Governador anuncia instalação de abrigo para povo yanomami em Roraima

O governador de Roraima, Antonio Denarium, anunciou nesta sexta-feira (3) a instalação de um abrigo estadual para o acolhimento dos indígenas yanomami, que vivem uma crise sanitária no estado. O compromisso consta em um ofício encaminhado por Denarium ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida tem previsão de ser efetivada nos próximos 30 dias e a gestão da unidade será compartilhada com o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y). As atividades no local devem ser desenvolvidas em parceria entre órgãos do estado e a União.  “Estive em reunião com os ministros e reafirmo o compromisso com Roraima e com o Brasil. Estamos disponibilizando a estrutura da administração pública do Estado em apoio ao Governo Federal para unirmos forças e sanar a grave crise enfrentada pela população Yanomami. Será um trabalho feito em conjunto e de forma coordenada”, declarou o governador, após se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em Brasília. O abrigo será instalado em um local de propriedade do governo do estado, a cerca de 200 metros da Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, onde também foi instalado um Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o ofício de Denarium enviado a Lula, o espaço será adaptado para acolher os indígenas em tratamento de saúde, “com ambiente seguindo os costumes da etnia”. O edifício principal tem cerca de 500 metros quadrados e um bloco anexo, que funcionará como administração, enfermaria e coleta de exames. “O abrigo estadual obedecerá aos hábitos e costumes da etnia, sem que haja nenhum prejuízo à cultura secular dos Yanomami e funcionará durante o período de vigência do decreto de emergência da saúde Yanomami, com instalações que estão localizadas ao lado da Casai, melhorando assim a qualidade dos indígenas acolhidos pela instituição”, diz um trecho do ofício. A gestão pública do espaço será de responsabilidade da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, com apoio da Secretaria da Saúde do Estado e da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes). Desassistência Documentos obtidos pela Agência Brasil confirmam que, ao menos desde 2021, o governo federal sabia que índios yanomami estavam sofrendo com a falta de alimentos. Mesmo assim, deixou de atender a pedidos da Defesa Civil de Roraima que, à época, manifestou a intenção de colaborar na assistência às comunidades da Terra Indígena Yanomami, que é de responsabilidade federal. No ofício enviado a Lula, o governador de Roraima citou programas de assistência social voltados aos indígenas, como o Programa Cesta da Família, de transferência de renda estadual, que atende 11 mil famílias indígenas, que recebem cestas básicas com 32 itens. Também informou que, nos últimos quatro anos, foram realizados mais de 27 mil atendimentos e procedimentos de saúde de indígenas nas unidades hospitalares mantidas pelo governo do estado. Source link

Campos registra a primeira morte por dengue no estado do Rio em 2023

O  município de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense,  registrou a primeira morte por dengue no estado em 2023, informou nesta sexta-feira (3) a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Trata-se de paciente de 84 anos que deu entrada no Hospital dos Plantadores no dia 18 de janeiro com sintomas característicos da doença, morrendo três dias após a internação. A confirmação da causa foi feita por exame laboratorial processado pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (LACEN-RJ) e a investigação conjunta realizada pelas equipes técnicas. Após reunião virtual com o secretário de Saúde de Campos Paulo Hirano no dia 25 de janeiro, uma equipe técnica da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro esteve no município no dia seguinte. Foram definidas medidas de contenção estabelecidas nos planos de contingência, devido ao aumento de casos de dengue na cidade nas primeiras semanas de janeiro em relação ao mesmo período de 2022. A secretaria liberou itens que compõem o centro de hidratação do Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Jayme Tinoco Netto, como poltronas, soro fisiológico e alguns medicamentos, para reforçar o atendimento no centro de referência em dengue do município. Ações de controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, e de mobilização da população foram intensificadas pela equipe de agentes de controle de endemias nos bairros com maior número de casos e onde ocorreu o óbito, visando a eliminação de criadouros do mosquito, como, por exemplo, mutirões semanais e bloqueio aeroespacial com quatro carros fumacê. A secretaria estadual e a Secretaria de Saúde de Campos informaram que seguem monitorando a situação e atuando de forma preventiva para evitar que haja uma epidemia na cidade e convocam a população a colaborar a combater o mosquito Aedes aegypti.  Fonte

Bienal da UNE: Rene Silva cobra políticas para mídia comunitárias

O comunicador popular Rene Silva cobrou hoje (3), durante a 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), que o governo federal desenvolva políticas de fortalecimento das mídias comunitárias. Ele avalia que o noticiário da grande imprensa contribui para a disseminação de um retrato muito estereotipado sobre as periferias. “Isso ocorre com as favelas, com as comunidades quilombolas, com as aldeias indígenas. Quando a comunidade pode retratar a si própria, ela queba os estereótipos”, diz. Nascido no Complexo do Almeão, Rene Silva fundou em 2005 do jornal Voz das Comunidades e é o editor-chefe. Em 2018, ele foi apontado em premiação concedida pela organização internacional MIPAD como um dos 100 negros com menos de 40 anos mais influentes do mundo.  Apoiador do presidente Lula durante as eleições do ano passado, foi ele que presenteou o então candidato com um boné escrito CPX durante um ato de campanha no Complexo do Alemão. O episódio ganhou repercussão após o então presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores disseminarem informações falsas associando a sigla a organizações criminosas. CPX é uma abreviação para Complexo de Favelas. Rene Silva pontua que avanços na pauta da democratização da comunicação depende do interesse do governo. “Na maioria das vezes, mesmo em governos progressistas, o investimento na área de veiculação de publicidade nunca chega nas mídias comunitárias, nas mídias independentes”, lamentou. Embora critique a cobertura sobre as comunidades, Rene pontua que a grande mídia cumpre um papel importante para a democracia quando combate a desinformação e crimes cometidos por meio das redes sociais. No entanto, o comunicador popular considera ser necessário uma nova legislação para enfrentar a situação atual. “A gente também precisa de uma política mais séria e de leis mais rígidas para pessoas que cometem crimes divulgando notícias falsas pelas redes sociais”. Imaginário Considerado o maior festival estudantil da América Latina, a Bienal da UNE conta com uma programação de atividades culturais e debates sobre arte, educação, política e ciência. Rene Silva participou de uma mesa que discutiu a construção da identidade brasileira, ao lado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que destacou a importância das políticas de ações afirmativas para estudantes negros. A mesa também contou com a presença da ex-presidente da UNE Lucia Stumpf. Ela esteve à frente da entidade entre 2007 e 2009. Atualmente pesquisadora de imagens históricas e artísticas e professora da Universidade de São Paulo (USP), Lucia pontuou que as imagens presentes nos livros de história e nos museus nos fazem imaginar um país que não representa o povo. “A imagem consagrada sobre a nossa Independência apresenta aquele herói branco com a espada basicamente erguida afirmando que agora o Brasil era um país livre e independente. É uma cena que apaga a luta dos brasileiros e brasileiras. Não temos nos nossos quadros o retrato de Maria Felipa, grande lutadora e mulher negra baiana que comandou tropas de mulheres que lutaram pela independência. Nos retratos, também não aparecem a Batalha de Jenipapo, ocorrida no Piauí”, avalia. Segundo Lucia, o Brasil precisa se reimaginar. “É a nossa diversidade de cores, de saberes, de ancestralidades que vai permitir que a gente construa um novo Brasil”. Source link

STF abre inquérito para investigar Carla Zambelli por perseguição armada

Nesta sexta-feira (3/2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou a abertura de inquérito para investigar a deputada federal Carla Zambelli (PL) por perseguição armada. A decisão tem como objetivo apurar a conduta da parlamentar pelo uso de arma e fogo nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais. O caso ocorreu em outubro de 2022, um dia antes do segundo turno do pleito presidencial. Na época, o porte de arma de fogo por Colecionadores, Atiradores Desportivo e Caçadores (CACs) estava suspenso por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as 24h antes e depois das votações. Apesar da proibição, Zambelli foi filmada em uma discussão com um apoiador do então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em certo momento, o bate-boca se intensifica e a deputada saca a arma e aponta para o homem. Nas imagens é possível ver que o jornalista fica assustado com a situação, sai correndo, atravessa a rua e entra em um bar para tentar fugir da mira da arma. Correio Brasiliense. Foto: Reprodução Fonte

Brasil mantém liderança do hexagonal final do Sul-Americano sub-20

O Brasil derrotou a Venezuela por 3 a 0, na noite desta sexta-feira (3) no Estádio Monumental de Techo, em Bogotá (Colômbia), para manter a liderança no hexagonal final do Sul-Americano sub-20 de futebol. Fim de jogo! 🤩🇧🇷 Com gols de Vitor Roque, Pedrinho e Andrey Santos, a Seleção Brasileira venceu a Venezuela por 3 a 0. Invicta na competição, a Canarinho é líder do hexagonal final do Sul-Americano Sub-20. Seguimos juntos! Na segunda-feira (06), às 19h30, tem 🇧🇷 x 🇵🇾 pic.twitter.com/XmI5Dm4xXI — CBF Futebol (@CBF_Futebol) February 4, 2023 Após este triunfo, a equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes chegou aos seis pontos, mesma pontuação do Uruguai, que está na segunda posição da classificação por ter um saldo de gols menor do que o da seleção brasileira (5 a 2). Apesar do placar elástico no final, o Brasil não encontrou facilidades na partida, especialmente no primeiro tempo, quando a Venezuela chegou a ter oportunidades claras de marcar. Porém, logo aos três minutos da etapa final Marlon Gomes tocou em profundidade para Vitor Roque, que avançou em velocidade para bater de cavadinha e superar o goleiro Benitez. Este foi o sexto gol do atacante na competição, garantindo a artilharia isolada até o momento. O ataque brasileiro só voltou a mostrar eficiência aos 39 minutos. André recebeu na ponta direita e avançou com liberdade até a linha de fundo, de onde cruzou para trás para a finalização de Pedrinho. Cinco minutos depois o volante Andrey aproveitou bola viva na área para dar números finais ao placar. Sim, ele marcou mais uma vez. 📷: Rafael Ribeiro / CBF pic.twitter.com/tQMbwW6EnS — CBF Futebol (@CBF_Futebol) February 4, 2023 Após a partida, o meio-campista Marlon Gomes celebrou a vitória da equipe canarinho. “Feliz pela vitória e pela partida que o Brasil fez. Sabíamos que seria muito difícil, mas viemos preparados. Saímos com os três pontos. Agora é descansar e pensar na próxima partida”, declarou em entrevista à CBF. Agora, a equipe brasileira volta a entrar em campo pela competição a partir das 19h30 (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (6), contra o Paraguai no estádio El Campín, em Bogotá. Uma vitória é de vital importância para o Brasil garantir uma das quatro primeiras posições da competição, que garantem vaga na Copa do Mundo sub-20, que será disputada na Indonésia entre 20 de maio e 11 de junho de 2023. Fonte

PIX: cliente reclamam de instabilidade no serviço na noite desta sexta-feira

Problemas nos pagamentos por PIX geraram um pico de reclamações de usuários na noite desta sexta-feira (03). No site Downdetector, que compila alertas de falhas em páginas e aplicativos, as notificações saltaram para vários bancos por volta das 20h20. Nas redes sociais, clientes relatam que as transações não estão sendo concluídas ou que o sistema está fora do ar. Procurado, o Banco Central (BC) disse que os sistemas responsáveis pelo processamento do PIX apresentaram instabilidade entre 20h32 e 21h45. ‘A partir das 21h45 os sistemas voltaram a operar normalmente. Possíveis lentidões podem ainda ocorrer em função do acúmulo de transações durante o período de instabilidade’, afirmou, em nota. As reclamações no Twitter foram tantas que o termo ‘O PIX’ se tornou um dos assuntos mais comentados na noite desta sexta, com quase 27 mil tweets. ‘Fui fazer o Pix para pagar a pizza. Cadê o dinheiro que não enviou e sumiu da minha conta?’, disse um usuário. A reportagem fez uma transferência de teste pelo aplicativo do Banco do Brasil às 22h, que foi concluída com sucesso. No Downdetector, as reclamações contra o Banco Central também deram um salto. Um pico de 234 notificações foi registrado às 21h35. Antes das 20h30, nenhuma havia sido feita. Em resposta a uma cliente, a página oficial do Santander no Twitter disse ter identificado uma intermitência no processamento do PIX, e afirmou estar trabalhando para regularização Mensagem semelhante foi compartilhada pela conta do Itaú. ‘Identificamos uma indisponibilidade nas operações pix e nossa equipe está empenhada para correção o mais breve possível. No momento, orientamos que aguarde a normalização. Pedimos desculpas pelos transtornos’, publicou. As páginas oficiais do Nubank e do Banco do Brasil também afirmaram estar passando pelo mesmo problema. Com informações Folha Fonte

Instabilidade atinge sistemas do BC que processam PIX

A noite desta sexta-feira (3) está sendo de complicações para quem precisa transferir dinheiro. Uma instabilidade nos sistemas do Banco Central (BC) que processam as transferências via PIX interrompeu o serviço por pouco mais uma hora. O problema, informou o BC, durou uma hora e 13 minutos e foi resolvido pouco antes das 22h. No entanto, os correntistas continuarão a ter dificuldades nas próximas horas por causa do fluxo represado de operações. “Os sistemas do Banco Central do Brasil responsáveis pelo processamento do PIX apresentaram instabilidade entre 20h32 e 21h45. A partir das 21h45 os sistemas voltaram a operar normalmente. Possíveis lentidões podem ainda ocorrer em função do acúmulo de transações durante o período de instabilidade”, informou o BC à imprensa. Segundo o site Downdetector, que monitora reclamações de serviços, durante quase todo o dia, o Banco Central (BC), que administra o PIX, não enfrentou problemas. Às 20h38, o número de reclamações saltou de 0 para 11 naquele minuto. O número de queixas simultâneas saltou para 56 às 20h48 e para 194 às 21h46. Nos sites de bancos monitorados pelo Downdector, o padrão de reclamações está parecido, com as queixas disparando a partir das 20h40. A página acompanha as reclamações das seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander, Inter e bancos digitais como Nubank, Next e C6 Bank, entre outros. Na maioria dos bancos, o volume de reclamações começou a cair por volta das 21h15, mas continua bastante acima da média. Na página do Banco Central, o pico ocorreu às 21h31, quando foram registradas 246 queixas simultâneas. Fonte

Volume de chuvas ultrapassa o esperado em várias cidades de São Paulo

O volume de chuvas ultrapassou em janeiro o esperado em grande parte do estado de São Paulo, segundo levantamento da Defesa Civil divulgado hoje (3). Em Apiaí, o acumulado do mês chegou a 340,6 milímetros (mm), mais do que o dobro da média histórica de 152,9 mm. Em Osasco, na Grande São Paulo, foram 376 mm de chuva ao longo do mês de janeiro, enquanto o esperado era de 256, 8 mm. Em Juquitiba, também na região metropolitana da capital, o volume ficou em 351,6 mm, acima da média de 294,4 mm. Em Marília, foram 345,6 mm de chuva ao longo do mês, ultrapassando a média de 243,7 mm.Presidente Prudente registrou 301,6 mm no acumulado no mês de janeiro, sendo que o esperado era de 232,5mm. Devido aos temporais, a Defesa Civil atendeu 106 ocorrências em 83 municípios. Desde o início de dezembro, 24 pessoas morreram no estado – 16 em enchentes ou enxurradas, três em desabamentos e duas atingidas por raios. Fonte

Governo envia 40 voluntários da Força Nacional do SUS para Roraima

A partir desta sexta-feira (3), 40 voluntários da Força Nacional do SUS desembarcam em Boa Vista (RR) para reforçar as ações de enfrentamento à situação de emergência em saúde pública que atinge a população yanomami.  Entre os profissionais estão nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, médicos e enfermeiros. Eles vão compor nove equipes multidisciplinares focadas nos atendimentos prestados na Casa de Saúde Indígena (Casai) e também vão percorrer três polos de atendimento de saúde nos territórios indígenas de Auaris, Surucucu e Missão Catrimani. Os novos voluntários vão integrar equipes para atuar na busca ativa dos pacientes. Para isso, os profissionais vão passar por treinamentos específicos para casos de desnutrição e malária.  O Brasil tem 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis), para atendimento dessas populações. Dentro deles funcionam os polos de saúde indígena, normalmente compostos por agentes de saúde indígena e unidades básicas de saúde indígena. De acordo com o Ministério da Saúde, no Dsei yanomami, em Roraima, deveriam funcionar 31 polos, abrangendo a população de 30 mil indígenas. Entretanto, com avanço da ocupação ilegal de garimpeiros, quatro polos foram fechados e os demais tiveram suas estruturas e funcionamento comprometidos nos últimos anos. Fonte

Davis: Brasil abre vantagem sobre China nos Playoffs do Grupo Mundial

O Brasil iniciou bem o duelo com a China pelos Playoffs do Grupo Mundial I da Copa Davis com duas vitórias, nesta sexta-feira (3) no Estádio Guga Kuerten, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Na partida de abertura, Matheus Pucinelli bateu Rigele Te por 2 sets a 0 (6/1 e 6/2). “Consegui impor bem o meu ritmo e ter o pessoal chamando meu nome só aumentou a minha gana em trazer esse primeiro ponto. Com a vantagem desde o início do jogo, comecei a fazer um jogo mental com o adversário e tudo funcionou bem em quadra”, declarou o paulista. Primeiro dia de @DavisCup 100% 🇧🇷🎾🇨🇳 Matheus Pucinelli vence Rigele Te por 6/1 6/2, enquanto Thiago Monteiro bateu Jie Cui por 6/3 6/4 Amanhã tem mais, a partir das 10h30, com transmissão ao vivo no @sportv 3 pic.twitter.com/kwVE58S7Hn — CBT (@cbtenis) February 3, 2023 No segundo confronto do dia, Thiago Monteiro superou Jie Cui por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4). Agora, as equipes voltam a medir forças no próximo sábado (4), quando Felipe Meligeni e Rafael Matos enfrentam Rigele Te e Ze Zhang a partir das 10h30 (horário de Brasília). Caso haja necessidade, serão disputadas mais duas partidas de simples: Thiago Monteiro contra Rigele Te, e Matheus Pucinelli versus Jie Cui. Fonte

Presidenta da Funai toma posse prometendo reconstrução

Numa cerimônia marcada pela emoção e por discursos fortes, a deputada federal Joenia Wapichana tomou posse como a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). No discurso de posse, ela prometeu reconstruir o órgão e elogiou o fato de a Funai estar pela primeira vez sob o comando de indígenas. “Esse é o primeiro passo que a gente tem de dar. Reorganizar a Funai. Fortalecer a Funai. Buscar orçamento para a Funai”, destacou Joenia ao assumir o cargo. Além das restrições orçamentárias, ela citou a falta de servidores públicos e o estoque de ações judiciais acumuladas nos últimos anos como desafios para o órgão. “Todo esse caminho que percorremos para chegar aqui até hoje foi longo e muito sofrido. Muitas vidas se perderam no caminho e ainda estão se perdendo. Passamos anos de desmonte, de sucateamento, de desvalorização dos servidores públicos”, declarou a nova presidenta. Presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígena, Joenia Wapichana, com o líder indígena Raoní – Joedson Alves/Agência Brasil Em relação aos servidores públicos, ela prometeu a realização de um concurso, a elaboração de um plano de carreira e disse que trabalhará para conceder poder de polícia para os funcionários da Funai. “Os servidores [da Funai] não têm condições de trabalhar, de não ter um salário digno, de não ter poder de polícia. São enviados para uma área como o Vale do Javari, onde aconteceu a tragédia do [indigenista] Bruno Pereira e do [jornalista] Dom Phillips”, declarou. Joenia também disse que buscará orientação do Ministério Público Federal para lidar com o estoque de processos por omissão e negligência acumulados na Funai. “Agora vamos reverter esse papel. Em vez de perseguir servidor, de fechar a porta para os povos indígenas, a Funai tem de estar ao lado dos povos indígenas. Tem que ir no processo não para acusar, mas para proteger. E esses são os novos tempos necessários para o país”, destacou Logo após assinar o termo de posse, a nova presidenta da Funai assinou nove atos. Desse total, sete constituem grupos de trabalho para a identificação e delimitação de terras indígenas em seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, São Paulo e Minas Gerais. Ela também assinou duas restrições de uso de terras indígenas (proibições de atividades não indígenas), no Mato Grosso do Sul e no Amazonas, e uma portaria que cria grupo de trabalho para apoiar as ações do governo federal na Terra Indígena Yanomami. Convidados Com quase duas horas de duração, a cerimônia de posse, que ocorreu no Memorial dos Povos Indígenas teve vários convidados. Compareceram as ministras dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; diversos deputados e líderes indígenas. O indigenista Sydney Possuelo, ex-presidente da Funai, também compareceu. Em seu discurso Sonia Guajajara ressaltou o aumento da participação política da população indígena, que cada vez mais assume espaços de poder. “A bancada do cocar está espalhada pelo Congresso Nacional e pelos órgãos do Executivo. Isso marca de fato o novo momento, da luta. Porque a gente hoje vê o resultado do que foram esses anos todos de mobilização, de luta, de resistência de nossos povos”, disse. Sonia Guajajara classificou como histórica a posse da primeira mulher indígena no comando da Funai. “Estamos construindo uma nova história, onde nós marcamos o começo da política indígena do Brasil. Até então, era uma política indigenista, onde outras pessoas, não indígenas, discutiam, construíam, representavam. Hoje é a política indígena, onde nós estamos ocupando o lugar de pensar, de construir e de executar”, destacou. A ministra Marina Silva disse que o Ministério do Meio Ambiente trabalhará em cooperação com a Funai. “Graças a Deus, ao povo brasileiro, à responsabilidade com a democracia, com os direitos humanos, com os povos indígenas, com o combate à desigualdade, com a proteção da Amazônia, a justiça social, um mundo de luta e de paz, eu e o presidente Lula estamos unidos para trabalhar em paz pelo Brasil que a gente quer. De homens que se respeitam, mesmo na diferença. Contem comigo e a minha equipe”, discursou. Líderes indígenas Um dos líderes indígenas de maior prestígio internacional, o Cacique Raoni Metyktire, distribuiu o colete da Funai à nova presidenta e defendeu a conciliação entre indígenas e não indígenas, dizendo trabalhar pela paz e pelo convívio. “Quero pedir para que a gente fale uma língua só e estarmos unidos pelo bem de todos nós. Repudio a violência, o ódio e a inimizade. Nós, brasileiros, precisamos conviver em paz e de forma harmônica neste território”, declarou. Raoni também pediu que indígenas jovens assumam cargos na Funai para continuar a luta de seus ancestrais. “Nossos indígenas, principalmente os mais jovens, têm que assumir este órgão e trabalhar para nossos povos indígenas”, ressaltou. Coordenador geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Enock Taurepang fez um discurso duro, em que pediu o alinhamento dos movimentos indígenas para evitar crises humanitárias, como a do povo yanomami. “Não nos curvamos diante do Estado. Não nos tornamos corruptos e vendidos como muitos. Estamos numa conjuntura favorável a nós, porém isso me preocupa. Porque é na facilidade que fica mais fácil de a inimizade entrar. É na facilidade que fica mais fácil de a inveja entrar”, disse. Taurepang criticou influenciadores digitais indígenas que se alinharam com o governo passado. “Precisamos falar a verdade um para o outro porque só assim a gente vai defender de fato quem precisa. Falo em nome dos parentes yanomami que estão morrendo. Nós estamos em um mundo tecnológico em que o parente [indígena] se preocupa mais com like do que com a verdade. Não preciso de like. Preciso de parceiros e amigos que vão para a luta juntos com os povos indígenas”, concluiu. Rituais Cerimônia começou com um ritual de defumação realizado pela pajé Mariana Macuxi,- Joedson Alves/Agência Brasil A cerimônia começou com um ritual de defumação realizado pela pajé Mariana Macuxi, que também fez pinturas indígenas no rosto da nova presidenta da Funai. Em seguida, houve a execução do Hino Nacional, cantado na língua Macuxi,

Perspectiva Opinião divulga liderança de Mário Abrahim com 49,3% para reeleição da prefeitura de Itacoatiara

Pesquisa Perspectiva Mercado e Opinião divulgada nesta sexta-feira (3), mostra o atual prefeito de Itacoatiara, Mário Abrahim (PSC) com 49,3% das intenções de voto para a primeira opção e 20,7% para quem o eleitor pretende votar nas eleições de 2024 para prefeito e vereadores. Foto: Prefeito de Itacoatiara lidera pesquisa de Intenção de Voto A pesquisa ouviu 300 pessoas no município de Itacoatiara no dia 2 de fevereiro deste ano, os entrevistados foram homens e mulheres com idade se não de 16 acima de 45 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob número BR-01640/2022. Na pesquisa, o eleitor ainda avaliou a gestão do prefeito Mário Abrahim. APROVAÇÃO: é o produto da soma dos percentuais obtidos nos conceitos ÓTIMA,BOA e REGULAR POSITIVO, o que corresponde a 71,7%. Nas eleições de 2024 para prefeitos e vereadores, o parlamentar busca a reeleição à frente do executivo do Município Fonte

Margareth Menezes: Cultura terá representações em todos os estados

O Ministério da Cultura terá representações em todos os estados e também haverá a retomada dos Pontos de Cultura, criados para capilarizar ações e demonstrações culturais pelo país, mas que foram descontinuados nos últimos governos. O anúncio foi feito pela ministra da Cultura, Margareth Menezes nesta sexta-feira (3), durante visita à 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), que este ano ocorre no Rio de Janeiro no histórico prédio da Fundição Progresso, nos Arcos da Lapa. Em rápida conversa com jornalistas, após se encontrar com lideranças culturais e antes de participar de um ato de apoio dos estudantes, a ministra elencou as prioridades da pasta, que assumiu há pouco mais de um mês. “A primeira prioridade foi a montagem do ministério. Ainda estamos na finalização, mas já temos políticas ligadas à retomada dos Pontos de Cultura. Vamos fazer representações do Ministério da Cultura em todos os estados. Vamos ter renovação na Lei Rouanet”, antecipou Margareth. A ministra recebeu, das mãos dos estudantes, um documento com demandas para a área da cultura. Entre outras coisas, eles pedem a descentralização dos investimentos do ministério, hoje muito concentrados no eixo Sul-Sudeste, para outras regiões do país. O documento foi lido pela presidente da UNE, Bruna Brelaz. “Nós estamos muito esperançosos para reorganizar os pontos de cultura, que há um tempo atrás conseguiram entrar nas universidades e nas periferias, se comunicar com as comunidades que produzem cultura. A nossa maior reivindicação é que a gente consiga interligar, geograficamente, o investimento cultural no nosso país. O Sudeste não pode ser o único eixo central da produção de cultura”, disse Bruna. A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, também esteve na bienal e destacou as prioridades da entidade após quatro anos de desmonte na área cultural. “A primeira coisa é a expectativa que nós temos em construir uma política nacional das artes. Isso significa que as artes precisam chegar em todo o território nacional, em todos os lugares do Brasil. A nacionalização dessas políticas é algo fundamental. Temos que ter a arte e a cultura como um direito. É uma reconstrução total”, disse Marighella. Fonte

Supremo Tribunal Federal mantém prorrogação da lei ‘Paulo Gustavo’ até dezembro deste ano

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por maioria, a prorrogação do repasse de recursos para apoiar o setor cultural até o dia 31 de dezembro deste ano. Os recursos estão previstos na Lei Paulo Gustavo. A decisão do Plenário foi tomada em julgamento virtual realizado na última quinta-feira (02) e referendou liminar que já havia sido deferida pela ministra Cármen Lúcia, em dezembro do ano passado. O único voto contrário foi do ministro André Mendonça. Cármen Lúcia atendeu ação apresentada pela Rede Sustentabilidade contra a Medida Provisória 1.135/2022, que adiava socorro da União ao setor cultural e de eventos em razão dos impactos da pandemia de Covid-19. A MP foi suspensa, em novembro de 2022, pelo STF, mantendo a obrigatoriedade dos repasses da União aos estados e municípios com destino ao setor cultural. No entanto, na ação, a Rede Sustentabilidade argumenta que o governo federal não repassou recursos em tempo hábil para apoiar o setor ainda em 2022. Desta forma, a ministra do STF aceitou o pedido para assegurar o apoio financeiro no decorrer de 2023. Fonte

Anielle prevê apoio a estudantes negros e quer orçamento de R$ 100 mi

Em participação na 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou hoje (3) que pretende desenvolver políticas de apoio aos estudantes negros e disse estar pleiteando R$ 100 milhões para os projetos desse primeiro ano. O orçamento da pasta ainda não está definido. “A gente vai lutar para isso, se vamos conseguir, não sei. Mas somos a maioria da população, 54% dos brasileiros são negros. E muitos jovens periféricos precisam da nossa ajuda. Esse orçamento é o sonho, mas com o que tiver a gente vai trabalhar bem”, disse. A ministra classificou as cotas raciais como a maior lei de reparação à população negra já implementada no país. Ao mesmo tempo, manifestou preocupação com a evasão de estudantes. “Jovens que não têm condições acabam deixando a universidade”, lamentou. Segundo Anielle, a política de cotas raciais precisa estar acompanhada de medidas voltadas para a permanência. Ela afirmou que está nos planos do Ministério da Igualdade Racial discutir uma política de bolsas para estudantes negros e outras medidas de assistência estudantil. Bienal Considerado o maior festival estudantil da América Latina, a Bienal da UNE conta com uma programação de atividades culturais e debates sobre arte, educação, política e ciência. Anielle participou de uma mesa que discutiu a construção da identidade brasileira. A ministra se emocionou com gritos de ordem dos estudantes em memória de sua irmã Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. As razões do crime até hoje não foram elucidadas. “Não sei porque mataram minha irmã, mas eu sei que quem teve a crueldade de encomendar o assassinato de uma mina preta não imaginava o tanto de barulho que a gente ia fazer”, disse. Nascida no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, Anielle também lembrou suas origens e contou que sua irmã era quem muitas vezes lhe levava para o treino de vôlei. Foi pelo esporte que ela ganhou aos 16 anos uma bolsa para estudar nos Estados Unidos. Ficou no país mais de 12 anos, onde cursou Jornalismo. De volta ao Brasil, se formou em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Com mestrado em relações etnicorraciais, Anielle é atualmente doutoranda em Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com uma trajetória ligada à academia, ela avalia o impacto das cotas. “Na UERJ, eu tive apenas uma professora negra. Entre os alunos, éramos 5 em uma turma de 60. Hoje estamos ocupando lugares onde nossa presença foi historicamente negada”. Democracia racial Estudantes negras que participam da Bienal da UNE defenderam o debate como central para a pauta estudantil. Aline Dourado, aluna de Letras Vernáculas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em Vitória da Conquista (BA), considera que o Brasil ainda tem uma falsa democracia racial e que as políticas de emprego e renda devem visar uma igualdade. Para ela, as cotas são fundamentais. “Cada vez que uma pessoa preta se forma na universidade é uma revolução na sua família. Mas tem que entrar e tem que permanecer. É muito importante ter políticas de assistência estudantil, para que as pessoas não abandonem os cursos. A sociedade brasileira avança quando as pessoas pretas avançam”, disse.  A estudante de ciências sociais da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Kariny Lopes, afirma que a luta da população negra é por dignidade. “O país é extremamente racista. E esse racismo muitas vezes nos priva de direitos básicos como o direito de ir e vir e o direito à vida. A gente às vezes não tem o direito de estar em um espaço educacional, em um espaço de lazer”, criticou. Fonte