Mulheres são maioria das vítimas de islamofobia no Brasil

Hoje (27) é celebrado o Dia Mundial da Mulher Muçulmana. Neste ano, a data coincide com o Ramadã, mês que obedece ao calendário lunar. No período, a comunidade islâmica faz jejum diariamente. A prática é considerada um dos cinco pilares do islã. Os  demais são a Shahada, uma afirmação que se repete a cada oração; as orações, feitas cinco vezes por dia; o Zakat, que consiste em uma doação; e o Hajj, peregrinação a Meca, que deve ser feita pelo menos uma vez na vida, por quem tem condições financeiras. De acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no país, apenas 35 mil pessoas declararam ser muçulmanas, quantidade bastante inferior ao número de católicos apostólicos romanos (123 milhões), evangélicos (42 milhões), outras religiões cristãs (1,4 milhão) e testemunhas de Jeová (1,3 milhão). Em todo o mundo, há, pelo menos, em torno de 2 bilhões de muçulmanos. Independentemente de os muçulmanos estarem em um país no qual, em relação à quantidade, são minoria ou maioria, a islamofobia os acompanha. Por esse motivo, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou evento para marcar, no início deste mês, pela primeira vez, o Dia Internacional contra a Islamofobia. Quando se trata de mulheres que seguem o Alcorão, as reações contra muçulmanos são ainda piores. Uma das tradições básicas e que mais causam estranhamento é o uso do lenço, que pode reforçar, entre quem não busca entender a religião, o estereótipo de que toda mulher muçulmana sofre forte repressão. A professora e antropóloga Francirosy Campos Barbosa comenta que há uma contradição em certas perspectivas em torno das muçulmanas, como o fato de que outras mulheres se consideram completamente livres de opressão, na comparação com elas, o que não é verdade. Ela completa 25 anos de pesquisa sobre o tema, também este mês. Francirosy foi a responsável por coordenar os estudos que resultaram no Primeiro Relatório de Islamofobia no Brasil e foram desenvolvidos ao longo de uma década, aproximadamente. A obra foi disponibilizada no formato de e-book gratuito, pela editora Ambigrama. “O que acontece com os ocidentais? Só conseguem olhar pra quem não é da sua cultura. Então, quando você vê uma muçulmana vestida, liga uma chavinha na cabeça das pessoa, que diz, bom, se você está vestida desse jeito, só pode ser oprimida, só pode apanhar do marido, só pode estar em sofrimento. Então, preciso salvá-la. Essa é uma ideia imediata, porque o Ocidente construiu a ideia de liberdade a partir da ideia de você estar vestido como você quer, você estar nu, queimar sutiã”, diz. “Você tem toda uma retórica que foi construída de forma positiva, em alguns pontos, mas que acaba anulando outros grupos sociais. Não é a vestimenta, eu tenho repetido isso há muito tempo, que vai definir se a pessoa tem mais ou menos liberdade, se está mais ou menos protegida”, completa a docente, que coordena o Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos (Gracias), da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. “Eu posso ter uma mulher muçulmana, toda coberta e que sofre agressões, eu posso estar de biquíni e sofrer agressões. O que perpassa aí não é a questão da religião, porque as pessoas gostam muito de atrelar a violência contra a mulher à religião islâmica”, acrescenta a professora, que, em seu perfil do Twitter, explica as diferenças entre burca, niqab, hijab e xador. Com respostas de 653 pessoas muçulmanas, o estudo do Gracias mostra que a maioria das vítimas de islamofobia é do gênero feminino (68%). Embora também sofram intolerância e discriminação, os homens relatam mais casos de resistência quanto a se reconhecerem como os agentes que promovem tal preconceito. As mulheres, por sua vez, descrevem mais situações de agressões físicas, sexualização, perda de oportunidades e sofrimento psíquico que deriva das hostilidades. Algo que atinge homens e mulheres, quase indistintamente, são as agressões verbais. No total, 82% dos homens e 92% das mulheres já foram vítimas desse tipo de violência, sendo a rua o principal local onde os casos aconteceram: 54,5% quando os agredidos eram homens e 72% entre as mulheres. O fato de a rua concentrar tantos episódios pode indicar que os agressores se sentiram à vontade para cometer a violência. Os ambientes de trabalho e estudo também são aparecem no levantamento. Quase metade dos homens (46,4%) contou ter sofrido violências no trabalho e 42,7% na escola ou universidade. Já os percentuais das mulheres são, respectivamente, de 39,9% e 31,8%. Reação ao preconceito A policial civil Haudrey Aparecida Ferragonio, que adotou o nome islâmico Yasmine, diz que, logo que começou a usar hijab, colegas de trabalho viram fotos suas com o acessório, postadas nas redes sociais. De cara, fizeram brincadeiras, que ela deixou de lado. Ela é a única muçulmana de sua família, que segue a linha católica. Já foi evangélica e se interessou pelo islamismo quando pesquisou mais a fundo a relação entre as mulheres da religião e violência de gênero. “Via bastante esses enganos, a questão de terrorismo, maus-tratos com mulheres”, comenta. Para Haudrey, é preciso que as vítimas de preconceito ergam a cabeça e deixem claro que não aceitam ofensas. “As pessoas mais próximas, que trabalham comigo, sabem da minha religião, mas isso nunca foi tema de discussão. até porque eu não dou espaço para discussão. Eu não permito brincadeiras. Não digo que as vítimas são culpadas, não é isso, mas acho que, para não ser vítima, você tem que pegar força de algum lugar e se impor”, declara ela, que também valoriza a imprensa como um dos principais aliados contra equívocos que existem em torno do tema. Outro aspecto suscitado pela policial é a formalização de denúncias de islamofobia. Como exemplo, ela destaca a Associação Nacional de Juristas Islâmicos, que oferece, atualmente, um canal com essa finalidade, que pode ser acessado por meio do perfil que mantém no Instagram. Source link

Brasileiras são prata em etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia

As atuais campeãs mundiais Duda e Ana Patrícia ficaram com a medalha de prata na etapa de Tepic (México) do Circuito Mundial de vôlei de praia. No último domingo (26) as brasileiras perderam por 2 sets a 1 (parciais de 21/14, 15/21 e 15/10) para as norte-americanas Sara Hughes e Kelly Cheng. É PRAAAAAAAAAATA! 🥈🇧🇷🏐🏖️ É de Duda e Ana Patrícia, na etapa de Tepic 🇲🇽 do Circuito Mundial Final decidida no set desempate contra Hughes e Cheng 🇺🇸: 2 a 1 (14/21, 21/15 e 10/15) Mais um pódio para a dupla! 👏 pic.twitter.com/43HeGX44Uj — Time Brasil (@timebrasil) March 26, 2023 “Fomos superadas no tie-break pelas norte-americanas, claro que queríamos a vitória, mas começamos a temporada no pódio”, disse Ana Patrícia à Confederação Brasileiras de Vôlei (CBV). “Estamos muito felizes com mais uma final em uma etapa tão disputada. Sempre uma felicidade muito grande subir a um pódio representando o Brasil”, declarou Duda. Apesar do revés na decisão da etapa de Tepic, Duda e Ana Patrícia permanecem na liderança do ranking mundial da competição, no qual outra equipe do Brasil, formada por Carol e Bárbara, aparece na terceira posição. As holandesas Raisa Schoon e Katja Stam ocupam a vice-liderança da classificação. Agora, a etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia chega ao Brasil, onde serão disputadas as três próximas etapas, todas em abril: o Challenge de Itapema (SC), entre os dias 6 e 9, o Challenge de Saquarema (RJ), entre 13 a 16, e o Elite 16 de Uberlândia (MG), entre 26 e 30. O Circuito Mundial de 2023 tem grande importância para os atletas de vôlei de praia, pois a conquista da competição é uma das formas de classificação para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em 2024 em Paris (França). Fonte

Covid-19 causa aumento de síndrome respiratória grave em 7 estados

A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um avanço do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Análises laboratoriais indicam a covid-19 como a principal causa do crescimento das ocorrências entre adultos e idosos em sete estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. O levantamento da Fiocruz traz uma análise das últimas três semanas (curto prazo) e das últimas seis semanas (longo prazo). Os pesquisadores observaram um cenário de estabilidade em curto prazo na maior parte do país. No entanto, na tendência de longo prazo, 18 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento de casos: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. Levando em conta os dados nacionais, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos de SRAG com diagnóstico positivo para infecção viral foi de 3% para influenza A; 3,3% para influenza B; 32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 48,6% para o coronavírus causador da covid-19. Considerando apenas as ocorrências que resultaram em morte, 83,3% estiveram relacionadas com a covid-19. Os registros associados ao coronavírus envolvem principalmente adultos e idosos. Mas o boletim também chama atenção para o crescimento no mês passado de casos de SRAG em crianças e adolescentes em decorrência de infecção por outros vírus. Embora alguns estados já registrem estabilização ou queda entre os adolescentes, ainda há uma cenário de aumento de ocorrências entre crianças pequenas sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país. Na Bahia, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, observa-se uma alta nos casos positivos para rinovírus na faixa etária até 11 anos. Também é possível constatar em alguns estados o aumento de ocorrências envolvendo crianças pequenas associadas ao VSR. Os pesquisadores lembram que os pais devem levar os filhos aos postos de saúde durante a campanha de imunização contra a covid-19 iniciada no dia 27 de fevereiro e também para receberem a vacina contra o vírus da gripe (influenza A e B), o que contribui para a prevenção de quadros graves de dificuldade respiratória. Ao todo, já foram registrados no país 27.528 casos de SRAG em 2023, dos quais pelo menos 9.676 (35,1%) estão ligados a alguma infecção viral. Outros 3.180 (11,6%) ainda estão sendo analisados. O boletim Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até o dia 13 de março. Fonte

Escola de teatro mais antiga da América Latina segue interditada

No Dia Mundial do Teatro, artistas denunciam uma grave situação para a comunidade teatral do Rio de Janeiro: a Martins Pena, escola de teatro mais antiga da América Latina, localizada em um casarão no centro da cidade, sofre com o abandono e a falta de condições de funcionamento. Infiltrações, goteiras e infestação de cupins são apenas alguns dos problemas enfrentados. No dia 7 de março, a Defesa Civil interditou o prédio, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com isso, mais de 140 alunos ficaram sem aulas. O assunto foi tema, inclusive, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na semana passada. Rodrigo Marconi, diretor da escola Martins Pena, resumiu as dificuldades da instituição. “O descaso com as dependências da escola e a falta de manutenção adequada que, infelizmente, acompanham a história da Martins, culminaram com uma grande rachadura no casarão da Rua 20 de Abril. Além dos problemas no casarão, todos os outros espaços da escola carecem de reforma, reparos e adequação básica. Não temos pessoal técnico especializado para o pleno atendimento da demanda do curso, faltando na escola desde técnicos de som e luz, marceneiros, costureiras, até bibliotecário, para uma biblioteca com acervo histórico e raro e que se encontra insalubre por conta de contaminação com dejetos de ratos” Durante a audiência, foi decidido que a primeira solução será realocar os alunos no Liceu de Artes e Ofício, escola que anunciou o encerramento de suas atividades no fim do ano passado, enquanto ocorrem obras de recuperação do Casarão, que podem levar até um ano e meio, segundo cronograma do Iphan. Ouça na Radioagência Nacional A reforma será realizada a partir de um processo de restauração já contratado e finalizado em 2014, mas que passará por uma reformulação. Thiago Santos Mathias, superintendente do Instituto, anunciou algumas medidas que começarão a ser tomadas para reativar o prédio da Martins Pena, divididas em quatro etapas. “São trocas de telhas, inspecionar alguns barrotes pra ver se o piso está estável. O segundo [passo], seria a revisão desse projeto de restauração. A terceira [etapa] seria a execução propriamente dita da obra de restauração. Em quarto, é o que a gente chamou de organização do lote [do terreno]. São justamente as outras edificações que não estão necessariamente contempladas no tombamento.” Santinie Soares, uma das alunas da Martins Pena, conta que, mesmo com a interdição, os alunos continuaram indo à escola, como uma forma de protesto: “Em nenhum momento deixamos de vir pra escola, porque a gente considera que é um momento importante de mobilização do corpo estudantil, pra gente conseguir agilizar o processo de reforma do casarão.” O casarão da Martins Pena, em estilo neoclássico, é tombado desde 1930. Foi lá que nasceu o barão do Rio Branco. O local começou a funcionar como escola pública de teatro em 1908 e, desde então, já formou mais de 9 mil estudantes vindos de várias partes do Brasil, especialmente de áreas periféricas. A escola é considerada uma das mais importantes da América Latina. Fonte

Comissão da Anistia começa a rever casos de reparação negados

A Comissão da Anistia retomará suas sessões na próxima quarta-feira (30) com a revisão de milhares de pedidos de reparação que foram negados durante os governos de Jair Bolsonaro e Michel Temer e que agora podem ser deferidos pelo colegiado. A medida vinha sendo reivindicada por organizações de defesa dos direitos humanos. Entre os primeiros pedidos a serem julgados estão o do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), de Claudia de Arruda Campos, José Pedro da Silva e Rogério Schettino. De acordo com integrantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), os casos foram escolhidos devido a seu potencial para que sejam deferidos, enviando uma mensagem sobre a mudança de rumos sobre a reparação dos crimes perpetrados pelo Estado durante a ditadura militar. Uma das principais justificativas para que os pedidos tenham sido negados no passado foi a de que essas pessoas participaram de grupos ilegais durante a ditadura. Os casos foram julgados entre 2018 e 2022 e, como no caso da professora Claudia de Arruda Campos e do deputado Ivan Valente, os requerentes chegaram a ser chamados de “terroristas” por membros da comissão.  Os casos foram escolhidos levando em conta a idade avançada ou à existência de doença grave dos requerentes e também o fato de “serem emblemáticos” de como a Comissão de Anistia teve seu papel desvirtuado nos últimos anos, em especial durante o governo Bolsonaro, disse Nilmário Miranda, atual chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade.  “Estamos reconstruindo sobre escombros”, afirmou Miranda sobre as políticas de reparação dos crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura. Ele ressaltou também a retomada da busca por militantes cujo paradeiro há décadas é desconhecido. Há mais de 160 pessoas cujo destino ainda não foi descoberto. Semana Nunca Mais Mulher  borda  o  nome  de  um  dos  desaparecidos  homenageados  na  Semana  do  Nunca  Mais,  Honestino  Guimarães,  que  hoje  batiza  uma  ponte  anteriormente  chamada  de  Costa  e  Silva, na região sul de Brasília  –  Joédson Alves/Agência Brasil Um dos desaparecidos é o líder estudantil Honestino Guimarães, cujo nome foi dado a uma ponte em Brasília, anteriormente chamada de Costa e Silva, sobrenome do segundo general a ocupar o poder durante a ditadura. Devido à troca, resultado de sete anos de disputas judiciais e políticas que se encerraram em dezembro, o local se tornou símbolo de uma guinada em relação a esse período histórico do país. Não por acaso a ponte foi escolhida pelo MDH para dar início a uma série de iniciativas, que vão desta segunda-feira (27) até 2 de abril, que pretendem retomar uma agenda de “preservação da memória, da verdade, da luta pela democracia e justiça social”, informou a pasta. Os eventos ocorrem na mesma semana em que se completam 59 anos do golpe civil-militar de 1964, em 1º de abril.  O ato de hoje, às margens da ponte, serviu para legitimar a mudança do nome da edificação e também para reacender a esperança de parentes e amigos de desaparecidos para descobrir o paradeiro deles.  “Com este ministério disposto a retomar investigações e providências sobre o destino dos desaparecidos, tenho esperanças de que possamos avançar e talvez descobrir e elucidar as circunstâncias da morte, quem foram os responsáveis, e conseguir Justiça”, disse Bethy Almeida, biógrafa de Honestino Guimarães. A mesma esperança foi manifestada por Juliana Guimarães, filha de Honestino, que tinha apenas 3 de idade quando ele desapareceu. “É emocionante ver essa homenagem. Apesar de não ter muitas lembranças, ele sempre foi exemplo para mim dentro de casa, de luta”, disse. Juliana acrescentou que ainda espera descobrir o que aconteceu com o pai. A Semana do Nunca Mais – Memória Restaurada, Democracia Viva continua nesta terça-feira (28), com uma audiência que contará com a presença do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e de mais de 150 familiares de desaparecidos. A programação completa pode ser encontrada no portal do MDH.   Source link

Tebet descarta discussão sobre mudança na meta da inflação em 2023

Uma possível mudança na meta de inflação para este ano não está em discussão pelo governo, disse nesta segunda-feira (27) a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Em evento promovido pela consultoria Arko Advice, em São Paulo, ela também afirmou que a nova regra fiscal que substituirá o teto de gastos não terá exceções, mas informou que os próprios parâmetros permitirão alguma flexibilidade em situações imprevistas, como pandemias. Na quinta-feira (30), o Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, fará a segunda reunião do ano. Pelo regime atual, cabe ao CMN definir a meta oficial de inflação, que está em 3,25% para 2023, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos, e em 3% para 2024 e 2025, com a mesma margem. “Em relação à meta de inflação, aos parâmetros, se vamos mexer ou não, esse é um não assunto no governo. Pelo menos, um não assunto no Ministério da Fazenda e no Ministério do Planejamento e Orçamento. E é um não assunto não apenas porque eu não posso dizer isso. É um não assunto porque eu e o ministro Haddad entendemos que essa é uma questão que não está posta na mesa”, disse Tebet. A ministra declarou que houve uma conversa sobre o assunto entre ela, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, no início do ano. Segundo Tebet, o tema não voltou a ser tratado e existem dúvidas sobre se uma mudança na meta resultaria em melhora das expectativas econômicas e em queda da taxa Selic (juros básicos da economia), hoje em 13,75% ao ano. “Ah, mas no meio do ano é a data [da reunião do CMN que define a meta]. Nós não estamos discutindo, nós temos inclusive dúvida se mexer na meta vai gerar o resultado que nós queremos, que é diminuir a inflação para que possamos ter diminuição da taxa de juros”, justificou a ministra. Em junho de cada ano, o CMN define a meta para daqui a três anos e pode revisar a meta para o ano atual e os dois anos seguintes. Arcabouço Em entrevista após o evento, Tebet esclareceu dúvidas sobre a nova regra fiscal que substituirá o teto de gastos. Segundo ela, o novo arcabouço não trará exceções permanentes, mas os próprios parâmetros permitirão alguma flexibilidade nos gastos em caso de eventos imprevistos, como pandemias e situações de calamidade. “Não está no arcabouço, nem no modelo, nem nos parâmetros, criar exceções. Nós não estamos falando de exceção, porque, ao falar em exceção, você manda para o Congresso Nacional uma exceção e viram dez na decisão política e legítima dos deputados e senadores. Nós não queremos isso. É um arcabouço simples, portanto fácil de ser entendido. É flexível, então você tem parâmetros em casos de excepcionalidades, em problemas muito graves”, declarou Tebet. Saúde e educação Em relação aos gastos com saúde e educação, Tebet esclareceu que o novo marco fiscal deverá permitir um pouco mais de despesas nessas áreas, desde que os gastos não cresçam mais que as receitas. “Nesse caso, não está se falando em excepcionalizar nenhum gasto, mas dar um olhar específico em relação à saúde e à educação.” Na semana passada, o ministro Haddad informou que o novo arcabouço fiscal terá um mecanismo de transição para repor a queda de gastos com a saúde e a educação após a criação do teto de gastos. Antes do teto de gastos, os valores eram definidos conforme a receita corrente líquida do governo federal. Após o teto, os limites mínimos para a saúde e a educação passaram a ser corrigidos anualmente pela inflação conforme o valor executado em 2016. O governo entende que, como a nova regra fiscal anulará o teto de gastos, conforme previsto na emenda constitucional da Transição, voltará a valer a regra que vigorou até o fim de 2016. Fonte

PL de Roberto Cidade propõe a criação do Programa Estadual de Apoio à Oncologia Infantil

    As ocorrências oncológicas, via de regra, tem o tempo entre o diagnóstico e o tratamento como diferencial para o êxito no combate à doença. Diante disso, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), propôs, por meio do Projeto de Lei nº 52/23, a criação do Programa Estadual de Apoio à Oncologia Infantil. A propositura determina que, após solicitação médica, exames e cirurgias sejam realizados em um prazo de até cinco dias, e que o Governo do Estado implemente, junto à Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), uma unidade de saúde especializada no tratamento e prevenção do câncer infantil. O PL prevê ainda a realização de campanhas de prevenção e combate ao câncer infantil com a disseminação da informação, a realização de pesquisa, rastreamento de casos, diagnóstico precoce, tratamento oncológico pediátrico, os cuidados paliativos e a reabilitação referentes às neoplasias e afecções correlatas. “Nossa preocupação é para com todas as faixas etárias, mas neste momento estamos priorizando o câncer infantil. Nosso intuito é agilizar o tratamento oncológico pediátrico, garantir que recebam apoio integral e ainda que haja avanço nas pesquisas com foco na prevenção e tratamento do câncer infantil. Precisamos dispor de todos os meios que permitam melhores condições para que a criança com câncer consiga superar os momentos difíceis da doença em busca da cura”, defendeu. O PL também objetiva proporcionar a realização de treinamentos, cursos e aperfeiçoamentos de profissionais da saúde, visando o melhor atendimento à criança com câncer. Mais frequentes As neoplasias mais frequentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático); o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles). Principais sinais e sintomas: – Febre prolongada de causa não identificada. – Ínguas de crescimento progressivo. – Vômitos acompanhados de dor de cabeça. – Crescimento do olho podendo haver mancha roxa no local. – Surgimento de dor ou caroço nas pernas. – Diminuição da visão ou perda de equilíbrio. – Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços. – Caroço em qualquer parte do corpo principalmente na barriga. – Reflexo esbranquiçado no olho quando há incidência de luz. – Manchas roxas ou sangramento pelo corpo sem machucado. – Palidez. – Perda de peso.

Movimento social atribui ataques a escolas a discurso de ódio

É preciso debater a proliferação de discursos fascistas e de ódio para conter a violência que chega às escolas, avalia a Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE). O movimento, que reúne organizações da sociedade civil, emitiu uma nota lamentando o ataque ocorrido nesta segunda-feira (27) na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista. Um estudante de 13 anos de idade matou uma professora a facadas, e feriu mais três docentes e dois alunos. “É importante ressaltar que o aumento de ideias e comportamentos fascistas, de extrema direita entre a população, de uma cultura de ódio, xenofobia e intolerância em suas mais variadas formas, contribuem diretamente para um cenário propício a atitudes cada vez mais violentas na sociedade, seja nas escolas, ou fora delas”, destaca a análise do movimento. Para a CNDE, o problema é complexo e não será resolvido apenas com medidas de “segurança”. “O debate sobre a violência nas escolas não pode se limitar à segurança pública”, enfatiza o texto. “ A violência contra as escolas é reflexo de um conjunto de problemas estruturais na sociedade brasileira que têm sido amplificados por comportamentos e atitudes diametralmente opostos à construção de uma cultura de paz”, acrescenta. O movimento cita ainda os dados do relatório  Ultraconservadorismo e Extremismo de Direita entre Adolescentes e Jovens no Brasil, lançado em dezembro de 2022. O estudo aponta que ao longo dos anos 2000 ocorreram 16 ataques em escolas brasileiras que mataram 35 pessoas e deixaram 72 feridas.  Bullying e violência “Casos de ataques com armas de fogo nas escolas praticados por alunos e ex-alunos, em geral, são normalmente associados ao bullying e situações prolongadas de exposição a processos violentos, incluindo negligências familiares, autoritarismo parental e conteúdo disseminado em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagem”, diz o relatório. As informações iniciais a respeito do ataque na escola Thomazia Montoro apontam para a presença de alguns desses elementos. Os estudantes ouvidos na manhã desta segunda-feira pela reportagem da Agência Brasil atribuem o ataque a uma briga, que teria chegado a troca de socos na semana passada. Na ocasião, o autor do ataque teria ofendido um outro estudante com termos racistas. Há relatos que apontam, no entanto, que o agressor era vítima de bullying na escola. Entre as medidas que devem, na avaliação da CNDE, ser tomadas para enfrentar esse problema, o movimento enumera: o fim dos programas de militarização de escolas, o desarmamento da sociedade, a promoção de políticas de saúde mental e resposta firme aos discursos fascistas. Repercussão O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio de Almeida, também apontou para a radicalização a partir dos discursos de ódio como um dos fatores que podem ter desencadeado o ataque. “Ao que tudo indica, trata-se de ataque ligado aos efeitos da radicalização de jovens, conectados por redes de incitação ao ódio e à violência”, disse no Twitter. Almeida diz acreditar que possam ser necessárias algumas medidas regulatórias e repressivas, mas chama a atenção para a necessidade de medidas que encarem os outros aspectos da situação. Segundo ele, o ministério “constituiu o GT de enfrentamento ao discurso de ódio e ao extremismo, cujo relatório deverá subsidiar a formulação de políticas nacionais de educação em direitos humanos”. Ao que tudo indica, trata-se de ataque ligado aos efeitos da radicalização de jovens, conectados por redes de incitação ao ódio e à violência. Há anos, especialistas vem alertando para o crescimento deste fenômeno e de como as autoridades ainda se encontram perplexas👇🏿 — Silvio Almeida (@silviolual) March 27, 2023 O ministro da Educação, Camilo Santana, disse, também pelo Twitter, ter ficado consternado com o caso. “Manifesto minha solidariedade aos familiares e amigos dos professores e estudantes feridos no ataque, colocando o MEC à disposição da Secretaria de Educação e do Governo do Estado para colaborar no que for possível”, disse. Acompanho com consternação o episódio de violência ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, na cidade de São Paulo. Manifesto minha solidariedade aos familiares e amigos dos professores e estudantes feridos no ataque, (cont.) — Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) March 27, 2023 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, demonstrou pesar e tristeza pela morte da  professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, que não resistiu aos ferimentos sofridos no incidente. Ele agradeceu à professora de educação física que conseguiu conter o agressor. “Não tenho palavras para expressar a minha tristeza com a notícia do ataque a alunos e professores da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia. O adolescente de 13 anos já foi apreendido e nossos esforços estão concentrados em socorrer os feridos e acolher os familiares.” Fonte

Em Manaus, ONG recebe doações para ajudar famílias afetadas pela chuva

A Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA), está recebendo doações de roupas, calçados, material de higiene e material de limpeza, para ajudar as famílias da Zona Leste de Manaus, que perderam tudo durante a forte chuva que atingiu a capital no último sábado (25). A OELA atua há 25 anos levando ajuda para as famílias de baixa renda e oferece cursos e projetos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social da Zona Leste e Sul de Manaus. Roupas, calçados, material de higiene pessoal, material de limpeza, colchões, roupas e banho, toalhas, lençóis, dentre outros itens, podem ser entregues na sede da OELA, localizada na Rua Francisco Oliveira, bairro Zumbi dos Palmares 2, na zona leste da capital. A instituição também está revendo doações de qualquer valor em dinheiro, pela conta bancária do Banco Itaú • Agência 0071 • Conta 46281-6. Ou transferência via Pix, pela chave PIX: 03.470.157/0001-79 (CNPJ da OELA). Qualquer informação ou contato com os colaborares da instituição OELA, pode ser feita pelos telefones (92) 99114-3104 / 99462-0721 / 3017-6761.   *Com informações da assessoria

‘Asfalta Manaus’ da prefeitura atua com novas frentes de obras em ruas do bairro Planalto e recupera trecho de 350 metros

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), avança com os serviços de recapeamento asfáltico, nesta segunda-feira, 27/3, nas ruas Luzaka e Bonn, no bairro Planalto, zona Centro-Oeste. As equipes trabalham na recuperação de 350 metros de via.  A ação faz parte do “Asfalta Manaus”, o maior programa de recapeamento asfáltico da história da capital, que contempla vias que há mais de 30 anos não recebiam as obras de infraestrutura. São mais de 20 servidores que aplicam aproximadamente 454 toneladas de massa asfáltica nas duas vias.  “De acordo com os moradores, as condições das ruas do Planalto eram precárias. Foram mais de 40 anos sem infraestrutura no local. Entramos no bairro para beneficiar todas as ruas e toda a população da mesma forma, sem distinção, tanto que, só aqui no bairro são 131 ruas feitas, recapeadas e transformadas”, ressalta o secretário de Obras, Renato Junior.  De acordo com a última atualização da plataforma on-line “Asfaltômetro”, 284 ruas foram contempladas na zona Centro-Oeste, por meio do programa “Asfalta Manaus”, fruto da parceria entre a Prefeitura de Manaus e o governo do Amazonas, que visa recapear 10 mil ruas na capital. — — — Texto – Rayana Coutinho / Seminf Fotos – Márcio Melo / Seminf  Fonte

PF prende suspeito de produzir material com abuso sexual de crianças

Policiais federais prenderam nesta segunda-feira (27), em flagrante, um homem de 43 anos suspeito de produzir e armazenar vídeos e fotos contendo abuso sexual contra crianças. A prisão ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, em Magé, no Grande Rio, como parte da Operação Arcanjo. A ação, que visa combater a produção e o compartilhamento de imagens envolvendo o abuso sexual infantil, vem sendo realizada pela Polícia Federal (PF) desde abril do ano passado. As 11 fases da Arcanjo já resultaram na prisão de dez pessoas em flagrante, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão nos municípios de Niterói, Magé, Maricá e São Gonçalo, na região metropolitana, além de Teresópolis, na região serrana. O mandado da operação desta segunda-feira foi autorizado pela 1ª Vara Federal em Magé e cumprido em uma casa no bairro de Cachoeira Grande. Durante a busca, segundo a PF, foram encontrados milhares de fotos e vídeos contendo abuso sexual infantil, além de registros que comprovam a participação direta do investigado no abuso de crianças e na filmagem de tais abusos. As investigações foram realizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos e ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Delegacia de Polícia Federal em Niterói. Fonte: Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo Fonte

AGU deixa de recorrer em 1,9 milhão de processos

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira (27) que deixou de recorrer em 1,9 milhão de processos que discutem benefícios previdenciários. O balanço abrange o período entre junho de 2020 e fevereiro deste ano. Os casos envolvem causas perdidas pelo órgão e que tinham jurisprudência desfavorável ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a AGU, a diminuição da litigiosidade ocorreu em função do acordo assinado com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2020. Conforme o levantamento, 343 mil recursos deixaram de ser protocolados na segunda instância e nos tribunais superiores, além de 1,56 milhão em causas que tramitavam na primeira instância. A AGU também informou que procuradores federais continuam analisando os processos em que recursos não serão apresentados. Fonte

Em Brasília, Wilson Lima pede ao BID apoio para retirada de famílias de área prioritária do Prosamim+

O governador do Amazonas, Wilson Lima, se reuniu, nesta segunda-feira (27/03), com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Brasília (DF), para fortalecer a parceria com a instituição e acelerar as etapas do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), com prioridade para a retirada de famílias que vivem na área mais crítica de intervenção do Prosamim+, afetadas pelos alagamentos ocorridos no último sábado, 25 de março.  O banco é financiador do programa que irá reassentar 2.580 famílias de áreas de risco, como parte do Prosamin+, com a requalificação de mais de 324 mil metros quadrados de áreas urbanas. As intervenções compreendem trecho que vai da área conhecida como Manaus 2000, na avenida Rodrigo Otávio, no Japiim, zona sul, até a Comunidade da Sharp, no bairro Armando Mendes, zona leste da capital.  Wilson Lima foi recebido por Morgan Doyle, representante do BID no Brasil, e Gustavo Mendez, especialista em Água e Saneamento.  “Nós viemos aqui para fazer um apelo ao representante do BID no Brasil para que nos ajude a acelerar esse processo de reassentamento das famílias que estão ali na comunidade da Sharp, que é objeto do Prosamim+”, disse o governador. “Nós já reassentamos 266 famílias e, com os episódios que aconteceram no sábado, a gente vai já nesta semana, a partir desta terça-feira, reassentar mais 200 famílias. Nós estamos trabalhando com a nossa meta que é, até o final deste primeiro semestre, tirar todas as famílias que estão naquela área de alagado”, completou Wilson Lima. Compromisso   No encontro, ficou alinhando que a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) enviará dados das áreas onde o reassentamento é prioritário e o banco se comprometeu em avaliar com celeridade. Acompanharam o governador o coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, o superintendente de estadual de Habitação, Jivago Castro, e a titular da Secretaria de Estado de Relações Federativas e Internacionais (SERFI), Inês Carolina Simonetti. De acordo com Marcellus Campêlo, o BID também irá avaliar a proposta de financiar o projeto da UGPE para a manutenção da infraestrutura já construída em fases anteriores do programa. “O objetivo é manter a capacidade drenante dos canais, principalmente do Igarapé do 40, que está muito assoreado”, explicou.FOTOS: Diego Peres/Secom Fonte

Prefeitura de Manaus intensifica limpeza em igarapés na cidade

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), vem realizando diariamente ações de limpeza em diversos igarapés da cidade e, nesta segunda-feira, 27/3, cerca de 50 servidores realizaram a limpeza no igarapé do 40, importante curso d’água que corta a cidade. A ação teve como objetivo evitar possíveis alagamentos na região durante o período de chuvas intensas. A equipe da Semulsp trabalhou na remoção de lixo, entulho e vegetação que obstruíam o leito do igarapé. A ação contou com o uso de máquinas e equipamentos adequados para a retirada dos resíduos, garantindo a segurança dos trabalhadores e agilidade no processo. De acordo com o secretário da Semulsp, Sabá Reis, a limpeza dos igarapés é importante para prevenir alagamentos em áreas próximas, especialmente em períodos de chuvas intensas. “Com a retirada dos resíduos, garantimos que a água possa fluir livremente, evitando que ela transborde e cause transtornos para a população. Assim estamos fazendo em vários igarapés, nos quatro cantos da cidade, pois é essa a determinação do prefeito David Almeida, de cuidarmos do meio ambiente e das pessoas”, destacou. Os trabalhos de limpeza e desobstrução já alcançaram mais 200 igarapés na cidade, com serviços de desassoreamento, capina, retirada de lixo, poda, entre outros. Todo lixo retirado é encaminhado para o aterro sanitário, onde as associações de catadores fazem a divisão de tudo que foi recolhido. A Semulsp vem realizando os trabalhos de limpeza e manutenção no leito dos rios e igarapés diariamente, mas é de suma importância, contar com o apoio da população, descartando seus resíduos de forma correta, para que o lixo não acabe dentro dos córregos e cause danos à população. — — — Texto – Alex Melo / Semulsp Fotos – Divulgação / Semulsp Fonte

Receita Federal apreende R$ 19 mil em notas falsas e drogas escondidas em quadros do Pelé

Receita Federal em Manaus apreendeu no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios, 770g de cocaína, 488g de skunk e R$ 19 mil em cédulas falsificadas. Parte da droga, a cocaína, foi encontrada em produtos alimentícios e em estruturas de madeira de porta-retratos com fotos do “Rei Pelé”. A cocaína vinha de Bonfim/Roraima com destino a Yeronga/Austrália. Outra encomenda separada para a verificação física continha boias infantis de natação e foram encontrados 488 gramas de skunk, que estavam saindo de Manaus/Amazonas para Sabará/Minas Gerais. A última verificação foi feita em encomenda vinda do Rio de Janeiro para Manaus, um fusca de brinquedo que continha no interior R$ 19.960 em cédulas falsas. Fonte