EUA dizem que há mais de 6 mil crianças ucrânianas em campos russos

Um relatório norte-americano alega que existe uma rede de campos russos com a missão de “reeducar” crianças ucranianas de acordo com os padrões intelectuais definidos por Moscou. Mais de 6 mil crianças estariam nos locais. Desde o início da guerra, há quase um ano, milhares de crianças, incluindo bebês a partir de quatro meses de idade, teriam sido levadas e distribuídas por 43 campos em toda a Rússia. Implantados desde a Crimeia até a Sibéria, os centros se destinariam à “educação patriótica e militar pró-Rússia”, de acordo com o documento financiado pelo Departamento de Estado dos EUA e elaborado pelo Yale Humanitarian Research Lab – Laboratório de Investigação Humanitária da Escola de Saúde Pública de Yale. Nestes centros de “reeducação”, aponta o relatório, as crianças teriam currículos escolares com a perspectiva ideológica pró-Moscou. Os estudante seriam levados a conhecer locais patrióticos e assistir palestras de veteranos. Segundo Nathaniel Raymond, co-autor do relatório de Yale, as crianças também receberiam treinamento militar, embora não tenham sido encontradas provas de que estariam sendo levadas para a guerra. O relatório acrescenta que centenas dessas crianças são mantidas nos campos para além da data programada de retorno. O documento também afirma que o processo de adoção e criação de meninos e meninas ucranianas teria sido acelerado “desnecessariamente”, no que poderia constituir um crime de guerra. “As evidências crescentes das ações da Rússia expõem os objetivos do Kremlin de negar e suprimir a identidade, a história e a cultura da Ucrânia”, alega o Departamento de Estado dos EUA em comunicado. “Os impactos devastadores da guerra de Putin sobre as crianças da Ucrânia serão sentidos por gerações”, sublinha. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reitera que o relatório “detalha os esforços sistemáticos e de todo o governo da Rússia para realocar permanentemente milhares de crianças ucranianas para áreas sob controle russo por meio de uma rede de 43 campos e outras instalações”. “Em muitos casos, a Rússia pretendia receber temporariamente as crianças da Ucrânia sob o disfarce de um acampamento de verão gratuito, para depois se recusar a devolvê-las e cortar todo o contato com as famílias” argumenta Price. Pressão sobre as famílias O relatório cita assessores de Putin, como Maria Lvova-Belova, a comissária presidencial para os direitos das crianças, que teria anunciado a adoção de 350 crianças por famílias russas e que mais de mil estariam aguardando a confirmação do processo. A embaixada da Rússia em Washington respondeu às conclusões do relatório no Telegram. “A Rússia aceitou crianças que foram forçadas a fugir com as suas famílias dos bombardeios”, alegando ainda que: “fazemos o possível para manter menores de idade em famílias e, em casos de ausência ou morte de pais e parentes –  transferir os órfãos sob tutela”. O documento norte-americano, no entanto, contradiz estas alegações, dizendo que alguns pais foram pressionados a dar consentimento para mandar embora os filhos. Outros, diz o relatório, “são enviados com o consentimento dos pais por um período acordado de dias ou semanas e devolvidos à família conforme programado originalmente” – mas muitos não o são. “Depois de ligar para o diretor do campo, uma mãe teria sido informada de que as crianças não poderiam ser devolvidas porque há uma guerra”, detalha a investigação. Estes centros russos também estariam dificultando a recuperação das crianças: os filhos só seriam liberados se os pais viessem buscá-los fisicamente; soma-se ao preço da viajem, a proibição de que homens entre 18 e 60 anos abandonem a Ucrânia. “Uma parcela significativa dessas famílias têm rendimentos baixos e não tem condições financeiras para fazer a viagem. Algumas famílias foram forçadas a vender pertences e viajar por quatro países para se reencontrar com os seus filhos”, constatou o relatório. Crime de guerra A atividade russa “em alguns casos pode constituir um crime de guerra e um crime contra a humanidade”, enquadrada como sequestro de crianças e tratamento de civis durante a guerra, de acordo com a Convenção de Genebra, defende o investigador Nathaniel Raymond. As autoridades da Ucrânia denunciaram recentemente que mais de 14,7 mil crianças foram deportadas para a Rússia e algumas, exploradas sexualmente. O relatório recorreu a entrevistas e reuniu informação com a ajuda de imagens de satélite e contas públicas. O documento deixa claro que o número de crianças enviadas para os acampamentos é “provavelmente significativamente maior” do que as seis mil confirmadas. O Laboratório de Investigação Humanitária (LPH) é um grupo de professores e alunos que se dedica a investigar e abordar crises humanitárias em todo o mundo. O LPH da Escola de Saúde Pública de Yale procura documentar alegadas violações do Direito Internacional e crimes contra a humanidade. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Modelo é encontrado sem vida dentro de piscina em casa de festas

O influenciador Ramon Souza, de apenas 20 anos, foi encontrado morto em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o jovem estava submerso em uma piscina na casa de festas de um amigo. O caso aconteceu na última segunda-feira (13). O modelo, que é filho do ex-vereador de Aparecida de Goiânia, José Ribamar, foi encontrado por volta de 16h, após um amigo dele chamar a polícia. O delegado aguarda o laudo da perícia para descobrir a causa da morte, mas tudo indica que foi uma morte acidental. “Chamou a atenção a circunstância em que o corpo foi encontrado, ele estava submerso e a família suspeitou de homicídio. Ele pode ter usado drogas e bebido na festa e passado mal”, disse o titular do caso. À equipe dos militares, dono da casa de festas, que também era amigo da vítima, disse que Ramon, ele e outros amigos foram a uma boate em Goiânia no domingo (12), em seguida foram para a conveniência de um posto de combustíveis e para o local. Além disso, homem contou que a vítima pediu para dormir na casa dele, pois morava longe. O dono da casa de festas disse que saiu de manhã e, quando retornou, viu o influencer morto na piscina. O dono da casa foi encaminhado à Central de Flagrantes porque a polícia encontrou documentos falsos em uma gaveta, também com fundo falso, na casa. O homem alegou que vendia os documentos há muito tempo, mas havia parado e apenas os guardava em casa. Fonte

Operação da PF mira contrabando de ouro de garimpo ilegal na Amazônia

A Justiça bloqueou R$ 2 bilhões de suspeitos de usarem notas fiscais eletrônicas para “esquentar” ouro extraído de garimpos ilegais na região Amazônica. O esquema facilitaria o envio do ouro para quatro países: Itália, Suíça, China e Emirados Árabes.  Nos últimos dois anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a fraude na emissão de notas fiscais chegou a R$ 4 bilhões, o equivalente a 13 toneladas de ouro. O bloqueio de bens ocorre em ação conjunta da Polícia Federal com o Ministério Público Federal e a Receita Federal.  A PF tenta prender três pessoas e cumprir 27 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em sete estados: Pará, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas, São Paulo, Mato Grosso e Roraima. Mais de cem policiais federais atuam na operação, além de cinco auditores fiscais e três analistas da Receita Federal. Fonte

São Paulo tem Dia D para atualizar vacinação de crianças

As escolas municipais de São Paulo participam hoje (15) do Dia D para atualização vacinal de crianças com até 5 anos de idade. A ação foi iniciada em 6 de fevereiro, primeiro dia do ano letivo, com a distribuição dos cartões da Declaração de Vacinação Atualizada (DVA) aos pais e responsáveis pelos estudantes. Serão oferecidas as vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Dia D é organizado pelas coordenadorias de Vigilância em Saúde (Covisa) e da Atenção Básica (CAB), com o apoio das unidades escolares. Por meio da busca ativa, as unidades básicas de Saúde (UBSs) solicitam que pais e responsáveis retirem as DVAs e levem as crianças com vacinas em atraso para a atualização da caderneta. Hoje, as UBSs terão atividades para estimular a participação do público infantil. Estão disponíveis as seguintes vacinas: BCG, hepatites A e B, poliomielite, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, meningocócica C, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria, tétano e covid-19, conforme o esquema adotado para a idade.  A prefeitura reforça que a aplicação dessas doses é fundamental para o controle, a eliminação ou erradicação de doenças imunopreveníveis. Fonte

Durante perseguição policial, traficante larga fuzil e drogas no Japiim em Manaus

Um suspeito conseguiu evadir-se da Polícia Militar na noite da última terça-feira (14), porém deixou para trás um fuzil, uma pistola e algumas drogas. O caso aconteceu na Travessa 38, no Japiim, bairro localizado na Zona Sul de Manaus. Após uma denúncia anônima, sobre um possível suspeito que estaria realizando a manutenção de um armamento, a guarnição da polícia se dirigiu ao local com celeridade. Ao perceber a presença da Polícia Militar, o homem fugiu e não conseguiu ser identificado pelos agentes de segurança. Foram apreendidos uma replica de fuzil, uma arma caseira, um revólver calibre 22, munições e drogas. O caso foi registrado no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Fonte

Policia investiga organização que vendia celulares roubados no Rio

Agentes da 5ª Delegacia de Polícia Civil do Rio estão, hoje (15), em ruas de municípios do estado para cumprir 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão na Operação Ligação Direta, que resultaram da denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) contra uma organização criminosa especializada na venda de telefones celulares roubados ou adulterados. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil, até pouco depois das 9h, sete pessoas tinham sido presas. Os mandados expedidos pela 2ª Vara Especializada estão sendo cumpridos nos municípios do Rio de Janeiro em São Gonçalo, Duque de Caxias, Magé, Japeri, Nova Iguaçu, e Mesquita, na Baixada Fluminense, e Arraial do Cabo, na região dos Lagos. Os criminosos são acusados pelos crimes de organização criminosa, estelionato e receptação qualificada. De acordo com o MPRJ, a investigação identificou diversas vítimas e o modo de atuação dos criminosos. Conforme a denúncia, os criminosos anunciavam os aparelhos celulares da marca Apple no site de compras OLX e marcavam encontro para a venda em pontos movimentados da cidade, geralmente em estações do metrô localizadas no Centro. “No local, entregavam o aparelho com notas fiscais espúrias e consumavam o negócio, inclusive utilizando maquininha para cartão”, completou. Os celulares vendidos eram fruto de crimes de roubo falsificados e bloqueados. Segundo o MPRJ, depois que percebiam que tinham sido lesadas, as vítimas não conseguiam mais fazer contato com os criminosos. “Para inspirar mais confiança das vítimas, os denunciados entregavam notas fiscais falsas de lojas oficiais da Apple, além de acessórios de celular, como fones de ouvido e carregadores”, revelou. A denúncia, que foi oferecida em janeiro, indica que os criminosos repetiam os mesmos modelos de nota fiscal e números de IMEI, espécie de código de identificação do aparelho. Para os procuradores isso significa que “os crimes derivam de um mesmo tronco organizacional”. Riscos O titular da 5ª DP, delegado Deoclécio Assis, responsável pela operação, chamou atenção para os riscos desse tipo de crime, que muitas vezes os compradores nem sabem que estão cometendo. “Ao comprar um celular sem nota fiscal, de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação. Esse tipo de compra, que parece vantajosa pelo preço abaixo do praticado no mercado, alimenta toda uma cadeia criminosa e pode ter custado a vida de uma vítima”, alertou. Fonte

Hórus/Fronteira Mais Segura: Grupo é preso com drogas, arma e celular em Coari

Policiais da operação Hórus/Fronteira Mais Segura em conjunto com o 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), prenderam três homens de 18, 27 e 23 anos e uma mulher de 23 anos, na manhã desta terça-feira (14/2), em Coari (a 363 quilômetros de Manaus). Com os suspeitos foram apreendidos 12 quilos de skunk, armas e dinheiro. Parte da droga foi localizada dentro de uma caixa de isopor, em uma embarcação. Por volta das 8h32, os policiais foram informados que um grupo suspeito estava embarcando entorpecentes em um barco. As equipes se deslocaram ao porto da cidade, e durante a revista identificaram a mulher. Em meio a fiscalização, foram encontrados dentro de uma caixa de isopor transportada pela suspeita, seis tabletes de maconha do tipo skunk. Com ela foi apreendido, ainda, R$1,5 em dinheiro e um celular. Com apoio de policiais da Base Arpão e cães farejadores, as equipes seguiram na fiscalização e localizaram uma mala com seis quilos do mesmo entorpecente. Após análise de circuito de câmeras, foi identificado o responsável pelo acessório. O homem foi preso e indicou com quem havia pego a droga. Os policiais seguiram ao endereço indicado pelo suspeito, porém não localizaram o fornecedor dos entorpecentes. Mas, um irmão seu foi detido. À polícia, o homem informou que o suspeito estaria na casa de outros familiares. As equipes realizaram buscas no outro imóvel, mas o homem não foi encontrado. No local foi apreendido uma arma tipo carabina calibre 22. Um homem de 18 anos, que estava na residência com mandado de prisão em aberto foi localizado e preso. Ao todo, foram apreendidos 12 quilos de entorpecentes, R$1,5 em dinheiro, uma arma e celulares. Os presos e o material apreendido foram encaminhados para a Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Fotos: Divulgação/SSP-AM Fonte

OMS constata surto de um dos vírus mais letais do mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou nesta terça-feira (14) uma reunião de urgência para tratar do surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, que já provocou a morte de nove pessoas e obrigou o país africano a declarar estado de alerta sanitário. Da mesma família do ebola, o vírus é um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de, em média, 50%, mas pode chegar a 88% dependendo da variante do vírus e dos cuidados de saúde prestados ao doente. Em um comunicado enviado à agência de notícias Lusa, o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial diz ter detectado uma “situação epidemiológica atípica” em distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de pessoas com sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue. O vírus foi confirmado por meio de amostras enviadas para análise no Senegal. Até ao momento, as autoridades já relataram nove mortos e 16 casos suspeitos, dos quais 14 são assintomáticos e dois têm sintomas leves. Além disso, 21 pessoas estão em isolamento e sob vigilância por terem tido contato com os mortos, e outras 4.325 estão em quarentena em suas casas. As mortes ocorreram entre 7 de janeiro e 7 de fevereiro, segundo o ministro da Saúde da Guiné Equatorial, Ondo’o Ayekaba. Uma morte suspeita em 10 de fevereiro está sendo investigada. A Guiné Equatorial fica na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil também faz parte. A área afetada pelo surto localizava-se numa região rural de floresta densa, perto das fronteiras com Gabão e Camarões. *Com informações de Agência DW Fonte

EUA denuncia que há mais de 6 mil crianças ucrânianas em campos russos

Um relatório norte-americano alega que existe uma rede de campos russos com a missão de “reeducar” crianças ucranianas de acordo com os padrões intelectuais definidos por Moscou. Mais de 6 mil crianças estariam nos locais. Desde o início da guerra, há quase um ano, milhares de crianças, incluindo bebês a partir de quatro meses de idade, teriam sido levadas e distribuídas por 43 campos em toda a Rússia. Implantados desde a Crimeia até a Sibéria, os centros se destinariam à “educação patriótica e militar pró-Rússia”, de acordo com o documento financiado pelo Departamento de Estado dos EUA e elaborado pelo Yale Humanitarian Research Lab – Laboratório de Investigação Humanitária da Escola de Saúde Pública de Yale. Nestes centros de “reeducação”, aponta o relatório, as crianças teriam currículos escolares com a perspectiva ideológica pró-Moscou. Os estudante seriam levados a conhecer locais patrióticos e assistir palestras de veteranos. Segundo Nathaniel Raymond, co-autor do relatório de Yale, as crianças também receberiam treinamento militar, embora não tenham sido encontradas provas de que estariam sendo levadas para a guerra. O relatório acrescenta que centenas dessas crianças são mantidas nos campos para além da data programada de retorno. O documento também afirma que o processo de adoção e criação de meninos e meninas ucranianas teria sido acelerado “desnecessariamente”, no que poderia constituir um crime de guerra. “As evidências crescentes das ações da Rússia expõem os objetivos do Kremlin de negar e suprimir a identidade, a história e a cultura da Ucrânia”, alega o Departamento de Estado dos EUA em comunicado. “Os impactos devastadores da guerra de Putin sobre as crianças da Ucrânia serão sentidos por gerações”, sublinha. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reitera que o relatório “detalha os esforços sistemáticos e de todo o governo da Rússia para realocar permanentemente milhares de crianças ucranianas para áreas sob controle russo por meio de uma rede de 43 campos e outras instalações”. “Em muitos casos, a Rússia pretendia receber temporariamente as crianças da Ucrânia sob o disfarce de um acampamento de verão gratuito, para depois se recusar a devolvê-las e cortar todo o contato com as famílias” argumenta Price. Pressão sobre as famílias O relatório cita assessores de Putin, como Maria Lvova-Belova, a comissária presidencial para os direitos das crianças, que teria anunciado a adoção de 350 crianças por famílias russas e que mais de mil estariam aguardando a confirmação do processo. A embaixada da Rússia em Washington respondeu às conclusões do relatório no Telegram. “A Rússia aceitou crianças que foram forçadas a fugir com as suas famílias dos bombardeios”, alegando ainda que: “fazemos o possível para manter menores de idade em famílias e, em casos de ausência ou morte de pais e parentes –  transferir os órfãos sob tutela”. O documento norte-americano, no entanto, contradiz estas alegações, dizendo que alguns pais foram pressionados a dar consentimento para mandar embora os filhos. Outros, diz o relatório, “são enviados com o consentimento dos pais por um período acordado de dias ou semanas e devolvidos à família conforme programado originalmente” – mas muitos não o são. “Depois de ligar para o diretor do campo, uma mãe teria sido informada de que as crianças não poderiam ser devolvidas porque há uma guerra”, detalha a investigação. Estes centros russos também estariam dificultando a recuperação das crianças: os filhos só seriam liberados se os pais viessem buscá-los fisicamente; soma-se ao preço da viajem, a proibição de que homens entre 18 e 60 anos abandonem a Ucrânia. “Uma parcela significativa dessas famílias têm rendimentos baixos e não tem condições financeiras para fazer a viagem. Algumas famílias foram forçadas a vender pertences e viajar por quatro países para se reencontrar com os seus filhos”, constatou o relatório. Crime de guerra A atividade russa “em alguns casos pode constituir um crime de guerra e um crime contra a humanidade”, enquadrada como sequestro de crianças e tratamento de civis durante a guerra, de acordo com a Convenção de Genebra, defende o investigador Nathaniel Raymond. As autoridades da Ucrânia denunciaram recentemente que mais de 14,7 mil crianças foram deportadas para a Rússia e algumas, exploradas sexualmente. O relatório recorreu a entrevistas e reuniu informação com a ajuda de imagens de satélite e contas públicas. O documento deixa claro que o número de crianças enviadas para os acampamentos é “provavelmente significativamente maior” do que as seis mil confirmadas. O Laboratório de Investigação Humanitária (LPH) é um grupo de professores e alunos que se dedica a investigar e abordar crises humanitárias em todo o mundo. O LPH da Escola de Saúde Pública de Yale procura documentar alegadas violações do Direito Internacional e crimes contra a humanidade. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Mega-Sena acumula e prêmio para o próximo sorteio é de R$ 53 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.564 da Mega-Sena. O sorteio do prêmio estimado de R$ 10 milhões foi realizado nessa terça-feira (14) à noite, em São Paulo.Esse foi o primeiro sorteio da Mega-Semana de Carnaval, que oferece oportunidade extra aos apostadores, com três concursos: terça-feira, quinta-feira (16) e sábado (18). As dezenas sorteadas foram 07 – 08 – 14 – 19 – 32  e 45. Para o próximo concurso, amanhã (16), o prêmio é estimado em R$ 53 milhões. A quina teve 55 ganhadores e cada um vai receber R$ 35.106,57. A quadra registrou 4.623 apostas vencedoras, e os premiados receberão individualmente R$ 596,66. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o Brasil ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Mega-Semana temática De acordo com a Caixa, os sorteios extras são exclusividade da Mega-Sena e distribuídos ao longo do ano. Neste ano, serão nove Mega-Semanas temáticas: de Verão, Carnaval, da Mulher, do Trabalhador, de Férias, dos Pais, da Primavera, da Sorte e do Apostador. Fonte

Polícia Militar encontra mais de 150kg de drogas escondidos em mata no interior do Amazonas

A Polícia Militar do município de Japurá, interior do Amazonas, apreendeu cerca de 151kg de drogas na tarde da última terça-feira (14). O material entorpecente estava escondido em uma zona de mata da cidade. Segundo informações, os policiais estavam fazendo patrulhamento pelo Rio Japurá, quando visualizaram pegadas em um barranco e uma trilha em mata, próximo a uma fazenda. Logo em seguida, os agentes policiais decidiram averiguar o local quando foram encontrados no local  73 tabletes de maconha do tipo skunk em 4 sacos grandes pesando cerca de 151kg. Os policiais ainda realizaram uma busca por suspeitos no perímetro,  porém ninguém foi encontrado. Todo o entorpecente foi recolhido e levado para a cidade de Japurá onde será apresentado no 59°DIP para ficar a disposição da justiça. Fonte

Câncer é primeira causa de morte por doença em crianças

O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral. A primeira seria acidente. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade. Hoje (15), Dia Internacional da Luta conta o Câncer Infantil, a oncologista pediátrica do Inca Sima Ferman, chefe da Seção de Pediatria, lembrou que atualmente a doença é altamente curável. “Essa é a principal informação que a gente tem”, disse. Em entrevista à Agência Brasil, Sima afirmou que como a incidência de câncer vem aumentando lentamente ao longo dos anos, ele começa a aparecer como causa importante de doença em criança. “Como nem todas são curadas, a doença pode ter, na verdade, um percentual de mortalidade infantil também. Os dados mais recentes, de 2020, revelam que foram registrados 2.280 óbitos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil. Entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil estão leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. A médica do Inca ressaltou, contudo, que os tumores em crianças são diferentes dos que acometem pessoas adultas. “Adulto tem muito carcinoma, tumores de células diferenciadas”. Os tumores de crianças são diferentes. Embora esses três tipos sejam mais frequentes, existe uma gama de tumores, como os embrionários, que ocorrem nos primeiros anos de vida. São exemplos os da retina, de rim, de gânglio simpático. “São tumores que acontecem, mais frequentemente, em crianças menores. Mas todos eles são muito diferenciados e respondem bem ao tratamento quimioterápico, normalmente. Essa é a principal informação que a gente tem para dar nesse dia tão importante”, reiterou a especialista. Para a oncologista, a doença é muito séria, mas trouxe, ao longo dos anos, uma esperança de busca pela vida. Há possibilidade de cura, se o paciente é diagnosticado precocemente e tratado nos centros especializados de atenção à criança. Alerta Nos países de alta renda, entre 80% e 85% das crianças acometidas por câncer podem ser curadas atualmente. No Brasil, o percentual é mais baixo e variável entre as regiões, mas apresenta média de cura de 65%. “É menos do que nos países de alta renda porque muitas crianças já chegam aos centros de tratamento com sinais muito avançados”. Sima Ferman reafirmou que o diagnóstico precoce é muito importante. Por outro lado, admitiu que esse diagnóstico é, muitas vezes, difícil, tendo em vista que sinais e sintomas se assemelham a doenças comuns de criança. O Inca faz treinamento com profissionais de saúde da atenção primária para alertá-los da importância de uma investigação mais profunda, quando há possibilidade de o sintoma não ser comum e constituir doença mais séria. Sima lembrou que criança não inventa sintoma. Afirmou que os pais devem sempre acompanhar a consulta e o tratamento dos filhos e dar atenção a todas as queixas feitas por eles, principalmente quando são muito recorrentes e permanecem por um tempo. “É importante estar alerta porque pode ser uma coisa mais séria do que uma doença comum”. Podem ser sinais de tumores em crianças uma febre prolongada por mais de sete dias sem causa aparente, dor óssea, anemia, manchas roxas no corpo, dor de cabeça que leva a criança a acordar à noite, seguida de vômito, alterações neurológicas como perda de equilíbrio, massas no corpo. “São situações em que é preciso estar alerta e que podem levar a pensar em doença como câncer”. Para os profissionais de saúde da atenção primária, especialmente, a médica recomendou que devem levar a sério as queixas dos pais e das crianças e acompanhar o menor durante todo o período até elucidar a situação para a qual a criança foi procurar atendimento. “E, se for o caso, fazer exames mais profundos e ver se há alguma doença que precisa ser tratada”. Individualização Para cada tipo de câncer, os oncologistas do Inca procuram estudar a biologia da doença, para dar um tratamento que possa levar à chance de cura, com menos efeitos no longo prazo. “Para conseguir isso, temos que saber especificamente como a doença se apresentou à criança e, muitas vezes, as características biológicas do tumor. Isso vai nos guiar sobre o tratamento que oferece mais ou menos riscos para esse paciente ficar curado e seguir a vida”. Em geral, o tratamento de um câncer infantil leva de seis meses a dois anos, dependendo do tipo de doença apresentada pelo paciente. Após esse prazo, a criança fica em acompanhamento, ou “no controle”, por cinco anos. Se a doença não voltar a se manifestar durante esses cinco anos, pode-se considerar o paciente curado. “Cada vez, a chance de a doença voltar vai diminuindo mais. A chance é maior no primeiro ano, quando termina o tratamento, e vai diminuindo mais e mais”, disse a oncologista pediátrica. Fonte

Câncer já é primeira causa de morte por doença em crianças

O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral. A primeira seria acidente. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade. Hoje (15), Dia Internacional da Luta conta o Câncer Infantil, a oncologista pediátrica do Inca Sima Ferman, chefe da Seção de Pediatria, lembrou que atualmente a doença é altamente curável. “Essa é a principal informação que a gente tem”, disse. Em entrevista à Agência Brasil, Sima afirmou que como a incidência de câncer vem aumentando lentamente ao longo dos anos, ele começa a aparecer como causa importante de doença em criança. “Como nem todas são curadas, a doença pode ter, na verdade, um percentual de mortalidade infantil também. Os dados mais recentes, de 2020, revelam que foram registrados 2.280 óbitos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil. Entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil estão leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. A médica do Inca ressaltou, contudo, que os tumores em crianças são diferentes dos que acometem pessoas adultas. “Adulto tem muito carcinoma, tumores de células diferenciadas”. Os tumores de crianças são diferentes. Embora esses três tipos sejam mais frequentes, existe uma gama de tumores, como os embrionários, que ocorrem nos primeiros anos de vida. São exemplos os da retina, de rim, de gânglio simpático. “São tumores que acontecem, mais frequentemente, em crianças menores. Mas todos eles são muito diferenciados e respondem bem ao tratamento quimioterápico, normalmente. Essa é a principal informação que a gente tem para dar nesse dia tão importante”, reiterou a especialista. Para a oncologista, a doença é muito séria, mas trouxe, ao longo dos anos, uma esperança de busca pela vida. Há possibilidade de cura, se o paciente é diagnosticado precocemente e tratado nos centros especializados de atenção à criança. Alerta Nos países de alta renda, entre 80% e 85% das crianças acometidas por câncer podem ser curadas atualmente. No Brasil, o percentual é mais baixo e variável entre as regiões, mas apresenta média de cura de 65%. “É menos do que nos países de alta renda porque muitas crianças já chegam aos centros de tratamento com sinais muito avançados”. Sima Ferman reafirmou que o diagnóstico precoce é muito importante. Por outro lado, admitiu que esse diagnóstico é, muitas vezes, difícil, tendo em vista que sinais e sintomas se assemelham a doenças comuns de criança. O Inca faz treinamento com profissionais de saúde da atenção primária para alertá-los da importância de uma investigação mais profunda, quando há possibilidade de o sintoma não ser comum e constituir doença mais séria. Sima lembrou que criança não inventa sintoma. Afirmou que os pais devem sempre acompanhar a consulta e o tratamento dos filhos e dar atenção a todas as queixas feitas por eles, principalmente quando são muito recorrentes e permanecem por um tempo. “É importante estar alerta porque pode ser uma coisa mais séria do que uma doença comum”. Podem ser sinais de tumores em crianças uma febre prolongada por mais de sete dias sem causa aparente, dor óssea, anemia, manchas roxas no corpo, dor de cabeça que leva a criança a acordar à noite, seguida de vômito, alterações neurológicas como perda de equilíbrio, massas no corpo. “São situações em que é preciso estar alerta e que podem levar a pensar em doença como câncer”. Para os profissionais de saúde da atenção primária, especialmente, a médica recomendou que devem levar a sério as queixas dos pais e das crianças e acompanhar o menor durante todo o período até elucidar a situação para a qual a criança foi procurar atendimento. “E, se for o caso, fazer exames mais profundos e ver se há alguma doença que precisa ser tratada”. Individualização Para cada tipo de câncer, os oncologistas do Inca procuram estudar a biologia da doença, para dar um tratamento que possa levar à chance de cura, com menos efeitos no longo prazo. “Para conseguir isso, temos que saber especificamente como a doença se apresentou à criança e, muitas vezes, as características biológicas do tumor. Isso vai nos guiar sobre o tratamento que oferece mais ou menos riscos para esse paciente ficar curado e seguir a vida”. Em geral, o tratamento de um câncer infantil leva de seis meses a dois anos, dependendo do tipo de doença apresentada pelo paciente. Após esse prazo, a criança fica em acompanhamento, ou “no controle”, por cinco anos. Se a doença não voltar a se manifestar durante esses cinco anos, pode-se considerar o paciente curado. “Cada vez, a chance de a doença voltar vai diminuindo mais. A chance é maior no primeiro ano, quando termina o tratamento, e vai diminuindo mais e mais”, disse a oncologista pediátrica. Fonte

Mega-Sena acumula e prêmio para o próximo sorteio é R$ 53 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.564 da Mega-Sena. O sorteio do prêmio estimado de R$ 10 milhões foi realizado nessa terça-feira (14) à noite, em São Paulo. Esse foi o primeiro sorteio da Mega-Semana de Carnaval, que oferece oportunidade extra aos apostadores, com três concursos: terça-feira, quinta-feira (16) e sábado (18). As dezenas sorteadas foram 07 – 08 – 14 – 19 – 32  e 45. Para o próximo concurso, amanhã (16), o prêmio é estimado em R$ 53 milhões. A quina teve 55 ganhadores e cada um vai receber R$ 35.106,57. A quadra registrou 4.623 apostas vencedoras, e os premiados receberão individualmente R$ 596,66. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o Brasil ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Mega-Semana temática De acordo com a Caixa, os sorteios extras são exclusividade da Mega-Sena e distribuídos ao longo do ano. Neste ano serão nove Mega-Semanas temáticas: de Verão, Carnaval, da Mulher, do Trabalhador, de Férias, dos Pais, da Primavera, da Sorte e do Apostador. Fonte

Após um ano, Petrópolis ainda se recupera da maior tragédia da cidade

  Há um ano, Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, entrava em estado de calamidade pública. O volume de chuva esperado para todo o mês atingiu a cidade em apenas seis horas, no dia 15 de fevereiro de 2022. As principais ruas ficaram alagadas, os rios transbordaram e deslizamentos de terra ocorreram em diferentes bairros. O número de mortes chegou a 233. A tragédia é considerada a maior da história da cidade. Hoje, os estragos não são mais visíveis no centro histórico. Praças e vias foram recuperadas, e os comerciantes conseguiram retomar os negócios. Dono de uma loja de produtos para animais, Renan Souza trabalhava na hora da chuva. Com a força da correnteza, um carro chegou a invadir um dos portões da loja e tudo ficou coberto pela lama: “Foi desesperador. Entrei em choque, fiquei sem ação. Eu estava com um funcionário nesse dia e ele que fez tudo aqui. Se não fosse por ele, eu estaria perdido”. Renan diz que criou coragem para reerguer o negócio, com a ajuda de clientes e de fornecedores. Mas o medo ainda é frequente: “Os bueiros na praça estão todos entupidos. Quando chove forte, a praça fica tomada pela água e a preocupação é grande”. Em outras regiões da cidade, os riscos são ainda maiores. O Morro da Oficina foi o lugar mais atingido pela chuva. Em vários pontos, só restam escombros de casas. Quem ainda permanece nas encostas vive permanentemente assustado, principalmente em dias de chuva. A presidente da Associação de Moradores, Ana Lúcia Chandrette, perdeu amigos soterrados e diz que nunca mais conseguiu viver em paz na comunidade. “Não tem como a pessoa ficar aliviada, nem sossegada. Muitos querem voltar para casa, outros não querem. Aqui na parte mais alta, a maioria levou tudo: janela, porta, box. Conseguiram um aluguel social e não têm mais perspectiva de voltar”. As obras de contenção e drenagem no Morro da Oficina só começaram em janeiro deste ano. A prefeitura de Petrópolis dividiu as intervenções em três etapas, cada uma compreendendo uma área. A segunda etapa ainda está em fase de licitação e a terceira espera a conclusão do projeto executivo. Amélia Pinto, aposentada e uma das moradoras mais antigas do local, reclama da demora das autoridades para concluir as obras e diz que a sensação é de abandono na vizinhança. “Aqui caiu barreira, matou muita gente. E até o dia de hoje está a mesma coisa. Ninguém fez nada. Não sei como vai ficar a situação. Aqui é área de risco. Nós estamos aqui e só Deus sabe. Fica todo mundo com medo”. *Com informações da TV Brasil  Fonte