Covid-19 matou mais enfermeiros no Norte que no Sudeste, diz pesquisa
Um estudo divulgado na terça-feira (24) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) traçou um perfil dos profissionais de saúde mortos no primeiro ano da pandemia de covid-19 e mostrou que mais enfermeiros foram vítimas da doença na Região Norte que na Região Sudeste. O trabalho foi publicado na revista científica Ciência & Saúde Coletiva. A autora principal do artigo, Maria Helena Machado, diz que os dados regionais de mortalidade dos profissionais de saúde por covid-19 entre março de 2020 e março de 2021 são “uma fotografia real, crua e dura da desigualdade social que impera no país e no Sistema Único de Saúde [SUS]”. A pesquisa mostra que, dos 582 mil enfermeiros que existem no país, apenas 7,6% estão na Região Norte, e 45,1%, na Região Sudeste. Mesmo assim, dos 200 enfermeiros mortos por covid-19 e contabilizados pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no primeiro ano da pandemia, 29,5% eram do Norte e 26,5%, do Sudeste. Em números absolutos, foram 59 vítimas no Norte, e 53, no Sudeste. “É lá [Região Norte] que se vê com clareza onde o genocídio dos profissionais se deu forma mais aguda. É onde tem piores condições de trabalho e maior aglomeração da população desesperada por atendimento. O Amazonas foi um exemplo vivo do descaso com que a Amazônia Legal vem sendo tratada no país. Ela ficou muito descoberta e desprotegida”, disse a pesquisadora, em texto publicado pela Agência Fiocruz de Notícias. O Amazonas foi o estado brasileiro em que houve mais mortes de enfermeiros no primeiro ano da pandemia, com 12,5% do total. São Paulo teve 10,5%, e Rio de Janeiro, 9,5%. Subnotificação Outro alerta trazido pela pesquisa é a possível subnotificação nos dados de profissionais de saúde vítimas da pandemia. O estudo cita números da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estima pelo menos 115 mil profissionais da saúde vítimas da covid-19 até maio de 2021, em todo o mundo, mas considera que o total pode ser ainda maior. Para o estudo da Fiocruz, foram usados os bancos de dados do Cofen e do Conselho Federal de Medicina (CFM), mas a pesquisa chama a atenção para o fato de não haver no país sistematização dos números de contaminados e de mortes entre os trabalhadores da saúde. “É importante assinalar que a escassez e, por vezes, a ausência sistemática de dados sobre óbitos de profissionais de saúde em geral durante a pandemia é um fato grave. Isso implica um apagão de fatos que aconteceram e estão acontecendo com esses trabalhadores, gerando um cenário de incertezas na pandemia e no pós-pandemia”, diz um trecho do artigo. Médicos e auxiliares de enfermagem A disparidade entre a proporção de profissionais e a proporção de mortes também aparece entre médicos e auxiliares de enfermagem. Com apenas 4,5% dos médicos do país, mas teve 16,1% dos óbitos entre esses profissionais. Entre os auxiliares de enfermagem, 8,7% estão no Norte, enquanto 23,2% das vítimas dessa categoria profissional se concentram nesses estados. A pesquisa mostra ainda que 75% dos médicos mortos estavam acima dos 60 anos, enquanto 80% dos técnicos ou auxiliares de enfermagem mortos estavam abaixo dessa faixa etária. “A enfermagem tem uma inserção mais institucional, assalariada e com tempo de trabalho predeterminado. Boa parte da enfermagem no Brasil tem assegurado o direito formal à aposentadoria. Na medicina, é exatamente o contrário, pois infelizmente os médicos estão cada vez mais de forma autônoma no mercado profissional. A outra questão é que as categorias da enfermagem têm inserção no mercado de trabalho em fases da vida bastante distintas. Os técnicos podem iniciar a jornada por volta dos 18 anos, por exemplo. Os enfermeiros, assim como os médicos, precisam primeiro se formar na universidade, mas o curso de medicina é mais longo, fazendo que com que esses profissionais entrem mais tarde no mercado, o que também contribui para o prolongamento de suas carreiras”, analisa a pesquisadora. O perfil dos profissionais da enfermagem mortos por covid-19 foi principalmente de mulheres negras. Entre os enfermeiros vitimados, 59,5% eram mulheres, enquanto, entre os auxiliares de enfermagem, elas eram 69,1%. Já em relação à raça, 31% dos enfermeiros que morreram por Covid-19 eram brancos, e 51%, pretos e pardos. Já entre os auxiliares e técnicos, 29,6% eram brancos e 47,6% pretos e pardos. Entre os médicos, 87,6% das vítimas são homens, e 12,4%, mulheres. A pesquisa informou que dados sobre cor e/ou raça não estão disponíveis no caso dos médicos. Fonte
Índice de Confiança do Consumidor recua 2,2 pontos em janeiro, diz FGV
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,2 pontos em janeiro e alcançou 85,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, pelo segundo mês consecutivo, o indicador apresentou queda ao recuar 0,9 ponto, para 86,4 pontos. O resultado foi divulgado hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), que calcula o indicador. Segundo o Ibre, a piora das expectativas em relação aos próximos meses contribuiu para a retração do ICC em janeiro. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) permaneceu relativamente estável pelo segundo mês consecutivo, com a variação de 0,2 ponto, para 71,1 pontos, o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,6 pontos, passando a 96,7 pontos e retomou o nível abaixo da neutralidade. Ao mesmo tempo em que o ISA registrou entre os seus quesitos uma piora da satisfação das famílias sobre a situação econômica, apontou melhora das avaliações sobre as finanças pessoais. O indicador que mede a satisfação sobre a situação financeira das famílias cresceu 0,8 ponto, chegando a 64,4 pontos, mas o indicador relativo às avaliações sobre a situação econômica teve queda de 0,5 ponto, passando a 78,3 pontos. Com isso, apresentou o pior resultado desde julho de 2022, quando ficou em 77,9 pontos. No ICC, o quesito que mais influenciou para a queda no mês foi o que mede a perspectiva sobre a situação financeira das famílias nos próximos seis meses. Esse indicador recuou 7,6 pontos e atingiu 97,4 pontos. Outros que recuaram foram os indicadores que medem o grau de otimismo com a situação econômica geral e a intenção de compra de bens duráveis. O primeiro, com queda de 1,7, e o segundo, de 1,2 ponto, passaram respectivamente para 113,4 e 79,6 pontos. A análise por faixa de rendas apontou que consumidores de menor poder aquisitivo estão mais otimistas pelo segundo mês consecutivo, enquanto os de maior seguem com as expectativas em queda pelo quarto mês consecutivo. Para a coordenadora das Sondagens, Viviane Seda Bittencourt, o ano de 2023 começa com nova queda na confiança dos consumidores, e o resultado reflete o pessimismo em relação aos próximos meses, apesar de as famílias de menor poder aquisitivo ainda permanecerem otimistas. “A percepção sobre a situação atual não se altera muito em relação aos meses anteriores, ou seja, há uma desaceleração do mercado de trabalho, endividamento e taxa de juros elevados que continuam diminuindo as intenções de compras nos próximos meses. Há uma equiparação do nível de confiança entre as faixas de renda, mas que não significa um resultado favorável, já que todas se mantêm girando em torno dos 80 pontos, nível baixo em termos históricos”, observou. Fonte
Em Tefé, PC-AM prende homem suspeito de estupro de vulnerável
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tefé (a 523 quilômetros de Manaus), prendeu em flagrante, na terça-feira (24/01), por volta das 1h30, um homem, de 22 anos, suspeito pelo crime de estupro de vulnerável, praticado contra a própria irmã. A prisão ocorreu na rua Dom Pedro I, bairro Monte Castelo, naquele município. De acordo com o delegado Carlos Augusto Monteiro, titular da unidade policial, a vítima, uma adolescente de 12 anos, foi abusada sexualmente na madrugada de segunda-feira (23/01), naquele mesmo endereço. “Tomamos conhecimento da ação criminosa e logo iniciamos as investigações para capturar o autor. Conseguimos localizá-lo e efetuar sua prisão em flagrante. Em depoimento na delegacia, ele disse que estava sob efeito de álcool e de entorpecentes, na ocasião do delito”, disse. Ainda conforme o titular, as investigações irão continuar para apurar se outros membros da família também foram vítimas do infrator. Procedimentos O indivíduo foi encaminhado para audiência de custódia, onde o Poder Judiciário decretou sua prisão preventiva. Ele foi encaminhado para uma unidade prisional de Tefé, onde responderá por estupro e ficará à disposição da Justiça. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte
“A gente foi defenestrado da política pública”, diz secretária LGBTQIA
A travesti paraense Symmy Larrat foi nomeada ontem (24) para a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Essa será a segunda passagem da ativista pela administração federal em menos de 10 anos. O cenário encontrado por ela, entretanto, é totalmente diferente daquele em que trabalhou na primeira vez, entre 2015 e 2016, quando assumiu a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A sigla LGBTQIA+ inclui pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo e assexuadas, entre outras categorias. “A gente tinha um prosseguimento a um período de ampliação da política pública”, lembra em entrevista à Agência Brasil, na Semana da Visibilidade Trans. “Hoje, a gente chega em um cenário de terra arrasada, em que a gente [população LGBTQIA+] foi defenestrada da política pública”. A secretária afirma que até mesmo os dados disponíveis no Disque 100, serviço que recebe denúncias de violações aos direitos humanos, mostram a invisibilização da população LGBTQIA+ – um “apagamento” que, segundo ela, também ocorreu em áreas como o fomento à cultura. “A gente não tem muita informação, porque a gente foi apagada”. Pioneira Secretária Nacional LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos, Symmy Larrat. – Marcelo Camargo/Agência Brasil Primeira travesti a ocupar um cargo no segundo escalão do governo federal, Simmy Larrat afirma sentir certo incômodo com o pioneirismo – uma amostra, segundo ela, de que ainda é necessário um longo caminho para inclusão de pessoas trans em espaços de prestígio. “Falar que é a primeira demarca, mas não é algo muito cômodo pra gente. Dói dizer que somos as primeiras”, reconhece ela, que também foi a primeira travesti a presidir a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), depois que deixou o governo federal. Após a eleição de 2022, Symmy colaborou com o Grupo Técnico de Direitos Humanos do Gabinete de Transição. O relatório final sobre o tema acusou o governo anterior de “revisionismo do significado histórico e civilizatório dos direitos humanos”, além de restrição à participação social e a baixa execução orçamentária, o que culminou, entre outros problemas, na descontinuidade de políticas para a população LGBTQIA+. Desde o último dia 20, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) promove a campanha virtual “Construir para Reconstruir” com o intuito de marcar a semana do Dia da Visibilidade Trans, celebrado no Brasil em 29 de janeiro. A ação, que tem Simmy Larrat como porta-voz, acontece nas redes sociais e conta com uma série de publicações destacando os avanços legais em âmbito nacional, além de exemplos internacionais de referência para o Brasil. O dia 29 de janeiro foi escolhido para lembrar uma mobilização ocorrida, em 2004, na Câmara dos Deputados, para a campanha “Travesti e Respeito”, que levou a um inédito ato de pessoas trans no Congresso Nacional. Confira os principais trechos da entrevista concedida pela secretária à Agência Brasil: Agência Brasil: Qual é o retrato da situação que você encontrou ao chegar ao governo federal? Simmy Larrat: A gente passou por um processo de muita invisibilidade. E o que a gente encontra é isso. A gente não tem muita informação, porque a gente foi apagada do cenário. O que a gente está fazendo é planejar o que podemos construir de políticas públicas, a partir do que a gente entende como visibilidade dessa população. Agência Brasil: Como você compararia a situação que encontrada na sua outra passagem pelo governo federal com o cenário de hoje?Simmy: A gente tinha um prosseguimento a um período de ampliação da política pública. Mas também fui coordenadora em um período de muita perseguição. Já estava se preparando um golpe neste país. Hoje, a gente chega em um cenário de terra arrasada, em que a gente foi defenestrado da política pública. Mas, mesmo com essa perseguição moral do campo do ódio, a gente tem um sentimento de que a gente pode avançar, porque a gente vem em um cenário de composição política ampla, de retomada da democracia no país. Agência Brasil: A secretaria ainda está em construção? Como está esse trabalho?Simmy: A gente está em um momento de composição. Diferentemente de outras secretarias, nós somos uma secretaria que não existia. A nossa equipe ainda está sendo nomeada. Juridicamente, havia um prazo que a gente tinha que esperar. As estruturas novas levam um tempo para existir de fato no sistema da Esplanada. A gente passou por um período de muito planejamento e ainda estamos nessa parte de planejamento, mas a nossa equipe começa a chegar. Hoje [ontem] mesmo fui nomeada com o nome oficial da secretaria. Agência Brasil: Qual vai ser o primeiro passo da secretaria?Simmy: O primeiro passo é planejar e identificar a fundo onde a gente foi apagada, para retomar e planejar como fazer isso. Agora, tem algumas emergências que a gente está identificando desde a transição, que é a retomada da participação social, que é algo que já está em encaminhamento. A gente espera ter a retomada do Conselho Nacional [dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+] nos próximos dias, e a elaboração das normativas necessárias para a implementação da decisão do STF acerca da homotransfobia, que, na nossa visão, são emergenciais nesse processo. São demandas muito latentes a que a gente precisa dar encaminhamento no próximo período, e a gente já vem construindo as pontes necessárias para que isso aconteça. Agência Brasil: O conselho já está com sua composição definida?Simmy: O conselho não é publicado com os nomes, e, sim, é publicado o decreto da constituição do conselho. Até porque estamos constituindo um conselho novo, a gente não está voltando para o que era anteriormente. A gente vai ampliar o escopo do conselho. A gente constitui um conselho que, inclusive em seu nome, traz as LGBTQIA+. Não é mais só combate à discriminação. É um conselho que vai sair completamente do armário. Agência Brasil: As normativas sobre a homotransfobia vão orientar o combate a esse crime?Simmy: O governo tem que dizer como as unidades da federação têm que atuar. A gente tem que
Proprietário de loja de construção é feito refém no Novo Aleixo em Manaus
Um empresário do ramo de construções, foi feito de refém na manhã desta quarta-feira (25), no Novo Aleixo, bairro localizado na Zona Norte de Manaus. Na ocasião, o proprietário estaria abrindo o estabelecimento quando foi abordado pelos criminosos. Segundo informações da 27ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), os suspeitos atacaram a vítima ainda nas primeiras horas da manhã. Os criminosos o levaram para o interior do estabelecimento e fizeram ‘a limpa’ no local. Eles levaram dinheiro, joias e outros objetos de valores. Após a ação, eles fugiram em um veículo de cor prata e placa não identificada. Fonte
Polícia de MT procura suspeitos de planejar fuga de penitenciária
A Justiça de Mato Grosso autorizou a Polícia Civil a prender, em caráter preventivo, mais oito suspeitos de participar de uma tentativa de resgatar presos da Penitenciária Central do estado. Até as 11h de hoje (25), ao menos cinco dos investigados já tinham sido detidos e os policiais mato-grossenses continuavam à procura dos outros três alvos dos mandados judiciais expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Os mandados estão sendo cumpridos em duas cidades mato-grossenses (Cuiabá e Rondonópolis); em Oeiras (PI) e em Salvador. A Justiça estadual também autorizou os policiais a realizarem buscas e apreenderem documentos e objetos em 12 endereços ligados aos investigados, além de decretar o sequestro de uma casa do bairro Industriário, em Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, os investigados adquiriram o imóvel e estavam usando o local como base para a escavação de um túnel até a Penitenciária Central – maior unidade prisional do estado, onde estão abrigados criminosos de alta periculosidade. O túnel foi descoberto em setembro de 2022, quando agentes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) flagraram 12 pessoas escavando o túnel, entre elas, três adolescentes. De acordo com a Polícia Civil, as primeiras pessoas autuadas em flagrante são do Piauí, e algumas delas trabalharam antes em escavações em áreas de garimpo. Na residência, foram encontrados maquinários para bombeamento de água e retirada de terra e um aparelho de GPS (do inglês, Sistema de Posicionamento Global) que tinha como coordenada geográfica um dos pavilhões da Penitenciária Central. O túnel, por sua vez, já tinha mais de 40 metros de extensão e contava com sistema de iluminação e uma estrutura reforçada para evitar que ruísse. No decorrer das investigações, foram identificadas outras oito pessoas suspeitas de planejar a tentativa de fuga em massa e de recrutar os primeiros 12 detidos. Entre os oito investigados alvos da operação deflagrada esta manhã há um engenheiro, morador de Rondonópolis (MT) e suspeito de ter projetado o túnel que levaria da casa adquirida pelo grupo à penitenciária. A ação policial deflagrada hoje recebeu o nome de Operação Armadillo, que, em espanhol, significa tatu. Participaram da ação equipes da GCCO, da Gerência de Operações Especiais, da Delegacia Regional de Rondonópolis, da Polícia Civil da Bahia e da Delegacia do município de Oeiras, no Piauí. Fonte
Censo é garantido por mecanismos de controle, diz IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) garantiu que o Censo Demográfico 2022 está sendo realizado de forma transparente, com vários mecanismos de controle. Acrescentou que a pesquisa segue rigorosamente as etapas necessárias, o que assegura qualidade em todas as fases da operação. Foram visitados até o dia 24 deste mês, cerca de 89 milhões de domicílios. Até agora, 184 milhões de pessoas recenseadas. O IBGE destacou que a qualidade da cobertura de um censo, durante a operação, é acompanhada por meio de indicadores do sistema de supervisão e de modernas e inéditas ferramentas de geotecnologia, além de retorno a campo para verificação in loco (no lugar). Além disso, o Censo 2022 conta com a Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE), feita por amostra de setores censitários. A principal intenção é oferecer recursos para a avaliação da cobertura e da qualidade da coleta. “A PPE tem início quando os setores selecionados estiverem completamente coletados e supervisionados pelo Censo. A divulgação da PPE está prevista no plano de divulgação do Censo 2022”, esclareceu. O IBGE informou, ainda, que está dedicado a minimizar os efeitos do atraso na conclusão da operação censitária para a qualidade dos resultados. “Ressaltamos que cerca de 65% da coleta das informações do Censo 2022 foi feita até o mês de outubro. Destacamos ainda que se trata de uma pesquisa com coleta eletrônica, o que reduz a possibilidade de erro durante a captação das informações, visto que as datas de referência da pesquisa fazem parte das perguntas inseridas no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC)”, emendou. Acrescentou que “existem perguntas de cobertura para verificação das informações, além da etapa de supervisão prevista”. O órgão revelou, também, que os dois atrasos que impediram a realização do Censo em 2020 e 2021 resultaram em aprimoramento de alguns processos de operação. A realização de testes nacionais – que ainda não tinham sido feitos – foi considerada pelas equipes de campo do IBGE como uma boa prática. Neles, foi visitada pelo menos uma localidade em cada estado do Brasil, com cerca de 40 mil domicílios analisados e 111 mil pessoas recenseadas. “Foi uma grande oportunidade de se testar com sucesso todas as etapas da operação, além de capacitar as equipes envolvidas e implementar melhorias nos processos de coleta e controle”, disse o instituto. Falta de pessoal De acordo com o IBGE, a falta de pessoal, especialmente para a coleta de dados, causou o prolongamento do período da pesquisa. Um dos motivos notados pela instituição para a escassez, em alguns municípios, tem relação com outras oportunidades de emprego existentes no local. Para reduzir o problema, o IBGE adotou ações como a edição de medidas provisórias com o objetivo de flexibilizar o recrutamento e permitir a contratação de servidores públicos aposentados. Além disso, aumentou a remuneração dos recenseadores, implementou o pagamento de ajuda locomoção das equipes e fez acordos com secretarias municipais de saúde e universidades. O IBGE reconheceu que, apesar da publicidade paga e da divulgação pela imprensa de todas as etapas preparadas para o Censo 2022, incluindo os Processos Seletivos, testes em Paquetá e Nacional, a Pesquisa do Entorno, o Lançamento do Censo no Museu do Amanhã, o Início da Coleta Domiciliar e Acompanhamento da Coleta em territórios quilombolas e indígenas, o alcance necessário não foi atingido, mesmo com a visita de observadores internacionais de 18 países, dos balanços mensais da coleta e da divulgação dos resultados prévios. Dados do clipping contratado pelo instituto indicam que, desde o início da coleta, o Censo conseguiu pelo menos nove mil matérias veiculadas, no âmbito nacional e regional. Observou que todas as críticas publicadas pela imprensa “foram tratadas e discutidas em entrevistas coletivas e individuais promovidas pelo próprio IBGE, sempre comprometido a garantir a máxima transparência institucional”. Desafios No caminho do Censo, o IBGE precisou enfrentar muitas dificuldades na pesquisa. Algumas delas foram as mudanças estruturais na sociedade, que impactam diretamente na operação, como o maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e questões relacionadas à segurança. “Esses fatores têm dificultado cada vez mais o acesso dos recenseadores aos moradores. Salientamos que não é somente o Censo que sofre com a falta de acesso a parte da população, este fenômeno também vem sendo observado nas pesquisas domiciliares por amostragem”, indicou. Para a realização do Censo, o IBGE teve, em 2022, a dotação orçamentária de R$ 2,29 bilhões. Desse valor foi liquidado R$ 1,76 bi e aproximadamente R$ 484 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados. “Para o ano de 2023, a dotação orçamentária é de R$ 233.873.573”, esclareceu. A aquisição dos dispositivos móveis de coleta e de tablets usados pelos recenseadores, diferente dos censos anteriores, foi feita em parceria com o Ministério da Saúde, que receberá os equipamentos ao final da pesquisa. “O IBGE não arcou com os custos de aquisição destes equipamentos”, informou. O órgão destacou também a colaboração, de forma inédita, de agentes de saúde, considerados plenamente aptos a trabalhar no Censo, tanto por terem sido treinados e capacitados, como pelo conhecimento do território que costumam percorrer em suas tarefas diárias. Outro fator relevante da atuação dos agentes é a experiência deles de abordagem aos moradores, que, conforme o IBGE, representa uma habilidade essencial na coleta. “Destacamos que – durante o processo de treinamento -ficou clara a capacidade desses agentes em lidar com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Muitos desses agentes estão atuando em aglomerados subnormais, locais de difícil acesso, mas que eles já conhecem. Cabe esclarecer que esses agentes foram recrutados como recenseadores, seguindo todos os trâmites de contratação e capacitação previstos”. Justiça A nota do IBGE foi divulgada ontem (24), um dia depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que suspendeu a aplicação dos dados populacionais do Censo 2022, que ainda não foi concluído, para definir os valores para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O ministro definiu que o FPM deste ano tenha como patamar mínimo os coeficientes de distribuição
‘Homossexualidade não é crime, mas é pecado’, diz Papa Francisco
O Papa Francisco criticou as leis que criminalizam a homossexualidade como “injustas”, dizendo que Deus ama todos os seus filhos como eles são e pediu aos bispos católicos que apoiam as leis que recebam pessoas LGBTQ na igreja. “Ser homossexual não é crime”, disse o papa. “Não é crime. Sim, mas é um pecado. Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir entre um pecado e um crime. Também é pecado não ter caridade com o próximo.” Francisco reconheceu que os bispos católicos em algumas partes do mundo apoiam leis que criminalizam a homossexualidade ou discriminam a comunidade LGBTQ, e ele mesmo se referiu à questão em termos de “pecado”. Mas ele atribuiu tais atitudes a origens culturais e disse que os bispos em particular precisam passar por um processo de mudança para reconhecer a dignidade de todos. “Estes bispos têm que ter um processo de conversão”, disse, acrescentando que devem aplicar “ternura, por favor, como Deus tem por cada um de nós”. Cerca de 67 países ou jurisdições em todo o mundo criminalizam a atividade sexual consensual entre pessoas do mesmo sexo, 11 dos quais podem ou impõem a pena de morte, de acordo com o The Human Dignity Trust, que trabalha para acabar com essas leis. Especialistas dizem que mesmo onde as leis não são aplicadas, elas contribuem para o assédio, estigmatização e violência contra pessoas LGBTQ. Declarando tais leis “injustas”, Francisco disse que a Igreja Católica pode e deve trabalhar para acabar com elas. “Deve fazer isso. Deve fazer isso ”, disse ele. Fonte
Em clima de romance, Pequena Lô troca beijos com namorado em festa de aniversário
A influenciadora digital Pequena Lô comemorou seu aniversário de 27 anos com uma grande festa na noite de terça-feira, em São Paulo. A influencer chegou no local acompanhada de seu novo namorado, o produtor e estudante de Veterinária Christopher Pontes, com quem trocou beijos e posou para os fotógrafos. Vestindo um look totalmente azul, que contava com chapéu, botas e luvas, Lô apareceu sorridente ao lado do amado, recebeu vários amigos famosos e ainda aproveitou uma apresentação ao vivo de Luísa Sonza. Na festa, estiveram presentes os ex-BBBs Jessi Alves, Viegas e Gui Napolitano, além dos influencers Lucas Guedez, Mileide Mihaile, Sammy e Vitor diCastro. As funkeiras Pepita e Tati Quebra Barraco. Fonte
Serial Killer do Amazonas: Homem é preso acusado pelo assassinato de três mulheres; duas delas mortas queimadas
Foto: Gilson Mello A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), prendeu na última segunda-feira (23), o indivíduo identificado como Natan de Melo Furtado, vulgarmente conhecido como ‘Giban’ sob suspeita de ter assassinado três mulheres, duas no interior do Amazonas, em Boca do Acre e uma na Zona Sul de Manaus, no bairro Raiz. As investigações apontam que o acusado agia de forma fria e cruel e com o mesmo padrão de vítima: mulheres solteiras, com mais de quarenta anos. As duas primeiras vítimas de Natan, foram: Esmeralda Tocha da Cruz, de 50 anos (em setembro de 2016) e Ana Lúcia Barbosa da Silva, também de 50 anos (em julho de 2021). Ambas moravam no município de Boca do Acre e mantiveram uma relação com o suspeito antes de serem mortas a facada. Ainda de acordo com as investigações, o suspeito teria deixado os corpos dentro das suas respectivas residências e em seguida ateou fogo. Na época, o suspeito foi preso mas com ajuda de uma serra conseguiu escapar da cadeia, de lá veio se esconder em Manaus, onde em julho do ano passado fez sua terceira e última vítima, a senhora Leonor Maria Nascimento da Silva, de 57 anos. A vítima foi morta com golpes de faca, ao todos foram 73 golpes, ainda de acordo com o delegado do caso, a única diferença entre os crimes seria o incêndio, que no caso nesse último não teria sido efetuado. O corpo de Leonor Maria Nascimento da Silva foi encontrado pela própria filha, que chegou do serviço e encontrou a mãe ensanguentada e jogada no chão. Segundo a filha da vítima, Leonor fazia tratamento contra um câncer e estava fragilizada, o suspeito seria um dos inquilinos da vítima e morava nos fundos da residência. A Delegada Marília Campelo, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que a última vítima foi encontrada somente de peça íntima, o que leva a crer que ela teria sido abusada sexualmente antes de ser morta, porém as investigações ainda aguardam o resultado do exame. Natan de Melo Furtado, de 33 anos, responderá pelo crime de feminicídio e ficará a disposição do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Fonte
Homem é morto enquanto comprava em mercadinho na Compensa em Manaus
Um homem identificado pelo nome de Rodrigo de Abreu, de 38 anos, foi executado a tiros na noite da última terça-feira (24), perto do Praça do Leme, na Compensa, bairro localizado na Zona Oeste de Manaus. De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estaria trafegando pela Avenida T3, quando foi atingida por vários disparos no local. Os suspeitos teriam chegado, alvejado a vítima e fugido em seguida. A Polícia Militar informa ainda que eles não foram localizados. A vítima ficou agonizando e foi socorrido para o Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) Joventina Dias, na Compensa. Mesmo com todo atendimento, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Fonte
Corpo de jovem é encontrado em cemitério no interior do Amazonas; vítima estava com olhos arrancados
O cadáver de um jovem identificado como Eliel Lima de Silva, de 24 anos, foi encontrado por moradores dentro de um cemitério, na tarde da última terça-feira (24), na Estrada Coari-Itapéua, no município de Coari, interior do Amazonas. De acordo com informações, um grupo de moradores foi ao Cemitério São Lázaro para visitação de uma parente enterrado, quando sentiram um forte cheiro e foram investigar. Ao vasculharem a área, encontraram o corpo da vítima já em estado de decomposição e com os olhos arrancados, o que denota requintes de crueldade de quem o matou. O corpo foi removido para o necrotério do Hospital Regional de Coari, e o caso será investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Fonte
Brumadinho: segue em sigilo nome de 19 indiciados pela PF em 2021
Passados mais de um ano da conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) que apurou responsabilidades pela tragédia em Brumadinho (MG), o relatório final permanece em sigilo. As investigações foram encerradas em novembro de 2021 quando se anunciou o indiciamento de 19 pessoas. Os nomes são mantidos até hoje em segredo. Segundo informou a PF na época, o relatório final foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que tem atribuição para analisar o seu conteúdo e para decidir se leva à Justiça uma denúncia contra os 19 indiciados. O MPF, no entanto, evita comentar os resultados desse inquérito alegando o sigilo. Ao mesmo tempo, não explica porque a investigação da PF, concluída há mais de um ano, não teve desdobramentos em nenhum processo criminal. Até o mês passado, eram réus na Justiça mineira 16 pessoas, sendo 11 ligadas à mineradora Vale e cinco à empresa alemã Tüv Süd, que assinou o laudo de estabilidade da barragem que se rompeu. O processo havia sido movido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em fevereiro de 2020 com base em investigações da Polícia Civil. Rompimento de barragem em Brumadinho é considerado uma das maiores tragédias ambientais do país – Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados Competência Sua tramitação, no entanto, foi afetada por uma discussão sobre a competência, motivada por um habeas corpus apresentado pela defesa de um dos réus, o ex-presidente da mineradora Fábio Schvartsman. O centro da questão girava em torno da suspeita de ocorrência de crimes federais como o descumprimento da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e possíveis danos a sítios arqueológicos, que são patrimônios da União. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o caso fosse remetido à Justiça Federal. Como cabe ao MPF atuar na esfera federal, a decisão afastou automaticamente o MPMG do processo. Há dois dias, no entanto, o MPF tomou a decisão de reapresentar a denúncia do MPMG, que foi aceita ontem (24) pela juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 2ª Vara Criminal Federal. Dessa forma, os 16 denunciados que haviam deixado de ser réus perante a Justiça estadual assumem agora a condição de réus na Justiça Federal. Eles vão responder por diversos crimes ambientais e por homicídio doloso qualificado. Vale e Tüv Süd também foram denunciadas e, se condenadas, podem ser penalizadas com diversas sanções. Detritos vistos após o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale. – Adriano Machado/Reuters/Direitos reservados Considerada uma das maiores tragédias ambientais e trabalhistas do Brasil, o rompimento da barragem em Brumadinho completa hoje (25) quatro anos. No episódio, 270 pessoas morreram, a maioria funcionários em atividade nas estruturas da Vale. Os corpos de três vítimas ainda estão desaparecidos e são procurados pelo Corpo de Bombeiros. A denúncia elaborada pelo MPMG e agora ratificada pelo MPF aponta que um conluio entre a Vale e a Tüv Süd resultou na emissão de declarações de condição de estabilidade falsas que tinham como objetivo esconder a real situação da barragem e permitir que as atividades da mineradora pudessem ser levadas adiante. Quando a PF concluiu seu inquérito, quase dois anos após o início da tramitação do processo na Justiça estadual, a juíza até então encarregada do caso, Renata Nascimento Borges, solicitou o relatório final. Em despacho, ela chegou a informar as partes – MPMG e advogados dos réus – que o documento poderia ser consultado de forma monitorada. Caso considerasse haver fatos novos, caberia ao MPMG protocolar uma petição ampliando ou modificando a denúncia. Isso não ocorreu. Com a federalização do caso, o MPF poderia apresentar uma denúncia diferente e levar em conta as conclusões do inquérito da PF. No entanto, optou por ratificar a denúncia do MPMG. Mas uma nota divulgada pela instituição indica a possibilidade de alterações futuras. “Na petição, o MPF destacou que se reserva o direito de aditar a denúncia, a qualquer momento, para, se for o caso, acrescentar ou substituir denunciados ou fatos delituosos”, registra o texto. Expectativa Bombeiros israelenses especializados em resgate em escombros colaboraram nos trabalhos – Israel Defense Forces Joceli Andrioli, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), faz uma avaliação positiva das atuações das polícias e dos MPs no âmbito criminal, mas também espera que os 19 indiciados pela PF sejam denunciados. “Não sabemos quem são essas pessoas. O sigilo deve ter seus motivos legais. Agora foi definido que o julgamento acontecerá na esfera federal e o MPF apresentou de forma integral as denúncias que o MPMG já havia feito. Mas também preservou o direito de se apresentar novas denúncias. Então imaginamos que o inquérito da PF vai se somar agora no processo federal, para que todos os envolvidos sejam punidos”, diz ele. Para Andrioli, o que mais preocupa é a morosidade no julgamento do caso. “O problema é a demora e a influência das pessoas ligadas à Vale no Judiciário. Nunca vimos antes um réu pedir para ser julgado por mais crimes – que é o que foi feito no pedido de habeas corpus que motivou essa debate de competência. Temos receio de que o caso fique impune”, acrescenta. Nos últimos dias, a Agência Brasil questionou a PF e o MPF sobre o motivo de manter o relatório final do inquérito em segredo, após mais de um ano. A PF não deu retorno. O MPF respondeu que “quem teria que levantar esse sigilo é a Justiça Federal, que não o fez até o momento”. Também questionado sobre porque não apresentou nenhuma denúncia com base nas investigações da PF, o MPF respondeu que “estamos impedidos de dar qualquer informação sobre esse inquérito, porque ele ainda está coberto por sigilo”. Diante das respostas, a Agência Brasil também procurou a Justiça Federal, que até o momento não se manifestou sobre o assunto. Com o sigilo mantido, não é possível dizer se os 16 nomes que atualmente figuram como réus no processo criminal coincidem em parte com os 19 listados no relatório final do inquérito da PF. Terceira empresa Um laudo de engenharia produzido ao longo das
Justiça converte em preventiva, prisão de suspeitos na chacina do AM-010 em Manaus
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), converteu no último sábado (21), em prisão preventiva, os dozes militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (ROCAM), suspeitos de estarem envolvidos no crime conhecido como ‘Chacina da AM-010’, acontecida no último dia 22 de dezembro de 2022. A solicitação de prisão preventiva foi realizada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A juíza Dinah Fernandes foi quem determinou a prisão dos suspeitos, desde a véspera do natal do ano passado. Segundo a defesa dos suspeitos, a justiça sustentou que a decretação da prisão preventiva foi necessária em razão da gravidade do caso, que demonstra o grau de periculosidade dos agentes e a necessidade de proteger o andamento das investigações. A justiça considerou informações apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que investiga o caso. RELEMLBRE O CASO Os suspeitos, identificados como Anderson Pereira de Souza; Charlys Mayzanyel da Ressurreicao Braga; Charly Mota Fernandes; Diego Bentes Bruce; Dionathan Sarailton de Oliveira Costa; Jose Vandro Carioca Franco; Jonan Costa de Sena; Marcos Miller Jordão dos Santos; Maykon Horara Feitoza Monteiro; Stanrley Ferreira Cavalcante; Tharle Coelho Mendes; e Weverton Lucas Souza de Oliveira foram detidos em menos de 72h após a chacina, que aconteceu na aconteceu na última quarta-feira (21). As vítimas foram identificadas como os irmãos Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, de 33 e 31 anos, respectivamente, e o casal Alexandre do Nascimento Melo, 29, e Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 22 anos, que estava grávida. Os quatro foram encontrados em um carro abandonado na AM-010. Os PMs começaram a ser investigados após um vídeo dos militares abordando duas das vítimas começar a circular nas redes socais e levantar suspeitas. No último dia 25 de dezembro, um vídeo em que as viaturas da Rocam ‘escoltam’ o carro das vítimas em avenida que dá acesso à rodovia AM-010 também começou a circular na internet e reforça a teoria de que os agentes tiveram algum envolvimento com o crime. Fonte
Concurso para Receita Federal encerra inscrições hoje
Termina hoje (25) o prazo para inscrição em concurso da Receita Federal. No total, são oferecidas 699 vagas, sendo 230 para o cargo de auditor fiscal e 469 para analista tributário. Os salários iniciais serão de R$ 21 mil e R$ 11 mil, respectivamente. As inscrições devem ser feitas até as 16h na página da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa de inscrição custa R$ 115,00 para Analista ou R$ 210 para Auditor e deve ser paga até 26 de janeiro de 2023. O concurso será realizado em duas etapas. A primeira será dividida em três fases: uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório; uma prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório; e uma terceira fase na qual será feita uma pesquisa de vida pregressa, de caráter eliminatório. As provas da primeira e segunda fase estão marcadas para 19 de março e serão em dois turnos. Na segunda etapa, será feito um curso de formação profissional, que tem caráter eliminatório. Prazo de validade O prazo de validade do concurso é de 24 meses, contados da data da publicação da homologação do resultado final do concurso no Diário Oficial da União (DOU), podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período. Do total de vagas ofertadas durante o prazo de validade do concurso, 5% serão reservadas a Pessoas com Deficiência (PcD) e 20% serão para os que concorrerem a cotas para negros. O edital do concurso está disponível na página da FGV. Fonte