Polícia inspeciona OAB-RJ e não encontra suposta bomba
O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma varredura na sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) na tarde de hoje (15) e não encontrou nenhum artefato explosivo. O edifício, localizado no centro do Rio de Janeiro, foi esvaziado por volta das 12 h, após uma carta com uma ameaça de bomba ter sido encontrada. Com a decisão de evacuar o prédio, o expediente foi suspenso, causando a interrupção de todos os eventos e demais atividades administrativas. Segundo a assessoria de imprensa da OAB-RJ, o expediente será retomado amanhã (16). Durante o trabalho da polícia, que contou, inclusive, com cães farejadores, a Avenida Marechal Câmara, onde fica o prédio, chegou a ser interditada na altura da Avenida General Justo. Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro, o trânsito foi liberado por volta das 15 h. O caso foi registrado na 5ª Delegacia Policial (Mem de Sá) e testemunhas já foram ouvidas. A carta com a ameaça foi entregue aos policiais e passará por exame de perícia. Os agentes também requisitarão imagens de câmeras instaladas no local e outras medidas serão tomadas para esclarecimento dos fatos. Fonte
ONU: incluir pequeno produtor é base de sistema alimentar resiliente
A construção de sistemas alimentares resilientes com base em inovação e tecnologia foi tema de debate hoje (15) na 6ª Conferência Global de Ciência Tecnologia e Inovação (G-Stic), realizado no Rio de Janeiro. Os sistemas alimentares são estruturados para garantir que consumidores de todo o mundo tenham acesso à alimentação saudável. Eles são considerados resilientes quando conseguem continuar cumprindo a função mesmo sob as constantes pressões de eventos ligados às mudanças climáticas, crises sanitárias e de instabilidades sociais e econômicas. Nesse sentido, devem ser capazes de enfrentar três desafios: atender a população crescente, gerar renda adequada e garantir sustentabilidade ambiental. Ao falar sobre o tema, o representante do Programa Alimentar Mundial, o brasileiro Rafael Leão, destacou que um dos desafios é incluir pequenos produtores familiares, geralmente o elo mais fraco da cadeia produtiva, nesses sistemas. Ele lista um conjunto de medidas inclusivas para inclusão dos agricultores e cooperativas: garantia de acesso a água e mudas de plantas, fornecimento de infraestrutura para armazenagem e para acesso a mercado, distribuição de sementes mais resistentes, treinamento e capacitação. “Quando se pensa em inovação, nossa tendência é pensar exclusivamente em sistemas digitais e ferramentas tecnológicas. Mas trabalhar com uma visão sistêmica, que englobe todos os que estão envolvidos no sistema, já é uma inovação fundamental para a sustentabilidade”, disse Rafael Leão. Em 2022, o programa, da Organização das Nações Unidas, destinou cerca de US$ 2,5 bilhões para compra de alimentos, os quais foram distribuídos para comunidades vulneráveis em todo o mundo, uma das frentes de atuação da organização. De acordo com dados da organização, cerca de 350 mil pessoas foram beneficiadas, no ano passado, na América Latina e no Caribe. Leão relatou exemplo de como os pequenos produtores rurais podem contribuir para a segurança alimentar mundial. Ele contou como uma grande rede de supermercados da América Central passou a comprar feijão preto de pequenos agricultores, e não mais da China ao enfrentar uma crise de disponibilidade do produto. “O que nós fizemos foi facilitar o vínculo com as cooperativas. Hoje, o mercado, principalmente da Guatemala e da Costa Rica, está sendo suprido por feijão produzido por pequenos agricultores da Nicarágua. Fazendo uma intervenção para incrementar resiliência a nível de indivíduo e de comunidade, se obtém também um benefício para o sistema sub-regional, que também se torna mais resiliente e menos vulnerável a estresses no mercado internacional”. Sistemas agroflorestais Os representantes de nove países, participantes da mesa de debate, manifestaram consenso que é preciso enfrentar a agricultura insustentável, que promove o desmatamento, as mudanças climáticas, ameaça a própria produção agrícola em todo o mundo e coloca em risco a segurança alimentar. O desafio na produção de alimentos é garantir, sem prejuízo ao meio ambiente, o atendimento das necessidades de uma população mundial que deve chegar a quase 10 bilhões de pessoas até 2050. Os avanços tecnológicos auxiliam aprimorando, por exemplo, a geração de dados e a avaliação de riscos. Parte dos convidados expuseram experiências no âmbito de empresas e instituições privadas. O holandês Max Berkelmans compartilhou informações de um projeto do Rabobank, multinacional financeira focada no setor agrícola, voltado para cooperativas de pequenos produtores na América, na África e na Ásia. “Para combater as mudanças climáticas, precisamos incluir esse grupo que é responsável por 70% a 80% do alimento consumido pelos seres humanos. Devemos investir e apoiá-los na transição para sistemas agroflorestais, que aumentam a produtividade e torna a produção menos vulnerável aos efeitos do clima”, afirmou. Os sistemas agroflorestais buscam mesclar em uma mesma área diferentes culturas agrícolas e espécies florestais capazes de estabelecer uma relação harmônica. São modelos de produção que objetivam preservar o ecossistema, produzir com menor gasto de insumos e gerar um produto de alta qualidade. “Que árvores plantar e como ter recursos financeiros para plantá-las e mantê-las? Os recursos financeiros tradicionais para pequenos produtores são microcréditos que têm que ser quitados em um prazo curto e com altas taxas de juros. Esses recursos não favorecem a mudança para sistemas agroflorestais que dão resultado em longo prazo”. Berkelmans considera que o mercado de carbono é uma solução para canalizar recursos de fundos privados até países emergentes. Ele, no entanto, avalia que há dificuldades e despesas que dificultam o acesso ao mercado de carbono. “Temos que retirar barreiras para que pequenos produtores desses locais possam se beneficiar. A certificação, por exemplo, é hoje um processo dispendioso e complexo. Toma muito tempo. Então, buscamos parceiros para atuar na solicitação da certificação dos produtores. Além disso, com o mapeamento remoto, não precisamos ir à campo para contar as árvores. Utilizamos dados de satélite para estimar o crescimento anual de cobertura vegetal nas propriedades”. Experiência brasileira A mineira radicada na capital fluminense Rafaela Gontijo Lenz, fundadora do Nuu Alimentos, fez um relato de algumas medidas adotadas pela marca para apoiar produtores locais e zerar emissões de carbono. A fábrica de alimentos conta com painéis solares, coletores de água da chuva e estrutura para reciclagem de embalagens. Entre seus principais produtos estão o pão de queijo e o dadinho de tapioca. “A mandioca é a base da culinária dos povos originários no Brasil. Pesquisamos o uso da tecnologia e da inovação para substituir a farinha de trigo por farinha de mandioca. Principalmente com os efeitos econômicos da Guerra da Ucrânia, vimos como a dependência do trigo nos afeta”, contou. A Rússia e Ucrânia estão entre os principais fornecedores de trigo para o Brasil. A aposta em uma receita usando um produto nacional reduziu a vulnerabilidade perante flutuações do mercado estrangeiro e ampliou a cadeia de fornecedores de agricultura familiar. Rafaela Lenz defendeu que a indústria de alimentos se aproxime mais de instituições públicas que lideram projetos de inovação como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e as Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de cada estado. Também apontou a necessidade de um trabalho coletivo junto aos demais envolvidos. De um lado, explicou ser preciso estimular pequenos agricultores a passar da monocultura para sistemas agroflorestais ou de cultivo restaurativo e, de outro, educar os consumidores para dar preferência a produtos de fornecedores locais. Fonte
Gripe aviária chega ao Uruguai e Brasil reforça vigilância
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (15) que, até o momento, não há nenhum caso de gripe aviária em animais comerciais ou silvestres do país. A declaração foi dada horas após o Uruguai ter confirmado um caso a cerca de 180 quilômetros da fronteira com o Brasil. “Primeiro, é importante dizer que nós não temos nenhum caso de H1N5 presente no Brasil. Portanto, o nosso status de livre de gripe aviária continua”, disse a jornalistas. A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. Até o momento, foram notificados focos da doença em países vizinhos como Colômbia, Equador, Venezuela, Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Em alguns desses países, como Bolívia, Peru e Equador, os casos foram registrados em animais de granjas comerciais. Nos demais países, as notificações foram reportadas em aves silvestres. “O importante é que vamos tomar medidas, que é fortalecer a vigilância ativa, que é fortalecer a nossa fiscalização, pelo Ministério da Agricultura”, acrescentou Fávaro. Ele descartou paralisar o trânsito de cargas nas fronteiras do país, mas prometeu maior vigilância e fiscalização. Pelo menos três casos suspeitos recentes, dois no Rio Grande do Sul e um no Amazonas, foram descartados pela pasta após exames laboratoriais. O ministro pediu apoio da sociedade para identificar casos suspeitos e evitar que haja surto da doença no Brasil. “O que nós temos pedido, a colaboração de todos, da imprensa, da sociedade em geral, é a vigilância passiva. Todo cidadão e toda dona de casa que perceba sintoma em uma ave caseira ou ave silvestre, qualquer sintoma de aves doentes, nos informe imediatamente, para que a gente possa tomar providências e rapidamente conter esses pequenos focos que podem vir a acontecer”, reforçou. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. A detecção da doença em aves silvestres não causa impacto comercial, mas quando ocorre em granjas exportadoras, as plantas podem ficar impedidas de vender. Ainda segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), há um plano de contingência preparado caso algum caso notificado seja confirmado no país. Essas medidas incluem isolamento de 10 quilômetros do foco da doença, eventual eliminação de animais De acordo com a pasta, essa é a maior epidemia de influenza aviária de alta patogenicidade ocorrida no mundo, e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais. Além da América Latina, há casos registrados na Europa e nos Estados Unidos. O período de maior migração de aves do Hemisfério Norte para a América do Sul acontece de novembro a abril Em relação a eventuais infecções humanas, o Mapa informa que elas podem acontecer por meio do contato com aves infectadas, vivas ou mortas, ou ambientes contaminados com secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves. Já o risco de transmissão às pessoas por meio de alimentos devidamente preparados e bem cozidos é considerado muito pequeno. Fonte
Campeonato Paulista: Bragantino perde para Água Santa fora de casa
O Bragantino perdeu de 1 a 0 para o Água Santa, na tarde desta quarta-feira (15) no Estádio Distrital de Inamar, em Diadema, e caiu para a vice-liderança do Grupo A do Campeonato Paulista. DEU ÁGUA!Mais um do Bruno Mezenga e mais três na conta do Netuno. #FutebolPaulista #PaulistãoSicredi📷 Jhony Inacio/Ag. Paulistão pic.twitter.com/nkzypSXqof — Paulistão (@Paulistao) February 15, 2023 Porém, mesmo com o revés, o Massa Bruta se manteve na zona de classificação para as quartas de final da competição, com 14 pontos. Esta é a mesma pontuação do Gigante de Diadema, que permanece na segunda posição do Grupo B. O gol da vitória do Água Santa saiu ainda na etapa inicial, quando o atacante Bruno Mezenga bateu cruzado aos 37 minutos para superar o goleiro Maycon. O camisa nove da equipe da casa ainda teve a oportunidade de ampliar cinco minutos depois, com uma finalização de cabeça que explodiu no travessão. Na próxima rodada o Bragantino tem um grande desafio, pois pega o atual campeão brasileiro Palmeiras fora de casa na quarta-feira (22). Fonte
Câmara Municipal de Manaus: Caio André recebe pedido de CPI da Águas de Manaus
Vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) anunciaram, nesta quinta-feira (15/02), a criação de uma nova Comissão Especial Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa Águas de Manaus. O objetivo da CPI é vistoriar o trabalho executado pela concessionária, como a cobrança de taxa de esgoto em locais que não têm o serviço, além de reajustes feitos pela empresa. O anúncio da CPI foi feito pelo vereador Elissandro Bessa (Solidariedade) durante Reunião Ordinária presidida pelo vereador Caio André (PSC), presidente da Casa, no plenário Adriano Jorge da CMM, zona oeste de Manaus. ‘Recebi, protocolado hoje, o pedido de criação da CPI para apurar práticas abusivas cometidas pela concessionária Águas de Manaus, e estou encaminhando para a Procuradoria para análise de admissibilidade. Tão logo esse processo de análise finalize, iremos instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito e daremos a ela todo o suporte necessário, como garanti que faria anteriormente’, afirmou o presidente Caio André. Além de Bessa, o requerimento da CPI têm como autores os vereadores Rodrigo Guedes (Republicanos) e Thaysa Lippy (PP). A comissão necessitava de 14 assinaturas para que fosse protocolada, e alcançou 18 vereadores. São eles: Allan Campelo (PSC), Caio André (PSC), Glória Carrate (PL), Diego Afonso (União Brasil), Elissandro Bessa (Solidariedade), Capitão Carpê (Republicanos), Everton Assis (União Brasil), Ivo Neto (Patriota), Jaildo Oliveira (PCdoB), João Carlos (Republicanos), Lissandro Breval (Avante), Marcelo Serafim (Avante), Márcio Tavares (Republicanos), Professora Jaqueline (União Brasil), Rosivaldo Cordovil (PSDB), Thaysa Lippy (PP), William Alemão (Cidadania) e Rodrigo Guedes (Republicanos). Um dos autores da ação, o vereador Elissandro Bessa afirmou que a CPI dará uma resposta para a população sobre os serviços executados pela concessionária. ‘A iniciativa de dar entrada na CPI foi um movimento existiu desde 2021 e vem existindo pelo péssimo serviço prestado pela empresa que tem a concessão. Nós temos a assinatura de 18 vereadores que entendem que este é um momento para que nós possamos saber o que existe entre o contrato entre a Prefeitura de Manaus e essa empresa que presta um desserviço para a cidade’. Co-autor do requerimento, o vereador Rodrigo Guedes afirmou que o objeto da CPI é mais que necessário. Isso porque, segundo ele, serão apuradas diversas práticas consideradas abusivas, entre elas a cobrança de taxa de esgoto em 100% mesmo com a ausência do serviço em determinadas áreas da capital, a discrepância entre o valor e consumo em residências, a qualidade da água e as constantes interrupções no fornecimento. ‘Nós conseguimos essa etapa das assinaturas, agora é o momento posterior da instalação e constituída a comissão com os sete vereadores membros. É muita responsabilidade, porque você cria uma expectativa na população de que haverá melhorias, então quem quiser fazer parte da CPI tem que estar imbuído realmente do espírito de justiça e de ética acima de tudo’, afirmou Guedes. O documento também será avaliado pela procuradoria da Câmara Municipal, responsável por analisar os critérios da CPI dentro do regimento interno. Fonte
Indígenas têm menos acesso à vacinação contra covid-19, diz pesquisa
Apenas 48,7% da população indígena com mais de 5 anos de idade que vive em municípios com distritos sanitários especiais indígenas (Dsei) tinham recebido o esquema primário de vacinação contra a covid-19 até 1º de março do ano passado, revela estudo conduzido por diversas instituições e publicado em preprint na revista científica The Lancet. Conclusões de trabalhos divulgados nesse formato são consideradas preliminares porque ainda não foram revisadas por cientistas não envolvidos na pesquisa. O total de indígenas imunizados com duas doses ou dose única das vacinas contra covid-19 era quase 30 pontos percentuais mais baixo que o da população não indígena, que chegava a 74,8%. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Centro de Integração de Dados em Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), junto com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade São Paulo (USP), a Universitat Pompeu Fabra (Barcelona), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para o cálculo do percentual de cobertura vacinal, a população indígena nos Dsei foi estimada em cerca de 600 mil pessoas, das quais 389 mil receberam apenas uma dose (65%) e 291 mil foram consideradas com imunização básica completa. O esquema básico ou primário de vacinação não inclui nenhuma das doses de reforço, consideradas essenciais para manter imunidade duradoura contra a covid-19. O artigo pondera que a cobertura vacinal calculada, porém, pode estar superestimada, inclusive porque o próprio governo calcula uma população indígena cerca de 10% maior nesses distritos (657 mil pessoas). Além disso, os pesquisadores lembram que há pessoas indígenas que vivem fora dos Dsei, o que impede generalizações dos resultados para toda a população indígena do Brasil. “Baixas coberturas vacinais em muitas comunidades indígenas compostas por apenas algumas centenas de pessoas podem também ameaçar sua continuidade cultural, uma vez que a covid-19 afeta mais as pessoas mais idosas, e elas são as principais responsáveis pela transmissão cultural entre gerações”, alerta o estudo. Uma das responsáveis pela pesquisa, Julia Pescarini, do Cidacs/Fiocruz, lembra ainda que a população indígena é mais jovem que a população brasileira em geral, com menor percentual de idosos. “O adulto tem mais locomoção e maior possibilidade de caminhar até uma cidade mais distante e se vacinar. Agora, uma pessoa com mais de 60 anos, tem muito mais dificuldade de chegar às cidades e se vacinar. Isso explica também porque a vacinação é menor”, disse Julia. A pesquisadora chama a atenção ainda para a cobertura vacinal das crianças de 5 a 9 anos. Em 1º de março de 2022, somente 2,6% na população indígena dos Dsei nessa faixa etária havia recebido a primeira dose, enquanto a média no Brasil era de 40,7%. Os pesquisadores avaliaram também a efetividade das vacinas na população indígena. Para tanto, foi acompanhado um grupo de indígenas com mais de 5 anos vacinados entre 18 de janeiro de 2021 e 1º de março de 2022 e calculada a taxa de proteção contra casos sintomáticos, mortalidade e hospitalização. Uma preocupação dos pesquisadores era a possibilidade de deficiências nutricionais prejudicarem a resposta imunológica dos indígenas à vacinação, mas os dados mostraram um desempenho similar das vacinas ao observado na população não indígena. Julia sustenta que o monitoramento tem que ser contínuo. “Este era um alerta em março, mas é ideal que o monitoramento seja feito de forma constante para ver em quais populações é preciso fortalecer o sistema de vacinação”, disse a pesquisadora. “O que se vê de forma geral com a covid-19 é que existe uma iniquidade por raça, posição socioeconômica, e com a população indígena, não é diferente. A população indígena, a população negra, a população das favelas têm mais dificuldades, mesmo em centros urbanos, de acessar a vacinação”, disse a pesquisadora. Fonte
Empresas terão até maio para ajustar terceirizações indevidas no Pix
As instituições financeiras que terceirizaram indevidamente o Pix, sistema de transferência instantânea de recursos do Banco Central (BC), terão até 31 de maio para se ajustarem. O regime de transição consta de resolução publicada hoje (15) pelo BC. As terceirizações no Pix ocorrem quando a relação se dá entre uma instituição participante do sistema e um agente privado não participante. Elas são diferentes das parcerias, em que duas instituições participantes do Pix se associam. Em dezembro, o BC havia editado uma resolução que proibiu a terceirização do Pix em dois casos: quando o terceiro é detentor de conta transacional (que não passou pelo processo de adesão ao Pix e pelos testes necessários) e quando o terceiro não tem conta transacional, mas atua como iniciador da transação por meio de conta provida pela instituição participante do Pix. O regime de transição vale para o primeiro caso. Até o fim de maio, os agentes poderão continuar a ofertar o Pix aos clientes enquanto durar o processo de adesão. Segundo o BC, a transição é importante para não prejudicar os usuários finais do Pix nem as instituições financeiras que agiram de boa-fé, antes de a proibição entrar em vigor. Em relação ao segundo caso, o BC explicou que o regulamento do Pix deixa clara a proibição regulatória de que agentes atuem como iniciadores de transação sem as devidas autorizações para tal. Segundo a regulação vigente, não é possível atuar como iniciador sem que a instituição seja autorizada a funcionar pelo BC e esteja homologada a operar no open finance (sistema de compartilhamento de dados entre as instituições financeiras). “Ser participante do arranjo [do Pix] é importante não só para garantir a aderência às regras de funcionamento e a capacidade operacional das instituições, bem como para possibilitar a devida identificação dos agentes e usuários envolvidos, de forma a prevenir crimes relacionados à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo”, informou o BC em nota. Fonte
Roberto Carlos vem a Manaus receber prêmio United Earth Amazônia
A Prefeitura de Manaus, um dos apoiadores do prêmio United Earth Amazônia, ressalta que o cantor Roberto Carlos virá a Manaus, no final deste mês de fevereiro, para ser homenageado e não para realizar um show. O artista é um dos vencedores do inédito prêmio internacional, juntamente com projetos de responsabilidade socioambiental, especialmente com atuação na Amazônia. E na solenidade de premiação, marcada para o próximo dia 27/2, no Teatro Amazonas, ele cantará uma música, Amazônia, de própria autoria. Os projetos selecionados, assim como Roberto Carlos e Erasmo Carlos (in memorian) foram anunciados nesta terça-feira (14/2) pelo prefeito de Manaus, David Almeida, pela coordenação e pelo criador e diretor-executivo do United Earth Amazônia, Marcus Nobel, neto de Albert Nobel, que dá nome ao famoso prêmio Nobel. Comum a todos vencedores, a defesa de causas socioambientais. Na avaliação do prefeito David Almeida, o prêmio United Earth Amazônia contribui para valorizar a região, considerando sobretudo a visão dos amazônidas e daqueles que de fato trabalham em defesa da região. “Quem são os protagonistas deste meio ambiente? Somos nós, os amazônidas. O mundo precisa discutir a Amazônia, mas através de nossa visão. Nós (Manaus) preservamos 97% da nossa floresta e somos exemplos para o mundo”, destacou o prefeito, na ocasião. Fonte
Bombeiros encontram corpo de vítima de deslizamento em São Gonçalo
O Corpo de Bombeiros resgatou, na tarde de hoje (15), sem vida, o corpo de Rosilene Pereira Santiago, 34 anos de idade, vítima do desabamento de parte da casa em que morava com o marido Alan Santiago Cabral, de 45 anos, e a filha Maitê Santiago Pereira, 4 anos. Há mais de 40 horas os militares trabalham no local com apoio de voluntários brigadistas, formados em bombeiros civis, para localizar o casal e a criança, que estavam desaparecidos. A casa, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de janeiro, foi atingida pelo deslizamento provocado pelo temporal que caiu no município na segunda-feira (13) à noite. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), cerca de 60 militares, com apoio de cães farejadores e drones, continuam as buscas de mais duas pessoas. O porta-voz do CBMERJ, major Fábio Contreiras, disse que não há previsão de término dos trabalhos no local. “A gente está colocando alguns esforços onde os nossos cães estão indicando, porque geralmente eles têm faro muito melhor e conseguem indicar os locais possíveis de vítimas. Isso acelera muito o trabalho, mas tem muita lama, muita terra, muito material que precisa ser retirado, o que está sendo feito pelos nossos militares com maquinário”, informou. O major disse que com a ajuda do maquinário que começou a ser usado hoje, foi possível remover boa parte dos escombros. “Isso ajudou bastante e a gente conseguiu encontrar esta vítima com rapidez. A gente acredita que as outras vítimas possam estar próximas”, disse. Os cães auxiliam nas varreduras feitas pelos militares no local. Além disso, para manter o ritmo de trabalho, as equipes fazem revezamento de tempos em tempos para conseguir os desaparecidos. Segundo o porta-voz, foram muito importantes as informações passadas por pessoas e amigos da família. Os documentos e celulares encontrados também ajudaram a levar ao espaço da casa onde estava Rosilene. “É um trabalho conjunto. A gente junta as informações e começa a fazer o desmanche manual, que é a técnica que a gente usa no local onde tem a suspeita em que as vítimas estejam, lembrando que essa ocorrência tem a própria terra e o barro que deslizou como também muito material de concreto, metal ferro, troncos”, disse sobre a dificuldade dos bombeiros conseguirem atuar. O major informou ainda que o corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da região metropolitana do Rio. Essa é a segunda morte registrada após as chuvas do início da semana em São Gonçalo. No mesmo bairro, uma mulher morreu por causa de outro desabamento. Fonte
MPSP quer impedir desocupação de cinema na Rua Augusta
A Prefeitura de São Paulo tem 72 horas para se pronunciar sobre o fechamento de um endereço histórico da cidade, onde hoje funcionam o anexo do Espaço Itaú de Cinema e o Cine Café Fellini, na Rua Augusta, importante via da cidade, que liga o bairro dos Jardins à região do centro histórico da capital. Uma incorporadora de imóveis comprou o local, que já pertence à iniciativa privada, onde pretende construir um empreendimento imobiliário. Após 28 anos de funcionamento, a última sessão de cinema estava prevista para ocorrer nesta quinta-feira (16) e a desocupação até o dia 28 de fevereiro. O Ministério Público quer impedir a desocupação e por isso entrou com uma petição na Justiça para que a área seja considerada Zona de Proteção Cultural, o que impediria a desocupação do espaço. “Tal conjunto de bens especialmente tutelados representa a memória histórica, urbanística e cultural da formação de São Paulo”, especificou o MPSP na petição inicial de tutela. A petição prevê que o município de São Paulo, em nome Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), abra uma análise para enquadrar o cinema em uma Zona Especial de Preservação Cultural (Zepec/APC) para “impedir sua desocupação e a instalação de qualquer empreendimento imobiliário e comercial no local”. A petição impõe à Vila 11 Empreendimentos Imobiliários S.A o funcionamento do cinema e do café até a decisão do Conpresp sobre o enquadramento ou não do cinema na Zepec/APC, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia e do desfazimento forçado das obras do empreendimento. A petição está assinada pela promotora de Justiça do Meio Ambiente Maria Gabriela Ahualli Steinberg. A Prefeitura de São Paulo informou que a Procuradoria-Geral do município vai prestar todas as informações em juízo, no prazo legal. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), informou também que o caso foi analisado tecnicamente pelo Departamento do Patrimônio Histórico e foi encaminhado para análise e deliberação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). “Caberá ao conselho a decisão pela abertura ou não de um estudo de processo de tombamento”, informou a prefeitura em nota. Quanto a Ação Civil Pública do MP, para enquadrar o cinema em uma Zona Especial de Preservação Cultural (Zepec/APC), protocolada na segunda-feira (13), a secretaria e o DPH informaram que não foram oficialmente notificados. De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), consta em análise ainda o Alvará de Execução de Demolição para o endereço na Rua Augusta. Procurada pela reportagem da Agência Brasil, a Vila 11 Empreendimentos Imobiliários S.A. não respondeu aos questionamentos quanto à ação do MP. Espaço histórico O Espaço Itaú de Cinema, na unidade conhecida como Anexo, se instalou na Rua Augusta em 1995. Mas antes, o Instituto Goethe já usava o casarão, da década de 1950, também para exibir filmes. O casarão já sediou festivais, mostras, eventos, debates, cursos de cinema entre outros eventos culturais. No local também funciona o Cine Café Fellini. O café também foi aberto na década de 1990 e é um tradicional ponto de encontro e de atividade cultural. Para defender o espaço, a população apresentou abaixo assinado virtual, com mais de 28 mil assinaturas. Além do cinema e do café, outros comércios instalados no imóvel também terão que ser desocupados para dar lugar ao empreendimento imobiliário. Fonte
Coluna – Prêmio Paralímpicos destaca brasileiros no topo do mundo
A 11ª edição do Prêmio Paralímpicos, que consagrou os destaques da última temporada no paradesporto brasileiro, teve algumas coroações (e constatações) importantes. A começar pelos ganhadores dos troféus mais aguardados, de melhor atleta masculino e feminino. Entre as mulheres, Carol Santiago levou a melhor pelo segundo ano seguido. Dá para considerar um resultado esperado, tendo em vista o desempenho da nadadora da classe S12 (baixa visão) no Mundial da Ilha da Madeira (Portugal) – sete medalhas, seis de ouro. Não à toa, a pernambucana também foi eleita a melhor atleta da natação em 2022 e repetiu o feito da temporada anterior, quando foi o grande nome das piscinas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Pelo segundo ano consecutivo, a pernambucana Carol Santiago levou o prêmio de melhor atleta da natação. Em 2022 ela conquistou sete medalhas – seis delas de ouro – no Mundial da Ilha da Madeira (Portugal). Alessandra Cabral/CPB/Direitos Reservados Carol, porém, não brilhou sozinha. No judô, Alana Maldonado conquistou o bicampeonato mundial em Baku (Azerbaijão), na categoria até 70 quilos da classe J2 (baixa visão). Na bocha, Andreza Vitória recolocou o Brasil no topo do pódio em um Mundial da modalidade, após 12 anos, ao vencer a disputa feminina da classe BC1 (atletas que utilizam mãos ou pés para jogar e podem ter um auxiliar), no Rio de Janeiro. Outro título inédito veio com Bruna Alexandre, ouro nas duplas mistas do Mundial de tênis de mesa, em Granada (Espanha) ao lado de Paulo Salmin. Sem esquecer da seleção de vôlei sentado feminino, campeã do mundo pela primeira vez na história em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina). O destaque da campanha foi a experiente Janaína Petit, de 45 anos, coroando o retorno à equipe depois de ficar fora de Tóquio. Tanto ela como Bruna e Andreza foram escolhidas as melhores das respectivas modalidades em 2022. Alana, vencedora em 2021 no judô, desta vez ficou atrás de Williams Araújo. O melhor judoca paralímpico do Brasil no ano passado foi eleito, também, o número um entre os homens, em todas as modalidades. A disputa tinha fortes concorrentes, como Leomon Moreno (destaque da seleção tricampeã mundial de goalball), Igor Tofalini (bi do mundo na paracanoagem) e Petrúcio Ferreira (que bateu os próprios recordes dos 100 e 200 metros). Todos eles vencedores do Prêmio Paralímpicos nos esportes que praticam. Bruna Alexandre faturou pela primeira vez o Prêmio Paralímpico após ter sido ouro nas duplas mistas do Mundial de tênis de mesa, em Granada (Espanha), ao lado de Paulo Salmin – André Soares/CBTM/Direitos Reservados O diferencial do paraibano, porém, é que ele não “apenas” foi campeão mundial pela primeira vez, como finalizou o ano com 24 vitórias, 23 delas por ippon (pontuação máxima do judô, quando o atleta derruba o adversário de costas no tatame). Ele lidera o ranking da Associação Internacional de Esportes para Cegos (Ibsa, na sigla em inglês) na categoria acima de 90 quilos da classe J1 (cego total) com quase o dobro de pontos do segundo, o francês Jason Grandry. Williams não foi o único. Outros brasileiros também finalizaram 2022 na ponta do ranking das respectivas modalidades – o que é fundamental, pensando na classificação à Paralimpíada de Paris (França), em 2024. Entre os ganhadores do Prêmio Paralímpicos, menção honrosa a dois deles. Eleito o melhor do país na esgrima em cadeira de rodas em todas as edições, Jovane Guissone acabou a temporada em primeiro na categoria B (menor equilíbrio e mobilidade no tronco) da espada. Já Silvana Fernandes, do parataekwondo, encabeça a classe K44 (atletas com amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão) entre as lutadoras até 57 quilos. Brasilense Jade Lanai, de 17 anos, foi contemplada com o prêmio de revelação. Em 2022 ela fez história ao vencer o US Open Júnior, tornando-se a primeira brasileira campeã de um Grand Slam em cadeira de rodas – Divulgação/US Open Destaque, ainda, ao prêmio de revelação, dado a Jade Lanai. A brasiliense, de 17 anos, tornou-se a primeira brasileira campeã de um Grand Slam no tênis em cadeira de rodas, ao vencer o US Open (simples e duplas) júnior. Ela superou, por exemplo, a dura concorrência do nadador Samuel Oliveira, que arrebatou cinco medalhas (três douradas) no Mundial de Portugal, aos 16 anos. Observa-se, considerando os nomes acima, uma presença maciça de brasileiros que foram protagonistas globais no que disputaram em 2022. Houve outros tantos que, se não estão em primeiro ou não foram campeões, figuram entre os melhores, como Vitor Tavares (parabadminton), Lauro Chaman (ciclismo), Rodolpho Riskalla (hipismo), Jéssica Messali (triatlo), Diana Barcelos e Júnior Silva (ambos do remo). Todos medalhistas em Mundiais do ano passado. O avanço do Brasil como potência paralímpica aumenta, ano após ano, a expectativa em cima dos atletas e de resultados. Ser protagonista dentro de casa é importante, mas para chegar ao nível de brigar por medalhas nos Jogos de 2024, 2028 e assim por diante, será preciso ir além. Ainda mais sendo a meta do país buscar mais de 70 pódios em Paris – quem sabe, superando o histórico desempenho de Tóquio. O Prêmio Paralímpicos e seus vencedores deixam evidente que o sarrafo está cada vez maior. * Lincoln Chaves é repórter da TV Brasil, Rádio Nacional e Agência Brasil. Fonte
Genial/Quaest: 65% aprovam Lula e 40% veem governo como ótimo ou bom
Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, participa das comemorações dos 43 anos de criação do Partido dos Trabalhadores (PT) no centro de convenções de Brasília Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (14/2) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, nas suas primeiras semanas de governo, 65% de aprovação e 40% de avaliação ótima ou boa. É a primeira rodada do levantamento divulgada em 2023. Já 24% dos participantes consideram o governo Lula como regular, e 20%, como negativo.Os participantes que não responderam ou não souberam responder correspondem a 16%. A pesquisa mostra que 65% dos brasileiros aprovam como Lula se comporta desde que assumiu a presidência da República. O levantamento foi realizado entre 10 e 13 de fevereiro, com 2.016 entrevistas presenciais em todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento também compara a avaliação do atual presidente com a de outros mandatários da história brasileira. O índice de avaliação bom e ótimo de Lula superou em um ponto o de Jair Bolsonaro (PL) com o mesmo tempo de governo, mas fica atrás dos dois mandatos anteriores do petista: 43%, no primeiro mandato, e 48% no segundo. Já Dilma Rousseff alcançou 47% de avaliação positiva no começo do primeiro mandato, mas apenas 12% no começo do segundo. Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro e 42% no segundo. Bolsonaro, por sua vez, teve 39% de avaliação positiva no começo de seu mandato. Questionados sobre a comparação entre o governo de Bolsonaro e de Lula, 60% dos entrevistados disseram esperar que o novo governo seja melhor; 8% dizem que será igual; e 17%, que será pior. Lula alcançou a maior avaliação positiva no Nordeste (62%), com as mulheres (44%), e com os eleitores que recebem até dois salários mínimos (47%) e que estudaram só até o ensino fundamental (49%). A menor aprovação do presidente está no Centro-Oeste (34%) e entre as pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos (35%). Correio Braziliense. Foto: Reprodução Fonte
Fux envia para Justiça do DF pedido para investigar Bolsonaro
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Justiça Eleitoral do Distrito Federal o pedido da Polícia Federal sobre a abertura de inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposto uso indevido de imagens de crianças e adolescentes em campanha política e em situações que incitaria o uso de armas. Fux determinou o envio da ação para outra instância da Justiça pelo fato de que Jair Bolsonaro perdeu o foro privilegiado, em razão do fim do mandato como presidente da República. Desta forma, como o processo não está em fase de julgamento, o STF deixa de ser a instância competente para analisar o caso. “Considerado o fim do mandato presidencial do suposto ofensor, resta afastada a hipótese constitucional de competência originária desta Corte”, diz o ministro. Na semana passada, a ministra Cármen Lúcia já havia remetido cinco processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no Distrito Federal, com o mesmo argumento. As ações, apresentadas por parlamentares e entidade da sociedade civil, pedem a investigação de Bolsonaro por declarações de ameaça ao Poder Judiciário e de promoção de uma ruptura institucional no país durante as comemorações do 7 de setembro. Fonte
PC-AM e Seaop deflagram ação policial e prendem grupo criminoso que atuava no bairro Jorge Teixeira
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 13° Distrito Integrado de Polícia (DIP), com apoio da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), deflagrou, nesta quarta-feira (15/02), ação policial que resultou na prisão seis integrantes de um grupo criminoso, que atuavam no bairro Jorge Teixeira, zona leste. Os indivíduos foram identificados como Alcir Albuquerque da Costa, conhecido como “Índio”; Hion Leandro dos Santos Nunes, chamado de “Bebete”; Jezreel Kevin Penha Maia, o “Japa”; Leonardo Alencar Martins, conhecido como “Neguinho”; Luciano Jakson Nascimento Rufino, o “Bodó”; e Ronald Samias dos Santos. De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular da unidade policial, as investigações em torno do grupo iniciaram há cerca de três semanas, ocasião em que os policiais civis do 13° DIP foram noticiados por diversas vítimas acerca de roubos cometidos por eles. “Durante as investigações, identificamos que, além dos roubos, os indivíduos também operavam um esquema de tráfico de drogas no bairro Jorge Teixeira. Então, iniciamos as diligências e, na data de hoje, com apoio da Seaop, conseguimos efetuar as prisões deles”, falou. Conforme o titular, em posse dos autores foram apreendidas duas armas de fogo calibre .38; diversas porções de oxi, cocaína e maconha; anotações do tráfico de drogas; balanças de precisão e vários aparelhos celulares. Procedimentos Os indivíduos responderão por tráfico de drogas, associação ao tráfico, associação criminosa e posse de arma de fogo de uso permitido e ficarão à disposição do Poder Judiciário. FOTOS: Divulgação/PC-AM. Fonte
Prefeito David Almeida garante 100 homens por 24 horas em obra de drenagem na Djalma Batista
O prefeito de Manaus, David Almeida, deu início, nesta quarta-feira, 15/2, às obras de recuperação da rede de drenagem profunda em um trecho da avenida Djalma Batista, próximo ao conjunto Eldorado, zona Centro-Sul da cidade, como forma de prevenção. A ação será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). “Teremos a presença de 100 servidores, pela manhã, à tarde e à noite, por 24 horas, durante os próximos 15 a 20 dias, para resolver definitivamente, inclusive, o problema no bairro da União. Essa tubulação que estava aqui, não suportava a força das águas, causando alagamentos até o bairro da União. Nós vamos entregar esse trecho o mais rápido possível, para garantir a trafegabilidade na nossa cidade”, garantiu o prefeito de Manaus, David Almeida. Na área, a antiga tubulação, com mais de 30 anos sem manutenção, não suportou a força da água das chuvas e do igarapé do Bindá, que cruza a avenida. Houve o afundamento da via e, de forma imediata, no dia 5 de fevereiro, a Seminf realizou uma obra paliativa, liberando o trânsito com segurança. Nesta quarta-feira, inicialmente, foi feita a escavação, para que as equipes pudessem remover a antiga tubulação de ferro e, em seguida, a preparação do solo para o assentamento das novas aduelas em concreto armado, além do rejuntamento das duas linhas paralelas de aduelas com 30 metros de extensão cada uma. Será feito um desvio no igarapé do Bindá, para que a água passe apenas por uma tubulação e o outro lado do leito fique seco, de modo que as equipes possam trabalhar, tornando o serviço mais ágil. No trecho, passa uma tubulação da concessionária Águas de Manaus e outra, de fibra óptica. Por esse motivo, o trabalho da Prefeitura de Manaus é realizado em parceria com as empresas. O secretário de Obras, Renato Junior, destaca que os serviços serão realizados de forma célere, como determina o prefeito David Almeida. “Nesse caso aqui, nós poderíamos fazer algo paliativo, esperar um pouco mais, mas chegou o momento de resolver, não dá mais para alguns problemas, sobretudo em uma via importante como a Djalma Batista, serem jogados para debaixo do tapete e esperar para depois. A gestão do prefeito David Almeida é uma gestão que trabalha para resolver os problemas e aqui nós trabalharemos com a movimentação de terra de, ao menos, 4 mil metros cúbicos, quatro escavadeiras, 40 caçambas, mais de 100 pessoas envolvidas. Faremos aqui duas linhas de drenagens profundas com aduelas, que vão garantir uma obra com durabilidade de mais de 25 anos”, destacou Renato. A estimativa é de que a obra seja finalizada em aproximadamente 20 dias, a depender das chuvas na capital. Interdição Para o início dos trabalhos, por volta das 9h, horário de diminuição do tráfego de veículos na via, houve interdição do trecho entre o conjunto Eldorado e a avenida Pedro Teixeira. As duas faixas da via foram interditadas pelas equipes de trânsito do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). A partir da interdição, os motoristas devem buscar rotas alternativas, como orienta o diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins. “Foi feita a interdição de quem vem do Centro, próximo ao Eldorado. Quem vem da zona Norte, dobra na Pedro Teixeira e segue para o Centro pela avenida Constantino Nery. Quem vem do Centro, dobra no Eldorado e depois segue pela Mário Ypiranga Monteiro. As linhas de ônibus serão desviadas nos dois sentidos”, afirmou Martins. A prefeitura recomenda que as pessoas saiam mais cedo de casa para evitar atrasos e, caso necessário, busquem orientação com os agentes presentes na via, e garante ainda que todo o trabalho e esforço é para o bem da população que utiliza a Djalma Batista, uma das avenidas mais movimentadas da cidade.