Hoje é último dia para justificar ausência no segundo turno

O eleitor que não compareceu às urnas no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições gerais, tem até o fim do dia de hoje (9) para justificar a ausência e assim não ficar em situação irregular junto à Justiça Eleitoral. Quem não vota e não justifica fica sem poder emitir o certificado de quitação eleitoral e pode ficar impedido de emitir documentos de identidade ou passaporte, entre outras limitações. Isso ocorre porque o voto é obrigatório no Brasil, para quem tem entre 18 e 70 anos de idade. Para ficar quite com a Justiça Eleitoral é preciso ter votado em todas as eleições passadas ou justificado as ausências. O eleitor também não pode ter deixado de atender aos chamados para trabalhar como mesário. Caso esteja irregular, é necessário regularizar a situação por meio do pagamento de multas, por exemplo. Cada turno de votação é contabilizado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. No caso do primeiro turno das eleições do ano passado, quem não votou teve até 1º de dezembro para justificar a ausência. Existem três formas de justificar a ausência às urnas: pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo o formulário de justificativa eleitoral. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, a obrigação é de justificar a ausência em cada um. Além de preencher dados e dar o motivo para ter faltado à votação, é aconselhável anexar documentos que comprovem a justificativa, que em todo caso deve ser analisada por um juiz eleitoral, que pode aceitá-la ou não. Fonte

Jair Bolsonaro é hospitalizado nos Estados Unidos alegando dores abdominais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado em um hospital em Orlando, na Flórida, com ‘dores abdominais’. A informação foi dada por uma aliado do ex-presidente. De acordo com as informações, Bolsonaro sentiu um desconforto na noite de domingo (8) e foi hospitalizado nesta segunda-feira (9). A unidade médica estaria investigando uma potencial nova obstrução intestinal das aderências das alças do intestino, segundo esse mesmo aliado de Bolsonaro. Bolsonaro foi internado algumas vezes nos últimos anos com bloqueios intestinais, após ter sofrido uma facada durante a campanha presidencial em 2018. Ele viajou para os Estados Unidos dois dias antes de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir o cargo de presidente. Fonte : CNN Fonte

Rio mantém policiamento reforçado para evitar ações antidemocráticas

O policiamento no estado do Rio de Janeiro permanecerá reforçado para monitorar eventuais manifestações antidemocráticas no território fluminense. Segundo o governador Cláudio Castro, até o fim da manhã desta segunda-feira (9), a situação era de paz no Rio de Janeiro, e os acampamentos começavam a ser desmontados. Castro disse que comunicou o fato ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, com quem conversou hoje cedo. Moraes determinou ontem (8) o fim dos acampamentos em 24 horas. “Pelo que se pode perceber, estamos caminhando para um dia tranquilo. Ainda há hoje uma perspectiva de manifestação, e estamos cuidando para que ela ocorra dentro da paz e da tranquilidade e que não tenha atos de violência”, acrescentou o governador. Ele se mostrou preocupado com as dimensões de tal manifestação, prevista para as 20h de hoje, no centro da capital. Castro informou que mantém contato frequente com o Comando Militar do Leste (CML), sediado no centro do Rio. Em frente à unidade do Exército na região, formou-se, depois do resultado do segundo turno da eleição de 2022, um acampamento com manifestantes que defendem ações antidemocráticas. De acordo com o governador, a desocupação do local está sendo negociada pelo CML diretamente com os acampados. Desde ontem, Castro conversa com o comandante do CML, general André Luis Novaes Miranda, que coordena a negociação para saída dos manifestantes. “A Polícia Militar está em contato direto com ele [general] dando o suporte necessário. Eles [acampados] deixaram bem claro para nós que, até o final do dia, vão cumprir a decisão [do ministro]. A Polícia Militar está toda de sobreaviso, já que eles garantiram que têm condição de fazer acordo sem precisar de nenhuma cena de violência, de força”, acrescentou o governador. Castro também conversou com o prefeito Eduardo Paes, que colocou a Guarda Municipal à disposição, se for preciso ampliar o esquema de segurança, caso não seja cumprida pacificamente a decisão do STF. Para Castro, a determinação do ministro Alexandre de Moraes tem duas etapas. A primeira é a desocupação e, se não for cumprida, haverá prisão de manifestantes. “A prisão acontecerá se não saírem. Desocupando, eles estão cumprindo a decisão. Partiremos para a parte da prisão, se a primeira parte não for cumprida. Como ele fala, primeiramente, em desocupação, quem cumprir a primeira parte e não fizer nenhum ato de violência, não é preso. Esta é a nossa interpretação, e é assim que será tocada pelo Rio de Janeiro colaborativamente com todos os poderes”, afirmou. Segundo Castro, o governo do estado somente entrará, caso o CML não tenha condição de fazer sozinho. “Se conseguirem, como estão conseguindo, não tem razão de nenhum uso de força.” Grupo de trabalho O governador fez as declarações em entrevista coletiva após reunião, no Palácio Guanabara, com a cúpula de poderes do estado. No encontro, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário para monitorar, em tempo real, vias e prédios públicos e privados. As informações serão compartilhadas e, até o fim do dia, será divulgada nota conjunta sobre o que ocorreu nesta segunda-feira e com posicionamento do Rio de Janeiro, e não de cada poder constituído em separado. “O Rio de Janeiro [não] só defende a democracia e o estado democrático de direito, defende a humanidade e o direito de ir e vir de qualquer cidadão. Este é o Rio e o Brasil que nós queremos. Estamos aqui unidos, irmanados para garantir à população que a vida no Rio de Janeiro continue sendo tocada normalmente”, disse. O governador parabenizou a Polícia Militar, pelo esquema preparado “para não haver confusão” e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Civil nas questões de inteligência. Castro mencionou ainda o papel do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano, na intermediação direta com o governo federal. Prédios públicos O policiamento foi reforçado em prédios públicos como o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral, a Assembleia Legislativa e o Palácio Guanabara. A Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, na Baixada Fluminense, está sendo guardada pelo Batalhão de Choque e pelo Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar “[Todos os prédios públicos] que corriam risco estão sendo 100% reforçados e vão continuar com recurso grande por 24, 48 horas. Depois, até o fim da semana, [haverá] ainda mais um reforço para que a gente garanta a paz.” De acordo com Castro, o monitoramento dos serviços de inteligência não indica possibilidade de manifestações, além da que está prevista para a noite de hoje. Ele disse que os órgãos que compõem o grupo multidisciplinar criado para acompanhar possíveis manifestações vão compartilhar todas as informações obtidas pelos respectivos serviços de inteligência. Castro participa, ainda hoje em Brasília, da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com governadores. Inicialmente, ele tinha dito que não compareceria, porque não poderia se afastar do estado ante a possibilidade de haver manifestação nesta segunda-feira na cidade, mas acabou mudando a decisão pouco tempo depois. “ Source link

Manifestação na USP pede punição por atos antidemocráticos em Brasília

Sob gritos de “Sem Anistia” e “Não Passarão”, o salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, em São Paulo, ficou lotado de estudantes, autoridades, de representantes de movimentos sociais e de pessoas da sociedade civil, em um ato pela democracia, nesta segunda-feira (9). O ato na faculdade é uma resposta à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes ontem (8) em Brasília, por golpistas apoiadores de Bolsonaro, que não aceitam o resultado das eleições presidenciais de outubro. Para os que estiveram hoje na Faculdade de Direito da USP, o que ocorreu ontem em Brasília foi um atentado contra o estado democrático de direito e uma “tentativa frustrada de golpe de Estado”. Durante o ato de hoje, autoridades, estudantes e a população em geral pediram punição aos responsáveis, inclusive para os que financiaram os atentados e também para as autoridades que se omitiram para coibir os crimes ocorridos ontem. Eles reforçaram que, atentar contra a democracia, é crime previsto na Constituição e deve ser punido. O ato foi realizado no mesmo local onde, no dia 11 de agosto do ano passado, a instituição promoveu a leitura de uma carta em defesa da democracia. Aquele ato foi considerado um marco da reação da sociedade civil às ameaças contra as eleições e as instituições brasileiras. “Não há e nem haverá anistia”, disse hoje o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior. “A depredação das sedes dos Três Poderes só serviu para cobrir a nossa pátria de vergonha. Estamos aqui para exigir, sem meias palavras, que os responsáveis pelos crimes de barbárie sejam todos eles, seus financiadores e seus agentes, investigados, julgados e punidos na forma da lei”, acrescentou ele, sendo aplaudido pelo público. “É preciso identificar e punir essas pessoas”, disse hoje (9) a presidenta da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), Patricia Vanzolini. “É preciso esclarecer a sociedade que isso [que ocorreu ontem] é crime e não será tolerado”, falou ela. Durante sua fala, Patrícia defendeu as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinaram, por exemplo, a remoção de perfis bolsonaristas de redes sociais. Segundo ela, as ações do STF estavam sendo consideradas “invasivas demais” ou “antidemocráticas”, inclusive pela comunidade jurídica. “Olhando em retrospecto, se havia alguma suspeita de que o Supremo estava indo longe demais, agora conseguimos perceber que, se era isso que o Supremo pretendia evitar, se era com essa ameaça que estávamos lidando, essas medidas eram necessárias”, disse ela. “Violação, depredação, ameaça e golpe não pertencem ao jogo democrático e não podem ser aceitos nesse universo”, disse Patrícia Vanzolini. Para o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubo, o que aconteceu em Brasília ontem foi orquestrado por “verdadeiras organizações criminosas”. “Para o Ministério Público de São Paulo, são verdadeiras organizações criminosas que estão procurando subverter a ordem democrática e patrocinar o golpe de estado contra a nossa democracia, que foi duramente conquistada com vidas de estudantes, trabalhadores, advogados e membros da nossa sociedade civil”, disse ele. Diretórios Representantes dos diretórios acadêmicos chegaram a pedir a prisão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, pedido que foi acompanhado por gritos da plateia presente ao movimento pela democracia. “É urgente e necessário não só a identificação e prisão de bolsonaristas que acampam em suas cidades ou que depredaram Brasília ontem, mas também de quem os financiam e os aparelham. Precisamos desbolsonarizar o Brasil, a começar pela urgente prisão de Jair Bolsonaro e de seus cúmplices”, disse Davi Bonfim, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP. Entre os presentes ao ato, que durou pouco mais de uma hora, estava o Padre Júlio Lancellotti, que tem um trabalho voltado à população em situação de rua. Para ele, o ato de hoje foi importante por ser um “repúdio a toda forma de terrorismo e toda forma de ataque à democracia e à liberdade do nosso povo. Quem foi atacado foi o povo brasileiro em sua liberdade e sua dignidade”. Fonte

Vídeo: Ministro da Educação Camilo Santana vira alvo de chacota ao errar conta simples: ‘4+8=11’

O ministro da Educação do novo governo Lula (PT), Camilo Santana cometeu uma grande gafe durante um evento promovido na última sexta-feira (6). Santana errou uma conta de 4 + 8 ao dizer que o resultado era 11, quando na verdade é 12. O registro foi feito durante a anunciação de novos nomes que iriam compor a pasta da Educação. Na hora do equívoco, o ministro comparava a quantidade de homens e mulheres no local. O erro de Camilo Santana causou revolta nas redes sociais, principalmente porque ele, que tem formação em engenharia agrônoma, chefiará justamente a pasta ligada à educação no país. “Deus tenha misericórdia de nossa nação!”, disse um internauta. “A Educação começou mal…”, afirmou outra. “O cara vai cuidar da EDUCAÇÃO e não sabe fazer uma conta básica”, lamentou uma outra pessoa. Confira: 8+4 = 11 Esse é o novo ministro da educação! 🤡 pic.twitter.com/XYAqbfM3LS — André Fernandes (@andrefernm) January 6, 2023 Fonte

“Respeito a decisão do ministro Alexandre de Moraes”, diz Ibaneis

Afastado por 90 dias do cargo de governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha comentou nesta segunda-feira (9) a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de afastá-lo. “Respeito a decisão do Ministro Alexandre de Moraes, mas reitero minha fé na Justiça e nas instituições democráticas. Vou aguardar com serenidade a decisão sobre as responsabilidades nos lamentáveis fatos que ocorreram em nossa Capital”, disse Ibaneis em postagem no Twitter. Ibaneis reafirmou sua inabalável defesa e crença nas instituições, no Estado de Direito Democrático, na observância das leis e da Constituição, princípios que, segundo ele, forjaram sua carreira de advogado e homem público. “Confio que ao curso da apuração de responsabilidades será devidamente esclarecido o papel de cada um dos agentes públicos, bem como a inteira disposição do Governo do Distrito Federal no sentido de evitar todo e qualquer ato que atentasse contra o patrimônio público de nossa Capital, jamais esperando que a situação atingisse o ponto a que, infelizmente, assistimos”, disse. Ibaneis expressou ainda “veemente repúdio às cenas de barbarismo amplamente divulgadas” e disse que é necessário buscar a responsabilização “de toda a rede que possa existir de financiamento de atos antidemocráticos, observando-se, por óbvio, o devido processo legal”. O governador afastado reiterou solidariedade aos presidentes e integrantes dos Poderes constituídos, “na certeza de que sairá a democracia fortalecida perante os olhos do mundo, do povo do Distrito Federal e de todo o Brasil”. Ibaneis Rocha ressaltou que em outros momentos graves, agiu com rigor de forma a proteger não apenas o patrimônio, mas a honra do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, como na tentativa de invasão de maio de 2020, quando várias pessoas foram presas. “Respeito a decisão do Ministro Alexandre de Moraes [de afastar Ibaneis do cargo], mas reitero minha fé na Justiça e nas instituições democráticas. Vou aguardar com serenidade a decisão sobre as responsabilidades nos lamentáveis fatos que ocorreram em nossa Capital”, concluiu. Decisão A decisão proferida por Moraes foi motivada por um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e da Advocacia-Geral da União no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual o ministro é o relator. “A escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira”, justificou Moraes Source link

Interventor e Exército dizem que não permitirão volta de manifestantes

Nomeado interventor federal para a área de segurança pública do Distrito Federal, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, assegurou que as forças federais e distritais não permitirão que a área em frente ao Quartel General do Exército volte a ser ocupada. Esta manhã, policiais militares e efetivos do Exército começaram a desocupar o amplo espaço verde localizado a cerca de 6 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Até por volta de meio-dia, cerca de 1.200 pessoas já tinham sido detidas no local e conduzidas para a Superintendência da Polícia Federal, onde está sendo feita uma triagem. “Desativamos o acampamento que funcionou como QG dos atos antidemocráticos inaceitáveis de ontem [8]”, escreveu Cappelli em sua conta pessoal no Twitter, referindo-se à invasão, neste domingo, ao Palácio do Planalto (sede do Poder Executivo federal), ao Congresso Nacional e ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). “Todas as barracas serão retiradas. A área foi retomada e não será permitida a volta de “manifestantes””, acrescentou Cappelli, confirmando que todas as pessoas retiradas da frente do quartel do Exército estão sendo encaminhadas à Superintendência da PF. Ao menos 40 ônibus foram usados para transportar os manifestantes antidemocráticos detidos até perto de meio-dia. Segundo o Exército, até aquele momento, havia ainda pelo menos 500 pessoas no local. Os pertences pessoais não retirados, como barracas, roupas e outros objetos, ficarão sob a guarda do Exército. Segundo a assessoria do Exército, apesar da área ocupada há cerca de 60 dias ser muito ampla e bastante visitada por turistas e moradores do Distrito Federal, a Força adotará as medidas necessárias para impedir o retorno de grupos que rejeitam o resultado das eleições e fazem uma série de pedidos golpistas, como uma ação militar para impedir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de governar. Fonte

Posto de Combustível desaba durante forte chuva em Manaus; confira as imagens

Durante a forte chuva que caiu na cidade de Manaus na tarde desta segunda-feira (9), o teto de um posto de combustível veio ao chão, tamanha foi a força do temporal. Alguns funcionários que estavam sob a cobertura do estabelecimento comercial, conseguiram fugir a tempo e não foram pegos pela estrutura que desabou. Confira: O incidente se deu na Avenida Torquato Tapajós, na entrada do Novo Israel, bairro localizado na zona norte de Manaus. Fonte

DF: exonerado da Segurança, Torres nega conivência com atos violentos

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres teve sua exoneração publicada hoje (9) no Diário Oficial do DF. A medida foi anunciada ontem (8) pelo governador Ibaneis Rocha. Em texto publicado ainda na madrugada de hoje (9) em uma rede social, Torres disse ter vivido no domingo “o dia mais amargo de sua vida pessoal e profissional”. Ele disse ter sido “surpreendido” com os “ataque inimagináveis” contra prédios públicos na Praça dos Três Poderes, que chamou de “insanidade coletiva”. “Nesse sentido, lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos”, disse Torres, que é ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro. O interior do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal foram amplamente depredados. Imagens divulgadas pela imprensa e publicadas em redes sociais mostram policiais militares sem agir diante dos atos de vandalismos. A Polícia Militar do DF disse que seguiu orientações da Secretaria de Segurança Pública do DF. Móveis e janelas danificados no Senado Federal – Marcelo Camargo/Agência Brasil Ainda na noite de ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a prisão de Torres, por não ter tomado providências para garantir a segurança dos prédios públicos, apesar de ter conhecimento sobre o planejamento dos ataques.              O pedido é analisado em uma petição sigilosa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Mores, que é relator de dois inquéritos que investigam atos antidemocráticos por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Móveis e janelas danificados no Palácio do Planalto – Marcelo Camargo/Agência Brasil Na madrugada de hoje, Moraes afastou o governador distrital Ibaneis Rocha (MDB) e disse, na mesma decisão, que a conduta de Torres só não foi mais “acintosa” e “dolosamente omissiva” do que a do próprio mandatório local. Apesar de ter sido nomeado há poucos dias, Torres embarcou para Orlando, nos Estados Unidos, dias antes dos episódios de quebradeira em Brasília. Ele disse ter viajado de férias com a família. Source link

CBF condena uso da amarelinha em atos antidemocráticos e de vandalismo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) condenou nesta segunda-feira (9) o uso da camisa da seleção nacional em atos antidemocráticos e de vandalismo. A publicação da nota oficial ocorre um dia após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes da República em Brasília (DF), por extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que vestiam a amarelinha. Os ataques danificaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. “A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, afirma a entidade em comunicado no Twitter. A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. pic.twitter.com/8JUuKRH64R — CBF Futebol (@CBF_Futebol) January 9, 2023 O cálculo do prejuízo ao patrimônio público ainda não foi finalizado. Houve destruição de fachadas de vidro, móveis, relíquias históricas e documentos, além de furto de armas e de obras de artes, além de vandalização de quadros – como o painel de Di Cavalcanti – e vitrais.  Fonte

Em Manaus, refinaria é atacada por bolsonaristas e segurança é reforçada nos órgãos públicos; assista ao vídeo

A onda de ataques bolsonarista em Brasília desencadeou uma reação fervorosa em Manaus neste fim de semana. Alguns apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, se dirigiram à Refinaria da Amazônia em Manaus, para impedir a entrada de veículos de abastecimento. De acordo com informações, um grupo de no mínimo 40 pessoas fechou parcialmente a entrada com intuito de impedir o abastecimento na cidade enquanto pedia o retorno de Bolsonaro à presidente do Brasil. Confira: Fonte

SP: acampamentos golpistas serão retirados com diálogo, diz secretário

O secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse hoje (9) que os acampamentos golpistas no estado serão desmontados sem uso da força. “A gente vai, através do diálogo, informar para os manifestantes que existe uma ordem judicial de desmobilização dos acampamentos. Nós temos 24 horas para que essa ordem judicial seja cumprida, e ela será cumprida com a maior tranquilidade possível”, disse. Em decisão publicada nesta segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que os acampamentos em frente a quartéis do Exército, de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que questionam os resultados das eleições, sejam desmobilizados. Segundo Derrite, existem 34 acampamentos desse tipo no estado de São Paulo, sendo os maiores na capital paulista e em Campinas. A determinação de Moraes veio após a invasão e depredação ontem (8) dos edifícios-sede do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, em Brasília. Durante os atos antidemocráticos vidraças, obras de arte, documentos e computadores foram depredados. Alguns golpistas chegaram a roubar objetos desses locais. Derrite afirmou que, após o ocorrido em Brasília, reforçou o policiamento nas sedes dos poderes da capital paulista. O principal acampamento fica a poucos metros da sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O secretário de Segurança garantiu que os acampados no estado não têm a mesma disposição para atacar prédios públicos, como ocorreu no Distrito Federal. “Aqui em São Paulo eu garanto para vocês que a manifestação não guarda relação com o que ocorreu lá em Brasília”, enfatizou. Na manhã de hoje, um grupo antidemocrático bloqueou a Marginal Tietê com pneus em chamas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a via ficou mais de duas horas com o tráfego interrompido próximo à Ponte dos Remédios. Source link

Terroristas lucram ao transmitir invasão em Brasília; 23 lives no YouTube são monetizadas

Terroristas bolsonaristas que transmitiram no YouTube lives dos atos golpistas em Brasília neste domingo (8) arrecadaram dinheiro via doações ou mecanismos da própria plataforma, a despeito das diretrizes da plataforma, que proíbem conteúdos que “apoiem, promovam ou ajudem organizações criminosas ou extremistas violentas”. Segundo monitoramento do ‘Radar Aos Fatos’, 23 das 47 transmissões ao vivo de canais de extrema-direita tiveram alguma forma de monetização. Parte dessas lives já foram retiradas do ar pelos próprios canais. Algumas transmissões chegaram a mais de 300 mil visualizações. Além disso, 16 canais que monetizaram a transmissão também ganharam seguidores. um deles passou de 106 mil para 112 mil inscritos. A interrupção da monetização de perfis que promoveram os atos foi solicitada pela AGU (Advocacia-Geral da União) ao Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8). Estão entre os canais que monetizaram suas transmissões: O autodenominado bispo Santana, responsável por canal com 579 mil inscritos, não participou dos atos em Brasília, mas pediu doações via PIX ao retransmitir as imagens. Ele teve ao menos 18 mil visualizações simultâneas; O influenciador bolsonarista Adriano Castro, ex-participante do Big Brother Brasil e conhecido na plataforma como Didi RedPill, registrou a movimentação no QG de Brasília durante a semana e também a depredação em Brasília. Apesar de seu vídeo, que acumulou 223 mil visualizações, não ter sido monetizado, ele foi retransmitido por outros criadores que arrecadaram dinheiro via YouTube ou pediram doações; O responsável pelo canal Barba Notícias, que monetizou seus vídeos no YouTube e pediu doações via Pix, gravou todo o seu percurso até a manifestação, mas se afastou no momento do confronto com as forças de segurança; Com canal verificado e quase 112 milhões de visualizações totais, o influenciador bolsonarista Alex Moretti também lucrou com a transmissão da invasão no YouTube. O vídeo mostrando a invasão chegou a acumular 18 mil visualizações simultâneas, mas foi retirado do ar pelo próprio Moretti. Questionado, o YouTube afirmou que está monitorando a situação e removendo conteúdo que viola suas políticas, incluindo transmissões ao vivo e vídeos que incitam a violência. A plataforma disse ainda que passou a exibir com destaque conteúdo de fontes confiáveis na página principal, nas buscas e nas recomendações.       Com informações da Aos Fatos**         Fonte

Rodovias federais não tinham mais bloqueios no fim da manhã, diz PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, no fim da manhã de hoje (9), que não havia mais bloqueios nas rodovias federais. Mais cedo, por volta das 9h, a corporação tinha divulgado que ainda havia dois bloqueios – um em Novo Progresso, no Pará, e outro em Matupá, Mato Grosso.  A PRF acrescenta que há apenas uma interdição parcial, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, mas que os manifestantes envolvidos na ocorrência protestam por motivos não relacionados ao resultado das eleições. Desde a noite de ontem, também houve registro de bloqueios em São Paulo e no Paraná, segundo perfis locais da PRF nas redes sociais. Por volta das 5h, houve uma interdição parcial no km 279 da Régis Bittencourt, em São Paulo. Cerca de 15 manifestantes atearam fogo a pneus, e a pista foi liberada 50 minutos depois, aproximadamente. No Paraná, na cidade de Medianeira, chegou a haver um bloqueio no km 667 da BR 277, mas foi encerrado às 5h50. Desde o segundo turno da eleição, em 30 de outubro, mais de 1,4 mil desbloqueios de rodovias foram feitos no país. A corporação afirma que adota protocolos específicos para desobstrução das vias, desde a negociação direta e, em última instância, chegando ao uso progressivo da força. Atos antidemocráticos Grupos antidemocráticos têm realizado bloqueios em rodovias federais desde a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições. Seus apoiadores não aceitaram o resultado da votação e acamparam em frente a quartéis para pedir um golpe de Estado às Forças Armadas. O movimento culminou em um ataque à Praça dos Três Poderes, classificado como terrorista pelo Supremo Tribunal Federal. Os criminosos invadiram e depredaram as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, danificando mobiliário, obras de arte e peças históricas. Como resposta, o governo federal decretou intervenção no Distrito Federal, e o ministro do STF Alexandre de Moraes afastou o governador Ibaneis Rocha por 90 dias. O ministro também determinou o fim dos acampamentos golpistas em 24 horas. Mais de 200 suspeitos foram detidos ontem, após o ataque à Praça dos Três Poderes, e cerca de 1,2 mil foram presos hoje no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Source link

Bêbados criam confusão na hora de pagar conta em bar no Lírio do Vale em Manaus; confira o vídeo

O Bar Ferro de Engomar virou palco de uma confusão generalizada na manhã desta segunda-feira (9), no Lírio do Vale, bairro localizado na zona oeste de Manaus. Segundo informações, após muita cachaça na cabeça, a confusão se iniciou na hora do ‘fechamento’ da conta. Ainda segundo testemunhas, os clientes se desentenderam quando a conta chegou. Nas primeiras horas da manhã foram registradas várias pessoas saindo na mão, jogadas ao chão e homens dando as famosas ‘voadoras’ uns nos outros. Confira: Equipes da 17ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM) foram acionados para acabar com a confusão generalizada. Fonte