Dupla que fazia parte de grupo criminoso é presa no interior do AM

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 64ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Juruá, interior do Amazonas, prendeu em flagrante, na segunda-feira, 10, Bruno do Nascimento dos Santos, 25, e Domine Gomes do Nascimento, 35, pela prática de tráfico de drogas. As prisões aconteceram na rua Travessa 5, bairro São Francisco, naquele município. De acordo com o investigador de polícia Kedson Lira, gestor da unidade policial, a dupla faz parte de um grupo criminoso que veio de Anori (a 195 quilômetros de Manaus), com finalidade de comercializar entorpecentes em Juruá, e estava sendo observada desde então. “Continuamos as investigações e conseguimos identificar Bruno e Domine, momento em que demos voz de prisão em flagrante a eles. Em posse deles, apreendemos cerca de um quilo de supostamente maconha do tipo skunk; 227 gramas de supostamente pasta base de cocaína; e 165 gramas de cocaína”, falou. Segundo o gestor, além dos materiais ilícitos, foram apreendidos um motor de popa 15hp; duas televisões de 32 e 55 polegadas; diversas jóias provenientes das vendas das drogas; e R$ 4.965,25 mil em espécie. Bruno e Domine responderão por tráfico de drogas e ficarão à disposição da Justiça. Fonte

Aneel monta gabinete para monitorar vandalismo a torres de transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) montou um gabinete especial para monitorar o vandalismo a torres de transmissão de energia. O gabinete receberá e processará denúncias de ataques a equipamentos e instalações elétricas, tanto físicos como cibernéticos. Desde a noite de domingo (8), foram registrados três ataques a torres de energia. O primeiro ocorreu em Ariquemes (RO), por volta das 21h30 de anteontem, quando uma torre da linha de transmissão Samuel-Ariquemes foi derrubada e duas foram retorcidas pela queda da primeira. O segundo incidente ocorreu à 0h13 de segunda-feira (9) em Medianeira (PR), onde uma torre da usina de Itaipu foi derrubada e mais três, danificadas. A terceira ocorrência aconteceu também em Rondônia, perto de Porto Velho, quando foram cortados dois estais (cabos de sustentação) de uma torre da linha de transmissão da usina de Jirau e Santo Antônio. O incidente ocorreu à 0h40 desta segunda. Segundo a Aneel, não houve condições climáticas em nenhuma das três áreas que possam ter provocado a queda das torres e as inspeções revelaram sinais de vandalismo e sabotagem. Em nenhum dos três casos, chegou a haver corte de energia porque a carga elétrica foi remanejada para outras linhas de transmissão. O Ministério de Minas e Energia ainda não se pronunciou sobre os incidentes. Fonte

PM do DF recupera arma roubada do Palácio do Planalto por golpistas

A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal informou hoje (10) que conseguiu recuperar uma arma roubada do Palácio do Planalto por vândalos, inconformados com o resultado das eleições de 2022,  durante os atos terroristas no último domingo (8), na capital federal.  Segundo a PM, a arma – modelo taser, lançador de eletrodos – foi recuperada pelo Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) da PM. O equipamento foi encontrado na área verde do Eixo Monumental, na área central de Brasília. Ontem, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, disse que nove estojos de armas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram encontrados vazios após a ação dos criminosos. “Eu, pelo menos, identifiquei [a falta de] nove armas. São tasers, armas de choque, de uso do Gabinete de Segurança Institucional. Elas estavam acondicionadas em caixas e, pelo menos, nove caixas ficaram vazias”, disse em entrevista coletiva. “Elas estavam dentro de um local que foi arrombado e depois foram retiradas de dentro dessas caixas”, acrescentou.  O ministro disse ainda que nada do que aconteceu em Brasília poderia ter ocorrido “sem algum nível de facilitação”. “A porta principal [do Palácio do Planalto] não foi quebrada, portanto as pessoas entraram pela porta. No Congresso Nacional também a porta não foi danificada. Podem ver que no Supremo Tribunal Federal a porta foi destruída. O que me leva a crer, obviamente, que as investigações terão que demonstrar isso, que eles podem ter entrado aqui [Palácio do Planalto] e no Congresso Nacional pela porta principal”, afirmou. Fonte

Hospital João Lúcio procura familiares de idoso internado

O Hospital e Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio Pereira Machado, unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), pede ajuda para encontrar os familiares de um paciente. O homem foi identificado como Antônio Hélio Barbosa Colares que se encontra internado na unidade. O senhor de idade não tem documentação e foi levado à unidade após sofrer uma queda em via pública. O paciente passou por avaliação do neurologista, por apresentar ferimentos na região da cabeça e permanece sob os cuidados da equipe médica e de enfermagem da unidade. Segundo o serviço social do hospital, o paciente está desorientado, não sabe informar onde mora e nem os nomes de parentes, apenas relata que mora com uma sobrinha. A unidade pede, a quem tiver alguma informação que ajude na localização da família do paciente, que entre em contato pelos números (92) 3249-9062 e 99378-8158 ou procure o Serviço Social do hospital, localizado na avenida Cosme Ferreira, 3.937, no bairro Coroado, zona leste de Manaus. Fonte

Aras pede informações sobre providências adotadas após atos terroristas

O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou informações à Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre as providências já adotadas por esses órgãos em relação aos ataques terroristas do último domingo (8/01) nos prédios sede da traça dos Três Poderes. Os ofícios foram encaminhados nesta terça-feira (10/01). Nos pedidos, Aras ressalta que “a existência de expedientes apuratórios em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) atrai a atribuição constitucional do procurador-geral da República — chefe do Ministério Público da União (artigos 127 e seguintes da Constituição Federal e artigos 25 e seguintes da Lei Complementar 75/1993) —, respeitada a independência funcional dos procuradores oficiantes”. O compartilhamento das informações, de acordo com a PGR, tem o propósito de racionalizar a instrução dos procedimentos em curso e garantir maior efetividade ao trabalho do Ministério Público. Aras salienta, ainda, que a ação evitará a duplicidade de feitos e assegurará a celeridade na apuração dos fatos e na responsabilização dos envolvidos. Os órgãos já responderam à solicitação. Estão sendo autuadas ainda cerca de 200 representações recebidas desde a manhã desta segunda-feira (9/1) pelo canal criado para o envio de informações, vídeos e outros documentos que possam ajudar a identificar organizadores e participantes dos protestos violentos. Após triagem, o material é encaminhado ao procurador natural dos casos. O MPF está empenhado também em desvendar as cadeias de financiamento desses atos, providência essencial para evitar que episódios do tipo se repitam em outros locais do país. Correio Brasiliense. Foto: Reprodução Fonte

Banco Central: commodities e inércia pressionaram inflação em 2022

O encarecimento das commodities (bens primários com cotação internacional), os gargalos nas cadeias de produção globais e a inércia de reajustes do ano anterior foram os principais responsáveis por pressionar os preços em 2022. Os motivos constam de carta enviada pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para justificar o descumprimento da meta de inflação no ano passado. Segundo o documento, a autoridade monetária prevê que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cairá de 5,79% em 2022 para 5% em 2023. Mesmo assim, ficará acima da meta para este ano, fixada em 3,25%, podendo chegar a 4,75%, por causa da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. A volta da cobrança de tributos sobre os combustíveis que tinha sido reduzida em 2022, destacou o presidente do BC, terá impactos na inflação deste ano. “Nesse cenário, em 2023, a inflação ainda se mantém superior à meta, em virtude principalmente da hipótese do retorno da tributação federal sobre combustíveis nesse ano e dos efeitos inerciais da inflação de 2022”, escreveu Campos Neto na carta. A inércia inflacionária corresponde a reajustes atrelados a preços corrigidos pela inflação do ano anterior, como aluguéis. De acordo com o presidente do BC, a inflação só ficará dentro da meta a partir de 2024, quando deverá ficar em 3%, e em 2025 (2,8%). Para esses dois anos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelece uma meta de 3% para o IPCA, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em 2022, a meta estava em 3,5%, com a mesma margem de tolerância, e podia variar entre 2% e 5%. Obrigação Pela legislação em vigor desde o fim da década de 1990, o presidente do BC precisa enviar uma carta ao ministro da Fazenda justificando o descumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo CMN. Essa foi a sétima vez que isso ocorreu. Em 2003, 2004, 2005, 2017 e 2022, o Banco Central enviou cartas porque o IPCA dos anos anteriores havia estourado o teto da meta. Em 2018, a autoridade monetária enviou uma carta porque a inflação havia ficado abaixo do piso. No ano passado, o IPCA ficou em 5,79%. Segundo o IBGE, a alimentação foi o principal item responsável por fazer a inflação estourar o teto da meta pelo segundo ano seguido. Fonte

STF julga amanhã decisão que afastou governador do DF

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar amanhã (11) a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pelo prazo de 90 dias.  O julgamento será realizado virtualmente. Nesse formato, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. A Corte vai analisar se a liminar de Moraes será referendada.  O afastamento foi deferido na madrugada de domingo (8), no mesmo dia dos atos terroristas que depredaram as instalações da sede da Corte, do Congresso e do Palácio do Planalto.  Na determinação, Moraes citou descaso e omissão por parte do governador e do então secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que foi exonerado. Ontem, a presidente do STF, ministra Rosa Weber, convocou sessão virtual da Corte para atuar até 31 de janeiro, durante o recesso judiciário. Com a decisão, a Corte funcionará de forma permanente para julgar questões urgentes que forem protocoladas no tribunal. Em função do recesso no STF, os trabalhos presenciais só serão retomados em 1º de fevereiro.  Fonte

Governo prepara plano emergencial para realizar exames e cirurgias

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (10), em Brasília, para discutir as ações prioritárias da pasta nos primeiros 100 dias de governo. Após o encontro, ela conversou com jornalistas, no Palácio do Planalto, e informou sobre algumas das medidas em andamento, como a definição de um plano para realização de cirurgias e exames. “Estamos trabalhando na elaboração de um plano emergencial para a realização de diagnósticos, para cirurgias, como um dos pontos centrais de atuação. O Ministério da Saúde trabalha em uma lógica interfederativa, então vamos discutir com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde [Conass] e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde [Conasems] agora, no dia 26 de janeiro, para a definição conjunta desse plano”, explicou. Nísia disse que uma das prioridades é justamente recuperar a “boa relação interfederativa” com estados e municípios na formulação das políticas de saúde. Farmácia Popular A ministra também falou sobre a retomada do Farmácia Popular. No ano passado, o governo Bolsonaro anunciou corte de 59% da verba do programa para o Orçamento de 2023. A retomada do programa virou uma das principais promessas de campanha de Lula, durante a campanha eleitoral. Ela disse ainda que o rol de medicamentos ofertados pelo Farmácia Popular deverá ser ampliado, mas não deu detalhes sobre essa ampliação. Nísia Trindade voltou a dizer que, nas próximas semanas, deverá revogar medidas da pasta tomadas “sem base científica, que não tenham amparo legal ou que contrariam princípios do Sistema Único de Saúde”, mas sem entrar em detalhes sobre quais atos normativos serão revistos. Além disso, por ordem da nova gestão, a pasta está revisando todos os contrato em vigor.  Vacinas A ministra da Saúde também afirmou que está normalizando o abastecimento de vacinas pediátricas contra a covid-19, que estão em falta no país. Segundo Nísia Trindade, foi negociado um adiantamento das entregas com o Instituto Butantan com a chegada, nos próximos dias, de 715 mil doses e, mais adiante, outras 2 milhões de doses. Também estão em curso tratativas para a entrega adiantada de doses de vacina da fabricante Pfizer. “Teremos o abastecimento dessas vacinas e aí nos restará trabalhar para que a sociedade vacine suas crianças”, afirmou. Mais Médicos Perguntada sobre a retomada do programa Mais Médicos, que visa levar profissionais para as localidades mais remotas e periféricas do país, Nísia Trindade disse que a fragilização do programa, nos últimos anos, deixou um vazio de assistência de saúde, e que agora pretende criar melhores incentivos para os médicos participarem da política. “O que nós estamos trabalhando é uma visão de incentivo para que os médicos brasileiros possam ter uma participação maior nesse programa”, disse. Ela falou que não pretende fazer alterações legais nas atuais regras do Mais Médicos, que foram estabelecidas no governo anterior, que chegou a rebatizar a iniciativa de Médicos pelo Brasil. Na entrevista, Nísia Trindade também criticou a “desestruturação de muitos programas” da pasta, como o Rede Cegonha, voltado para a saúde da mulher grávida. “O Brasil aumentou seus índices de mortalidade materna, e eu considero isso inaceitável”, comentou. Ela se comprometeu a recuperar essa e outras iniciativas, especialmente na área de saúde sexual e reprodutiva, que foram afetadas por visões ideológicas no governo anterior, segundo a ministra.   Fonte

PGR pede abertura de inquérito contra Ibaneis e Anderson Torres

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje (10) abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres. De acordo com a procuradoria, a investigação pretende apurar a conduta dos envolvidos durante os atos terroristas neste domingo (8) contra o Congresso, o Palácio do Planalto e a Suprema Corte. O pedido de investigação também foi solicitado contra o ex-comandante da Polícia Militar Fábio Augusto Vieira e o ex-secretário interino da Segurança Pública, Fernando de Sousa Oliveira. O documento foi assinado pela vice-procuradora Lindôra Araújo.  “Uma turba violenta e antidemocrática, insatisfeita com o resultado do pleito eleitoral de 2022, almejando a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente constituído, avançou contra a sede dos Três Poderes da República, exigindo célere e enérgica resposta estatal”, escreveu a procuradora.  Citando informações divulgadas pela imprensa, Lindôra disse que autoridades da segurança pública do DF tinham conhecimento da chegada dos manifestantes ao Setor Militar Urbano (SMU), onde está localizado o quartel do Exército, no sábado (7), e permitiu que policiais os escoltassem até a Esplanada dos Ministérios, que foi liberada para os protestos.  “A ter como verdadeiro o áudio [divulgado pela imprensa] segundo o qual as autoridades de segurança pública do Distrito Federal, com plena ciência de Ibaneis Rocha, não apenas permitiram, como promoveram a escolta policial pacífica, organizada, acompanhada dos criminosos que assacaram contra o Estado Democrático de Direito, estaremos, no mínimo, diante de criminosa omissão do governador do Distrito Federal, que terá anuído e concorrido, de maneira consciente e voluntária, para os gravíssimos crimes verificados em 8 de janeiro de 2023, em Brasília”, argumentou.  Após os atos terroristas, Ibaneis Rocha foi afastado do cargo por decisão do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Em seguida, ele declarou que respeita a decisão do ministro e repudiou os ataques. Mais cedo, Moraes determinou a prisão de Anderson Torres e do ex-comandante Fábio Augusto Vieira.  Fonte

Justiça do Rio nega liberdade a delegado acusado em esquema de propina

A Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de relaxamento da prisão preventiva do delegado da Polícia Civil do Rio, Maurício Demétrio. O policial foi preso em junho de 2021 sob a acusação de chefiar esquema de cobrança de propina de lojistas do tradicional comércio de roupas da Rua Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio. O pedido de revogação da prisão preventiva foi negado pelo juiz da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio, Bruno Monteiro Rulière. A defesa alegava excesso de prazo, mas o magistrado entendeu que não surgiu um fato novo capaz de afastar a necessidade da custódia cautelar do réu. Na decisão, o juiz Bruno Rulière escreveu: “A que se registrar que, no caso, os fatos com relevância penal atribuídos ao réu se deram, em tese, num contexto de condutas gravíssimas de embaraço a investigações e eventuais ataques a eventuais desafetos, incluindo agentes públicos que atuaram nas investigações. Com efeito, tal situação narrada acima ganha absoluta pertinência para análise de eventual periculosidade do estado de liberdade do agente. Portanto, em sede de cognição sumária, revela-se atual e contemporâneo o risco à ordem pública causado pelo estado de liberdade do imputado”. Entenda A operação que resultou na prisão do delegado Maurício Demétrio foi realizada no dia 30 de junho de 2021, com a finalidade de prender um grupo de policiais civis do Rio, que teria lucrado R$ 1 milhão com a extorsão de comerciantes da Rua Teresa. A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual. O principal alvo da ação foi o delegado Maurício Demétrio, ex-titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), que chefiou de março de 2018 a março de 2021. De acordo com a denúncia do MP, o grupo seria formado por dois núcleos. Um atuava ameaçando lojistas e recolhendo a propina e outro usava ilegalmente a estrutura da Polícia Civil para reprimir os lojistas que se recusavam a pagar os valores exigidos. Nessas diligências, os policiais teriam forjado provas e produzido laudos falsos contra os comerciantes de Petrópolis. Na operação, o delegado Maurício Demétrio foi preso em casa, um condomínio de alto padrão, na Barra da Tijuca, onde foram apreendidos um total de R$ 240 mil em espécie, além de três carros de luxo blindados. Fonte

Interventor suspeita de conivência de autoridades do DF com atos

Há três dias comandando a área de segurança pública do Distrito Federal, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, revelou que não descarta a hipótese de autoridades públicas terem sido coniventes com a ação criminosa de vândalos e golpistas que, no último domingo (8), invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. “Aquilo só acontece se houver a parcimônia e, vamos apurar, a conivência das forças de segurança do Distrito Federal que, naquele momento, estavam sob o comando de um ex-ministro do governo [do ex-presidente Jair] Bolsonaro”, comentou Cappelli ao deixar, esta manhã, a cerimônia de posse do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, destacando que a “suspeita” está sendo investigada. No último domingo (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou a intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal até o próximo dia 31. Com o objetivo de “conter o grave comprometimento da ordem pública no DF, marcado pela violência contra prédios públicos”, Lula nomeou Cappelli como interventor. No mesmo dia, o secretário-executivo assumiu as atribuições do secretário distrital, Anderson Torres, que, de férias, estava nos Estados Unidos. Delegado federal de carreira, Torres foi ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro. Com a derrota do ex-presidente para Lula, o governador Ibaneis Rocha nomeou Torres para chefiar a secretaria distrital de Segurança Pública, que ele já tinha comandado entre novembro de 2018 e março de 2021. A posse de Torres ocorreu no último dia 2, mas apenas seis dias depois, a incapacidade das forças locais evitarem o ataque aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e as cenas de vandalismo que correram o mundo forçaram o governador a exonerar Torres. O próprio governador acabou afastado do cargo por 90 dias, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que atribuiu a Ibaneis e a Torres “descaso e omissão”. Na tarde de hoje, Moraes determinou a prisão de Torres e do ex-comandante da Polícia Militar do DF, coronel Fábio Augusto Vieira, responsável pelo patrulhamento ostensivo local. “É muito pouco provável que tudo tenha sido feito de forma espontânea. Tudo indica que isso foi uma operação orquestrada, com financiadores”, disse Cappelli a jornalistas presentes à cerimônia de posse do novo diretor-geral da PF. “As investigações estão abertas. Tudo vai ser apurado. Mas é muito estranho que uma manifestação com apenas cerca de 5 mil pessoas tenha conseguido fazer o [estrago] que fez. Manifestações como até 100 mil pessoas acontecem na Esplanada há décadas e nunca ocorreram cenas lamentáveis como as do último domingo”, acrescentou Cappelli, voltando a criticar o ex-secretário, Anderson Torres. “Não me parece coincidência termos tido uma operação de segurança exemplar no primeiro dia do ano, quando o presidente Lula tomou posse, em uma grande cerimônia, com [a presença de] milhares de pessoas; o ex-ministro do governo Bolsonaro ter assumido no dia 2, feito uma série de alterações na direção da pasta, viajado e, apenas seis dias depois, presenciarmos os lamentáveis episódios de depredação, o caos instaurado na Esplanada dos Ministérios”, comentou Cappelli. Ontem, Torres usou suas redes sociais para negar que tenha sido conivente com os ataques antidemocráticos. O ex-ministro afirmou ter vivido, no domingo, “o dia mais amargo de sua vida pessoal e profissional”. E disse ter sido “surpreendido” com o “ataque inimaginável” contra prédios públicos, aos quais classificou como um ato de “insanidade coletiva”. “Nesse sentido, lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos”, escreveu Torres. Fonte

Dólar cai para R$ 5,20 e fecha no menor valor do ano

Beneficiado pelo cenário internacional e pela reação institucional aos atos terroristas em Brasília, o mercado financeiro teve mais um dia de alívio. O dólar caiu para o menor valor do ano. A bolsa de valores subiu mais de 1,5% e aproximou-se dos 111 mil pontos. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (10) vendido a R$ 5,202, com queda de R$ 0,056 (-1,06%). A cotação iniciou o dia em alta, mas passou a cair por volta das 11h30, após a abertura do mercado norte-americano. A moeda norte-americana está no valor mais baixo desde 23 de dezembro, quando tinha sido vendida a R$ 5,166. A divisa acumula queda de 1,48% nos dez primeiros dias de 2023. Bolsa de valores O mercado de ações teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.817 pontos, com alta de 1,55%. O indicador foi beneficiado pela alta no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) e pelo avanço das bolsas norte-americanas. Tanto fatores domésticos como externos contribuíram para a queda do dólar e a alta da bolsa. A forte reação das instituições em relação aos atos terroristas em Brasília, com novas ordens de prisão sendo emitidas, foi bem recebida pelos investidores por afastar o risco de agravamento de uma crise política no início do governo Lula. Os juros dos títulos brasileiros de longo prazo caíram. No cenário internacional, as bolsas norte-americanas reagiram bem após o presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, evitar comentar o rumo da política monetária da maior economia do planeta. Aumentaram as chances de o Fed aumentar os juros em apenas 0,25 ponto percentual na próxima reunião, contra perspectiva anterior de reajuste de 0,5 ponto. *Com informações da Reuters Fonte

Atlético-MG garante liderança do Grupo 27 da Copinha

Com a classificação já garantida para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Atlético-MG derrotou o Água Santa por 4 a 2, nesta terça no Estádio Distrital do Inamar, em Diadema, para avançar como primeiro colocado do Grupo 27 da competição. 🐔 FIIIIIM DE JOGOOOOO! GRANDE VITÓRIA DO GALINHO! ⚽ O @Atletico vence por 4 a 2 e termina a fase de grupos da @Copinha em 1º do grupo. Os gols foram de Isaac (2), Cadu e Yan. Agora é o mata-mata para os #CriasDoGalo! #AGSxCAM #GaloNaCopinha 🏴🏳️ pic.twitter.com/jFGYkn2fJo — Galo na Base (@GaloNaBase) January 10, 2023 A vitória da equipe mineira foi construída com gols de Cadu, Yan e Isaac (dois), enquanto Fabrício marcou em duas oportunidades pelo Água Santa. O triunfo garantiu ao Galo uma campanha perfeita na primeira fase, com nove pontos. Na segunda etapa, o Atlético-MG medirá forças com o Nova Iguaçu, segundo do Grupo 28. Outros resultados: Remo-PA 1 x 1 São CaetanoCanaã 2 x 4 Botafogo-SPGalvez-AC 0 x 2 Mixto-MTRetrô-PE 2 x 2 Ponte PretaCamboriú 0 x 2 ItuanoMadureira-RJ 0 x 1 Rio ClaroOperário-PR 2 x 2 CSANova Iguaçu-RJ 3 x 0 MauaenseJuventus 1 x 2 FortalezaIbrachina 2 x 0 Santa Cruz-PEVocem 1 x 5 América-MGDesportivo Brasil 2 x 0 CRBSharjah Brasil 2 x 1 CearáEC São Bernardo 0 x 1 BahiaMauá 0 x 1 Vila Nova-GO Fonte

Polícia Federal libera idosos e mães com crianças detidos em atos golpistas

Foto: Divulgação A Polícia Federal informou ter liberado 599 pessoas que foram presas ontem (9) durante o desmonte do acampamento golpista instalado em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. A liberação, segundo a corporação, se deu por razões humanitárias, por se tratarem de idosos, mães com crianças e pessoas com problemas de saúde. Em relação aos demais presos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou ter montado uma estrutura de cinco tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na Academia de Polícia Federal, para onde os mais de 1,5 mil presos foram levados. Até a manhã de hoje (10), 243 atendimentos haviam sido realizados, a maioria de casos leves, informou o Samu. A equipe conta com médicos, profissionais de enfermagem e de saúde mental. Houve 30 remoções em ambulância para a Unidade de Pronto Atendimento e o Hospital Regional de Sobradinho, região do DF onde fica a academia de polícia. Os detidos foram levados para o local em dezenas de ônibus, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter determinado a prisão em flagrante de todos que não se retirassem dos acampamentos golpistas, em todo o país. Na decisão, o magistrado mencionou sete crimes que podem ter sido cometidos pelos militantes bolsonaristas, incluindo crimes contra o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional. A decisão de Moraes ocorreu horas depois de vândalos terem invadido e depredado o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, que ficam na Praça dos Três Poderes, na tarde de domingo (8). De acordo com a PF, há na academia amplo acesso a advogados e defensores públicos. Todos os que ainda se encontram no local deverão ser ouvidos e fichados. Algumas pessoas estão sendo liberadas enquanto outras são encaminhadas para o sistema penitenciário do Distrito Federal. Até às 15h35 de hoje, 527 pessoas foram mantidas presas, informou a PF em nota. “Todos estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando necessário”, diz o texto. Mais cedo nesta terça-feira (10), durante a posse do novo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, Moraes disse que todos os que praticaram, financiaram e incentivaram os atos golpistas de domingo seriam punidos no rigor da lei. “Não achem que as instituições irão fraquejar”, afirmou ele. Com informações de Agência Brasil* Fonte

Poupança rende mais que inflação pela primeira vez desde 2018

O recuo da inflação em 2022 trouxe uma boa notícia para os investidores da aplicação financeira mais tradicional do país. Pela primeira vez em quatro anos, a caderneta de poupança rendeu mais que a inflação. Em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,79%, conforme divulgou hoje (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . O indicador é considerado o índice oficial de inflação, usado pelo Banco Central (BC) para definir a taxa de juros. De acordo com a Calculadora do Cidadão, disponível na página do BC na internet, uma aplicação na caderneta de poupança rendeu 7,9% em 12 meses. O valor considera uma aplicação feita em 1º de janeiro do ano passado e que não foi mexida até 1º de janeiro de 2023. A última vez em que a poupança tinha superado a inflação tinha sido em 2018, quando a caderneta havia rendido 0,85% acima do IPCA em 12 meses. Desde então, a combinação entre inflação alta e juros baixos corroeu o rendimento da aplicação mais popular no país. O pior momento ocorreu em outubro de 2021, quando o aplicador perdeu 7,59% contra a inflação no acumulado de 12 meses. Apesar do rendimento acima da inflação, a poupança registrou desempenho inferior a outras aplicações de renda fixa. Os investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB) renderam 12,25% no ano passado, 6,24 pontos percentuais acima da inflação. A caderneta, no entanto, superou a bolsa de valores. Num ano marcado por instabilidades, o índice Ibovespa subiu 4,69%, mas rendeu 1,04% a menos que o IPCA. De março de 2021 a agosto de 2022, o BC elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) de 2% para 13,75% ao ano. O IPCA, que até julho do ano passado superava os dois dígitos no acumulado em 12 meses, recuou após três deflações consecutivas (agosto, setembro e outubro) provocadas principalmente pelo corte de impostos em combustíveis, energia, telecomunicações e transporte coletivo. Esses dois fatores aos poucos reverteram a perda da poupança para a inflação. Perspectivas Atualmente, a poupança rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Essa regra vale quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro do ano passado. Quando os juros básicos estão abaixo desse nível, a poupança rende apenas 70% da Selic. Para 2023, a poupança continuará a ganhar da inflação. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com investidores divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado previam que o IPCA deve fechar este ano em 5,36%. Como o boletim Focus também prevê que a Selic encerrará 2022 em 12,25% ao ano, a caderneta continuará rendendo em torno de 7% no acumulado de 12 meses. A melhoria do rendimento deve ajudar a conter a fuga recorde de recursos da poupança observada em 2022. No ano passado, os brasileiros sacaram da aplicação financeira R$ 103,24 bilhões a mais do que depositaram. No mês passado, houve captação líquida (mais depósitos que saques) de R$ 6,26 bilhões, resultado impulsionado pelo pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário. Fonte