Flamengo sai na frente do Fluminense na final do Carioca

O Flamengo saiu na frente do Fluminense na disputa do título do Campeonato Carioca. Diante de mais de 65 mil torcedores, o Rubro-Negro venceu por 2 a 0 no estádio do Maracanã na noite deste sábado (1). Com este resultado, a equipe da Gávea pode até mesmo perder por um gol de diferença, no dia 9 de abril (domingo), que ficará com o título. FIMMMMMMMMMMMMMMMMM DE PAPO NO MARACANÃ! O MENGÃO VENCE O FLUMINENSE POR 2 A 0 COM GOLS DE AYRTON LUCAS E PEDRO NO JOGO DE IDA DA FINAL DO CARIOCA! DOMINGO (DIA 9) TEM O JOGO DE VOLTA!#CRF #VamosFlamengo pic.twitter.com/7jEvmTvsjQ — Flamengo (@Flamengo) April 2, 2023 Em caso de vitória do Tricolor por vantagem de dois gols, o campeão será definido na disputa de pênaltis. Para conquistar o caneco nos 90 minutos a equipe das Laranjeiras tem que triunfar por superioridade de três ou mais gols. O técnico português Vítor Pereira surpreendeu ao mandar a campo uma equipe sem um dos titulares habituais, o camisa dez Gabriel Barbosa. A intenção foi a de reforçar a marcação de sua equipe, com a entrada de Matheus França. Com isso, a partida ficou amarrada na primeira etapa, com poucas oportunidades claras de lado a lado. O jogo mudou de figura após o intervalo, quando o lateral Ayrton Lucas foi decisivo. Primeiro aos seis minutos, quando, após receber de Everton Cebolinha, bateu de chapa para superar o goleiro Fábio. Depois, aos 22, o camisa seis arrancou pela esquerda e cruzou para Pedro, que deu números finais ao placar, que garante uma boa vantagem ao Flamengo diante do Fluminense. Finais de estaduais pelo Brasil Um estadual no qual um Tricolor saiu na frente foi o Cearense, no qual o Fortaleza bateu o Ceará por 2 a 1 na Arena Castelão. A equipe comandada pelo técnico argentino Juan Vojvoda abriu uma vantagem de dois gols graças a Lucas Sasha e Caio Henrique, mas o lateral Danilo Barcelos descontou em cobrança de pênalti. ⏱️ FIMMMMMM DE JOGO NA ARENA CASTELÃO! O LEÃO VENCE O CEARÁ POR 2 X 1 NO PRIMEIRO CONFRONTO DA FINAL DO CEARENSE 2023! ⚽️ Lucas Sasha⚽️ Caio Alexandre#VamosFortaleza #CampeonatoCearense pic.twitter.com/o1JPAWT6XJ — Fortaleza Esporte Clube 🦁 (@FortalezaEC) April 1, 2023 Agora, na partida de volta, programada para o próximo sábado (8) no Castelão, o Fortaleza é campeão com uma nova vitória ou mesmo com um empate. Triunfo do Ceará por um gol de diferença leva para a disputa de pênaltis. Caso supere o Tricolor do Pici com dois ou mais de diferença, o Vozão leva o caneco. Já no Mineiro, o Atlético viu Hulk viver uma tarde de altos e baixos para superar o América por 3 a 2 na Arena Independência. Após Pavón abrir o placar para o Galo e Hyoran ampliar, o Coelho empatou com dois gols de Benitez. O camisa sete do Atlético teve então a oportunidade de desempatar em cobrança de pênalti, mas ele desperdiçou. No final da partida o atacante marcou o gol da vitória em grande jogada individual. 💪🏾⚫⚪ FIM DE JOGO! O ATLÉTICO VENCE O AMÉRICA, 3 A 2, E ABRE EM VANTAGEM A DECISÃO DO MINEIRO! VAMOS EM BUSCA DO TETRA! ⚽ Pavon, Hyoran e Hulk marcaram para o Alvinegro#VamoGalo #AFCxCAM 🏴🏳️ pic.twitter.com/jRb2XKKBu3 — Atlético (@Atletico) April 1, 2023 Quem ficou muito próximo do título foi o CRB, que, com gols de Mike e Fábio Alemão, bateu o Asa por 2 a 0 no estádio Municipal de Arapiraca no primeiro confronto da final do Campeonato Alagoano. Com isso, na volta, no Rei Pelé no sábado, o Galo é campeão até mesmo em caso de derrota por um gol de diferença. GRANDE VITÓRIA, NAÇÃO! AGORA É NA NOSSA CASA, VAMOS EM BUSCA DO TÍTULO! 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿🔥 ASA 0 x 2 CRB 📸 Francisco Cedrim#CRBOficial #CampeonatoAlagoano #SejaSocioGaloFiel #AvanteRegatas pic.twitter.com/rA3B5RxYPu — CRB (@CRBoficial) April 1, 2023 No Rio Grande do Sul tudo permanece indefinido após empate entre Grêmio e Caxias por 1 a 1 no estádio Centenário. Marlon abriu o placar para a equipe da casa e Vina deixou tudo igual. Na volta, em Porto Alegre no próximo sábado, o caneco fica com quem vencer nos 90 minutos. Novo empate leva a decisão para a disputa de pênaltis. Final de jogo: Caxias 1×1 #GrêmioIgualamos o placar no Estádio Centenário com gol de Vina e voltamos com o empate no primeiro jogo da final do #Gauchão2023. Agora, a decisão é em casa e ao teu lado, torcedor! PRA CIMA DELES! ⚽️🇪🇪 #CAXxGRE pic.twitter.com/HEMK9rIHji — Grêmio FBPA (@Gremio) April 1, 2023 Em Santa Catarina o Criciúma venceu o Brusque pelo placar mínimo no primeiro jogo da decisão, disputado no Heriberto Hülse, graças a gol de Lohan. No confronto de volta, no sábado no Augusto Bauer, o Tigre passa a ter a vantagem do empate. VITÓRIAAAAA DO TIGRE!!! Nos primeiros 90min da final do Catarinense 2023, o Tigre sai na frente do placar com um gol de Lohan.#VamosTigre Foto: Celso da Luz | Criciúma E.C. pic.twitter.com/6d6Y0xroju — Criciúma E.C. (@CriciumaEC) April 1, 2023 Já o Treze quebrou um tabu para ficar em vantagem na final do Paraibano. O Galo da Borborema derrotou o Sousa por 2 a 1 no Amigão após um hiato de 13 anos. O novo campeão do estado será definido no próximo sábado no Marizão. Graças a um gol de Vitor Roque nos acréscimos o Athletico-PR superou o Cascavel por 2 a 1 no estádio Olímpico Regional. O novo campeão do Paranaense será conhecido na Arena da Baixada no dia 9 de abril. ⚡️ E teve a comemoração em Cascavel! 📸 José Tramontin/athletico.com.br #Athletico pic.twitter.com/9vQODGHyVD — Athletico Paranaense (@AthleticoPR) April 1, 2023 Fonte

Estudantes do Rio ganham almanaque que debate profissões do futuro

Distribuído gratuitamente em escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da organização não governamental (ONG) Parceiros da Educação, o Almanaque Profissões do Futuro estará disponível também nas livrarias.  O lançamento será neste sábado (1º), às 16h30, na Livraria da Travessa, em Botafogo, no Rio. Com ilustrações em todas as páginas, a publicação é um convite ao jovem leitor a se imaginar no futuro e a começar a pensar qual será o papel de cada um no mundo. A distribuição foi feita, em grande parte, para escolas das zonas norte e oeste da cidade, tendo como meta formar mais leitores nessas áreas menos favorecidas em relação à zona sul do Rio.  A informação foi dada à Agência Brasil pela coordenadora do projeto, Daniela Chindler, ganhadora do prêmio Malba Tahan de melhor livro informativo do ano para crianças e jovens, conferido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com o título “Bibliotecas do Mundo”. Visando a democratização do acesso, o almanaque ficará disponível durante dois meses, gratuitamente, no site. A publicação infantojuvenil foi escrita por Daniela e Flávia Rocha com outros dois redatores (Martina Rangel e Vinícius Zavalis) e contou com a participação de oito ilustradores de várias partes do país, de gêneros e formações diferentes. O livro conscientiza sobre as profissões que se transformam acompanhando as mudanças na sociedade e as inovações tecnológicas. Teve patrocínio da lei de Incentivo à Cultura da prefeitura do Rio, conhecida como Lei do ISS. Volta ao passado “Foi uma opção nossa voltar ao passado e começar explicando o que é trabalho, o que é profissão, o que é salário. Quando iniciamos o trabalho, questionamos se estava claro para as novas gerações o que é trabalho e o que é hobby, quando isso deixa de ser um prazer, uma brincadeira ou uma atividade feita quando você está em casa, e se transforma em uma fonte de renda e uma opção de vida”, disse Daniela.  Para entrar no universo que tem cara de futuro, mas que já está acontecendo, a equipe optou por visitar o passado e traçar um paralelo com as coisas que deverão acontecer mais adiante. Algumas novas profissões descobertas são piloto de game de avião, estilista de roupas virtuais para games e arquiteto de realidade virtual, que faz cenários para shows na internet e para jogos virtuais, por exemplo.  Os redatores investigaram, no passado, desde o primeiro trabalho do homem, a culinária para cozinhar alimentos, para depois mergulhar no presente e vislumbrar tendências.  “Tem um lugar para onde se caminha que é um lugar de análise das tendências. Em cima disso, pode-se conversar sobre caminhos possíveis de acontecer no futuro e os jovens de hoje podem refletir sobre o que eles querem fazer de trabalho”, disse Daniela.  Ela lembrou que o trabalho ocupa cerca de 75% do dia e o ideal é que ele garanta o sustento para se viver mas, ao mesmo tempo, gere prazer e felicidade, o que “é muito bom”. Questionamentos A publicação questiona se o jovem vai preferir, entre outras opções, ser médico ou desenvolvedor de softwares (programas de computador) acoplados ao cérebro; esportista ou gamer (jogador) de e-sports; costureiro ou figurinista para avatares de jogos online.  O Almanaque Profissões do Futuro, publicado pela Sapoti Projetos Culturais, dá uma aula sobre o dinheiro e sua origem e quando foi inventada a primeira moeda. Revela, ainda, curiosidades sobre profissões que surgiram e outras que já desapareceram. De acordo com o estudo Projetando 2030: uma visão dividida do futuro, encomendado pela Dell Technologies ao Institute For The Future (IFTF), que analisou os impactos das novas tecnologias até 2030, 85% dos trabalhos até essa data serão oriundos de novas profissões.  O estudo contou com a participação de 3.800 líderes de negócios de médias e grandes corporações em 17 países, incluindo o Brasil. Atualmente, o trabalho é de forma integrada com a tecnologia, com objetivo de alcançar mais eficiência. E a perspectiva é que, nos próximos anos, as inovações aperfeiçoarão ainda mais as atividades humanas, promovendo o redesenho das profissões. Os últimos projetos realizados pela dupla Daniela Chindler e Flavia Rocha foram a série animada Quando a Máquina Pensa, ou parece que pensa, que trata de inteligência artificial (IA), o projeto Oficina Maker, voltado para alunos da rede pública, e o livro Cientistas Brasileiros, que também está sendo lançado este mês.  Fonte

TSE dá prazo para Bolsonaro se manifestar em processo

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu prazo de dois dias para a defesa de Jair Bolsonaro apresentar alegações finais na ação que pode acarretar na inelegibilidade do ex-presidente.  A decisão foi assinada nesta sexta-feira(31) pelo ministro, que encerrou a fase de instrução de uma das ações que contestam a conduta de Bolsonaro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022, quando atacou as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro sem apresentar provas. “O rico acervo probatório reunido nos autos, que foi formado com ampla participação das partes e do MPE, esgota as finalidades da instrução, razão pela qual cumpre encerrar a presente etapa processual”, afirmou o ministro na decisão.  A minuta de golpe apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres está entre as provas que fazem parte do processo.  Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), Torres disse que não sabe quem é o autor da minuta e disse que o documento é “totalmente descartável” e “sem viabilidade jurídica”. Fonte

Brasília recebe festival de Balonismo

O fogo dos maçaricos e o tamanho dos balões impressionam as famílias que chegam à Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Todo mundo de olhos atentos, esperando o voo desses gigantes dos ares. Mas para subir, o tempo e o vento precisam estar perfeitos. É o que explica o presidente da Confederação Brasileira de Balonismo, Johnny do Balão. “O balão depende muito da meteorologia e esse final de semana nós estamos sendo agraciados por uma meteorologia perfeita, que deixa esse espetáculo ainda mais maravilhoso pro público”, afirma o balonista. Para os brasilienses que acompanharam a abertura do Circuito Cultural de Balonismo, realizada nesta sexta-feira (31), foi pura diversão. A produtora cultural Cláudia Alves levou levou os dois filhos pra assistir à subida dos balões, aproveitar os brinquedos infantis e lanchar. “Achei muito interessante poder ver os balões de perto e entender como é o funcionamento. Meus filhos também adoraram, até porque o espaço tem brinquedos infláveis e área de alimentação. Por ser um evento gratuito, é um espaço bem democrático”. A filha dela, Ana Luisa Alves, de 15 anos, disse que foi a primeira vez que viu os balões de perto e adorou. “Não imaginava que eles fossem tão grande e bonitos, bem coloridos. Adorei!”. Nesse domingo (2), o evento segue com a programação dos balões, além de apresentações musicais, estandes de artesanato e praça  de alimentação. A expectativa dos organizadores é receber, por dia, de quatro a cinco mil pessoas. O evento é realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) em parceria com a Organização da Sociedade Civil (Osc) Associação Luta pela Vida. Brasília (DF) 01-04-2023 Circuito Cultural de Balonismo Valter Campanato/Agência Brasil De acordo com San Thor Oliveira, organizador e parceiro da Associação Luta pela Vida, inicialmente foram sorteadas para subir no balão 15 pessoas que se inscreveram pelo perfil do evento no instagram. Mas a procura foi tão grande, que eles tiveram que abrir novas vagas também por sorteio na rede social. “Esses voos cativos são feitos entre às 17h e 19h. Cada voo dura em torno de dez, cinco minutos. Mas quem quiser pode vir pra assistir, os balões vão ficar expostos e a galera pode ver a montagem deles, pode tirar foto”, explicou. Outra atração é o show de luzes dos balões iluminados a noite, intitulado Night Glow, formando imagens dentro do balão. Entre as atrações musicais, no sábado o destaque é para Rubinho Gabba, com músicas do Coldplay; e no domingo a banda Let it Beatles faz uma homenagem aos Beatles. Domingo (2): 13h às 20h: Feira de Artesanato, Alimentação, Área Kids 17h às 18h: Voos 18h às 19h: Night Glow 18h às 20h: Show Let It Beatles 20h: Encerramento das atividades Fonte

TJSP permite retirada de barracas de população em situação de rua

O desembargador José Manoel Ribeiro de Paula, da Justiça de São Paulo, derrubou, nesta sexta-feira (31), a decisão da juíza Juliana Brescansin Decarchi Molina, que impedia a prefeitura da capital paulista de retirar, da região central, barracas e pertences da população em situação de rua. A liminar da magistrada, vinculada à 7ª Vara da Fazenda Pública, havia sido concedida em atendimento a uma ação popular do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), do padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, e outros representantes de movimentos. A decisão cautelar havia saído em meados de fevereiro.  Em despacho, o desembargador apresenta, entre as justificativas, o “não cabimento de ação popular” e diz que “a petição inicial não aponta omissões específicas” da prefeitura, no que diz respeito a zeladoria urbana. Ribeiro de Paula afirma, ainda, que os autores da ação “não indicam sequer indício de ilegalidade na atuação do Município, que trabalha para garantir abrigo à população de rua e enfrentar a falta de moradia”. Além disso, sustenta que a ação teria como base a violação do Decreto Municipal nº 59.246/2020, quando se refere ao recolhimento de pertences de pessoas em situação de rua.  Segundo ele, na verdade, o dispositivo autoriza a remoção de objetos que impedem a livre circulação de pedestres e de veículos. O desembargador finaliza o documento destacando que a liminar fica suspensa até que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) defina o rumo do caso. No início de fevereiro, Boulos apresentou um levantamento que contabilizava mais de 42 mil pessoas em situação de rua, na cidade, em 2022. O número é 30% superior ao censo oficial, elaborado pela prefeitura, que identificou cerca de 31 mil pessoas. Fonte

Brasil está em 153º posição em presença de mulheres no legislativo

“É inaceitável termos apenas uma mulher em cada Câmara de Vereadores. Ainda assim, elas são ameaçadas o tempo todo pela forma de se vestir, de falar. Quando sobem o tom, são chamadas de histéricas, loucas, e os homens, não. Fiz uma campanha gestante e sofri violência de gênero. Não interessava se eu estava gestante. Muitos me perguntavam porque não vai cuidar da sua gravidez, porque vem para a campanha. Sabe porque incomoda uma mulher gestante na política? Porque não somos a maioria”. O relato é de Anne Moura, que concorreu a vice-governadora do Amazonas em 2022 e é coordenadora regional do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos. Assim com ela, milhares de brasileiras são vítimas das agressões e xingamentos pelo fato de serem mulheres, a violência política de gênero. Uma pesquisa citada pela ONU Mulheres aponta que 53% das prefeitas eleitas, em 2016, relataram ter sofrido assédio ou violência política. Entre as mais jovens, com menos de 30 anos de idade, 91% contaram ter sido alvo de agressões. A violência política contra a mulher é qualquer ato que visa impedir ou restringir o acesso delas ou induzi-las a tomar decisões contrárias à sua vontade. Na maioria das vezes, é manifestada por meio de ameaças, xingamentos à vida privada, aparência física e ao modo de vestir das mulheres. Anne Moura foi uma das participantes do lançamento, nesta semana, da Campanha de Combate à Violência Política contra Mulheres, coordenada pela Câmara dos Deputados. O evento reuniu deputadas, senadoras, ministras e representantes de organizações da sociedade civil. “O que nós desejamos é realmente poder afirmar que nosso lugar é onde nós quisermos e onde mais pudermos contribuir para a democracia no Brasil. Portanto, os parlamentos e as estruturas públicas são também lugar das mulheres”, disse a segunda-secretária da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS). A violência política é apontada como um dos motivos para menor presença de mulheres nas Casas Legislativas e demais espaços de poder. Entre os Parlamentos de 193 países, o Brasil aparece no 153º lugar em relação à representatividade das mulheres, conforme ranking da Inter-Parliamentary Union. Na América Latina, o país está à frente apenas de Belize e Haiti. A  ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou “uma das maiores violências políticas que o país já vivenciou”, o assassinato da irmã e vereadora Marielle Franco, em 2018, após participar de um evento que debatia a participação das mulheres negras na política. A ministra destacou que as mulheres sofrem a violência política durante toda a trajetória: nas campanhas, no mandato e depois de deixarem os cargos. “Sabemos que o sistema é feito para que mulheres não adentrem nesse lugar. Mulheres negras prefeitas são apenas 4%. E se formos traçando todos os perfis, esses números vão diminuindo”, afirmou. Pesquisas e relatos mostram que as agressões ocorrem presencialmente, quando as mulheres estão nas ruas e são atacadas, ou no mundo virtual, por meio de fake news e ataques às redes sociais e páginas pessoais. “Não podemos deixar que nos calem, é isso que eles querem a partir do ódio, da misoginia, da ameaça e das mais diversas formas, seja pela internet ou presencialmente, é não deixar que sejamos candidatas. É fazer com que desistamos desse lugar, que é público e tão conquistado pelas mulheres em luta. Isso não foi um presente”, ressaltou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. No evento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), propôs que a Casa articule com outras entidades a criação de um protocolo para prevenção e combate da violência política de gênero. Punição A Lei 14.921, de 2021, prevê punição para quem cometer crime de violência política contra mulheres. É proibida, por exemplo, propaganda partidária que deprecie a condição da mulher ou estimule a discriminação em razão do sexo feminino, cor, raça ou etnia. A pena é de 1 a 4 anos de reclusão, e multa e pode ser aumentada em um terço se o crime for cometido contra gestante, mulher com mais de 60 anos de idade ou deficiência. * Com informações da Agência Câmara de Notícias Source link

Congresso instalará comissão para analisar primeira MP do governo Lula

O Congresso Nacional vai instalar na próxima terça-feira (4) uma comissão mista para analisar a primeira medida provisória editada no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A MP 1.154/2023 foi publicada em 1° de janeiro e trata da organização dos ministérios e de órgãos da Presidência da República.  A instalação da comissão ocorrerá em meio à disputa entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também exerce o comando do Congresso, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) sobre a retomada do trabalho dos colegiados que analisam as medidas antes da votação em plenário.  Em março de 2020, no auge da pandemia de covid-19, um ato conjunto da Câmara e do Senado flexibilizou as regras de tramitação das medidas provisórias, que passaram a ser votadas diretamente pelos plenários da Câmara e do Senado e deixaram de passar pelas comissões, integradas por 13 deputados e 13 senadores.  Na semana passada, Pacheco realizou uma reunião de líderes no Senado e decidiu que as comissões mistas serão retomadas para analisar as MPs enviadas pelo governo. Segundo o presidente, a regra está prevista na Constituição.  Por outro lado, Arthur Lira defende as comissões tenham proporção maior de deputados em relação aos senadores, como ocorre em outras comissões. Contudo, a proposta não foi aceita pelos líderes no Senado.  O assunto também foi judicializado no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um mandado de segurança protocolado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) contra o presidente da Câmara. Segundo o parlamentar, a manutenção do modelo de votação direta pelo plenário dá poderes extraordinários a Lira, que, segundo Vieira, pode definir os relatores das MPs e o envio da matéria ao Senado às vésperas do prazo de caducidade.  Além da MP sobre a reorganização da Esplanada no governo Lula, medidas que tratam de reoneração dos combustíveis e do novo Bolsa Família foram enviadas ao Congresso.  MPs  As medidas provisórias (MPs) são normas com força de lei, enviadas pelo presidente da República para análise do Congresso Nacional.  A regra é que a MP seja editada em situações de relevância e urgência. Assim que é editada, a MP já produz efeito jurídico imediato. Mas, para se converter em lei precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. O prazo de vigência da MP é de 60 dias, prorrogados automaticamente por igual período se a votação no Congresso não tiver sido concluída. Source link

Palmeiras goleia por 11 a 0 e assume 3ª posição do Brasileiro Feminino

O Palmeiras goleou o Ceará por 11 a 0, na tarde deste sábado (1) no Allianz Parque, para assumir a 3ª posição da Série A1 do Brasileiro Feminino. Com o triunfo, as Palestrinas alcançaram os 14 pontos, um a menos do que o líder Corinthians e o vice-líder Flamengo. Já as Meninas do Vozão permanecem na lanterna da classificação sem ponto algum após seis rodadas. Grande atuação! Três pontos para o @Palmeiras_FEM em casa! pic.twitter.com/vmKNr21u80 — Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 1, 2023 Os destaques da vitória do Palmeiras foram Bia Zaneratto, Laís Estevam e Sorriso, todas com dois gols, e Letícia Ferreira, com três gols. Duda Santos e Dudinha completaram o marcador. Na próxima rodada o Ceará recebe o Cruzeiro e as Palestrinas disputam clássico com o Cortinthians. Também neste sábado, o Grêmio bateu o Santos por 1 a 0 no CFT Hélio Dourado, em Eldorado do Sul, graças a gol de Dani Ortolan. Com o resultado as Gurias Gremistas assumiram a 6ª posição com dez pontos. Já as Meninas da Vila permanecem com oito pontos, na 8ª colocação. Decisiva! Dani Ortolan marcou e garantiu os três pontos das @GuriasGremistas em casa! pic.twitter.com/hu9hmZk5Bq — Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 1, 2023 O Internacional também triunfou, mas por 3 a 2 sobre o Avaí, no Estádio Morada dos Quero-Queros, em Alvorada. Mileninha (duas vezes) e Bruna Benites marcaram pelas Gurias Coloradas. Já Limpia marcou em duas oportunidades para descontar. Que jogo! Mais uma vitória em casa, @GuriasColoradas! Três pontos importantes com gols de Bruna Benites e Mileninha (2x). pic.twitter.com/Rue3PFlYkE — Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 1, 2023 Fonte

Variante genética protege indígena da Amazônia contra doença de Chagas

A baixa ocorrência de doença de Chagas entre povos indígenas da Amazônia pode ter uma explicação genética, aponta estudo publicado na revista Science Advances. Segundo o trabalho científico, uma variante genética, presente na maioria dos indivíduos analisados na região, tem importante papel na resistência à infecção pelo parasita causador da doença. A doença de Chagas é transmitida por um inseto – um percevejo popularmente conhecido como barbeiro ou chupão. Assim que o barbeiro termina de se alimentar, ele defeca, eliminando os protozoários e colocando-os em contato com a ferida e a pele da vítima, transmitindo o Trypanosoma cruzi, causador da  doença de Chagas. A doença pode ocasionar problemas cardíacos, digestivos ou neurológicos. O estudo analisou mais de 600 mil marcadores do genoma de 118 pessoas de 19 populações indígenas, que representam a maior parte do território da Amazônia, tanto no Brasil como nos outros países da América do Sul que abrigam a floresta. A pesquisadora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) Kelly Nunes explica como ocorreu a adaptação dos indígenas. “O continente americano foi o último ocupado pelos humanos modernos e tem uma grande variedade de ambientes. Isso certamente causou uma pressão seletiva sobre esses povos e induziu adaptações, como essa que estamos vendo agora”, destaca Kelly Nunes, que divide a primeira autoria do estudo com Cainã Couto Silva, doutorando na área de genética e biologia evolutiva pelo Instituto de Biociências da USP. Com variadas técnicas, os pesquisadores encontraram diferenças em genes envolvidos no metabolismo, no sistema imune e na resistência à infecção por parasitas como o Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Uma das variantes mais frequentes, presente no gene conhecido pela sigla PPP3CA, ocorre em 80% dos indivíduos analisados. A variante também está presente em outras populações, porém, numa frequência bem menor: 10% na Europa e 59% na África. “Ao analisarmos as regiões endêmicas da doença na América do Sul, a área das populações analisadas é justamente onde a doença menos ocorre. Isso poderia se dar por uma baixa frequência do barbeiro, mas não é o caso, pois é onde ele tem a maior diversidade”, conta Tábita Hünemeier, professora do IB-USP que coordenou o estudo. Segundo Tábita, ainda não é possível afirmar que existe adaptação genética dos indígenas a outras doenças endêmicas da Floresta Amazônica. “Especificamente para a reação ao protozoário e o que foi testado, também em nível celular, foi a infecção por tripanossomo, então a gente não consegue extrapolar para outras doenças, não da maneira que esse estudo foi desenhado”, esclarece. O trabalho integra o projeto Diversidade Genômica dos Nativos Americanos, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Proteção Para compreender o papel do gene PPP3CA na interação com o Trypanosoma cruzi, os pesquisadores converteram células-tronco pluripotentes, que podem ser transformadas em qualquer outra célula humana, em células cardíacas. Uma parte teve a expressão do gene PPP3CA reduzida em cerca de 65%. Outra parte realizava a expressão normal. Nas células com a expressão reduzida do gene, a capacidade de infecção dos protozoários foi aproximadamente 25% menor do que naquelas que tinham a expressão normal do PPP3CA. “Isso mostra que o gene, em sua condição mais comum em outras populações, favorece a replicação do protozoário. Esse fator provavelmente levou os ancestrais dos indígenas amazônicos que tinham a variante protetora a serem menos infectados e sobreviverem mais à doença, passando esse traço para seus descendentes”, disse a pesquisadora Kelly Nunes. Cerca de 30% dos pacientes com doença de Chagas desenvolvem a forma crônica da doença, que leva à insuficiência cardíaca e até mesmo à morte. “Não quer dizer que os povos nativos amazônicos nunca tenham doença de Chagas, mas os que são infectados poderiam não desenvolver com tanta frequência essa fase crônica e até mortal”, esclarece a autora principal do estudo. A professora Tábita Hünemeier destaca que a pesquisa traz conhecimentos que podem ajudar ao desenvolvimento de novos tratamentos. “O estudo pelo menos estabelece que existe o fator genético responsável pela infecção, ou seja, que existem variabilidades na população e que alguns indivíduos tem mais suscetibilidade do que outros. A partir do momento em que se começa a ver um perfil genético, já está saindo do que se pensou ser uma questão ambiental, o que abre novas perspectivas.” Outras doenças Porém, nem todas as variantes encontradas são necessariamente vantajosas para os indígenas atuais. As análises também encontraram traços genéticos que favorecem o surgimento de doenças metabólicas e cardíacas. Estudos de populações indígenas brasileiras mostram altos índices de pessoas obesas e de cardiopatas. Entre os xavante, por exemplo, 66% sofrem de obesidade, diabetes e doença arterial coronariana. Doença negligenciada A doença de Chagas é listada entre as 20 moléstias tropicais que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera negligenciadas. Esse conjunto de doenças afeta sobretudo pessoas pobres e não dispõe de tratamentos específicos sem efeitos colaterais fortes. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), atualmente, na América Latina e no Caribe, 59 milhões de crianças vivem em áreas de risco de infecção ou reinfecção por geo-helmintos, ou parasitas intestinais, e aproximadamente 5,7 milhões de pessoas estão infectadas com a doença de Chagas, com cerca de 70 milhões em risco de contraí-la. Para a coordenadora do estudo, Tábita Hünemeier, o levantamento é importante principalmente por mostrar a doença em uma população que é negligenciada. “É importante porque é um estudo com uma população que é negligenciada, tanto do ponto de vista genético, quanto de estudo médico e também de uma doença que é neglicenciada, do ponto de vista internacional, são fatores importantes que levam este estudo a ter um impacto tão grande”, finalizou. Fonte

‘Gabinete Cidadão’: Ipem-AM participa de ação à cidadania

 O Instituto realizou atendimentos ao cidadão para verificar a medição dos aparelhos de pressão arterial (esfigmomanômetros) Na manhã deste sábado (1º/04), o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM), participou de ação à cidadania a convite do vereador João Carlos, da Câmara Municipal de Manaus (CMM), autor da lei n° 3.002/23, que dispõe sobre a verificação periódica de aparelhos esfigmomanômetros (aparelho de pressão arterial), utilizados nos sistemas de saúde do município de Manaus. A ação ocorreu na Escola Municipal Dr. Paulo Pinto Nery, no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus, e contou com o apoio do Governo do Amazonas e da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM). Segundo o vereador João Carlos, a ação teve por objetivo levar várias ações à população da zona leste de Manaus, além de verificar se os aparelhos medidores de pressão arterial, que a pessoa tem em sua casa, estão aferindo corretamente. O parlamentar explicou que devido ao desgaste e contínuo uso, pode fazer com que o aparelho passe informação errônea à população. “Essa inspeção tem como finalidade garantir a confiabilidade das medições, e, como consequência, resguardar a saúde do cidadão”, explicou o vereador. Durante a ação, o Instituto realizou a verificação em 10 esfigmomanômetros, sendo dois reprovados no erro de medição. A fisioterapeuta Edilene Barbosa aprovou a ação e disse que esse projeto precisa ser divulgado. “Eu não conhecia essa parte de medição dos aparelhos. Tanto é que eu trouxe cinco, e um só está com problema, mas que pode ser resolvido. Gostei muito e vou divulgar essa ação nas minhas redes sociais porque um projeto desse precisa ser levado para fora”, disse a fisioterapeuta. De acordo com o diretor-presidente do Ipem-AM, Renato Marinho, essa ação faz parte do escopo de trabalho do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a lei veio para garantir a exigência dessa ação nas unidades de saúde. “Essa ação já existe no escopo do Inmetro, dos aparelhos de saúde, onde se faz a conferência para que não ocorra nenhum tipo de deslize. Imagina você dentro de casa fazendo esse tipo de aferição e o aparelho estando desregulado, informou Renato Marinho. “A lei veio para confirmar para que as unidades de saúde, tanto pública como privada, possam fazer essa verificação de uma forma eficaz. E quem ganha com isso é a população que vai ter uma questão de saúde mais eficaz”, ressaltou. O Ipem-AM orienta a população que ao fazer a compra do aparelho de pressão arterial observe a existência do selo do Inmetro. Esse instrumento deve ser verificado periodicamente pelo Ipem-AM e passar por manutenção pelo menos uma vez ao ano. A população também precisa ficar atenta durante os atendimentos realizados em uma unidade de saúde, seja pública ou privada, o mesmo deve verificar se o aparelho de pressão arterial possui o selo do Inmetro, e a marca de verificação vigente com a frase “verificado até 2024”. É a garantia que esse instrumento foi verificado pelo Ipem-AM e passou por todos os ensaios de qualidade e segurança, garantindo a confiabilidade nas medições dos aparelhos, evitando assim possíveis diagnósticos errados. Aparelhos verificados De janeiro a março deste ano, o órgão verificou 143 aparelhos de pressão arterial, sendo um instrumento reprovado na medição. Já em 2022, foram fiscalizados 491, destes dois foram reprovados. Os instrumentos reprovados são encaminhados às oficinas credenciadas pelo Ipem-AM. E após o reparo são submetidos a uma nova verificação realizada pelo órgão fiscalizador. Informações Em casos de dúvidas e suspeita de possíveis erros na medição do seu aparelho medidor de pressão arterial, entre em contato com a Ouvidoria do Ipem-AM no telefone 0800 092 2020, de segunda a sexta-feira das 8h às 14h, ou se preferir entre em contato por meio das redes sociais do órgão. A sede do Ipem-AM está localizada na avenida Governador Danilo Areosa, s/n°, Distrito Industrial I. FOTOS: Alexandre Vieira/Ipem-AM

Caminhos da Reportagem ganha Prêmio MOL de Jornalismo

O programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, venceu na categoria Vídeo o 1° Prêmio MOL de Jornalismo para a Solidariedade com o episódio “Gastronomia da solidariedade”, da jornalista Aline Beckstein. O episódio premiado apresenta o movimento da gastronomia social, com iniciativas que têm promovido a transformação de comunidades por meio da alimentação, seja por meio de cozinhas comunitárias ou do resgate de tradições culinárias em comunidades quilombolas. A equipe foi até a comunidade quilombola Cafundá Astrogilda, na Zona Oeste da cidade do Rio, para conhecer o restaurante que funciona lá, aberto ao público, sob o comando de duas mulheres. Na comunidade, moradores lutam para manter as tradições, incluindo a culinária, e buscam a segurança alimentar por meio da utilização das chamadas “plantas alimentícias não convencionais”, como a ora-pro-nóbis e a taioba, que crescem naturalmente no local. Também no Rio de Janeiro, a TV Brasil conheceu o refeitório da Organização não-governamental Gastromotiva, inaugurado em 2016. No local, eram servidos jantares solidários para a população em situação de rua, mas com o início da pandemia, o espaço passou a ser um centro de produção de quentinhas. Durante a premiação, o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, parabenizou a equipe do programa: “O Caminhos da Reportagem é um dos orgulhos da TV Brasil e da EBC, e o prêmio Mol é mais uma comprovação da qualidade deste trabalho. Parabéns à jornalista Aline Beckstein e a toda a equipe”. Prêmio MOL de Jornalismo A premiação é uma iniciativa do Instituto MOL, criado para incentivar o aumento das doações de pessoas físicas e jurídicas brasileiras para organizações da sociedade civil. O prêmio tem como objetivo reconhecer o trabalho de profissionais e estudantes de jornalismo que contribuem para fortalecer a cultura de doação, a solidariedade e a atuação das organizações da sociedade civil. A seleção teve como jurados os jornalistas Cecília Olliveira, Elaíze Farias, Breiller Pires, Dennis de Oliveira e Renê Silva. Assista: Fonte

Críticas a visitas a favelas revelam preconceito, dizem especialistas

A recente visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, reacendeu um polêmico conflito de narrativas sobre as favelas brasileiras. No meio político, opositores do governo federal acusam o ministro de ter conivência com os criminosos que atuam na favela. Já o ministro considera “esdrúxula” a afirmação, sustentando que é resultado de preconceito contra os moradores dessa comunidade. Segundo Dino, as autoridades precisam visitar esses territórios. Territórios historicamente marginalizados e não priorizados pelo poder público, as comunidades do país – e principalmente as do Rio de Janeiro – convivem com o controle armado ilegal de facções criminosas, sejam as ligadas ao tráfico de drogas sejam as milícias que extorquem dinheiro de moradores em troca de uma suposta segurança. Afinal, autoridades que visitam favelas têm conivência com as quadrilhas criminosas que controlam esses territórios? Representantes do governo precisam da autorização de grupos armados para entrar nas comunidades? Acusação de conivência com criminosos já havia sido feita ao então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele visitou, durante a campanha eleitoral, o Complexo do Alemão, que fica relativamente próximo do Complexo da Maré, na zona norte. Autor do livro Favelas do Rio de Janeiro: História e Direito e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), Rafael Soares Gonçalves diz que há preconceito e desconhecimento por trás da narrativa de que autoridades não podem visitar favelas sem que haja acordo com criminosos. “Esse debate, que eu considero ridículo, revela uma série de questões. Primeiro, como a sociedade enxerga esses espaços das favelas, como se estivessem fora da cidade, da sociedade.” Segundo Soares, há uma visão histórica da sociedade de que as favelas são um local de risco. Inicialmente, como risco sanitário, posteriormente, como risco ambiental e, mais recentemente, a partir da década de 80, como risco de segurança pública. “Obviamente tem algo de realidade [nessa visão]. Você vai subir a uma favela e provavelmente vai achar gente com arma. Eu não quero cair num tipo de romantismo. Existe milícia, existe o tráfico. E esses ‘poderes’ muitas vezes, em grande parte, impactam o cotidiano das pessoas”, explica Gonçalves. “Mas esta é a uma realidade de muitas, e a gente tem uma certa tendência de simplificar as coisas, até porque essas fronteiras no Rio de Janeiro são muito fortes. Uma [pessoa de] classe média ou classe alta muitas vezes nunca botou o pé numa favela, não conhece.” Diretora da organização não governamental (ONG) Observatório das Favelas, a jornalista Priscila Rodrigues também considera a narrativa de crítica à visita de Flávio Dino, assim como a crítica à campanha de Lula no Complexo do Alemão na eleição de 2022, reflexo de preconceito, de desconhecimento e também de tentativas de isolar as favelas do resto da cidade. “Tem uma organização de como as coisas funcionam dentro de favelas e periferias, que o restante da cidade não sabe muito por causa desse discurso de apartar, de esconder, de sempre falar da favela e da periferia a partir da violência. Criou-se uma narrativa sobre esses territórios que é uma narrativa irreal, inventada por quem está fora do território.” Priscila lembra que as facções criminosas não são os únicos atores não estatais que exercem poder dentro das favelas. De acordo com a jornalista, existem vários outros atores que têm legitimidade para agir nesses locais, de forma independente dos grupos criminosos, como associações de moradores e organizações da sociedade civil. “Na Maré, há uma grande quantidade de organizações da sociedade civil atuando nesses territórios com legitimidade, porque isso vem da luta popular. Associações de moradores, organizações da sociedade civil e outras lideranças têm poder e legitimidade nesses territórios, porque são parte dessa comunidade”, destaca Priscila Rodrigues. “A Maré é um território de muita luta popular historicamente.” Rafael Gonçalves ressalta que a favela é um local onde o Estado está presente em serviços como escola e educação, então, não é absurdo imaginar que um servidor público possa entrar em uma dessas áreas. “A sensação que se dá nesse discurso [de críticas à visita do ministro] é que a presença do Estado se dá só pela polícia e só por uma política de coerção. O fato de o Estado estar presente, asfaltando, com escola, assistência, cultura demonstra plenamente que favela é cidade”, afirma. A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Sônia Fleury é coordenadora do projeto Dicionário de Favelas Marielle Franco, uma plataforma online que busca reunir verbetes e informações sobre as favelas brasileiras. Sônia destaca que a histórica atuação da Fiocruz dentro do Complexo da Maré, com a realização de diversos projetos comunitários, comprova que não é preciso dialogar com facções criminosas para que o Estado aja dentro de favelas. “A Fiocruz não tem [nenhuma conivência com facções criminosas], nem precisa ter para entrar na favela. É preciso ter relações profissionais com inúmeras lideranças que estão lá, com as quais estabelece convênios para prestação de serviços. Então, a Fiocruz tem relações com as pessoas com as quais é necessário ter relações para desenvolver projetos, mas não para poder pedir autorização”, diz a pesquisadora. Sônia Fleury cita como exemplo de atores com papel de liderança na comunidade o Observatório da Maré e o Centro de Estudos e Associações Solidárias da Maré (Ceasm). A visita No episódio envolvendo o ministro Flávio Dino, que afirma ter sido acompanhado com escolta policial, a visita à comunidade foi no dia 13 de março e envolveu a participação em um evento promovido pela associação Redes da Maré, uma organização comunitária com mais de 20 anos de atuação no conjunto de favelas. A coordenadora de Direito e Segurança Pública da Redes da Maré, Liliane Santos, assistente social nascida e criada na Baixa do Sapateiro, uma das 16 comunidades do complexo, conta que o convite feito a Flávio Dino surgiu por ideia da organização internacional Open Society, que é parceira da Redes. “Para a Open Society, era muito importante trazer uma autoridade que pudesse estar presente numa favela. Para a gente

Golpe militar completa 59 anos neste sábado

Nas primeiras horas do dia 1° de abril de 1964, tropas do Exército partiram de Juiz de Fora (MG) em direção ao Rio de Janeiro. Estava deflagrado o golpe militar que, neste sábado, completa 59 anos. O Brasil assistiu, naquele dia, intenso movimento nos meios políticos e a vacância do cargo de presidente da república. Por pouco, naquele dia, as divisas do Distrito Federal não foram palco de um confronto. Uma divisão de cavalaria deixou o Mato Grosso para ocupar a capital. Um batalhão da guarda presidencial chegou a ser enviado para conter os invasores, mas não houve confronto, já que a adesão ao movimento golpista foi aumentando ao longo do dia dentro do exército. O presidente João Goulart – conhecido como Jango – enfrentava reações contrárias após discursar na Central do Brasil em março, no Rio de Janeiro (foto). Ele prometeu reforma agrária e mais direitos trabalhistas. Naquele 1º de abril, Goulart chegou em Brasília no meio da tarde e ainda tentou organizar uma resistência, mas não conseguiu. Antes da meia noite, estava com a família em um avião com destino ao Rio Grande do Sul, seu estado natal. No Congresso Nacional, os parlamentares se reuniram em uma sessão que varou a madrugada. No dia 2 de abril, foi declarado vago o cargo de presidente da República. Dez dias depois, Jango teve seus direitos políticos cassados após a publicação do ato institucional número um, que praticamente eliminou a oposição no país. Naquele momento, houve apoio de vários setores da sociedade e as tentativas de resistência foram sufocadas. “ Qualquer tentativa a partir daquele momento resultaria provavelmente em fracasso, uma vez que o grupo do presidente Goulart decidiu, depois de um certo embate interno, por não resistir ao alegar que poderia haver um banho de sangue no Brasil”, avalia o historiador Virgílio Arraes. Ele justifica esse posicionamento da equipe de Jango: “ Tendo em vista a constatação de que a maioria do oficialato, de que segmentos importantes da indústria, da agricultura, da igreja, os três principais estados do Brasil naquela altura estavam contrários a ele, o grupo ponderou que ainda que houvesse uma resistência ela seria, no médio prazo, infrutífera.” No momento do golpe militar, a população de Brasília era relativamente pequena, formada basicamente por servidores públicos. O peso da iniciativa privada era similar ao de servidores e as formas de comunicação da capital ainda eram incipientes do ponto de vista da telefonia, por exemplo. Assim, o governo militar rapidamente assumiu o controle das mensagens que seriam veiculadas para a população. Um dos locais onde a repressão da ditadura se fez mais presente foi na Universidade de Brasília (UnB). Entre as vítimas está Honestino Guimarães, estudante de geologia e então presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ele desapareceu em outubro de 1973 e se tornou um símbolo da luta contra a ditadura. Matheus Guimarães, sobrinho do Honestino, conta que ele dedicou a vida por essa causa, pela construção de um mundo melhor, em defesa das liberdades, da soberania e do povo brasileiro. “É importante que a gente olhe para o passado, aprenda com os erros, com os equívocos e também com os acertos, para que esse aprendizado possa nos permitir dar passos mais firmes no presente em direção ao futuro que a gente quer construir”, ressalta Matheus. Fonte

Em SP, Cordão da Mentira desfila pedindo punição para crimes policiais

Artistas e representantes de movimentos sociais como o Mães de Maio (rede de mães, familiares e amigos de vítimas da violência em São Paulo), o Movimento dos Familiares das Vítimas do Massacre de Paraisópolis, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e um grupo de torcedores antifascistas do Corinthians realizaram hoje (1°), em São Paulo, o 11° Desfile Escracho do Cordão da Mentira. Com o mote “Genocidas fascistas fardados serão mesmo anistiados?”, o desfile teve como pautas o combate à violência policial e ao encarceramento em massa, além da defesa da democracia. No início do ato, grupos de teatro fizeram performances e movimentos de mães de jovens assassinados por policiais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, tomaram a palavra, para puxar palavras de ordem, prestar homenagens e fazer relatos sobre as ocorrências. Alguns manifestantes também se deitaram no estacionamento da delegacia, com os corpos embrulhados em sacos plásticos pretos, sobre uma tinta vermelha, para simbolizar as mortes provocadas por agentes do Exército e das polícias. Os manifestantes iniciaram o ato em concentração feita em frente ao antigo DOI-Codi, na Vila Mariana, lugar onde militares torturavam e matavam presos políticos, e seguiu até o Monumento às Bandeiras. A concentração começou por volta das 10h e o cortejo às 12h. À frente dele, estiveram representantes do Movimento Mães de Maio, empunhando folhas de Espada de São Jorge e faixas com fotos e nomes das vítimas assassinadas pela força policial. Logo atrás, vinha um grupo com pernas-de pau, um carro de som e os demais manifestantes, gritando palavras de ordem, com pinturas corporais, bandeiras, como a indígena de Wiphala (bandeira que representa a diversidade a diversidade das populações que vivem nos Andes), e outras faixas. No percurso, a marcha passou pelo Comando Militar no Sudeste, onde grupos que apoiavam o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e um golpe de Estado estiveram acampados. Prédio do DOI-Codi ainda é utilizado No endereço do DOI-Codi ainda hoje funciona o 36° Distrito Policial da Polícia Civil. Para os movimentos, isso é um indicativo de que ainda se naturaliza a violência policial e o apagamento, da história, de casos a ela relacionados. Atrás da unidade, fica a casa onde viveu, durante a ditadura, Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército condenado em 2008 pela Justiça como torturador, figura exaltada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista à Agência Brasil, Maurício Monteiro, que se declara como um sobrevivente do massacre da Casa de Detenção de São Paulo, afirmou que, até hoje, o período em que permaneceu na prisão o persegue. Ele, que ficou privado de liberdade por 16 anos, sabe o número de registro que lhe foi atribuído como detento e diz que, mesmo após deixar a unidade prisional, nunca mais se livrou das marcas que o sistema deixou nele, aos olhos da polícia. “Várias pessoas, aqui, foram mortas, torturadas, e o fato de existir isso aqui [a delegacia que ocupa o lugar do DOI-Codi] é um fato de o Estado mostrar sua presença. Quando a gente pensa ‘o Estado é omisso’, não, o Estado não é omisso, não, nem mesmo nas mortes, ele não traz sua omissão, ele traz sua presença, traz o que ele quer. E estamos aqui para mostrar que nós não concordamos com isso. No mínimo, tinha que desativar ou trazer um museu”, provoca Monteiro.   Diversas vitimas relataram o que sofreram nos porões da ditadura. Ivan Seixas fez uma fala aos manifestantes, como uma das que foram perseguidas e agredidas em São Paulo. Ele foi torturado junto com sua família no DOI-Codi e ressaltou que, até hoje, permanece, inscrito no chão da entrada da unidade policial, um dizer feito por manifestantes que se opuseram ao autoritarismo e às arbitrariedade da época, muitas das quais têm ainda autores na impunidade. “Uma semana depois que eu fui capturado, um menino de 15 anos foi morto. Não sabemos nem o nome dele”, disse. Fátima Pinho, integrante do Movimento Mães de Manguinhos, perdeu um filho jovem em um episódio no qual ele questionou policiais que abordaram, de forma truculenta, seu irmão. “Para eles [forças de segurança], não somos nada, quando temos nossos filhos arrancados. Para nós, é muita coisa. Fazer o que fazem e deixar cair no esquecimento é mole, para muitos. Para nós, não, é uma dor eterna, uma saudade eterna”, desabafou ela. Sobre o Cordão da Mentira O Cordão da Mentira ocorre sempre na mesma data, que foi quando, em 1964, o então presidente da República, João Goulart, foi deposto, após articulação dos militares para tomar o poder, por meio de um golpe de Estado. Na sequência à derrubada de Jango, o Congresso Nacional declarou vacância da presidência da República e empossou o então presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. O 1° de abril, como é de conhecimento público, remete ao Dia da Mentira. Fonte

Judô: Ketleyn Quadros garante ouro em Grand Slam na Turquia

O Brasil voltou a ocupar o lugar mais alto do pódio no segundo dia de disputas do Grand Slam de Judô de Antália (Turquia), pois Ketleyn Quadros conquistou o ouro neste sábado (1) na categoria meio-médio feminina (63 kg). No primeiro dia de competições, Rafaela Silva foi campeã na categoria 57 kg. É OUROOOOOOOOOO! 🥇🥋🇧🇷 É de Ketleyn Quadros (63kg), no Grand Slam de Antalya 🇹🇷 Vitória NO ÚLTIMO SEGUNDO na final contra Inbal Shemesh 🇮🇱, por Ippon Que grande resultado da nossa medalhista olímpica! 🤩 pic.twitter.com/YaGqOfbfOZ — Time Brasil (@timebrasil) April 1, 2023 O título da brasileira, no último compromisso antes do Mundial (principal competição da modalidade depois da Olimpíada), veio com um triunfo sobre a israelense Inbal Shemesh com um ippon no último segundo de luta. Para chegar ao combate pelo título, Ketleyn Quadros superou antes a australiana Maeve Coughlan, a romena Florentina Ivanescu, a portuguesa Barbara Timo e a canadense Catherine Beauchemin-Pinard. “Essa medalha é muito importante para o meu processo olímpico e, principalmente, para nossa preparação para o Campeonato Mundial. Serve de motivação para os próximos desafios”, declarou a brasileira, que iniciou a competição ocupando a 8ª posição do ranking mundial e que, com os mil pontos alcançados na Turquia, deve ser uma das cabeças de chave do Mundial. Jogos Olímpicos de Paris O judô é a modalidade que mais garantiu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos: 23 pódios. A equipe brasileira tenta garantir representantes em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes. A melhor posição no ranking mundial serve de referência para a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) distribuir vagas para os Jogos de 2024, que serão disputados em Paris. O Grand Slam de Judô de Antália é uma das 18 etapas do Circuito Mundial de judô. Na busca por uma vaga para os Jogos de Paris (186 para homens e outras 186 para mulheres) são contabilizados os pontos conquistados entre julho de 2022 e junho de 2024. Programação: Domingo (2): Preliminares: 2h Finais: 11h Atletas: Beatriz Souza (+78kg), Rafael Macedo (90kg), Giovani Ferreira (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e João Cesarino (+100kg). Fonte