Homem é flagrado andando com dedo humano em pote na Zona Oeste de Manaus

Um homem foi preso na tarde deste sábado (11), após ser flagrado perambulando com um dedo humano, dentro de um pote de plástico na Compensa, bairro localizado na Zona Oeste de Manaus. De acordo com informações, a viatura foi parada por uma pessoa que estava em posse de um recipiente transparente, onde estava o dedo humano. Questionado sobre a origem do membro humano falou que tinha encontrado em um lixeiro. Confira: Foi determinado que fosse apresentado no 19°Dip para as providências cabíveis e necessárias. Fonte

Ex-galã da Globo é preso após ameaçar garota de programa com arma de fogo

Alexandre Slaviero, ex-galã da Rede Globo, foi preso na última quinta-feira (8), no Recreio dos Bandeirantes. O ator, de 39 anos de idade, foi acusado de ameaça por uma garota de programa e detido na 42ª DP do Rio do Janeiro por posse ilegal de arma, de acordo com informações da Policia Civil. Ao ser questionado pela polícia, que foi chegou a denúncia, o ator apresentou a arma aos oficiais, foi ouvido e preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Slaviero não foi enquadrado por ameaça por conta do depoimento da mulher, que continha diversas contradições. Na sequência, o ator pagou a fiança, foi liberado e vai responder em liberdade. Alexandre Slaviero ganhou fama ao viver o personagem Kiko, em Malhação, e participou de outras novelas da Globo, como Ti Ti Ti e Duas Caras. Atualmente, o artista é contratado da Record TV. Com informações Metrópoles Fonte

Amazonino Mendes tem quadro de saúde irreversível, afirma jornalista; veja o vídeo

O quadro de saúde do ex-governador, Amazonino Mendes, continua crítico após a repentina piora que o parlamentar teve nas últimas horas deste sábado. Segundo informações do radialista e amigo do ex-governador, o quadro de saúde de Amazonino agora é irreversível. Confira: Na última quinta-feira (9), Amazonino havia deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e transferido a um quarto para acompanhamento clínico. O ex-governador está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O quadro de saúde de Amazonino Mendes vem se agravando ao longo dos anos. Por conta da idade, o político, que concorreu ao governo do estado em outubro passado, reduziu a agenda de campanha e evitou grandes mobilizações no interior do estado. Fonte

Carnaval 2023: Rio terá mais de 80 blocos de rua no fim de semana

Neste fim de semana, anterior à data oficial do carnaval, o Rio de Janeiro terá mais de 80 blocos na lista oficial da prefeitura para animar os foliões. Entre os desfiles, há dois megablocos: o Chora Me Liga, no sábado (11), e o Carrossel de Emoções, no domingo (12). A previsão é que somente esses dois reúnam um público de mais de 100 mil pessoas. Blocos tradicionais da folia carioca também fazem suas apresentações e cortejos, como Céu na Terra (Santa Teresa), Simpatia é Quase Amor (Ipanema), Cordão do Boitatá (centro), e Suvaco de Cristo (Jardim Botânico). Outros destaques são o Bloco das Carmelitas (centro), Fogo e Paixão (centro) e o infantil Gigantes da Lira (Laranjeiras). Programação Sábado (11) – A.R. Come e Dorme, das 19h às 22h – Rua Cerqueira, 40 – Paquetá – Afoxé Omo Ifá, das 18h às 20h – Praça Barão de Drumond – Vila Isabel – B.C Batuke de Ciata,  das 16h às 21h – Rua Argemiro Bulcão, 64 – Saúde – B.C Seu Lagarto Mama, das 11h às 16h – Rua Visconde de Abaeté, 139 – Vila Isabel – Banda Bandida, das 16h às 22h – Praça Manoel Campos da Paz – Copacabana – Banda da Praça da Bandeira, das 16h às 19h – Praça da Bandeira, 317 – Banda da Praia da Bica, das 15h às 19h – Praia da Bica, 1191 – Jardim Guanabara – Banda de Vila Isabel, das 18h às 22h – Boulevard 28 de Setembro, 238 – Vila Isabel (Petisco da Vila) – Banda do Tijuca Tênis Clube, das 18h às 22h – Rua Abelardo Chacrinha Barbosa – Tijuca – Banda Haddock, das 18h às 22h – Rua Haddock Lobo, 342 – Tijuca – BC Pinto Sarado, das 17h30 às 21h – Travessa Rua Sara, 53 – Santo Cristo – Blocão da Tijuca, das 10h às 11h – Praça Saens Pena, Tijuca – Bloco Alegria do Sapê, das 16h às 20h – Rua Comoropim 188 – Bento Ribeiro – Bloco Brasil, das 12h às 16h – Praça Júlio Noronha – Leme – Bloco Chora Me Liga, das 8h às 12h – Rua Primeiro de Março, 66 – centro – Bloco da Mamadeira, das 16h às 19h – Redondo do Parque General Leandro, atrás da Rua Lauro Muller 66 – Botafogo – Bloco da Pracinha, das 12h às 13h – Praça Pio XI – Jardim Botânico – Bloco da Praia, das 20h às 22h – Rua Barros de Alarcão, 464 – Pedra de Guaratiba – Bloco das Carmelitas, das 19h às 22h – Praça Tiradentes – centro – Bloco do Balde Sulacap, das 16h às 21h – Rua Antônio de Mendonça, 29 – Jardim Sulacap – Bloco do Rock, das 19h às 21h – Praça Tiradentes, centro – Bloco Estratégia, das 9h às 14h – Largo São Francisco de Paula – centro – Bloco Eu Amo a Lapa, das 9h às 22h – Arcos da Lapa – centro – Bloco Flor de Lis, das 17h às 19h – Largo São Francisco de Paula – centro – Bloco Já Comi Pior Pagando, das 16h às 22h – Rua Leite de Abreu, 10 – Tijuca – Bloco Serrote Afiado, das 17h às 22h – Rua Mário Ferreira, 217 – Engenho da Rainha – Bloco Seu Kuka é Eu do Grajaú, das 18h às 22h – Praça Professor Francisco Daurea – Grajaú – Bloco Urubuzada, das 11h às 14h – Praça Afonso Pena – Tijuca – Butano na Bureta, das 14h às 19h – Rua Senador Furtado, 48 – Maracanã – Céu na Terra, das 7h30 às 12h – Largo dos Guimarães – Santa Teresa – Confraria da Bebidinha, das 16h às 18h – Rua da Abolição 671 – Abolição – Esporte Clube Jardim Guanabara, das 12h às 14h – Praça da Jerusalém, 33 – Jardim Guanabara – Fuzuê… Só alegria pra você!, das 18h30 às 22h – Rua Chapadinha, 02 – Del Castilho – GRBC Banda do Pechincha de Jacarepaguá, das 18h às 22h – Estrada do Pau Ferro 13 – Pechincha – GRBC da Saara, das 16h às 21h – Rua Buenos Aires, Praça do Mascate, Saara – centro – GRBC Ninho das Cobras, das 14h às 19h – Largo São Francisco da Prainha, 04 – centro – GRBC Vitória na Guerra de Rocha Miranda, das 18h às 20h – Rua Rubis, 299 – Rocha Miranda – IH, é carnaval!, das 19h às 22h – Avenida Pasteur, 250 – Urca – Ilha Encosta, das 17h às 21h – Praça Jerusalém, seguindo pela Praia da Bica até o Farol da Ilha – Jardim Guanabara – Infantil Sá Pereira, das 9h às 13h – Rua Capistrano de Abreu 20 – Botafogo – Mini Bloco, das 9h às 14h – Praça Xavier de Brito, Tijuca – Parei de beber, não de mentir, das 16h às 21h – Rua Mandina, Praça do Bandolim – Curicica – Põe na Quentinha, das 15h às 22h – Rua Conselheiro Saraiva, 39 – centro – Simpatia é quase amor, das 16h às 19h – Rua Teixeira de Melo, entre Avenida Vieira Souto e Rua Prudente de Moraes – Ipanema – Só o cume interessa, das 13h às 16h – Praça General Tibúrcio – Urca – Somos HG, das 17h às 22h – Rua Américo Rocha, 1141 – Honório Gurgel – Somos MH, das 17h às 22h – Rua Latife Luvisaro, 20 – Marechal Hermes – Empolga às 9h, das 9h às 14h – Posto 9 – Ipanema Domingo (12) – B. C. Foliões da Prainha, das 16h às 21h – Largo São Francisco da Prainha – Saúde – Banda da Barra, das 15h às 18h – Avenida Lúcio Costa 3646 (em frente ao Bondinho da Banda da Barra) – Barra da Tijuca – Blocão de Copacabana, das 9h30 às 12h – Posto 6, Rua Joaquim Nabuco – Copacabana – Bloco Carnavalesco Acorda e Vem Brincar, das 13h às 16h – Rua das Dálias, 137 – Vila Valqueire – Bloco Carnavalesco Infantil Sementes do Samba, das 6h às 17h – Boulevard 28 de Setembro, 382 – Vila Isabel – Bloco Carnavalesco Unidos da

Mega-Sena deste sábado deve pagar prêmio de R$ 3 milhões

O Concurso 2.563 da Mega-Sena, que será realizado hoje (11) à noite em São Paulo, deve pagar o prêmio de R$ 3 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h, no Espaço da Sorte. No último concurso, na quarta-feira (8), o prêmio de R$ 153 milhões saiu para dois apostadores de São Paulo – na capital e em Piracicaba. Foram sorteadas as dezenas 06 – 12 – 32 – 44 – 51 e 57. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Fonte

Exposição permite que público faça uma imersão pela Capela Sistina

Uma exposição imersiva, inaugurada no final de janeiro no MIS Experience, em São Paulo, faz com que o público tenha a sensação de como é visitar a Capela Sistina, no Vaticano. A mostra Michelangelo: o mestre da Capela Sistina fica em cartaz até o dia 30 de abril e apresenta não somente uma experiência imersiva de uma das maiores obras da história da arte, mas traz também reproduções de obras famosas do mestre renascentista como a escultura de Davi. Há também reproduções de manuscritos, estudos e desenhos feitos por Michelangelo. Segundo o Museu da Imagem e do Som (MIS-SP), os itens da mostra foram homologados pelas instituições italianas que preservam o legado artístico de Michelangelo. São 14 salas expositivas. Além da sala dedicada à imersão, há também uma que reproduz o ateliê do artista. As demais salas mostram detalhes sobre a arquitetura e os desenhos e pinturas feitos para a Capela Sistina. Há, inclusive, uma sessão dedicada a explicar o Conclave, a reunião de cardeais que decide sobre a escolha de um novo papa e que ocorre no interior da Capela Sistina. Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience – Rovena Rosa/Agência Brasil Os conteúdos das salas foram elaborados pelo professor e historiador da arte Luiz Cesar Marques Filho. “Michelangelo era basicamente um escultor, com exceção da Capela Sistina, do Tondo Doni [que é reproduzida na exposição] e uma outra obra inacabada que é atribuída a ele. A Capela Sistina e a Capela Paulina são esses dois grandes monumentos da pintura mural ou de afresco”, explicou Marques Filho, em entrevista à Agência Brasil. Capela Sistina Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience – Rovena Rosa/Agência Brasil A Capela Sistina é uma capela situada no Vaticano e é famosa por sua arquitetura e também por sua decoração em afrescos. Os primeiros afrescos foram feitos nas laterais da capela e retratam figuras bíblicas. De um lado, eles representam a vida de Moisés. Do outro, Jesus Cristo. “Estão lá [obras de] Boticelli, Perugino, Cosimo Rosselli, Lucas Signorelli, grandes pintores florentinos dessa geração”, disse o historiador. Mas são os afrescos do teto, pintados por Michelangelo, que a fizeram ainda mais famosa. “A capela tinha um teto que era apenas estrelado. E quando [papa]Julio II assumiu o poder, ele chamou o Michelangelo para fazer o seu túmulo. Mas ele mudou de ideia e convocou o Michelangelo para fazer a abobada da capela. Michelangelo não queria porque nunca tinha feito um afresco na vida. Ele tinha feito apenas um aprendizado de afresco com o Domenico Ghirlandaio, que também tinha pintado a Capela Sistina”, explicou Marques Filho. “Michelangelo pintou a abóbada da Capela Sistina entre 1508 e 1512. As partes mais elevadas da abóbada ele pintou em pé. As partes mais rebaixadas da abóbada ele pintou deitado. É um trabalho extremamente laborioso. Essa foi a maior superfície pintada da história da pintura ocidental. A abóbada dista 20 metros do chão. Ele pintou as figuras projetando como elas seriam percebidas a 20 metros de distância, com distorções de perspectiva”, disse o historiador. Em 1535, anos depois de concluir a pintura da abóbada, Michelangelo começou a pintar a parede do altar, conhecida como Juízo Final. Exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina no MIS Experience, na Água Branca. – Rovena Rosa/Agência Brasil Todo esse trabalho de Michelangelo na capela é reproduzido na exposição, com apresentação detalhada e também muitos textos de apoio, que ajudam o público a entender, por exemplo, a dificuldade que foi pintar as paredes e o teto da Capela Sistina. “O afresco é uma técnica muito complicada. No afresco, você passa a argamassa mais ou menos crespa, de cimento, na parede de tijolo. Depois se desenha com uma técnica chamada sinopia, que é uma espécie de giz. Então se passa mais uma camada de argamassa, mais fina, sobre este desenho, somente na pintura que seria feita naquele dia já que, no afresco, a argamassa precisa estar fresca. Isso significa que ela tem que estar suficientemente seca para não borrar, mas precisa estar suficientemente úmida para que a pintura penetre na parede”, explicou Marques Filho. Toda a grandiosidade dessa obra só poderia ser observada e apreciada, de fato, com uma visita ao Vaticano. Mas a exposição em São Paulo pretende, ao menos, dar um gostinho do que é estar lá. “Deu para vivenciar muito. Foi um saborzinho de querer ver [a obra] ao vivo e a cores”, disse a aposentada Rita de Cássia, 60 anos, em entrevista à Agência Brasil. Rita de Cássia visitou a exposição na quinta-feira (9) e se atentou aos detalhes da obra majestosa de Michelangelo. “Os painéis mostrando a história, contando a evolução da arte, foi a parte que gostei mais [da exposição]”, disse. “Foi uma exposição ótima, muito educativa. Achei muito interessante. No Brasil, esse tipo de exposição [imersiva] ainda é novidade”, disse Maria Amélia Martins, que ainda não teve a oportunidade de conhecer o Vaticano. Michelangelo no MIS Experience, por Rovena Rosa/Agência Brasil Já Catia Maria, 67 anos, viveu a experiência de visitar a verdadeira Capela Sistina. “Foi uma experiência fantástica. Só vendo ao vivo mesmo, de onde ele ficava para criar as obras, de onde vinha a inspiração. Ele [Michelangelo] é um monstro sagrado”, disse, quando se preparava para visitar a exposição em São Paulo. “Gosto muito dessas exposições imersivas. Acho bem interessante. O contato com a obra é ainda maior”. A exposição Michelangelo: o mestre da Capela Sistina tem entrada gratuita às terças-feiras. Crianças de até 7 anos também têm entrada gratuita. Outras informações sobre a mostra podem ser obtidas por meio do site da exposição. Fonte

Com 493 blocos, BH deve registrar maior carnaval de sua história

A mobilização de 5 milhões de foliões estimada pela Prefeitura de Belo Horizonte fará com que este seja o maior carnaval da história da cidade. Desde que os blocos de rua voltaram a ganhar força a partir de 2009, o público que toma os bairros da capital mineira cresceu exponencialmente. Em 2023, depois de dois anos sem carnaval em decorrência da pandemia de covid-19, o município aposta na ansiedade de moradores e visitantes para matar a saudade da maior festa popular do país. “A folia na capital mineira contará com uma programação extensa e descentralizada, distribuída pelas nove regionais da cidade. Organizado de maneira espontânea, um dos principais atrativos da festa é a sua essência democrática e plural”, registra nota divulgada no site da prefeitura. Com a inscrição de 493 blocos de rua, o município já registra um recorde. O número supera de longe os 347 cadastrados no último carnaval, em 2020. Como alguns deles desfilam mais de uma vez, estão previstos para este ano 538 cortejos. Alguns deles já ocorreram ao longo dessa semana. A programação completa pode ser conferida no portal eletrônico da prefeitura. Neste fim de semana, há opções em quase todas as regiões da cidade. Segundo a projeção da prefeitura, a folia deve movimentar R$ 600 milhões e gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos. Foram cadastrados 16,1 mil ambulantes, cerca de 10% a mais que em 2020. Ocupação das ruas A retomada da força do carnaval de rua de Belo Horizonte teve como ponto de partida um movimento formado por artistas e universitários que surgiu em 2009. Eles criaram formas lúdicas de contestar medidas restritivas de ocupação do espaço público, em especial um decreto da prefeitura que proibia eventos na Praça da Estação, no centro da cidade. Os blocos foram surgindo com o intuito de ocupar as vias da capital mineira através da folia. Passados 14 anos, a maioria dos blocos que se consolidaram como referência da programação desse carnaval organizam cortejos que divertem e também carregam bandeiras políticas: há manifestações críticas ao machismo, à homofobia, ao racismo e defesa de pautas ligadas à democratização da cultura e à inclusão social. Blocos como Então Brilha, Juventude Bronzeada, Tchanzinho Zona Norte, Chama o Síndico, Pena de Pavão de Krishna, Angola Janga, Filhos de Tcha Tcha e Alcova Libertina são expressões desse movimento. Ao mesmo tempo, fomentam um carnaval esteticamente e musicalmente plural diante das especificidades de cores e de ritmos observadas em cada um. Há cortejos para todos os gostos: é possível transitar do samba ao rock, passando pelo axé, pela música popular brasileira, pelo jazz e até por mantras referenciados na cultura indiana. Para apoiar o carnaval de rua deste ano, a Empresa Municipal de Turismo (Belotur), vinculada à prefeitura, lançou um edital de auxílio financeiro ainda no fim do ano passado. Foi investido um total de R$ 1,6 milhão, que contemplou 95 blocos. Por meio das redes sociais, os blocos vêm divulgando informações sobre seus ensaios abertos e seus cortejos. Uma exceção é o Alcova Libertina. Famoso por transformar clássicos do rock nacional e internacional em músicas de carnaval, ele anunciou em suas redes que só volta a desfilar em 2024. “Estamos passando por um processo de reestruturação e renovação e ainda não temos condições de levantar a nau na avenida. Sentiremos falta de toda massa que sempre nos carregou pelo bloco, mas logo logo voltaremos”, registra a postagem. Outras atrações A abertura oficial do carnaval ocorreu no dia 1º de fevereiro, quando o prefeito Fuad Noman entregou simbolicamente a chave da cidade à Corte Real Momesca. Na ocasião, foram divulgadas também as atrações que ocorrerão na capital mineira. Em 14 centros culturais, acontecerão shows, exposições, oficinas e bailes infantis. Os desfiles de escolas de samba na Avenida Afonso Pena estão confirmados para a terça-feira (21) de carnaval. Desde 1956, as agremiações de Belo Horizonte se apresentaram de forma semelhante ao que acontece hoje, guiadas por samba-enredo. Nos anos que antecederam o ressurgimento dos blocos de rua, elas eram a principal atração de um carnaval tímido e de pouco público. Os vencedores são definidos por um grupo de jurados que analisa nove quesitos técnicos. Para apoiar as agremiações, a prefeitura destinou R$ 230 mil para a subvenção do Grupo Especial, valor 15% superior à última edição de 2020. Característicos da folia belorizontina, os blocos caricatos se apresentam na segunda-feira (20) de carnaval. Eles se tornaram uma categoria de desfile na década de 1950, mas sua origem ainda não é totalmente conhecida dos historiadores. Entre algumas hipóteses, eles podem ter influência dos carros alegóricos que partiam dos clubes e sociedades no início do século 20 ou do corso (desfiles em carros comuns), que existia desde a fundação da cidade, em 1897. No corso, famílias desfilavam fantasiadas em seus carros particulares, em uma época em que os veículos eram mais abertos e as pessoas conseguiam ficar de pé nas laterais. Nos blocos caricatos, a bateria vai em cima de um caminhão. Também tradicional no carnaval da capital mineira, o Concurso de Marchinhas Mestre Jonas não acontecerá neste ano. O evento costuma consagrar composições que fazem paródia de acontecimentos da vida social e política nacional, como as clássicas Imagina na Copa, de 2013, e O Baile do Pó Royal, de 2014, que se disseminaram pelas redes sociais. A produtora Cria Cultura, que organiza a disputa, prevê a retomada em 2024. Fonte

Carnaval de rua de SP tem mais de 180 desfiles neste fim de semana

O sábado (11) já começa com muito samba para quem vai desfilar nos blocos no Pré-Carnaval de Rua 2023 de São Paulo. São 181 desfiles espalhados por todas as regiões da capital, com atrações como Lexa, Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Pocah e Michel Teló. Segundo a prefeitura de São Paulo, que organiza o evento, o Carnaval de Rua 2023 deve reunir 15 milhões de foliões na cidade. No pré-carnaval, neste fim de semana, os destaques são os desfiles dos blocos Bangalafumenga, Casa Comigo, Sargento Pimenta, todos no sábado, e os blocos Gambiarra e Chá da Alice, no domingo (12), em Pinheiros. O Bloco da Pocah sai no sábado, em Santana/Tucuruvi. No domingo, desfilam o Monobloco, na Vila Mariana; e os blocos da Lexa, na Lapa; Domingo Ela Não Vai, na Sé; e Modo Surto, com Luísa Sonza, em Santo Amaro. Em todo o ciclo carnavalesco, que inclui pré e pós caranval, a divisão por região/subprefeitura é a seguinte: na zona oeste, são 145 desfiles, sendo 74 em Pinheiros, 47 na Lapa e 24 no Butantã. No centro, o total é de 121 desfiles. Na zona sul, são 102 desfiles, sendo 32 na Vila Mariana, 18 no Ipiranga, 17 em Santo Amaro, 15 no M’Boi Mirim, oito na Capela do Socorro; cinco em Campo Limpo; três em Cidade Ademar; três no Jabaquara e um em Parelheiros. Na zona norte, são 76 desfiles, sendo 21 em Santana/Tucuruvi, 18 na Freguesia do Ó, 15 na Casa Verde, sete no Jaçanã, sete em Pirituba, cinco na Vila Maria e três em Perus. Na zona leste, são 68 desfiles, sendo 16 na Mooca, 14 na Penha, oito em São Miguel Paulista, seis em Itaquera, seis no Itaim Paulista, seis em Cidade Tiradentes, três em Aricanduva, três em Ermelino Matarazzo, dois em Guaianases, dois na Vila Prudente, dois em São Mateus e dois em Sapopemba. No circuito dos megablocos estão a Rua da Consolação, avenidas Luís Dumont Villares, Brigadeiro Faria Lima, Marquês de São Vicente, Pedro Álvares Cabral e Rua Laguna. Já nos circuitos de blocos grandes e médios estão a Rua Henrique Schaumann e as avenidas Helio Pellegrino, Paulo VI/Sumaré e Vereador Abel Ferreira. Neste ano, não haverá desfiles no Largo da Batata e nas avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Tiradentes. Em 2023, serão 57 novos blocos desfilando pelas ruas da capital.  A programação completa deve ser consultada neste link. Organização Os trajetos definidos pelos blocos junto com a Secretaria Municipal da Cultura foram validados pela administração municipal, em conjunto com órgãos de segurança viária como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além da Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana. Segundo a prefeitura, as ações de zeladoria foram intensificadas, como podas e remoção de árvores e tapa-buraco. A Secretaria Municipal das Subprefeituras vai disponibilizar 28 mil banheiros químicos para o Carnaval de Rua 2023, incluindo os adaptados para pessoas com deficiência. A pasta informou ainda que, em articulação com a Guarda Civil Metropolitana, serão adotadas medidas de combate ao comércio irregular e à propaganda irregular em via pública e as legislações vigentes no município, inclusive a Lei do Xixi, que dispõe sobre a aplicação de sanções à pessoa que urinar em via pública. O valor atual da multa é de R$ 668,43. Os blocos também serão fiscalizados: serão 100 equipes de fiscalização que somam 1,2 mil pessoas atuando nessa vistoria. Para realização da festa, serão instalados 100 mil gradis, que somam 240 quilômetros(km) lineares, além de 48 km de tapumes. A CET irá monitorar os desfiles dos blocos inscritos, ativando bloqueios momentâneos ou fixos e desvios necessários. Posto médico Para o atendimento aos blocos inscritos, estão sendo contratadas 600 diárias de ambulâncias, sendo 500 estruturadas para atendimentos básicos e 100 de suporte avançado à vida (UTIs móveis). A estrutura destinada aos chamados megablocos, que terão trajetos fixos e preestabelecidos, vai contar com 20 postos médicos, com três desses fixos em pontos estratégicos da cidade, além de 500 profissionais divididos entre 100 ambulâncias, das quais 80 destinadas a atendimento básico e 20 para atendimento de suporte avançado à vida. Segurança A Guarda Civil Metropolitana (GCM) vai reforçar o patrulhamento comunitário e preventivo durante o carnaval em todas as regiões da cidade. Ao todo, serão em média 1,4 mil agentes da GCM e aproximadamente 300 viaturas por dia, além de 60 motos extras/dia durante todo o período. Durante as intervenções, a GCM vai trabalhar em conjunto com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, em todos os eventos relacionados ao carnaval, de acordo com as atribuições legais de cada órgão. Além disso, a Central de Operações da Polícia Militar (Copom) e a Central de Telecomunicações da GCM (Cetel) executarão um trabalho integrado de monitoramento, inclusive com agentes da Guarda Municipal presentes na Central de Operações durante este período. Atendimento ao público LGBTI Haverá uma unidade móvel especializada para atendimento a mulheres vítimas de violência, o Ônibus Lilás, e à população LGBTI (Unidade Móvel LGBTI). Ambas ficarão na Praça da República, nos dias de pré-carnaval e durante o carnaval (de 17 a 21) entre as 9h e 19h, com exceção do dia 17 de fevereiro, em que o horário será das 18h às 22h. Caso seja necessário, a mulher vítima de violência será acompanhada por integrante da equipe especializada e encaminhada para atendimento na Casa da Mulher Brasileira, que fica no Cambuci. Outras três unidades móveis LGBTI estarão também nas regiões leste, sul e norte. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, responsável pelas unidades, também vai disponibilizar 3 mil pulseiras de identificação para crianças, que serão distribuídas pelos blocos carnavalescos. Limpeza Para a limpeza pública, quase 3 mil varredores e 330 veículos atuarão na cidade. Serão colocados 1,2 mil cestos à disposição da população para o descarte correto de resíduos e 220 pontos de entrega Voluntária (PEVs) na entrada dos blocos, além de 500 contêineres pelo trajeto dos blocos. A Secretaria Executiva de Limpeza Urbana afirmou que, após a realização dos eventos, em cerca de 40 minutos, as vias da cidade serão limpas, lavadas e entregues para a livre circulação de pessoas e veículos. Fonte

Voo da FAB traz ao Brasil 17 sobreviventes de terremoto na Turquia

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deixa a Turquia rumo ao Brasil com 17 pessoas neste fim de semana. A aeronave pousou no país para desembarcar uma equipe de ajuda humanitária em razão do terremoto registrado em cidades turcas e sírias na segunda-feira (6). O voo de volta ao Brasil deve durar cerca de 14 horas e o pouso está previsto para acontecer no início da madrugada deste domingo (12), no Rio de Janeiro. O professor brasileiro Guilherme Brito, de 22 anos de idade, integra a lista de passageiros. Ele estava fazendo um intercâmbio na cidade de Adana quando o primeiro tremor aconteceu. “Tinha acabado de chegar. Estava bem cansado, mas muito feliz. Jantei, fui dormir, e, por volta de 4h da manhã, senti tudo tremer”, disse. Pouco tempo depois, segundo ele, um segundo tremor, ainda mais forte, aconteceu. Já fora do dormitório, ele chegou a ver pelo menos três prédios caídos, mas muitos outros com rachaduras graves. Fazia bastante frio na cidade no momento em que o terremoto aconteceu e muitas pessoas, segundo Guilherme, perderam a vida em meio aos escombros não somente por conta dos ferimentos, mas também por causa das baixas temperaturas. Ele disse que os termômetros marcavam em torno de 3 graus Celsius (°C), mas a sensação térmica era de -1°C. “Começamos a andar pelas ruas com um amigo turco, e ele nos alertou para que não andássemos por ali porque havia risco de demolir, de cair. Acabei decidindo não ficar [na Turquia] justamente por isso. Minha ideia era ajudar, mas percebi que aquela zona ainda era de risco, embora não fosse uma área tão afetada. O medo começou a tomar conta”. Missão humanitária De acordo com o coordenador geral da missão brasileira na Turquia, Rafael Machado, o acampamento que vai abrigar militares pelas próximas duas semanas fica próximo ao aeroporto da capital, Ancara. Foram montados postos de comando e médicos e demais barracas e a equipe já efetuou buscas para resgate de corpos e de possíveis sobreviventes. “Agora, com tudo instalado, nossas condições operacionais melhoram, temos mais perspectivas de responder rapidamente. Nossos cães também estão em campo, foram com as equipes, requisitados junto com equipamentos especiais que as equipes brasileiras possuem. É um novo cenário pra gente”, disse o coordenador. Matéria atualizada às 13h40 para ajuste de informações * Colaborou Paula Laboissière Fonte

Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP

Fechado para reformas de sua sede, o Museu da Diversidade Sexual está promovendo hoje (11) uma caminhada pelo centro da cidade de São Paulo. O objetivo é celebrar o Carnaval e redescobrir memórias, contando um pouco da história do centro da capital, local que é muito representativo para a comunidade LGBTQIAP+. A saída do passeio ocorreu na estação República de Metrô, onde está localizada a sede do museu. De lá, os participantes do passeio saíram em caminhada pela Praça da República e o Largo do Arouche. “Hoje acontece o Rolês Territorialidades, que é um evento que faz parte do projeto Memórias e Território, dentro do programa Museu sem Muros. Como o museu está fechado, temos vários programas que estão acontecendo. Vamos fazer um percurso pela República para conhecer a história LGBTQIAP+, especificamente dentro da temática de Carnaval e das festividades”, disse Nay Costa, educador do núcleo de educação do museu, em entrevista à Agência Brasil. “O objetivo é entender como a cena cultural e principalmente a cena LGBTQIAP+ vai se desenvolvendo. Entender que, se existe uma cena LGBTQIAP+, é porque em algum momento essa cena precisou ser construída, que tivemos que resistir e construir esses espaços para que nossos corpos pudessem usufruir desses espaços com segurança, lazer, dignidade e respeito”, acrescentou. A caminhada pelo centro vai passar por lugares emblemáticos para essa comunidade tais como o Caneca de Prata e a balada Freedom. “A República é um dos maiores bairros LGBTQIA+ do mundo. Ele está aqui resistindo desde a época da ditadura militar”, disse Val Chagas, coordenadora pedagógica do núcleo de educação do museu. “Quando tinham essas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas apenas por serem LGBTs, esses bares eram lugares políticos. Eles acolhiam essas pessoas e as escondiam até a polícia passar e ir embora. Esses lugares nunca foram só sobre festividade. Mesmo nos momentos de festa e de celebração, eles sempre tiveram um fundo político”. Museu A caminhada marca também dois momentos de dificuldades pelas quais passa o museu. O primeiro deles é a reforma do espaço, que será ampliado. “O museu ocupava um espaço de aproximadamente 100 metros quadrados. Era um espaço muito pequeno para contar a nossa história e apresentar os artistas que compõem a sigla. O museu vai passar por essa reforma e vai ser ampliado para mais ou menos cinco vezes o tamanho que ele tem hoje. Isso vai dar possibilidade de ele ter uma exposição de longa duração e constituir de maneira melhor o seu acervo”, disse Val Chagas. A previsão é de que o museu possa ser reaberto ao público ao final do primeiro semestre deste ano. O outro momento é a luta pela resistência. Em abril do ano passado, o museu teve que ser fechado por decisão judicial após um deputado estadual ter questionado o contrato de cerca de R$ 30 milhões firmado entre o governo do estado de São Paulo e o Instituto Odeon, responsável pela administração do espaço. O museu ficou fechado por quatro meses. Na época, o deputado Gil Diniz chegou a comemorar o fechamento do museu em sua rede social. “Não terá a mostra ‘Drag’ no Museu LGBT graças a esse deputado Gil Diniz, que teima em fiscalizar o governador e seus secretários!”, escreveu ele, que se identifica como bolsonarista no Twitter. “No ano passado, nós fomos vítimas de um processo de LGBTfobia. Foi uma perseguição, por parte de um deputado. Ele não concordava que o museu precisasse ser ampliado e procurou motivos para que a gente fechasse. Ele acusou, de maneira injusta, a organização social de não ter competência para gerir o aparelho. Isso correu na Justiça e conseguimos provar que não fazia o menor sentido as acusações, que elas não tinham fundamento e não passavam de uma perseguição às pautas que o museu trata. Foi um momento triste e em que tivemos que resistir mais uma vez”, contou Val Chagas. O Museu da Diversidade Sexual é o primeiro museu na América Latina a tratar temática de sexualidade e gênero. “A sociedade ainda tem muitos tabus no que tange essa pauta. E o museu, enquanto esse lugar de educação e pesquisa, precisa estar aberto e funcionando para que as pessoas quebrem esses tabus e preconceitos em relação à diversidade de existências e de identidades”, disse Val. Bloco de Carnaval Além da caminhada pelo centro, o Museu da Diversidade Sexual também promove hoje um bloco carnavalesco, chamado Será que É, com saída marcada às 13h na Rua Augusta, 1.300. “O bloco já acontece há vários anos aqui do museu e vem crescendo cada vez mais”, disse Val Chagas. Esse é um dos 181 blocos que devem desfilar na capital paulista entre hoje e amanhã, durante o pré-Carnaval. A expectativa da prefeitura paulistana é que o Carnaval de rua, entre o pré e o pós Carnaval, atraia 15 milhões de foliões neste ano em São Paulo. Fonte

Foliões celebram volta do carnaval do Rio com o bloco Céu na Terra

Apontado por foliões como um dos blocos mais coloridos do Rio de Janeiro, o Céu da Terra tomou as ruas de Santa Teresa nesta manhã (11). O fluxo de pessoas fantasiadas pelas ladeiras do bairro localizado na região central da cidade começou cedo. A concentração teve início às 6h30 e, com o tempo, o bloco foi se encorpando com a chegada daqueles que levantaram da cama mais tarde. “Aqui, do pobre ao desembargador, está todo mundo igual. É música do povo para o povo. Tem violino, quatro tubas, chocalho”, disse a médica Natália Aires. Ela e o marido são figurinhas carimbadas no Céu na Terra e, após 2 anos sem desfile devido à pandemia da covid-19, a expectativa era grande. “Dá vontade de chorar. Isso aqui é vida. É a expressão do povo”, acrescentou. Desfile do bloco Céu na Terra pelas ruas do bairro de Santa Teresa – Tânia Rêgo/Agência Brasil O professor de história Jerônimo Duque Estrada também exaltou a retomada da folia. “Sou ateu, mas sou crente do carnaval. Tenho uma filha que ficou 2 anos sem carnaval. Ela deixou de construir nesse período um alter-ego carioca. Então é uma felicidade imensa poder estar de volta. O carnaval constrói o ethos dessa cidade. O Rio não é o mesmo sem o carnaval”, disse. O bloco Céu na Terra foi fundado em 2001 e é atualmente um dos mais tradicionais da folia carioca. O cortejo é marcado pela presença de bonecos gigantes de inspiração popular, porta-estandarte e artistas em pernas de pau, além de adereços com imagens do bondinho de Santa Teresa. Os foliões com fantasias criativas se animam embalados por marchinhas, sambas, maxixes e frevos tocados por uma banda formada com instrumentos de percussão e de metais. Além de músicas autorais, ganharam versões carnavalescas diversas canções famosas como Odara, de Caetano Veloso, e Maria Maria, de Milton Nascimento. “O Céu na Terra é um bloco vanguardista na recuperação do carnaval de rua carioca. Durante uma certa época, você não tinha blocos tocando marchinha, com muitas pessoas fantasiadas. O Céu na Terra ajudou a recuperar isso. Para mim, sem o Céu na Terra não há carnaval. É um bloco muito raiz”, disse Jerônimo. Com a experiência de quem toca na banda de diversos blocos, a esteticista Daniele Castro disse que o Céu na Terra faz um dos cortejos mais bonitos do carnaval carioca. Ela ressalta que o esforço dos foliões para marcarem presença é recompensado. “Céu na Terra é perrengue. Bloco em Santa Teresa é perrengue. Mas a gente ama muito. E essa retomada é pura felicidade. Estou revendo amigos que já não moram mais aqui e vieram para curtir com a gente”. Programação Desfile do bloco Céu na Terra pelas ruas do bairro de Santa Teresa – Tânia Rêgo/Agência Brasil Além do Céu na Terra, a programação oficial da folia carioca lista mais 47 blocos se apresentando neste sábado. Outra opção para foliões que buscam cortejos tradicionais ligados à história do carnaval da cidade é o Simpatia é Quase Amor. Entre o final da tarde e o início da noite, o bloco agita o bairro de Ipanema, na zona sul da capital fluminense. A concentração está prevista para as 14h, com o desfile se iniciando às 16h e se encerrando às 19h. Mais antigo que o Céu na Terra, o bloco Simpatia é Quase Amor se apresentou pela primeira vez em 1985. A combinação de amarelo e lilás marca seus desfiles. Segundo o folclore popular alimentado pelos foliões, as cores foram escolhidas inspiradas na embalagem do comprimido Engov, usado para prevenir ressacas. Dona Zica da Mangueira e o fundador da Banda de Ipanema, Albino Pinheiro, são padrinhos do Simpatia é Quase Amor, que conta ainda com o carinho de outros nomes da cena artística carioca. Quando completou 15 anos, foi gravado um CD com todos os 15 sambas lançados pelo bloco, cantados por nomes como João Nogueira, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Monarco e Elza Soares. Na abertura do trabalho, o compositor Aldir Blanc gravou um depoimento, em forma de samba. Depois de 2 anos sem desfilar devido à pandemia, o Simpatia é Quase Amor volta a realizar seus dois cortejos. Além do programado para hoje, o segundo acontecerá no domingo (19) de carnaval, no mesmo local e horário. Fonte

Iphan apresenta propostas para recuperar o Cais do Valongo

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pretende retomar os trabalhos de recuperação do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro (RJ), local que detém o título de Patrimônio Mundial aprovado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O instituto apresentou uma série de propostas para a preservação e valorização do sítio arqueológico e uma das prioridades, segundo nota enviada à reportagem da Agência Brasil, é restabelecer o Comitê Gestor Participativo do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, que foi extinto em 2019.  “O objetivo é mapear novos atores e desenhar a estrutura de operacionalidade, visando maior representatividade e garantia de processos de escuta e diálogo com a sociedade civil. A recriação do comitê é um compromisso firmado pelo Brasil perante a Unesco. Embora oficialmente o comitê ainda não tenha sido restabelecido, a nova Diretoria Colegiada do Iphan já iniciou as tratativas para retomar suas atividades”, diz a nota. Outra medida proposta pelo Iphan é a implantação do Centro de Referência da Celebração da Herança Africana, no prédio das Docas Pedro II. O projeto visa empreender a criação de um centro de acolhimento turístico e espaço de reflexão sobre a importância do legado do povo afrodescendente na cultura das Américas.  Para concluir essa proposta, o Iphan considera fundamentais as parcerias com a Fundação Cultural Palmares e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No início da semana, o novo presidente do banco, Aloizio Mercadante, anunciou que vai apoiar a construção de um museu sobre a história da escravidão no local. No projeto inicial, estava prevista também a instalação no prédio do Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana (LAAU), que abriga cerca de 1,3 milhão de peças arqueológicas resgatadas durante as obras de revitalização da zona portuária. As peças estão sob guarda da prefeitura, mas o prédio requer obras da Fundação Palmares para que o centro seja implantado, as peças catalogadas e expostas. Cais do Valongo No dia 10 de março vai completar 6 anos que o Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro, teve o relatório de inscrição à categoria de Patrimônio Mundial aprovado pela Unesco. O título foi oficializado em 9 de julho do mesmo ano. Mas o reconhecimento internacional do sítio arqueológico, considerado o principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, não foi suficiente para sensibilizar o poder público nos anos seguintes. O local hoje precisa de obras de revitalização, conservação e sinalização. Caso a situação não mude, há o risco de o Cais do Valongo perder o título obtido em 2017. Na época, o governo federal assumiu uma série de compromissos com a Unesco para preservar o bem cultural e o entorno dele em até três anos: além das melhorias estruturais, estavam previstas a exposição do acervo encontrado no local em um memorial e a criação de um Comitê Gestor, com participação da sociedade civil. “A apresentação da candidatura do sítio arqueológico do Cais do Valongo a Patrimônio Mundial foi o mais importante gesto feito pelo Estado brasileiro para reconhecer a sua dívida com os povos africanos e para valorizar a matriz africana da população”, disse o antropólogo Milton Guran, um dos responsáveis pelo dossiê entregue à Unesco, destacando a importância histórica do ato. Guran entende que o abandono da região, especialmente nos últimos quatro anos, fez parte de um projeto político bem definido. “Não foi só o abandonado. O Cais foi deliberadamente sabotado no seu poder transformador de valorização da matriz africana. Foi intencional, completamente planejado, uma política de estado. Ela está explícita no discurso do governo federal anterior”. Boas notícias para o Patrimônio Cultural!🥳 O @iphangovbr está elaborando ações interinstitucionais para melhor preservação e aproveitamento do Cais do Valongo. Siga o fio ✨ 📸Oscar Liberal pic.twitter.com/Fo0ZotvVkT — Iphan (@IphanGovBr) February 10, 2023 Denúncias O Ministério Público Federal (MPF) começou a atuar no caso para pressionar o cumprimento das ações acordadas com a Unesco. Audiências públicas foram realizadas anualmente para discutir o assunto. O passo seguinte foi entrar com ações judiciais. Duas delas ainda estão em andamento e focam em dois espaços: o sítio arqueológico Cais do Valongo e o prédio Docas Pedro II/André Rebouças. O primeiro está sob responsabilidade do Iphan. No processo iniciado em 2021, o MPF pede a instalação e o funcionamento do Comitê Gestor do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo e a elaboração do plano de gestão do sítio, extinto por decreto presidencial em 2019. O Docas Pedro II/André Rebouças estava sob administração da ONG Ação da Cidadania até 2018. Naquele ano, o MPF entrou com uma ação pedindo a reintegração de posse do prédio pela União. A justificativa era a de que ele estava sendo alugado ilegalmente pela ONG para festas e filmagens, com o patrocínio de marcas comerciais. A Justiça acolheu a denúncia.  A guarda provisória do prédio passou para a Fundação Cultural Palmares em agosto de 2021. O contrato de uso definitivo foi assinado em novembro de 2022. No processo aberto em 2018 pelo MPF, também consta o pedido para que seja instalado no local o Centro de Interpretação do Cais do Valongo, um espaço que reúna informações educativas e turísticas sobre a história do antigo porto escravista. O Cais do Valongo, principal porto de entrada de escravos nas Américas é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco  – Fernando Frazão/Agência Brasil Mudanças Com as mudanças no comando das duas instituições vinculadas ao Ministério da Cultura, novas conversas foram iniciadas para tentar resolver os problemas. Na semana passada, representantes do MPF se reuniram com o presidente do Iphan, Leandro Grass, para retomar as ações de recuperação e reforma do Cais do Valongo. O procurador da República Sergio Gardenghi Suiama, que acompanha o caso desde o início, avaliou o encontro como positivo. “Conseguimos dialogar com o Iphan, de fato, pela primeira vez em quatro anos. Na reunião, pudemos debater os problemas e as urgências relacionadas ao Cais do Valongo. Agora, é preciso ir além das boas intenções e tirar do papel

Veleiro apreendido e doado aos Escoteiros do Brasil faz 1ª expedição

Uma equipe formada por três velejadores voluntários do Movimento Escoteiro navegam, desde ontem (10), pela costa brasileira em um trajeto iniciado em Natal e com destino final no Porto de Paranaguá, no estado do Paraná. Trata-se da primeira expedição com um veleiro de 51 pés apreendido pela Polícia Federal em 2021. Uma negociação em âmbito judicial envolvendo o Ministério Público Federal (MPF) e a Marinha do Brasil selou a doação da embarcação aos Escoteiros do Brasil. A navegação pela costa do país, passando por diversos estados, foi viabilizada após o repasse do veleiro receber a anuência da Justiça Federal. É uma expedição inédita para os escoteiros brasileiros. A jornada dependerá do clima e poderá levar até 30 dias. Estão previstas paradas nas quais os escoteiros locais poderão visitar a embarcação. O Movimento Escoteiro é um movimento educacional existente no mundo desde o início do século passado que incentiva o desenvolvimento e a proatividade de crianças, adolescentes e jovens. Por meio de atividades atraentes, são cultivados valores como a fraternidade, a justiça e a preocupação com o meio ambiente. A associação sem fins lucrativos Escoteiros do Brasil foi fundada em 1924 para promover esse movimento no país. Segundo relatório apresentado em 2020, a entidade tem mais de 79 mil associados e está presente em quase 700 municípios brasileiros. Segundo os Escoteiros do Brasil, a transferência da embarcação, por ora, tem caráter provisório, mas deverá se tornar definitiva. A entidade pretende empregá-lo em um projeto de longo prazo que visa oferecer às crianças, adolescentes e jovens a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o mundo marítimo em um veleiro-escola. Batizado de Lamia, o veleiro foi interceptado e apreendido em setembro de 2021 por transporte de substâncias ilícitas próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Na ocasião, dois tripulantes estrangeiros foram presos em flagrante. Fonte

Real Madrid é campeão mundial com goleada sobre Al-Hilal

O Real Madrid é novamente o campeão mundial de clubes de futebol. O time espanhol aplicou, na tarde deste sábado (11), uma goleada de 5 x 3 sobre o Al-Hilal em Rabat, no Marrocos. Com o resultado, os Merengues se consolidaram como os maiores vencedores do Mundial de Clubes com 8 taças (Milan e Bayern aparecem em segundo lugar com 4 conquistas cada um).  O grande destaque da vitória espanhola foi o brasileiro Vinícius Júnior. O ex-jogador do Flamengo fez dois gols e deu uma assistência. O primeiro gol do jogo foi do atacante da seleção brasileira. Depois de troca de passes entre Valverde e Benzema, Vini Júnior recebeu em profundidade e completou. Aos 17, Modric cruzou e o uruguaio Valverde concluiu de primeira para ampliar. Aos 25, os sauditas descontaram. Em rápido contra-ataque, Carrillo achou Marega que soltou um chutaço para fazer 2 a 1. A etapa final começou com o time europeu forçando novamente o ritmo. Logo aos oito, Vinícius Júnior fez outra pela jogada pela esquerda, tabelou com Camavinga e cruzou de trivela para Benzema estufar as redes. Logo depois, aos 12, Carvajal trocou passes com Valverde, que tocou com categoria para ampliar, 4 a 1.  Depois entrou em cena outro sul-americano que fez um excelente Mundial. O argentino Vietto recebeu lindo passe em profundidade de Abdulhamid e tocou com muita técnica para deslocar o goleiro Lunin. Aos 23, de novo Vini Júnior. O brasileiro driblou pela esquerda, a bola sobrou para Ceballos. E, na sequência, o jogador da seleção verde e amarela apareceu na corrida dentro da área para concluir de pé direito. Placar: 5 a 2.  O jogo seguiu muito bom e com as equipes criando diversas chances. Até que, aos 33 minutos, o centroavante argentino Vietto fez o segundo dele na final e o terceiro no torneio. Foi uma grande jogada do time da Arábia Saudita com sul-americanos. Cuéllar roubou a bola na saída de jogo do Real Madrid, Michael driblou, tocou para trás, e o artilheiro concluiu depois de um belo giro sobre o defensor definindo o placar em 5 a 3. 🏆 #W8RLDCHAMPIONS 🏆 pic.twitter.com/RdkO71WUFM — Real Madrid C.F. (@realmadrid) February 11, 2023 Fonte

Atendimento do INSS a pessoas com autismo no Acre vira alvo do MPF

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para apurar uma representação envolvendo o atendimento de pessoas com autismo pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no estado do Acre. Será investigada a exigência de laudos emitidos a menos de 90 dias para formalizar o requerimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A representação foi apresentada pelo deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB). O questionamento ocorre porque o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento para o qual não há cura. Dessa forma, não faria sentido exigir a emissão de um documento recente se a pessoa já possui uma comprovação anterior da condição. “Limitar o prazo dos laudos apenas dificulta a vida dos familiares e portadores do TEA [transtorno do espectro autista], pois o estado do Acre dispõe de poucas unidades que atendem as pessoas com autismo”, escreveu o deputado em suas redes sociais. A Agência Brasil tentou contato com o INSS, mas não houve sucesso. O BPC é garantido pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). Trata-se de um direito voltado para pessoas com deficiência ou idosos com pelo menos 65 anos que não possuem meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. O benefício consiste na transferência mensal no valor de um salário-mínimo. A controvérsia em torno de laudos que atestam o diagnóstico de autismo ganhou evidência no país nesta semana após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetar na quarta-feira (8) um projeto de lei que fixava a validade indeterminada do documento. Entre os argumentos apresentados para justificar o veto, ele sustentou que o transtorno poderia “deixar de existir” se diagnosticado precocemente e tratado. No dia seguinte, Tarcísio admitiu que se equivocou e a Secretaria de Estado de Saúde informou que estava em contato com a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para realizar uma discussão ampla envolvendo outros transtornos e doenças permanentes, com o objetivo de construir um novo projeto de lei mais abrangente. Segundo aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS), o TEA designa “um diverso grupo de condições caracterizadas por algum grau de dificuldade na interação social e na comunicação”. Na definição do Ministério da Saúde, se trata de “um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento”. Há consenso de que a condição é permanente e acompanha o indivíduo por toda a sua vida, ainda que a intervenção precoce possa amenizar os sintomas do transtorno, além de ampliar a autonomia e a capacidade de aprendizagem. Após a controvérsia ocorrida em São Paulo, médicos e pesquisadores que se manifestaram nas redes sociais consideraram ser desnecessária a reavaliação periódica do transtorno que tenha como objetivo apenas a atualização do diagnóstico. A atribuição de um prazo de validade de 90 dias aos laudos geraria dificuldades para o acesso a direitos e a medicamentos. Em várias unidades da federação já existem dispositivos legais similares ao vetado por Tarcísio. É o caso do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Minas Gerais, do Espírito Santo, do Distrito Federal e do próprio Acre, onde a Lei Estadual 3.722/2021 estabelece como indeterminado o prazo de validade do laudo médico pericial que ateste o autismo. O MPF informou que vai pedir explicações ao INSS e, se ficar comprovado o desrespeito à legislação acreana, tomará as medidas cabíveis para assegurar os direitos violados. Fonte