Polícia prende madrasta de menina morta por urinar no chão

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta quarta-feira (19), a madrasta da menina de 5 anos morta por urinar no chão, em Monte Santo de Minas, a 495 km de Belo Horizonte. O pai da garota, suspeito de ter cometido o crime, foi preso preventivamente na última terça-feira (17). O caso aconteceu no dia 12 de janeiro. Segundo as investigações, Adrian Juliano Martins Herculano, de 21 anos, atingiu a filha com um soco após a criança ter urinado no chão, sido repreendida e voltado a fazer xixi no local. Em depoimento, o homem disse que o caso aconteceu depois que ele brigou com a namorada, que não é a mãe da criança. Herculano relatou aos investigadores que fugiu para São Paulo, mas que se arrependeu, voltou para a cidade e se entregou à polícia. Segundo o pai, a filha ficou desacordada, e ele chegou a pensar que ela havia desmaiado. Ao perceber a morte, o jovem enrolou o corpo em um cobertor, abandonou-o próximo ao riacho de uma fechada e ateou fogo nele. O delegado Vinícius Zaó explica que Gabrielle sabia do ocorrido. “Ela disse que foi ameaçada por ele e acabou mantendo uma cooperação todo esse tempo com ele. Após a morte, ele acionou um carro por aplicativo e, juntamente dela, foi para o local da desova”, disse o investigador. “Ter conhecimento desses fatos e não comunicar à polícia acabou fazendo com que ela tivesse algum tipo de participação”, completou. A reportagem tenta contato com a defesa dos presos. R7. Fonte

Justiça aceita pedido de recuperação judicial das Lojas Americanas 

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) informou nesta tarde (19) que foi aceito o pedido de recuperação judicial apresentado pelo Grupo Americanas. A decisão é do juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial da capital. Na semana passada, a descoberta de inconsistências contábeis no balanço fiscal do grupo resultou no pedido de demissão do presidente Sérgio Rial e do diretor de relações com investidores André Covre. Ambos haviam sido empossados há pouco mais de uma semana, mas anunciaram a decisão de deixar os cargos ao estimar que havia um rombo de R$ 20 bilhões. A notícia gerou uma queda bruscas imediata de mais de 70% nas ações da Americanas cotadas na Bolsa de Valores. O anúncio do pedido de recuperação judicial também impactou os ativos, que desvalorizaram hoje quase 40%. Na petição apresentada ao TJRJ, o grupo calcula que as inconsistências contábeis devem elevar as dívidas para um montante em torno de R$ 40 bilhões. A recuperação judicial é solicitada quando uma empresa se encontra em dificuldades financeiras. Com o pedido aceito, eventuais execuções judiciais de dívidas são paralisadas por 180 dias e a empresa deverá apresentar em 60 dias uma proposta que inclua formas de pagamento aos credores e uma reorganização administrativa, de forma a evitar que a situação se agrave e chegue a um cenário de falência. A lista completa dos mais de 16 mil credores deverá ser entregue em 48 horas. O Grupo Americanas é composto pelas empresas Americanas S.A., B2W Digital Lux e JSM Global. Elas são responsáveis por marcas variadas que realizam vendas a varejo e por meio da internet, tais como as Lojas Americanas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Hortifrutti, entre outras. Segundo a petição apresentada ao TJRJ, juntas elas atingem mais de 50 milhões consumidores. O grupo sustentou que preenche todos os requisitos legais da Lei de Recuperação Judicial e que é incontestável a necessidade do atendimento do pedido para superação da sua crise financeira e preservação da sua atividade empresarial. Também informou que seu conselho de administração já criou um comitê independente formado por profissionais, que será responsável por investigar o cenário e apresentar suas conclusões aos acionistas, ao mercado e à sociedade em geral. “Em razão do potencial descumprimento de obrigações contratuais acessórias, previstas em vários dos contratos celebrados com seus credores, inclusive estrangeiros, tornou-se iminente o risco de declaração de vencimento antecipado e imediato da totalidade de suas bilionárias obrigações’, registra o pedido. COMUNICADO AO MERCADO – Mais cedo, o Grupo Americanas já havia admitido, em comunicado ao mercado, a possibilidade de pedir recuperação judicial. Na ocasião, foi informada uma posição de caixa de R$ 800 milhões e que uma parcela estava indisponível para movimentação. Em novo comunicado divulgado ao mercado para confirmar o pedido de recuperação judicial, o Grupo Americanas afirmou confiança na manutenção de suas operações e informou que o grupo de acionistas de referência da empresa – que é formado pela 3G Capital Partners dos sócios Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Hermann Telles – manifestou que pretende manter sua liquidez em patamares que permitam o bom funcionamento de todas as lojas. ‘A companhia manterá seu esforço na busca por uma solução com os seus credores, para manter seu compromisso como geradora de milhares de empregos diretos e indiretos, amplo impacto social, fonte produtora e de estímulo à atividade econômica, além de ser uma relevante pagadora de tributos’, acrescenta o texto. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia que atua na fiscalização do mercado de capitais brasileiro, publicou nota nesta noite informando que uma força-tarefa promoveu a instauração de sete processos administrativos para investigar a situação envolvendo o Grupo Americanas. Entre diversas questões, serão apuradas denúncias de irregularidades relacionadas com informações contábeis, divulgação fatos relevantes e comunicados, negociações envolvendo ativos emitidos pela companhia, condutas dos acionistas de referência e atuação de agências de classificação de risco de crédito. “Caso venham a ser formalmente caracterizados ilícitos ou infrações, cada um dos responsáveis poderá ser devidamente responsabilizado com o rigor da lei e na extensão que lhe for aplicável”, registra o texto. A CVM também informou que atua em cooperação com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal (MPF) e que está em constante diálogo com a Advocacia-Geral da União (AGU) para coordenar uma eventual atuação conjunta em juízo. Além disso, foi criada uma chamada na capa de seu portal eletrônico para recebimento de novas denúncias relacionadas aos fatos recentes. Fonte

Ministro do TSE aceita abertura de ação eleitoral contra Bolsonaro

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves decidiu hoje (19) aceitar a abertura de uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela suposta prática de abuso de poder nas eleições de 2022.  A ação foi solicitada pelo PT e demais partidos que formaram a coligação para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No processo, a coligação acusa o ex-presidente de realizar eventos nas dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto no segundo turno da campanha eleitoral. O partido cita reuniões com governadores e cantores sertanejos para anúncio de apoios à candidatura. Ao analisar a petição inicial, o ministro entende que existem indícios suficientes para autorizar a abertura do processo. Em caso de condenação, uma das punições pode ser a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro. “Extrai-se do material analisado que espaços tradicionalmente usados para a realização de coletivas pelo presidente da República, no desempenho de sua função de chefe de Estado, serviram de palco para a realização de atos ostensivos de campanha, nos quais se buscou projetar uma imagem de força política da candidatura de Jair Bolsonaro”, afirmou. Pelo menos 16 processos contra o ex-presidente estão em tramitação no TSE. A Agência Brasil entrou em contato com a defesa da coligação e aguarda retorno. Fonte

Extremista confessa ter colocado bomba em caminhão perto de aeroporto

Dois dias após se entregar à polícia, o eletricista e taxista Alan Diego dos Santos Rodrigues confessou ter colocado a bomba em um caminhão perto do aeroporto de Brasília. Nesta quinta-feira (19), ele prestou depoimento ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal. As investigações comprovaram o envolvimento de Rodrigues no atentado frustrado, com imagens de câmeras de segurança registrando o eletricista deixando a bomba no local. No depoimento, Rodrigues admitiu a autoria e disse ter recebido do empresário George Washington de Oliveira, preso em 24 de dezembro, o artefato que seria instalado no paralamas do caminhão-tanque com mais de 60 mil litros de combustível. Segundo a Polícia Civil do DF, o depoimento confirmou a versão de Oliveira, que tinha dito que a ideia de instalar uma bomba partiu de Rodrigues no acampamento de extremistas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. O empresário produziu a bomba e repassou o artefato ao eletricista e ao jornalista Wellington Macedo de Souza, que está foragido, e foi quem dirigiu o carro até as proximidades do aeroporto. Os três suspeitos tornaram-se réus na segunda-feira (16) pelo crime do Artigo 251 do Código Penal, que trata de colocar em risco a vida, a integridade física ou o patrimônio por meio de explosão. A pena nesse caso é de prisão de três a seis anos, e multa. George Washington também foi denunciado por ter sido encontrado com armas e munições. No caso do porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, a pena de prisão é de dois a quatro anos. Com relação às armas de uso restrito, a pena é de três a seis anos de cadeia. Na tarde de terça-feira (17), Rodrigues entregou-se à Polícia Civil de Mato Grosso. A tentativa de explodir uma bomba em um caminhão-tanque que estava parado perto do aeroporto de Brasília ocorreu na véspera do Natal. Após o depoimento, o eletricista foi levado ao Sistema Penitenciário do Distrito Federal, onde permanecerá à disposição da Justiça. Fonte

Ministro do TSE aceita abertura de ação eleitoral contra Bolsonaro

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves decidiu hoje (19) aceitar a abertura de uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pela suposta prática de abuso de poder nas eleições de 2022.  A ação foi solicitada pelo PT e demais partidos que formaram a coligação para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No processo, a coligação acusa o ex-presidente de realizar eventos nas dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto no segundo turno da campanha eleitoral. O partido cita reuniões com governadores e cantores sertanejos para anúncio de apoios à candidatura.  Ao analisar a petição inicial, o ministro entende que existem indícios suficientes para autorizar a abertura do processo. Em caso de condenação, uma das punições pode ser a decretação da inelegibilidade de Bolsonaro.  “Extrai-se do material analisado que espaços tradicionalmente usados para a realização de coletivas pelo presidente da República, no desempenho de sua função de chefe de Estado, serviram de palco para a realização de atos ostensivos de campanha, nos quais se buscou projetar uma imagem de força política da candidatura de Jair Bolsonaro”, afirmou.  Pelo menos 16 processos contra o ex-presidente estão em tramitação no TSE.  A Agência Brasil entrou em contato com a defesa da coligação e aguarda retorno.  Fonte

Moraes mantém prisão de mais 386 investigados por atos golpistas

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (18) manter a prisão preventiva de 386 acusados de participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O ministro também decidiu colocar 115 investigados em liberdade, mediante a adoção de medidas cautelares. Até o momento, foi analisada a situação de 1.075 presos. Desses, 740 tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva, por tempo indeterminado, e 335 foram soltos. No total, 1,4 mil pessoas foram presas em Brasília após os atos. Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, eles terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos. Após as prisões realizadas em 8 de janeiro, Alexandre de Moraes delegou as audiências de custódia para juízes federais e do Tribunal de Justiça do DF. As informações sobre os presos são centralizadas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e remetidas ao ministro, a quem cabe decidir sobre a manutenção das prisões. Fonte

Anvisa anuncia novas restrições de produtos para cabelo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta (19) a restrição e o recolhimento de quatro pomadas capilares para modelar tranças. Ao todo, a venda de 11 pomadas modeladoras está suspensa . De acordo com a Anvisa, os produtos são alvo de investigação por parte da própria agência reguladora e dos órgãos de Vigilância Sanitária locais devido a relatos de pacientes sobre a ocorrência de eventos adversos graves após o uso. Todos esses produtos podem oferecer risco à saúde. Confira a lista: Anvisa publica ações de fiscalização para mais produtos para modelar tranças – Anvisa A Anvisa explica que a interdição do produto é uma medida cautelar que visa proteger a saúde da população em caso de risco à saúde e que permanece vigente enquanto são realizados testes, provas, análises ou outras providências são requeridas para investigação mais aprofundada do caso. O que fazer se tiver adquirido o produto No caso de o consumidor ter um dos produtos em casa, a recomendação é que não o utilize e entre em contato com a empresa para verificar a forma de devolução. Se o produto já tiver sido usado, em caso de qualquer efeito adverso, o conselho da agência é procurar imediatamente o serviço de saúde e informar a Anvisa pelas páginas de cidadão e profissional que maneja o produto ou de ermpresas e profissionais da saúde. Fonte

Defesa de Bolsonaro diz que minuta da casa de Torres não é válida

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu hoje (19) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconsidere a inclusão da minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em ação de investigação eleitoral. Para os advogados, o documento é apócrifo, ou seja, de autoria desconhecida, e não pode ser usado como prova nos autos.  Na segunda-feira (16), o ministro Benedito Gonçalves atendeu pedido do PDT e autorizou a inclusão do documento no processo, que envolve a chapa Bolsonaro-Braga Neto. Além disso, o ministro deu prazo de três dias para Bolsonaro se manifestar.  O advogado Tarcísio Vieira de Carvalho afirma que o documento foi encontrado na casa de terceiros e não tem relação com o processo.  “É necessário consignar que o documento apócrifo, juntado aos autos, não foi encontrado em posse dos Investigados, nem assinado por eles, e a peça juntada tampouco indica quaisquer atos concretos ou ao menos indiciários de que tenham participado de sua redação ou agido para que as providências supostamente pretendidas pelo documento fossem materializadas no plano da realidade fenomênica”, afirmou.  O defensor declarou ainda que a minuta não seria publicada. “O documento encontrado, identificado como `Decreto nº de dez 2022` até o atual momento, em 19 de janeiro de 2023, jamais foi publicado – e nem o seria, já que o mandato do primeiro Investigado como presidente da República findou-se em 31 de dezembro de 2022. Além do mais, não há qualquer evidência ou notícia de que dele se tenha dado conhecimento a qualquer autoridade ou cidadão”, concluiu.  O pedido de inclusão foi feito pelo PDT no processo aberto na Corte no ano passado para apurar a legalidade do encontro de Bolsonaro com embaixadores para questionar a lisura da votação eletrônica.  Decreto A minuta de um decreto de estado de defesa para ser cumprido no Tribunal Superior Eleitoral foi encontrada pela Polícia Federal após busca a apreensão realizada na casa de Anderson Torres em Brasília. O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do DF está preso, suspeito de omissão no dia dos atos golpistas de 8 de janeiro, que terminaram com as sedes dos Três Poderes depredadas. Ao comentar o caso nas redes sociais, antes de se entregar à PF, Torres disse que o documento foi vazado fora do contexto”.  Fonte

Inflação de 2022 seria 9% sem cortes de impostos, diz Campos Neto

A inflação teria fechado 2022 em 9% não fossem os cortes de impostos sobre combustíveis e energia elétrica, disse hoje (19) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em seminário promovido por uma universidade norte-americana, ele defendeu a autonomia do órgão, condenou os atos terroristas do último dia 8 e anunciou o interesse de outros países em adotar o Pix. De acordo com Campos Neto, parte da desinflação observada no segundo semestre decorreu dos cortes de impostos sobre combustíveis e energia elétrica. “A inflação [oficial pelo IPCA] estaria em 9%, e não em 5,8%, se não fosse essa redução de impostos”, afirmou. Em relação à taxa Selic (juros básicos da economia), que está em 13,75% ao ano, Campos Neto reconheceu que os juros estão altos, mas disse que um corte no curto prazo pouco ajudaria o país a atrair investimentos. “Entendemos que nossa taxa de juros está alta, mas não manejamos curva futura, só a meta da Selic. Não ajudaria em nada cortar o juro de curto prazo, porque os investimentos usam taxas de longo prazo”, explicou. Autonomia Em relação à autonomia do Banco Central, Campos Neto respondeu às críticas feitas ontem (18) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista a uma emissora de TV, Lula classificou de “bobagem” a autonomia do BC e perguntou por que a independência do órgão freou pouco a inflação. Campos Neto afirmou que, em algumas entrevistas, informações são retiradas de contexto e disse que as declarações deveriam ser vistas sob um olhar mais amplo, da necessidade de a independência existir sob a lei. “Se você olha a entrevista, de um lado, ele se orgulha por [Henrique] Meirelles [ex-presidente do BC] ter tido independência. De outro lado, o que acho que ele quis dizer foi ‘eu não acho que precisamos ter a independência na lei, pode ter a independência sem a lei e fazer as coisas funcionarem’”, disse. Mesmo assim, o presidente do BC, que tem mandato até o fim de 2024, defendeu a autonomia formal do órgão. “Quando você pensa no que está acontecendo no Brasil e quão difícil foi o processo da eleição no Brasil, acho que o mercado estaria bem mais volátil se o Banco Central não tivesse a autonomia na lei. Seria outro elemento de incerteza”, declarou. Durante a tarde, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou a intenção do governo de mudar o status do BC. Em postagem nas redes sociais, escreveu que “o presidente [Lula] não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido”. Atos terroristas O presidente do BC condenou a invasão de prédios dos Três Poderes ocorridas no dia 8 e reconheceu que os atos antidemocráticos impactam a credibilidade do Brasil no exterior. Segundo ele, a imagem do país perante o mercado externo é essencial para atrair investimentos e manter o ritmo de crescimento da economia. “O Brasil está passando por momentos difíceis ultimamente. Vimos o que aconteceu no dia 8. Nós condenamos fortemente, é inaceitável. Espero que sejamos capazes de investigar e punir as pessoas responsáveis por isso. Acho que é um dano para a credibilidade do país e precisamos de credibilidade agora para voltar a crescer em ritmo sustentável”, afirmou. Pix O presidente do BC também disse que o órgão abrirá o protocolo para a criação do Pix a bancos centrais que tenham interesse. Isso abriria a possibilidade de que o sistema de transferências instantâneas seja aplicado em outros países. Campos Neto disse ter tratado sobre o assunto com o Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Peru e Uruguai. Fonte

Moraes mantém prisão de mais 386 investigados por atos golpistas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (18) manter a prisão preventiva de 386 acusados de participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O ministro também decidiu colocar 115 investigados em liberdade, mediante a adoção de medidas cautelares. Até o momento, foi analisada a situação de 1.075 presos. Desses, 740 tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva, por tempo indeterminado, e 335 foram soltos. No total, 1,4 mil pessoas foram presas em Brasília após os atos. Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, eles terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos. Após as prisões realizadas em 8 de janeiro, Alexandre de Moraes delegou as audiências de custódia para juízes federais e do Tribunal de Justiça do DF. As informações sobre os presos são centralizadas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e remetidas ao ministro, a quem cabe decidir sobre a manutenção das prisões. Fonte

AGU pede bloqueio de R$ 18,5 mi de financiadores de atos golpistas

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu hoje (19) à Justiça Federal novo bloqueio de bens de pessoas físicas e empresas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O órgão pede que o bloqueio anterior de R$ 6,5 milhões passe para R$ 18,5 milhões. No novo pedido, a AGU informa que o novo valor se refere aos prejuízos com a depredação das instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a advocacia, o bloqueio deve atingir bens móveis e imóveis de 52 pessoas e sete empresas. “Nesse contexto, ante informações supervenientes, constata-se que o dano mínimo estimado se encontra subdimensionado, motivo pelo qual a União vem a juízo requerer o aditamento da inicial para alterar e acrescer novo elemento a causa de pedir e novo pedido atinente à majoração do dano outrora estabelecido como parâmetro para a concessão da cautelar patrimonial”, justificou a AGU. Na terça-feira (17), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, garantiu que todos os envolvidos nos atos golpistas serão responsabilizados. Atos antidemocráticos Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente. As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Fonte

Fiesp divulga nota em que reafirma Josué Gomes na presidência

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou hoje (19) comunicado em que reafirma Josué Gomes da Silva como presidente da entidade. “Está no exercício pleno de suas funções, conforme determinam os estatutos vigentes”, diz a nota. Na última segunda-feira (16), Gomes recebeu o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em um almoço com a diretoria da entidade na primeira reunião do ano. Na ocasião, o ministro falou sobre a necessidade de uma reforma tributária. A participação de Alckmin seria uma demonstração da influência política do atual presidente da Fiesp. Josué Gomes é filho de José Alencar, que foi vice-presidente da República no primeiro e no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao final da apresentação, o presidente da Fiesp anunciou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, serão os próximos convidados. Josué Gomes enfrenta resistência interna de um grupo de sindicatos patronais insatisfeitos com a sua gestão. Ele assumiu a presidência no ano passado para uma gestão que segue até 2025. Gomes substitui Paulo Skaf, que estava há 17 anos no cargo. Skaf é apoiador declarado de Jair Bolsonaro. No último dia 16, durante a assembleia da entidade, votou-se pelo afastamento de Gomes, o que não é reconhecido oficialmente pela entidade. Em agosto de 2022, a Fiesp, já sob o comando de Josué Gomes, articulou uma carta em defesa da democracia, junto a outras representações empresariais, intelectuais e organizações da sociedade civil. “No ano do bicentenário da Independência, reiteramos nosso compromisso inarredável com a soberania do povo brasileiro expressa pelo voto e exercida em conformidade com a Constituição”, diz a frase de abertura do texto. Fonte

Youtuber é preso depois de gravar assalto fake e mobilizar helicóptero e viaturas da PM

Um youtuber de 28 anos foi preso, nesta quarta-feira (18), na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, depois de realizar em uma via pública a gravação de uma simulação de assalto – o que provocou desespero de moradores e mobilizou viaturas e helicóptero da Polícia Militar (PM). A PM não identificou o nome e o canal do youtuber. De acordo com as autoridades, policiais receberam um chamado via 190 para o bairro Nova Esperança, em Balneário, e as informações davam conta de que estaria acontecendo um roubo próximo a um clube de tiro, com homens portando armas do tipo fuzil. Os supostos assaltantes teriam fugido em uma caminhonete Ranger. A denúncia mobilizou todas as viaturas e motocicletas policial do 12º Batalhão da Polícia Militar de Balneário, além de um helicóptero Águia. Na urgência do deslocamento até o local do suposto assalto, policiais cruzaram sinais vermelho, trafegaram pela contra mão e ultrapassaram o limite de velocidade. A PM ainda informou que outras ocorrências policiais denunciadas ficaram na fila de espera, já que todos policiais militares disponíveis tinham sido mobilizados para o caso em Nova Esperança “pela gravidade do fato”. Os moradores da região relataram à polícia a rota de fuga do veículo suspeito. “Depois de pelo menos 30 minutos de intensas buscas pelas equipes, com sobrevoo da aeronave águia 07 pela região e também mobilização das equipes policiais de Itapema e Itajaí, que passaram a realizar barreiras na BR 101, para evitar possível fuga, foi possível encontrar a referida caminhonete estacionada em uma residência”, relatou a Polícia Militar, em nota. Os policiais cercaram a casa e abordaram o morador. O homem, não identificado, alegou que é youtuber e estava “apenas gravando um vídeo em via pública, de simulação de um assalto, para seu canal de YouTube, e que as armas usadas seriam do tipo airsoft”. “Disse ainda que não deu conhecimento e não possui qualquer autorização dos órgãos públicos competentes para gravar tais cenas em via pública”, acrescentou a PM. Os moradores locais denunciaram à polícia que o youtuber teria apontado uma arma e mandado todos irem embora, com voz e gestos. As pessoas que estavam na via correram até uma fábrica próxima e pediram para o funcionário do local ligar para a polícia. O youtuber foi preso em flagrante pelo artigo 265 do Código Penal, por atentar contra o funcionamento do serviço policial, além dos crimes de ameaça e a contravenção penal de perturbação do trabalho ou sossego alheios. As penas podem chegar a 5 anos de prisão. As armas de airsoft e outros itens utilizados na gravação do vídeo foram apreendidos. Nas câmeras, foram encontradas cenas das gravações feitas em simulação de assalto. Fonte

PF prende no Rio mais um suspeito de participar de atos golpistas

A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro confirmou que a corporação prendeu hoje (19) mais um acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro. O alvo foi o assessor parlamentar Carlos Victor Carvalho,  encontrado em Guaçuí, no Espírito Santo. Carvalho é o terceiro investigado que teve prisão decretada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio no âmbito da Operação Ulysses, deflagrada em Campos dos Goytacazes, norte do estado.  A operação foi deflagrada na segunda-feira (16), mas Carvalho não tinha sido encontrado até a manhã de hoje. O objetivo da investigação é identificar os responsáveis por bloqueio de rodovias no município e por liderar manifestações em frente do quartel do Exército da cidade, além de participar dos atos golpistas contra prédios públicos em Brasília. Carlos Vitor é assessor do deputado estadual Filippe Poubel (PL-RJ). Em nota, o gabinete de Poubel declarou que o parlamentar “sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos”. Vídeo no telhado do Congresso Ontem (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão de Wellington Firmino, do município paulista de Sorocaba, que participou dos atos e publicou nas redes sociais um vídeo filmado no telhado do edifício do Congresso Nacional. O nome dele está entre os 354 investigados que tiveram convertida em preventiva a prisão em flagrante.  A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa dos acusados. Fonte

AGU pede bloqueio de mais R$ 12 mi de financiadores de atos golpistas

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu hoje (19) à Justiça Federal novo bloqueio de bens de pessoas físicas e empresas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O órgão pede que o bloqueio anterior de R$ 6,5 milhões passe para R$ 18,5 milhões. No novo pedido, a AGU informa que o novo valor se refere aos prejuízos com a depredação das instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a advocacia, o bloqueio deve atingir bens móveis e imóveis de 52 pessoas e sete empresas. “Nesse contexto, ante informações supervenientes, constata-se que o dano mínimo estimado se encontra subdimensionado, motivo pelo qual a União vem a juízo requerer o aditamento da inicial para alterar e acrescer novo elemento a causa de pedir e novo pedido atinente à majoração do dano outrora estabelecido como parâmetro para a concessão da cautelar patrimonial”, justificou a AGU. Na terça-feira (17), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, garantiu que todos os envolvidos nos atos golpistas serão responsabilizados. Atos antidemocráticos Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente. As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Fonte