Pastor Renê Terra Nova faz comentários polêmicos sobre manifestações; “Mexeram no vespeiro, não tem como retroceder”

Foto: Divulgação Os comentários do pastor Renê Terra Nova, presidente do Ministério Internacional da Restauração (MIR), vem gerando polêmica nas redes sociais, isso porque o pastor parece não aceitar muito bem a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um dos posts publicado pelo pastor, ele afirma que “Mexeram no vespeiro, não tem como retroceder”, se referindo as manifestações que acontecem em todo o Brasil contra o resultado das eleições. Ainda em seu post publicado no twitter o pastor afirma: “Acordamos! O Brasil é maior que Bolsonaro é maior que pretensos, 11 togados, que pensam que podem parar uma nação. O Brasil nunca foi tão Brasil como agora”. O pastor ainda continou dando a entender que as pessoas devem continuar manifestando, mesmo após ordens judiciais para que a manifestação cesse. “Quando um rei cai, seu reino cai junto, mas quando seu líder reage, seu povo reage junto! Fica a Dica”, finalizou. Foto: Divulgação Fonte

Após cinco meses, flutuante Uaicurapá é encontrado pela Polícia Civil; “Comandante Doitui” é o principal suspeito do crime

Foto: Divulgação Após cinco meses de investigações, o flutuante Liar de Uaicurapá Tô Float ,foi encontrado pela polícia Civil. O fato aconteceu na manhã deste domingo, 20. O Principal suspeito de ter furtado o flutuante é um homem identificado como  Baiano Doitui que tem como apelido “comandante Doitui”.   O flutuante existe há dois anos e meio e estava desaparecido por cerca de cinco meses em uma área do Rio Negro após ter sido furtado. Segundo as investigações,  Doitui, que se intitula dono do Rio, é o principal suspeito de ter Furtado o flutuante. A investigação está sendo comandada pelo delegado Mário Paulo, que montou uma operação para localizar a embarcação. O flutuante pertence ao bar Uaicurapá, que é destaque no turismo do Amazonas.  As diligências sobre o caso continuam. Fonte

COP27 termina com entrega de acordo sobre “perdas e danos”

Os países participantes 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) adotaram um acordo final que exigiu muita luta na cúpula do clima no começo deste domingo (20) e que estabelece um fundo para ajudar países mais pobres afetados por desastres climáticos, mas não reforça os esforços para lidar com as emissões que os causam. Após negociações tensas que atravessaram a noite, a presidência egípcia da COP27 divulgou o texto final por um acordo e simultaneamente convocou uma sessão plenária para confirmá-lo rapidamente. A aprovação rápida do fundo dedicado a perdas e danos ainda deixou muitas das decisões mais controversas sobre ele para o próximo ano, incluindo quem tem que contribuir para o fundo. Negociadores não manifestaram objeções e o presidente da COP27, Sameh Shoukry, discutiu os itens finais da agenda. Quando chegou o alvorecer no local da cúpula, no resort egípcio de Sharm el-Sheikh, neste domingo, o acordo estava pronto. Apesar de não ter havido acerto sobre reduções mais rígidas de emissões de poluentes, “fomos com o que estava no acordo porque queremos estar ao lado dos mais vulneráveis”, disse a secretária do clima da Alemanha, Jennifer Morgan, visivelmente irritada. Os delegados elogiaram o avanço de organizar o fundo como justiça climática, pelo seu objetivo de ajudar países vulneráveis a lidar com tempestades, enchentes e outros desastres alimentados pelas históricas emissões de carbono das nações ricas. Questionada pela Reuters se o objetivo de uma ambição mais forte para enfrentar o clima foi comprometido em nome do acordo, a principal negociadora do México, Camila Zepeda, resumiu a situação entre os negociadores: “provavelmente. Você aceita uma vitória quando consegue.” Combustíveis fósseis A cúpula de duas semanas foi vista como um teste para a determinação da humanidade em enfrentar as mudanças climáticas – mesmo com uma guerra na Europa, problemas no mercado de energia e inflação galopante distraindo a atenção internacional. Chamada de COP Africana, a cúpula no Egito havia prometido destacar a situação de países pobres enfrentando as consequências mais severas do aquecimento global, causado principalmente pelas nações ricas e industrializadas. Os Estados Unidos também apoiaram a provisão de perdas e danos, mas seu enviado climático John Kerry não compareceu à sessão, após testar positivo para covid-19 nesta semana. Negociadores da União Europeia (UE) e outros países haviam dito anteriormente que estavam preocupados com as tentativas de bloquear medidas para fortalecer o Pacto do Clima de Glasgow do ano passado. “É mais do que frustrante ver medidas atrasadas de mitigação e eliminação de combustíveis fósseis sendo bloqueadas por vários grandes emissores e produtores de petróleo”, disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em um comunicado. Em linha com posicionamentos anteriores, o acordo aprovado não contém uma referência pedida pela Índia e algumas outras delegações para eliminação gradual de “todos os combustíveis fósseis”. Ao contrário, determina que os países tomem medidas na direção da “redução progressiva de energia de carvão inalterado e eliminação de subsídios ineficientes a combustíveis fósseis”, como concordado na cúpula COP26 de Glasgow. “Partes demais não estão prontas para termos mais progresso hoje na luta contra a crise climática”, disse o chefe de política climática da UE, Frans Timmermans, descrevendo o acordo como “passo insuficiente para as pessoas e o planeta”. O texto também inclui uma referência à “energia de baixa emissão”, gerando preocupação entre alguns de que pode abrir a porta para o crescimento do uso de gás natural – um combustível fóssil que leva a emissões de dióxido de carbono e metano. “Não rompe com Glasgow completamente, mas não aumenta a ambição de maneira alguma”, disse o ministro do Clima da Noruega, Espen Barth Eide, a jornalistas. Pequenos países insulares, encarando um aumento do nível do mar motivado pelo clima, pressionaram por um acordo de perdas e danos, mas lamentaram a falta de ambição na limitação de emissões. “Reconheço o progresso que fizemos na COP27”, em termos de estabelecer o fundo, disse a ministra climática das Maldivas, Aminath Shauna, ao plenário. Mas falhamos em mitigação… Temos que garantir que aumentemos a ambição de atingir o pico de emissões até 2025. Temos que eliminar gradualmente o combustível fóssil.” A enviada das Ilhas Marshall, disse que ela estava “cansada”, mas feliz com a aprovação do fundo. “Tantas pessoas durante essa semana nos disseram que não conseguiríamos. Então estou feliz que estavam erradas”, disse Kathy Jetnil-Kijiner. Ainda assim, “queria que tivéssemos conseguido a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. O texto atual não é suficiente”. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Equador vence Catar na abertura da Copa do Mundo de 2022

O Equador venceu o Catar por 2 a 0 na tarde deste domingo (20), no horário de Brasília. A partida marcou a abertura da Copa do Mundo de 2022 e foi disputada no estádio Al Bayt, em Al Khor, a aproximadamente 35 quilômetros ao norte de Doha. Os dois gols da equipe foram marcados pelo atacante Enner Valencia. O primeiro saiu aos 15 minutos da etapa inicial através de uma cobrança de penalidade máxima. O avante deslocou o goleiro Al-Sheeb batendo de perna direita no canto esquerdo. A definição do placar ocorreu aos 30 minutos ainda do primeiro tempo. Do lado direito, Torres cruza na cabeça de Valencia. O artilheiro cabeceou para o chão e superou o arqueiro catari. Antes disso, logo aos dois minutos de jogo, o mesmo Valencia já tinha balançado a rede. Mas o lance foi invalidado por impedimento em marcação confirmada pelo árbitro Daniele Orsato depois de auxílio do VAR Massimiliano Irrati. O detalhe é que, ainda na etapa inicial, Valencia lesionou o joelho direito e seguiu em campo sem as melhores condições físicas até os 30 minutos do segundo tempo, quando saiu para dar lugar ao volante Cifuentes. No segundo tempo, o ritmo do jogo caiu; os equatorianos administraram a partida e os árabes não tiveram forças para alterar o placar. Com essa vitória, o Equador lidera o grupo A da Copa do Mundo com 3 pontos. A rodada inicial da chave será completada nesta segunda-feira (21) com o jogo entre Senegal e Holanda, a partir das 13h, em Al Thumama, na cidade de Doha. Além dessa partida, a Copa do Mundo terá ainda outros dois jogos amanhã. Pelo grupo B, Inglaterra e Irã se enfrentam a partir das 10h no Internacional Khalifa e os Estados Unidos pegam a equipe do País de Gales no estádio Ahmad Bin Ali às 16h. O Equador volta a campo na sexta-feira (25) para enfrentar a Holanda, no estádio Internacional Khalifa às 13h. E o Catar fará a segunda partida no mesmo dia a partir das 10h contra Senegal. Fonte

Após assassinar esposa em Manaus, homem foge para o interior e é preso em bar

Um homem identificado como André Luiz Guerreiro, foi preso pela Polícia Militar do Careiro da Várzea, interior do Amazonas, na manhã deste domingo, 20. André é o principal suspeito pela morte de sua própria mulher identificada como Selma Tamer Brilhante, 50 anos. A mulher foi encontrada morta ontem, 19, dentro do apartamento na rua Luiz Antony, bairro Aparecida, zona Sul de Manaus. Após o crime, o homem fugiu do local, o suspeito foi preso após ter sido visto por um conhecido da família enquanto tomava cerveja em um bar, neste sábado. No dia do crime, o homem chegou a vender alguns pertences da vítima para vizinhos do local, porém, ao saberem que a mulher estava morta, eles devolveram os pertences. Ainda segundo as informações, o crime teria sido motivado por uma briga que aconteceu entre o casal.A polícia segue investigando o caso para saber se André Luiz matou Selma. Relembre Uma mulher identificada como Selma Tamer Brilhante, 50 anos, foi encontrada morta na cama, enrolada em um lençol. O fato aconteceu neste sábado, 19, dentro do apartamento na rua Luiz Antony, bairro Aparecida, zona Sul de Manaus. Para a família da vítima, o companheiro de Selma, André Luiz Guerreiro, 33 anos, é o principal suspeito de cometer o crime. De acordo com as informações, a vítima, morava com o marido e o filho de 13 anos, que não estavam no local. O corpo da mulher foi encontrado pela filha. Segundo os vizinhos, na manhã deste sábado, André Luiz vendeu eletrodomésticos e eletroeletrônicos de Selma para eles, e após descobriram que a vítima tinha morrido devolveram os produtos. A família relata ainda que o casal estava juntos há cinco anos, mas sempre brigavam por ciúmes. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). Fonte

Consciência Negra: expressões reforçam racismo e devem ser evitadas

No Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado neste domingo (20), especialistas alertam para a necessidade de se repensar o uso de termos e expressões que reforçam o racismo. Há casos em que essas palavras são reproduzidas sem que as pessoas tenham o conhecimento histórico da origem delas. Para conscientizar sobre o tema, a Defensoria Pública da Bahia lançou o Dicionário de Expressões (Anti) Racistas, no ano passado. “Nosso idioma foi construído sob forte influência do período de escravização e muitas destas expressões seguem sendo usadas até hoje, ainda que de forma inconsciente ou não intencional. Precisamos repensar o uso de palavras e expressões que são frutos de uma construção racista”, destaca a publicação. A cartilha cita expressões como “a coisa tá preta”, em que a cor preta ou negra é usada em uma conotação negativa, e propõe a substituição para “a situação está difícil”. Outro exemplo de expressão considerada racista é “cabelo ruim” para designar cabelo crespo ou cacheado. A publicação também aponta as expressões “mercado negro, magia negra, humor negro e ovelha negra” – em que a palavra ‘negro’ representa algo pejorativo, prejudicial, ilegal. Como alternativa, propõe-se o uso de mercado clandestino, lista proibida e humor ácido.  “O racismo se revela de diversas formas em nossa sociedade. Estas microagressões, além de reproduzirem um discurso racista, ao identificarem a negritude como marcador de inferioridade social, afetam o bem-estar de pessoas negras”, diz a cartilha. Há outras palavras menos óbvias, como “boçal”, descrita na cartilha como “referência aos escravizados que não sabiam falar a língua portuguesa”. Essa desqualificação também é uma das formas de racismo que, segundo o linguista e professor da Universidade Federal do Sul da Bahia Gabriel Nascimento, persiste nos dias atuais. “As palavras são resultado de uma formação histórica racista. O racismo linguístico não se resume às palavras”, enfatiza. Nascimento lembra que os negros representam mais de 50% da população brasileira. “Essa população modificou essa língua. Ela é parte dessa língua porque essa língua é dela. No entanto, quando a gente vai falar de como o Estado e as pessoas tratam as pessoas negras, normalmente a elas é imposta uma falta de autoestima linguística, como pessoas que não são portadoras da capacidade de falar essa língua de maneira orgânica e politicamente, de se comunicar”, destaca. O uso das palavras também é uma forma de disputa, segundo Nascimento. Ele destaca a palavra “negro” aplicada a pessoas, que não tinha equivalente na África antes da invasão europeia. “Como você explica um país onde ‘negro’ seja uma palavra usada ao mesmo tempo para politizar uma população mestiça e também para racismo? Ao mesmo tempo que o homem preto positiva a sua narrativa  – “eu sou um homem negro” – você tem a presença desse homem negro sendo chamado por uma mulher branca de ‘negro fedido’”, diz, usando como exemplo o caso de racismo contra o humorista Eddy Júnior, ofendido por uma vizinha no condomínio onde mora na zona oeste da capital paulista em outubro de 2022. Influência africana Uma das maiores demonstrações do racismo na língua portuguesa no Brasil é a falta de estudo da influência das línguas africanas na formação do idioma, segundo Gabriel Nascimento –  que é autor do livro Racismo Linguístico. “O fato de a gente levar 14 anos na educação formal tentando aprender a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal mostra o quão colonial, o quanto de racismo linguístico a gente tem no nosso português. Porque a gente não identifica a importância das línguas bantus [grupo étnico africano], a sua influência nos falares do Brasil”, afirma o pesquisador. Esses idiomas influenciaram não só com palavras que são usadas no cotidiano brasileiro, como também, de acordo com Nascimento, até na sintaxe predominante no país. Entre as palavras, o pesquisador aponta como exemplos samba, bunda, cachimbo, acalanto, dengo, quiabo, bengala. Há ainda, segundo ele, usos comuns que na chamada norma culta acabam sendo considerados incorretos. “A gente não sabe, por exemplo, que nas línguas bantus, que são línguas extremamente prefixais, toda a informação de plural e singular entra de maneira prefixal. Nessas línguas você normalmente coloca as informações de singular e plural no primeiro traço da palavra”, explica. “Quando você faz a concordância em ‘as menina’, você apenas coloca o plural no primeiro item. Essa influência é vista normalmente no Brasil como erro. Mas ela é uma influência bantu muito legítima e vai se reproduzir em outros lugares”, exemplifica. São elementos culturais importantes que, na visão do professor, não têm a atenção devida. “As nossas escolas não abordam conteúdos linguísticos africanos. Essa diversidade brasileira da língua foi ignorada pelas escolas”, afirma. *Colaborou Daniel Mello Fonte

Catar vive do petróleo, do gás e em desigualdade, diz professor

A vista do Golfo Pérsico de quem chega ao aeroporto internacional de Hamad é o cenário de entrada dos turistas no Catar, país que tem os olhos do mundo inteiro a partir deste domingo (20). Ao sediar a Copa do Mundo, o lugar, que tem área menor do que Sergipe e uma população de quase três milhões de pessoas, tem uma economia dependente do petróleo e do gás, e agora busca atrair mais turistas, conforme explica o professor Antônio José Barbosa, pesquisador em história contemporânea da Ásia. O docente aposentado da Universidade de Brasília (UnB) entende que hoje a marca mais profunda do país é, além do calor, a profunda desigualdade entre ricos e pobres, e a falta de liberdade dos seus cidadãos. “Trata-se de uma ditadura, aliás, como todas as monarquias muçulmanas do Oriente Médio. Não existe eleição e não pode haver partido político funcionando”. Em relação a costumes, as tradições islâmicas devem ser seguidas à risca. “O maior problema, sobretudo, é em relação à situação de exclusão das mulheres. Para nós, no mundo Ocidental, é inaceitável. A Copa do Mundo não vai alterar as condições internas do Catar. Vai continuar sendo uma ditadura e em grande desigualdade”. O professor contextualiza que o Catar é um dos quatro países mais ricos do mundo e, no entanto, paga-se um salário pequeno para os trabalhadores menos qualificados. Visibilidade Barbosa compreende que o país tem se envolvido com o futebol como uma estratégia de gerar visibilidade. “Havia uma consciência que a candidatura a sediar o evento pela primeira vez no Oriente Médio era uma grande jogada de marketing. Aliás o Catar tem investido em futebol. Mas era um país improvável para sediar o evento em função do calor do ano inteiro”. Diferentemente das outras edições, a Fifa viabilizou a Copa em novembro e dezembro, no outono, por ter temperaturas na casa dos 30 graus Celsius (°C). No verão, ultrapassa os 45°C. Confira abaixo a entrevista com o especialista Agência Brasil: Quais são as marcas mais importantes do Catar?Professor Antônio José Barbosa: O Catar é menor do que Sergipe, que é o menor estado brasileiro. Trata-se de um país minúsculo que tem uma única fronteira terrestre que é com a Arábia Saudita. E é um país novo. Oficialmente, surgiu como estado nacional em 1971. É um território originalmente como um protetorado britânico. É diferente daquele tipo de colônia que nós tivemos, por exemplo, no século 19. Uma área de protetorado tem uma certa autonomia. Enquanto o domínio inglês esteve presente no Catar, as famílias ricas e poderosas não foram atingidas e não perderam os seus privilégios. É como se uma grande potência, no caso, o Reino Unido protegesse aquela área. Isso está ligado à geopolítica do Oriente Médio que surgiu no fim da Primeira Guerra Mundial. Tudo ali era império turco. Por isso, nós aqui no Brasil chegamos a chamar erroneamente os árabes de turcos. Eles chegavam aqui com o passaporte da Turquia. A Turquia foi derrotada na Primeira Guerra Mundial. Aí as potências vitoriosas, como a Inglaterra e a França, repartem o Oriente Médio entre si. O Reino Unido ficou com uma boa parte dos estados muçulmanos. Depois da Segunda Guerra Mundial, isso se alterou profundamente. Primeiro porque surgiu o estado de Israel. O Catar, na verdade, sobreviveu apesar do seu território muito pequeno porque é um país riquíssimo em petróleo e em gás natural. Para você ter uma ideia, dessa guerra da Rússia contra o Ucrânia, o país lucrou muito porque é produtor de gás natural e petróleo. Agência Brasil: Isso se reverte em poder empresarial?Professor Barbosa: Sim, e como é uma ditadura, essas riquezas são assumidas por uma parcela ínfima da população, normalmente a Dinastia Reinante e as pessoas mais próximas do poder. É um Emirado. Na verdade, nós estamos falando de uma sociedade que é tribal. Essa organização tribal começou a ser alterada com o surgimento dos estados, mas esse fundamento de tribo está culturalmente presente nos países árabes até hoje. O País tem dificuldades com agricultura por causa do território pequeno e do clima. Agência Brasil: Um país que se mostra mais moderno na arquitetura e também desigual na essência, certo?Professor Barbosa: É uma espécie de modernidade urbana que não se vê no resto do mundo. Aqueles edifícios altíssimos com arquitetura profundamente moderna e que fizeram surgir as cidades. No deserto, brotou cidades como Doha, a capital. Nesse sentido, a construção civil gera muitos empregos. Isso não dá sinais que vai parar. Mas há um problema gravíssimo. Menos de 20% da população é nativa. O restante é gente de fora, pessoas muito pobres que vão para lá trabalhar e de países tanto da África quanto da Ásia. As denúncias sobre a situação dos trabalhadores que construíram os estádios têm ganhado visibilidade e a realização da Copa vai ajudar a trazer mais informações sobre isso. Agência Brasil: A situação das mulheres também é preocupante.Professor Barbosa: Acontece no Catar algo que é muito comum nos países islâmicos. De uma forma geral, a posição da mulher é de subalternidade absoluta. Mas está havendo reação. Agora, por exemplo, temos visto nesses países corajosíssimas manifestações de mulheres iranianas a partir da morte de uma jovem que estava sob a guarda do estado e ela provavelmente foi torturada e morta. No Catar, a situação da mulher também é de subalternidade absoluta. Agência Brasil: Em relação ao petróleo, essa produção do petróleo, em larga medida, ocorre desde a formação do estado?Professor Barbosa: Na verdade, desde quando aquela região era colonizada por ingleses e franceses. O Líbano assinou um acordo histórico com Israel em termos econômicos. A gente está percebendo uma certa movimentação de alguns países árabes e até do próprio Catar com vistas a acordos econômicos, comerciais, científicos e tecnológicos. Todo mundo sabe que, mais cedo ou mais tarde, o petróleo vai deixar de ser a força motriz da economia global. Quer dizer: há um esforço em várias partes do mundo nesse sentido de energias limpas, como é a eólica e a solar. Isso exige

Centrão ameaça colocar regra que obriga Lula a pagar emendas do orçamento secreto nos próximos anos

Foto: Divulgação O Centrão ameaça embutir na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Está   regra  obrigaria o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a pagar as emendas do orçamento secreto nos próximos anos. A proposta foi feita  como resposta à investida do PT de retirar o programa Bolsa Família do teto de gastos de forma permanente e dar a Lula uma licença de R$ 200 bilhões em gastos extras logo no início de seu mandato. A proposta foi apresentada na última quarta, 16, pela equipe de transição e entregue aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O texto deve começar a tramitar pelo Senado, mas é na Câmara que Lula enfrenta o maior dificuldade. Se a proposta passar pelo Senado, o presidente eleito dependerá de Lira para pautar a PEC e aprovar o conteúdo até dezembro. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu a inclusão da chamada “impositividade” das emendas do orçamento secreto na PEC. Atualmente, os recursos são liberados conforme a indicação de deputados e senadores e pagos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em troca de apoio político no Congresso. Neste ano, houve uma tentativa de aprovar uma proposta semelhante na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas o Legislativo recuou. Fonte

Negros enfrentam desigualdades no mercado de trababalho, diz Dieese

Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que persiste a desigualdade entre pessoas negras e não negras no mercado de trabalho. O levantamento, divulgado hoje (18), destaca ainda a desigualdade de gênero nas relações de empregabilidade. De acordo com a pesquisa, no segundo trimestre de 2022, as mulheres negras vivenciavam taxa de desocupação de 13,9%. Para os homens negros, a taxa era de 8,7%; para as não negras, de 8,9%; e para os não negros, a taxa foi a menor, d6,1%. A desigualdade se repete na formalização dos contratos de trabalho. Segundo o levantamento, no segundo trimestre deste ano, mais de 30% do total dos ocupados se inseriram como assalariados com carteira. No entanto, entre o total de negras ocupadas, 31,5% tinham carteira assinada. Já entre os homens negros ocupados, a proporção de trabalhadores formais era de 37,1%. O percentual é de 36,8% para mulheres não negras e de 39,6% para homens não negros. Entre todos os segmentos populacionais, a proporção de negros em subocupação no segundo trimestre de 2022 foi maior também: 10% entre as negras ocupadas e 6,5%, entre os negros ocupados. Na mesma situação estavam 6,7% das mulheres não negras e 4,0% dos homens não negros. São considerados subocupadas as pessoas que gostariam de ter jornada maior e têm disponibilidade para trabalhar mais, se houvesse oportunidade. Salários A pesquisa mostra que há diferença também nos salários. Os não negros recebem, em média, mais do que os negros. No segundo trimestre de 2022, enquanto o homem não negro recebeu, em média, R$ 3.708 e a mulher não negra, R$ 2.774, a trabalhadora negra ganhou, em média, R$ 1.715, e o negro, R$ 2.142. Os números indicam que a mulher negra recebeu, no segundo trimestre, 46,3% do rendimento recebido pelo homem não negro. Para o homem negro, a proporção foi de 58,8%. “A diferença entre os rendimentos de negros e não negros é constante nos dados do mercado de trabalho e precisa ser modificada a partir de políticas públicas e sensibilização da sociedade. Não importa somente elevar a escolaridade da população negra, mas sensibilizar a sociedade em relação à discriminação existente no mercado de trabalho, que penaliza parcela expressiva de brasileiros”, destaca o texto da pesquisa. Fonte

Indicado pelo Brasil, Ilan Goldfajn é eleito presidente do BID

Indicado pelo governo brasileiro, Ilan Goldfajn foi eleito hoje (20) presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores. Goldfajn vai substituir o norte-americano Mauricio Claver-Carone. O presidente do BID, que conta com 48 países membros, é eleito para um mandato de cinco anos. Além do Brasil, outros quatro países – Argentina, Trinidad e Tobago, México e Chile – tinham  indicado candidatos para a presidência do banco. Ex-diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn comandou o Banco Central do Brasil entre 2016 e 2019. Entre 2000 e 2003, foi diretor de Política Econômica da mesma instituição. A eleição no BID ocorre após a saída do norte-americano Mauricio Clavier-Carone. Indicado para presidir a instituição pelo ex-presidente Donald Trump. Ele foi destituído em assembleia, no dia 26 de setembro, sob a acusação de relações íntimas com uma funcionária e de retaliar funcionários que denunciaram a relação. O banco está sob comando temporário da hondurenha Reina Irene Mejía, vice-presidente do organismo. *Com informações da Reuters Fonte

Cores, discursos e Morgan Freeman marcam abertura da Copa do Mundo

Foi dada a largada para a grande festa mundial do futebol. A cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2022 no Catar ocorreu no início da tarde deste domingo (20), no horário de Brasília. Focada na mensagem de inclusão dos mais povos, a festa foi realizada no estádio Al Bayt, em Al Khor, cidade localizada a 35 quilômetros de Doha. O estádio Al Bayt também será a sede do primeiro jogo do torneio, entre Catar e Equador, que começa às 13h deste domingo pelo grupo A. O ex-jogador Marcel Desailly, nascido em Gana, naturalizado francês e campeão do mundo pela seleção europeia em 1998, foi o responsável por entrar no estádio com a taça desta edição da Copa do Mundo. Depois, observado por um grupo de 60 mil pessoas, formado por personalidades do esporte, da política, das artes e por torcedores comuns, que lotavam as arquibancadas, o ator Morgan Freeman recebeu Ghanim Al Muftah, um influenciador local e portador da síndrome de regressão caudal, para deixar uma mensagem de inclusão e crítica às leis locais muito restritivas aos direitos das mulheres e das minorias. Na sequência, ocorreram o desfile das 32 bandeiras das seleções participantes do torneio, os uniformes dos times e os mascotes das Copas passadas também foram apresentados. É claro que o mascote dessa edição, o La’eeb, que significa jogador super habilidoso, desenvolvido a partir de lenços de cabeça bem típicos da cultura árabe, também fez muito sucesso. A parte musical ficou para a banda sul-coreana de K-Pop BTS e para o cantor catari Fahad Al Kubaisi, que também é o embaixador oficial da Copa do Mundo. O Emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino, deixou a mensagem oficial do país-sede. “Recebemos a todos de braços abertos na Copa do Mundo 2022. Nós trabalhamos e fizemos muitos esforços para garantir o sucesso desta edição. Investimos para o bem de toda a humanidade. Durante 28 dias, vamos acompanhar essa festa de futebol nesse espaço de diálogo e civilização. As pessoas, por mais que sejam de culturas, nacionalidades e orientações diferentes, vão se reunir aqui no Catar. Que beleza juntar essas diferenças todas. Desejo a todas as seleções muito sucesso. Para todos vocês meus desejos de felicidades”. Fonte

PRF registra 22 interdições e dez bloqueios em estradas federais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou aos caminhoneiros que estão parados no acostamento da BR-040, em frente à Refinaria Duque de Caxias (Reduc), que retirem os caminhões. Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado no final da manhã de hoje (20) mostra que há 22 interdições parciais e dez bloqueios totais nas rodovias federais do país. As manifestações ocorrem no estado do Mato Grosso, concentradas nos municípios de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Nova Mutum e Água Boa.  Na última sexta-feira (18), manifestantes voltaram a interromper o fluxo de veículos em rodovias federais de ao menos três estados. Segundo a PRF, os novos bloqueios começaram a ser registrados Mato Grosso, Pernambuco e Rondônia. Desses estados, apenas no Mato Grosso as interdições continuam ocorrendo hoje. Os novos protestos ocorrem após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e empresas suspeitas de financiar atos antidemocráticos que tentam anular o resultado da eleição presidencial de outubro. Com informações de Agência Brasil* Fonte

Maíra Cardi e Arthur Aguiar aparecem juntos em palestra para casais

Foto: Divulgação Maíra Cardi e Arthur Aguiar podem estar juntos novamente.  Os dois, que estão separados desde o mês passado, foram vistos lado a lado em uma palestra do coach de casais Paulo Vieira em Campinas, São Paulo, neste sábado, 19. Em um story, os dois aparecem sentados juntos na primeira fileira do curso. Maíra compartilhou um vídeo do casal Paulo Vieira e Camila Saraiva no palco do evento. No dia 6 de outubro, Maíra Cardi anunciou o fim do casamento com Arthur através de uma postagem no Instagram. O ator também falou sobre o assunto na rede social e recebeu apoio de vários seguidores. Recentemente Maíra revelou que não acredita em uma nova volta do casal. Arthur, por sua vez, em conversa com a coluna LeoDias, revelou que não tinha desistido de Maíra ainda e parece que as tentativas de recuperar a esposa já estão em exercício. Com informações de metrópoles* Fonte

PRF registra 22 interdições e dez bloqueios em estradas federais

Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado no final da manhã de hoje (20) mostra que há 22 interdições parciais e dez bloqueios totais nas rodovias federais do país. As manifestações ocorrem no estado do Mato Grosso, concentradas nos municípios de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Nova Mutum e Água Boa.  Na última sexta-feira (18), manifestantes voltaram a interromper o fluxo de veículos em rodovias federais de ao menos três estados. Segundo a PRF, os novos bloqueios começaram a ser registrados Mato Grosso, Pernambuco e Rondônia. Desses estados, apenas no Mato Grosso as interdições continuam ocorrendo hoje. Os novos protestos ocorrem após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e empresas suspeitas de financiar atos antidemocráticos que tentam anular o resultado da eleição presidencial de outubro.   Fonte

Sociedade civil cobra cumprimento da Lei da Saúde da População Negra

Neste 20 de novembro, quando se comemoram o Dia Nacional da Consciência Negra e o Dia de Zumbi dos Palmares, organizações da sociedade civil cobram do poder público a efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que completou 13 anos. A mobilização é da Aliança Pró-Saúde da População Negra. Segundo a coordenadora-geral da organização não governamental (ONG) Criola, uma das integrantes da Aliança, Lúcia Xavier, a política prevê diretrizes como formação permanente dos trabalhadores da saúde, presença do movimento negro no controle social da saúde e reconhecimento dos saberes e práticas populares, incluindo os de religiões de matriz africana. “Ela tem como marco fundamental enfrentar o racismo na saúde, olhando dois problemas: o processo de discriminação e os meios de adoecimento e morte da população negra. Então, ela é composta por metas, indicadores e diretrizes que vão estabelecer aonde deve ser trabalhado em todos os processos do sistema de saúde, como na formação profissional, melhoria dos indicadores de saúde, estudos e pesquisas e enfrentamento à discriminação e aos determinantes sociais, como violência”, disse Lúcia Xavier. De acordo com ela, a iniciativa, lançada em 2009, por meio de portaria do Ministério da Saúde, e incorporada como lei no Estatuto da Igualdade Racial, de 2010, busca combater o racismo estrutural nos serviços e atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). “A questão mais inovadora é trazer a dimensão da equidade como um princípio básico do sistema para poder enfrentar todos esses problemas. Ela traz como perspectiva que, na medida em que ampliar a equidade em saúde para a população negra, melhora a qualidade de vida dessa população em todos os sentidos”. Covid-19 Lúcia ressalta, no entanto, que quase nada foi feito até o momento e os “efeitos do descaso foram escancarados durante a pandemia da covid-19”. O Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo, aponta que, durante os piores momentos da crise sanitária, as mortes em decorrência do vírus entre a população negra paulistana foram de 47,6%, proporção que cai para 28,1% entre a população branca. O estudo Raça e Saúde apontou que, em 2020, as mortes de pessoas pretas e pardas superaram em 57% as de brancos por covid-19. Em março deste ano, o Instituto Pólis mostrou que a população negra e de famílias chefiadas por mulheres com renda de até três salários mínimos é maioria nas regiões do município de São Paulo onde mais ocorreram mortes em decorrência da covid-19. “Na pandemia, as mulheres pretas ficaram completamente desprotegidas. Foram as últimas a ganhar afastamento do trabalho e as últimas a serem orientadas sobre a vacina. É uma lista de problemas bastante graves, que não se encerram com o arrefecimento da pandemia”, destaca Lúcia. Ela reforça a necessidade de mobilizar a população para implementar de fato a política. “Precisamos de ações práticas para que isso ocorra. Vamos pressionar os tomadores de decisões para que eles entendam que a política é o que existe de mais viável. Há uma política que é lei, tem recurso, tem debate, mas ela não acontece”, disse. Violência obstétrica De acordo com Lúcia Xavier, os dados do Ministério da Saúde indicam que a taxa de mortalidade materna no país saltou de 57,9 a cada 100 mil nascidos vivos em 2019 para 107,5 em 2021, sendo 61,3% de mulheres negras. “As taxas de mortalidade de mulheres negras nunca pararam de crescer. Essas mulheres têm a vida atravessada pela fome e insegurança alimentar, falta de saneamento, trabalho e renda. Além disso, têm acesso precário à saúde e educação e estão mais expostas às violências e à violação de direitos por parte do Estado”, alerta. Para Lúcia, a mudança de governo prevista para janeiro cria a expectativa de melhora no diálogo com o poder público para implementar a política de atenção à saúde da população negra e retomar as ações do Estatuto da Igualdade Racial. “Temos a chance de recuperar tanto a PNSIPN quanto o Estatuto da Igualdade Racial – que garante a política como um compromisso efetivo do Estado brasileiro – para fazer valer seus objetivos que já estão definidos, como o enfrentamento ao racismo e morbimortalidade da população negra. Esperamos que a atenção à Saúde da População Negra esteja desde já no foco de atuação dos governos federal, estaduais e municipais, de forma a garantir menos desigualdade e menor impacto da morbimortalidade nessa população”, defende. Ministério da Saúde O Ministério da Saúde informou que, desde 2017, vem implementando diversas ações para efetivar a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Entre elas, portarias que tornam obrigatório e normatizam o preenchimento da autodeclaração de cor do usuário do SUS, consolidação das normas do SUS incluindo a política racial, aprovação da Política Nacional de Atenção Básica, incentivos financeiros no âmbito da covid-19, cadastro da população quilombola, elaboração de e-books sobre equidade racial dirigido aos profissionais e gestores da saúde, curso a distância sobre a questão racial e monitoramento da Equidade em Saúde. “Na presente oportunidade, observamos o fundamental esforço das três esferas de gestão do SUS, assim como a participação do controle social para a implementação, efetivação e monitoramento da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, no intuito de promover a equidade em saúde e atuar nos processos de saúde e doença dessa população”, disse o ministério. Fonte