país que sempre apostou no futebol brasileiro desde muito tempo: é o Catar, anfitrião da Copa do Mundo que começa ao meio-dia deste domingo (20). Filiado à Fifa em 1972, o Catar apostou que, levando para o pequeno país do Oriente Médio treinadores brasileiros, iria conseguir desenvolver o futebol local e, quem sabe, conseguir passar pelas Eliminatórias Asiáticas (algo que até hoje nunca aconteceu). O nome do treinador Evaristo de Macedo está intimamente ligado à Seleção do Catar. Em 1980, os emires tiraram Evaristo do Santa Cruz (PE) e o levaram para Doha, inicialmente pagando US$ 150 mil de luvas e um salário de US$ 17 mil. Valores que, certamente, foram multiplicados com o passar dos anos. Evaristo levou a seleção de juniores do Catar ao vice-campeonato mundial da categoria em 1981, na Austrália. Na ocasião, a desconhecida equipe bateu a Polônia (1 a 0), eliminou o Brasil nas quartas-de-final (3 a 2) e tirou a Inglaterra (2 a 1) nas semifinais, até perder para a Alemanha Ocidental na finalíssima por 4 a 0. Evaristo também comandou a seleção local nas Olimpíadas de Los Angeles 1984 e Barcelona 1992. Nos anos de 1980, o técnico Evaristo de Macedo levou a seleção de juniores do Catar ao vice-campeonato mundial de 1981, na Austrália. Depois comandou comandou a seleção nas Olimpíadas de Los Angeles (1984) e de Barcelona (1992) – TV Brasil “Na minha época, os jogadores eram só os catares, o futebol estava começando, nós tínhamos dois estádios, um pequenininho e um maior um pouco. Eu acho que o Catar foi muito bom pra mim, esportivamente e financeiramente também, porque lá a gente tinha melhores condições para trabalhar. Eu não tenho queixa de nada. Tive bons resultados, deixei lá uma amizade muito grande e eles têm um carinho muito grande por mim”, disse Macedo em entrevista ao quadro Setentões do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil. Mas, outros brasileiros também foram levados para desenvolver o esporte local, mostrando que “o país do futebol” foi, por muitos anos, a principal aposta dos emires: Dino Sani, Procópio Cardoso, Cabralzinho, Ivo Wortmann, Sebastião Lapola, Zé Mário, Paulo Campos, Sebastião Lazaroni e Paulo Autuori. Isso fez com que os catares viessem fazer temporadas no Brasil, realizando amistosos contra, pelo menos, dezoito times ao longo dos anos (há dúvidas se os amistosos contra a Portuguesa da Ilha do Governador e contra o Rubro de Araruama, agendados, foram realmente disputados em 1980). Além disso, clubes brasileiros foram bem recebidos em Doha, a começar pelo Santos de Pelé, um pioneiro desbravador, recebido com pompa em fevereiro de 1973. Na ocasião, o Santos bateu o time do Al-Ahli Sports Club (não confundir com o famoso clube egípcio Al-Ahly) por 3 a 0. O futebol era tão incipiente no Catar que, durante uma longa temporada no Rio de Janeiro em 1980, a seleção dirigida por Evaristo de Macedo chegou a perder por 7 a 0 para o mediano time do Campo Grande e por 4 a 0 para o Madureira. E qual a impressão que deixaram por aqui? “Os do Catar são indisciplinados, descorteses e adoram catimbar em campo. O jogador Magid foi eleito como o mais atrevido do seu grupo. Em jogo, quis arrancar o cartão vermelho das mãos do árbitro Paulo Roberto Chaves”, escreveu à época o cronista Milton Salles. Time do Bangu antes do amistoso contra o Catar em 1989, quando a equipe era comandada pelo técnico Dino Santi – Reprodução/Bangu.net Nos anos 80 e 90 era bem mais comum amistosos entre seleções nacionais e clubes e nenhum outro time enfrentou tanto a seleção do Catar quanto o Bangu, nos áureos tempos do bicheiro Castor de Andrade: foram dois amistosos em Doha em 1985 (quando o Catar era dirigido por Dino Sani), dois amistosos no Rio em 1988 (quando Procópio Cardoso comandava o Catar), dois jogos em Doha em 1989 (novamente Dino Sani estava no comando do Catar) e três amistosos em Doha em 1992 [quando Sebastião Lapola assumira a seleção asiática]. “Em 1992, foram três jogos, mas era para ser apenas dois. O Rubinho (Rubens Lopes, atual presidente da Federação do Rio), que era o nosso médico, falou sobre um terceiro jogo e que teria mais uma grana. Lógico que fomos para o jogo. Lembro muito dos estádios espetaculares já naquela época e a seleção deles não era boba não, tinha jogadores muito rápidos” – lembrou o ex-jogador do Bangu, Marcelo Rodrigues, que participou daquela excursão. Além do Bangu, o Catar levou times tradicionais como o Atlético Mineiro, o Internacional e o Fluminense para se apresentarem em Doha; enquanto que, nas temporadas que fez aqui no Brasil, os catares jogaram contra o Manufatora de Niterói, o Petropolitano e o Entrerriense. A era dos amistosos entre clubes e países terminou. A seleção, atualmente comandada pelo espanhol Félix Sánchez, esteve no Brasil em 2019 para participar da Copa América, treinou no CT do Fluminense, mas não enfrentou nenhum time local. O último jogo entre o Catar e um time brasileiro ocorreu há mais de 20 anos, contra o Palmeiras, em 1998, e a equipe de Luiz Felipe Scolari venceu por 2 a 0. O Catar abre a Copa do Mundo neste domingo (20) em embate contra a seleção do Equador, 13h (horário de Brasília), em jogo válido pelo Grupo A. Fonte