PF desarticula grupo que planejava ataques contra autoridades
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”. Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. “Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e do Paraná”, informou, em nota, a PF. A operação foi comentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, nas redes sociais. Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (entre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho — Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 22, 2023 A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná. A Operação Sequaz também foi elogiada pelo senador Sérgio Moro no Twitter. Segundo ele, o grupo criminoso em questão seria o PCC, que teve algumas das lideranças transferidas para presídios federais durante sua gestão à frente do Ministério da Justiça. Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e… — Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023 O nome da operação – Sequaz – refere-se ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas. Fonte
Com drogas em cadeira de rodas, mexicano é preso no Amazonas.
Mexicano foi preso em flagrante com drogas escondidas em uma cadeira de rodas, nesta segunda-feira. O flagrante foi realizado pela Polícia Federal no aeroporto Internacional de Tabatinga, no interior do Amazonas. Conforme a Polícia Federal, os entorpecentes estavam entocados dentro do revestimento do assento da cadeira de rodas. ‘El cadeirante’, de forma mágica, transportava 15kg de pasta base de cocaína. A cadeira que ele utilizava para realizar o transporte da droga era elétrica. O mexicano foi preso em flagrante e encaminhando para a Delegacia da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal Fonte
Festival Amazonas de Ópera completa 25 anos
Há 19 horas Por Agência Amazonas Montagens, recitais e concertos em mais de 30 dias de programação no maior festival de ópera da América Latina. Confira a programação FOTOS: Michael Dantas – (Secretaria de Cultura e Economia Criativa) / Pequeno Teatro do Mundo (Ópera com marionetes) – Antônio Lima (Secom) Partituras, instrumentos musicais, vozes e cenário. O Festival Amazonas de Ópera (FAO) inicia a temporada comemorativa dos 25 anos no dia 21 de abril, com uma programação especial de óperas, concertos e recitais até o dia 28 de maio. Montagens exclusivas, títulos produzidos pela primeira vez no Brasil, homenagens e remontagens de obras premiadas nacionalmente serão levadas aos espaços culturais do estado, somando-se à história do festival, que completa um quarto de década e é considerado o maior do gênero na América Latina. Para ilustrar a edição de 2023, quatro grandes títulos serão apresentados no Teatro Amazonas: a estreia de “O contractador dos diamantes”, de Francisco Mignone, que há mais de 70 anos não é apresentado no Brasil; “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; “Piedade”, de João Guilherme Ripper, e a remontagem de “Peter Grimes”, de Benjamin Britten, sucesso de público no ano passado, e que rendeu o Prêmio Concerto, como melhor produção de ópera no país. O festival traz também atrações destinadas ao público infantil. A obra amazonense “Curumim, o último herói da Amazônia, em busca da flor da vida”, de Mário Adolfo, será apresentada pela primeira vez no Teatro da Instalação, com entrada gratuita. E a nova produção do Pequeno Teatro do Mundo, ópera com marionetes, “O Navio Fantasma”, de Richard Wagner, cujo áudio foi gravado no próprio FAO. Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), o Festival Amazonas de Ópera é um projeto aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Secretaria de Fomento e Economia da Cultura. Esta edição traz ainda na programação a Conferência Anual da Ópera Latinoamérica (OLA), que pela primeira vez terá uma edição no Brasil. Para o secretário de cultura, Marcos Apolo Muniz, a complexidade das obras representa um dos diferenciais do Festival Amazonas de Ópera, sustentado ao longo dos 25 anos de realização no estado. “O festival posicionou o Teatro Amazonas em um patamar único, sendo reconhecido como um dos principais palcos líricos do cenário mundial. São mais de duas décadas de ópera, com uma programação constante, com títulos bem estudados pela direção artística e que são desafiadores. É um festival que consolidou o Amazonas na rota dos principais festivais de música do gênero”, afirma o secretário. Segundo Marcos Apolo, o FAO transcende a cultura, pois movimenta a cadeia econômica produtiva do Amazonas. “O evento anual envolve profissionais especializados nas áreas de produção, iluminação, cenotécnica, maquinaria, sonoplastia, figurino, direção entre outras centenas de trabalhadores da cultura. É um festival que fomenta a geração de emprego e renda aos amazonenses”, pontua. As obras operísticas se destacam pelo alto nível de execução musical, conduzida com excelência pelos corpos artísticos do estado, Amazonas Filarmônica e o Coral do Amazonas. A direção artística do festival é de Luiz Fernando Malheiro, que reveza a regência das obras com Marcelo de Jesus e Otávio Simões. Os ingressos para as óperas estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas e no site shopingressos.com. Para os recitais, o concerto e as programações infantis, a entrada é gratuita. Novos desafios da ópera FOTOS: Michael Dantas – (Secretaria de Cultura e Economia Criativa) / Pequeno Teatro do Mundo (Ópera com marionetes) – Antônio Lima (Secom) Pela primeira vez no Brasil, Manaus será a sede da Conferência Anual da Ópera Latinoamérica (OLA), entre os dias 18 e 21 de maio, no Centro Cultural Palácio da Justiça, avenida Eduardo Ribeiro, Centro. Reunindo representantes das principais casas de ópera do Brasil e secretários estaduais de cultura, o encontro prevê a definição de estratégias para atrair novas plateias, possibilidades de ampliação do gênero artístico, além de discutir os desafios na produção de ópera no Brasil. Jornada de estudos O Festival Amazonas de Ópera apresenta e abre chamamento para a primeira Jornada de Estudos de Ópera do FAO, que coincide com o encontro da Ópera Latinoamérica (OLA), que acontecerá no dia 21 de maio. Nesta primeira edição, o evento traz como tema: “Ópera e decolonialidade na América Latina”, enfatizando os eixos ligados à práxis interpretativa e a questões históricas e analíticas do gênero. O evento tem parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), tendo como conferencistas, pesquisadores com ampla expertise sobre o tema. A jornada de estudos pretende ainda estabelecer uma periodicidade anual de realização. Recurso para o festival Nesta 25ª edição do FAO, será anunciada a criação do Fundo do Festival Amazonas de Ópera, composto por uma diretoria e um conselho de patronos, para adesão de futuros patrocinadores da arte e cultura. Os recursos angariados visam fortalecer a sustentabilidade financeira a longo prazo do festival, ampliar a qualidade e o prestígio internacional do maior festival de música clássica da América Latina. “Com uma rede forte de financiamento, teremos condições de fazer a ópera, que é a arte que une todas as artes, ser a voz da Amazônia para o mundo, ampliando sua relevância artística global”, finaliza a diretora-presidente do Fundo, Flávia Furtado, também diretora executiva do FAO. Confira a programação: Teatro Amazonas “O contractador dos diamantes”, de Francisco Mignone (1897 – 1986)21 de abril, às 20h / 07 de maio, às 19h / 18 de maio, às 20hCorpo de Dança do AmazonasCoral do AmazonasAmazonas FilarmônicaDireção Musical e Regência: Luiz Fernando Malheiro (21/4 e 18/5)Regência: Otávio Simões (07/05) “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti (1797 – 1848)30 de abril, às 19h / 05 e 20 de maio, 20hCoral do AmazonasAmazonas FilarmônicaDireção Musical e Regência: Marcelo de Jesus “Peter Grimes”, de Benjamin Britten (1913 – 1976)19 e 25 de maio, às 20h / 28 de maio, às 19hCoral do AmazonasAmazonas FilarmônicaDireção Musical e Regência: Luiz Fernando Malheiro “Piedade”, de João Guilherme Ripper (1959)21 de maio, às 19h /
Cronograma para nomeação de aprovados no concurso
Há 18 horas Por Agência Amazonas Entrega de documentos iniciam na próxima segunda-feira (27/03), para profissionais aprovados no interior FOTO: Euzivaldo Queiroz/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto A Secretaria de Estado de Educação e Desporto divulgou o cronograma de atendimento para a nomeação dos 299 candidatos aprovados no concurso de 2018. Os convocados deverão se apresentar na sede da secretaria, em Manaus, a partir da próxima segunda-feira (27/03). A convocação dos novos aprovados que integrarão o quadro de pessoal do magistério e do apoio específico à educação foi divulgada na edição de 17 de março de 2023, no Diário Oficial do Estado (DOE). As nomeações iniciarão com os profissionais aprovados para o interior (com exceção da região metropolitana). Desta forma, no dia 27/03, a partir das 8h, deverão comparecer presencialmente à sede da secretaria de educação, os aprovados para os seguintes municípios: Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Borba, Coari, Humaitá, Manicoré, Nhamundá, Parintins e Urucurituba, Já na terça-feira (28/03), deverão comparecer os aprovados para: Alvarães, Anori, Barcelos, Beruri, Caapiranga, Carauari, Eirunepé, Envira, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, São Sebastião do Uatumã, Tefé, Uarini e Urucará. O atendimento aos aprovados do interior continuam no dia 29 de março com: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Fonte Boa, Guajará, Lábrea, Maués, Pauini, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Iça, São Paulo de Olivença e Tabatinga. Região Metropolitana Os 49 convocados que atuarão em Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva deverão comparecer à sede da Secretaria de Educação na quinta-feira (30/03). Capital Professores de Língua Espanhola (20h), professores Química (40h), engenheiro civil, fonoaudiólogo e merendeiros classificados entre as posições 284ª a 318ª, deverão comparecer no dia 10 de abril. Já os merendeiros classificados da 319ª a 362ª, no dia 11 de abril, e finalização dos atendimentos, no dia 12 do mesmo mês, merendeiros classificados da 363ª a 406ª. Os procedimentos de posse da nomeação do Concurso 2018 serão realizados somente em Manaus. A Secretaria de Educação e Desporto está localizada na Rua Waldomiro Lustosa, Japiim, 250. O documento completo para convocação está disponível no portal da Secretaria de Educação, disponível pelo link https://bit.ly/concursoeducacaoam. Convocação O governador Wilson Lima, anunciou, na segunda-feira (20/03), a convocação de 299 candidatos aprovados no Concurso Público de 2018/2019 da Secretaria de Estado de Educação, para provimento dos cargos dos Grupos Ocupacionais do Magistério e Apoio Específico à Educação. Os candidatos precisam estar atentos, uma vez que aqueles que não comparecerem para efetivação da posse terão o ato de nomeação tornado sem efeito. A secretária de Estado de Educação e Desporto, Kuka Chaves, reconheceu o esforço do governador Wilson Lima, de convocar os aprovados antes do vencimento do certame e deu as boas-vindas aos profissionais, que comporão o quadro de servidores do órgão. “É uma satisfação muito grande poder contar com mais 299 profissionais e foi um reconhecimento do governador Wilson Lima para que, antes que terminasse o concurso 2018, nós completássemos todas as vagas. Que sejam muito bem-vindos e que possamos realmente contar com eles nessa grande luta para fazer o melhor da educação do estado do Amazonas”. Fonte
Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio de R$ 54 milhões
O sorteio do concurso 2.576 da Mega-Sena vai pagar prêmio estimado em R$ 54 milhões. De acordo com a Caixa, caso apenas uma pessoa acerte as seis dezenas e aplique todo o valor na poupança, receberia rendimento de R$ 314,5 mil de primeiro mês. O sorteio ocorre nesta quarta-feira (22), às 20h, no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista nº 750, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 4,50. Bolão Caixa O Bolão Caixa só é comercializado, com toda a segurança e com a entrega do recibo original de cota, nas casas lotéricas. Portanto, esse tipo de aposta não pode ser feita pela internet ou canais eletrônicos. As lotéricas podem cobrar tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota. Verifique os valores das apostas nas lojas lotéricas ou no site das Loterias Caixa. Fonte
Pavimentação do sistema viário de São Gabriel da Cachoeira
Há 17 horas Por Agência Amazonas Serviços alcançaram 36% de execução FOTO: Divulgação Seinfra O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), está executando a obra de pavimentação do sistema viário da sede do município de São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros da capital). Com investimento no valor de R$ 13,3 milhões, a obra contempla o recapeamento e pavimentação em 11,7 quilômetros de ruas do município, incluindo serviços de terraplenagem, drenagem profunda e superficial, além de sinalização horizontal. A obra, que apresenta 36% de avanço, contempla 54 ruas em dez bairros: Areal, Dabaru, Boa Esperança, Fortaleza, Nova Esperança, Padre Cícero, Praia, Thiago Montalvo, Miguel Quirino e Centro. Serviços executados Nesta etapa, os trabalhos se concentram nas ruas 31 de Março, Alberto Chagas e na Avenida Costa e Silva, situadas na região central da cidade. Estão sendo realizados serviços de recapeamento das vias. A obra tem previsão de conclusão para o segundo semestre deste ano. Situado no extremo Noroeste do Amazonas, na região da Cabeça do Cachorro, São Gabriel da Cachoeira tem uma população estimada em 47.031 habitantes, sendo 74% desse quantitativo de indígenas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2021. Fonte
Brasil gerou 64 quilos de resíduos plásticos por pessoa em 2022
Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022 mostram que a geração de resíduos plásticos nas cidades brasileiras foi de 13,7 milhões de toneladas em 2022, ou 64 quilos por pessoa no ano. A publicação, divulgada hoje (21), é elaborada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). De acordo com a pesquisa, o resíduo plástico é o tipo de poluente mais encontrado nos corpos hídricos do planeta: corresponde a 48,5% dos materiais que vazam para os mares. “Os dados mais recentes mostram que cerca de 22 milhões de toneladas de plásticos vazam para o meio ambiente a cada ano em todo o mundo, e uma parte considerável desses materiais tem os oceanos como destino”, destaca o presidente da Abrelpe e presidente da International Solid Waste Association, Carlos Silva Filho. No Brasil, segundo a Abrelpe, mais de 3 milhões de toneladas de resíduos sólidos vão parar nos rios e mares todos os anos, quantidade suficiente para cobrir mais de 7 mil campos de futebol. “A melhor solução para o problema do lixo no mar reside justamente no aperfeiçoamento dos sistemas e infraestruturas de limpeza urbana nas cidades, que deve ocorrer com programas permanentes de educação ambiental implementados em todas as camadas da população”, diz Silva Filho. Segundo a Abrelpe, cerca de 80% do total de resíduos encontrados nos mares são oriundos de atividades humanas desenvolvidas no continente, seja no litoral ou em regiões onde correm rios que deságuam em ambientes marinhos. Fonte
Caimi André Araújo encerra atividades no Centro de Convivência
Há 17 horas Por Agência Amazonas Os atendimentos do ambulatório de fisioterapia estavam sendo realizados no espaço durante as obras de revitalização da unidade FOTO: Divulgação/ SES-AM O Centro de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimi) Dr. André Araújo, unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), encerrou as atividades do ambulatório de fisioterapia no Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, após sete meses de acolhimento no local. A mudança temporária ocorreu devido à revitalização do Caimi e com o término das obras, os pacientes poderão voltar a receber atendimento na própria unidade. Durante o período em que esteve no centro de convivência, o ambulatório de fisioterapia atendeu diversos pacientes idosos, oferecendo tratamentos especializados e acompanhamento para a recuperação de lesões e dores musculares, além de atendimentos na área neurológica, gerontólogo e a reabilitação por meio do projeto Respirar. A diretora da unidade, Roberta Nascimento, destacou a importância do acolhimento, que possibilitou a continuidade do tratamento de muitos pacientes. “Como a pessoa idosa trata doenças crônicas, a maioria são pacientes de fisioterapia permanente, então houve a necessidade de a gente não interromper o tratamento desses pacientes. As principais atividades realizadas ao longo desses meses foram as sessões de fisioterapia, tanto da analgesia quanto do tratamento paliativo. Além de tratamento profilático, hidroginástica e hidroterapia. O projeto Respirar do Caimi Doutor André Araújo foi para o Centro de Convivência e lá nós fizemos trabalho multidisciplinar com a equipe”, explicou a diretora. O encerramento das atividades no Centro de Convivência foi marcado por um momento de confraternização entre pacientes, familiares e profissionais envolvidos no projeto. A programação contou com a temática do Março Lilás, mês de conscientização e combate ao câncer de colo de útero, com as de fisioterapia e houve troca de mensagens de agradecimento e emoção por parte dos pacientes e profissionais, que destacaram a qualidade do atendimento oferecido durante todo o período de acolhimento. Agora, com a volta à unidade de origem, o Centro de Atenção Integral à Melhor Idade Dr. André Araújo se prepara para a reinauguração, que irá oferecer ainda mais qualidade e conforto aos pacientes atendidos. A previsão é que a unidade seja reaberta no mês de abril, com uma cerimônia que irá marcar a retomada das atividades no local. Informações para a imprensa: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM): comunicacao@saude.am.gov.br e (92) 98407-1699. Fonte
programação em Manaus e Parintins
Semana da Água: programação em Manaus e Parintins MENU Há 15 horas Por Agência Amazonas Eventos, iniciados hoje (21/03), se estendem até sexta-feira (24/03) FOTO: Divulgação/Ipaam O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), em alusão à Semana da Água e das Florestas, contará com diversas ações voltadas para o tema em Manaus e em Parintins (a 368 km da capital). Na programação consta uma mesa-redonda que discutirá a “Saúde das Águas na Cidade de Manaus”, prevista para a próxima quarta-feira (22/03), Dia Mundial da Água.O Ipaam participará, ainda, de uma extensa programação em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e Corpo de Bombeiros.De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, essa é uma discussão pertinente para o momento em que vivemos.“Diante do atual momento, em que a Amazônia volta ao seu protagonismo, discutir sobre a preservação da água e das florestas, se faz necessário para entendermos qual o nosso papel nessa importante missão”, salientou Valente.A mesa-redonda, que será realizada no Centro de Monitoramento Ambiental e de Áreas protegidas (Cmaap), contará com a participação do professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Sérgio Duvoisin Jr, e do Diretor da empresa Águas de Manaus, Celso Paschoal.Técnicos do NEA estão participando de ações no Parque Samaúma, zona Norte da capital, juntamente com servidores da Sema, Seduc, FVS e Corpo de Bombeiros. A programação iniciou nesta terça-feira (21/03) e se estende até sexta-feira (24/03). Em Parintins as atividades, em parceria com a prefeitura do município, iniciaram nessa segunda-feira (20/03) e também se estendem durante a semana. hack forum betturkeytipobetbetistmariobetbahis.comKralbettarafbetmatadorbetsahabetbetpasrestbetxumabetbetvole Fonte
Dia Mundial da Água: Cerrado pode perder quase 34% da água até 2050
O Cerrado pode perder 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, caso o ritmo da exploração agropecuária permaneça com os níveis atuais. Diante da situação, autoridades e especialistas devem dedicar a mesma atenção que reservam à Amazônia, uma vez que um bioma inexiste sem o outro. O alerta para situação é do fundador e diretor executivo do Instituto Cerrados, Yuri Botelho Salmona. Nesta terça-feira (22) é celebrado o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Salmona mensurou o efeito da apropriação da terra para monoculturas e pasto, que resultou em artigo publicado na revista científica internacional Sustainability. A pesquisa contou com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN). Ao todo, foram analisadas 81 bacias hidrográficas do Cerrado, no período entre 1985 e 2022. Segundo o levantamento, a diminuição da vazão foi constatada em 88% delas em virtude do avanço da agropecuária. A pesquisa indica que o cultivo de soja, milho e algodão, assim como a pecuária, têm influenciado o ciclo hidrológico. O estudo também evidencia que mudanças do uso do solo provocam a redução da água em 56% dos casos. O restante (44%) está associado a mudanças climáticas. “Quando eu falo de mudança de uso de solo, a gente está, no final das contas, falando de desmatamento e o que você coloca em cima, depois que você desmata”, disse Saloma, em entrevista à Agência Brasil. Segundo o pesquisador, o oeste da Bahia é um dos locais onde o cenário tem mais se agravado. Quanto às consequências climáticas, o pesquisador explica que se acentua a chamada evapotranspiração potencial. Salmona explicou ainda que esse é o estudo com maior amplitude já realizado sobre os rios do Cerrado. “O que está aumentando é a radiação solar. Está ficando mais quente. Você tem mais incidência, está ficando mais quente e você tem maior evaporação do vapor, da água, e é aí em que a mudança climática está atuando, muito claramente, de forma generalizada, no Cerrado. Em algumas regiões, mais fortes, como o Maranhão, Piauí e o oeste da Bahia, mas é geral”, detalhou. Chuvas Outro fator que tem sofrido alterações é o padrão de chuvas. Conforme enfatizou Salmona, o que se observa não é necessariamente um menor nível pluviométrico. “A gente viu que lugares onde está chovendo menos não é a regra, é a exceção. O que está acontecendo muito é a diminuição dos períodos de chuva. O mesmo volume de água que antes caía em quatro, cinco meses está caindo em dois, três. Com isso, você tem uma menor capacidade de filtrar essa água para um solo profundo e ele ficar disponível em um período seco”, comentou. Uma das razões que explica o efeito de reação em cadeia ao se desmatar o cerrado está no fato de que a vegetação do bioma tem raízes que se parecem com buchas de banho, ou seja, capazes de armazenar água. É isso que permite, nos meses de estiagem, que a água retida no solo vaze pelos rios. Segundo o pesquisador, em torno de 80% a 90% da água dos rios do bioma tem como origem a água subterrânea. Fonte
Professora da UFRJ cria monitoramento diário de incêndios florestais
Imagine combater um incêndio com imagens de satélite de dois meses atrás ou investigar a origem de uma queimada que só foi captada por essas imagens 20 dias depois de seu início. Foram as dificuldades no dia a dia dos órgãos que fiscalizam e combatem incêndios florestais no Brasil que impulsionaram o trabalho da meteorologista Renata Libonati, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ). Em vez de comparações de fotos com mais de um mês de diferença, o projeto criado por ela, a plataforma Alarmes, oferece atualizações diárias, calculadas por inteligência artificial por meio de fotos tiradas do espaço. Rio de Janeiro (RJ) – Professora Renata Libonati, da UFRJ, cria monitoramento diário de incêndios florestais. Foto: Divulgação/Artur Môes (SGCOM/UFRJ) A professora da UFRJ foi homenageada pela empresa 3M como uma das oito mulheres brasileiras incluídas em uma lista de 25 pesquisadoras que estão mudando as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática na América Latina. Docente e pesquisadora da instituição desde 2015, ela defende que a universidade pública não está descolada da realidade do país. Pelo contrário, seus pesquisadores estão buscando soluções para os problemas da sociedade. “A gente estuda, pesquisa e forma pessoas para justamente tentar solucionar esses problemas nas mais variadas áreas exatas, áreas sociais, áreas de saúde, áreas biológicas. A ciência é muito útil e necessária para o desenvolvimento de qualquer país”, afirma ela, em entrevista à Agência Brasil. Além de explicar o funcionamento de seu projeto, usado para combater os históricos incêndios do Pantanal em 2020, Renata Libonati conta na entrevista que vê avanços na participação das mulheres nas áreas de ciências exatas, mas defende que a paridade, em qualquer área, passa por reconhecer desigualdades estruturais que colocam a mulher em posição de desvantagem no mercado, e corrigi-las. O monitoramento dos incêndios realizado no laboratório coordenado por ela se dá por meio do sistema Alarmes, que foi desenvolvido com recursos de um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) de 2018. Desde 2020, porém, o trabalho conta apenas com o apoio de organizações não governamentais estrangeiras, a Wetlands International e o Greenpeace. A meteorologista considera bastante preocupante a falta de recursos públicos no projeto. “O custo do laboratório tem duas vertentes: a primeira são os recursos humanos. O sistema não tem nenhum técnico da universidade trabalhando nisso. Sou eu, como professora, e uma dezena de pessoas trabalhando, alunos, com bolsas, para que mantenham o sistema. E todo esse monitoramento precisa de um aparato computacional muito grande que nós não temos. O que fazemos é alugar tempo e máquina na nuvem para que o sistema funcione. E não é barato processar dados do Brasil todo, todos os dias”. Agência Brasil: O seu trabalho une imagens de satélite, focos de calor e inteligência artificial nesse modelo de monitoramento. De onde você partiu? Renata Libonati: O satélite pode observar várias características dos incêndios florestais, e uma delas é a área que foi queimada. Até bem pouco tempo atrás, para obter informações sobre a área que foi perdida por um incêndio, nós tínhamos que esperar um mês, dois meses, para ter essa quantificação. Isso era um problema para os órgãos que lidam com a gestão do fogo no Brasil, porque a informação de quanto queimou em determinado evento é importante para a tomada de decisão durante a ocorrência. Se eu souber de forma rápida o quanto e onde já queimou durante um determinado evento, eu posso, por exemplo, colocar o meu contingente de combate posicionado em outro local, porque o fogo já não vai para a direção que ele já consumiu. E eu também posso fazer estudos de perícia para saber onde o incêndio começou sem ter que esperar muito tempo. Agência Brasil: Então, foi algo pensado com base em um problema do dia a dia desse trabalho. Renata Libonati: Em 2018, houve um edital inédito do CNPQ e do Prevfogo [Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais] para trazer as universidades e a academia para perto dos problemas que esse órgão precisava resolver. Fui contemplada com um projeto dentro deste edital, e foi aí que surgiu o sistema Alarmes, que nada mais é que um sistema de alerta rápido de informações das áreas afetadas pelo fogo. E o que significa rápido? Informações em tempo quase real. O satélite passa e, 12 horas depois, nós já temos todo o processamento feito, indicando as áreas que foram consumidas pelos incêndios. Isso foi possível através da junção de aprendizado de máquina profundo, da utilização de imagens de satélites da Nasa, os mais recentes lançados, com informações de focos de calor. Então, nós desenvolvemos um algoritmo com esse aprendizado de máquina que permite esse processamento, fornecendo informações todos os dias sobre o avanço dessas áreas. Agência Brasil: Como esse sistema começou a ser utilizado? Renata Libonati: No início, esse projeto foi desenvolvido com foco no Cerrado, porém, quando começaram aqueles incêndios em 2020, no Pantanal, nós rapidamente percebemos a necessidade de auxiliar com informações também para aquele bioma. Naquela altura, essas informações foram cruciais para a tomada de decisão durante aqueles eventos catastróficos, que acometeram quase um terço do bioma. Isso é muito superior à média que aquele bioma queima todos anos, que é aproximadamente apenas 8% de sua área. Havia a necessidade desse tipo de informação, e nós colocamos rapidamente à disposição. Agência Brasil: E, a partir disso, as autoridades conseguiram otimizar os recursos? Renata Libonati: Exatamente. Eles já não estavam mais trabalhando às escuras. Tinham uma informação atualizada diariamente sobre o avanço dos eventos de fogo e, assim, eles podiam planejar melhor os recursos e o pessoal e tomar as decisões cabíveis para combater os eventos que estavam ocorrendo. É possível, com esse sistema, também identificar não só de onde começou, mas todo o percurso que ele teve desde o seu início. Com informações atualizadas todos os dias, então, é possível fazer um histórico diário do comportamento do fogo, desde o seu início
Sejusc lança exposição de pessoas com Síndrome de Down
Há 14 horas Por Agência Amazonas A iniciativa celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc No dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down e a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) iniciou a celebração da data com a exposição “Um Olhar 21”, aberta hoje ao público, no piso Castanheira do Manauara Shopping, com a presença de representantes de associações e de parte dos 25 modelos. Luciana Freitas, mãe da Larissa, de 20 anos, conta que a filha ficou empolgada para a sessão de fotos e planejou a roupa e as poses que faria. Larissa é dançarina e disse ter gostado dos resultados. “Eu achei muito importante a Sejusc fazer esse convite para as pessoas com Síndrome de Down numa data tão importante, para mostrar à sociedade que eles são iguais a qualquer um, eu achei maravilhoso. Ela nem dormiu direito para dizer a verdade, querendo ir logo e ela mesma se produzir para poder fazer as fotos”, entregou Luciana. Joedi Porto, fotógrafo da exposição, diz que a ideia surgiu após fotografar um baile de debutante de uma jovem com Síndrome de Down e se surpreender com o resultado positivo, aí pensou na exposição em conjunto com a Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência (SEPcD), da Sejusc. “Descobri que eles realmente não tinham problema nenhum com fotografias. Então a gente quis mostrar as várias faces da Síndrome de Down com os modelos, mostrando que isso é completamente normal e que qualquer pessoa pode fotografar e que eles podem ter fotos bonitas”, explicou Joedi. Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc Compromisso público Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc Engajada na inclusão de todos os públicos, a titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, conta que a pasta focou em dar visibilidade à causa neste dia 21 de março, com uma programação que inclui, ainda, a iluminação do Teatro Amazonas, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC). “O nome da exposição é “Um Olhar 21” em referência aos três cromossomos do par 21. Essa é uma exposição que busca evidenciar as pessoas que têm Síndrome de Down e também a diminuição do preconceito, promover mais inclusão em relação a todas as pessoas e hoje, preferencialmente, em relação à Síndrome de Down, que é o dia comemorativo”, frisou Jussara. Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc Ainda nesta terça-feira (21/03), a secretária será homenageada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) pelo trabalho realizado pela Sejusc em prol das pessoas com deficiências. Parceria O Manauara Shopping foi colaborador ativo da Sejusc na exposição “Um Olhar 21”, cedendo o piso Castanheira para uso do material e a estrutura para as fotografias. Isa Lucena, gerente de marketing do centro comercial, contou que esse tipo de integração faz parte da responsabilidade social da empresa. “A gente sempre abre espaço para todas as causas, para todos os temas, que precisam ter visibilidade, e ficamos muito felizes quando fomos convidados para receber essa exposição que é linda, traz realmente um olhar muito especial para essas pessoas muito especiais e que precisam ser vistas e serem inseridas na sociedade cada vez mais”, pontuou a gerente. O centro comercial também será iluminado nas cores azul e amarelo em referência à Síndrome de Down. A exposição segue até 31 de março. Fonte
PAA: agricultores contam como melhoraram a renda e combateram a fome
Com injeção orçamentária prevista de R$ 500 milhões este ano, o governo federal relança nesta quarta-feira (22) o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que havia mudado de nome e perdido verba nos últimos anos. O evento será realizado na cidade do Recife (PE), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Criado no início do primeiro mandato de Lula, ainda em 2003, o PAA era parte da ação conhecida como Fome Zero e foi instituído para incentivar a agricultura familiar sustentável por meio do estímulo ao consumo da produção do setor, principalmente através de compras feitas por órgãos públicos, realizadas com dispensa de licitação. A iniciativa também contribuía para a formação de estoques públicos, ajudando a evitar a disparada dos preços dos principais alimentos, além de incentivar hábitos alimentares saudáveis. “O programa, sem sombra de dúvida, foi fundamental para tirar o Brasil do Mapa da Fome no passado e tem potencial para reverter de novo a fome no país, que atualmente atinge mais de 33 milhões de pessoas”, analisa Vânia Marques Pinto, secretária de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). “O programa original mudou de nome, passou a se chamar Alimenta Brasil no governo passado, perdeu orçamento e tirou linhas importantes, como a questão da compra e distribuição de sementes aos agricultores”, acrescenta. Um dos antigos beneficiários atingidos pela mudança foi Eudes Vilela Agripino, 37 anos, de Presidente Médici, município do interior de Rondônia, a 420 km de Porto Velho. Ele preside uma associação de 28 famílias de agricultores que, desde 2019, não consegue mais acessar o programa. Ele lembra como o PAA mudou a vida das pessoas. “A gente tinha aquela segurança para quem vender nossa produção. Isso deu uma qualidade de vida, muitos conseguiram juntar dinheiro pra comprar uma moto ou até um carrinho”. A produção de alimentos como mandioca, inhame, maxixe, mamão, limão, maracujá e mexerica, entre outros, era distribuída para nove instituições da região, incluindo escolas públicas e municipais, hospitais, creches e abrigos. “Meu sobrinho comia nas escolas. Meu próprio irmão, minha irmã, todos se alimentavam dos produtos que vinham da nossa produção”. Programa completo Agricultora familiar em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, norte de Mias Gerais, Maira do Carmo Gonçalves, de 55 anos, também se orgulha de produzir alimentos adquiridos pelo Programa de Aquisição de Alimentos. Para ela, trata-se de um dos programas mais completos que existem. “O PAA é muito eficaz porque ele beneficia tanto quem produz quanto quem recebe a cesta de alimentos. É um programa completo”. No Vale do Jequitinhonha, segundo Do Carmo, como é conhecida, cerca de 80 municípios são abrangidos pelo programa, atendendo diretamente famílias vulneráveis ou abastecendo instituições públicas, como escolas e hospitais. Sua produção é focada em hortaliças, frutas e mandioca. Novidades Entre as novidades do novo PAA, que serão anunciadas hoje, estão o aumento no valor individual que pode ser comercializado pelas famílias de agricultores, a facilitação do acesso a indígenas e quilombolas e a priorização das mulheres e assentados da reforma agrária. Outra novidade é a retomada da participação da sociedade civil na gestão do programa, por meio do Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) e do Comitê de Assessoramento do GGPAA. Outro colegiado que será reinstalado é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), além da criação o Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais. “Após sucessivos cortes orçamentários, o programa foi extinto, em 2021, passando a se chamar Programa Alimenta Brasil que, a despeito de manter a estrutura muito parecida com a do PAA, extinguiu o Comitê Consultivo, instância de controle social do Programa, e necessita de ajustes importantes no desenho, de modo a garantir segurança jurídica aos executores e maior efetividade na sua execução”, informou o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em nota enviada à reportagem. “Convém ressaltar, por fim, que mesmo com outro nome, o Programa continuou sendo conhecido como PAA entre os executores e beneficiários, o que justifica retornarmos à nomenclatura original”, acrescentou a pasta. Desde quando foi criado, o PAA já executou mais de R$ 8 bilhões na compra de alimentos, beneficiando mais de 500 mil agricultores familiares e direcionando alimentos a mais de 8 mil entidades atendidas anualmente. Combate à fome Central na estratégia de combate à fome no país, o PAA deve focar na distribuição de alimentos para as populações com maior situação de vulnerabilidade, apontadas conforme indicadores sociais. “Nossa ideia é focar o PAA cada vez mais nas famílias do Cadastro Único e a distribuição para que ela chegue cada vez mais para quem está passando fome, com as famílias com maiores indicadores de desnutrição e equipamentos que ofertem refeições nas periferias das grandes cidades”, explica Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). A secretária também conta que o programa, a partir de agora, retomará as parcerias com organizações e cooperativas de produtores, que haviam sido deixadas de lado no governo anterior. “Nos últimos anos, o programa deixou de ser operado com as cooperativas de agricultores familiares e concentração da operação nas prefeituras e agricultoras pessoas físicas. Vamos manter a operação com os entes federados, mas queremos ampliar a estratégia de fomentar o cooperativismo”.. Líder uma associação de agricultores em Rondônia, Eudes Agripino se emociona ao lembrar do impacto causado pelo programa em pessoas que ele sequer conhecia. “Soube de um dos alunos de uma escola que recebia nossas cestas. E mesmo no dia que não tinha aula, por ser feriado, ele ia até a escola comer a merenda, porque não tinha comida em casa, e ele gostava muito do alimento que era oferecido ali”. Fonte
Censo: falta de endereço em favelas dificulta registro dos domicílios
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está revisitando todos os lugares que ainda apresentam índices altos de entrevistas não realizadas, por ausência dos moradores ou por recusa, para o Censo Demográfico 2022. Segundo o IBGE, nas áreas de favelas e comunidades urbanas, além de ausência e recusa, há outros desafios: muitas vezes não existe endereço, o que dificulta o percurso dos recenseadores e o registro dos domicílios. “Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]”, informou o instituto. “Para que todos os domicílios sejam visitados, o IBGE está fazendo ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias”, acrescentou o órgão. Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da prefeitura do Rio, para reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%. A parceria envolve a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, programa da prefeitura com o ONU-Habitat – Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, em que são realizadas pesquisas domiciliares em grandes favelas do Rio, como Rocinha e Maré. “Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, baseado em dados e evidências. Por isso o Censo é tão importante. O IPP já tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é dever da casa”, afirmou, em nota, o presidente do Instituto Pereira Passos, Carlos Krikhtine. “Com nossa experiência com o Programa Territórios Sociais, formamos recenseadores comunitários muito especializados no território carioca. Além disso, podemos apoiar o IBGE com uma rede de conhecimentos locais institucionais muito potentes”, acrescentou. Os novos recenseadores trabalharam em fases anteriores do Territórios Sociais e têm experiência com pesquisas domiciliares nas localidades prioritárias. Na semana passada, eles foram treinados pelo IBGE para um conhecimento mais profundo sobre o questionário utilizado no Censo. “Territórios é um programa que visa encontrar as famílias mais vulneráveis e, por isso, precisa estar diariamente nessas comunidades. Temos uma excelente articulação nesses territórios, os nossos agentes de campo são moradores e conhecem muita gente. Além de disponibilizar uma lista de pessoas experientes para trabalhar, estamos oferecendo todo suporte ao IBGE, deslocando nossos coordenadores de campo para acompanhar as equipes com o objetivo de alcançar as famílias que ainda não responderam ao Censo”, informou, em nota, a coordenadora técnica de Projetos Especiais do IPP, Andrea Pulici. Desde quinta-feira (16), eles estão indo a campo na última fase da operação censitária, a etapa de apuração, que abrange os trabalhos de análise dos dados coletados. Assim, eles irão buscar por moradores que estavam ausentes no momento da visita ou que se recusaram a responder o questionário. Data Favela A pesquisa Data Favela 2023, divulgada sexta-feira (17), mostrou que se as favelas brasileiras formassem um estado, seria o terceiro maior do Brasil em população. Segundo o estudo, o número de favelas dobrou na última década, totalizando 13.151 mapeadas pelo país. São estimados 5,8 milhões de domicílios em favelas com 17,9 milhões de moradores. A pesquisa quantitativa foi realizada entre 6 e 13 de março de 2023 e entrevistou 2.434 moradores de favela distribuídos em todas as regiões do país. “A favela já é um território claramente invisibilizado e ficar fora do Censo seria aumentar esse cenário, além de não possibilitar que políticas públicas que atuam na redução da pobreza e promoção de oportunidades cheguem nesse território. É exatamente por isso que nós enxergamos que o Data Favela e o IBGE podem trabalhar em parceria para o correto mapeamento das favelas brasileiras pelo Censo”, disse o fundador do Data Favela, Renato Meirelles. Ele atribui o problema do IBGE em recensear nas favelas à dificuldade de conhecer um território que muitas vezes não tem CEP, rua e saneamento básico. “São locais que estavam fora do mapa. O estigma de medo em relação às favelas também é uma das razões, além da falta da presença do Estado nas favelas”, completou Meirelles. Fonte
Idam realiza capacitação em mecanização agrícola
Há 14 horas Por Agência Amazonas Saber como utilizar e dar manutenção preventiva nos equipamentos é garantia de maior produtividade a longo prazo FOTO: Divulgação/Idam O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), em parceria com a Prefeitura Municipal de São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros de Manaus), realizou nesta segunda-feira (20/03), uma capacitação em mecanização agrícola, para agricultores do município. O Objetivo é garantir a melhor utilização dos equipamentos, assim como a manutenção correta das máquinas, aumentando o tempo de vida útil das mesmas. O mini curso foi ministrado pelos técnicos Idam, Luiz Alberto Cruz Platini e pelo engenheiro mecânico, José Ferreira da Silva Junior. Ao todo 20 agricultores participaram das aulas e, agora vão disseminar as informações em suas comunidades. Para o instrutor, Luiz Platini, o melhor nesses cursos é a possibilidade de colocar em prática o que aprenderam na teoria, no manuseio dos equipamentos. “Todos que participam, voltam para as comunidades com a capacidade de fazer o trabalho e de perceber quando os equipamentos precisam de manutenção. Compartilhando essas informações, as comunidades vão ter melhores resultados das atividades agrícolas, já que a mecanização potencializa todos os trabalhos. É benéfico para todos os produtores e também para os consumidores, que terão mais produtos a disposição”, afirma Luiz Alberto. De acordo com Luiz Platini, em 2023 esses cursos já foram ministrados nos municípios de Autazes, Rio Preto da Eva, São Sebastião do Uatumã e Manaus e para o mês de abril está programada a visita de uma equipe do Idam para Borba, Anamã, Caapiranga, Coari, Tefé, Rio Preto, Nova Olinda e em Autazes com um segundo módulo do mesmo curso. Menos Sacrifícios Para os produtores rurais, o curso promoveu uma excelente oportunidade de aprendizado e mudará a jornada de trabalho diário. Débora Sena, da Associação Nova Jerusalém, agradece pelos novos aprendizados e garante que se sente enriquecida. “Estamos muito felizes. Essa qualificação nos orienta em diversos sentidos como planejamento das nossas atividades e organização do trabalho feito. Isso pra nós é qualidade de vida, já que a mecanização evita o trabalho manual nas plantações. Então precisamos cuidar das máquinas também”, diz Débora. Da mesma forma pensa Clovis Monteiro, de 57 anos, há 40 anos no campo. “Agora que temos a ajuda das máquinas, não precisamos fazer tudo manualmente e isso ajuda na nossa saúde. A capacitação é muito importante e necessária, pois cuidando das máquinas estamos também cuidando da nossa saúde e dos nossos bolsos”, brincou Clóvis. Secretaria municipal O secretário de Produção e Abastecimento, Augusto Simões Terço, destaca a importância da parceria com o Idam, que além do acompanhamento junto aos agricultores, leva novos conhecimentos a eles. A mecanização dos trabalhos da agricultura familiar é um benefício que precisa ser mantido e isso se faz com manutenção preventiva.“As máquinas melhoram a vida dos agricultores, garante maior aproveitamento da terra e dá uma empregabilidade mais rentável a essas famílias. Só temos agradecer ao Idam e ao Governo do Amazonas por essa parceria, ressaltou o secretário. Participaram da capacitação representantes das comunidades Associação Agropecuária União do Uatumã, Associação de Nova Jerusalém (Rio Maripá), Comunidade Deus nos Ajude (Rio Uatumã) e Fazenda do Téo. Fonte