Água Santa se classifica pela primeira vez à final do Paulista

O Água Santa fez história. Pela primeira vez a equipe de Diadema se garantiu na decisão de uma edição do Campeonato Paulista. A vaga veio após derrotar o Bragantino por 4 a 2 nos pênaltis (depois de empate de 1 a 1 nos 90 minutos), na noite desta segunda-feira (20) na Vila Belmiro. Na final o Massa Bruta medirá forças com o Palmeiras. Os jogos decisivos serão disputados em duas partidas, nos dias 2 e 9 de abril. É ÁGUA SANTA!O Netuno vai na busca do título do Paulistão Sicredi!#FutebolPaulista #PaulistãoSicredi📷Fernanda Luz e Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão pic.twitter.com/AWcCL0w5Fg — Paulistão (@Paulistao) March 21, 2023 O jogo começou em ritmo acelerado, com as disputas de bola se concentrando no meio de campo. E na sua primeira jogada ofensiva o Bragantino conseguiu abrir o marcador. Aos sete minutos Andres Hurtado avançou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro. Alerrandro bateu de letra e a bola bateu na trave e nas costas do goleiro Ygor antes de entrar. Com a desvantagem no marcador o Água Santa passou a se arriscar mais no ataque, mas o goleiro Cleiton mostrou segurança para segurar a vantagem até o intervalo. Mas logo aos cinco minutos do segundo tempo o jogador do Netuno falhou. Após receber bola recuada, Cleiton dominou, driblou Bruno Mezenga, mas falhou ao adiantar muito e permitir o domínio de Lucas Tocantins, que igualou o marcador. No restante da partida as duas equipes se esforçaram na busca da vitória, mas a igualdade perdurou até o apito final, o que fez com que a vaga para a decisão fosse decidida na disputa de pênaltis. E nas penalidades máximas Cleiton defendeu a cobrança de Bruno Mezenga. Depois Juninho Capixaba chutou na trave. O camisa 10 Luan Dias marcou o primeiro do Água Santa, enquanto Ygor Vinhas impediu Sorriso de fazer para o Bragantino. Cristiano fez para o Netuno, Praxedes não falhou pelo Massa Bruta, Reginaldo marcou pela equipe de Diadema e Thiago Borbas manteve o time de Bragança vivo na disputa. Porém, Júnior Todinho não desperdiçou e garantiu a classificação inédita. Fonte

Presidente do Supremo visita indígenas em Tabatinga

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, visitou nesta segunda-feira (20) a região do Alto Solimões e do Vale do Javari, no Amazonas. Em Tabatinga (AM), a ministra foi a uma unidade prisional e participou do lançamento de cartazes com informações sobre audiência de custódia nas línguas Tikuna, Marubo, Matis e Kanamari No final do dia, a presidente do STF conversou com lideranças Indígenas e participou da inauguração de espaço social na cidade para atendimento a presas e familiares. Para a ministra, a ação demonstra o protagonismo dos povos indígenas. “Essa ação conjunta do Conselho Nacional de Justiça reflete a caminhada e a vocação do Poder Judiciário para a garantia dos direitos constitucionais destacando o acesso à informação, à Justiça, ao reconhecimento cultural e linguístico dos povos indígenas”, afirmou. Durante a passagem pela Amazônia, Rosa Weber ainda vai se reunir com representantes dos indígenas que acompanham o caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips. As audiências que vão decidir se os acusados pelo crime irão a júri popular começaram hoje na comarca da cidade. Fonte

Após área yanomami, governo prevê operações em mais seis territórios

O governo federal planeja operações de desintrusão em mais seis terras indígenas ao longo deste ano, após o fim da retirada de garimpeiros da área yanomami, em Roraima. A informação foi dada nesta segunda-feira (20) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista à imprensa, em Brasília. Desintrusão é o nome dado à retirada de ocupantes não originários em áreas legalmente demarcadas como terra indígena. “Encerrada a Operação Yanomami, vamos dar continuidade às operações de desintrusão. Temos mais seis desintrusões para realizar ao longo deste ano”, anunciou o ministro. As áreas indígenas com presença de invasores, e que são prioridade para o governo, também estão localizadas em estados da Amazônia Legal:  Karipuna e Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia; Kayapó, Mundurucu e Trincheira Bacajá, no Pará; e Arariboia no Maranhão. Dino afirmou que a operação na Terra Indígena Yanomami deve durar até abril e admitiu que ainda há presença residual de garimpeiros. “É uma presença muito pequena, tendente a zero.” Segundo o ministro, uma das dificuldades na área tem sido o apoio que invasores recebem dos próprios indígenas. “Ainda temos a presença de garimpeiros e temos ainda, infelizmente, uma situação em que, por vezes, indígenas defendem a presença de garimpeiros, reagem à presença das forças de segurança”, afirmou. Em balanço, Flávio Dino destacou que as forças de segurança que atuam no território já destruíram 70 balsas e 140 aeronaves, embarcações e motores. Na área criminal, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e bloqueados R$ 68 milhões, além de abertos 49 procedimentos administrativos e feitas 20 prisões em flagrante e duas preventivas. “Nossa visão é que, no mês de abril, essa desintrusão seja concluída. No dia 6 de abril, haverá retomada do controle do espaço aéreo”, disse o ministro da Justiça. Ele informou que a Força Nacional de Segurança permanecerá na área yanomami ao longo dos próximos meses, mesmo após a retirada dos invasores. O Ministério da Justiça também confirmou, para os próximos dias, a entrega de uma base fluvial da Polícia Federal na região do Vale do Javari, no Amazonas, onde há a maior concentração de indígenas isolados do país. Com capacidade para 200 pessoas, o equipamento foi recuperado e será usado no patrulhamento dos rios da região, onde o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram assassinados em junho do ano passado. Texto alterado às 19h44 para adequação no último parágrafo Source link

Nove pessoas são vítimas de balas perdidas no Rio, em quatro dias

A região metropolitana do Rio de Janeiro registrou, em apenas quatro dias, nove casos de pessoas vítimas de balas perdidas. Três delas morreram e seis ficaram feridas. O dado, mapeado pelo Instituto Fogo Cruzado, é do período entre 16 e 19 de março. Ao todo, o início de 2023 contabiliza 45 pessoas vítimas de balas perdidas no Grande Rio: entre as vítimas, 13 morreram e 32 ficaram feridas. Em 2022, neste mesmo período do ano – entre 1º de janeiro e 19 de março –, 20 pessoas haviam sido vítimas das balas perdidas. Cinco morreram e 15 ficaram feridas. A guerra pelo domínio das comunidades, principalmente das zonas norte e oeste da cidade, tem feito vítimas diárias no confronto entre os criminosos. O tráfico de drogas, através da principal facção criminosa do Estado, vem tentando tomar as comunidades do Fubá, entre Cascadura e Campinho e da Praça Seca, também na zona norte, dominadas por grupo de milicianos. O tráfico vem realizando ataques diários também nas comunidades da Gardênia Azul, Anil e Rio das Pedras, na zona oeste, também dominadas pela milícia, com a finalidade de expulsar os milicianos e impor suas regras. Para dominar as comunidades, os traficantes contam com homens de várias comunidades para tomada do território. Gardênia Azul e Anil ficam perto da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, onde o tráfico usa como base a Cidade de Deus e traz de fora, homens fortemente armados, principalmente com fuzis, de regiões dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho. A finalidade é tomar a comunidade e controlar a venda de botijões de gás, água mineral, sinal de TV a cabo e uma taxa do comércio para manter o funcionamento dos serviços esses explorados pela milícia. Batalhões da PM Para enfrentar a onda de violência, o governo do Estado iniciou um estudo para instalar novos batalhões da Polícia Militar nos bairros de Jacarepaguá, Copacabana e Méier e também no município de Nova Iguaçu, São Gonçalo e Região dos Lagos. O aumento da população dessas regiões. Seis regiões do Estado deverão ganhar novos batalhões da Polícia Militar, reforçando a segurança nesses locais. O governador Cláudio Castro instituiu um grupo de trabalho para realizar estudos que serão utilizados no planejamento, distribuição e reengenharia do policiamento em Jacarepaguá, Copacabana, Méier, Nova Iguaçu, São Gonçalo e na Região dos Lagos. O decreto que cria o grupo de trabalho para alterar as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) foi publicado no Diário Oficial no dia 16. Cláudio Castro disse que vai “fazer um redesenho da distribuição do policiamento no estado por conta do aumento da população e das mudanças sociais e econômicas ocorridas nessas regiões ao longo dos anos. Aumentou o número de pessoas circulando nas ruas, aumentou a quantidade de comércios. A tendência é que o crime também se desloque para essas regiões. Então o estado tem que apresentar soluções que acompanhem essas mudanças”, afirmou. O levantamento ainda está sendo feito, mas pelos indicadores demográficos já se sabe que em São Gonçalo e Jacarepaguá é necessário a construção de dois novos batalhões. Atualmente, o 7º batalhão da PM, em São Gonçalo, atende cerca de um milhão de pessoas. Já o 18º batalhão, em Jacarepaguá, é responsável por patrulhar uma região imensa, da Praça Seca a Curicica, com cerca de 800 mil pessoas. A proposta é que o novo batalhão da região de Jacarepaguá fique na Praça Seca, onde são constantes os tiroteios. Turismo Com base em um estudo preliminar sobre os principais indicadores criminais registrados na orla de Copacabana, mais especificamente as avenidas Atlântica e Avenida Princesa Isabel, há uma proposta de deslocar o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur), que atualmente funciona na Rua Figueiredo de Magalhães, para a orla. O projeto prevê balcão de atendimento com policiais bilíngues, sala climatizada, acesso à internet, pontos de recarga de celulares, contatos com os principais hotéis e albergues nas proximidades e com consulados. A ideia é oferecer maior suporte, acolhimento e segurança aos turistas. O grupo de trabalho criado pelo governador Cláudio Castro é presidido pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) e integrado por dois representantes das secretarias de Estado de Polícia Militar e de Polícia Civil. Em 60 dias deverão ser apresentados os resultados consolidados do trabalho. Source link

Corinthians bate Ferroviária e assume liderança do Brasileiro Feminino

O Corinthians reassumiu a liderança da primeira fase da Série A1 do Brasileiro Feminino após golear a Ferroviária por 4 a 1, na noite desta segunda-feira (20) na Fonte Luminosa, em Araraquara, na partida que fechou a 4ª rodada da competição. FIM DE JOGO E VITÓRIA DAS BRABAS! 🔝 Mesmo fora de casa, as Brabas fizeram bonito e venceram a equipe da Ferroviária pelo placar de 4️⃣ ✖️ 1️⃣, continuando 100% e líderes do Brasileirão Feminino! Vic Albuquerque ⚽⚽Jaqueline ⚽Jheniffer ⚽#RespeitaAsMinas#VaiCorinthians pic.twitter.com/CPYbUyoSen — Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) March 21, 2023 Com este triunfo as Brabas do Timão chegaram aos 12 pontos, ultrapassando o Palmeiras, que bateu o Bahia por 3 a 0 na abertura da rodada. Já as Guerreiras Grenás permanecem com nove pontos, agora na 4ª posição da tabela. Mesmo atuando fora dos seus domínios, o Corinthians conseguiu abrir o placar aos 8 minutos do primeiro tempo. Após Luciana derrubar Luana na área, Victória Albuquerque cobrou pênalti colocado, na direita, e superou a goleira da seleção brasileira. Ainda na etapa inicial, aos 23 minutos, a lateral Yasmim levantou na área, Luana usou a barriga para desviar e Jaque Ribeiro não perdoou. A etapa final começou com as Brabas do Timão chegando com perigo primeiro, aos quatro minutos com chute de Jaque Ribeiro que explodiu no travessão. Mas quem mostrou eficiência primeiro foi a Ferroviária. Aos 20 minutos a bola foi levantada na área do Corinthians em cobrança de escanteio, Laryh escorou para Aline Gomes, que bateu na saída de Lelê. Mágica @vicalbuquerq. Foto do gênio @rodrigogazzanel 2T I 31 min I Ferroviária 1 x 3 Corinthians pic.twitter.com/NUJbJvkg0w — Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) March 21, 2023 Mas o Corinthians contava com Victória Albuquerque, que voltou a ser decisiva aos 23 minutos. Gabi Portilho recebeu na direita e cruzou rasteiro para a camisa 17, que bateu colocado para ampliar. No último lance da partida, Jheniffer deu um chapéu para vencer a disputa com duas defensoras da Ferroviária e partiu em velocidade antes de bater na saída de Luciana para dar números finais ao marcador. Fonte

Justiça manda prender Alberto Youssef

A Justiça Federal determinou nesta segunda-feira (20) a prisão do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato. A decisão foi assinada pelo juiz Eduardo Fernando Apoio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelo julgamento dos processos oriundos da investigação. A decisão do magistrado levou em conta informações prestadas pela Receita Federal sobre o patrimônio do doleiro. De acordo com a decisão, Youssef não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e possui vida incompatível com a “situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros”. Segundo a Receita, ele tentou ainda comprar um helicóptero e um avião. Além disso, o juiz escreveu na decisão que o principal personagem da Lava Jato mantém diversos endereços e que “estaria morando na praia”. “Note-se que no acordo de delação, o ora investigado ficou obrigado a devolver apenas uma pequena parte de seu vasto patrimônio (devolver R$ 1.893,00), além de bens imóveis de difícil alienação. Ora, a própria Receita Federal denuncia que o investigado teria se apropriado de valores muito superiores aos valores acordados”, disse o juiz. Eduardo Apoio também entendeu que o acordo de delação firmado com a Lava Jato não abrange as novas acusações. “O acordo firmado entre os advogados de Alberto Youssef e a força tarefa do MPF de Curitiba não abrange, na minha interpretação, o presente procedimento, na medida em que seria uma carta em branco genérica que envolveria toda e qualquer investigação criminal, inclusive de crimes que sequer foram descobertos na data da assinatura do acordo”, concluiu. Youssef foi preso em Itapoá, norte de Santa Catarina, e será levado para Curitiba para passar por uma audiência de custódia. O doleiro responde a 28 processos na Lava Jato. Conforme as regras dos acordos de delação, 13 deles foram suspensos pelo prazo de dez anos. As penas somam mais de 32 anos de reclusão. A reportagem tentou contato com a defesa de Youssef, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. Fonte

Polícia Federal vai abrir inquérito sobre violência política de gênero

A Polícia Federal (PF) vai abrir investigação para apurar denúncias sobre violência política de gênero no país. A determinação consta de ofício enviado nesta segunda-feira (20) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao diretor-geral da PF, Andrei Passos. O objetivo é apurar casos de constrangimento, humilhações, ameaças e ações que dificultam a participação política de mulheres na vida pública.   “A grande novidade é ter um inquérito nacional e federal, único, que vai, portanto, concentrar todas as denúncias. Caberá às parlamentares e às agentes políticas demandarem e à PF proceder as investigações”, explicou o ministro, durante entrevista coletiva em Brasília, para anunciar a decisão. Dino informou ter recebido, na semana passada, denúncias enviadas pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), pela bancada do PSOL, pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). “Recebi uma série de peças, documentos que mostram ameaças graves. E sempre utilizando de menosprezo ou discriminação à condição de mulher, com a finalidade de impedir o exercício do mandato. Temos uma definição do Ministério da Justiça e Segurança Pública de que a PF vai tratar esses casos de violência política de gênero como crimes federais”, disse o ministro. A ideia é que o inquérito foque a apuração de dois crimes, um tipificado no Código Penal, que define a prática de violência de gênero, e outro previsto no Código Eleitoral, que abrange a situação de candidatas e mulheres que detêm mandato eletivo. No primeiro caso, a pena varia de três a seis anos de prisão. O crime eleitoral também gera penas que podem chegar a quatro anos de detenção, além de multa. Flávio Dino explicou que crimes como esse, que diferem das práticas de injúria, calúnia e difamação, não dependem de representação da vítima para serem apurados.   “Tradicionalmente, a abordagem é fragmentada, e cada vítima se defende individualmente, tratando isso como crime contra honra. Estamos mudando esse enquadramento jurídico, aplicando o Código Penal e o Código Eleitoral, e tratando isso como crime federal, exatamente para que haja uma maior eficácia”, argumentou Dino. A ideia é que procuradorias legislativas, Ministério Público Federal, além das próprias vítimas possam enviar os casos à PF. O alvo, afirmou o ministro, são as “pessoas que se dedicam profissionalmente a atacar as mulheres, sua presença na política, desqualificando-as como tal”. “Isto é uma violência inaceitável no Brasil, porque isso faz com que mulheres saiam da política. Isso faz com que as famílias fiquem em pânico e isso faz com que nova militantes políticas, meninas jovens, se afastem da política porque obviamente não querem ser vítimas desse tipo de violência psicológica e física”, destacou. Source link

Combate ao desmatamento é prioridade para mitigar mudanças climáticas

O combate ao desmatamento deve ser a prioridade do Brasil para a mitigação das mudanças climáticas. A avaliação é da secretária Nacional de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Ana Toni. “Em termos de mitigação, o [combate ao] desmatamento é o número um, dois, e três”, disse a secretária. Ela cita ainda a eletrificação de ônibus e de pequenos caminhões urbanos como medidas para reduzir a emissão de carbono. “Na área de energia e transporte, obviamente temos a eletrificação dos ônibus, eletrificação dos pequenos caminhões que andam na cidade. Não só porque é bom para tirar carbono, mas também por causa da questão de saúde”. Relatório As declarações de Ana Toni foram dadas hoje (20) em live nas redes sociais, após a divulgação do Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas (ONU). O documento apontou que o ritmo e a escala das medidas tomadas até agora pelos países, assim como os planos atuais, são insuficientes para lidar com as mudanças no clima. O relatório alerta que são necessárias medidas mais ambiciosas e mostra que, “se agirmos agora, ainda é possível garantir um futuro sustentável e habitável para todos”. O IPCC foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1988. A proposta é fornecer avaliações científicas regulares sobre a mudança do clima, suas implicações e possíveis riscos futuros, além de propor opções de adaptação e mitigação. O painel tem 195 países membros, entre eles o Brasil. “A gente deve olhar para as questões de mitigação não só no combate às mudanças do clima, mas também que sejam benéficas seja para saúde, seja para trazer mais emprego. Reflorestamento é um caso que também traz empregos”, disse Ana. Fonte

Ministro entra com notícia-crime contra sete parlamentares

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vai ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com notícia-crime contra seis parlamentares de oposição, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por causa de postagens nas redes sociais associando o ministro ao crime organizado após uma visita ao Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro. A representação foi proposta no âmbito do Inquérito nº 4.781, conhecido como Inquérito das Fake News (notícias falsas), que tramita na Suprema Corte sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.  “[Vou representar] contra alguns parlamentares que estão propagando, em associação delituosa, duas fake news. A primeira é de que eu estive no Complexo da Maré reunido com o Comando Vermelho. A segunda, igualmente criminosa, é que estava lá sem escolta policial”, afirmou o ministro. Segundo Flávio Dino, a propagação de uma série de postagens de caráter racista e preconceituoso criminaliza o Complexo da Maré, que reúne 16 comunidades onde vivem mais de 140 mil pessoas. O ministro cumpriu agenda na localidade na semana passada, quando se reuniu com líderes comunitários. De acordo com ele, os ataques sofridos podem configurar crimes de calúnia, difamação, racismo e associação criminosa.  “Inicialmente, eu não tomaria nenhuma providência jurídica com essa gente. Prefiro tratá-los na esfera política, mas vi uma repercussão muito deletéria e nociva contra a comunidade da Maré e outras comunidades. Essa gente que propaga esse tipo de preconceito, na verdade, está estimulando violência e chacina”, declarou Dino. Além dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, a representação do ministro da Justiça inclui os deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Otoni de Paula (MDB-RJ) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e o senador Marcos do Val (Podemos-ES). Fonte

Wilson Lima firma parceria com Unicef para combater exploração sexual

Há 3 horasPor Agência AmazonasEquipes de fiscalização estarão atuando em frentes variadas para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes O governador Wilson Lima, assinou um acordo de cooperação técnica, nesta sexta-feira (17/03), entre o Governo do Amazonas e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes durante o 56° Festival Folclórico de Parintins. A parceria foi firmada oficialmente em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), no lançamento do festival na Ilha Tupinambarana. “É a primeira vez que o Unicef entra e firma uma parceria para fazer esse trabalho durante a realização de um evento. O Unicef tem sido um parceiro importante do estado do Amazonas em outras áreas e dessa vez, aqui no Festival de Parintins, entra nessa batalha também junto conosco e com a Prefeitura de Parintins para proteger as nossas crianças e os adolescentes”, disse o governador. Para o desenvolvimento das atividades será elaborado um calendário de ações, antes da realização do evento, que envolve qualificação e treinamento das equipes do Governo do Estado, segurança e assistência. Durante o Festival de Parintins, haverá equipes de fiscalização em sistema de plantões atuando em frentes variadas para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. O oficial de educação do Unicef, Mateus Rangel, explicou que o trabalho será desenvolvido de forma preventiva, envolvendo jovens, adolescentes, escolas e os equipamentos públicos do município, além das ações protetivas por meio das redes de proteção municipal e estadual. “O Festival já conquistou muita coisa para propagar o Amazonas, a Amazônia, seus povos para o mundo. E o combate a exploração de crianças e adolescentes também tem que partir daqui. Acho que é uma marca que o Festival pode trazer. É um legado que ele pode trazer e o Unicef está construindo essa parceria com o Governo do Estado para apoiar as redes de proteção à infância, a adolescência e criar medidas preventivas a partir do Festival “, ressaltou Mateus. O representante do Unicef apontou também que as ações não ficarão restritas apenas ao Festival da Ilha Tupinambarana. “A ideia é que a gente consiga gerar um efeito dominó, por assim dizer, para os municípios aqui do Amazonas, nos festejos populares que existem aqui nessa terra possam estar cada vez mais fortalecidos na prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes”, acrescentou. FOTO: Alex Pazzuelo e Janailton Falcão No Amazonas, o trabalho será desenvolvido pela Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) e pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). A Amazonastur vai promover ações integradas nas hospedagens, restaurantes, agências de turismo, transportadoras turísticas, alertando sobre o crime sexual através de informativos, abordagem nas ruas, contato do disque 100 e dando suporte aos encaminhamentos de órgãos competentes. “É um grande projeto que tem início agora no Festival, por ser a festa de maior porte aqui no estado do Amazonas, mas isso vai reverberar em outros tantos eventos que virão ainda”, disse o presidente da Amazonastur, Gustavo Sampaio. As atividades serão realizadas por meio da campanha: “Exploração sexual de crianças e adolescentes não é turismo. É crime”. A titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, ressalta que a ação conjunta é importante para combater esse tipo de crime. “É importante ampliar a rede de proteção do estado em todos os municípios. Quanto mais parceiros, melhor. A ideia é, como sempre, ampliar e proteger toda a rede de crianças e adolescentes”, acrescentou Juassara. Fonte

Deputados debatem importância de lei sobre religiões afro

A Câmara dos Deputados celebra, nesta terça-feira (21), o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, instituído pela Lei nº 14.519/23. Sancionada em janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a legislação visa celebrar a diversidade religiosa existente no Brasil, além de prestigiar os valores constitucionais de liberdade e inviolabilidade de crença, de credo e do seu exercício. Segundo o autor do projeto de lei, deputado Vicentinho (PT-SP), essa é uma data para estimular o combate à intolerância religiosa. Ao falar da lei em seminário realizado pela Câmara nesta segunda-feira (20), o parlamentar destacou a constante criminalização do candomblé. “Inicialmente proibida e considerada como ato criminoso, a prática do candomblé chegou a ser impedida por vários governos, sendo seus adeptos perseguidos e presos pela polícia”, relatou Vicentinho.  Dados oficiais da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, mostram que, apenas no ano de 2021, das 571 denúncias de violação à manifestação da fé de diversas religiões, mais da metade estavam relacionadas às religiões de matriz africana.  Outro dado alarmante é o Relatório da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro), “Respeite o meu Terreiro”, que entrevistou 255 lideranças religiosas em todo o território nacional e revelou que cerca de 99% dos entrevistados confirmaram já ter sofrido algum tipo de ofensa. Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), relatora do projeto, é preciso reconhecer a força da cultura afro-brasileira. “Há uma tentativa de apagamento da história brasileira, para que nós não conheçamos e nem façamos o luto dos períodos traumáticos da nossa história. A escravização, bem como a ditadura militar e o próprio colonialismo foram traumáticos. E eu penso que se você não trata o problema, ele na verdade retorna com ainda mais ferocidade. É um pouco do que vivenciamos nos últimos quatro anos”, disse a deputada durante o seminário, em Brasília. Kokay avalia que existe um racismo estrutural no Brasil que atinge principalmente as religiões de matrizes africanas. “O primeiro aspecto é reconhecer essa assimetria e a desigualdade de direitos, que precisa ser visibilizada para ser enfrentada. Ninguém enfrenta o que não se vê ou que está invisibilizado. Precisamos fazer o reconhecimento de povos, comunidades, territórios”. Originalmente, o projeto previa a comemoração no dia 30 de setembro, mas a data foi alterada por sugestão do senador Paulo Paim (PT-RS) para coincidir com o marco escolhido pelas Nações Unidas para instalar uma rede intercontinental de conscientização pelo Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. “No Brasil, esse movimento ganha especial relevância quando se constata um crescimento vertiginoso dos episódios de racismo, associados ou não à violência religiosa, sobretudo diante das manifestações de matrizes africanas”, aponta o voto da deputada Erika Kokay, na época da votação do projeto. Source link

Campeonato Amazonense de Jiu-Jitsu Gi e Nogi reuniu mais de 1.500 atletas na Arena Amadeu Teixeira

Há 2 horas Por Agência Amazonas Com apoio do Governo do Amazonas, competição contou com atletas vindos de Manacapuru, Maués e Itacoatiara FOTO: Mauro Neto /Faar Com a presença de mais de 1.500 atletas, o Campeonato Amazonense de Jiu-Jitsu Gi e Nogi FJJAM 2023 agitou o fim de semana na Arena Amadeu Teixeira. A competição, que contou com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), serviu de preparação para o Campeonato Brasileiro de Jiu-jitsu, que acontecerá em São Paulo, em abril. “O Governo do Amazonas sempre está dando todo suporte para eventos como esse, de onde saem vários talentos revelados para o mundo e o governador Wilson Lima, tem um olhar clínico sobre nosso esporte, principalmente na base, buscando o alto rendimento”, destacou Eric Tinoco, coordenador do núcleo de lutas do Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior, +Pelci. Durante os dois dias de competição, sábado e domingo, as disputas aconteceram nas categorias pré-mirim, mirim, infantil, juvenil, adultos e máster. O campeonato contou com delegações de Parintins, Urucurituba, Nova Olinda do Norte, Maués, Manacapuru, Itacoatiara entre outros. Destaque na categoria infanto juvenil, o atleta do Programa +Pelci, Alex Daniel ressaltou a importância do título. “Estou muito feliz por ter conquistado mais uma medalha, tenho treinado muito e o Pelci está me dando grandes oportunidades, já consigo me imaginar em campeonatos Brasileiros e internacionais”, comentou o atleta faixa laranja. Organizado pela Federação de Jiu-jitsu do Amazonas (FJJAM), na classificação geral por equipes, na categoria Gi (com quimono), a Nabil foi a grande campeã da competição, com 85 medalhas de ouro, 59 de pratas e 83 de bronze. Levando o melhor resultado também na categoria Nogi (sem quimono), a equipe Nabil conquistou 23 ouros, 11 pratas e 4 bronzes. FOTOS: Mauro Neto /Faar Natural do município de Nova Olinda do Norte, Mateus Rodrigues conquistou a primeira colocação na categoria infanto-juvenil-pena e comentou a importância de representar sua cidade. “Vim da comunidade Vila do Abacaxi, em Nova Olinda do Norte e meu sentimento é muito grande, treinei bastante para conquistar esse resultado. Vim com uma delegação de 14 atletas e a maioria medalhou e isso é muito importante, me sinto honrado por isso”, comentou o amazonense. Resultado geral por equipes: Categorias Gi 1⁰ – Nabil 2⁰ – GFTEAM 3⁰ – Carlos Holanda Brazilian Jiu-jitsu 4⁰ – Gracie Barra 5⁰ – Orley Lobato Categorias Nogi 1⁰ – Nabil 2⁰ – Gracie Barra 3⁰ – GFTEAM 4⁰ – Carlos Holanda Brazilian Jiu-jitsu 5⁰ – Manaus Dojo MATERIAL EM VÍDEO Conteúdo: Sonora coordenador no núcleo de lutas do +Pelci, Eric Tinoco; sonora atleta do +Pelci, Alex Daniel, sonora atleta de Nova Olinda, Mateus Rodrigues. Link: https://we.tl/t-2x2z6JvkLk Imagens: Mauro Neto /Faar Fonte

Pesquisadores do Amazonas estão na final do Prêmio Confap de CT&I

Há 2 horas Por Agência Amazonas A premiação ocorrerá em São Paulo, com transmissão pelo YouTube do Confap Foto: Érico Xavier/Fapeam Faltam poucos dias para o anúncio dos vencedores da 2ª Edição do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação “Professora Odete Fátima Machado da Silveira”. Dois pesquisadores e um profissional de comunicação do Amazonas, indicados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), concorrem à premiação nacional, que ocorrerá no dia 23 de março, a partir das 16h30 (horário de Brasília), durante o Fórum Nacional do Confap, que acontecerá em São Paulo, com transmissão on-line em: https://www.youtube.com/watch?v=hsMk5KDAI9U. Representando o estado do Amazonas estão Iolete Ribeiro da Silva, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na categoria Pesquisadora Destaque – Subcategoria: Ciências Humanas; Luadir Gasparotto, da Embrapa Amazônia Ocidental, na categoria Pesquisador Inovador – Subcategoria: Inovação para o Setor Público; e, Ibrahim Ossame Tavares, da TV Encontro das Águas, na categoria Profissional de Comunicação. Os representantes do Amazonas concorrem com 15 finalistas de oito estados. A iniciativa visa premiar pesquisadores que se destacaram em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados geraram conhecimento e beneficiaram o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. O Prêmio também reconhecerá a atuação de profissionais de comunicação que, por meio do jornalismo científico, contribuíram para difundir informações sobre ciência, tecnologia e inovação para a sociedade brasileira. Etapas O Prêmio foi dividido em duas etapas: estadual e nacional. As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) realizaram as etapas estaduais em formatos próprios para seleção dos candidatos em cada categoria/subcategoria, os vencedores estaduais podem ser indicados a concorrer à etapa nacional, o Prêmio Confap de CT&I. Vencedores No Amazonas, o Governo do Estado, por meio da Fapeam, anunciou os vencedores da 2ª edição do Prêmio Fapeam de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) 2022, no mês de dezembro. A solenidade ocorreu durante sessão virtual, transmitida pelo canal do YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=pHZsrauMEdM) da instituição. Os vencedores do Prêmio Fapeam de CT&I receberam troféus, certificados e três meses de bolsas que variam de R$2,9 mil a R$ 5,7 mil. A premiação foi financiada com recurso exclusivo do Governo do Estado que reconhece e valoriza os trabalhos de pesquisadores, além de profissionais de comunicação e pesquisadores da educação básica, que desenvolvem projetos científicos no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE). Na etapa nacional, os agraciados receberão certificados de premiação, troféus e premiação financeira. Os classificados em cada categoria/subcategoria no primeiro lugar receberão R$ 10 mil, em segundo lugar R$ 6 mil e em terceiro lugar R$ 3mil. A premiação financeira total nesta segunda edição do Prêmio Confap de CT&I é de R$114 mil. Fonte

Acordo prevê ampliar acervo de objetos de religiões afro-brasileiras

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, assinou nesta segunda-feira (20), no Rio de Janeiro, um convênio de pesquisa sobre objetos sagrados de religiões de matriz africana. O objetivo é conhecer melhor o acervo que tem 519 objetos apreendidos, como roupas, chapéus e atabaques, pela polícia do estado entre 1890 e 1946, e ampliar a coleção com a recuperação de outros artefatos. O acordo prevê um intercâmbio de conhecimentos e de práticas técnico-científicas entre a Defensoria Pública da União e o Museu da República, que vão analisar mais de 300 inquéritos policiais do período. “As batidas policiais aconteciam frequentemente durante as cerimônias religiosas. Mesmo depois dos sacerdotes e sacerdotisas soltos, os objetos sagrados permaneciam presos como prova documental de um crime. Que crime o povo de axé cometeu? É crime cultuar os orixás? Claro que não, mas por cultuar o sagrado, o povo de santo foi perseguido”, disse o diretor do Museu da República, Mário Chagas. “Os objetos sagrados que foram guardados como prova de um crime que não existiu, hoje testemunham o crime, esse sim concreto, cometido pelo Estado contra as religiões de matriz afro-brasileira”, acrescentou. Para o ministro Silvio Almeida, o acordo ajuda a aprofundar o processo de reparação histórica aos candomblecistas e umbandistas. “Falar de perseguição às religiões de matriz africana, na verdade, é a gente falar de racismo. Naquilo que se classifica de racismo religioso. Essa discriminação sistemática contra pessoas que são de religiões africanas é porque estão relacionadas ao que representa ser negro no Brasil. É uma perseguição articulada pelas instituições jurídicas e políticas”, afirmou o ministro. “É muito importante nós conhecermos essa dimensão da memória, da verdade e da justiça como ponto de partida para que a gente mude a sociedade brasileira”, destacou. Acervo Em 1938, o então Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (SPHAN) tombou parte desse acervo, chamado de “Coleção Museu de Magia Negra”. Os objetos ficaram sob responsabilidade do Museu da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Durante décadas, a comunidade pediu que as peças fossem transferidas para outro espaço, que fugisse da lógica de criminalização. Uma campanha oficial foi criada em 2017, liderada pela Mãe Meninazinha de Oxum e uma das principais referências do candomblé, chamada de Liberte Nosso Sagrado, e teve o apoio de diferentes movimentos da sociedade civil. O assunto chegou ao Ministério Público e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Depois de uma série de debates, foi assinado um termo de cessão e o acervo foi levado para o Museu da República, onde se encontra desde 21 de setembro de 2020. Novo nome O superintendente regional do Iphan no Rio, Paulo Vidal, informou que uma portaria será publicada nesta terça-feira (21) para mudar oficialmente o nome do acervo, que no livro de tombo etnográfico ainda consta como “Magia Negra”, e agora vai ser oficialmente reconhecido como “Nosso Sagrado”. Para quem lutou tanto tempo para proteger e repatriar os artefatos, o evento trouxe vitórias importantes. “Muito feliz pelo nosso trabalho ter sido reconhecido. Do Nosso Sagrado ser reconhecido como sagrado. É o primeiro passo de muitas outras coisas. O caminho é muito grande, mas vamos chegar lá com a benção dos orixás”, celebrou Mãe Meninazinha de Oxum. Catálogo Moda de Terreiro O ministro Silvio de Almeida também participou do lançamento do catálogo impresso “Moda de Terreiro” no Museu da República. O projeto é coordenado por Mãe Meninazinha de Oxum, no Ilê Omolu Oxum, de São João de Meriti, na região metropolitana do Rio. A publicação, de 40 páginas, reúne de vestimentas sagradas, que foram confeccionadas por mulheres do Ateliê Obirim Odara, do Ilê Omolu Oxum, coordenado por Mãe Nilce de Iansã. O catálogo é patrocinado pelo Fundo de Investimento Social (ELAS) e pela Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil). As vestimentas fazem parte de uma tradição da Bahia, trazida por Iyá Davina (1880-1964), mãe de santo e avó materna de Mãe Meninazinha de Oxum, matriarca do Ilê Omolu Oxum. O Ateliê Obirim Odara surgiu a partir do programa de combate à misoginia e à violência doméstica, do Ilê Omolu Oxum, que acolhe mulheres vítimas desses crimes. Source link

Bárbara Santos vence na estreia e vai às quartas do Mundial de Boxe

A pugilista Bárbara Santos conseguiu a primeira classificação do Brasil para as quartas de final da edição deste ano do Mundial de Boxe Feminino, em Nova Delhi (Índia). Nesta segunda-feira (20), na estreia da categoria até 70 quilos, a atleta natural de Camaçari (BA), derrotou a sérvia Nikolina Gajic por 4 a 1. A próxima adversária será a cazaque Madina Nurshyeva em data e horário ainda a ser definidos. O Mundial tem transmissão ao vivo no site Canal Olímpico do Brasil.   É VITÓÓÓÓÓÓÓRIA! 🥊🇧🇷 Barbara Santos estreia com vitória no Mundial Feminino, em Nova Délhi 🇮🇳 4 a 1 sobre Nikolina Gajic 🇷🇸 na categoria até 70kg E agora tem mais 🇧🇷 no ringue, AO VIVO, no Canal Olímpico do Brasil 👉 https://t.co/FNXJyrDh4r pic.twitter.com/L4MTX1Ltq4 — Time Brasil (@timebrasil) March 20, 2023 Nesta terça (21) é dia de estreia da baiana Beatriz Ferreira, número 1 do mundo na categoria até 60kg. Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, Bia encara a australiana Danielle Scanlon às 10h (horário de Brasília). Antes, Jucielen Romeu (57 kg) e Caroline de Almeida (50 kg) fazem embate pelas oitavas de final. Às 12h15, Beatriz Soares (66 kg) também compete pelas oitavas  (confira programação completa ao final do texto). Outros resultados Após vencer na estreia na categoria até 54 kg, Tatiana Vargas se despediu do Mundial nesta segunda (20) ao perder por 4 a 1 para a mongol Enkhjargal Munguntsetseg no embate das oitavas.  A compatriota Viviane Pereira também deu adeus ao ser eliminada na estreia dos 75 kg. Ela foi superada pela turca Elif Guneri, por 4 a 1. Lutas do Brasil nesta terça-feira (21) 7h – Jucielen Romeu x Yoshizawa Satsuki (JPN) – 57kg – quartas de final9h45 – Caroline de Almeida x Chuthamat Raksat (THA) – quartas de final10h30 – Beatriz Ferreira x Danielle Scanlon (AUS) – 60kg – estreia 12h15 – Beatriz Soares x Marissa Williansom (AUS) – 66kg – quartas de final Fonte