Motorista que tentou atropelar Bolsonaristas em frente ao CMA é preso em Manaus

Hugo Medeiros de Andrade, de 34 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira (21), após avançar com seu veículo na noite de domingo (20), contra manifestantes bolsonaristas que protestavam na frente do CMA na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus. Segundo a Policia Civil do Amazonas, Hugo foi preso em um condomínio na Ponta Negra, onde foi submetido a teste de alcoolemia, onde foi constatado teor da 0.74mg, estando acima do limite permitido configurando crime de trânsito. O suspeito foi apresentado no 19° Distrito integrado de Polícia, por volta de meia noite, por condução de veículo sob influência de álcool, falta de habilitação para condução do veículo e ameaça. Ele vai ficar a disposição da Justiça. Fonte

Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (21) a ampliação do uso do medicamento remdesivir, vendido no Brasil pelo nome comercial Veklury, para tratamento pediátrico contra a covid-19. Agora, o medicamento poderá ser usado por bebês e crianças a partir de 28 dias e peso igual ou superior a 3 kg, que tenham pneumonia e requerem administração suplementar de oxigênio (oxigênio de baixo ou alto fluxo ou outra ventilação não invasiva no início do tratamento). Crianças pesando 40 kg ou menos, sem necessidade de administração suplementar de oxigênio, mas que apresentam risco aumentado de progredir para covid-19 grave, também poderão fazer o tratamento com o remdesivir. O produto é um antiviral injetável, de uso hospitalar, produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg, segundo a Anvisa. O antiviral recebeu registro da Anvisa em março de 2021 e, desde então, vem tendo seu uso expandido entre pacientes adultos e adolescentes em casos de covid-19. A substância age impedindo a replicação do coronavírus no organismo, diminuindo o processo de infecção. Cerca de 50 países já autorizam o uso do medicamento.   Fonte

Estradas federais têm 11 interdições e sete bloqueios, diz PRF

Balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (21) aponta que há 11 interdições e sete bloqueios em rodovias federais de dois estados. Os atos estão sendo realizados em Uberlândia (MG) e em Mato Grosso, nos municípios de Confresa, Lucas do Rio Verde, Sinop, Campo Novo dos Parecis, Sapezal e Campos de Júlio.  Foram relatadas, ontem (20), 22 interdições parciais e dez bloqueios totais nas rodovias federais do país. As manifestações ocorrem em Mato Grosso, concentradas nos municípios de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Nova Mutum e Água Boa.  Os protestos são realizados após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e de empresas suspeitas de financiar atos antidemocráticos que tentam anular o resultado da eleição presidencial de outubro. Fonte

Lula passa por internação em São Paulo para procedimento nas cordas vocais

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para uma laringoscopia e retirada de uma leucoplasia na prega vocal esquerda. O petista deu entrada no hospital na noite deste domingo (20), recebeu alta às 7h45 desta segunda-feira (21) e já está em casa. Conforme o R7, leucoplasia é uma alteração na mucosa. No caso do presidente eleito, da mucosa da garganta. O exame realizado não apresentou nenhuma alteração no tecido, segundo a equipe do presidente. De acordo com a nota emitida pelo Hospital Sírio-Libanês, o exame foi acompanhado pelas equipes coordenadas pelos médicos Roberto Kalil Filho, Artur Katz, Rubens Brito, Rui Imamura e Luiz Paulo Kowalski. No início de novembro, antes de embarcar para a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), Lula fez exames e confirmou uma inflamação na garganta decorrente do esforço vocal feito durante a campanha eleitoral e uma pequena área de leucoplasia na laringe. Fonte

Gasto de até R$ 136 bi não gera expansão fiscal, diz ex-ministro

O ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, Nelson Barbosa, integrante da equipe de transição de governo, afirmou hoje (21), em Brasília, que um gasto adicional de R$ 136 bilhões além do teto não geraria uma expansão fiscal do governo. “O orçamento que foi mandado para 2023 tem um gasto, em proporção do PIB [Produto Interno Bruto], inferior ao de 2022. Esse ano, o governo Bolsonaro vai gastar, segundo o último relatório bimestral, 18,9% do PIB”, disse Barbosa, em conversa com jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde trabalha a equipe de transição.  “Para o ano que vem, o governo propôs um gasto de 17,6% do PIB, significativamente inferior ao desse ano. Significa que se você adicionar até R$ 136 bilhões no orçamento, em termos do tamanho da economia, não será expansão fiscal”, assegurou. Teto de gastos Na semana passada, a equipe de transição apresentou ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional para excluir da regra do teto de gastos o pagamento do programa Bolsa Família, de forma permanente. Os gastos são estimados em R$ 175 bilhões e viabilizariam a manutenção do valor mínimo de R$ 600 para o programa, atualmente chamado Auxílio Brasil, além de instituir um valor adicional de R$ 150 por criança menor de seis anos de cada beneficiário. A medida é um dos compromissos de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Outro integrante da equipe de transição, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que a sugestão de PEC está sendo finalizada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do orçamento no Congresso Nacional. São necessárias ao menos 27 assinaturas de senadores para o texto ser analisado pelo Senado.  “O que nós precisamos numa PEC de transição é ter uma margem fiscal para dar conta, por exemplo, de uma necessidade básica e elementar dos brasileiros, que é um programa social de distribuição de renda”, afirmou a jornalistas no CCBB. Fonte

Dólar cai para R$ 5,31 com negociações para desidratar PEC

O dólar teve hoje (21) forte queda e aproximou-se de R$ 5,30 em meio às negociações para reduzir o volume de recursos a serem excluídos do teto de gastos no próximo ano. A B3 (bolsa de valores) interrompeu uma sequência de três quedas e subiu quase 1%. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5,311, com recuo de R$ 0,064 (-1,2%). A cotação teve um dia de volatilidade, chegando a R$ 5,37 por volta das 12h30. Ao longo da tarde, a tendência de baixa firmou-se, com a moeda caindo para R$ 5,30 na mínima do dia, por volta das 15h30. Com o desempenho de hoje, a divisa acumula alta de 2,81% em novembro. Em 2022, o dólar cai 4,75%. No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. Após alternar altas e baixas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.748 pontos, com alta de 0,81%. Apesar do agravamento das restrições à covid-19 na China, após as primeiras mortes em meses, algumas ações se recuperaram de quedas nas últimas semanas porque ficaram baratas e atraíram compradores. Após dias de instabilidade, o mercado financeiro teve um alívio hoje, após dois senadores apresentarem propostas de emenda à Constituição (PEC) alternativas para diminuir o volume de recursos que ficariam fora do teto federal de gastos em 2023. Redução de impacto O governo protocolou um texto que pedia a exclusão de R$ 198 bilhões, mas os senadores Alesandro Vieira (PSDB-SE) e Tasso Jereissatti (PSDB-CE) sugeriram propostas que diminuiriam o impacto para R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões, respectivamente. Declarações recentes do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, de que pretende manter a responsabilidade fiscal sem se descuidar da responsabilidade social, também ajudaram a amenizar o clima. O mercado doméstico descolou-se do cenário internacional. O dólar caiu no Brasil, apesar de subir no exterior por causa do aumento de casos de covid-19 na China e de novas sinalizações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de manutenção do rigor no combate à inflação nos Estados Unidos. * Com informações da agência Reuters Fonte

Mais de 600 quilos de pescado ilegal e carne de animal silvestre são apreendidos em Coari

Foto: Divulgação A carga de material ilegal apreendido está avaliado em mais de R$ 97 mil Na madrugada desta segunda-feira, 21, durante o cumprimento da operação Hórus/Fronteira Mais Segura, agentes que atuam na Base Fluvial Arpão, apreenderam mais de 600 quilos de carne animal, entre pescado ilegal e carne de quelônio. A apreensão aconteceu no  município de  Coari, interior do Amazonas. De acordo com o relatório da ocorrência, os policiais iniciaram uma revista de rotina em uma embarcação pesqueira, onde foram encontrados 100 quilos de manta de pirarucu, 490 quilos de diversos tipos de peixes, incluindo espécies que estão protegidas pelo período do defeso, e 18 quilos de carne de quelônio, fato que constitui crime ambiental. Com o material ilegal apreendido, o prejuízo ao crime está avaliado em mais de R$ 97 mil. Toda a carne animal foi apresentada na delegacia da Base Arpão. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), sob o comando do general Carlos Alberto Mansur, a Base Arpão é uma unidade tem atuação integrada de efetivos das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Polícia Federal, Força Nacional e Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Fonte

Vacinação contra covid-19 no Brasil salvou 63 mil idosos em 2021

A vacinação contra a covid-19 no Brasil salvou a vida de até 63 mil idosos de janeiro a agosto de 2021, indica estudo de pesquisadores do Observatório Covid-19 BR. Além disso, até 178 mil hospitalizações de pessoas com idade acima de 60 anos foram evitadas com as vacinas. A análise estima ainda que outras 47 mil vidas poderiam ter sido salvas e 104 mil hospitalizações evitadas se a imunização tivesse ocorrido em um cenário de maior celeridade. A pesquisa foi publicada hoje (21) em artigo do periódico The Lancet Regional Health Americas.  “Se tivéssemos vacinado em janeiro no mesmo ritmo que vacinamos em março, poderíamos ter evitado a perda de mais 47 mil vidas nesse mesmo período. Só por ter um ritmo de vacinação mais rápido do que o que aconteceu na vida real”, disse o pesquisador Leonardo Souto Ferreira, primeiro autor do artigo e pesquisador do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O trabalho também teve participação de cientistas da Fiocruz, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do ABC (Ufabc) e da Universidade de São Paulo (USP). O estudo se baseia em uma análise estatística com intenção de dimensionar o papel da vacinação em massa e a eficácia dessa estratégia sanitária. “A gente assumiu, no nosso modelo, que o comportamento da curva de hospitalizações e óbitos em uma faixa etária mais jovem, que não está recebendo a vacina, é o mesmo da faixa etária dos mais idosos”, acrescentou Ferreira. Idosos Em um cenário, portanto, em que “alguma faixa etária começa a descer antes da outra, atribuímos essa diferença à vacinação dos idosos”. A diferença entre as duas faixas etárias é o que a vacinação evitou, tanto de mortes, quanto de hospitalizações, acrescentou. A pesquisa estimou, também, a economia resultante da redução de internações, considerando que cada pessoa hospitalizada teve, durante a pandemia, um custo médio de 12 mil dólares no Brasil. Ao evitar de 158 mil a 178 mil internações, houve uma economia de 1,9 bilhão a 2,1 bilhões de dólares para o sistema de saúde. No artigo, os cientistas comparam que o Brasil investiu 2,2 bilhões de dólares em imunizantes no período analisado de janeiro a agosto de 2021. No cenário estimado em que a vacinação ocorresse em ritmo mais acelerado, foi considerado como referência o período de quatro semanas e outro de oito semanas depois da data inicial da imunização, em 18 de janeiro. No primeiro período considera-se que a vacinação ocorreu em ritmo moderado e, no segundo, em alta aceleração. No Brasil, cerca de 250 mil doses [de vacina] por dia foram aplicadas entre fevereiro e março. Entre abril e maio, 500 mil doses diárias. E o ritmo que garante um milhão de doses/dia foi conseguido em junho de 2021. “A gente sabe que o Brasil conseguiria vacinar tranquilamente um milhão de pessoas, baseado tanto na campanha contra H1N1, quanto na própria campanha da covid-19 que, entre junho e julho, estava vacinando um milhão de pessoas”, analisou Ferreira. Ele acrescentou que uma comparação conservadora indica que 47 mil vidas poderiam ter sido salvas. “Só a diferença de ter vacinado 100 mil pessoas para vacinar 300 mil pessoas naquele momento, por dia, que não é nem metade da capacidade do Sistema Único de Saúde, já teria salvo mais 50 mil vidas só na faixa de maiores de 60 anos”, disse à Agência Brasil. Variante Gama Os pesquisadores lembram, por exemplo, que, em janeiro de 2021, registrava-se a disseminação da variante Gama, que provocou crise sanitária em Manaus (AM). Embora não fosse possível evitar a emergência da nova cepa, que surgiu em novembro, uma vacinação mais rápida poderia ter diminuído consideravelmente o pico de hospitalizações e mortes, especialmente entre idosos e nos estados em que a variante demorou mais a chegar. Eles destacam ainda que, em meados do ano passado, a vacinação foi fundamental para impedir nova onda severa de casos graves com outra variante – a Delta. Dados do Ministério da Saúde apontam que 35 milhões de casos de covid-19 foram registrados no país desde o início da pandemia. Nesse período, 688.907 mortes foram confirmadas. Fonte

Anitta se torna a primeira brasileira a vencer prêmio American Music Awards; “Que ano”

(Foto: Reprodução Instagram @anitta) A cantora Anitta é a primeira brasileira a ganhar o troféu  ‘Melhor Artista Feminina Latina’ no American Music Awards 2022. A cerimônia ocorreu na noite deste domingo 20, no Microsoft Theater, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em seu discurso, a cantora fez uma série de agradecimentos. “Meu Deus, que ano… não tenho palavras para explicar esse sentimento. Tantas bênçãos. Quando eu comecei essa  aventura de trabalhar fora do Brasil eu estava literalmente tentando experimentar coisas novas e me divertir com  esse desafio… nunca pensei que seria realmente possível porque eu ouvi MUITAS VEZES que “para brasileiro é impossível”. … e aqui estou eu… esperando nada além de receber tantos prêmios incríveis em troca. Obrigado aos  meus fãs, minha equipe, minha família e a mim mesmo”, afirmou a  cantora ao receber o prêmio. A brasileira, que performou as canções ‘Lobby e Envolver’, estava disputando a categoria com as cantoras Becky G, Kali Uchis, Karol G e Rosalía.   Fonte

Rio irá multar pet shops e clínicas que não relatarem maus-tratos

Uma lei sancionada pela prefeitura do Rio de Janeiro e publicada hoje (21) no Diário Oficial do Município prevê a aplicação de advertência ou de multa a pet shops e clínicas veterinárias que detectarem indícios de maus-tratos a animais e não relatarem à Polícia Civil. A comunicação deve ser feita à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, de forma digital ou mediante ofício escrito. Além da comunicação obrigatória, o texto determina que as informações sejam encaminhadas de forma imediata. Tão logo se perceba os indícios de maus-tratos, os estabelecimentos devem relatar dados do animal e do acompanhante, relatório de atendimento, descrição da saúde e procedimentos adotados. Caso descumpram a obrigação, os infratores ficarão sujeitos às penalidades previstas no Artigo 72º da Lei Federal 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais. Além de advertência e multa, há outras sanções previstas, inclusive a suspensão das atividades do estabelecimento. A Lei de Crimes Ambientais também fixa as penalidades para o autor dos maus-tratos. Conforme o Artigo 32º, a punição varia de três meses a cinco anos de detenção, além de multa. Em caso de morte, as penas são aumentadas. Fonte

Anvisa aprova venda de Paxlovid para tratar covid-19

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, hoje (21), em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa). A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá”, informou a Anvisa, em nota. O texto acrescenta que “a medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”. A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol.  A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses. A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o remédio deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas da doença. “O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessários, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação, que “continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, acrescentou Meiruze. Sobre o remédio O Paxlovid, usado no tratamento da covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica. Como usar O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas. Orientação O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição. Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento. Restrições Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias. Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida. Com informações de Agência Brasil* Fonte

Festa do Alzirão, uma das mais tradicionais na Copa, é suspensa no Rio

Pela primeira vez desde 1978, não será realizada a festa do Alzirão, que tem exibição de jogos do Brasil na Copa do Mundo e shows. Ela é promovida na esquina das ruas Alzira Brandão e Conde de Bonfim, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. O Alzirão é um dos mais tradicionais pontos de encontro da torcida nos mundiais. A festa é realizada há 44 anos e reúne mais de 12 mil torcedores em cada jogo da seleção brasileira de futebol. A primeira partida da seleção brasileira será nesta quinta-feira (24), às 16h, contra a Sérvia. O cancelamento foi publicado nas redes sociais do Alzirão pela organização da festa. Em nota, o site informou que “a falta de patrocinadores resultou na ausência de um dos maiores redutos de torcedores brasileiros durante a Copa. Em nome da diretoria da associação recreativa e cultural Turma do Alzirão, infelizmente informamos que não realizaremos nossa tradicional festa de rua. Sem patrocínio não é possível. Pedimos desculpas ao nosso fiel público, que contava com nosso evento para torcer pela Seleção na Copa 2022 e agradecemos a quem colaborou para tentar realizar a festa’’, acrescentou. Justiça Já o idealizador e organizador dos eventos do Alzirão, Guilherme Teixeira, disse que está entrando hoje (21) na Justiça, com uma liminar para tentar realizar a festa na Tijuca. Ele informou – pelas redes sociais – que a eleição para a diretoria do Alzirão, às vésperas da Copa do Mundo, foi fraudada. Em desrespeito ao estatuto, “convocaram eleição para uma determinada data e local, e a realizaram às escondidas, em outra data e local, sem a presença dos sócios organizadores do Alzirão. Por fim, registraram essa fraude em forma de ata e flanaram por aí se passando por organizadores do evento”, explicou Ele disse ainda que o cancelamento da festa nada tem a ver com falta de patrocínio, e, sim, em função do que chama de fraude. Por meio de nota, a Subprefeitura da Grande Tijuca esclareceu que sempre dá suporte e apoia todos as promoções na região “que estejam regularizadas, estruturadas e atendam às exigências dos órgãos públicos para a realização de qualquer evento com organização e segurança”. Fonte

STF faz audiência pública para debater população em situação de rua

O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou hoje (21) uma audiência pública para debater a situação da população de rua no Brasil. O debate é motivado por uma ação sobre o assunto que tramita na Corte. Durante o primeiro dia de audiência, representantes de órgãos públicos, movimentos sociais e entidades da sociedade civil defenderam a adoção de medidas para mitigar as condições degradantes das pessoas que vivem nas ruas, como falta de abrigo e alimentação, atendimento médico e exposição à violência. As entidades também contestaram apreensões de bens pessoais e documentos em ações de zeladoria realizadas pelos municípios. Roseli Kraemer Esquillaro, representante do Movimento Nacional de Luta para População em Situação de Rua, relatou o atual cenário dessas pessoas e defendeu medidas em prol do trabalho e da educação como portas de saída dessa situação. “Poucos têm acolhimento. A maior parte está na rua, em baixa e altas temperaturas. A gente está na rua 24 horas por dia. Quem está na rua é vagabundo? Não. Viver na rua é caro. É caro estar na rua e ter que se alimentar, precisar de água, banheiro e banho. Se não são as pessoas que ajudam a gente desde o início desta pandemia, com banho, documentos, com tudo, mais gente estaria morta na rua”, disse. O representante do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, Robson César Correia de Mendonça, disse que o poder público é o maior violador dos direitos da população de rua. Segundo ele, as pessoas necessitam de atendimento de todas as secretarias estaduais, e não somente de auxílio do serviço social. “A Constituição garante que a população em situação de rua tem direito a saúde, moradia e trabalho. A população é tratada como extraterrestre. Quando se pensa em questão habitacional, se pensa para quem ganha um salário mínimo. Quando busca o setor de saúde é precário, assistência social está deteriorada e albergues são verdadeiros lixos. A população quando chega lá é humilhada”, afirmou. A defensora pública Fernanda Penteado Balera, representante da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), disse que há uma “crise humanitária” envolvendo a população de rua no Brasil. Ela também condenou a retirada de pertences pessoais, como cobertores, mochilas e documentos, durante operações de zeladoria. “Esse grupo de pessoas é caracterizado por extrema pobreza e, por não ter moradia, é extremamente diverso, tem mulheres, crianças e idosos. É a periferia urbana que se organiza nos centros e faz da rua o seu local de sobrevivência. Muitas vezes trabalhando, catando material reciclável, fazendo trabalhos informais, olhando carros”, afirmou. Ação no STF Na ação protocolada em maio deste ano no STF, o Psol, a Rede e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pediram que a Corte reconheça o estado de coisas inconstitucional da conjuntura das pessoas em situação de rua. Não há prazo para decisão do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes. O reconhecimento é uma medida que visa declarar que o Poder Público não está cumprindo seus deveres para proteger quem está em situação de vulnerabilidade, como direito à moradia, saúde e dignidade. Segundo as legendas, dados do Instituto de Economia Aplicada (Ipea) mostram aumento de 140% no número de pessoas em situação de rua entre 2012 e março de 2020, passando de 92,5 mil para 221,8 mil, além do agravamento após o início da pandemia de covid-19. Entre as medidas solicitadas ao Supremo, os partidos pedem a destinação emergencial de vagas na rede hoteleira para pessoas em situação de rua, garantindo o ressarcimento dos custos. Em caso de insuficiência de vagas, devem ser destinados espaços em escolas, estádios ou barracas montadas pela defesa civil. Além disso, segundo os partidos, devem ser definidos limites para as ações de zeladoria urbana, como proibição de operações em dias chuvosos e frios, permitindo ainda que as pessoas possam recolher documentos e bens pessoais. Os partidos pedem ainda que cidades e estados sigam a Política Nacional para a População em Situação de Rua, definida pelo Decreto 7.053/2009. Fonte

Rodrigo Maia diz: “O desrespeito à divergência de opinião é um absurdo” após ataque de Bolsonaristas

Apoiador declarado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PSDB-SP), disse que há “uma narrativa contra aqueles que divergem do bolsonarismo”, após ataques, no último domingo (20/11), recebidos no restaurante de um resort na Bahia, onde estava com a família. Conforme publicado pelo Correio Brasilense, Maia fez, ainda, uma crítica à imprensa que, de acordo com ele, está em uma “bolha” e tem sido “desqualificada”, por esse motivo não se tem mais credibilidade nas informações. “Infelizmente eles já não sabem o que é fato e o que é fake. Criaram uma narrativa contra aqueles que divergem do bolsonarismo. A bolha e a desqualificação da imprensa criaram isso”, apontou. “O desrespeito à divergência de opinião é um absurdo, mas que tenho certeza que vai passar”, complementou. Após o episódio, em que foi chamado de “vagabundo” e “ladrão”, essa foi a única declaração do ex-presidente da Câmara nos anos de 2016 e 2021. A assessoria informou que ele optou por não comentar o assunto, por isso tem recusado entrevistas. Com histórico de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL), no dia do segundo turno da eleição presidencial de 2022, Maia publicou uma foto na rede social fazendo o “L” ao lado do comprovante de votação. Antes, acusou Bolsonaro de ser o “pai” do orçamento secreto. O tucano chegou a compor o secretariado do governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB), mas deixou o Palácio dos Bandeirantes um dia após o correligionário anunciar a adesão à campanha bolsonarista no segundo turno. Foto: Reprodução Fonte

País de Gales e EUA estreiam com empate em 1 a 1 pelo Grupo B

De um lado os Estados Unidos, que ficaram de fora da última Copa, na Rússia (2018). De outro o País de Gales, que disputou seu único Mundial em 1958, há 64 anos. Tanta ansiedade pela volta ao maior palco do futebol mundial fez as equipes protagonizarem, nesta segunda-feira (21), uma partida quente no Estádio Ahmad Bin Ali, pela primeira rodada do Grupo B da Copa do Catar, que terminou empatada em 1 a 1. The points are shared 🤝@adidasfootball | #FIFAWorldCup — FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) November 21, 2022 Dois lances, logo aos 9 minutos, mostraram que os norte-americanos entraram mais ligados. Num cruzamento para a área, Rodon quase marcou contra. O goleiro Hennessey, de Gales, estava atento para evitar o pior. Depois, em nova bola aérea, a trave salvou os europeus, na cabeçada de Sargent. Essa foi a tônica do 1º tempo, os norte-americanos com mais posse de bola, melhores chances e os galeses sempre se defendendo. Aliás, 64 anos atrás, as imagens ainda em preto e branco gravadas na Copa da Suécia também mostravam o País de Gales sempre na retranca, principalmente contra o Brasil. O jogo veloz dos dias atuais não perdoa erros, e os Estados Unidos contra-atacaram rápido. Timothy Weah, atacante do Lille (França) recebeu passe em profundidade de Pulisic e avançou livre para bater na saída de Hennessey. 1 a 0 aos 35 minutos do primeiro tempo. Era o fim da retranca. Timothy Weah, nascido em Nova Iorque no ano 2000, é o filho do presidente da Libéria. Seu pai, George Weah, foi craque de bola nos anos 1990, atuando pelo Milan (Itália), mas jamais disputou uma Copa do Mundo. Like father, like son 🔥#FIFAWorldCup | #Qatar2022 pic.twitter.com/uadEwvK2NP — FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) November 21, 2022 Na etapa final, o técnico Rob Page fez uma alteração no ataque para tentar melhorar. O time galês realmente foi para cima, forçou os norte-americanos a fazerem mais faltas e a partida ganhou em qualidade, embora a posse de bola continuasse com quem mandava no placar. Com o País de Gales mais próximo da área americana, as chances de bola parada foram se multiplicando. Aos 19 minutos, Davies cabeceou bem, mas Turner espalmou de forma elástica. Na cobrança do escanteio, outra testada, agora de Moore, mas desta vez passando acima da meta. A diferença de comportamento dos times após o intervalo deu resultado aos 35 minutos. Gareth Bale recebeu na área e foi derrubado de forma brusca por Zimmerman. Pênalti claro que o árbitro catari marcou. O próprio Bale bateu com força e balançou as redes: 1 a 1. A tale of delight and despair. #FIFAWorldCup | #Qatar2022 pic.twitter.com/CjecXs7Ezb — FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) November 21, 2022 Aos 43 minutos, o galês Johnson invadiu a área, mas o chute saiu fraco, centralizado no peito do goleiro Turner, que defendeu impedindo a virada. O empate deixou o Grupo B em aberto. Enquanto a Inglaterra, com 3 pontos, aparece como favorita óbvia para passar em primeiro lugar, os outros três integrantes prometem lutar muito pela segunda vaga. Na próxima rodada, a Inglaterra enfrenta os Estados Unidos. Já o País de Gales mede forças com o Irã. Os dois jogos serão disputados na próxima sexta-feira (25). Fonte