Alimentação e combustível representam 41% do orçamento dos brasileiros

Pesquisa sobre os Hábitos de Consumo no Brasil, feita pela Elo, uma das principais empresas de tecnologia de pagamentos do país, gerida pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco, revela que os brasileiros destinam até 46% da renda doméstica para as contas de alimentação e combustível. A pesquisa reúne fontes de dados de 2020 até o final de 2022, considerando mais de 43 milhões de cartões ativos da marca e a média anual de mais de 4,5 bilhões de transações financeiras gerenciadas pela empresa, em todos os estados do país. Em relação aos gastos essenciais, por exemplo, alimentação e combustível mostraram peso de 41% no orçamento doméstico, para todas as faixas de renda, nos últimos 12 meses, em comparação aos 12 meses anteriores. Para os brasileiros de baixa renda a margem sobe para 46% no período, sendo que as compras presenciais, nessa faixa de renda, atingem quase 98%. Entre os mais ricos, alimentação e combustível têm peso de 26% no orçamento. Em relação às compras feitas no comércio eletrônico, a sondagem apurou que houve expansão de 44% nos gastos pelo público de maior renda após a pandemia do novo coronavírus. Enquanto os mais ricos e a classe média gastaram pelo menos R$ 199 por compra, na classe de menor poder aquisitivo, o valor caiu para R$ 59 por compra. O valor médio desse tipo de transações evoluiu 23% no período pesquisado. De acordo com a pesquisa, a opção por compras online é a favorita dos brasileiros de qualquer classe econômica, revelando que 91% das compras no comércio digital são feitas no crédito. “A digitalização se tornou protagonista na vida dos brasileiros, abrangendo os hábitos de consumo, trabalho, socialização, alimentação, transporte e entretenimento. Nossa pesquisa mostra que a transição para pagamentos não presenciais ou digitais tem se propagado rapidamente para novos setores e categorias, incluindo onde o consumo sempre foi historicamente presencial”, afirmou o presidente-executivo da Elo, Giancarlo Greco. Expansão Os gastos com reformas e melhorias residenciais, englobando construção, reformas, eletrodomésticos, móveis e decoração, cresceram na opção de compra dos brasileiros durante a pandemia, constatou o levantamento. Pessoas com maior renda gastaram até 33% a mais em itens, produtos e serviços nesse setor, com média de gastos de R$ 504. Na renda mais baixa, o gasto médio foi de até 18%, em compras no valor de R$ 141. Os pagamentos digitais responderam por 45% do total, o que significa que quase a metade do valor investido pelos brasileiros no segmento migrou para o formato online. Destaque para o crédito parcelado para pagamentos, que foi a modalidade mais comum nessa opção, respondendo por 30%. De acordo com a sondagem, o setor de turismo e viagens mostrou forte retomada no consumo, com alta de 48% em compras efetivadas e aumento de até 45% no valor médio dos gastos. Segundo os pesquisadores, isso significa que os consumidores estão gastando para viajar mais. O crescimento do setor foi liderado pelo público de maior poder aquisitivo: 91%. “São pessoas que puderam arcar com a alta nos preços das passagens e pacotes de viagens após o período de restrições da pandemia”, constata a pesquisa. O encarecimento do transporte e, consequentemente, das passagens, é explicado pelos efeitos do câmbio, inflação e conflitos internacionais sobre o preço dos combustíveis. A preferência pela modalidade crédito, com predomínio de compras parceladas, subiu 85%, destacando o comércio digital, com 99% das compras realizadas pela internet. O crédito parcelado representou 89% das compras nessa modalidade. Fonte

Líderes indígenas do Javari relatam ameaças e articulam força-tarefa

Oito meses após o assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que denunciavam crimes socioambientais na região, líderes de comunidades do Vale do Javari, no Amazonas, ainda sofrem ameaças de morte. A afirmação foi feita hoje (16) por representantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). A Unijava cobra o aprofundamento das investigações sobre ilícitos praticados na região, onde há 64 aldeias de 26 povos, e cerca de 6,3 mil pessoas. Segundo o líder Beto Marubo, o ideal é que a Polícia Federal (PF) vá além do que a imprensa tem noticiado. Marubo disse que tem sido pedidas à PF a amplificação das investigações e atuação ostensiva in loco [no local]. “Tem que estar no mato, com a Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas]. Isso, a gente falou com o ministro da Justiça, com a ministra dos Povos Indígenas, com a presidente da Funai e com o pessoal da Polícia Federal.” Uma das preocupações das lideranças agora é aprimorar o programa de proteção às vítimas de ameaças, para garantir que fiquem, de fato, a salvo. “Há parentes, lideranças kanamari, que foram abordados por invasores, com arma em cima deles, dizendo que ia acontecer com eles o mesmo que aconteceu com o indigenista Bruno Pereira.”, relatou Beto Marubo. As lideranças pedem ainda regras de segurança específicas para lidar com a violência a que ficam expostos os indígenas da região. “O que nós temos dito à Força Nacional? Criem novos protocolos, ou algo específico, para o Vale do Javari”, acrescentou. União de forças Diante de tal cenário, líderes indígenas fizeram um apelo ao governo federal, que, como resposta, prometeu enviar ao local, no próximo dia 27, autoridades do primeiro e segundo escalões. Segundo representantes dos marubo, um dos povos que vivem na Terra Indígena Vale do Javari, foram estabelecidos quatro objetivos e 23 atividades consideradas urgentes. Entre as metas, estão o combate ao garimpo, à caça e pesca ilegais e ao desmatamento e comércio de madeira ilegais. No entendimento dos indígenas, a força-tarefa de proteção é um marco. “Vai ser um momento histórico alguns ministros [estarem] em uma base da Funai. A gente fez questão de levá-los à base da Funai, porque é uma base chave, emblemática. Ela cuida de grande parte dos indígenas isolados, de recente contato, do Vale do Javari. Por isso,a gente quer levar [os ministros] para ver a base caindo aos pedaços, de palha, sem nenhuma estrutura, com a Força Nacional e a Funai atuando lá sem a menor condição, sem barco, sem gasolina”, disse o procurador jurídico da Univaja, Eliésio Marubo. De acordo com os líderes, os ministros dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, confirmaram presença no encontro. Dino deve comparecer com representantes da Força Nacional e da Polícia Federal. A pasta de Direitos Humanos e da Cidadania, comandada por Silvio Almeida, deve enviar representante e a presidente da Funai, Joenia Wapichana, também é esperada no encontro. Morte de Dom e Bruno O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ribeiro Dantas negou pedido de liminar em que a defesa pretendia reverter a transferência, para penitenciárias federais, de três acusados pelo assassinato e ocultação dos corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. Os crimes ocorreram no ano passado, nas proximidades da Terra Indígena Vale do Javari. Em dezembro, Amarildo da Costa Oliveira foi transferido para o presídio de Catanduvas, no Paraná, e Oseney Costa de Oliveira e Jeferson da Silva Lima, para a penitenciária de Campo Grande. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal consideraram necessária a retirada dos acusados de Manaus e sua ida para presídios de segurança máxima porque havia risco de fuga e perigo de morte deles por ordem dos supostos mandantes do crime – fato ainda em apuração pela polícia.    A decisão de transferência dos presos foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), segundo o qual, a medida foi devidamente justificada pelas autoridades e se enquadra nas hipóteses previstas pela Lei 11.671/2008. Defesa Em habeas corpus pedido ao STJ, a defesa dos acusados alega que a transferência foi baseada em meras conjecturas, já que não haveria evidências de que existem mandantes do crime. A defesa também diz que a transferência dos presos pode prejudicar a prática de atos processuais, estendendo indevidamente as prisões cautelares. Em análise preliminar, o ministro Ribeiro Dantas lembrou que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, que só pode ser acolhida quando for demonstrada, de forma concreta, a ilegalidade do ato judicial praticado. “Na espécie, sem qualquer adiantamento do mérito da demanda, não vislumbro, ao menos neste instante, a presença de pressuposto autorizativo da concessão da tutela de urgência pretendida”, concluiu o ministro. O mérito do recurso em habeas corpus será analisado pela Quinta Turma. *Com informações do Superior Tribunal de Justiça Fonte

Corpo do ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes chega em Manaus

O corpo do ex-governador Amazonio Mendes chegou no fim da manhã desta quinta-feira (16) a Manaus, onde o político será velado. O avião que transportou o caixão saiu de São Paulo, onde ele faleceu, no início da manhã e pousou no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes por volta das 11h30. O cortejo segue do aeroporto para o Teatro Amazonas, onde acontecerá a cerimônia até o sábado (18). O caixão será posicionado no hall do teatro, para que familiares, políticos e a população em geral possam se despedir do ex-governador. A previsão é que as primeiras homenagens no local comecem às 14h, e à principio, seja restrita apenas para a família do político e autoridades. A visitação do público vai ter início às 17h, desta quinta-feira, seguindo até as 5h da manhã do sábado, em regime de 24 horas. No entanto, para ter acesso ao funeral na madrugada do último dia é necessário estar na fila até meia-noite de sábado. Na manhã de sábado, será realizado, às 8h, um culto reservado à família, seguido pela solenidade de honras militares. A saída do cortejo acontecerá às 9h, com passagem pelo Palácio Rio Negro, na Avenida Sete de Setembro; primeira unidade da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), situada na Avenida Leonardo Malcher; sede do Governo, Avenida Brasil, e segue para solenidade de cremação reservada à família.

Missão brasileira ao Chile já está trabalhando

O Itamaraty informou que a missão de assistência humanitária enviada pelo Brasil ao Chile, em apoio ao combate aos incêndios que assolam florestas daquele país, já está atuando. A ajuda foi anunciada no dia 8 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em resposta ao pedido de auxílio feito pelo governo chileno. No dia 9, quando Lula estava em viagem oficial aos Estados Unidos, o presidente em exercício Geral Alckmin assinou o decreto autorizando o deslocamento da equipe que integra a missão brasileira. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a missão já está trabalhando “de forma escalonada e contínua”. O início da ajuda se deu com a chegada de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) a Concepción – um avião KC-390 Millennium e um Hércules C-130 equipado com o Sistema Modular de Combate a Incêndio Aerotransportado. No dia 10, foram enviados também 36 profissionais e dezenas de equipamentos de última geração pela Força Nacional de Segurança Pública. A chegada às regiões mais atingidas foi no dia 14, uma vez que, devido ao volume e ao peso dos equipamentos, o deslocamento, de Brasília até o centro-sul chileno, foi via terrestre. “Entre as ferramentas que estão sendo utilizadas pelas equipes da Força Nacional estão viaturas adaptadas, bombas de alta pressão e baixa vazão, reservatórios flexíveis de água para operação com aeronaves, e drones para imageamento aéreo”, informou o Itamaraty. De acordo com o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile (Senapred), pelo menos 24 pessoas morreram devido aos incêndios e 2.750 atendimentos de saúde já foram registrados. Em balanço divulgado pela Senapred nesta quinta-feira (16), 50 incêndios estão sendo combatidos e 147 já foram controlados. Outros 21 foram extintos e 10 estão sob observação. Fonte

Cultura anuncia R$ 450 milhões para o setor de audiovisual

O Ministério da Cultura anunciou hoje (16) um total de R$ 450 milhões para o setor audiovisual brasileiro. De acordo com a pasta, o montante deve viabilizar a realização de mais de 250 projetos cinematográficos em todas as regiões do país. “Acabamos de aprovar um montante superior a R$ 8 milhões para a realização de novos projetos na Região Norte do país. Com essa aprovação, concluímos os resultados dos editais de cinema e podemos dar início à contratação de mais de 250 projetos cinematográficos de todas as regiões do Brasil. Os novos filmes chegarão às telas graças ao investimento superior a R$ 450 milhões no nosso audiovisual”, destacou a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Nas redes sociais, a ministra lembrou que a aprovação dos recursos configura a primeira ação do comitê gestor do Fundo Setorial do Audiovisual 2023, formado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e pela Secretaria de Audiovisual. Fonte

Chuva derruba residência e apavora pacientes em UBS de Manaus; assista ao vídeo

Um forte temporal castigou a cidade de Manaus na manhã desta quinta-feira (16), vários pontos foram alagados e ruas ficaram intrafegáveis. A Defesa Civil confirma sete desabamentos, e não param de chegar imagens das ruas alagadas em vários bairros da cidade. Ao todo foram 18 ocorrência, prejuízos e muita tristeza. As sete casas que desabaram estavam na  Aparecida, duas delas,  Cidade Nova, Tancredo Neves, Jorge Teixeira, Redenção e Santa Etelvina. Confira: Veja a lista completa de ocorrências em Manaus: DESABAMENTO DE MURORua Uxir (Monte das Oliveiras) SOLICITAÇÃO DE VISTORIA EM RESIDENCIARua Estrela-Rajada (Redenção) ALAGAMENTORua Palma Rosa (Parque Riachuelo) INFILTRAÇÃO EM IMÓVEL RESIDENCIALRua Raul Pavon (São José) DESABAMENTO DE CASA DE MADEIRARua Dr. Vieira Alencar (Redenção) DESABAMENTO DE CASA DE ALVENARIAAv. Ramos Ferreira (Aparecida) DESABAMENTO DE MURORua 05 DE SETEMBRO (São Raimundo) DESABAMENTO DE CASA DE ALVENARIARua Acaiaca (Santa Etelvina) RISCO DE DESABAR CASA DE ALVENARIAAv. Autaz-Mirim (Tancredo Neves) ALAGAMENTOAv. Djalma Batista (Chapada) RISCO DE DESLIZAMENTO DE BARRANCOAv. Igarapé de Manaus (Prosamin Ramos Ferreira) DESLIZAMENTO DE BARRANCORua do Areal (Tarumã) DESABAMENTO DE CASA MISTARua Alexandre Amorim (Aparecida) ALAGAMENTORua Chuva Branca (Coroado) DESABAMENTO DE RIP-RAPRua Francisco Fernando (Japiim) RISCO DE DESABAR CASA DE ALVENARIARua Manga (Jorge Teixeira) RISCO DE DESABAR CASA DE MADEIRARua El Shaday (Cidade Nova) ALAGAMENTORua Alberto Gomes (Petrópolis) Fonte

TCU vai apurar gastos de Bolsonaro com cartão corporativo

Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) vão avaliar os gastos que a Presidência da República realizou no cartão corporativo, de agosto a outubro de 2022. A abertura do processo de fiscalização foi aprovada nesta quarta-feira (15) e atende a um pedido do Congresso Nacional. O objetivo da solicitação apresentada pelo então deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) é verificar a legalidade e a legitimidade das despesas sigilosas que membros diretos da equipe presidencial realizaram no período, usando o cartão corporativo. Derrotado nas últimas eleições, quando disputou um novo mandato como deputado, Vaz foi nomeado Secretário de Assuntos Legislativos do atual Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além dos órgãos da Presidência da República, tais como a Secretaria-Geral, o Gabinete Pessoal do presidente e o Gabinete de Segurança Institucional, a fiscalização também incidirá sobre a atuação do Banco do Brasil, operador das despesas feitas no cartão corporativo. No requerimento inicial, aprovado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, Vaz aponta que, nos três meses que antecederam as eleições de 2022, houve um “expressivo aumento de gastos” dos recursos públicos federais destinados a custear as despesas da equipe direta do ex-presidente Jair Bolsonaro. No pedido de fiscalização que apresentou ao TCU, Vaz alegou que os gastos da presidência com despesas sigilosas nos três meses que antecederam a eleição ultrapassaram os R$ 9,18 milhões – o que representa uma média mensal de pouco mais de R$ 3 milhões. Valor que, de acordo com o parlamentar, corresponde a um aumento de 108% em comparação aos cerca de R$ 1,57 milhão de gasto médio mensal entre janeiro e o início de novembro do ano passado. Campanha Ao acatar o pedido do então deputado, o TCU salientou a importância de, oportunamente, e considerando a inflação do período, comparar as despesas realizadas com o cartão corporativo desde 2018, a fim de responder se houve, de fato, um aumento injustificável das despesas às vésperas da eleição. Além disso, para responder se as despesas discriminadas podem ser consideradas gastos indevidos de campanha, os técnicos do TCU precisarão confrontar os compromissos oficiais que Bolsonaro cumpriu na Presidência da República com os eventos de campanha dos quais participou como candidato, de agosto a outubro. “Estes dados devem ser comparados com outros documentos que evidenciam os gastos, a exemplo de extratos de pagamentos do Cartão de Pagamento do Governo Federal; documentos relativos à liquidação de despesas; notas fiscais e recibos; relatórios de prestação de contas, com metodologia a ser definida após o recebimento destas informações, consoante a qualidade e quantidade de dados a serem tratados”, detalha o relatório elaborado pela equipe do ministro Antonio Anastasia, relator do acórdão a que a Agência Brasil teve acesso hoje (16). “Convém registrar que a legislação brasileira permite que o presidente [da República] possa participar de eventos de campanha eleitoral concomitantemente com o exercício do cargo”, lembra o documento. “Não há vedação à participação do candidato à reeleição presidencial em eventos de campanha eleitoral, desde que as despesas de transporte oficial do presidente e de sua comitiva sejam ressarcidas por partido ou coligação do candidato.” Source link

Rio pode ter chuva forte no fim de semana de Carnaval

A previsão do tempo para o carnaval do Rio de Janeiro indica a possibilidade de chuva forte entre amanhã (17) e domingo (19), segundo informe divulgado hoje (16) pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR). O comunicado foi feito a partir de dados do serviço municipal de meteorologia, o Sistema Alerta Rio. A prefeitura alerta que a previsão de alto volume de chuva já começa a partir de hoje, com a expectativa de até 20 milímetros (mm) de chuva por hora. Segundo o Alerta Rio, o potencial para maior volume de chuva vai aumentar até domingo. A explicação é o somatório entre um sistema de baixa pressão associado ao calor, umidade, a chegada de frente fria e a formação de um canal de umidade na Região Sudeste. Todos esses elementos aumentam a previsão de pancadas de chuva moderada a forte a qualquer hora do fim de semana. A chuva poderá passar de 40 mm/h, chegando a 100 mm em 24 horas tanto no sábado quanto no domingo. Recomendação Amanhã, uma frente fria já influenciará o tempo, mantendo a previsão de pancadas de chuva isoladas nos períodos da tarde e noite, com até 25 mm/h de chuva. A prefeitura pede que a população preste atenção às informações meteorológicas durante o carnaval, por meio de canais como o Centro de Operações Rio. “Em caso de chuva forte, a recomendação é permanecer em local seguro, evitar áreas alagadas e locais abertos. Em caso de rachaduras, trincas ou qualquer abalo nas residências é essencial acionar a Defesa Civil, no telefone 199. Em caso de acionamento de sirenes, procure um ponto de apoio”. Fonte

Homem usa anestésico e morre logo após fazer tatuagem

Um homem, identificado como David Luiz Porto Santos, de 33 anos, veio a óbito após usar um anestésico no braço esquerdo em uma sessão de tatuagem. A morte está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR). A sessão levou cerca de oito horas e era a primeira tatuagem do representante de vendas. Em depoimento, Monike Caroline de Freitas, esposa da vítima, afirmou aos policiais que seu esposo teve reação imediata ao anestésico aplicado pelo tatuador, a lidocaína. – Meu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou um anestésico nele, na hora que estava limpando o excesso. Ele passou no braço todo. O meu marido questionou o que tinha passado, ele respondeu que era um anestésico. Meu marido disse que a pressão dele estava baixando e o tatuador disse que era normal – afirmou Freitas. Inicialmente, o caso foi registrado na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no entanto, o caso precisou ser encaminhado ao 6º Distrito Policial (DP). As investigações apontaram má conduta do tatuador. De acordo com o delegado Wallace de Brito, o profissional utilizou receita médica de uma veterinária para conseguir o anestésico. – O tatuador disse que era de costume usar o anestésico e confessou que adquiriu o remédio com receita médica. Apuramos que a receita era de uma médica veterinária; ouvimos ela e a mesma relatou que não forneceu o receituário e que não tinha nada a ver com o caso. Mesmo assim nós vamos apurar a conduta dela nesse inquérito – disse o delegado.   Fonte

Lula e presidente da Comissão Europeia falam sobre acordo Mercosul-UE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, hoje (16), com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. No telefonema eles trataram sobre o combate ao desmatamento e os esforços para a conclusão das negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia (UE). Em publicação nas redes sociais, Ursula escreveu que está ansiosa para visitar o Brasil em breve. Por sua vez, Lula afirmou que ela será muito bem recebida. Será muito bem recebida. Vamos reforçar as parcerias entre Brasil e União Europeia para o fortalecimento das nossas economias e no avanço de causas comuns para a construção de um mundo melhor. https://t.co/18Sth4q1OD — Lula (@LulaOficial) February 16, 2023 Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. Na prática, significa que o acordo terá que ser aprovado pelos parlamentos e governos nacionais dos 31 países envolvidos, uma tramitação que poderá levar anos e enfrentar resistências. O próprio presidente Lula defende alterações em pontos do acordo de livre comércio, como sobre compras governamentais. Ainda assim, o objetivo do presidente brasileiro é dar encaminhamento ao documento em cerca de seis meses. O acordo permitirá a eliminação ou a redução de tarifas de importação de produtos comercializados entre os dois blocos, em um mercado de 780 milhões de pessoas e que representa 20% do PIB mundial. Fonte

Espanha aprova lei que permite mudança de gênero livre a partir dos 16 anos

O Congresso da Espanha aprovou definitivamente, nesta quinta-feira, 16, uma lei que autoriza a livre autodeterminação do gênero a partir dos 16 anos, uma iniciativa que suscitou um acalorado debate no governo de esquerda e no movimento feminista. Aprovado por ampla maioria dos deputados, com 191 votos a favor, 60 contra e 91 abstenções, o texto suprime os requisitos até agora necessários para a mudança de gênero: um laudo médico com diagnóstico de disforia de gênero e um teste de tratamento hormonal por dois anos. Ao mesmo tempo, estende o direito aos jovens entre 12 e 16 anos, sob certas condições. “Demos um passo de gigante”, ao reconhecer “o direito à livre determinação da identidade de gênero”, comemorou no Congresso, antes da votação, a ministra da Igualdade, Irene Montero, do Podemos, defendendo que a lei “despatologiza as pessoas trans”. Iniciativa emblemática da esquerda radical do Podemos, parceiro minoritário no governo dos socialistas de Pedro Sánchez, a chamada “lei trans” foi aprovada em primeiro turno no Congresso dos Deputados, em dezembro, e validada pelo Senado há uma semana. A lei abre as portas para que qualquer pessoa maior de 16 anos mude livremente de gênero por meio de um simples procedimento administrativo. Jovens entre 14 e 16 anos precisarão estar acompanhados de seus responsáveis legais e, entre 12 e 14 anos, de autorização judicial. A Espanha se torna, assim, um dos poucos países que autorizam a escolha do sexo de forma simples, à imagem da Dinamarca, que foi o primeiro a conceder esse direito a pessoas trans, em 2014. “Sempre estivemos do lado certo da história, hoje a justiça foi feita”, escreveu em um tuíte Carla Antonelli, que foi a primeira deputada trans da história da Espanha e que compareceu à votação. Além disso, o Congresso dos Deputados aprovou uma nova lei do aborto que permite a interrupção da gravidez para menores sem autorização da família a partir dos 16 anos, e que estabelece o direito à licença médica, chamada de “licença menstrual”, para trabalhadoras que sofrem ciclos menstruais dolorosos, uma medida pioneira na Europa. O debate sobre a disforia de gênero, que é a incompatibilidade entre o sexo biológico de uma pessoa e o gênero com o qual ela se identifica, ganhou força em vários países nos últimos anos, com o aumento de pedidos de mudança de gênero, principalmente entre menores de idade. A Espanha dá esse passo no momento em que vários países, que foram pioneiros no assunto, frearam, ou recuaram, diante das complexidades decorrentes desse tema ainda sensível. A Suécia decidiu há um ano interromper a terapia hormonal para menores, alegando a necessidade de “precaução”, algo que a Finlândia já havia feito dois anos antes. Na França, a Academia de Medicina pediu “grande cautela médica” no tratamento de pacientes jovens. E, no Reino Unido, o governo bloqueou em janeiro uma lei escocesa similar à espanhola, adotada no final de dezembro pelo Parlamento de Edimburgo após um acalorado debate. Na Espanha, a “lei trans” foi duramente criticada pela direita. “Não estamos aqui para fazer experimentos com as pessoas (…) Temos referências de países que recuaram, porque agora sabem que se precipitaram e que isso custou muito sofrimento. Não passemos pela mesma coisa”, afirmou a deputada do Partido Popular (PP, conservadores), María Jesús Moro. O texto também provocou um acirrado debate no governo de esquerda, assim como no movimento feminista, a meses das eleições gerais do final do ano. A lei é defendida com unhas e dentes pelo Podemos e pela FELGBTI+, a principal organização LGBT da Espanha. Do outro lado do debate, os socialistas de Pedro Sánchez buscaram, sem sucesso, conseguir que antes dos 16 anos as pessoas precisassem de autorização da Justiça para mudar de gênero. Um setor do movimento feminista considera que o sexo não é algo que se escolhe e que a livre autodeterminação “apaga” as mulheres, após décadas de luta por seus direitos. “É muito perigoso que as crianças possam mudar de corpo sem nenhuma restrição”, advertiu recentemente a relatora da ONU sobre violência contra as mulheres, Reem Alsalem, em entrevista ao jornal espanhol El Mundo. Fonte

Homem fica ferido durante suposto assalto à coletivo em Manaus; confira o vídeo

Um homem sem identificação, ficou ferido na manhã desta quinta-feira (16), dentro de um ônibus coletivo, durante um suposto assalto em Manaus. Segundo informações preliminares, a vítima teria tentado aplicar um assalto, mas foi contido por passageiros e ferido com a própria arma. Uma outra versão da história, diz que ele estaria em surto e teria se automutilado. Confira: Passageiros ajudaram na prestação do socorro que sofreu um golpe na barriga e sangrava bastante. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi acionado e encaminhou o homem a uma unidade de saúde. Fonte

Número de mortes aumenta e de nascimentos cai em 2021 no país

O número de óbitos no Brasil cresceu 18% e atingiu aproximadamente 1,8 milhão em 2021, no segundo ano da pandemia de covid-19. Foram 273 mil mortes a mais do que em 2020. Como é o maior número absoluto e a maior variação percentual frente ao ano anterior, os dados representam novo recorde na série histórica que começou em 1974. O avanço nos óbitos, em 2021, superou o de 2020 entre os adultos de 40 a 49 anos (35,9%) e de 50 a 59 anos (31,3%). Para o grupo de 70 a 79 anos e de 80 anos ou mais, no entanto, os números cresceram menos. Os dados, divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são de Estatísticas do Registro Civil, que trazem também números sobre casamentos e divórcios no país. Um ano antes, o número de óbitos havia chegado a um patamar mais elevado. Em 2020, cerca de 1,5 milhão morreram e essa foi a maior variação de toda a série, com alta de 14,9% e cerca de 196 mil mortes a mais. Com a continuidade da pandemia, o número, em 2021, teve aumento superior ao observado no ano anterior. “Comparando-se com 2019, o incremento foi de 469 mil mortes, ou seja, 35,6% a mais. Já no período anterior à pandemia, de 2010 a 2019, o crescimento médio anual de óbitos era de 1,8%”, informou o IBGE. A elevação, segundo a pesquisa, ocorreu especialmente no 1º semestre de 2021. O maior número de óbitos (202,5 mil) foi no mês de março, sendo 77,8% superior ao registrado em março de 2020. A partir de julho de 2021, notou-se uma tendência de queda e, de setembro em diante, o número de óbitos começou a cair em comparação ao mesmo mês do ano anterior. “A implementação de medidas sanitárias e, posteriormente, as campanhas de incentivo à vacinação parecem ter contribuído para o recuo da pandemia e suas consequências. Há uma clara aderência entre a diminuição no número de óbitos e o avanço da vacinação no país”, afirmou a gerente da pesquisa, Klívia Brayner. Regiões O cenário regional dos óbitos foi diferente do observado em 2020. A Região Sul, que entre 2019 e 2020 foi a menos atingida na variação relativa de mortes, avançou 30,6% de 2020 para 2021 – número maior entre as grandes regiões – seguida por Centro-Oeste (24,0%) e Sudeste (19,8%). A regiões Norte (12,8%) e Nordeste (7,1%) registraram patamares inferiores à média nacional. Em 2020, a maior variação relativa de óbitos entre as regiões foi a Norte, com aumento de 26,1%. Nascimentos A pesquisa indicou queda de 1,6% nos nascimento, o que significa menos 43 mil, totalizando cerca de 2,6 milhões, o menor número de nascimentos da série considerada a partir de 2003, quando houve uma mudança metodológica no indicador. De acordo com o IBGE, foi o terceiro ano consecutivo de queda. Em 2019, de 3,0% e, em 2020, de 4,7%.O mês com maior número de nascimentos continuou sendo março, como havia ocorrido nos dois anos anteriores. Foram 239 mil, seguido pelo mês de maio com 237,3 mil, enquanto novembro foi o mês com o menor número de nascimentos. Foram 205,4 mil. Regiões A queda nos registros de nascimento foi superior à média nacional nas regiões Sudeste (-4,0%) e Sul (-3,1%), e inferior no Centro-Oeste (-1,1%) entre os anos de 2020 e 2021. Nas regiões Norte e Nordeste houve aumento de 4,3% e 0,1% no número de registros, respectivamente. A gerente informou que na análise da idade da mãe, na ocasião do parto, em 2000, 2010 e 2021, houve uma progressiva mudança na estrutura dos nascimentos no país. Enquanto em 2000, mais de 54,0% dos nascimentos eram de crianças geradas por mães com 20 a 29 anos. Em 2010, esse percentual passou para 53,1%. O número de nascidos vivos de mães com 30 a 39 anos passou de 22,0% em 2000 para 26,1% em 2010. “Em 2021, a participação do grupo de mães com 20 a 29 anos de idade caiu para 49,1% dos nascimentos, enquanto o de mães com 30 a 39 anos cresceu para 33,8%”, concluiu a pesquisa. Para Klívia Brayner, a pandemia da covid-19 mexeu muito com a parte demográfica do país. “Quando a demografia faz seus estudos, desenvolve projeções baseadas em um cenário mais ou menos estável. Mas o número de nascimentos ficou muito abaixo do que a própria projeção do IBGE indica e o número de óbitos, muito acima”, disse. Casamentos As estatísticas mostraram ainda que foram registrados 932,5 mil casamentos em 2021. O número significa elevação de 23,2% na comparação com 2020. Conforme o IBGE, mesmo com o aumento , o número anual de casamentos ainda não retornou ao patamar pré-pandemia. Entre pessoas do mesmo sexo ocorreram 9.202 casamentos em 2021, o que equivale a um aumento de 43,0% em relação a 2020, quando foram 6.433. Divórcios O número de divórcios judiciais concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais atingiu 386,8 mil. É uma alta de 16,8% em relação a 2020 e o maior avanço percentual (45,4%) frente ao ano anterior desde 2011. Com isso, a taxa geral de divórcios, que inclui o número de divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais, também subiu, saindo de 2,15‰ em 2020 para 2,49‰ em 2021. A gerente da pesquisa revelou as barreiras que o IBGE vem enfrentado na coleta dessas informações. “Rotineiramente, o IBGE encontra dificuldades para obtenção dos dados de divórcios, que são contornadas com o diálogo entre as Superintendências Estaduais e a Corregedoria Geral da Justiça dos Estados. Com a informatização das Comarcas e a suspensão do atendimento presencial na pandemia, os problemas aumentaram, com o acesso aos sistemas ficando ainda mais difícil”, pontuou. Klívia lembrou que o IBGE não coleta nome, CPF, endereço, ou nada que identifique os envolvidos no processo, apenas as informações necessárias para a produção da estatística. Mesmo assim, muitas vezes, o agente do instituto não consegue autorização para realizar a coleta. “Com isso, comparações temporais ou a utilização de alguns recortes geográficos devem ser realizadas com cautela, considerando a possível subenumeração dos dados apresentados”, indicou. Outro aumento significativo do percentual foi notado

Theatro Municipal do Rio homenageia 50 anos da morte de Pixinguinha

O espetáculo Pixinguinha como Nunca ganha hoje (16), às 19h, uma apresentação especial no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para marcar a passagem dos 50 anos da morte do compositor, considerado um gênio do choro. O público terá a oportunidade de ouvir músicas inéditas deixadas por Pixinguinha, disse à Agência Brasil o ator e cantor Marcelo Vianna, neto do compositor. Vianna conta que essas músicas são fruto de uma longa pesquisa que começou no acervo da família e, depois, teve continuidade a partir da aquisição desse acervo pelo Instituto Moreira Salles (IMS). “A pesquisa se aprofundou, para que a gente chegasse a esse número de músicas inéditas. A gente precisava da finalização desse estudo por parte do IMS para ter um número mais redondo, uma vez que são muitas músicas inéditas e ainda espalhadas”. Álbuns A pesquisa revelou 50 músicas inéditas que integram quatro álbuns digitais, sendo três instrumentais e um cantado. Este último está recebendo letras de compositores contemporâneos, feitas especialmente para o projeto, entre os quais Paulo Mosca, Arnaldo Antunes, Nei Lopes, Salgado Maranhão e Cecilia Stanzione. “Essa compositora argentina [Cecilia Stanzione] fez uma letra em castelhano para um tango dele. Então, são essas surpresas que a gente vai reunir no Pixinguinha Canção”, revelou Marcelo Vianna. Há, inclusive, uma opereta, musicada por Pixinguinha, que mostra o seu lado nordestino. “Você vê o domínio dele ao compor essas músicas, um domínio de A a Z de repertório”. As canções que serão apresentadas agora são uma surpresa para quem ouve, garantiu Marcelo Vianna. “Não tem nada fora do lugar. Esse é o toque do mágico, do bruxo, do mago, do gênio. Ele ambienta tudo isso na mesma atmosfera”, disse o neto do compositor. O primeiro álbum, intitulado Pixinguinha Virtuose, foi lançado no dia 3 deste mês. O segundo tem previsão de lançamento após o carnaval e os dois últimos em abril, quando comemora-se o aniversário de nascimento do compositor. No espetáculo Pixinguinha como Nunca, serão apresentadas 19 músicas inéditas do compositor. A canção Carinhoso estará no bis, “para a gente fazer uma graça para o público”, brinca Vianna. Elenco Dirigido por Marcelo Vianna, o espetáculo tem direção musical de Henrique Cazes. O elenco inclui o exclusivo Sexteto do Nunca, formado por Marcelo Caldi (sanfona), Carlos Malta (flauta e sax), Silvério Pontes (trompete e flugelhorn), Marcos Suzano (percussão), João Camarero (violão de 7 cordas) e Henrique Cazes (cavaquinho). Em participação especial, Marcelo Vianna canta e faz a condução narrativa. “Pixinguinha é uma figura mitificada, às vezes adorada em imagem, mas sua produção musical ainda não obteve a circulação que merece e sua música, quase sempre, foi rotulada como algo do passado, encobrindo sua atualidade. Esse é o objetivo principal do espetáculo: mostrar um Pixinguinha moderno no século 21”. diz o músico Henrique Cazes. Respeito e admiração Falar de Pixinguinha é sempre um encantamento para o bandolinista Hamilton de Holanda, que participou da gravação de músicas inéditas do compositor, no âmbito do projeto Pixinguinha como Nunca. “Foi um dos primeiros encantamentos de minha vida”. “Pixinguinha é um aglutinador, um agregador, um cara que fez a síntese de um momento espetacular. Fez a síntese da música popular brasileira a partir das influências dele, das pessoas com quem ele andava, e criou uma forma de fazer música que é o choro”, conta Holanda. Hamilton de Holanda nasceu em 1976, três anos após a morte de Pixinguinha, em 17 de fevereiro de 1973. Mesmo assim, conta que o compositor carioca sempre foi fonte de inspiração. “Fui convidado para tocar uma música dele chamada Caprichoso, inédita, bonita, difícil, diferente, com aquele DNA dele. É interminável a contribuição dele para a música brasileira, para a cultura brasileira. Se pensar, no carnaval tem um dedo de Pixinguinha; se pensar no choro, tem mais de um dedo; no samba, na maneira de orquestrar e de fazer arranjo para a música popular, fora o que ele, como pessoa, passava para os outros, para os músicos, para quem convivia com ele. Era uma pessoa especial”. Holanda lembrou que o compositor faleceu dentro de uma igreja, enquanto participava de um batizado. “Então, tem todo um mito também do santo, da pessoa boa. Respeito e admiração sempre”, externou. Serviço A apresentação desta quinta-feira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, será aberta com versos do músico e compositor Moacyr Luz. A classificação é livre e os ingressos têm preços populares (R$ 30) na galeria, R$ 60 (balcão superior) e R$ 100 (plateia, balcão nobre, frisas e camarotes). Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do TMRJ ou através do site. *colaborou Akemi Nitahara Fonte

RJ tem queda de homicídios e aumento de estupros em janeiro

O estado do Rio de Janeiro registrou queda nos homicídios e roubos de rua no mês de janeiro, segundo levantamento divulgado hoje (16) pelo Instituto de Segurança Pública, órgão do governo estadual. Os casos de estupro, porém, tiveram alta de 14,5%, com 496 ocorrências. A incidência do crime no primeiro mês deste ano foi a maior desde 2014. A pesquisa mostra que foi contabilizado nas delegacias de Polícia Civil o menor número de homicídios dolosos para o mês de janeiro dos últimos 32 anos: 252 casos. O número de ocorrências caiu 1% em relação ao ano passado. Também houve redução de 0,3% no indicador de letalidade violenta, que inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado. As mortes por intervenção de agentes do Estado, porém, cresceram 2%, com o registro de 102 ocorrências em janeiro. Segundo o painel de dados do ISP, não houve policiais militares ou civis mortos em serviço no mês passado. Crimes contra o patrimônio O órgão divulgou que foram registradas nas delegacias 9% menos ocorrências de roubos de rua do que em janeiro de 2022. Esse indicador inclui os crimes de roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo de aparelho celular, que, somados, resultam em 4.660 casos. Outros crimes que apresentaram redução foram roubo de veículo (3%) e roubo de carga (13%). Fonte