Caminhos da Reportagem: 8 de janeiro – a democracia de pé
O 8 de janeiro de 2023 entrou para história do país: um dia em que ataques aos Três Poderes da República tentaram abalar a democracia. Prédios foram invadidos e depredados, em cenas de ódio e comemoração de eleitores que não aceitavam o resultado das urnas. Um mês depois dessas cenas, o Caminhos da Reportagem ouviu histórias de quem presenciou aquele dia. O programa faz uma análise dos fatos que culminaram numa tentativa frustrada de abalar a democracia do país e do que pôde ser aprendido após essas ameaças. Renato Alves, do Jornal O Tempo, foi um dos 16 profissionais de imprensa que sofreram agressões no dia. Ao fugir dos agressores e pedir ajuda, ele viu de perto a conivência da Polícia Militar do Distrito Federal (DF). Naquela noite, Ricardo Cappelli assumiu como interventor na segurança pública do DF. Em relatório divulgado por ele e sua equipe, a constatação: houve erro e tolerância da PM, numa sequência de fatos que culminaram no vandalismo. “Coincidências? Não me parece”, afirma Cappeli. Jornalista Renato Alves, agredido no dia 8 de janeiro, volta ao Congresso pela primeira vez após os atos – Reprodução/TV Brasil Os fatos não se restringem apenas ao dia 8. Desde a vitória do presidente Lula nas urnas, sucessivos acontecimentos que não foram reprimidos formaram o cenário ideal para o que aconteceu: bloqueio de estradas, ônibus queimados, uma bomba na área do aeroporto da capital do país e, principalmente, os acampamentos em frente aos quartéis do Exército por todo o Brasil. Para o ministro da Justiça, Flávio Dino, a existência dos chamados QGs foi decisiva para gerar diversos eventos violentos em Brasília que levaram aos atos antidemocráticos. “Infelizmente, os fatos do dia 8 mostram que esse acampamento acabou funcionando como uma espécie de hub, em que esses extremistas se encontravam, planejavam e executavam ações”, afirma. Com a intervenção decretada pelo Executivo e o governador do DF, Ibaneis Rocha, afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), as prisões dos suspeitos começaram a ocorrer ainda na noite do dia 8. Quase 1.200 pessoas foram detidas. Entre eles, um casal que era dono de um lar temporário para cães resgatados. Não apenas os animais que estavam na custódia deles ficaram abandonados, como também os quatro filhos. O Caminhos da Reportagem ouviu especialistas para saber o que leva as pessoas a irem tão longe em algo que acreditam sem questionar, como teorias da conspiração sobre urnas e processos democráticos. Para o psicanalista Christian Dunker, a forma de agir desse grupo lembra seguidores de seitas messiânicas, que aguardam o fim do mundo que nunca acontece. “Temos aí perigos de alta agressividade, de uma agressividade errática como a gente viu nas manifestações”, analisa. Professor João Cezar de Castro Rocha – TV Brasil/Reprodução Para o professor e pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) João Cezar de Castro Rocha, que tem acompanhado grupos bolsonaristas há anos, a desinformação promovida por grupos interessados no poder é um ponto central. “O encadeamento de fake news produz teorias conspiratórias das mais delirantes. E há muitas pessoas ganhando dinheiro com a radicalização do discurso político, porque a radicalização é o que produz like. O episódio do Caminhos da Reportagem “8 de janeiro – Democracia de pé” vai ao ar neste domingo (12), às 22h, na TV Brasil. Fonte
Mostra, no Rio, reforça legado dos povos indígenas
O Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, inaugurou esta semana a exposição Îandé – aqui estávamos, aqui estamos, sobre os povos indígenas do país. A proposta é trazer um novo olhar sobre a trajetória deles desde antes da chegada dos portugueses até os dias atuais. Exposição no Museu Histórico Nacional reforça legado e protagonismo dos povos indígenas – Jaime Acioli/Divulgação Uma reformulação foi feita no conceito e no acervo da mostra de longa duração que já existia no espaço há 16 anos. Agora, ela está dividida em dois eixos temáticos – Arqueologia e Povos originários –, que se conectam a partir de objetos etnográficos antigos e obras de artistas contemporâneos. Na montagem do espaço, os organizadores apresentam um diálogo entre as diferentes temporalidades da presença indígena em território brasileiro. Convidam a pensar em que pontos há rupturas e continuidades entre passado e presente. Para isso, a participação de representantes dos povos Kanindé (CE) e Yawanawá (AC) foi fundamental, como assinala o diretor substituto do museu, Pedro Colares Heringer: “Essa foi a primeira vez que o museu adquiriu um acervo dos povos originários a partir de uma conversa sobre que discursos eles queriam transmitir no museu. Não houve intermediação com um colecionador ou nada do gênero. Por exemplo, os integrantes do povo Kanindé escolheram o que é de representativo para estar aqui, qual a mensagem que eles querem passar.” Construção da memória Exposição no Museu Histórico Nacional reforça legado e protagonismo dos povos indígenas – Jaime Acioli/Divulgação A colaboração foi importante para que os indígenas atuassem como protagonistas do processo de construção da própria memória. Uma das envolvidas foi Antônia Kanindé. Ela é graduada em Museologia e cursa mestrado em Antropologia. Ser uma voz ativa na elaboração do acervo ajudou a romper com imagens e discursos tradicionais. “A nossa narrativa sempre foi traçada a partir de um lugar onde nós éramos os outros, sempre distantes. Trazer indígenas para um processo colaborativo de indicar objetos e articular discursos da exposição, apresentar textos narrativos sobre o acervo e a historicidade desses povos, é pensar um novo lugar para o museu. Um lugar que colabora e, ao mesmo tempo, inclui os povos indígenas na sua narrativa. Então, há agora uma perspectiva do ‘eu’. Não é mais o museu falando sobre os indígenas. São os próprios indígenas que ocupam o espaço do museu e trazem suas narrativas”, explicou. Um dos curadores da exposição, o pesquisador André Amud Botelho disse que a participação dos povos indígenas trouxe aprendizados importantes para toda a equipe. “O que vemos aqui é a mensagem de que o museu não é só um lugar de objetos, mas um lugar de processos. Sejam eles educacionais, reflexivos, de afirmação. Queremos uma exposição que permita sempre incluir novos objetos e ser um lugar aberto a esses debates. Esse é o espírito dos povos originários que estamos tentando reproduzir aqui”, afirmou Botelho. Obras em destaque Dos vestígios mais antigos, a principal obra da exposição é o tacape (arma de madeira), que pertenceu ao líder indígena Tibiriçá, do povo Tupiniquim, no século XVI. O objeto é parte do acervo do museu desde 1924. Das peças mais recentes, há um colar doado pelos Yawanawá, utilizado em rituais contemporâneos. O desenho dele segue formas que representam visões e miragens dos indígenas durante as cerimônias de celebração. Entre os artistas contemporâneos, há obras de Denilson Baniwa, Diakara Desana, Mayra Karvalho e Tapixi Guajajara. Em um outro espaço pensado para debater lutas atuais, estão objetos do povo Yanomami. Uma aljava com pontas de flecha e uma tanga são acompanhadas de um texto que relembra a invasão de terras por garimpeiros, os ataques às aldeias e plantações, a poluição dos rios e os assassinatos de indígenas. Mais do que apresentar elementos estáticos, é permitir uma reflexão ampla dos significados históricos e sociais que eles representam. O texto sobre a exposição termina com um convite à resistência coletiva: “Que todos, indígenas e não indígenas, nos indignemos e exijamos a garantia dos direitos dos Yanomami e dos outros povos indígenas no Brasil”. Serviço Museu Histórico Nacional Endereço: Praça Marechal Âncora, S/N, Centro – Rio Exposição de longa duração De quarta a sexta, das 10h às 17h. Sábado e domingo, das 13h às 17h Entrada franca Patrocínio: Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura Apoio: Associação dos Amigos do MHN Fonte
Nenhum apostador acerta Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 10 milhões
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.563 da Mega-Sena sorteadas ontem (11), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. O prêmio acumulado para o próximo sorteio (concurso 2.564), que ocorrerá na terça-feira (14), está estimado em R$ 10 milhões. Os números sorteados foram 05 – 09 – 14 – 30 – 38 – 50. A quina teve 49 ganhadores, com prêmio individual de R$ 54.606,04. Acertaram quatro números 3.714 apostadores, que receberão cada um, R$ 1.029,19. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50. De acordo com a Caixa, a probabilidade de um apostador ganhar a Mega-Sena com um jogo simples é de 1 em 50 milhões (mais precisamente 50.063.860). Já uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), as chances de acertar o prêmio é de 1 em 10 mil (precisamente 10.003). Fonte
Pesquisadores da UFRJ identificam fenômeno inédito no sistema solar
Pesquisadores do Observatório de Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), descobriram um anel em torno de um pequeno corpo do sistema solar, definido como um objeto transnetuniano, e muito parecido com o planeta Plutão e, como este, candidato a ser um planeta anão. “Pode ser pensado como um primo mais novo menor de Plutão”, disse à Agência Brasil o professor Bruno Morgado, do Observatório de Valongo e primeiro autor da pesquisa, publicada na revista internacional Nature. Indagado sobre o que essa descoberta representa para a ciência, Morgado explicou que é muito interessante porque, até dez anos atrás, só se conhecia esse tipo de estrutura em volta dos planetas gigantes. A localização do anel é o fator diferencial. “A gente tem os anéis de Saturno, que são lindos; tem os anéis de Urano, de Netuno, de Júpiter”. O professor recordou que em 2013, há dez anos portanto, foi descoberto por um brasileiro o primeiro sistema de anéis em torno de um pequeno corpo do sistema solar, que foi o asteroide Chariklo. Em 2017, descobriu-se o segundo exemplo, em torno do planeta anão Haumea e, agora, foi descoberto esse terceiro exemplo, que é em torno do objeto chamado Quaoar. Limite de Roche Bruno Morgado esclareceu, entretanto, que o anel em torno do Quaoar é diferente e inesperado, porque ele se encontra muito distante do próprio objeto Quaoar. “Essa distância faz com que seja uma surpresa muito grande a existência dele, porque existe uma coisa que é um limite conhecido como Limite de Roche”. O Limite de Roche é uma teoria desenvolvida em 1850 pelo astrônomo francês Édouard Roche que define a distância de 1.750 quilômetros (km) para que um disco de partículas se mantenha no formato de um anel. Para além dessa linha, acreditava-se que o disco começaria a se aglutinar e acabaria por formar um satélite natural, uma lua. Essa teoria também é aplicada em exoplanetas e em diferentes pesquisas. No caso de Quaoar, que tem apenas 555 km de extensão, o anel está localizado a 4.100 km de seu corpo central. “Imagina que você tenha aí um satélite natural, uma lua. Se essa lua se aproxima do seu planeta em cuja volta ela está rodando e atravessa esse Limite de Roche, as forças gravitacionais são tão fortes que vão fazer com que essa lua se quebre em milhões de pedacinhos. Isso vai formar um anel”. Mas se você tem um caminho inverso, de um anel que começa a se afastar do corpo principal e atravessa esse Limite de Roche, o que se espera que aconteça é que esse anel vai começar a se juntar e se tornar um satélite natural novamente, uma lua. “Essa é uma das maneiras que a gente vê e acredita como vários objetos do sistema solar se formaram, a nossa lua e outras luas dos planetas gigantes”. O professor observou, contudo, que o anel do Quaoar se encontra muito além desse Limite de Roche. “Então, ele não deveria existir. Deveria ter se tornado uma lua há muito tempo. Essa é a grande surpresa e a grande novidade do trabalho. Os pesquisadores não têm ainda a resposta sobre a razão de aquele anel se encontrar ali”. Bruno Morgado acredita que somente com muitos estudos vai se obter a resposta. Disse que a pesquisa traz evidência de que algo está violando o Limite de Roche e como ele era conhecido. Os estudos terão continuidade para que os pesquisadores entendam melhor o que está acontecendo. “Porque, de um lado, o mais provável é que esse processo de formação de uma lua seja mais complexo do que se considerava e que outros fenômenos físicos precisam ser levados em consideração. O Quaoar pode estar revelando isso para a gente: quais são os fenômenos físicos que antes a gente considerava, relacionado ao Limite de Roche conhecido hoje, e quais seriam os valores mais corretos, ou seja, qual conceito físico que está faltando para ser considerado que não havia sido antes”. Observação O trabalho liderado pelo professor Bruno Morgado, do Observatório do Valongo, unidade acadêmica vinculada ao Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da UFRJ, aborda a parte observacional. “Nosso trabalho foi mostrar a existência desse anel e levar para a comunidade científica os parâmetros desse anel, como localização, sua largura, esse ponto mais observacional, o que a gente observou e viu, embora não diretamente”. A pesquisa reuniu cientistas de instituições internacionais e astrônomos amadores de todo o mundo. “A gente tem colaboradores ao longo do mundo inteiro”. Morgado esclareceu que esses objetos são muito pequenos e estão muito longe, não sendo possível observá-los diretamente, mesmo utilizando os melhores telescópios do mundo, como o satélite artificial James Webb. “Ele não é capaz de ver em detalhes esses pequenos corpos”. Para conseguir determinar esses parâmetros físicos, são necessários métodos indiretos. A técnica usada para isso é denominada ocultação estelar. É tal como acontece em um eclipse, em que a lua passa na frente do sol e projeta uma sombra na Terra. “Se você está no lugar certo e na hora certa, vai ver o sol desaparecendo por alguns instantes e, depois reaparecendo. Na física, o processo é relativamente o mesmo. Nós temos as estrelas no céu e um pequeno corpo que, em determinado momento, vai passar na frente de uma estrela. A gente fica medindo essa estrela e vai vê-la piscando, desaparecendo por um pequeno intervalo de tempo e, depois, reaparecendo. Esses eventos vão acontecer em diferentes lugares do mundo”. O estudo liderado por Morgado contou com observadores espalhados nas Ilhas Canárias, Ilha de La Palma, Austrália, Namíbia e também com o telescópio espacial Cheops, voltado para exoplanetas, fora do sistema solar. É feita a previsão de quando e onde esse evento vai acontecer, os observadores são contactados nas regiões e pede-se que as pessoas observem em colaboração com os cientistas. No final do dia, é uma colaboração global, que envolve pessoas do mundo inteiro. Cada evento vai acontecer em um determinado local do planeta, indicou o professor da
Ninguém acerta as seis dezenas da Mega-Sena e prêmio pode chegar a R$ 10 milhões
O resultado da Mega-Sena 2563 com prêmio de prêmio de R$ 4.928.913,07 milhões foi divulgado neste sábado (11), em São Paulo (SP), e ninguém acertou as seis dezenas. Com isso, o prêmio acumulado vai a R$ 10 milhões no próximo concurso que vai ser realizado na terça-feira (14). Os números sorteados hoje foram: 05 – 09 – 14 – 30 – 38 – 50 49 apostas chegaram bem perto e acertaram cinco dezenas. Para cada uma delas a Caixa vai pagar R$ 54.606,04. Os 3.714 acertadores de quatro dezenas vão receber R$ 1.029,19 cada. Fonte
Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º maio
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro.Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007. “Nós conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro, impulsionado pela Política de Valorização do Salário Mínimo, que consistia em, além da inflação, garantir o crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes. É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, explicou. “Veja, se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria valendo R$1.396. Veja só: de R$1.302 para R$1.396 é o que estaria valendo o salário mínimo hoje. Portanto, foi uma política que deu muito certo”, destacou Marinho. “Emprego na veia” Durante a entrevista, o ministro do Trabalho falou das expectativas da pasta para esta nova gestão e destacou a reparação das relações trabalhistas como uma das prioridades. “Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz, a legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema, rever o que foi prejudicado nesse processo de relações de trabalho, para que nós possamos de novo retomar o processo de negociação, de valorizar o valor do trabalho em si, a massa salarial, geração de emprego e renda. Nossa expectativa é de trabalhar esse processo”, afirmou. Ainda sobre as expectativas da nova gestão, Marinho destacou a retomada das obras públicas como um impulso para o crescimento da economia e das oportunidades de emprego. “Nós temos a ordem de 14 mil obras paradas no Brasil, isso cria uma nova expectativa, expectativa de gerar emprego. Obra é emprego na veia”, destacou. “Essas obras são retomadas praticamente de forma simultânea no Brasil, eu tenho certeza que isso vai dar um grande impacto na retomada do crescimento da economia”, completou. Novas formas de trabalho O Brasil vive mudanças aceleradas no mercado de trabalho ocasionadas pelos avanços tecnológicos. Na entrevista, o ministro do Trabalho falou, ainda, sobre essas novas modalidades de serviço, como o trabalho por aplicativos. “Seguramente é uma tendência que vem com muita força. É preciso que seja introduzido nas negociações coletivas, se não nós podemos ter muita gente desprotegida no mercado de trabalho”, afirmou. “E tem neste [cenário] a história dos trabalhadores por aplicativos, que muita gente pensa que é só entregador de pizza, ou que é só o motorista do Uber, das várias plataformas de transporte de pessoas, mas não é, está presente na saúde, na educação, na intermediação até do trabalho doméstico. Portanto, é preciso que a gente compreenda totalmente esse novo momento”, explicou Luiz Marinho. Ainda sobre o assunto, o ministro abordou a precariedade do mercado de trabalho observada nos últimos anos. “Ocorreu em escala gigantesca e é exatamente o ponto que nós estamos [nos] referindo. É um amadurecimento que nós vamos ter que passar. A minha preocupação é com os trabalhadores e trabalhadoras, são eles que nós queremos proteger, porque as empresas estão é explorando demais essa mão de obra”, concluiu o ministro. “O que não é possível é a desproteção. Hoje existem milhares e milhões de trabalhadores, no mundo inteiro, não só na realidade do Brasil, trabalhando absolutamente sem nenhuma proteção social”, acrescentou. Fonte
Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º maio
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (12), na TV Brasil. Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007. “Nós conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro, impulsionado pela Política de Valorização do Salário Mínimo, que consistia em, além da inflação, garantir o crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes. É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, explicou. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, é entrevistado no programa Brasil em Pauta – Valter Campanato/Agência Brasil “Veja, se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria valendo R$1.396. Veja só: de R$1.302 para R$1.396 é o que estaria valendo o salário mínimo hoje. Portanto, foi uma política que deu muito certo”, destacou Marinho. “Emprego na veia” Durante a entrevista, o ministro do Trabalho falou das expectativas da pasta para esta nova gestão e destacou a reparação das relações trabalhistas como uma das prioridades. “Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz, a legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema, rever o que foi prejudicado nesse processo de relações de trabalho, para que nós possamos de novo retomar o processo de negociação, de valorizar o valor do trabalho em si, a massa salarial, geração de emprego e renda. Nossa expectativa é de trabalhar esse processo”, afirmou. Ainda sobre as expectativas da nova gestão, Marinho destacou a retomada das obras públicas como um impulso para o crescimento da economia e das oportunidades de emprego. “Nós temos a ordem de 14 mil obras paradas no Brasil, isso cria uma nova expectativa, expectativa de gerar emprego. Obra é emprego na veia”, destacou. “Essas obras são retomadas praticamente de forma simultânea no Brasil, eu tenho certeza que isso vai dar um grande impacto na retomada do crescimento da economia”, completou. Novas formas de trabalho O Brasil vive mudanças aceleradas no mercado de trabalho ocasionadas pelos avanços tecnológicos. Na entrevista, o ministro do Trabalho falou, ainda, sobre essas novas modalidades de serviço, como o trabalho por aplicativos. “Seguramente é uma tendência que vem com muita força. É preciso que seja introduzido nas negociações coletivas, se não nós podemos ter muita gente desprotegida no mercado de trabalho”, afirmou. “E tem neste [cenário] a história dos trabalhadores por aplicativos, que muita gente pensa que é só entregador de pizza, ou que é só o motorista do Uber, das várias plataformas de transporte de pessoas, mas não é, está presente na saúde, na educação, na intermediação até do trabalho doméstico. Portanto, é preciso que a gente compreenda totalmente esse novo momento”, explicou Luiz Marinho. Ainda sobre o assunto, o ministro abordou a precariedade do mercado de trabalho observada nos últimos anos. “Ocorreu em escala gigantesca e é exatamente o ponto que nós estamos [nos] referindo. É um amadurecimento que nós vamos ter que passar. A minha preocupação é com os trabalhadores e trabalhadoras, são eles que nós queremos proteger, porque as empresas estão é explorando demais essa mão de obra”, concluiu o ministro. “O que não é possível é a desproteção. Hoje existem milhares e milhões de trabalhadores, no mundo inteiro, não só na realidade do Brasil, trabalhando absolutamente sem nenhuma proteção social”, acrescentou. Confira a entrevista completa no programa Brasil em Pauta vai que ao ar neste domingo, às 22h30, na TV Brasil. Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil. Fonte
Rubem Confete, o Griô do Samba, fala sobre sua relação com o carnaval
No mês em que a alegria toma conta das ruas por causa do carnaval, a Agência Brasil publica a série de entrevistas Patrimônios do Carnaval, com personalidades que expressam a história, a cultura e o espírito da festa que mobiliza comunidades de Norte a Sul do país. Neste domingo (11), a entrevista é com o carioca Rubem Confete. Na cultura africana, griô (ou griot) é aquele que mantém viva a memória do grupo, que conta as histórias e mitos daquele povo. É exatamente esse o papel que o radialista Rubem Confete tem em relação à comunidade do samba e ao carnaval carioca. Rubem Confete também é um estudioso das questões afrobrasileiras – Tânia Rêgo/Agência Brasil Não à toa, recebeu a alcunha de Griô do Samba. Aos 86 anos, conviveu com pessoas como Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Jamelão, Xangô da Mangueira e Candeia, de quem ouviu vários relatos. Mas também viveu suas próprias histórias, que se confundem com a história do Rio de Janeiro e da mais famosa festa cultural do país. Sua memória não deixa lembrar exatamente quando o samba entrou em sua vida, mas parece que o ritmo esteve com ele desde o nascimento, na rua Dona Clara, em Madureira, na zona norte da cidade do Rio, em 7 de dezembro de 1936. Confete viu nascer a tradicional Império Serrano; brincou no carnaval de rua de Madureira entre as décadas de 1940 e 1950; e participou de desfiles na Rio Branco, na década de 1960, quando as escolas de samba só contavam com um carro alegórico e não reuniam nem 500 pessoas na avenida. Ele também vivenciou a transformação do carnaval carioca de uma singela festa popular no “Maior Show da Terra” – expressão que ele tira do refrão do consagrado samba É hoje (Didi e Mestrinho) – a participar de coberturas por veículos como a Rádio Continental, a Rádio Nacional e a TV Globo. Como compositor, nunca teve a satisfação de assinar um samba-enredo em um desfile de carnaval carioca, mas criou algumas canções de relativo sucesso, como Pagode do Exorcista, que foi primeiro gravado pelo parceiro Nei Lopes, em 1974, e regravado no mesmo ano por Wilson Simonal em seu disco Dimensão 75. No ano seguinte, foi a vez de Xangô é de Baê, uma parceria com João Donato e Sidney da Conceição, gravado inicialmente por João Donato e depois regravado por Caetano Veloso e também por Joyce Moreno. Rubem Confete no Armazém do Senado, na Lapa, centro da cidade. – Tânia Rêgo/Agência Brasil Confete é também uma referência na cultura afro-brasileira, tendo participado da criação da escola de samba Quilombo, com Candeia, e do Centro Cultural Pequena África, que funciona na zona portuária carioca. A reportagem da Agência Brasil conversou com o Griô do Samba. Confira a entrevista: Agência Brasil: Como você foi parar no samba?Rubem Confete: Na rua onde eu nasci tinha um bloco chamado Unidos de Dona Clara. Aliás, nesse bloco também saía a nossa querida Vilma Nascimento, o Cisne da Passarela, porta-bandeira. E eu via a participação da minha prima Juraci, lá no comecinho do Império Serrano. Eu tinha 11, 12 anos. Via meu primo Aniceto de Menezes, o Aniceto do Império [fundador da escola de samba]. E eu, criança, adolescente, gostava muito de carnaval. Pegava um terno velho do papai e ia lá pro centro de Madureira, onde é hoje a avenida Edgard Romero, para um carnaval de rua, com blocos. A primeira vez que eu fui a uma escola de samba, foi na Paz e Amor, em Bento Ribeiro. Eu devia ter uns 15 anos. Era uma sala. O seu Galdino, mestre-sala, dançando, os compositores cantando. Depois eu fui no Independente da Serra, fundada pelo sogro da dona Ivone Lara [Alfredo Costa]. Aí eu fui já na condição de poeta. Eu fazia lá umas letras e o Ernani Monteiro musicava. Eu conheci a dona Ivone naquela época, em 1954, 1955. Mas a escola não prosperou. Chegava um cara, dava dois tiros pro alto e acabava o samba. Depois eu descobri que aquela escola não podia vingar, porque quando foi fundado o Império Serrano, em 1947, foi acordado que a escola de samba que melhor se colocasse seria a escola de samba do local. Mas era um negócio muito pequeno. Escola de samba saía com 30, 40 pessoas. Quando saía com 100 pessoas, era um absurdo. Éramos um tanto quanto marginalizados. Para você oficializar uma escola de samba, você tinha que ir a uma delegacia local. Era assim que funcionava. O Griô do samba foi o homenageado da escola Golfinhos do Rio de Janeiro, em 2018, no desfile das Escolas de Samba Mirins na Sapucaí – Tânia Rêgo/Agência Brasil Agência Brasil: Mas mesmo sendo de Madureira, reduto do Império Serrano e da Portela, você acabou indo parar na Mangueira. Como isso aconteceu?Rubem Confete: Eu tinha um pouco receio de escola de samba, porque era um pessoal todo elegante. Eu não tinha esse poder aquisitivo, então eu ficava meio arredio. Eu era muito de frequentar bailes. E tinha um baile nas quartas-feiras no Clube Carioca, que era no Estácio. Eu estava lá dançando e chegou por lá o diretor de harmonia Xangô da Mangueira, junto com o Galego e o Zambeta. Eles me convidaram pra sair na Mangueira. A Mangueira ensaiava na Cerâmica, numa quadra do lado de uma fábrica de cerâmica, na rua Visconde de Niterói. O Ibrahim Sued, cronista social famoso, resolveu levar umas socialites para lá, inclusive a [então] primeira-dama Maria Teresa Goulart. Não tinha banheiros, então alugaram dois barracos, deram um jeito, criaram um mictório pra homens e também um sanitário pra mulheres. Era precário mesmo. Daí eu desfilei na Mangueira. Foi o último desfile das escolas no sentido da Presidente Wilson, entrava na Rio Branco, na Cinelândia e dispersava na Almirante Barroso. Isso foi em 62. Eu dei lá um passo, fiz uma firula. Fui até fotografado pelo Walter Firmo. As escolas de samba eram pequenas. Tinha só um carro alegórico, que representava o enredo da escola. Era uma
Hoje é Dia: semana lembra parcerias que marcaram a música brasileira
O Hoje é Dia desta semana traz a história de duas parcerias que entraram para a história da música brasileira, conceberam clássicos do cancioneiro nacional e, por coincidência, foram formadas por músicos que partiram em datas próximas – se não no mesmo dia. É o caso da dupla Radamés Gnattali e Chiquinho do Acordeon, que trabalharam lado a lado no grupo instrumental Sexteto Radamés Gnatalli. O “trabalhador da música” Gnatalli – maestro, compositor, pianista e um dos mais importantes arranjadores brasileiros – faleceu no dia 13 de fevereiro de 1988. E no mesmo dia, mas do ano de 1993, partia Chiquinho do Acordeon – referência do instrumento que ele carrega no nome artístico. Benedito Lacerda, na flauta, e Pixinguinha, no saxofone, também formaram uma longa e proveitosa parceria, reconhecida como uma das mais importantes duplas instrumentais do país, com dezenas de discos gravados. A união começou quando, endividado e correndo o risco de perder sua casa, Pixinguinha aceitou a proposta de Lacerda para gravarem discos juntos. O acordo também previu que Lacerda passasse a ser o autor de 24 músicas de Pixinguinha. O regente, instrumentista e compositor Benedito Lacerda morreu no dia 16 de fevereiro de 1958. Quase exatos 15 anos depois, em 17 de fevereiro de 1973, Pixinguinha nos deixou – completando 50 anos de sua morte nesta semana. O acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) conta com uma série de conteúdos para conhecer o trabalho dos quatro músicos. Em 2018, o Música e Músicos do Brasil, programa da Rádio MEC, apresentou um especial sobre a vida e a obra de Radamés Gnatalli. Ouça o programa na íntegra: A série documental O Milagre de Santa Luzia, veiculada pela TV Brasil em 2017, apresenta Chiquinho do Acordeon – pseudônimo do gaúcho Romeu Seibel. Reverenciado por nomes como Gonzagão, Dominguinhos e Sivuca, Chiquinho impressionou Radamés Gnatalli – que só passou a apreciar o som do acordeon depois que ouviu Chiquinho tocar: E a trajetória de Benedito Lacerda, listado entre os flautistas mais virtuosos do país, é relembrada no quadro O Rádio Faz História, que foi ao ar pelo programa Todas as Vozes, da Rádio MEC, em 2016: Definido pelo crítico musical e historiador Ary Vasconcelos como um dos pilares da música moderna do Brasil, Pixinguinha rendeu o episódio “Pixinguinha: ao mestre com carinho”, do Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, em 2017 – por ocasião dos 120 anos do nascimento do gênio, que transitou entre a valsa, a polca, o maxixe, o jazz, o samba e, claro, o choro: O mestre e o bamba Ainda no meio da música, o dia 12 de fevereiro reverencia um dos maiores bambas do samba: Martinho da Vila, que completa 85 anos. Nascido em um sábado de carnaval, Martinho carrega a Vila Isabel em seu nome artístico e conta (e canta), neste episódio do Samba na Gamboa, da TV Brasil, de 2018, sua história e seus sucessos: No dia 14, Jacob Pick Bittencourt – que entrou para a história como Jacob do Bandolim – faria 105 anos, se vivo fosse. O maior nome do bandolim, que revolucionou o choro e inventou um jeito emocional de tocar o instrumento, foi falado neste episódio do Ponto do Samba, da Rádio Nacional. Ouça: Mão Santa e Dolly Outro gigante brasileiro é festejado nesta semana: Oscar Schmidt, o Mão Santa, maior atleta do basquete nacional e considerado um dos melhores de todos os tempos do esporte. Ele, que faz 65 anos, ainda é o maior cestinha da história do basquete, com 49.737 pontos anotados na carreira – sendo 1.093 em Jogos Olímpicos. Ouça “os causos” da passagem de Oscar por Brasília nesta entrevista que ele deu para o Tarde Nacional, da Rádio Nacional, no ano passado: E no dia 14 completam-se 20 anos da morte da ovelha Dolly, primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta e um dos maiores feitos da ciência. Dolly foi abatida em fevereiro de 2023, com seis anos, para evitar o avanço de uma infecção pulmonar incurável. A ovelha foi empalhada e está exposta no Museu Real da Escócia, em Edimburgo. Fechando a lista de efemérides, o Dia Mundial do Rádio (13 de fevereiro) e o Dia do Repórter (16 de fevereiro) são as duas datas lembradas nos próximos dias. Confira a lista semanal do Hoje é Dia com datas, fatos históricos e feriados: 12 a 18 de fevereiro de 2023 12 Nascimento do cantor e compositor fluminense Martinho da Vila (85 anos) Morte do instrumentista, regente, arranjador e compositor fluminense Astor Silva (55 anos) Sanção da Lei Ambiental, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (25 anos) 13 Nascimento do cantor, compositor, arranjador e produtor musical pernambucano Alcymar Monteiro (70 anos) Morte do compositor, arranjador, regente e pianista gaúcho Radamés Gnattali (35 anos) Morte do músico, compositor e arranjador gaúcho Romei Seibel, conhecido como Chiquinho do Acordeom (30 anos) – em 1953, passou a fazer parte da orquestra da Rádio Nacional Nascimento do maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão Wilhelm Richard Wagner (210 anos) Dia Mundial do Rádio – é uma comemoração internacional, que foi proclamada em 3 de novembro de 2011 na 26ª sessão da UNESCO e que tem o aval da Assembleia Geral da ONU 14 Nascimento do músico carioca Jacob Pick Bittencourt, o Jacob do Bandolim (105 anos) Morte do matemático alemão David Hilbert (80 anos) – um dos mais notáveis matemáticos, e os tópicos de suas pesquisas são fundamentais em diversos ramos da matemática atual Morte do intelectual afrodescendente e baiano Manuel Querino (100 anos) – aluno fundador do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes, pintor, escritor, abolicionista. Considerado pelo professor Jeferson Bacelar (UFBA) como um dos fundadores da Antropologia brasileira Morte da Ovelha Dolly, primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta (20 anos) 16 Nascimento do ex-jogador de basquete potiguar Oscar Daniel Bezerra Schmidt (65 anos) –
Cordão do Boitatá realiza seu 27º Cortejo neste domingo no Rio
A retomada da democracia é o tema do carnaval deste ano do Cordão do Boitatá, um dos blocos pioneiros na retomada do carnaval de rua do Rio de Janeiro e reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado. O bloco realiza seu 27º Cortejo neste domingo (12), pré-carnaval, às 8h, retomando o trajeto pelas ruas da Assembleia e Carioca. Nesta última, o cortejo vai parar diante da Casa do Choro e tocar composições de Pixinguinha e alguns sambas, segundo informou à Agência Brasil o diretor musical do bloco, acordeonista, pianista e compositor Kiko Horta. No dia 19, durante o 17º Baile Multicultural, na Praça XV, no centro da cidade, a partir das 9h, serão feitas algumas homenagens, por exemplo, aos 80 anos de Paulinho da Viola e de Gilberto Gil, aos 85 anos de Martinho da Vila, a Gal Costa, a Moraes Moreira. Campanha Divulgação/Boitatá/Sabrina Mesquita Este ano, o Cordão do Boitatá lançou campanha de financiamento coletivo para ajudar a viabilizar o Baile Multicultural. “Qualquer quantia é bem-vinda. É bem importante que as pessoas compartilhem, cheguem junto”, disse Horta. A campanha vai se estender até alcançar a meta estabelecida de R$ 150 mil. Para os integrantes do bloco, realizar o baile na Praça XV significa manter a tradição carnavalesca do Boitatá e entregar, além do cortejo, um show para o público, que chega a durar sete horas, com foliões e turistas nacionais e internacionais. O mecanismo de captação dos recursos está no site do bloco. A iniciativa tem parceria da Associação de Fomento ao Empreendedor Sócio-cultural Educacional Saúva, que faz a captação e o gerenciamento da verba. Quem quiser contribuir com a campanha pode depositar diretamente via PIX boitata@gruposauva.com, através do QR Code para uma conta da Saúva exclusiva, ou nos cartões e Paypal. Turma grande A orquestra de rua vai sair com 100 músicos. Incluindo as alas dos estandartes e dos pernas de pau, entre outras, o bloco totaliza em torno de 200 componentes. “É uma turma grande”, afirmou Kiko Horta. Atrás do bloco, acompanhando o cortejo, seguem entre 15 mil a 20 mil pessoas. Já no baile, na Praça XV, cerca de 60 mil a 70 mil foliões acompanham os shows, que se estendem até as 17h e reúnem artistas como Teresa Cristina, Jongo da Serrinha, Rita Benedita, Moyseis Marques, entre outros. “Vai ser animado, vai ser bonito”, prometeu o diretor. Fonte
Fluminense e Vasco ficam frente a frente em clássico pelo Carioca
Fluminense e Vasco disputam clássico, a partir das 18h (horário de Brasília) deste domingo (12) no estádio do Maracanã, pela 8ª rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca. A partida terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional. O Fluminense vive um momento de retomada, após superar o Audax no último domingo (5) para encerrar uma sequência de três jogos sem vitórias (duas derrotas e um empate). O argentino Germán Cano, que ainda não havia marcado na temporada, comandou a vitória tricolor ao anotar os três gols da partida. FOCO: CLÁSSICO! 🎯 📸 Marcelo Gonçalves/FFC pic.twitter.com/PVxAnHcXqx — Fluminense F.C. (@FluminenseFC) February 10, 2023 A expectativa é que, para o clássico deste domingo, o técnico Fernando Diniz mantenha a mesma formação que bateu o Audax. A exceção é o zagueiro Manoel, que sentiu dores no joelho direito e é desfalque certo. Já o Vasco da Gama chega à partida confiante, após duas vitórias convincentes (contra o Resende por 5 a 0 e contra o Nova Iguaçu por 2 a 0). O atacante Gabriel Pec vive grande fase, com quatro gols em quatro jogos na temporada, e é esperança de uma boa produção ofensiva da equipe de São Januário, junto com o recém-contratado centroavante Pedro Raul, que já marcou duas vezes no ano. Os 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒔 e o 𝙥𝙧𝙤𝙛𝙚𝙨𝙨𝙤𝙧 💢😎 📸: Daniel Ramalho | #VascoDaGama pic.twitter.com/xM4cY5pZ0R — Vasco da Gama (@VascodaGama) February 9, 2023 O técnico Maurício Barbieri tem dois desfalques para o clássico: o zagueiro Robson Bambu e o atacante Figueiredo, ambos com lesão na coxa direita. Neste domingo, o Vasco tenta quebrar um jejum de jogos sem vitória sobre o Fluminense. O último triunfo cruzmaltino sobre o rival foi no dia 20 de julho de 2019. Desde então foram seis jogos disputados, com três vitórias tricolores e três empates. Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite Fluminense e Vasco, ao vivo, com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Verônica Dalcanal. Fonte