Carnaval na Floresta: ação do Ipem orienta população e fiscaliza fantasias de Carnaval e preservativos masculinos

Visando conscientizar a população sobre os cuidados que deve se ter com a saúde na hora de comprar fantasias de Carnaval e preservativos masculinos, o Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM) realiza a operação “Carnaval na Floresta”, que iniciou no último dia 6 e segue até sexta-feira (17/02). O órgão recomenda que os brincantes e foliões comprem fantasias e adereços para o Carnaval em mercado formal, evitando adquirir produtos falsificados que possam causar danos à saúde. A chefe do Departamento de Pré-Medidos e Avaliação da Conformidade do Ipem-AM, Naíza Monteiro, aponta que é importante observar se a embalagem dos produtos traz a marca do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Organismo de Certificador de Produtos (OCP). A certificação garante que os produtos foram testados e podem ser comercializados. “O nosso objetivo é orientar para que as pessoas evitem os objetos ilegais e que comprem os objetos que tenham etiqueta. Além disso, estamos fiscalizando os preservativos também. Eles precisam conter o selo do Inmetro, o que significa que ele passou por todos os testes e está apto para a comercialização”, explicou. No caso das fantasias, elas devem ter uma etiqueta informativa, com as seguintes orientações: nome ou razão social do fabricante; número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou de Pessoa Jurídica (CNPJ); país de origem do produto; informações sobre a composição do tecido, com a porcentagem dos materiais usados; modo de lavar e passar. Fantasias infantis Em relação às fantasias infantis, em geral, os acessórios em sua maioria são classificados como brinquedos e, por isso, devem apresentar o selo de conformidade do Inmetro. A orientação é que os pais e consumidores fiquem atentos na hora de adquirir as máscaras, óculos, tiaras de princesa, martelos de super-heróis, dentre outros. Estes e outros acessórios de fantasias que devem apresentar também a faixa etária na embalagem dos produtos. Irregularidades Caso seja encontrada alguma irregularidade durante a operação do Ipem-AM, os produtos serão apreendidos e a empresa notificada, com prazo de dez dias para apresentar defesa escrita junto ao órgão. A multa pode chegar a R$ 2,2 milhões, dependendo do porte da empresa e grau de reincidência do produto. Denuncie Ao desconfiar de possíveis irregularidades, o consumidor pode entrar em contato com a Ouvidoria do Ipem-AM por meio do telefone 0800 092 2020, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou envie uma mensagem no fale conosco no site: www.ipem.am.gov.br. Visando conscientizar a população sobre os cuidados que deve se ter com a saúde na hora de comprar fantasias de Carnaval e preservativos masculinos, o Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM) realiza a operação “Carnaval na Floresta”, que iniciou no último dia 6 e segue até sexta-feira (17/02). O órgão recomenda que os brincantes e foliões comprem fantasias e adereços para o Carnaval em mercado formal, evitando adquirir produtos falsificados que possam causar danos à saúde. A chefe do Departamento de Pré-Medidos e Avaliação da Conformidade do Ipem-AM, Naíza Monteiro, aponta que é importante observar se a embalagem dos produtos traz a marca do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Organismo de Certificador de Produtos (OCP). A certificação garante que os produtos foram testados e podem ser comercializados. “O nosso objetivo é orientar para que as pessoas evitem os objetos ilegais e que comprem os objetos que tenham etiqueta. Além disso, estamos fiscalizando os preservativos também. Eles precisam conter o selo do Inmetro, o que significa que ele passou por todos os testes e está apto para a comercialização”, explicou. No caso das fantasias, elas devem ter uma etiqueta informativa, com as seguintes orientações: nome ou razão social do fabricante; número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou de Pessoa Jurídica (CNPJ); país de origem do produto; informações sobre a composição do tecido, com a porcentagem dos materiais usados; modo de lavar e passar. Fantasias infantis Em relação às fantasias infantis, em geral, os acessórios em sua maioria são classificados como brinquedos e, por isso, devem apresentar o selo de conformidade do Inmetro. A orientação é que os pais e consumidores fiquem atentos na hora de adquirir as máscaras, óculos, tiaras de princesa, martelos de super-heróis, dentre outros. Estes e outros acessórios de fantasias que devem apresentar também a faixa etária na embalagem dos produtos. Irregularidades Caso seja encontrada alguma irregularidade durante a operação do Ipem-AM, os produtos serão apreendidos e a empresa notificada, com prazo de dez dias para apresentar defesa escrita junto ao órgão. A multa pode chegar a R$ 2,2 milhões, dependendo do porte da empresa e grau de reincidência do produto. Denuncie Ao desconfiar de possíveis irregularidades, o consumidor pode entrar em contato com a Ouvidoria do Ipem-AM por meio do telefone 0800 092 2020, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou envie uma mensagem no fale conosco no site: www.ipem.am.gov.br.

Reclamações sobre telecomunicações caem 22,7% em 2022

Um dos serviços que mais atraem críticas de clientes em todo o país encerrou 2022 com menos reclamações. No ano passado, o número de queixas relativas a serviços de telecomunicações caiu 22,7% na comparação com 2021. Os dados foram divulgados pela Conexis Brasil Digital, associação que reúne empresas de telecomunicações e conectividade, com base na compilação de números da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em 2022, houve 1.721.455 reclamações contra serviços de telecomunicações registradas na Anatel, contra 2.228.391 queixas registradas no ano anterior. Apenas em dezembro, o número de reclamações caiu 28,1% na comparação com dezembro de 2021, passando de 152.685 para 109.747. Segundo a Conexis Brasil, dezembro foi o mês com menor volume de reclamações em todo o ano de 2022. Categorias Na divisão por tipos de serviço, a maior queda foi registrada na televisão por assinatura, cujo volume de queixas recuou 26,3% no ano passado em relação a 2021. Em seguida, vêm a banda larga fixa, com queda de 21,6%; a telefonia móvel (16,9%) e venda de planos de serviços, bônus, ofertas, promoções e mensagens publicitárias (15%). Segundo a Conexis, dois fatores estão por trás da queda no volume de reclamações. O primeiro é o Sistema de Autorregulação das Telecomunicações, que completa 3 anos em 2023. A associação defende a ampliação da autorregulação para melhorar a relação com o consumidor e desenvolver o setor. O segundo fator, na avaliação da entidade, decorre da plataforma Não Me Perturbe, que bloqueia ligações de telemarketing de empresas de determinados setores. Atualmente, o serviço tem mais de 11 milhões de números cadastrados. Em operação desde julho de 2019, a plataforma permite que as pessoas bloqueiem chamadas de telemarketing vindas de empresas de telecomunicações e de oferta de crédito consignado. O mecanismo, no entanto, não bloqueia ligações, por exemplo, de planos de saúde ou de redes varejistas. Fonte

Brasil volta a conquistar Sul-Americano sub-20 após hiato de 12 anos

Após um hiato de 12 anos, o Brasil voltou a conquistar o título do Sul-Americano sub-20 de futebol. O feito foi alcançado com vitória de 2 a 0 sobre o Uruguai, no final da noite do último domingo (12) no estádio El Campín, em Bogotá. CAMPEÕES! 🤩🏆 Após 12 anos de jejum, a Seleção Brasileira é campeã do CONMEBOL Sul-Americano Sub-20!!! Com gols de Andrey e Pedrinho, o Brasil venceu o Uruguai por 2 a 0, chegou aos 13 pontos no hexagonal final e levantou a taça pela 12ª vez. pic.twitter.com/ze412lVVOM — CBF Futebol (@CBF_Futebol) February 13, 2023 Este foi o 12º título brasileiro na competição, que teve início em 1954. A conquista atual foi alcançada de forma invicta, com sete vitórias e dois empates. Além do título, o Brasil garantiu, com duas rodadas de antecedência, a classificação para a Copa do Mundo sub-20, que será disputada na Indonésia entre 20 de maio e 11 de junho de 2023. A vitória sobre o Uruguai foi construída com gols do volante Andrey, de cabeça aos 38 minutos do segundo tempo, e do atacante Pedrinho, já nos acréscimos. Com o gol que abriu o triunfo brasileiro, o meio-campista, que acaba de assinar com o Chelsea (Inglaterra), garantiu a artilharia da competição ao lado de Vitor Roque, centroavante do Athletico-PR. Após o título, Andrey, que foi o capitão da equipe canarinho, celebrou o feito com uma postagem em uma rede social na qual afirmou: “Campeão. Em jogo decisivo, seja decisivo. Simplesmente Deus. Feliz pelo título e por terminar como artilheiro da competição”. A conquista também teve um significado especial para o técnico Ramon Menezes, que já havia levantado o caneco da competição em 1991, mas na condição de atleta. Ele foi o segundo brasileiro a alcançar tal feito na história. O primeiro foi Rogério Lourenço, campeão sul-americano como atleta em 1988 e como treinador em 2009. Fonte

Cobras gigantes são encontradas em teto de residência e causam pânico em internautas; assista

Duas cobras gigantes da espécie Reticulated python, foram encontradas no interior do forro de uma residência na Malásia. No vídeo é possível ver o momento em que os bombeiros tentam remover as cobras e o tamanho delas surpreende. O vídeo gerou grande repercussão, pessoas chegaram a dizer que sairiam de suas próprias casas com medo se vissem algo do tipo. CONFIRA O MOMENTO EM QUE AS COBRAS DESPENCAM DO FORRO E ASSUSTAM PELO TAMANHO E ROBUSTEZ: As serpentes da espécie Reticulated python,são consideradas as maiores cobras do mundo em comprimento e, apesar do tamanho, costumam ser mais leves que as sucuris, as chamadas anacondas. Fonte

Iphan retomará escavação em sítio arqueológico paulistano após chuvas

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou que as escavações no Sítio Arqueológico Saracura só serão retomadas após o período de chuvas, que vai até o fim de março.  Localizadas na área da Estação 14 Bis, que vai integrar a futura Linha 6 Laranja do Metrô de São Paulo, as escavações no Sítio Saracura foram suspensas por causa das chuvas que atingiram a capital paulista na última terça-feira (7). Segundo o Iphan, o que motivou a decisão foi o fato de parte do sítio situada na área da futura estação ter ficado alagada. “Tão logo se inteirou da situação, a equipe técnica do instituto foi ao local, na quarta-feira (8), e constatou que a medida era essencial para garantir a conservação do sítio arqueológico”, explica o Iphan em nota. A área inundada já foi drenada e as escavações arqueológicas poderão ser retomadas após o período de chuvas intensas. Apesar de terem sido instaladas barreiras de rochas para contenção e bombeamento das águas pluviais, estas não foram suficientes para conter o volume de chuva, acrescenta a nota. As escavações ocorriam a uma altura de 2,5 metros, distante da parte mais densa do sítio arqueológico, que se situa a 5 metros e permanece soterrada, e segura, à espera de pesquisas, completa o texto do Iphan, autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura. Realizado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o monitoramento arqueológico foi requisitado preventivamente pelo Iphan em etapa de reabertura de processo do licenciamento ambiental em 2021. Como consequência de tais estudos, esta memória do Bixiga, bairro tradicional da capital, foi descoberta. No caso da área da Estação 14 Bis, os vestígios identificados até o momento remetem à população urbana residente na cidade em meados do século 20. Contudo, os achados ainda estão sendo estudados e pode haver novas descobertas. De acordo com o Iphan, foram resgatados pedaços de louça e fragmentos de vidro e de material construtivo, dentre outros tipos de material. A pesquisa indica possibilidade de que o material provenientes do sítio possa pertencer ao quilombo urbano Saracura. Para apurar essa hipótese, o Iphan pediu a complementação dos estudos em andamento, de modo a incluir o Movimento Civil Mobiliza Saracura Vai-Vai, que defende o legado do quilombo que existia na região. O movimento também acompanhou o Iphan em vistoria feita na área. Para garantir pesquisas e estudos sobre esse legado, o Iphan registrou, em 2022, o Saracura/14 Bis como sítio arqueológico que compõe o patrimônio cultural brasileiro. Fonte

Governo edita medidas para dar protagonismo a catadores de recicláveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje (13) decreto que institui o Programa Diogo Sant’ana Pró-Catadoras e Catadores para a Reciclagem Popular, uma atualização do antigo Programa Pró-Catador, extinto em 2020. O objetivo é colocar novamente os catadores como atores centrais na cadeia de reaproveitamento de materiais recicláveis e reutilizáveis no Brasil e realizar uma mudança no modelo atual de economia circular e logística reversa do país. Lula também assinou decreto que revê conceitos da logística reversa, que revoga o programa Recicla+, lançado no ano passado, e institui três novos instrumentos: o Certificado de Crédito de Reciclagem; o Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral; e o Crédito de Massa Futura. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que os catadores fazem a parte mais importante e mais difícil do gerenciamento de resíduos, ‘coletando materiais nas ruas, em pontos de coletas seletivas e até mesmo em circunstâncias bastante penosas e inaceitáveis, como é o caso dos lixões’. ‘Graças ao trabalho deles é possível que grande parte dos resíduos retornem ao ciclo produtivo como matéria-prima, diminuindo a emissão de gases e evitando que sejam depositados em lixões, contaminando o solo, a água e causando doenças”, disse. “Ao mesmo tempo, fazer apoio a esse segmento da sociedade é um beneficio social, ambiental e compromisso ético e politico de cuidar do meio ambiente ao mesmo tempo em que se cuida das pessoas’, completou. Segundo Marina, os dois decretos trazem instrumentos que possibilitarão aos catadores receber um adicional à renda. ‘E que esse pagamento possa ser feito de forma a que o catador não tenha que ficar dependendo apenas daquele que vai comprar o seu material, porque antecipadamente ele já tem esse direito como se fosse espécie de crédito pelo trabalho que presta’, explicou, sem detalhar a medida. A ministra destacou ainda que dar protagonismo à classe dos catadores é uma forma de combater o racismo ambiental. ‘A maior parte das pessoas que trabalham com materiais recicláveis são pessoas pretas, sobretudo mulheres chefes de famílias, que são obrigadas a buscar essa alternativa para poder sobreviver’, disse. ‘Por isso, quando se faz políticas públicas que restauram a dignidade, que os tratam como profissionais, que os remuneram para além dos materiais que são coletados mas pelo trabalho que prestam de serviços ambientais à comunidade, é uma forma de combate o racismo ambiental’, ressaltou. APOIO FINANCEIRO – Os decretos foram elaborados por um grupo técnico de trabalho coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O grupo contou, ao longo de 12 reuniões, com a participação de representantes das cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e do setor empresarial que atua na política de logística reversa, além de membros convidados de oito órgãos governamentais. Para o ministro da Secretaria-Geral, Marcio Macêdo, os catadores realizam um serviço de utilidade pública de preservação ambiental e não podem estar no mesmo patamar que empresas e cooperativas de catadores na cadeia da logística reversa, que tem tecnologia para processar os materiais. Ainda assim, segundo ele, é preciso ‘reconhecer o papel das empresas na medida correta da sua contribuição, da importância da reciclagem para alavancar a economia’. ‘O novo decreto reconhece o papel das empresas, recoloca os atores centrais do processo de reciclagem no seu devido lugar, ajusta os mecanismos da logística reversa para que catadores, individualmente ou em cooperativas, possam continuar exercendo sua profissão com dignidade’, disse. Segundo Macêdo, as instituições financeiras – BNDES, Caixa e Banco do Brasil – se colocaram à disposição para criarem medidas indutoras e linhas de financiamento para execução dos projetos do Programa Pró-Catador para reciclagem popular, para dar iguais condições de se tornarem empreendedores nas mesmas condições que a indústria. Entre os projetos, ele citou construção e ampliação de unidades de recuperação de recicláveis, aquisição de equipamentos e de veículos para coleta e transporte de materiais. ‘É fundamental ter apoio financeiro de implementação de projetos de coleta e reciclagem, contemplando intervenções que visam contribuir para aumentar postos de trabalho e capacidade de beneficiamento dos resíduos passíveis de reciclagem, bem como melhorar as condições de trabalho e renda dos catadores’, disse Macêdo. MONITORAMENTO – Os decretos também instituem o Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica das Catadoras e dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis. O órgão terá como objetivo a coordenação, a execução e realização do acompanhamento, do monitoramento e da avaliação do programa. Ele será formado por representantes de 15 pastas. Da Presidência, integram a Secretaria-Geral, a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais, e os ministérios da Justiça e Segurança Pública; Educação; Saúde; Trabalho e Emprego; Meio Ambiente e Mudança do Clima; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Cidades; Planejamento e Orçamento; Gestão e Inovação em Serviços Públicos; Direitos Humanos e Cidadania; Mulheres e Igualdade Racial. Os trabalhos serão coordenados pela Secretaria-Geral. HOMENAGEM – O Programa Pró-Catador foi criado durante o segundo governo do presidente Lula, em 2010, e reunia ações de apoio a trabalhadores de baixa renda que se dedicavam a coletar materiais reutilizáveis e recicláveis. Em 2020, o programa foi extinto e, agora, com a recriação, será rebatizado. A pedido dos catadores, receberá o nome de Diogo Sant’ana, em homenagem ao advogado e professor que, em 2010, foi responsável pelo programa no âmbito da Secretaria-Geral da Presidência. Ele faleceu em 31 de dezembro de 2020 aos 41 anos de idade. Além da Secretaria-Geral, Diogo Sant’ana também trabalhou no gabinete da Presidência da República e na Casa Civil durante os governos de Lula e Dilma Rousseff. ‘Pessoas que têm um coração do tamanho do que o Diogo tinha não morrem nunca’, disse Lula durante seu breve discurso. ‘O corpo vai embora, mas os ideais do Diogo estão perambulando aqui na cabeça de cada catador e catadora’, completou. Com informações Agência Brasil Fonte

Impactos da pandemia e falta de acesso à ciência são foco na G-Stic

A expressão “não vamos deixar ninguém de fora” como forma de estender o conhecimento a todas as populações do mundo foi várias vezes repetida por diferentes participantes no primeiro dos três dias da sexta edição da reunião anual da Comunidade Global de Tecnologia Sustentável e Inovação (G-Stic), que começou hoje (13), no Centro de Convenções ExpoMag, no Rio de Janeiro. O tema do encontro é Por um futuro equitativo e sustentável: soluções tecnológicas inovadoras para uma melhor recuperação pós-pandemia. A busca por melhor qualidade de vida de todas as populações do mundo é uma premissa da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que definiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para, entre outros pontos, fortalecer a paz universal com mais liberdade, assegurar a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, como requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. “A agenda 2030 é o melhor plano global que temos para reconstruir um mundo melhor depois da pandemia da covid e erradicar a fome, a pobreza e promover uma vida digna para todos”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A conclusão dos debates nesta segunda-feira é de que a pandemia reforçou a diferença de acesso à ciência, à tecnologia e à inovação entre os países e, por isso, é preciso reforçar programas que avancem nessas áreas. E que essas questões terão que ser discutidas e enfrentadas por integrantes do G-Stic de forma conjunta. “Não é que nada tenha sido feito no nosso país ou no mundo. Há muitos exemplos exitosos, mas eles esbarram em uma forte desigualdade, forte iniquidade. Uma das principais desigualdades é a na ciência, tecnologia e inovação. A pandemia mostrou isso de uma forma incontestável, com a falta de insumos de saúde que nós poderíamos produzir”, disse Nísia. Conforme a ministra, o desenvolvimento das vacinas contra a covid-19, que exigiu muitas pesquisas e troca de informações de resultados obtidos no mundo, no Brasil o avanço obtido foi onde se tinha uma base científica tecnológica orientada pelo sistema de saúde. “Foram os casos da incorporação da tecnologia em tempo recorde pela Fiocruz no acordo com a AstraZeneca, e foi no caso do Instituto Butantan com a CoronaVac”, disse. Ainda dentro do impacto da pandemia e da falta de informação, a ministra fez referência ao racismo estrutural, que impede o acesso às políticas públicas como também à situação dos yanomami, no Brasil, e de povos indígenas em outros países. “Ciência, tecnologia e inovação são elementos estratégicos para a implementação da Agenda 2030 e para o desenvolvimento sustentável”, observou. O ministro de Relações Exteriores e representante permanente do Quênia na ONU, Macharia Kamau, destacou que há pouco conteúdo que fala com os africanos, condição que se agrava com barreiras políticas e sociais, onde países restringem o acesso a redes sociais. “Temos ainda a grande lacuna digital entre as pessoas rurais e urbanas, as pessoas modernas, os povos indígenas, os ricos e os pobres, entre o sul e o norte. Temos que superar isso para poder ter os objetivos de desenvolvimento sustentável”, disse. Kamau acrescentou que o Brasil tem condição de atuar de forma estratégica para salvar as florestas, e isso precisa ser compartilhado. “Esse conhecimento precisa cruzar o Atlântico e chegar na África”, disse, lembrando que a infraestrutura é um grande desafio para os países africanos, como também a qualidade da educação que precisa ser melhorada. Para a ministra da Saúde, está colocado o compromisso do governo com a Agenda 2030 que está sendo retomada como parâmetro de compromisso internacional a favor da equidade em todos os campos. De acordo com Nísia, a agenda que defende o desenvolvimento sustentável baseado na sustentabilidade econômica, social e ambiental, foi atingida não só pela pandemia, como por governos que não assumiram efetivamente o compromisso. “O governo do Brasil liderado pelo presidente Lula volta com força a essa agenda”, disse. Na visão do subsecretário geral da ONU, Amandeep Singh Gill, o investimento em ciência, tecnologia e inovação intensifica a possibilidade de expansão dos efeitos das metas das ODS. “Quando temos diversidade em inovação, com formas dinâmicas e inclusivas criamos então uma melhor oportunidade em crescer em escala nas metas das ODS”, disse. Realizada pela primeira vez nas Américas, a preparação conjunta da reunião ficou com a organização belga de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento sustentável Vito; da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial, África do Sul (CSIR); do Instituto de Conversão de Energia de Guangzhou, da China (Giec); do Instituto de Ciência e Tecnologia de Gwangju, da Coreia do Sul, (Gist); do Centro Nacional de Gestão de Tecnologia, da Nigéria, (Nacetem); Instituto de Energia e Recursos, da Índia (Teri); e da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDSN). “A G-Stic reúne um conjunto de instituições com representações em todas as regiões do mundo. A entrada do Brasil, em 2018, por meio da Fiocruz, deu uma relevância ainda maior para o tema da saúde, o que fica claro na programação de fevereiro”, informou a Fiocruz. Fonte

Grupo yanomami vive às margens da BR-174 em Boa Vista

Um grupo com cerca de 20 yanomami, a maioria crianças, tem vivido às margens de um acesso à BR-174, em Boa Vista, capital de Roraima. A situação de viver como um sem-teto em uma cidade é mais um reflexo da tragédia humanitária que o povo indígena tem enfrentado nos últimos anos. Hugo Yanomami não sabe dizer sua idade, mas aparenta ser idoso. Fala pouco o português, o que dificulta a comunicação com a reportagem, mas sua principal reclamação é que não há redes para que todos possam dormir. Alguns precisam dormir no chão, entre a calçada e um terreno baldio, sobre caixas de papelão dobradas. “Precisa de rede. Tô dormindo no chão e dói as costas”, reclama. Ele conta que fugiram da terra indígena porque não tinham o que comer e porque foram atacados por homens de outra comunidade. A cidade pareceu uma opção para eles conseguirem se estabelecer e tentar conseguir comida. Na busca por alimentos, crianças e mulheres do grupo se deslocam até uma rua próxima, Estrela D’Alva, e se sentam em frente a uma padaria. Cláudia Yanomami segura no colo um bebê, seu neto, que aparenta ter apenas alguns dias de vida. Ela espera que as pessoas os ajudem com doações em alimento e dinheiro. Enquanto tenta confortar o bebê faminto, Cláudia pede arroz, farinha, açúcar e sal. Também querem peixe. Alguém se propõe a ajudar e, no mercado, as opções de pescado são matrinxã e tambaqui. Naua Yanomami, outra mulher do grupo, escolhe um tambaqui. O peixe é grande, mas tamanho é relativo, quando se tem um grupo faminto de cerca de 20 pessoas. Cláudia pede tabaco. Se não tem no mercado, aceita dinheiro para comprar em outro lugar. Mascar tabaco é parte da cultura yanomami. Boa Vista (RR), 13-02-2023, Cláudia Yanomami alimenta o neto recém nascido na calçada da rua Estrela D’Alva. Ela faz parte de um grupo de cerca de 20 yanomami sem teto que estão acampados às margens da BR-174. – Rovena Rosa/Agência Brasil Hugo também quer tabaco. Conversando com a reportagem, ele aponta para a boca e simula uma mastigação. “Tabaco é bom”. Eles não sabem o que vão fazer no futuro, mas não pretendem ir para a Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai). Por enquanto, vivem como sem-teto na cidade de Boa Vista, dormindo sobre papelão e contando com a solidariedade de outras pessoas para sobreviver. Source link

Prefeito David Almeida prepara grande homenagem a Amazonino Mendes

O prefeito de Manaus, David Almeida, está preparando uma grande homenagem ao ex-governador Amazonino Mendes, morto neste domingo (12), aos 83 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O prefeito está conversando com a família do expoente líder político e em breve anunciará a grande homenagem, para destacar, além do legado que ele deixa após 40 anos de vida pública, o nome do ex-governador na capital amazonense. Na tarde do último domingo, o prefeito emitiu uma nota de pesar. Leia a nota na íntegra: “É com profundo pesar que recebo a notícia de falecimento do ex-governador Amazonino Armando Mendes, aos 83 anos, neste domingo (12/2), no hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo. Após lutar pela vida nos últimos dias, agora descansa em paz. E, fica o seu legado, construído ao longo de quatro décadas dedicadas à vida pública. Neste momento de dor, que Deus, na sua infinita misericórdia, conforte o coração de todos amigos e familiares. Fica decretado luto oficial na cidade de Manaus por cinco dias, em memória de Amazonino Mendes, homem que faz parte da história política e do povo do Amazonas.” David Almeida, Prefeito de Manaus Fonte

“Galã do Tinder” é condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por golpe de R$ 150 mil

A Justiça de São Bernardo do Campo condenou o réu Renan Augusto Gomes, conhecido como “Galã do Tinder”, a quatro anos e seis meses de prisão em processo no qual uma mulher denunciou ter perdido R$ 150 mil para o golpista. Ele foi condenado pela prática de delito de estelionato e, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, cumprirá a pena em regime inicialmente fechado, sem direito ao recurso em liberdade. O processo tramita em segredo de justiça. “Na fixação da pena foram consideradas as graves consequências do delito – tanto o prejuízo financeiro, quanto o intenso sofrimento psicológico da vítima –, a personalidade dele voltada para a criminalidade e a insensibilidade moral do réu, assim como o abuso da relação de confiança estabelecida com a vítima”, afirmou a promotora de Justiça Érika Pucci da Costa Leal, que atua no caso. “Ele já tinha condenações por estelionato, mas outros tipos de estelionato. Também a continuidade delitiva, pois ele pediu várias vezes dinheiro para a vítima com várias desculpas e falsas situações criadas pelo réu”, acrescentou. Conforme o código penal, a pena por estelionato varia de 1 a 5 anos. Ou seja, a pena de Gomes está próxima à pena máxima. “Dos meus casos de estelionato, essa é a pena mais alta que eu já vi aplicada”, disse a promotora. Segundo ela, a sentença está em conformidade com o chamado estelionato sentimental, que se caracteriza pelo induzimento da vítima em erro, mediante o emprego de meio fraudulento para obtenção de bens ou valores, em proveito próprio ou alheio. Estabelecida a relação de confiança, o réu apresenta à vítima falsas situações que demandam dela o aporte de valores ou bens. A promotora afirma ainda que o caso é um paradigma na esfera criminal. “Isso porque, mesmo verificado claramente o emprego de fraude, há inúmeras decisões que excluem a aplicação do direito penal a casos que tais, tratando-os de forma simplista como se fossem meros desacertos financeiros entre as partes”, disse ela. Segundo Érika, a aceitação de fraudes muito menos complexas como aptas a caracterizar o crime de estelionato ilustra o preconceito ainda existente no trato do estelionato sentimental. “Ele iludiu muito suas vítimas. Fez proposta de casamento para uma delas. Tem vítima que estava tentando engravidar dele, em um relacionamento com ele há mais de um ano. Ele destrói não somente o patrimônio das vítimas, mas acaba com a autoestima delas”, afirmou a promotora. Prisão preventiva Desde 22 de setembro do ano passado, Renan Augusto Gomes está preso preventivamente pelo caso ocorrido em 2021 em São Bernardo do Campo, pelo qual foi condenado agora. Após a divulgação da prisão do réu, diversas vítimas procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e a Polícia Civil do Estado e foram instaurados ao menos cinco novos inquéritos policiais. “Uma dessas vítimas, a quem o réu causou prejuízo de mais de R$ 500 mil, foi ouvida como testemunha nos autos que tramitam em São Bernardo do Campo”, disse a promotora. Dentre eles, dois casos contavam com boletins de ocorrência registrados nos anos de 2015 e 2018, porém a real identidade do autor não era, até então, conhecida. A promotora afirma ainda que é de suma importância que as vítimas que tiverem conhecimento sobre a real identidade do réu procedam ao registro dos fatos no prazo máximo de seis meses após essa ciência. “Friso que todas as vítimas continuarão a ser acolhidas e ouvidas e aquelas que não se sentirem preparadas para denunciar não serão obrigadas a fazê-lo, enquanto não estiverem em condições de assim proceder”, disse. Antes da prisão do “Galã do Tinder”, a defesa dele havia impetrado um habeas corpus no Tribunal de Justiça para que fosse revogada a ordem de prisão, que foi negado. Após ser preso, a defesa reiterou o pedido de liberdade para o juiz da 3º Vara. “Eu me manifestei contrariamente. Ele juntou documentação médica que tinha mais coisas fitness do que problemas de saúde. A audiência foi no dia 15 de dezembro do ano passado”, afirmou Érika. “A soltura do réu, além de poder trazer sérios riscos à ordem pública, pois ele persistiu nas práticas criminosas mesmo após o decreto de sua prisão, prejudicaria a instrução processual e consequente aplicação da lei penal, impactando não apenas nos fatos apurados nos autos, como também na revelação de novos crimes cujas vítimas ainda não se sentiam seguras ou preparadas para denunciar”, disse o MP-SP, em nota, na ocasião. Em 21 de janeiro, a defesa aguardou o início do recesso e entrou com outro habeas corpus para cair no plantão do Tribunal de Justiça, segundo a promotora. O pedido está em curso, mas a liminar já foi negada. Procurada, a defesa de Gomes não foi localizada pela reportagem nesta segunda-feira. O espaço está aberto para manifestações. *Beatriz Carneiro, da CNN, em São Paulo, contribuiu com esta reportagem Fonte

Carnaval deve injetar R$ 4,5 bilhões na economia do Rio de Janeiro

A movimentação econômica esperada pela prefeitura carioca para o carnaval deste ano deverá alcançar R$ 4,5 bilhões, com aumento de 12,5% em relação a 2020, que foi a última festa antes da pandemia do novo coronavírus. Desse montante, só o carnaval de rua deve responder por R$ 1,2 bilhão, expansão de 20% em relação a 2020. Os dados são da segunda edição do estudo Carnaval de Dados, publicação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), em parceria com o Instituto Fundação João Goulart e com a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), divulgada hoje (13). “Após o difícil momento que o Rio e o carnaval carioca passaram, com os impactos de sucessivas crises administrativas e políticas nos últimos anos, agravadas com a pandemia, é a hora de fazermos o maior carnaval da história, em 2023″, disse o prefeito Eduardo Paes durante a apresentação dos dados. A festa de Momo na capital fluminense é responsável por um terço de toda a movimentação econômica no país, no período. A prefeitura carioca estima que a arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) de turismo alcançará R$ 23,3 milhões, resultado 20% maior do que o registrado em fevereiro de 2020, da ordem de R$ 19,4 milhões. De acordo com o estudo, os quatro dias de folia carnavalesca têm impacto direto sobre o turismo da cidade. Entre 2011 e 2022 (excluindo 2020 e 2021, em função da pandemia), fevereiro tem o maior peso (10,2%) entre os 12 meses do ano na arrecadação do ISS ligado ao turismo, dois pontos percentuais acima da média dos demais meses do ano, o que mostra a força do carnaval carioca. DNA carioca O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio, Chicão Bulhões, falou sobre a importância do carnaval para as famílias cariocas. “Além de ser importante para a cultura do Rio, [o carnaval] é também motor para o desenvolvimento econômico, por ser fonte de renda para milhares de famílias cariocas e gerar emprego não só durante os dias de folia, mas também durante todo o ano”. Um único dia de desfile no Sambódromo do Rio movimenta cerca de 20 mil pessoas. No total, 45 mil pessoas trabalham oficialmente no período, revela o estudo. Este ano, a prefeitura deu um incentivo recorde para as escolas de samba do Grupo Especial, de R$ 2,15 milhões, o maior da série histórica. A presidente do Instituto Fundação João Goulart, Rafaela Bastos, salientou que o carnaval é uma matriz de conhecimentos sobre a cidade do Rio de Janeiro. “Se em termos culturais e simbólicos é sabida a sua relevância [do carnaval], este estudo vem colaborar com análises sobre aspectos econômicos, ambientais, infraestrutura, emprego e renda, os quais também são impulsionados por esta manifestação cultural, quando são realizados os eventos que trazem impacto positivo para a cidade o ano todo. Carnaval é Rio de Janeiro porque, além de tudo, desenvolve a cidade”, indicou. Carnaval da democracia O presidente da Riotur, Ronnie Costa, disse que, este ano, a empresa celebra o carnaval da democracia. “Com a retomada do carnaval de rua, a estrutura moderna da Nova Intendente, palcos espalhados pela cidade e o tradicional desfile na Marquês de Sapucaí, as expectativas são as melhores. Geração de empregos, movimentação da economia e captação de turistas”. Nos desfiles das escolas de samba de 2022, no Sambódromo, as Escolas do Grupo Especial levaram 37,3 mil componentes. Na Série Ouro, o segundo grupo do carnaval carioca, foram 28,9 mil. No total, foram 66,2 mil componentes em todos os desfiles no Sambódromo, somando as 12 Escolas do Grupo Especial e as 15 agremiações da Série Ouro. Em média, no carnaval do ano passado, cada escola do Grupo Especial levou para o Sambódromo 3,1 mil componentes e cada escola da Série Ouro levou 1,9 mil componentes. Fonte

Roberto Cidade propõe a criação da Política Estadual de Incentivo às Agroindústrias do Amazonas

Defensor de inicia tivas que favoreçam o setor primário, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou o Projeto de Lei (PL) nº 11/23, que dispõe sobre a criação da Política Estadual de Incentivo às Agroindústrias do Estado do Amazonas. A iniciativa visa incentivar a expansão de atividades de capacitação, de atualização de técnicas e a oferta de linhas de créditos para solidificação e expansão dos negócios dos produtores rurais. Conforme o PL, serão incentivados ainda a criação de novos empreendimentos agroindustriais; a regularização de agroindústrias informais e a competitividade agroindustrial do Estado. “A cadeia de produção animal e vegetal é a base dos produtos agroindustriais no Estado do Amazonas, porém muitos produtores não conseguem expandir suas atividades por falta de melhores oportunidades, fazendo com que elas cheguem até a surgir, mas não se solidifiquem. Outros, embora se mantenham, não conseguem expandir além dos limites onde estão instalados e, muito menos, diversificar a sua produção”, falou. A proposta prevê também que seja incrementada a cadeia produtiva da agroindústria, com a transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aquicultura e silvicultura em produtos semi-industrializados ou industrializados. Conforme Cidade, a proposta visa incentivar ainda a sustentabilidade econômica, social e ambiental das cadeias produtivas rurais; a redução das disparidades regionais, com o fomento à implantação de agroindústrias em regiões não vocacionadas para as grandes plantações; a geração de emprego e renda; elevação da produtividade; inovação, modernização e desenvolvimento tecnológico; bem como o fortalecimento de cadeias produtivas; a valorização da cultura e identidade locais; indução ao empreendedorismo; incentivo à assistência técnica e extensão rural; à comercialização e à promoção comercial; à formação de recursos humanos, entre outros. “A estruturação dessa política dará mais clareza aos instrumentos, aos planos e programas conforme as necessidades e particularidades dos diferentes tipos de agroindústrias, com participação das gestões municipais, estadual e setor privado. A fixação dos produtores nos municípios melhora as condições dentro das atividades, e permite maior oportunidade de desenvolvimento de outros produtos e serviços, elevando a competitividade perante os demais Estados brasileiros. Isso é importante para o Amazonas e para os amazonenses, especialmente os do interior”, finalizou.

Jovem é apreendido após jogar bomba em escola no interior paulista

Um adolescente de 17 anos foi apreendido na manhã desta segunda-feira (13), após lançar uma bomba caseira em uma escola de Monte Mor, no interior de São Paulo. O ataque foi na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser, onde também funciona, de forma compartilhada, a Escola Municipal Vista Alegre. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o jovem foi apreendido após arremessar uma bomba caseira pela janela da unidade escolar. “A bomba chegou a explodir no vaso sanitário, mas não houve feridos. Com ele, foi apreendida uma machadinha e na casa dele, uma arma de airsoft e material alusivo ao nazismo. O computador do menor também foi apreendido para perícia. O veículo usado no crime foi localizado por policiais militares na rua Barciliano. A escola foi periciada, e o caso está sendo registrado na Delegacia de Monte Mor, onde será investigado. O policiamento no entorno do estabelecimento de ensino foi intensificado”, informou a SSP, em nota enviada à imprensa. A prefeitura de Monte Mor lamentou o ataque à escola caso e informou que foi um fato isolado. “O indivíduo que efetuou o ataque foi apreendido pela Guarda Civil Municipal de Monte Mor e se encontra no momento à disposição da Polícia Judiciária”, diz nota da prefeitura, descartando a ocorrência de ataques a outras escolas. Segundo a prefeitura, a segurança está sendo reforçada nas demais escolas municipais de Monte Mor. A Secretaria de Educação de Monte Mor disponibilizou atendimento psicológico para alunos e familiares, professores e funcionários da unidade de ensino atacada. De acordo com a pasta, o serviço psicológico será prestado por profissionais da equipe da Secretaria de Educação a partir desta terça-feira (14). Fonte

Na Fiesp, ministro Marinho diz que pretende rever saque-aniversário

Em reunião hoje (13) na capital paulista com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para ele, o saque-aniversário é um “engodo”. “Acho que o saque-aniversário é um engodo porque atrapalha a lógica da indústria, porque vai enfraquecendo o fundo para investimento”, disse o ministro, chamando os industriais paulistas a ajudarem o governo no enfrentamento desse tema. “Seguramente vamos pautar isso no conselho curador do fundo de garantia e quero contar com o apoio da indústria”, falou. Segundo Marinho, muitos trabalhadores têm utilizado o saque-aniversário do FGTS até mesmo como forma de financiamento e isso tem atrapalhado no cumprimento dos papéis aos quais o fundo realmente se destina: como investimento para habitação e saneamento; e no socorro ao trabalhador como seguro-desemprego. “Com esse método [de saque-aniversário], ele [trabalhador] acaba perdendo o emprego e não podendo sacar o fundo porque aderiu ao saque-aniversário”. “Estou sendo muito atacado pelo povo do chamado mercado, mas aqui somos mercado, não somos? O pessoal dos bancos está muito nervoso porque tenho feito falas sobre rever o saque-aniversário do fundo de garantia”, disse Marinho. Apoio Na reunião na Fiesp, o ministro também pediu apoio dos industriais para a modernização da legislação trabalhista e aprovação da reforma tributária. Sobre a questão da legislação trabalhista, o ministro disse que o governo não pretende revogá-la, mas atualizá-la. “Não cabe a palavra revogar. Cabe a palavra de que temos que revisitar o que já foi feito, observar os excessos que estão ali de precarização das relações de trabalho e portanto, fazer as correções que se devem em relação a isso. Revogar seria voltar tudo ao que era. Isso não cabe. Mas é preciso atualizar a legislação existente em um processo de modernização, em especial, olhando a representatividade das partes e provocando e valorizando o papel do contrato coletivo de trabalho”, disse o ministro. Segundo Marinho, o ministério vai criar, em breve, um grupo de trabalho para pensar sobre a legislação trabalhista e também na questão sindical. “A legislação não tem necessariamente de ter um detalhe das coisas. Se houver um bom ambiente de representação, se as entidades empresariais e dos trabalhadores estiverem fortalecidas, elas se sentam à mesa e resolvem”. A expectativa, disse o ministro, é de que ao final do primeiro semestre deste ano as mudanças na legislação trabalhista sejam entregues ao Congresso. Ele também pediu apoio dos industriais para a aprovação da reforma tributária. “A carga tributária é pesada para a produção e para o consumo. Mas ela é muito leve para os poucos milionários existentes no Brasil. Portanto, é necessário que a gente enfrente esse debate e que os senhores ajudem a sensibilizar o Congresso numa reforma tributária necessária, numa inversão dessa tabela do Imposto de Renda, que tem sacrificado os baixos e médios salários”, disse o ministro. O ministro também solicitou apoio dos diretores da Fiesp na ideia de se utilizar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a atualização tecnológica ou capacitação profissional. “Ainda não discuti isso no governo – mas desejo fazê-lo – para que o FAT seja destinado para pagar suas obrigações constitucionais e também seja dedicado à formação da juventude do ponto de vista da capacitação profissional”, explicou. “Creio que os contratos coletivos deveriam colocar como direito do trabalhador que ele tenha x horas por ano para atualização da sua competência, qualificação ou de possibilidade de ascender na carreira”, disse o ministro. “Um sonho que eu compartilho é que a nossa juventude, ao fazer o Ensino Médio, tenha ele em período integral e que ao sair do Ensino Médio, esteja qualificada para o mercado de trabalho. Depois ele pode fazer faculdade ou universidade. Mas ele precisa sair dali preparado para o mercado de trabalho, buscando igualar as condições de competir no mercado de trabalho. O que percebo é que os filhos de classe alta entram nessa fase em vantagem porque o filho da classe trabalhadora acaba tendo que sacrificar o estudo”, falou ele. Banco Central Durante a reunião, o ministro também reclamou da alta taxa de juros no Brasil, dizendo que eles realmente “atrapalham” o país. “A mão está pesada demais e isso pode criar graves problemas para a economia. Acho que há um movimento aqui, em sintonia aqui, para trabalharmos esse processo de sensibilização da direção dos membros do Banco Central (BC), da forma autônoma que são”, disse o ministro, lembrando da autonomia do BC para definir a taxa de juros no país. “Ele tem autonomia para poder garantir que não se tenha influência indevida do governo no processo de estabelecimento das políticas. E não o contrário”, explicou. Salário mínimo Após participar da reunião com industriais, o ministro conversou rapidamente com a imprensa e falou que o governo estuda promover o aumento do salário mínimo para maio. No entanto, ele não falou sobre valores. “O salário mínimo tem duas questões que acho que são importantes. A primeira delas é a política de valorização. Se ela não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma [Rousseff], hoje ele valeria R$ 1.396,00. A principal tarefa do governo é reconstruir a retomada da valorização [do salário mínimo] a partir de 2024. Mas buscamos espaço fiscal para que isso seja feito nesse ano. Se isso houver, acontecerá a mudança a partir de maio”, falou o ministro. Fonte

Vídeo: Pneu careca faz polícia parar bloco de Carnaval de Wanessa Camargo: “constrangimento para mim”

No domingo (12), a polícia interrompeu o bloco de Carnaval Xainirô, de Wanessa Camargo, e ela precisou finalizar a apresentação com 1h30 de antecedência quando desfilava em São Paulo. O motivo foi um pneu careca. Segundo a artista, a polícia informou que o veículo estava em condição indevida de uso e, portanto, sequer poderia ter saído. “Foi um constrangimento para mim”, reclamou a cantora em suas redes sociais. “A gente estava no meio do bloco, com mais três convidados para participar. Tinha mais uma hora e meia de show, mais ou menos. A polícia, infelizmente, veio e mandou a gente parar o trio de qualquer maneira”, disse Wanessa. A cantora questionou que, o mesmo trio, segundo ela, saiu em outro percurso de bloco de rua no dia anterior. “Esse mesmo pneu careca teve permissão de sair ontem e fazer o percurso. A gente não entendeu como e o porquê. Se tivesse sido avisado ontem que teria de trocar, a gente teria tempo hábil para fazer a troca e fazer nosso show completo.” A artista agradeu a todos que participaram do evento, como Pepita, Luiza Possi, Aretuza Lovi, Vitão, Johnny Hooker, Lia Clark, Francinne, Lorena Simpson entre outros convidados. Confira: Fonte