Real Madrid e Barcelona se enfrentarão na semifinal da Copa do Rei

Real Madrid e Barcelona se enfrentarão nas semifinais da Copa do Rei, após um sorteio realizado na sede da Federação Espanhola nesta segunda-feira (30) determinar os confrontos desta fase do torneio. O Osasuna enfrentará o Athletic Bilbao na outra semifinal. As partidas acontecerão em quatro datas diferentes em fevereiro, março e abril, com a Federação Espanhola tendo problemas no calendário, já que o Real Madrid joga o Mundial de Clubes da Fifa no início de fevereiro e depois duas partidas das oitavas de final da Liga dos Campeões. Real Madrid e Barcelona se enfrentarão no jogo de ida no estádio Camp Nou em 1º de março e disputarão a partida de volta no estádio Santiago Bernabéu em 4 ou 5 de abril. O Osasuna enfrentará o Athletic em 8 de fevereiro e 1º de março. A semifinal representa uma chance para o atual campeão europeu e espanhol Real Madrid se vingar de sua derrota por 3 a 1 para o Barcelona há duas semanas na Supercopa da Espanha. O Barcelona segue como líder do Campeonato Espanhol após somar 47 pontos com a vitória de 1 a 0 sobre o Girona no último sábado (28). O Real Madrid está em 2º lugar na competição, cinco pontos atrás. * É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte

MPF vai apurar responsabilidade do Estado na crise dos yanomami

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta segunda-feira (30) inquérito civil para apurar a responsabilidade do Estado brasileiro na crise humanitária que atinge os yanomami que vivem em Roraima. No novo inquérito, o MPF vai avaliar se ações e omissões de gestores e políticos contribuíram para atual situação na Terra Indígena Yanomami, a dimensão real da crise, as causas e impactos socioambientais e o grau de envolvimento de cada agente público.   Para o MPF, os procedimentos em curso reúnem evidências suficientes para a responsabilização do Estado brasileiro. “Tal acervo revela um panorama claro de generalizada desassistência à saúde, sistemático descumprimento de ordens judiciais para repressão a invasores do território indígena e reiteradas ações de agentes estatais aptas a estimular violações à vida e à saúde do povo Yanomami”, diz o documento que trata da instauração do inquérito civil. Dezenas de procedimentos do MPF já apuram denúncias de desassistência aos indígenas de Roraima, além do garimpo ilegal, abuso de mulheres e crianças, entre outros. Crise humanitária Desde o dia 20 de janeiro, uma força-tarefa do governo federal atua na região da Terra Indígena Yanomami em resposta à crise humanitária enfrentada pelos indígenas. Segundo o governo federal, mais de 30,4 mil indígenas vivem na área que a União destina ao usufruto exclusivo dos yanomami.  Motivado por denúncias de que a atividade ilegal de garimpeiros está contaminando os rios que abastecem as comunidades locais, destruindo a floresta e afetando as condições de sobrevivência das populações, o governo federal enviou para a Terra Indígena Yanomami, no início da semana passada, técnicos do Ministério da Saúde que encontraram crianças e idosos desnutridos, muitos pesando menos que o mínimo recomendável. Havia também pessoas com malária, infecção respiratória aguda e outras doenças, sem receber qualquer tipo de assistência médica. Fonte

Haddad: gasoduto de Vaca Muerta não vai precisar de financiamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje (30) em São Paulo que as obras do gasoduto de Vaca Muerta, na Argentina, não deverão precisar de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Acho que em alguns casos específicos, como é o caso do potássio e como é o caso do gás argentino, (faz sentido) a gente pensar em parcerias que somem pelos dois países sem criar nenhum tipo de conflito, até porque são projetos sustentáveis do ponto de vista econômico e que eventualmente nem devem precisar de financiamento público. Acho que Vaca Muerta mesmo é um projeto que talvez dispense esse tipo de financiamento”, disse o ministro, que participou hoje de uma reunião com diretores da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp). Haddad diz já ter conversado com o setor químico e assim concluído que não deverá faltar demanda para o gás argentino. “Com a queda da produção de gás da Bolívia, não vai faltar demanda de gás no Brasil, mesmo que a gente não desperdice mais o gás do pré-sal”, disse o ministro. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião na Fiesp. – Rovena Rosa/Agência Brasil A construção do gasoduto entre as reservas de gás xisto (shale) da reserva de Vaca Muerta até o Brasil foi tema de discussão entre o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em encontro ocorrido este mês em Buenos Aires. Após o encontro, Lula comentou sobre a possibilidade do BNDES financiar obras desse projeto. “De vez em quando no Brasil somos criticados por pura ignorância, pessoas que acham que não pode haver financiamento de engenharia para outros países. Acho que não só se pode como é necessário o Brasil ajudar todos os seus parceiros. E é isso que vamos fazer dentro das possibilidades econômicas do nosso país. O BNDES é muito grande”, disse o presidente, na ocasião, ressaltando, no entanto, que acredita no interesse de empresários brasileiros por essa obra. “Se há interesse dos empresários, do governo e temos um banco de desenvolvimento para isso, eu quero dizer que vamos criar as condições para fazer o financiamento que a gente tiver que fazer para ajudar ao gasoduto argentino”. O projeto de construção de Vaca Muerta tem sido alvo de ambientalistas, que afirmam que a obra terá alto impacto ambiental. Segundo eles, o gás natural é um combustível fóssil que apresenta alto potencial de aquecimento climático e já foi banido em diversos outros países do mundo. “O método para obtenção de gás de xisto é internacionalmente reconhecido por altos riscos e fortes impactos ambientais. Consiste em processo de extração de gás por meio de fragmentação de rochas para liberação dos hidrocarbonetos, provocando a contaminação dos aquíferos sendo, portanto, alternativa de extração de gás ambientalmente inadequada e já banida em países mais progressistas”, diz documento encaminhado ao BNDES e para ministros do governo Lula. Aos diretores da Fiesp, Haddad admitiu que essa questão ambiental não pode ser deixada de lado. “Tem uma discussão ambiental que não deve ser desconsiderada sobre a utilização de gás de xisto, mas pelos relatos que recebi, os norte-americanos resolveram de uma maneira diferente do resto do mundo e com preocupação ambiental”, disse ele. Reforma tributária Em reunião na Fiesp, o ministro da Fazenda falou também sobre a reforma tributária. Ele disse esperar que o Congresso “volte a abraçar” essa questão assim que acabar as eleições para a escolha dos novos presidentes do Senado e da Câmara Federal. Segundo ele, o novo governo irá priorizar as agendas fiscal, regulatória e de crédito nos próximos meses. “Vejo uma enorme oportunidade. Primeiro, na agenda fiscal, que vem a ser a aprovação da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal que já vai pacificar o Brasil”, disse o ministro. Haddad falou sobre esse tema após ser cobrado pelo presidente da Fiesp, Josué Gomes, que criticou as altas taxas de juros do Brasil, tanto da taxa básica de juros (Selic) quanto dos spreads bancários. “Nessas últimas quatro décadas, a indústria de transformação vem perdendo espaço na economia. E não foi porque o empresário industrial brasileiro não tenha coragem, disposição ou capacidade de trabalho. Infelizmente, o Brasil foi criando condições inóspitas para o crescimento da indústria de transformação. Sem esse crescimento da indústria, o Brasil também deixou de crescer. Estamos há quatro décadas patinando”, disse Gomes. Para o presidente da Fiesp, o governo precisa reduzir a carga tributária do setor. “Se o senhor [ministro] decidir baixar as alíquotas da indústria de transformação, o senhor poderá obter sucesso e a indústria vai recuperar para o senhor, em dobro, qualquer potencial de perda de arrecadação”, disse o presidente da Fiesp. Fonte

Rio abre agenda de seminários municipais de comunidades quilombolas

A capital fluminense foi sede hoje (30) do 1º Seminário Municipal das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro, na Biblioteca Parque Estadual, situada na região central da cidade. O evento deu início a uma série de encontros que ocorrerão durante todo o ano nas cidades fluminenses onde existam agrupamentos quilombolas. Segundo a presidenta da Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj), Bia Nunes, a deliberação foi tomada nos dias 5 e 6 de dezembro do ano passado, para realização de seminários em todas as cidades onde houvesse uma comunidade quilombola. “Nós começamos pela capital. E para agregar e enriquecer o seminário, conseguimos trazer a parceria das meninas que apresentam a cartografia dos quilombos”, disse em entrevista à Agência Brasil. Durante o evento, foi lançada a Cartografia dos Quilombos Cafundá-Astrogilda, Camorim e Dona Bilina. Bia Nunes destacou a importância da cartografia, que faz a apresentação histórica, geográfica e cultural dos quilombos. “Das sete comunidades aqui da capital, três estão sendo agraciadas com o lançamento da cartografia.” Bia Nunes, presidente da Acquilerj, fala durante o 1º Seminário com as Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro – Tânia Rêgo/Agência Brasil Distorção Bia explicou que as comunidades fluminenses foram convidadas a trazer a narrativa delas, porque considera que ainda existe uma desconfiança “muito grande da própria sociedade [em relação] às questões dos quilombos”. “Existe uma distorção no entendimento do que realmente significam as comunidades quilombolas. A gente está percebendo muito isso. As pessoas confundindo de que forma se dá o processo desse autorreconhecimento quilombola. Então, nós entendemos a necessidade de colocar as comunidades para dialogar com a sociedade e o Poder Público, tanto para reivindicar políticas públicas, como para fazer articulação e levar ao conhecimento a sua própria narrativa.” A cartografia contribui muito para as falas e pautas das comunidades quilombolas, destacou a presidenta da Acquilerj. Por meio da cartografia social, verificou-se, por exemplo, que é no maciço da Pedra Branca, localizado em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, em que está o território das famílias afrodescendentes que conformam o Quilombo Cafundá-Astrogilda, ao qual se chega pelo bairro de Vargem Grande. Fazem parte dessa comunidade quilombola as famílias Lacerda Drumond, Pereira, Alves de Andrade, Martins, Cardia, Rodrigues, Mendez e Santos Mesquita, entre outras que se distribuem geograficamente em núcleos parentais que se misturam. As informações são da associação AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia. Também em Jacarepaguá se encontra a Comunidade Remanescente de Quilombo do Camorim. Por estar dentro do Maciço da Pedra Branca, o bairro do Camorim é uma das portas de acesso ao Parque Estadual da Pedra Branca. A certificação identificando a área como território quilombola foi emitida pela Fundação Cultural Palmares em 31 de julho de 2014. Do mesmo modo, o Quilombo Dona Bilina, em Campo Grande, resultou da implantação do Parque Estadual da Pedra Branca, tendo sido certificado em 14 de fevereiro de 2017. Parteira e rezadeira, Dona Bilina foi uma importante personagem histórica da região, oriunda do Morro dos Caboclos, que compreende a área quilombola. Agenda O próximo seminário está agendado para o mês de abril, no município de Magé, na Baixada Fluminense, onde existem três comunidades remanescentes dos quilombolas: Feital, Bongaba e Maria Conga. A ideia é cobrir todo o estado com esses encontros municipais, este ano, de três em três meses ou de quatro em quatro meses, abrangendo a Região dos Lagos e Costa Verde, e deixando por último as regiões mais distantes do Norte e Noroeste do estado e do Médio Paraíba. “Essas serão as duas últimas”, apontou Bia. Source link

Comitê Paralímpico anuncia programa inicial dos Jogos de Los Angeles

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) confirmou, nesta segunda-feira (30), que as 22 modalidades integrantes das Paralimpíadas de Tóquio (Japão) e Paris (França) também estarão nos Jogos de 2028, em Los Angeles (Estados Unidos). A entidade, porém, sublinhou que o programa ainda pode ganhar a inclusão do parasurfe ou da paraescalada, conforme indicação do Comitê Organizador do evento. Ao todo, 33 esportes se candidataram para integrar o programa de 2028 – um recorde. As modalidades já asseguradas são: parabadminton, bocha, futebol de cegos, goalball, judô, paracanoagem, hipismo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, esgrima em cadeira de rodas, basquete em cadeira de rodas, tiro com arco, atletismo, halterofilismo, vôlei sentado, natação, remo, tiro esportivo, parataekwondo, triatlo, rugby em cadeira de rodas e ciclismo. Segundo o IPC, a eventual entrada do parasurfe ou da paraescalada será avaliada pelo Conselho de Administração do órgão e a decisão será anunciada até o fim deste ano. “Os esportes selecionados para os Jogos de Los Angeles proporcionam um programa competitivo e atrativo, que demonstrará a diversidade do movimento paralímpico”, declarou o presidente do IPC, Andrew Parsons, em comunicado oficial. “A Paralimpíada de 2028 será um momento incrível para a elite dos esportes adaptados, tendo como plano de fundo uma das cidades de maior diversidade e inclusão do planeta. Nossa intenção sempre foi a de integrar a energia criativa de Los Angeles na tradição esportiva e trazer novos fãs aos movimentos olímpico e paralímpico. À medida que exploramos o potencial de novos esportes, vamos considerar a melhor forma de elevar a experiência dos atletas e dos fãs e contribuir para o sucesso do evento”, completou o porta-voz do Comitê Organizador, Casey Wasserman. Além do parasurfe e da paraescalada, as outras nove modalidades candidatas foram: luta de braço, futebol de paralisados cerebrais (PC), golfe, caratê, dança, futebol em cadeira de rodas (power soccer), vela, handebol em cadeira de rodas e vôlei sentado de praia. A Paralimpíada de Los Angeles será realizada entre 15 e 27 de agosto de 2028. Fonte

PGR denuncia mais 225 por participação em atos golpistas

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feira (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 225 investigados por participação nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. É a sexta vez que a procuradoria apresenta denúncias, que já totalizam 479 pessoas denunciadas. Acusados de associação criminosa e incitação à animosidade das Forças Armadas contra os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), os denunciados foram detidos no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, e agora estão presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal. De acordo com coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, o acampamento apresentava “evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência” dos manifestantes que defendiam a tomada do poder. A PGR pede ainda que os envolvidos sejam condenados ao pagamento de indenização em razão dos danos morais coletivos. Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país para depor o governo eleito democraticamente. As manifestações incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Fonte

Cratera se abre na Av. Rodrigo Otávio após fortes chuvas na capital amazonense

Uma cratera se abriu na tarde desta segunda-feira (30), na faixa da direita na Av. Rodrigo Otávio, no sentido da Bola da Suframa, na zona sul da capital amazonense. Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINF), informou que as equipes da prefeitura já estão atuando no trecho onde houve o rompimento de uma rede de drenagem. A área foi devidamente sinalizada, isolada e já recebe os cuidados necessários. Ainda de acordo com as equipes de engenharia, toda a mobilização está sendo feita para que os serviços de energia e internet também atuem de maneira conjunta e emergencial. A Prefeitura de Manaus reforça o compromisso com a segurança e a trafegabilidade da população nas ruas da capital. Fonte

Estoque de operações de crédito garantidas pela União cai 8,75%

O saldo das operações de crédito garantidas pela União em 2022 ficou em R$ 276,852 bilhões. O valor representa redução de 8,75% do saldo devedor na comparação com 2021, quando as operações garantidas chegaram a R$ 303,41 bilhões. Os dados constam do Relatório Quadrimestral de Operações de Crédito Garantidas, divulgado hoje (30) pelo Tesouro Nacional. No total, foram R$ 105,37 bilhões em operações de crédito internas e R$ 171,48 bilhões em operações de crédito externas. De acordo com o Tesouro, o resultado pode ser explicado, grande parte, pela variação da taxa de câmbio, que caiu 6,50% no dólar no período. Do total da dívida garantida, 72,4% são indexados ao câmbio. Em 2022, foram contratadas 134 operações de crédito garantidas, sendo 111 contratos de garantia internos e 23 externos. O destaque foi a elevada participação de novas operações garantidas com municípios, que totalizaram 112 contratos assinados (83,6%). Entre os credores, os bancos federais, como o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Nordeste do Brasil, concentram 96,3% (R$ 101,44 bilhões) das operações de crédito internas. Já os organismos multilaterais, como o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco de Desenvolvimento da América Latina, entre outros, respondem por 92,7% (R$ 159,03 bilhões) das operações de crédito externas. Entre os mutuários, os estados apresentam a maior participação, com 77,2% (R$ 213,84 bilhões) do saldo devedor total. Os municípios e os bancos federais têm participação de 11,2% e 6,9%, respectivamente. Entre os estados, São Paulo tem o maior saldo devedor em operações de crédito garantidas, com 13,6% do total (R$ 37,72 bilhões), seguido pelo Rio de Janeiro, com 12% do total (R$ 33,27 bilhões). Honra de garantias No ano passado, o valor das garantias honradas ficou em R$ 9,78 bilhões, contra R$ 8,96 bilhões em 2021. As honras de garantia pagas no ano são referentes a nove estados, sendo R$ 3,98 bilhões relativos a inadimplências do Rio de Janeiro; R$ 1,98 bilhão, de Minas Gerais; R$ 1,29 bilhão, de Goiás; R$ 886,57 milhões, do Rio Grande do Sul; R$ 547,90 milhões, do Maranhão; R$ 443,86 milhões, de Pernambuco; R$ 352,16 milhões, do Piauí; R$ 242,57 milhões, de Alagoas; e R$ 35,11 milhões, do Rio Grande do Norte, além de R$ 32,06 milhões relativos ao município de Taubaté (SP). No total, desde 2016, a União pagou R$ 51,69 bilhões com o objetivo de honrar garantias em operações de crédito. “Os valores honrados em 2022 aumentaram a necessidade de financiamento da dívida pública federal, uma vez que a União está impedida de executar as contragarantias de diversos estados que obtiveram liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a execução das referidas contragarantias, e as relativas aos estados que estão no Regime de Recuperação Fiscal (RRF)”, disse o Tesouro. Fonte

Alemanha anuncia mais de R$ 1 bilhão para ações ambientais no Brasil

Os governos do Brasil e da Alemanha fizeram um anúncio conjunto, nesta segunda-feira (30/1), para detalhar um aporte de cerca de 200 milhões de euros, a serem enviados pela Alemanha, para uso em ações ambientais no Brasil. O anúncio foi feito em Brasília, após uma reunião entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a ministra da Cooperação da Alemanha, Svenja Schulze. Segundo Marina, apesar do avanço do desmatamento na Amazônia e do agravamento da desnutrição da população Yanomami, o governo vê o momento como uma oportunidade de reverter o cenário. “Estamos buscando as parcerias que nos ajudem a cumprir o objetivo firmado no acordo de Paris de alcançar o desmatamento zero em 2030, de fazer a desintrusão das terras indígenas para sair deste quadro terrível e de ter uma agenda positiva para o desenvolvimento sustentável. Fazendo com que sejamos, ao mesmo tempo, próspero, democrático, justo socialmente, diverso e sustentável”, disse. O Ministério da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento, comandado por Svenja, é o responsável pelas doações ao Fundo Amazônia. Os repasses, porém, podem ir além do mecanismo de proteção à floresta e atingir áreas como desigualdade social. “Nós duas queremos rapidamente fazer essa cooperação, por isso nós temos um programa imediato, nos primeiros 100 dias. O que nós podemos fazer é preencher o Fundo Amazônia, faremos isso com 35 milhões de euros; um fundo aos estados com 31 milhões de euros; e outros acordos que queremos fazer para cuidar das áreas degradadas. Esse é o primeiro pacote, queremos fazer novas negociações anualmente”, explicou Svenja. Correio Brasiliense. Foto: Reprodução/ Governo Fonte

Força Sindical pede que Marinho acompanhe negociações com Americanas

Em reunião hoje (30) com lideranças da Força Sindical, os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Carlos Lupi, discutiram a situação dos empregos dos trabalhadores da rede de varejo Americanas. A empresa teve o pedido de recuperação judicial aprovado no dia 19 de janeiro. Os sindicalistas querem participação direta do Ministério do Trabalho nas negociações para garantir os direitos e a renda das mais de 44 mil pessoas envolvidas na operação da empresa. Marinho disse que a pasta seguirá acompanhando a questão da recuperação judicial e a situação dos empregados para a preservação dos empregos. “Ele ficou de fazer uma reunião já esta semana, chamar a empresa e tentar achar caminhos que assegurem, garantam os empregos e a continuidade do negócio, mas ele vai nos informar”, disse Miguel Torres, da Força Sindical. Previdência Na reunião com o ministro da Previdência, as centrais sindicais reclamaram da fila para solicitação de benefícios previdenciários e também reivindicaram revisão de alguns pontos da reforma da Previdência, sancionada em 2019 e que aumentou o tempo de contribuição. Também foi abordada a necessidade de revisão de pontos da reforma trabalhista, sancionada em 2017. “Primeiro a gente tem que tratar de resolver os grande problemas de hoje, que são a fila, a falta de resposta mais rápida para atender a população, desde pensão, aposentadoria, o beneficiário BPC, a gestante, a pessoa que tem que sair por atestado médico. Isso merece uma solução imediata. A segunda é essa questão da Previdência, temos um grande conselho, que eu estou ampliando, colocando todas as representações sindicais, inclusive dos aposentados, empresariais, conversando para encontrar caminhos.” Segundo o ministro, o conselho vai debater propostas de revisão de alguns pontos da reforma. Sobre a questão das filas para pedidos de benefícios, ele lembrou que, no governo anterior, houve diminuição na força de trabalho da Previdência. Em 2014, eram 35 mil trabalhadores no ministério e, em 2023, são pouco mais de 19 mil. Mas Lupi garantiu que a questão da fila será tratada de forma prioritária nesses primeiros meses. Entenda o caso Americanas A descoberta de inconsistências contábeis no balanço fiscal do grupo Americanas, no começo de janeiro, resultou no pedido de demissão do presidente Sérgio Rial e do diretor de relações com investidores André Covre. Eles tinham sido empossados havia pouco mais de uma semana, mas anunciaram a decisão de deixar os cargos ao estimar um rombo de R$ 20 bilhões na empresa. A notícia gerou uma queda imediata de mais de 70% nas ações da Americanas cotadas na Bolsa de Valores. Na petição de recuperação judicial apresentada ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o grupo calcula que as inconsistências contábeis devem elevar as dívidas para um montante em torno de R$ 40 bilhões. *Colaborou Nelson Lin, repórter da Rádio Nacional Fonte

Judô paralímpico estreia no Grand Prix de Almada com cinco pódios

O judô paralímpico do Brasil encerrou a segunda-feira (30) com cinco medalhas no Grand Prix de Almada (Portugal). O destaque foi Elielton Oliveira, ouro na categoria até 60 quilos da classe J1 (cego total). O pódio ainda teve o também brasileiro Roberto Paixão, que ficou com o bronze. Outros dois judocas do país conquistaram medalhas de bronze nesta segunda: Rosi Andrade, na categoria até 48 quilos da classe J1, e Lúcia Araújo, entre as atletas até 57 quilos da classe J2 (baixa visão). Houve, ainda, uma prata obtida por Harlley Arruda no peso até 73 quilos da classe J1. O ouro de Elielton foi o seu primeiro pela seleção brasileira. A disputa da categoria reuniu cinco atletas, que lutaram entre si. O campeão venceu os quatro oponentes, incluindo Roberto, que ganhou uma das quatro lutas que fez e acabou a chave em terceiro. O formato todos contra todos foi o mesmo que Lúcia e Rosi tiveram pela frente. A primeira, duas vezes medalhista paralímpica de prata, venceu dois combates e perdeu outros dois, ficando com o bronze. A segunda encarou uma chave com três judocas, mas foi superada nas duas lutas, uma delas pela turca Ecem Cavdar, vice-campeã mundial. Dos medalhistas brasileiros, Harlley foi o único que enfrentou disputas eliminatórias. Ele chegou à final após bater o turco Gokce Yavuz nas quartas de final e o cazaque Yergali Shamey na semifinal. Na decisão do ouro, o judoca não passou pelo alemão Lennart Sass, prata no Mundial. Quem também lutou nesta segunda foi Thiego Marques, na categoria até 60 quilos da classe J2. Após perder na estreia para Alikhan Dzhumagulov, do Quirguistão, ele reagiu na repescagem ao derrotar o mexicano Bryan Beltran. No duelo valendo o bronze, porém, o brasileiro não resistiu ao espanhol Luis Gavilán Lorenzo. Além de medalhas, os judocas buscam pontos nos rankings da Associação Internacional de Esportes para Cegos (Ibsa, sigla em inglês), que definirá os classificados à Paralimpíada de Paris (França), em 2024. Neste ano, os brasileiros terão pela frente os Grand Prix de Alexandria (Egito), Baku (Azerbaijão) e Tóquio (Japão), além dos Jogos Mundiais da Ibsa, em Birmingham (Grã-Bretanha), e do Parapan de Santiago (Chile). A competição prossegue na próxima terça-feira (31) com dez representantes do Brasil (confira abaixo). A fase preliminar começa às 7h (horário de Brasília). As lutas podem ser acompanhadas pelo canal da Ibsa no YouTube. Judocas em ação nesta terça (31): J1 até 70 kg: Brenda FreitasJ1 acima de 70 kg: Erika ZoagaJ1 até 90 kg: Arthur Silva e Antônio TenórioJ1 acima de 90 kg: Wilians AraújoJ2 até 70 kg: Alana MaldonadoJ2 acima de 70 kg: Meg Emmerich e Rebeca SilvaJ2 até 90 kg: Marcelo CasanovaJ2 acima de 90 kg: Sergio Fernandes Fonte

Freixo busca parcerias para incrementar promoção do Brasil no exterior

Em sua primeira reunião com representantes do setor, o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse hoje (30) que está buscando parcerias para recompor o orçamento do órgão para intensificar o turismo internacional no país. “O Brasil vai gerar desenvolvimento e emprego se tiver capacidade de promoção. O México hoje investe US$ 240 milhões em promoção e tem no turismo uma fonte muito importante da economia. O Peru, com toda a crise política que atravessa, investe US$ 50 milhões em promoção. E o Brasil não investe nem US$ 15 milhões”, disse Freixo, em reunião com o Conselho de Turismo da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro. Entre as propostas para aumentar o orçamento está a regulamentação da Loteria do Turismo. O projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a criar a loteria foi sancionado em setembro do ano passado. “Falta regulamentar a nova loteria. Já comecei a conversar sobre essa nova loteria com a equipe econômica e com a Casa Civil para que uma parte possa ir para a Embratur. Mas não é a única fonte de recursos. A gente tem um debate sobre um percentual com o Sistema S, parceria com a Apex (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e com a iniciativa privada”, disse Freixo. Ele destacou a carência na produção de dados turísticos para orientar a política de promoção da imagem do país no exterior. “A gente tem que ter qualidade de informação. Estou pegando uma Embratur que a gente não sabe quantos turistas vêm, de onde vêm, o que buscam. Estamos montando uma equipe técnica trazendo uma professora da USP especializada em big data, em produção de números, para que a gente qualifique a informação e com isso traga mais gente para cá”. Umas das preocupações manifestadas por representantes do setor foi o esvaziamento do Aeroporto Internacional RIOgaleão-Tom Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Freixo disse que a recuperação do Galeão é fundamental para recuperar o turismo internacional no Rio. “O presidente Lula me disse uma frase que repito aqui: ‘recuperar o Rio de Janeiro é recuperar o Brasil. O Rio de Janeiro é a principal porta de entrada do Brasil.’ Isso não se trata de bairrismo.” Fonte

Advocacia-Geral da União pede afastamento cautelar de servidores envolvidos em vandalismo

A Advocacia-Geral da União e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos encaminharam, de forma conjunta à Controladoria-Geral da União (CGU), pedido para ‘imediata instauração de processo administrativo disciplinar’ contra servidores federais que tenham participado dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. No documento enviado, a AGU e o ministério informam que a participação de servidores nos atos de 8 de janeiro já está sob análise da CGU, mas afirmam ser ‘inadmissível a participação de servidores públicos federais em atos de vandalismo e depredação de patrimônio público em manifestação violenta e inconstitucional que prega a supressão do Estado Democrático de Direito’. Em nota, a AGU diz que uma análise preliminar indica que a participação de servidores nos atos representa ‘diversas infrações disciplinares’, entre as quais, violação do dever de lealdade para com as instituições, violação de dever de zelo para com a conservação do patrimônio público e violação do dever de manutenção de conduta compatível com a moralidade pública. ‘Danos ao patrimônio público configuram crime qualificado contra a administração pública passível da aplicação de penalidade de demissão’, acrescenta a nota ao recomendar à CGU que analise a necessidade de afastamento cautelar dos servidores cuja participação nos atos tenha sido confirmada. ‘Além da evidente periculosidade dos agentes, que desdenham por completo o regular funcionamento das instituições, os envolvidos podem, no exercício de suas atribuições diárias, se utilizar de sistemas e de meios postos à disposição de servidores públicos para embaraçar as investigações’, complementa a nota. Com informações Agência Brasil Fonte

OMS decide manter covid-19 como emergência global em saúde pública

Três anos após decretar a covid-19 como emergência global em saúde pública, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje (30) que ainda não vai declarar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo vírus. Em pronunciamento, o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que vai seguir a recomendação do comitê de monitoramento da covid-19 e manter a doença como emergência global em saúde pública, nível mais alto de alerta da entidade. “Embora o mundo esteja em uma posição melhor do que durante o pico de transmissão da Ômicron há um ano, mais de 170 mil mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas”,explicou. Tedros alertou que a vigilância e o sequenciamento genético do vírus diminuíram em todo o mundo, tornando mais difícil rastrear variantes conhecidas e detectar novas variantes. Além disso, segundo ele, sistemas de saúde lutam contra a escassez e o cansaço de profissionais. “Vacinas, terapias e diagnósticos foram e continuam sendo essenciais na prevenção de doenças graves, salvando vidas e aliviando a pressão sobre os sistemas de saúde e os profissionais de saúde.” “A resposta à covid-19 continua prejudicada em muitos países, incapazes de fornecer essas ferramentas às populações mais necessitadas, aos idosos e aos profissionais de saúde”, completou o diretor-geral da OMS. Comitê O Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS concluiu que a covid-19 permanece uma doença infecciosa perigosa, com capacidade de causar danos substanciais à saúde e aos sistemas de saúde globais. Fonte

Justiça bloqueia bens de 40 presos por depredação em atos golpistas

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou hoje (30) bloqueio dos bens de 40 pessoas presas em flagrante pela depredação dos prédios dos Três Poderes durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A decisão atende ação apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU). O bloqueio ocorrerá sobre imóveis, veículos e contas bancárias. Nos pedido, a AGU argumenta que os participantes dos atos, suspeitos de financiarem os atos ou que depredaram, devem arcar com prejuízo causado ao patrimônio público, estimado em R$ 18,5 milhões. Na decisão, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro afirma que a União demonstrou que há “fortes indícios, portanto, de que os referidos réus tenham participado dos atos e das manifestações antidemocráticas que culminaram na invasão e na depredação multitudinária das sedes oficiais dos Três Poderes da República, razão por que é absolutamente plausível a tese da União de que eles concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil, nos termos dos artigos 186, 927 e 942 do Código Civil”. De acordo com a AGU, até o momento, 92 pessoas e sete empresas já tiveram patrimônio bloqueado por suspeita de financiar ou participar dos ataques, somando R$ 4,3 milhões. Na última sexta-feira (27), a AGU propôs uma terceira ação de bloqueio cautelar de bens de 42 investigados. A medida ainda aguarda decisão judicial. Segundo a AGU, a ideia é entrar com diferentes ações cautelares, evitando o acúmulo muito grande de réus em apenas um processo, o que poderia prejudicar o andamento do processo. Atos antidemocráticos Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país para depor o governo eleito democraticamente. As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Fonte