Copom mantém juros básicos da economia em 13,75% ao ano
Apesar da alta recente na inflação, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a quarta vez seguida em que o BC não mexe na taxa, que permanece nesse nível desde agosto. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. De março a junho de 2021, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto do mesmo ano, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de outubro de 2021 até fevereiro de 2022. No ano passado, o Copom promoveu dois aumentos de 1 ponto, em março e maio, e dois aumentos de 0,5 ponto, em junho e agosto. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2022, o indicador fechou em 5,79%. Desde o fim do ano passado, a inflação vem subindo por causa da alta do preço dos alimentos e da reversão parcial das desonerações sobre os combustíveis. O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% nem ficar abaixo de 2% no ano passado. Para 2023, a meta de inflação está em 3,25%, também com margem de 1,5 ponto percentual, o que garantiria um intervalo entre 1,75% e 4,75%. No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de março. As previsões do mercado estão menos otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,74%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,31%. Crédito mais caro A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2023. O mercado projeta crescimento menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. infografia_selic – ArteDJOR Fonte
Chuvas de dezembro e janeiro provocam morte de 24 pessoas em SP
Levantamento divulgado hoje (1º) pela Defesa Civil mostra que 24 pessoas morreram em São Paulo em decorrência das chuvas que atingiram todo o estado paulista entre os dias 1º de dezembro de 2022 e 31 de janeiro de 2023. Além disso, duas pessoas estão desaparecidas. Do total de óbitos, seis ocorreram na cidade de Araraquara, em dezembro, quando um veículo caiu em um córrego e foi arrastado pelas águas. Na capital paulista, houve duas mortes neste período, uma delas após a enxurrada ter arrastado uma moto, e a outra após um muro ter desabado sobre uma pessoa. Em Osasco, duas pessoas morreram após serem arrastadas pela enxurrada e outras duas após o desabamento de uma casa. Em Monte Alto, três pessoas morreram após a enxurrada ter arrastado um veículo. Em Porto Ferreira, uma enxurrada arrastou um veículo e fez duas vítimas. Também foram registradas mortes em São Carlos, Campinas, Caraguatatuba, São Bernardo do Campo, Santo André, Araraquara e Indaiatuba. Segundo o levantamento, as chuvas deixaram ainda seis pessoas feridas e fizeram mil desabrigados. Outros 5.939 moradores do estado de São Paulo estão desalojados. As chuvas também deixaram as cidades de Aparecida e de Socorro em situação de alerta. A Defesa Civil informou ainda que 15 municípios do estado já decretaram situação de emergência. Nesta semana, a Defesa Civil soltou um alerta para chuvas fortes e intensas em todo o território paulista. O alerta vale até a próxima sexta-feira (3). Fonte
Arlequina de Manaus abre conta em site e cobra R$ 1,5 mil por encontro e viraliza na web
Manaus – A blogueira Dandara Pantoja, ex-Arlequina de Manaus e agora conhecida como “Tiazinha”, voltou a viralizar nas redes sociais. Dessa vez, uma captura de tela tirada em uma conversa com a blogueira, mostra “Tiazinha” cobrando R$ 1.500 por um encontro completo. Na mesma conversa, “Tiazinha” diz que apenas o “encontro” custa R$300. Fonte
Cerca de 30 afegãos estão acampados no Aeroporto de Guarulhos
Cerca de 30 afegãos permanecem acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, conforme apuração do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). O aeroporto tem sido a principal porta de entrada ao Brasil de afegãos que fogem do regime radical do Talibã. O número de refugiados oscila conforme a chegada dos voos. Em outubro, auge do fluxo migratório, eram cerca de 300 pessoas acampadas em barracas improvisadas no Terminal 2 do aeroporto. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a maioria foi encaminhada para abrigos da prefeitura e do governo estadual. Diante da intensa chegada de afegãos ao Brasil, a equipe do ministério visitou o aeroporto nesta semana, abrigos que acolheramos refugiados e se reuniu com autoridades locais em busca de uma solução definitiva para o acolhimento humanitário dos afegãos. “Estamos empenhados no âmbito do Ministério da Justiça em concretizar uma solução definitiva para um acolhimento humanitário da população afegã que tem chegado ao nosso país. É fundamental fortalecer as políticas de refúgio para o atendimento desse fluxo migratório, com um olhar humanitário para as necessidades dessas pessoas que chegam de um território com essa grave e generalizada violação de direitos humanos”, diz Sheila de Carvalho, presidenta do Conare. Entre setembro de 2021 e dezembro de 2022, o governo brasileiro expediu 6.302 vistos humanitários a afegãos, sendo que mais de 3 mil ingressaram pelo Aeroporto de Guarulhos no período de janeiro a outubro do ano passado. O Brasil é o único país a conceder esse tipo de visto à população afegã, conforme o Ministério da Justiça. Cerca de 2 mil afegãos passaram pelo Posto de Atendimento Humanizado do aeroporto. De acordo com Alto Comissariado das Nações para os Refugiados (Acnur), a maioria dos refugiados é homem, com idade entre 18 e 59 anos, e tem formação universitária. Para grande parte, o Brasil é apenas um ponto de parada, sendo o destino final os Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus. Source link
Hospital de campanha já fez mais de trezentos atendimentos aos povos yanomami
O hospital de campanha que a Força Aérea Brasileira (FAB) montou em Boa Vista para acolher os indígenas yanomami já fez mais de 300 atendimentos desde a semana passada, ‘a maioria de crianças’. O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (1º) pela major Vandesteen, comandante da unidade. Montado no terreno da Casa de Saúde Indígena (Casai), o hospital é equipado com estrutura para fazer exames laboratoriais, ultrassonografias e dispõe de leitos de estabilização para pacientes mais graves. ‘Tem muitos casos pneumonia, parasitose intestinal, malária e muitas doenças de pele’, disse a major Vandesteen. O acesso à área interna é restrito. A unidade serve como lugar de passagem para os indígenas que recebem alta de um atendimento mais complexo e precisam fazer uma transição, ou nos casos menos graves. ‘Não é um hospital de longa permanência, que tenha finalidade de internação. A gente atende o paciente, estabiliza, nos casos graves, e transfere. Temos leitos de repouso, temos condição de acompanhar esses pacientes para que possam retornar em segurança para o seu lar’, explicou a comandante da unidade. As especialidades incluem ortopedia, pediatria, neonatologia, clínica geral, patologia e ginecologia. Ao todo, são 33 profissionais de saúde. Não há prazo para o encerramento das atividades no hospital de campanha. Os casos mais graves entre crianças são encaminhados para o Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), em Boa Vista, mantido pela prefeitura da capital de Roraima. Segundo o balanço mais recente, divulgado hoje (1), há 55 indígenas internados na unidade. Desses, 45 são crianças yanomami e sete estão na unidade de terapia intensiva (UTI). As principais causas das internações são doença diarréica aguda, gastroenterocolite aguda, desnutrição, desnutrição grave, pneumonia, acidente ofídico e malária. O HCSA é a única unidade de saúde em Roraima que atende crianças a partir dos 29 dias de vida até 12 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Além de pacientes de todo o estado, o hospital recebe pacientes da Guiana e da Venezuela. Em todo o ano de 2022, foram 703 internações de indígenas yanomami no HCSA. Desses, 58 foram por desnutrição. Os pacientes adultos que necessitam de maior suporte de saúde são encaminhados ao Hospital Geral de Roraima (HGR), também na capital, que é a maior unidade hospitalar do estado. Segundo a Secretaria de Saúde de Roraima, responsável pelo hospital, há 25 indígenas internados no HGR, sendo oito yanomami. Apenas um paciente está na UTI. Os dados são do balanço de segunda-feira (30). São casos de tuberculose, fratura e tratamento de hérnia, entre outros. No Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth, há 15 yanomami em tratamento médico, dos quais sete são bebês recém-nascidos, cinco mães adultas e uma adolescente. As enfermidades incluem pneumonia grave, covid-19, desnutrição e nascimento prematuro. CRISE HUMANITÁRIA – Embora entidades indígenas e órgãos como o Ministério Público Federal (MPF) já denunciem a falta de assistência às comunidades da Terra Indígena Yanomami há muito tempo, novas imagens de crianças e adultos subnutridos, bem como de unidades de saúde lotadas de pessoas com malária e outras doenças, chamaram a atenção da opinião pública nas últimas semanas e motivaram o governo federal a implementar medidas emergenciais para socorrer os yanomami. Há duas semanas, o Ministério da Saúde enviou para Roraima equipes técnicas encarregadas de elaborar um diagnóstico sobre a situação de saúde dos cerca de 30,4 mil habitantes indígenas da TI Yanomami. Na ocasião, a iniciativa foi anunciada como o primeiro passo do governo federal para traçar, em parceria com instituições da sociedade civil, uma ‘estratégia inédita do governo federal para restabelecer o acesso’ dos yanomami à ‘saúde de qualidade’. Ao visitarem a Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista, para onde são levados os yanomami que precisam de atendimento hospitalar, e os polos-base de Surucucu e Xitei, no interior da reserva indígena, os técnicos se depararam com crianças e idosos com sérios problemas de saúde, como desnutrição grave, casos de malária, infecção respiratória aguda e outros agravos. MEDIDAS EMERGENCIAIS – Cinco dias após as equipes começarem o trabalho in loco, o ministério declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Y), responsável por coordenar as medidas a serem implementadas, incluindo a distribuição de recursos para o restabelecimento dos serviços e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS). No último dia 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários integrantes do governo federal, como as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, foram a Boa Vista, onde visitaram a Casai. O presidente prometeu envolver vários ministérios para superar a grave crise sanitária e, já no mesmo dia, aviões da FAB transportaram cerca de 1,26 toneladas de alimentos para serem distribuídos às comunidades yanomami. Nos últimos quatro anos, ao menos 570 crianças morreram de desnutrição e doenças tratáveis, como malária. No último dia 24, os profissionais da Força Nacional do SUS começaram a reforçar o atendimento na Casai de Boa Vista. A pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Polícia Federal instaurou, no dia 25, inquérito para apurar a possível prática de genocídio, omissão de socorro e crimes ambientais, além de outros atos ilícitos contra os yanomami. Fonte
Nikolas na posse da Câmara: ‘Paz não vai ter, vai ter guerra’
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) levou para a posse da Câmara dos Deputados, que ocorre na manhã desta quarta-feira (1º/2), placas escritas ‘Pacheco Não’ e ‘Fora Lula’. Nikolas era vereador de Belo Horizonte e toma posse no Congresso Nacional, em Brasília, hoje. Embora eleito para a Câmara, Nikolas fez questão de demonstrar seu posicionamento contra a tentativa de reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência do Senado. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Nikolas é oposição do governo Lula (PT). Ele é o deputado federal eleito por Minas Gerais com o maior número de votos da história. “Vamos para cima. Porque a paz, não vai ter aqui. Vai ter guerra. Fizeram quatro anos de guerra contra a gente, agora chegou a época da colheita”, disse o deputado. O momento foi publicado nas redes sociais dele na manhã de hoje. Elas estavam bloqueadas até ontem por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devido à investigação sobre o envolvimento do parlamentar na invasão do Congresso Nacional, em Brasília. Correio Brasiliense. Foto: Reprodução/ Redes sociais Fonte
Anatel quer solução definitiva para acabar com marketing abusivo
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera chegar a uma solução definitiva para o problema das chamadas de telemarketing abusivo até o final do ano. A informação foi repassada hoje (1°) durante apresentação do balanço das ações para resolver a questão. Desde junho do ano passado, a agência vem adotando medidas cautelares para diminuir o número deste tipo de ligações. Entre elas estão, o bloqueio de usuários e a autorização às prestadoras para que efetuem a cobrança de chamadas curtas de até 3 segundos, que não era permitida. “A agência não está só olhando para o Brasil. No mundo inteiro, muitos países estão passando por problemas semelhantes. Estamos estudando as melhores práticas para construir uma solução definitiva para o Brasil”, disse o conselheiro da agência, Arthur Coimbra. “A gente espera que, até o final do ano, tenhamos uma solução definitiva”, afirmou. Uma das ações seria a implementação da autenticação de chamadas, que serviria como uma espécie de um selo de garantia da origem da chamada. Por meio dela, a pessoa poderia saber que empresa está ligando e até o motivo da ligação. Além de dar ao usuário a opção de saber quem está querendo entrar em contato, a medida também ajudaria a evitar golpes aplicados por telefone. Em fevereiro, a agência deve fazer diversas reuniões com associações de empresas de telemarketing e cobrança para colher sugestões e críticas da implantação de medidas de identificação e autenticação de chamadas. Segundo ao Anatel, o objetivo é identificar “formas de se buscar o equilíbrio entre a atividade legal que desempenham e o uso racional dos serviços de telecomunicações.” Chamadas Na semana de edição da primeira cautelar promovida pela Anatel, no período de 5 a 11 de junho de 2022, cerca de 4 bilhões de chamadas curtas eram feitas por semana. Na semana de 15 a 21 de janeiro de 2023, o número foi de 2,47 bilhões de chamadas. De acordo com a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Cristiana Camarate, mesmo com as medidas, as redes de telecomunicações ainda têm um número bastante elevado ligações. “O que temos de junho até agora é uma redução de 40% do total de chamadas realizadas por semana. Isso representa cerca de 41 bilhões de chamadas curtas de até 3 segundos que deixaram de ser realizadas”, disse. “É como se cada brasileiro deixasse de receber 200 chamadas no período”, disse. Portal Nesta quarta-feira, a Anatel lançou o portal Qual Empresa me Ligou para consulta, por meio do número originador da chamada recebida, o nome da empresa que está ligando para telefones fixos ou móveis. O superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, Vinícius Caram, disse que a utilização da ferramenta se dará de forma simples, sem a necessidade de login ou senha. “Ela vai dar informação de qual pessoa jurídica fez a ligação. O consumidor, ao receber um numero ele coloca na página e vai identificar qual a empresa está ligando”, disse. Segundo a agência, nessa primeira etapa, estão sendo disponibilizadas as informações das seguintes prestadoras de serviços de telecomunicações: Algar, Claro, Oi, Sercomtel, Tim e Vivo. No decorrer dos próximos meses, serão agregadas as informações das demais prestadoras. A questão envolvendo o telemarketing abusivo chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará entre os dias 10 e 17 de fevereiro o agravo regimental apresentado contra decisão do ministro Edson Fachin que rejeitou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7166 proposta por entidades do setor contra uma norma da Anatel que obriga o uso do código 0303 nas ligações de telemarketing. Fonte
AGU pede ao COB e à CBV abertura de processos contra Wallace
A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou, nesta quarta-feira (1), ao Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), representações contra o jogador de vôlei Wallace Souza, atleta do Cruzeiro e campeão olímpico pela seleção brasileira, que, na última segunda-feira (30), sugeriu, em uma postagem em uma rede social, “dar um tiro” no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na representação destinada ao COB a AGU afirmou que houve uma violação ao artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (incitação pública ao ódio ou a violência) e dos artigos 8º e 34 do Código de Conduta Ética do COB (respectivamente por uso indevido de expressões discriminatórias e por incitação a práticas de ato de violência por meio de redes sociais). Desta forma, a AGU pede ao Conselho do COB que seja aberto um processo disciplinar e que sejam aplicadas as penalidades máximas previstas nos dois códigos: multa no valor de R$ 100 mil e banimento do esporte olímpico. Já na representação apresentada à CBV, a AGU afirma que Wallace infringiu o art. 43 do Código de Ética e Disciplina da entidade (que estabelece como dever dos atletas rejeitar com energia manifestação violenta oriunda de preferência política, tanto no âmbito esportivo como fora dele) e o artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (incitação pública ao ódio ou a violência). Por esta razão, a AGU solicita que a CBV aplique as penalidades máximas previstas nas normas: a adoção de censura escrita, multa e suspensão. Na última terça-feira (31), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, informou em postagem no Twitter que acionou a AGU para “tomar todas as providências necessárias” contra o jogador, que, no Instagram, publicou uma fotografia portando uma espingarda calibre 12 e abriu para comentários dos seguidores. Um deles perguntou se o atleta “daria um tiro na cara do Lula com essa 12”. O jogador fez, então, uma enquete sobre o comentário com a mesma pergunta. Em seguida, exibiu o resultado. Suspensão Ainda na terça, o Cruzeiro divulgou uma nova nota informando que Wallace seria punido, a partir desta quarta, com afastamento e suspensão por tempo indeterminado, conforme está previsto em seu contrato: “Esperamos que o episódio sirva de aprendizado para todos, com uma reflexão sobre o uso consciente das redes sociais, e da responsabilidade que cada um tem em disseminar bons valores. O esporte deve ser uma ferramenta para propagar igualdade, tolerância e respeito”. Entidades desportivas A CBV foi outra entidade a criticar a postagem do jogador: “A CBV repudia qualquer tipo de violência, ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade”. Já o COB divulgou nota sobre o caso informando que encaminhou uma representação ao Conselho de Ética da entidade contra o atleta de vôlei. O órgão, que é independente, dará andamento às etapas do processo. “O Comitê classifica como inaceitável a postagem feita pelo jogador, que representou a seleção brasileira de vôlei em três Jogos Olímpicos”, diz a nota. “O COB reforça que o que move o esporte brasileiro são os valores olímpicos como excelência, respeito e amizade e que, portanto, não há espaço para nenhuma conduta violenta ou de incitação à violência”. Em uma postagem no Instagram, Wallace fez um pedido de desculpas e reconheceu que errou ao fazer a postagem. “Quem me conhece sabe que eu jamais incitaria a violência em hipótese alguma contra qualquer pessoa e principalmente o nosso presidente, então vim aqui pedir desculpas, foi um post infeliz que acabei fazendo. Errei e estou aqui pedindo desculpas, porque quando você erra não tem jeito, você tem que assumir o erro e se desculpar. Jamais tive a intenção de incitar a violência, ódio. Não é da minha pessoa. Não foi isso que o esporte me ensinou e não é isso que quero passar para ninguém”, declarou. Fonte
Na zona oeste, Força Tática apreende fuzil e drogas
Um revólver de calibre 32 também foi apreendido A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da Força Tática, apreendeu duas armas de fogo, sendo um fuzil e um revólver, além 70 trouxinhas de entorpecentes, durante ação na madrugada desta quarta-feira (1º/02), no bairro Compensa, zona oeste de Manaus. Por volta das 1h50, a equipe realizava incursão em um beco naquela localidade, quando avistou uma bolsa abandonada nas proximidades de uma oficina. Durante a busca, foram encontrados dentro da bolsa um fuzil de calibre 20 com uma munição; um revólver de calibre 32 com duas munições; além de 70 trouxinhas e uma porção de drogas. Durante diligências no local, ninguém foi encontrado e a materialidade apreendida foi encaminhada para 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Denúncias A Polícia Militar orienta à população que, ao tomar conhecimento de ações criminosas, informe imediatamente por meio do disque-denúncia 181, ou do 190. FOTO: Divulgação/PMAM Fonte
Omar Aziz toma posse para novo mandato como senador pelo estado amazonense; assista!
Omar Aziz (PSD) tomou posse no Senado em Brasília nesta quarta-feira (1º) para seu segundo mandato como senador pelo estado amazonense Reeleito com 784.007 votos, Omar Aziz é senador desde 2015 tendo destaque em sua atuação pelas presidências da CPI da Pandemia (em 2021) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE — em 2019 e 2020). Em entrevista à rádio Senado, Omar citou como prioridade para o segundo mandato a defesa de investimento para reduzir o desmatamento na Amazônia e ampliar a geração de empregos. ‘Pelos ribeirinhos, pelos caboclos, pelos índios, pelos homens e mulheres do Amazonas e do Brasil, assim o prometo’, disse o senador ao fazer seu juramento no plenário do Senado Federal, em Brasília. CONFIRA O MOMENTO DE SOLENIDADE ONDE O SENADOR TOMA POSSE DO NOVO MANDATO PELO AMAZONAS: QUEM É OMAR AZIZ – Natural da cidade de Garça (SP), Omar Aziz nasceu em 1958, iniciou a carreira política na década de 1980 no movimento estudantil. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), seu primeiro cargo eletivo foi o de vereador da capital amazonense, em 1988, sendo reeleito em 1992. Dois anos depois, foi o deputado estadual mais votado e, em 2002, elegeu-se vice-governador do estado amazonense, sendo reeleito quatro anos depois. Em 2010, foi eleito governador. Fonte
Vídeo: Trans é expulsa de escola de samba ao usar banheiro feminino
No Rio de Janeiro, durante o ensaio técnico da escola de samba acadêmicos de Viradouro que aconteceu na terça (31), uma mulher trans foi impedida de usar o banheiro feminino por seguranças. A cena foi filmada e publicada nas redes sociais por um amigo de Milena. Conforme a publicação, Milena teria sido “retirada do local de forma grosseira com um mata leão no pescoço e jogada na rua como se fosse uma marginal”. A legenda no vídeo compartilhado também questiona: “até quando vamos viver lutando pelo direito de existir?”. O caso foi registrado como constrangimento ilegal e preconceito. Em nota, a agremiação afirmou que “repudia qualquer atitude discriminatória” e defendeu a quadra da escola como um “lugar de diversidade e respeito”. “Estamos buscando contato com a frequentadora para que possamos convidá-la para uma conversa presencial. Atitudes como essas são injustificáveis e garantimos que todas as medidas serão tomadas”, diz um trecho da nota. Confira: Fonte
Eletrobras faz aporte de recursos em projetos de sustentabilidade
A Eletrobras fez, nesta terça-feira (31), aportes no valor total de R$ 883 milhões para implementação de projetos de sustentabilidade na região das hidrelétricas pertencentes às empresas Eletrobras, Chesf, Furnas e Eletronorte. O montante decorre das obrigações previstas nos contratos de concessão fechados na capitalização da empresa. O valor é relativo à parcela de 2023 e resultado da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desde a data da assinatura dos contratos,17 de junho de 2022, ao montante nominal total de R$ 875 milhões. Os recursos financeiros serão anuais, por um período de dez anos, dos quais R$ 350 milhões da Chesf, destinados à revitalização de bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba; R$ 295 milhões da Eletronorte, reduzir o custo total de geração na Amazônia Legal; e R$ 230 milhões de Furnas, empregados nas áreas de influência das hidrelétricas das empresas. No projeto a ser implementado a partir do fundo formado para a Eletronorte, pró-Amazônia Legal, está também a melhoria da navegabilidade do Rio Madeira e do Rio Tocantins, além de programas de geração de energia renovável e interligação de sistemas isolados, que reduzam estruturalmente os custos de geração de energia elétrica suportados pela Conta de Consumo de Combustíveis. Os programas são coordenados pelo governo federal, por meio de três comitês gestores, com participação multiministerial e de setores da sociedade civil. Cabe à Eletrobras propor e implementar as ações aprovadas pelo comitê do fundo de cada subsidiária. Os projetos de revitalização de bacias hidrográficas são regulamentados por decreto e envolvem ações que geram recarga das vazões afluentes e ampliam a flexibilidade operativa dos reservatórios, com o objetivo de preservar o uso prioritário e múltiplo das águas. Segundo o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, os aportes feitos pela empresa marcam o início de um dos maiores programas ambientais do país, com investimentos de cerca de R$ 880 milhões por ano em projetos de revitalização de bacias hidrográficas, com ações de reflorestamento e preservação de nascentes, além de projetos de geração de energia renovável na Amazônia Legal, com a substituição de geração térmica atualmente existente. “Além dos benefícios ambientais, os projetos definidos pelo governo federal e implementados pela Eletrobras serão responsáveis por grande geração de emprego e melhoria da qualidade de vida nas regiões de sua implantação, especialmente no Norte e Nordeste”, afirmou Ferreira Junior. Fonte
Em posse de deputados, Wilson Lima destaca trabalho com a Assembleia para avançar em pautas sociais e geração de emprego e renda
O governador Wilson Lima destacou que as prioridades do governo seguirão nas áreas social e de geração de emprego e renda, e que conta com o apoio do legislativo estadual para a execução desses projetos nos próximos quatro anos. A declaração do chefe do Executivo estadual foi feita nesta quarta-feira (01/02), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), durante a posse dos deputados estaduais eleitos e reeleitos para a nova legislatura, e da eleição da mesa diretora e presidência do Poder Legislativo para os próximos dois anos. “Tenho conversado muito com o presidente da Assembleia para que seja garantida sua independência, e o Executivo tem respeitado essa independência, entendendo que a gente precisa encontrar aquilo que é convergente e o que é de interesse comum do estado do Amazonas”, declarou o governador Wilson Lima. O governador deu exemplos de leis aprovadas, em anos anteriores, que possibilitaram a redução de impostos da malha aérea do estado do Amazonas, a criação do Auxílio Estadual permanente, e a abertura do Mercado do Gás. Segundo Wilson Lima, no seu segundo mandato as duas principais bandeiras seguirão nas áreas social, com o Auxílio Estadual e a entrega de mais restaurantes populares do Programa Prato Cheio, e na geração de emprego e renda, como a defesa da Zona Franca de Manaus e a diversificação das atividades econômicas, como é o caso bioeconomia, das concessões florestais e do turismo. Posse, eleição e trabalhos A posse dos deputados estaduais, no Plenário Ruy Araújo, foi presidida pelo parlamentar decano da Casa, o deputado Adjuto Afonso (União Brasil). Dos 24 empossados, dez são novos ocupantes das cadeiras do legislativo estadual e 14 foram reconduzidos ao cargo. Na sequência, o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil) foi reconduzido à presidência da Aleam, por aclamação, para o biênio 2023/2024, tendo como 1º vice-presidente o deputado Carlinhos Bessa (PV), 2º vice-presidente a deputada Alessandra Campelo (PSC) e 3º vice o deputado Felipe Souza (Patriota). Na manhã desta quinta-feira (02/02), o governador Wilson Lima retornará à Aleam para realizar a leitura da Mensagem Governamental, marcando a abertura dos trabalhos legislativos de 2023, em que fará um balanço das ações do seu primeiro mandato e divulgará metas e perspectivas para este segundo. FOTOS: Diego Peres / Secom Fonte
Governo do Amazonas abastece escolas da rede estadual com mais de 200 mil quilos de alimentos destinados à merenda
O Governo do Amazonas está realizando, ao longo desta semana, o abastecimento das escolas da rede estadual com alimentos, que compõem a merenda escolar. Ao todo, mais de 200 mil quilos de mantimentos serão entregues na capital para suprir a demanda de início do calendário letivo de 2023. De acordo com o gerente de merenda escolar da Secretaria de Educação e Desporto, Leonardo Pinto, a distribuição dos alimentos já chegou a 90% das escolas da rede estadual da capital e essa primeira remessa enviada atenderá aos 20 primeiros dias letivos. “Próximo do início do ano letivo de 2023, aqui no depósito nós trabalhamos com a merenda escolar. Estamos na fase final da distribuição da merenda, estamos com 90% já entregues. São mais de 200 mil quilos entregues nas escolas para que o ano letivo inicie”, explicou Leonardo Pinto. Para garantir a qualidade na logística de transporte e armazenamento dos alimentos, a separação de alimentos secos e frios é um método adotado no transporte. “A logística funciona de duas formas. Tem os produtos secos e os frios. Os produtos secos são os sem refrigeração, já os frios vão no caminhão frigorífico porque o produto tem que estar congelado para chegar na escola e ir diretamente para a freezer da escola”, disse o gerente de merenda escolar. Interior De acordo com a Secretaria de Educação, para o interior do Amazonas é feito envio de aporte financeiro para compra da merenda escolar no próprio município. No entanto, outros materiais são enviados conforme a demanda das escolas. A responsável logística, Paula Gusmão, acompanha os envios para o interior. Segundo ela, uma remessa será enviada, na sexta-feira (03/02), para atender 10 municípios das calhas do baixo e médio Solimões.“Para atender as calhas do baixo e médio Solimões, nós estamos encaminhando material de pólo moveleiro, material de expediente, de limpeza e didático para atender 10 municípios que fazem parte dessas duas calhas”, concluiu Paula Gusmão. Conforme a responsável logística, outras remessas com materiais serão enviadas ao longo do ano para atender à necessidade dos municípios e proporcionar ensino de qualidade aos estudantes da rede estadual. FOTOS: Antônio Lima/Secom Fonte
Balança comercial tem maior superávit para janeiro desde 2006
O bom desempenho da safra de milho e as exportações de petróleo fizeram a balança comercial iniciar 2023 com o maior superávit para meses de janeiro em 17 anos. No mês passado, o país exportou US$ 2,716 bilhões a mais do que importou. Em janeiro do ano passado, a balança tinha registrado déficit de US$ 58,7 milhões. Este é o melhor resultado para o mês desde 2006. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 23,137 bilhões para o exterior e comprou US$ 20,420 bilhões. As exportações subiram 11,7% em relação a janeiro do ano passado, pelo critério da média diária, e bateram recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989. As importações caíram 1,7% pelo critério da média diária, mas subiram 2,3% no valor absoluto, por causa do maior número de dias úteis em janeiro deste ano, e também bateram recorde. No caso das exportações, o recorde deve-se mais ao aumento do volume comercializado do que aos preços internacionais das mercadorias. No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu em média 9,5% na comparação com janeiro do ano passado, enquanto os preços médios aumentaram 5,6%. A valorização dos preços das mercadorias vendidas para o exterior poderia ser maior não fosse a queda do minério de ferro, cuja cotação caiu 7,2% na mesma comparação, e por produtos industrializados de ferro, como ferro-gusa, ferro-esponja e ligas de ferro, cujo preço recuou 11,8%, ainda sob reflexo da desaceleração da economia chinesa. Nas importações, a quantidade comprada caiu 1,6%, refletindo a desaceleração da economia, mas os preços médios aumentaram 5%. A alta dos preços foi puxada principalmente por petróleo e medicamentos, itens que ficaram mais caros após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os preços dos fertilizantes químicos, que subiram fortemente no ano passado, caíram 7,1% entre janeiro de 2022 e de 2023. Setores No setor agropecuário, a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) pesou mais nas exportações. O preço médio avançou 12,4% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o volume de mercadorias embarcadas subiu 2,2%. Na indústria de transformação, o volume exportado subiu 5,1%, com o preço médio aumentando 6,9%. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 31,8%, mas os preços médios recuaram 3,1% em relação a janeiro do ano passado. O petróleo bruto voltou a puxar o aumento das exportações, com o volume exportado subindo 49,8% e os preços caindo 2,8%. Isso ocorreu por causa da retomada da produção da Petrobras. Após um ano de altas contínuas, os preços do petróleo começam a desacelerar porque os efeitos da guerra na Ucrânia e da recuperação econômica após a fase mais aguda da pandemia de covid-19 já foram incorporados às cotações. Na comparação entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano, os produtos com maior destaque nas exportações agropecuárias foram milho não moído, exceto milho doce (+163%) e sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (+732,3%). O destaque negativo foram soja (-61,1%) e algodão bruto (-41,5%). Na indústria extrativa, os maiores crescimentos foram registrados nas exportações de outros minerais em bruto (+151,1%), minérios de cobre e seus concentrados (+129,5%) e óleos brutos de petróleo (+45,6%). Na indústria de transformação, as maiores altas ocorreram nas aeronaves, incluindo componentes (+364,4%), açúcares e melaços (+67,5%) e carnes de aves (+35,8%). Quanto às importações, as maiores quedas foram registradas no milho não moído, exceto milho doce (-20,8%), soja (-34,8%) e látex (-31,4%) na agropecuária; minérios de níquel e seus concentrados (-55,7%), carvão (-34,5%) e gás natural, na indústria extrativa; e combustíveis (-12,4%), equipamentos de telecomunicações (-15,7%) e válvulas e tubos termiônicos (-12,3%), na Indústria de transformação. Estimativa Diferentemente do habitual, a Secretaria de Comércio Exterior não divulgou uma estimativa para o saldo da balança comercial neste ano. Tradicionalmente, as projeções são divulgadas no primeiro mês de cada trimestre. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 57,6 bilhões neste ano. Fonte