AGU pede bloqueio de bens de mais 42 investigados por atos golpistas

A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou hoje (27) na Justiça Federal em Brasília nova ação para bloquear bens de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. No pedido, a AGU quer a indisponibilidade do patrimônio de 42 pessoas físicas que foram presas em flagrante no dia dos atos.  O órgão pretende que todos os envolvidos nos atos e que foram identificados respondam solidariamente pelo prejuízo causado pela depredação do patrimônio público.  Até o momento, o prejuízo estimado com a depredação das instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) é R$ 18,5 milhões. As três ações protocoladas pela AGU já envolvem o bloqueio dos bens de 134 investigados, sendo 82 acusados que participaram das depredações, além de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para participar dos atos antidemocráticos em Brasília  Atos antidemocráticos Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente. As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Fonte

Visibilidade trans: ato reúne manifestantes no centro do Rio

Um ato convocado pelo Fórum Estadual de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro reivindicou hoje (27) a visibilidade da população trans. O protesto ocorreu na praça da Cinelândia, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na semana do Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro. Ativistas trans e defensores dos direitos humanos ocuparam as escadarias do parlamento municipal com faixas e cartazes e protestaram contra a discriminação, a violência e a exclusão da população trans de espaços como o mercado de trabalho e a educação.  Integrante do fórum e uma das organizadoras do evento, Angel Queen citou uma série de pontos em que é necessário o respeito à população trans, como o direito ao nome social no ambiente escolar e universitário.  “Estamos aqui para mostrar que a gente não quer só sobreviver, a gente quer trabalho, vestir, existir, a gente quer sair, ser feliz, buscar nossos direitos sem que a gente possa ser morta na esquina só por a gente ser quem a gente é”.  Ato pela Visibilidade Trans e Travesti reúne pessoas em luta contra a transfobia e discriminação em frente à Câmara Municipal, na Cinelândia. – Fernando Frazão/Agência Brasil Articuladora do fórum, Wescla Vasconcelos destacou que o cenário de violência contra pessoas travestis e transexuais continua preocupante no Brasil, que, segundo levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), é o país que mais mata essa população. “Essas mortes não são fatalidades, problemas de saúde ou um acidente de carro. São perseguições ocasionadas por requintes de crueldade que levam ao assassinato. São muitas violências e violações que nosso povo travesti e transexual sofre”.  A ativista destaca que muitas vezes as violações aos direitos humanos acontecem dentro de casa, com violência e constrangimentos cometidos pelos próprios familiares.  “Nem dentro de casa e nem na rua estamos seguras”, disse. “Temos também muitas demandas no campo da saúde. A saúde está muito atrasada. Temos um cenário grande de falta de acesso à saúde pública por discriminação de profissionais de saúde contra os nossos corpos”. A data escolhida para celebrar o dia da visibilidade trans, 29 de janeiro, faz referência à mobilização ocorrida em 2004 na Câmara dos Deputados para a campanha “Travesti e Respeito”, que levou a um inédito ato de pessoas trans no Congresso Nacional. *Colaborou Carolina Pessôa, do Radiojornalismo da EBC Source link

Terra Yanomami: garimpo ilegal causou alta de 309% no desmatamento

No intervalo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022, o desmatamento resultante do garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Yanomami aumentou 309%, de acordo com levantamento elaborado pela Hutukara Associação Yanomami. Em dezembro de 2022, último mês do governo de Jair Bolsonaro, a área devastada era de 5.053,82 hectares, ante 1.236 hectares detectados no início do monitoramento. Conforme o Instituto Socioambiental (ISA), a entidade estabeleceu um comparativo com os números coletados pela equipe do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), constatando uma curva maior de crescimento no período. A diferença se deve à qualidade dos equipamentos utilizados. Enquanto o satélite usado pelo MapBiomas, o Landsat, processa dados com inteligência artificial, o sistema da Hutukara tem alta resolução espacial, o que permite maior precisão e a cobertura de perímetros que, por vezes, deixam de ser captados. Outro fator destacado pelo ISA é a alta frequência de visitas à Terra Indígena, por parte da associação representativa dos yanomami, o que influencia no trabalho de acompanhamento e registro. Garimpo – Hutukara Associação Yanomami   Pelo cálculo do MapBiomas, as comunidades yanomami terminaram os anos de 2020 e 2021 com 920 e 1.556 hectares de floresta a menos. A entidade yanomami, por sua vez, avalia que as perdas foram, respectivamente, de 2.126,64 e 3.272,09 hectares. Malária De acordo com o presidente da Urihi Associação Yanomami, Junior Yanomami, o problema do garimpo extrapassa a questão ambiental e é raiz de outras consequências, como o bloqueio ao atendimento de saúde. Há algumas semanas, a TI Yanomami tornou-se centro das atenções da imprensa e do governo federal, com a difusão de denúncias sobre a condição de saúde da população local. Fotografias de crianças e adultos yanomami têm inundado as redes sociais e impactado os usuários, devido à magreza dos corpos, que, segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), mostra a omissão do governo Bolsonaro diante de inúmeros apelos ignorados. Além da desnutrição infantil, outra contrariedade já bem conhecida dos yanomami é a malária, doença tratável. De acordo com o balanço da Hutukara, somente durante o governo Michel Temer, foram registrados 28.776 casos da doença. Desse total, 9.908 casos correspondem a 2018, e, no ano seguinte, início do governo Bolsonaro, a soma saltou para 18.187. Em 2020, a entidade contabilizou 19.828 casos e, em 2021, 21.883 casos. Malária – Hutukara Associação Yanomami   Para o líder yanomami, autoridades de segurança pública são fundamentais enquanto o cerco de garimpeiros aos indígenas e a profissionais de saúde permanece. “Não adianta a gente mandar médicos. Garimpeiros vão intimidar com fuzil, submetralhadora. Exército, Polícia Federal tem que combater forte, punir, responsabilizar essas pessoas que estão destruindo a vida, o rio”, afirma Junior. A crise que afeta as comunidades da Terra Indígena Yanomami levou o governo federal a decretar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem na região. No sábado (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de Estado visitaram Roraima para acompanhar a situação dos indígenas. Fonte

Dólar sobe para R$ 5,11, mas termina semana em queda

Em um dia de correção no mercado financeiro, o dólar voltou a subir para acima de R$ 5,10, mas fechou a semana em queda. A bolsa de valores caiu pelo segundo dia consecutivo, com investidores vendendo ações que se valorizaram nos últimos dias. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (27) vendido a R$ 5,112, com alta de R$ 0,037 (+0,74%). A cotação chegou a operar em baixa durante a manhã, caindo para R$ 5,05 por volta das 10h, mas inverteu o movimento após a abertura do mercado norte-americano. Durante a tarde, operou perto da estabilidade, mas acelerou nas duas horas finais de negociação. Apesar da alta de hoje, a moeda norte-americana caiu 1,84% na semana. Em 2023, a divisa acumula queda de 3,18%. No mercado de ações, o dia foi marcado pela venda de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.316 pontos, com queda de 1,63%, e acumulou alta de apenas 0,25% na semana. O indicador operou em baixa durante todo o dia, pressionado pela venda de ações que tinham subido no início da semana. No caso da Petrobras, os papéis mais negociados e com maior peso no Ibovespa, os investidores estão atentos às ações do novo presidente da estatal, Jean Paul Prates. Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) recuaram 2,27%. As ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) perderam 2,21%. No mercado internacional, o dólar operava com pequena alta diante das principais moedas estrangeiras. Em relação ao real, no entanto, a moeda norte-americana subiu mais porque tinha caído mais que a média nos últimos dias. A bolsa brasileira não acompanhou as bolsas norte-americanas, que subiram sob a expectativa da reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) na próxima semana. *Com informações da Reuters Fonte

Fórum de Dança do RJ quer fomentar intercâmbio com outros estados

A Biblioteca Parque Estadual (BPE), localizada na região central da capital fluminense, sediou hoje (27) o 1º Fórum Estadual de Dança do Rio de Janeiro, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-RJ). Durante a abertura do evento, no Teatro Alcione, a secretária Danielle Barros destacou que o dia seria de muito diálogo, visando à preparação e elaboração dos planos setoriais e das conferências que virão posteriormente. “É muito importante receber representantes de outros estados, fomentando um ambiente de troca de experiências, intercâmbio cultural e aprendizagem de outros métodos de trabalho. Permanecemos sempre de portas abertas para o diálogo”, afirmou Danielle. A assessora da Superintendência de Artes da Secretaria e presidente do Colegiado Estadual de Danças do Rio de Janeiro, Denise Acquarone, afirmou que a atual gestão do governo fluminense tem um olhar especial de visibilidade para a dança, que, para ela, é um processo de transformação para crianças, jovens e todos os cidadãos. “A arte tem esse poder. Então, acreditamos, sim, que esse novo olhar vai nos trazer muito mais potencialidade do que até então. E a Secec está dando os instrumentos necessários para que isso se concretize e seja uma atividade que traga profundas transformações na vida de todos”. Panorama Em relação ao panorama da dança no estado do Rio de Janeiro, Denise informou que se encontra em um processo de construção bastante otimista. “Acho que já avançamos bastante; evoluímos muito”. Segundo ela, o Colegiado Estadual de Danças, iniciado em 2017, realizou até hoje “um trabalho intenso para dentro do interior do estado”. “As representações regionais têm trabalhado arduamente”, contou, ao destacar também a importância do fortalecimento do sistema estadual de cultura. “A Lei 7.035 tem proporcionado essa amplitude de se levar a ideia da construção de políticas públicas para o interior do estado.” Denise comentou ainda, paralelamente, o fortalecimento dos sistemas municipais de cultura. “É muito importante que cada município tenha seu órgão gestor, de preferência com autonomia. Uma pasta específica para a cultura. É muito importante que ela seja desmembrada e que a gente evite aquele modelo de pastas conjuntas onde se junte educação, cultura, meio ambiente, esporte e lazer. Isso não funciona. A cultura precisa de uma pasta específica. Com isso, a gente estabelece uma grande rede, porque, na verdade, o sistema é uma grande rede, que tem que dialogar com o federal, com o estadual e com o municipal”, concluiu. O Painel Nacional da Dança contou com as participações de Sandro Boreli, fundador e diretor da Companhia Carne Agonizante, de São Paulo, e coordenador do espaço de arte Kasulo; Bia Mattar, presidente da Associação Profissional de Dança do Estado de Santa Catarina (Aprodança); e Tuca Pinheiro, mobilizador da classe de dança de Belo Horizonte e um dos articuladores do Fórum de Dança da capital mineira. Sala de Dança Sala de Dança Daiana Ferreira – Leonardo Ferraz/ Divulgação O evento marcou também a inauguração da Sala de Dança Daiana Ferreira, na BPE. O espaço funcionará dentro do prédio público e poderá ser utilizado gratuitamente pela população fluminense. A secretária Danielle Barros informou que a sala vai funcionar como um espaço de acolhimento de grupos, companhias e artistas que precisam de apoio, “impulsionando e criando oportunidades para que as pessoas com poucos recursos financeiros possam executar e praticar a sua atividade de dança”. Danielle anunciou para a próxima semana o início de uma oficina para passista, “que conversa diretamente com todas as pessoas que são apaixonadas pela cultura do samba e do carnaval”. “Vamos nos preparar, porque o nosso carnaval vem aí”, completou a secretária. A Sala Daiana Ferreira pode abrigar também workshops e oficinas, via agendamento prévio pelo e-mail supartes@cultura.rj.gov.br. O local tem área total de 138 metros quadrados (m²), com piso revestido em linóleo, tipo de material levemente emborrachado e específico para a prática de dança. A salaé equipada ainda com três barras móveis, 40 guarda-volumes e espelhos fixados sobre placas de madeira. Ballet Manguinhos Daiana Ferreira nasceu e se criou em Manguinhos, zona norte do Rio. Educadora, produtora cultural e coreógrafa, ela dedicou a vida a mais de 400 crianças por meio do Ballet Manguinhos. Sua história começou em 2012, nas proximidades do Conjunto Habitacional Nelson Mandela, onde morava. Em sua primeira semana ensinando dança, Daiana já atendia 70 crianças em uma igreja da comunidade. O objetivo era atender crianças e jovens de Manguinhos, tirando meninas das ruas e levando a arte e cultura para suas vidas por meio do ensino da dança clássica e do estímulo à leitura. No final de 2020, Daiana conseguiu alcançar, junto com o Ballet Manguinhos, um de seus mais importantes objetivos: ter uma sede própria, tornando-se um dos maiores projetos culturais da zona norte carioca. A sede do projeto tem 600 m² divididos em quatro andares, onde ela conseguiu receber 400 alunos. Outros 700 estão na fila de espera. “Daiana morreu em janeiro de 2021, vítima da covid-19, mas seu sonho permanece vivo, nos corações dos alunos e na sede do Ballet Manguinhos, e agora nesta homenagem, eternizada na Biblioteca Parque Estadual, casa de todas as artes e que hoje tem orgulho de um espaço exclusivo para a dança que leva o seu nome como extensão dos direitos da favela e do acesso à arte, cultura e educação para todos”, salientou Danielle Barros. Fonte

Uso de câmeras em uniformes de PMs pode ser expandido, diz secretário

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, voltou a dizer hoje (27) que não pretende retirar as bodycams, câmeras que são acopladas aos uniformes dos policiais militares de São Paulo. Em entrevista no início da tarde de hoje (27), o secretário falou que a intenção é expandir o seu uso para outras funcionalidades, além da função de monitorar as ações policiais para evitar o uso de violência. “Não vamos acabar com o programa. Queremos e daremos uma funcionalidade mais operacional para elas”, falou Derrite, citando que as câmeras poderiam ser utilizadas também para fazer leitura de placas roubadas em veículos e até em georreferenciamento, contribuindo para ações da polícia ambiental em matas fechadas, por exemplo. “Esse é o sentido de ampliar, não de acabar [com as câmeras corporais]. Isso [de acabar] não será feito. Mas o que queremos é usar essa ferramenta, importante para fiscalização e controle como algo operacional para ajudar a proteger as pessoas”, disse o secretário. No início deste ano, em entrevista a uma rádio do interior paulista, o secretário havia falado que iria rever o uso das câmeras por policiais. A fala do secretário, na época, gerou preocupação no governo federal, que soltou uma nota para defender o uso do equipamento. Um dia depois dessa fala do secretário, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, negou que as câmeras seriam retiradas. “Nesse primeiro momento, nada muda, não vamos alterar nada. Ao longo do tempo, vamos observar e reavaliar, o que faremos com qualquer outra política”, disse o governador à época. “Não vamos acabar com o programa. Queremos e daremos uma funcionalidade mais operacional para elas”, disse o secretário Guilherme Derrite  Walterson Rosa/Arquivo/MS As câmeras operacionais portáteis, conhecidas como câmeras corporais, começaram a ser utilizadas pela Polícia Militar paulista em 2020. Essas câmeras de lapela são fixadas nos uniformes dos policiais para que suas ações nas ruas de São Paulo sejam monitoradas. O objetivo do governo paulista ao instalá-las nos uniformes foi de buscar reduzir a violência policial. O uso dessas câmeras tem contribuído para diminuir a letalidade policial, ou seja, para a queda no número de mortes ocorridas durante ações policiais. Isso é o que apontou, por exemplo, um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado no final do ano passado. Segundo os dados, o uso das câmeras evitou 104 mortes e teve um impacto positivo, ajudando a reduzir em 57% o número de mortes decorrentes de ações policiais. O próprio secretário admitiu hoje que a queda na letalidade policial, que ele prefere chamar de letalidade criminosa, pode ter sido provocada, em parte, pelo uso das câmeras. Ele também destacou a importância do aprimoramento das ações policiais, da formação policial e do treinamento dos agentes como fatores para a queda nesse indicador. Dados divulgados ontem pela Secretaria de Segurança Pública mostram que 256 pessoas morreram em confrontos com policiais militares em serviço durante todo o ano de 2022. Esse número vem caindo nos últimos anos e já é o menor registrado no estado desde 2001, quando teve início a série histórica. Em 2021, foram computadas 423 mortes em decorrência de ações policiais; em 2020, foram 659 mortes; e, em 2019, um ano antes da pandemia do novo coronavírus, houve 716 mortes ocorridas em ações envolvendo policiais em serviço. Já entre os policiais militares de folga, houve aumento da letalidade. As mortes envolvendo policiais militares de folga subiram de 120 para 126 de 2021 para 2022. Somadas as mortes envolvendo policiais em serviço e em folga, o estado contabilizou um total de 382 casos no ano passado, o que representou queda de quase 30% em relação a 2021 e de pouco mais de 50% em relação a 2020. Segundo o secretário, a letalidade em ações policiais deverá continuar caindo no estado porque o governo tem desestimulado o confronto. “O que vocês chamam de letalidade policial, eu chamo de letalidade criminal porque o policial é sempre a primeira vítima. É ele quem recebe o primeiro disparo. Nosso compromisso é não estimular o confronto. Nos preocupamos – e muito – com qualquer tipo de homicídio. Se na minha gestão pudesse não ter nenhum confronto, seria o cenário ideal para a gente. Medidas estão sendo estudadas e analisadas para isso”, destacou ele. Derrite defendeu a necessidade de que sejam feitos estudos para analisar a quantidade de policiais que morrem a cada ano no país. “Fala-se muito em letalidade policial, mas ninguém faz um estudo específico sobre quantos policiais morrem no Brasil. E lamentavelmente somos hoje o país onde mais se morrem agentes de segurança pública no mundo”, falou. Criminalidade Ontem, a Secretaria de Segurança Pública divulgou dados sobre criminalidade que mostram que São Paulo encerrou o ano de 2022 com aumento no número de casos de homicídios dolosos (intencionais), estupros e furtos em geral. Em entrevista hoje, o secretário disse que esses números apresentados geram “preocupação”. “É um cenário com o número de furtos, furtos de veículos, roubos e roubos de veículos com tendência acentuada, crescendo. Diante disso, em breve apresentaremos os resultados das estratégias que estamos adotando para que esses números, além de pararem de ter uma curva de crescimento, possam diminuir.” Uma dessas estratégias pretende focar especialmente no aumento dos crimes de extorsão mediante sequestro. “O Pix [modalidade de pagamento eletrônico] foi uma ferramenta criada pelo governo federal que ajudou muito a vida da população em geral, mas com isso a criminalidade se aproveitou do avanço tecnológico para utilizar isso como ferramenta de cometimento de delito. Em boa parte desses delitos, a vítima se encontra em situação de vulnerabilidade porque há um percentual muito grande de sequestros via Pix que acontecem por meio de sites de relacionamentos”, disse ele. Por causa disso, disse Derrite, a secretaria começou hoje a fazer reuniões com o objetivo de traçar estratégias para prevenir esse tipo de crime. “Um pouco antes de vir para cá eu estava no Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Segurança conversando com instituições bancárias e digitais”, contou. “Essa reunião foi a primeira e vão ocorrer outras. Vamos criar um grupo de

Boate Kiss: como moradores de Santa Maria lidaram com a tragédia?

A tragédia da Boate Kiss marcou a vida e a história das pessoas que perderam um amigo ou familiar, mas não afetou a elas. O caso impactou toda a cidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Não é difícil encontrar alguém que tenha algo para contar sobre o que estava fazendo naquele 27 de janeiro de 2013 ou como a cidade mudou depois da tragédia. É o caso de Nicollas Antunes, que tinha 12 anos na época. “Eu era guri, era pequeno, não tenho muita lembrança, mas a principal, que me contam, e que minha mãe era para estar na boate naquele dia. Na última hora, resolveram não ir a boate e ir a um show mais próximo da nossa casa. Naquele dia, minha mãe perdeu duas amigas”. A moradora Lucy Polidoro Paim conta que o filho foi a boate naquela noite, e sobreviveu. Mesmo com o alívio de ter filho a salvo em casa, ela sente a dor da perda das outras famílias. “A gente viveu um ano de tristeza profunda. Cada dia que passava, quando eu passava pela Kiss, eu revivia tudo. É uma coisa inexplicável, só quem viveu vai saber”, disse. A professora aposentada da Universidade Federal de Santa Maria, Maria de Lourdes Pippi, morava perto da boate. Ela diz que a tristeza tomou conta da cidade. “A cidade ficou triste de verdade. Não tinha como esquecer. Por onde a gente ia, tinha uma mãe, um pai ou alguém sofrendo. Fizeram aqui na praça, ainda tem, uma barraca onde puseram todas as fotos e ficavam aqui”. A psicóloga do Eixo Kiss, do coletivo de psicanálise de Santa Maria, Vanessa Solis Pereira, diz que esse sentimento coletivo vem de um senso de pertencimento. “Tem essa dimensão de que é com vizinho, com um conhecido. A maioria das pessoas da cidade perdeu alguém no sentido mais direto, e a gente trabalha com a ideia de que todos nós perdemos”. O incêndio na Boate Kiss completa 10 anos nesta sexta-feira (27). Duzentas e quarenta duas pessoas morreram na tragédia e mais de 630 ficaram feridas, além das marcas deixadas em todo o município. Fonte

Fiscalização apreende mercadorias contaminadas em Copacabana

A prefeitura do Rio realizou hoje (27) mais uma ação de fiscalização em um depósito clandestino de mercadorias de ambulantes, localizado na Rua Ronald de Carvalho, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio. O material apreendido encheu cinco caminhões do tipo baú, onde foram transportadas as 45 estruturas de carrinhos, carroças e triciclos, além de centenas de mercadorias de ambulantes. Todo o material estava armazenado de forma irregular e em condições insalubres, com presença de baratas e grande cheiro de urina no local. A vigilância sanitária municipal interditou o local por falta de higiene para a atividade comercial. O material apreendido era vendido na areia da Praia de Copacabana e em condições insalubres para os frequentadores do local. Técnicos da Defesa Civil também constataram as instalações elétricas em estado precário, o que colocava em risco quem utilizava o local. O laudo de vistoria será encaminhado para o Corpo de Bombeiros do Rio. Fiscalização apreende mercadorias contaminadas vendidas na Praia de Copacabana – Secretaria de Ordem Pública/ Fábio Costa O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevalle, disse que este é o segundo depósito clandestino identificado pelo setor de inteligência do órgão no ano de 2023 e interditado. “Depósitos esses que apresentavam condições absolutamente insalubres de armazenamento de carrocinhas, de produtos de alimentação, por exemplo, armazenados em local com odor de urina, com presença de baratas. O nosso trabalho tem foco, obviamente, no ordenamento urbano da cidade, mas também na saúde da população tendo em vista que esses produtos são acondicionados de forma irregular e insalubre acabam sendo comercializados nas ruas por esses ambulantes, em grande parte ilegais.” Dezenas de boxes eram alugados para armazenamento de materiais e equipamentos de comerciantes ambulantes e barraqueiros de praia. O valor mensal do aluguel variava de acordo com o volume das mercadorias. Outra apreensão Na primeira operação de fiscalização em depósito clandestino em Copacabana, realizada no dia 13, foram apreendidas cerca de 10 toneladas de materiais diversos como dezenas barraquinhas de cachorro-quente, lanches, bebidas, chapa para preparo de sanduíches com fezes de ratos, além de muito equipamento de ambulantes de praia. Fonte

Boate Kiss: trauma psicológico persiste entre sobreviventes

O sorriso no rosto não mostra as marcas internas de uma das sobreviventes do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, há dez anos. A gaúcha Cristiane Clavé, de 36 anos, estava na casa noturna para comemorar um aniversário e, na dramática noite, perdeu 15 amigos. Sem cicatrizes visíveis, Cristiane não precisou ser internada, mas uma tosse persistente a fez procurar atendimento médico dois dias depois da tragédia. “Fiz exames porque minha tosse não passava e, com isso, ficou constatada uma queimadura interna, no pulmão. Foi assim que comecei o tratamento no Centro Integrado de Atendimento às Vítimas de Acidentes (Ciava) e até hoje faço acompanhamento com o pneumologista. Fiz fisioterapia até o final do ano passado, agora estou conseguindo fazer natação e outras atividades físicas”, conta Cristiane. “O tratamento será para o resto da vida. A cada três meses, volto ao centro para uma série de exames.” O Ciava é um núcleo do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), criado após a tragédia na casa noturna. O hospital foi o primeiro ponto de atendimento e entendeu que precisaria reunir diversos profissionais para que o tratamento fosse adequado às vítimas. O centro atendeu 602 vítimas do incêndio em um conjunto multidisciplinar com pneumologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e outros. Atualmente, 25 pacientes que estavam na boate na noite do incêndio são acompanhados pelo centro. Segundo Cristiane, os profissionais do Ciava prestam um atendimento cuidadoso e fraternal com os pacientes. Na avaliação de Cristiane, muitos médicos foram aprendendo a lidar com situação das vítimas e ajustando o tratamento às necessidades individuais. “Os primeiros profissionais que me atenderam me tratavam como filha. Uma das médicas explicava tudo o que estava acontecendo comigo, quais procedimentos estavam sendo feitos. Eles me falavam que o que acontecia era algo complicado também  para eles porque, até então, ninguém havia passado por situação semelhante. Até a medicação foi sendo adaptada ao longo do tempo, pois fazíamos testes, muitos exames, raios x – tudo para avaliar se havia necessidade de alterar a dose de alguma medicação”, lembra Cristiane. Drama Ela conta que estava em frente ao palco onde a banda tocava e, pouco antes do início do incêndio, saiu para ir ao banheiro com uma amiga. Ao voltar, viu fumaça e o que imaginava ser uma confusão. Quando entendeu a gravidade da situação, tentou sair da casa noturna tampando olhos, boca e nariz, mas a fumaça tóxica atingiu seu pulmão. “Não imaginei que fosse fogo, parecia uma briga. Logo em seguida, vi o palco pegando fogo e um rapaz tentando apagá-lo com um extintor. Enquanto eu ia até a porta, a fumaça entrou pelo sistema de ar condicionado e chegou até a porta antes de nós. Então, quando chegamos à porta de saída, a fumaça já estava lá. Era uma fumaça preta e quente, e foi isso que atingiu meu pulmão, porque não tinha fogo [por onde passei]”, lembra. “Fiquei pouco tempo [envolvida] na fumaça, apenas no trajeto entre o palco e a porta de saída, mesmo assim o dano foi grave.” Para a gaúcha, o trauma psicológico é um dos maiores pesos da noite do incêndio. A tragédia provocou a morte de 242 pessoas e até hoje nenhum réu foi responsabilizado. “Ao meu lado estavam cinco meninas, chamadas de cinderelas. Todas morreram. Eu faço tratamento com psicólogo e psiquiatra, mas não consigo esquecer. Não tem um dia que eu não lembre o que passei. Agora, por exemplo, mesmo que eu não olhe para o calendário, meu corpo parece saber que está chegando [a data]. Há três semanas, eu tenho acordado todos os dias no mesmo horário, sem despertador. É no horário que o incêndio estava acontecendo”, descreveu. “Eu perdi muito a memória, o que me atrapalha no dia a dia, mas, daquele dia, eu lembro de tudo, de cada passo que eu dei”, acrescentou. Cristiane diz que mantém a lembrança do que aconteceu em homenagem aos amigos que perderam a vida e que fala sobre o assunto para alertar as autoridades a não permitirem outro acidente dessa forma. “Hoje eu falo para dar voz a quem não pode mais falar. Eu tenho um pulmão e um coração machucados. Muitas vezes, eu mal consigo caminhar porque me dá falta de ar, mas o pior é o sentimento. A tristeza de ter perdido pessoas e a sensação de não ter conseguido voltar e salvar um amigo que foi herói, ele já tinha saído e voltou para ajudar outras pessoas. Foi difícil, mas as pessoas têm que aprender para que isso não se repita.” Ciava A fisioterapeuta Anna Ourique chegou a Santa Maria três meses após a tragédia para ajudar no atendimento das vítimas do incêndio e, dez anos depois, continua trabalhando no centro. Atendimento  de  sobreviventes  que  tiveram  queimaduras  graves  foi  desafio  para profissionais de saúde – HUSM/ Divulgação “[Naquela ocasião], o hospital começou a receber os pacientes que voltavam da internação em Porto Alegre, principalmente os queimados, já que aqui na cidade não havia centro de atendimento de vítimas de queimaduras. Esses pacientes precisavam continuar a reabilitação, muitos tinham problemas por ter inalado fumaça e questões respiratórias graves. Além disso, tínhamos aqueles com sequelas de queimaduras e, sabemos que, quando não tratadas, aderem à pele e impedem os movimentos das pessoas tirando toda funcionalidade”, explicou. O volume de trabalho e a quantidade de pacientes eram desafiadores para os profissionais da linha de frente no atendimento. A demanda fez com que a equipe buscasse meios de atender a situação crítica. “Em um primeiro momento após a tragédia, eu já sabia que teria um trabalho muito desafiador porque eram muitos pacientes para atender. Em hospitais, recebemos muitos pacientes, mas nunca ao mesmo tempo, mas, naquela situação, cada vez recebíamos mais pacientes e tendo que atender todos eles ao mesmo tempo. Foi uma experiência tanto profissional quanto pessoal que nos trouxe bastante crescimento. Tivemos que estudar muito”, ressaltou. Segundo a fisioterapeuta, o aspecto emocional também é impactante para os profissionais de saúde. “Os pacientes vieram com uma

Ministério da Saúde aprova plano para reduzir fila de cirurgias no SUS

O Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) aprovaram o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas. A aprovação ocorreu nesta quinta-feira (26), durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CTI) de 2023. De acordo com o Ministério da Saúde, estão previstos R$ 600 milhões para o programa, recursos garantidos na PEC da Transição. A primeira remessa de recursos, cerca de R$ 200 milhões, será destinada a cirurgias eletivas. “O que nós estamos debatendo com estados e municípios é um programa para combater problemas diferenciados e, pela nossa experiência, já que o SUS faz mutirão há mais de 20 anos, vamos começar pelas cirurgias, até porque, há inúmeras experiências de gestão de tecnologias nesse sentido. Ao mesmo tempo, vamos discutir, de maneira tripartite, como construir mudanças mais estruturantes. Para isso, precisamos conhecer essa fila de procedimentos e permitir que o usuário possa interagir, por meio de ferramentas de transparência”, afirmou o secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Helvécio Magalhães. O secretário acrescentou que as metas são criar uma lista nacional dos pacientes que aguardam por procedimentos médicos, consolidar um banco de informações, regular a oferta de serviços com apoio de ferramentas, como o telessaúde, e os protocolos de acesso à atenção especializada. O secretário citou que a Região Norte terá tratamento diferenciado, em razão da difícil fixação de profissionais de saúde. Nos próximos dias, uma portaria será publicada instituindo o programa. Com a publicação, os estados deverão encaminhar ao Ministério da Saúde os planos de trabalho para homologação e a transferência do dinheiro. Fonte

Agência Nacional de Energia Elétrica mantém bandeira verde e contas seguem sem cobrança adicional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou nesta sexta-feira (27) que manterá a bandeira verde acionada em fevereiro para todos os consumidores conectados ao setor elétrico nacional. Com a decisão, que reflete as boas condições de geração de energia, as contas de luz seguem sem cobrança adicional. A bandeira verde está em vigor para todos os consumidores desde 16 de abril. Em nota, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que a manutenção reflete projeções realizadas no ano passado, que apontavam boas expectativas para os próximos meses. ‘As bandeiras dão transparência ao custo real da energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente.’ O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no país aos consumidores e atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia. Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da ‘Conta Bandeiras’. A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios. ‘Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e as condições de geração das usinas hidrelétricas, que possuem um custo mais baixo. Dessa forma, não é necessário acionar empreendimentos cuja energia é mais cara, como é o caso das usinas termelétricas’, explicou a agência reguladora em nota. Fonte

Perfil de Luan Santana é invadido e hacker publica foto de Kid Bengala

Os fãs de Luan Santana se depararam com uma situação inusitada na madrugada desta sexta-feira (27). Fotos do ator pornô Kid Bengala foram publicados no perfil do cantor no Twitter por um hacker e causaram espanto. O invasor conseguiu entrar no perfil do sertanejo e publicou uma mensagem de boa noite junto de uma foto do ator de filmes adultos. Depois, o próprio hakcer contou que a conta havia sido violada, mas disse que não mudou nenhuma senha e logo o sertanejo já estaria de volta à rede social. Após recuperar a conta, a equipe de Luan Santana emitiu um comunicado sobre o assunto. “Na madrugada do dia 27/01, o cantor Luan Santana teve sua conta no Twitter invadida. Os hackers realizaram postagens indevidas e bloquearam o acesso do cantor e equipe”, diz a nota. “A conta foi recuperada por volta de 13h, através do suporte do Twitter. Um boletim de ocorrência foi aberto na Delegacia de Crimes Virtuais do estado de São Paulo”, conclui. Fonte

São Paulo confirma primeiro caso de febre amarela desde 2020

O primeiro caso de febre amarela registrada no estado de São Paulo desde 2020 foi confirmado hoje (27) pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. Segundo a secretaria, o caso foi identificado em um homem de 73 anos, morador da zona rural da cidade de Vargem Grande do Sul, no interior do estado. Ele já teve alta hospitalar. Não foi informado se o paciente já havia sido vacinado contra a doença. A secretaria informou que, junto com a Secretaria Municipal de Saúde, está atualmente realizando uma investigação epidemiológica na cidade. A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. Esse vírus é transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.  A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 15% podem apresentar um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolver uma forma mais grave da doença, que pode levar à morte. Cobertura vacinal A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a melhor forma de prevenção da doença. Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, a cobertura vacinal contra a doença está baixa no estado, em torno de 64%. É importante que a cobertura vacinal seja alta para evitar a possibilidade da doença se alastrar e se transformar em uma epidemia. Fonte

Polícia Civil prende homem após roubo de ouro no interior amazonense

Um homem identificado como Jander Santos Amazonas, de quarenta e um anos, foi preso na tarde desta sexta-feira (27), suspeito de envolvimento no roubo de cerca de R$ 200 mil em ouro, o caso aconteceu no município de Jardim das Palmeiras, no interior amazonense. Segundo a delegada do caso, o crime foi datado em dezembro de 2021 e o suspeito foi o mentor de toda a ação criminosa. ‘Durante as investigações foi possível constatar que Jander era o autor intelectual do crime e, então, solicitamos à justiça o mandado de prisão em nome dele’, destacou a delegada. O suspeito foi preso na Rodovia Estadual AM-010, e no momento da abordagem foram encontrados joias em ouro, dinheiro e algumas munições. Jander responderá por roubo majorado e ficará à disposição da Justiça. Um Inquérito Policial (IP) foi instaurado em nome dele por posse de munição Fonte

Mulher é presa com dezenove quilos de cocaína em porto no interior amazonense

Agentes da Polícia Federal (PF), apreenderam cerca de dezenove quilos de cocaína durante essa semana no município de Santo Antônio do Içá, no interior do estado amazonense. A droga foi encontrada durante uma fiscalização de rotina em um dos portos do município. Segundo informações, a droga estava revestida por um material plástico e estaria dividida em duas malas, na posse de uma mulher de vinte e oito anos. A suspeita teve prisão decretada e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Federal de Tabatinga, município vizinho de Santo Antônio do Içá. A Polícia Federal (PF), informou ainda que foi aberto uma pedido de investigação para mapear a procedência e o destino do material entorpecente. Fonte