Atleta da seleção brasileira é escolhida por equipe da WNBA

A pivô Stephanie Soares fez história nesta segunda-feira (10) ao ser a quarta opção do Draft (processo de escolha de novas jogadoras) da WNBA (liga de basquete feminino profissional dos Estados Unidos). Com isto, a atleta de 22 anos alcançou a melhor posição já conquistada por uma brasileira em uma edição do Draft. Stephanie Soares foi escolhida inicialmente pelo Washington Mistics, que depois a trocou com o Dallas Wings pelo direito de ter prioridade em escolhas futuras de novas jogadoras. “É muita emoção. Muito mais nervosismo. Agora é pura emoção. É ficar pronta e ir para Dallas”, declarou a brasileira em entrevista coletiva logo após a sua escolha. The 4th pick in the 2023 #WNBADraft : Stephanie Soares of Iowa State. The newest member of the @DallasWings after a trade with the Washington Mystics.#Big12WBB x @CycloneWBB pic.twitter.com/HaTDhrT1wP — Big 12 Conference (@Big12Conference) April 10, 2023 A pivô de 22 anos e 2,01 metros de altura é uma das novas caras da seleção brasileira, pela qual já conquistou uma edição dos Jogos Pan-Americanos, em 2019 em Lima (Peru), e disputou um Pré-Olímpico e também um Pré-Mundial. Stephanie, que na última temporada da NCAA (principal campeonato universitário norte-americano) defendeu o Iowa State, começou a sua trajetória na modalidade no ano de 2017, quando foi aprovada em uma peneira do ADC/Bradesco, clube de Osasco. Depois ela seguiu para os Estados Unidos, onde iniciou uma trajetória de destaque que foi descrita em matéria exclusiva da Agência Brasil. Fonte

Haddad: parcerias com setor privado ajudarão nas metas de saneamento

Adiado para a próxima semana, o novo marco das Parcerias Público-Privadas (PPP) impulsionará os investimentos em saneamento, ajudando a cumprir as metas de universalização dos serviços, disse nesta segunda-feira (10) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o novo marco facilitará os investimentos ao permitir que a União entre como garantidora das operações de crédito para as PPPs fechadas por estados e grandes municípios. “Sempre teve um pleito dos estados e grandes municípios que as PPPs não contavam com apoio do Tesouro, sobretudo quanto às garantias. E com o aval do Tesouro estendido para as PPPs dos estados, sobretudo na área de saneamento, que vai ter muita PPP, eu penso que vamos poder alavancar muitos investimentos”, declarou o ministro ao sair para reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Previsto para ser lançado nesta segunda, o novo marco foi adiado por causa da divulgação do balanço dos 100 dias de governo e da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, que terá Haddad na comitiva. O ministro afirmou que o governo não pretende criar um fundo com recursos do Orçamento para garantir as operações de crédito para as PPPs, uma medida que daria segurança para possíveis calotes dos governos locais ou entes privados. Uma ideia em estudo é aproveitar o sistema de garantias do Tesouro para as operações de crédito de governos locais. Haddad ressaltou que o fornecimento de garantias pelo Tesouro reduzirá os custos dos projetos e ajudará no cumprimento da meta de universalização. Segundo o Novo Marco do Saneamento, aprovado em 2019, até 2033, 99% da população brasileira deverá ter acesso à água potável e 50% à coleta de esgoto com tratamento. “O aval do Tesouro nas PPPs pode representar incremento grande e uma diminuição de custos, porque essa universalização [do saneamento] não pode representar um aumento muito grande da conta de água. Pelo contrário”, acrescentou o ministro. Arcabouço Fiscal Na tarde desta segunda-feira, Haddad se reuniu com Rui Costa para concluir os detalhes técnicos do projeto do novo arcabouço fiscal. O ministro informou que o texto, inicialmente previsto para ser enviado até o início desta semana, “provavelmente” será enviado ao Congresso Nacional na sexta-feira (14), junto com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. “Agora é um trabalho técnico de aperfeiçoamento da redação. Ficará tudo pronto para que o presidente em exercício, [Geraldo] Alckmin, envie [ao Congresso] quando estivermos na China”, declarou Haddad. O ministro reiterou que o texto está praticamente concluído, com algumas “micropendências” sendo revistas. Haddad disse que não haverá mudança em relação as medidas apresentadas no fim de março, quando ele e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciaram as regras, que combinarão metas de resultado primário e limitará o crescimento real (acima da inflação) dos gastos a 70% do crescimento da receita dos 12 meses anteriores, dentro de um intervalo de expansão de 0,6% a 2,5% ao ano. Em relação ao pacote que pretende reforçar a arrecadação em até R$ 150 bilhões nos próximos anos, Haddad afirmou que o texto só será enviado ao Congresso na próxima semana, após o fim da viagem presidencial à China. Entre as medidas adiantadas pelo governo, estão a revisão a créditos do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a grandes empresas, o combate ao contrabando por supostas empresas de comércio eletrônico e a taxação de apostas esportivas on-line. Fonte

PIB da cultura e indústrias criativas supera o do setor automotivo

Em 2020, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil movimentou R$ 230,14 bilhões, o que equivale a 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no período. O dado foi divulgado hoje (10) pelo Observatório Itaú Cultural, que desenvolveu uma nova metodologia para mensurar os impactos do setor, com base em microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a economia da cultura e das indústrias criativas ultrapassou outros setores muito importantes para a economia brasileira, como o automotivo, que respondeu por 2,1% das riquezas do país em 2020. Ele também ficou pouco abaixo de outro setor muito importante para a economia do país, o de construção, que correspondeu a 4,06% do PIB em 2020. “Além de nos tornamos mais humanos com a arte e com a cultura, também desenvolvemos esse país do ponto de vista econômico”, disse Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, instituição à qual o Observatório Itaú Cultural está integrado. “O que a gente quer chamar a atenção é a oportunidade de crescimento que tem aí e o quanto isso é gerador de emprego e renda. Quando a gente oferece esta informação sobre o PIB, ele poderia ser ainda maior se a gente pudesse ir além das commodities. As commodities são importantes, mas precisamos de mais e melhores políticas e a consciência da sociedade também a respeito do nosso setor. E esses números trazem isso à tona”, acrescentou. O setor da economia da cultura e indústrias criativas engloba segmentos como moda, atividades artesanais, indústria editorial, cinema, rádio e TV, música, desenvolvimento de software e jogos digitais, serviços de tecnologia da informação dedicados ao campo criativo, arquitetura, publicidade e serviços empresariais, design, artes cênicas, artes visuais, museus e patrimônio. O primeiro levantamento elaborado por esse Observatório Itaú Cultural demonstrou que, em 2020, o setor empregava mais de 7,4 milhões de trabalhadores e abrigava mais de 130 mil empresas. Ele também foi responsável por 2,4% das exportações líquidas do país. Outro dado apontado pelo levantamento foi que entre os anos de 2012 e 2020, o PIB da economia da cultura e indústrias criativas cresceu de forma mais acelerada que o total de geração de riquezas do país. Nesse período, o setor dos segmentos criativos avançou 78%, enquanto a economia total do país subiu 55%. “Culturas e indústrias criativas são relevantes e, posso dizer, essenciais para se pensar em estratégias de desenvolvimento econômico no mundo”, disse Leandro Valiati, pesquisador que ajudou a desenvolver a nova metodologia para medição do PIB do setor. “Esse setor econômico é absolutamente relevante sobretudo pelo que o mundo viveu durante a pandemia em termos de transformação dos modos de produzir e de consumir”, disse, durante entrevista coletiva na tarde de hoje na sede do Itaú Cultural, em São Paulo. “Esses números mostram o potencial econômico dessas atividades e o espaço que essas atividades têm no escopo de fomento público do Brasil. E no escopo de políticas para o desenvolvimento do setor há um descompasso, quer dizer, há necessidade de aprofundamento dessas medidas de maneira proporcional à importância para o PIB”, ressaltou Valiati. Metodologia O PIB da economia da cultura e das indústrias criativas do Observatório Itaú Cultural foi elaborado a partir do critério de renda, o que engloba massa salarial, massa de lucros e outros rendimentos auferidos por empresas e indivíduos no país. Para criar essa metodologia, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc/IBGE), da Relação de Informações Sociais (RAIS), do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), além das Tabelas de Recursos e Uso do IBGE (TRU) para contabilização dos impostos e o histórico de prestação de contas da Lei Rouanet. A metodologia foi desenvolvida durante um ano e meio por um grupo de pesquisadores liderado por Leandro Valiati, professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade de Manchester, no Reino Unido. Os dados de 2021 e de 2022 ainda não foram divulgados porque aguardam atualização da base de dados do IBGE. Fonte

Dino exige de redes sociais retirada de mensagens de ameaça a escolas

O governo federal vai exigir que plataformas criem canais abertos e ágeis para atender solicitações das autoridades policiais sobre conteúdos com apologia à violência e ameaças a escolas nas redes sociais, como a retirada desses perfis, informou nesta segunda-feira (10) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.   O ministro cobrou ainda monitoramento ativo das plataformas em relação a ameaças. As plataformas, Dino, serão notificadas formalmente nesta semana sobre os perfis e conteúdos suspeitos identificados pela pasta da Justiça em conjunto com as polícias dos estados.  Quem descumprir a notificação poderá sofrer sanções, como ser alvo de investigação da Polícia Federal e de medidas determinadas pelos ministérios públicos.   “Estamos vendo pânico sendo instalado no seio das escolas e das famílias e não identificamos ainda a proporcionalidade de reação das plataformas com essa epidemia de violência que ameaçam nossas escolas nesse momento”, disse em entrevista à imprensa. “Deixei claro na reunião que, se a notificação não for atendida, vamos tomar as providências policiais e judiciais contra as plataformas. Obviamente, não desejamos isso. Desejamos que as plataformas nos ajudem.”  O ministro reuniu-se hoje com representantes das empresas Meta, Kwai, Tik tok, Twitter, YouTube, Google e WhatsApp para debater ações de prevenção à violência nas escolas e evitar ataques como o ocorrido em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, na semana passada, que levou à morte de quatro crianças e deixou várias feridas.   Até o momento, o ministério identificou mais de 511 perfis com divulgação de conteúdo violento contra escolas, identificados nos dias 8 e 9 de abril, somente no Twitter.  De acordo com o ministro, para não retirar o conteúdo e os perfis, as empresas argumentam respeito aos termos de uso e liberdade de expressão. Dino citou um caso em que foi solicitada a retirada de perfis com nome e fotos de homicidas. A plataforma alegou que somente pode derrubar se o perfil postar alguma mensagem de apologia à violência.   O ministro ressaltou que os termos de uso “não se sobrepõem à Constituição, à lei, não são maiores que a vida das crianças e adolescentes brasileiros”.   “Estamos em uma fronteira em que oportunistas vão ensaiar o argumento falso de que nós estamos tentando, de algum modo, limitar a chamada liberdade de expressão. Liberdade de expressão não existe para veicular imagens de adolescentes mutilados. Não existe liberdade de expressão para quem está espalhando pânico e ameaças contra escolas. Não existe liberdade de expressão para quem quer matar crianças nas escolas. Não há termo de uso que consiga, juridicamente, servir de escudo para quem quer se comportar de maneira irresponsável”, afirmou.  Sobre o funcionamento do algoritmo das redes e o fato de recomendarem a visualização de conteúdos violentos, o ministro ressaltou que as plataformas devem ser responsabilizadas por esse tipo de recomendação. “Não estamos dizendo que as plataformas de tecnologia são as únicas responsáveis pelo discurso de ódio nas escolas. Sabemos que há múltiplas determinações. Porém, não há dúvida de que, no modo como a sociedade contemporânea se estrutura, um nó fundamental, um elo fundamental na cadeia da violência nas escolas está exatamente na propagação desse discurso por intermédio dessas postagens”, disse.   O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, registrou grande circulação, no Brasil e no exterior, de mensagens com conteúdo de violência referente ao dia 20 de abril. Na entrevista, Flávio Dino descartou risco de ataques na data e ressaltou que a pasta faz monitoramento diário.   “Não há nenhuma razão, neste momento, para pânico. O que há é necessidade de fortalecimentos dos mecanismos institucionais e é decisivo o comportamento das plataformas de tecnologia para que possamos ter uma prevenção geral”, disse. No dia 20 de abril de 1999, ocorreu o massacre na escola Columbine, nos Estados Unidos.  Outro lado A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias da Meta (Instagram e o Facebook) e do Google (que controla o YouTube), mas ainda não recebeu manifestação. A reportagem busca também contato com representantes do Tik Tok e do Twitter. O último não tem mais assessoria de comunicação no Brasil. Fonte

Bancos lançam programa de prevenção à violência contra mulher

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e entidades sindicais de bancários, como o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, lançaram nesta segunda-feira (10), na capital paulista, o Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à Violência Contra a Mulher. O projeto é uma reivindicação das trabalhadoras da categoria para o combate à violência de gênero e contra a desigualdade entre homens e mulheres no trabalho. A iniciativa foi incorporada à convenção coletiva do setor, como a Cláusula 86, que estabelece a realização de ações por meio de institutos de referência, contratados para conscientização e prevenção à violência contra a mulher. Os institutos Maria da Penha, Papo de Homem, e Mee Too Brasil darão treinamento, consultoria e aconselhamento para os representantes indicados pelas entidades sindicais e integrantes dos grupos técnicos de diversidade da Febraban. “Para nós, é importante essa cláusula sobre a questão da violência. Mas, ao mesmo tempo, sempre traz uma tristeza. Tristeza por nós termos de debater, em pleno século 21, uma política de combate à violência contra mulher”, destacou a presidenta do Sindicato dos Bancários de SP, Ivone Silva. “Nós queremos uma sociedade que realmente seja igualitária. Que eu, enquanto o indivíduo, possa ser o que eu quiser ser, inclusive estar em cargos que hoje, realmente, são muito masculinos”, acrescentou. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as mulheres ganham, no mercado de trabalho, em média, 21% menos que os homens. Na categoria bancária, a desigualdade é mais aprofundada: a remuneração delas é 22,2% menor que a média dos colegas do sexo masculino. No recorte racial, a remuneração da mulher preta é, em média, 40,6% inferior à do homem bancário branco. Canais de apoio De acordo com o programa iniciado hoje, as instituições bancárias se comprometeram a implementar canais de apoio para encaminhamento e tratamento, em sigilo, de questões relativas à violência contra a mulher. Também assumiram o compromisso de enviar comunicado interno às lideranças e demais funcionários com o objetivo de informar sobre violência doméstica e as condutas a serem adotadas. “Nós precisamos que a sociedade, como um todo, discuta a violência contra as mulheres. Os números têm mostrado, na verdade, a dura a realidade das mulheres. Em 2021, a cada sete horas uma mulher sofria feminicídio no país. Em 2022, passou a ser a cada seis horas. Nós temos o desafio de não permitir que isso continue”, disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que participou do evento de maneira online. “O feminicídio é um crime evitável. Nós podemos evitar de ele acontecer. Precisamos ter as medidas cabíveis e necessárias para que elas não sejam mortas”, acrescentou. O presidente da Febraban, Isaac Sidney Menezes Ferreira, ressaltou que a violência contra as mulheres não dá sinais de regressão e precisa de um enfrentamento permanente. “A Febraban participa desse evento e o faz com preocupação e com a certeza de que o enfrentamento à violência contra mulher deve ser perene e algo que envolva a todos. O avanço, infelizmente, da violência contra mulher ainda é um problema social, eu diria crítico”, disse, em participação online. “Nós estamos longe de termos sinais de regressão dessa situação. A orientação e o diálogo, portanto, é que vão nos direcionar. São fundamentais para a construção de relações mais igualitárias de gênero e também para que nós possamos promover as mudanças que são necessárias em relação a essa situação gravíssima de violência contra mulher”, acrescentou. De acordo com a Febraban, atualmente, 48% dos bancários são mulheres, enquanto no mercado de trabalho esse percentual é de 40%. Segundo a entidade, no setor, as mulheres ocupam cerca de 40% das posições de liderança, também superior à média do Brasil, que é de 35%. Fonte

MP reitera pedido para condenar réus por tentar explodir bomba no DF

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reiterou hoje (10) pedido de condenação de três acusados de participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022.  A manifestação foi apresentada em alegações finais anexadas ao processo. A partir de agora, caberá ao juiz do caso proferir a sentença, que não tem data para ser publicada.  Na peça, a promotoria defende a condenação do empresário George Washington de Oliveira Sousa, o jornalista Wellington Macedo de Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues pelos crimes de porte ilegal de armas e munições.  Além disso, eles são acusados de colocar em risco a vida, a integridade física e o patrimônio de outras pessoas por meio de explosão.  A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa dos acusados.  Fonte

Em março, cesta básica ficou mais barata em 13 capitais brasileiras

Em março, o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo dados da pesquisa divulgada hoje (10), as maiores quedas no custo da cesta básica ocorreram em Recife (-4,65%), Belo Horizonte (-3,72%), Brasília (-3,67%), Fortaleza (-3,49%) e João Pessoa (-3,42%). Por outro lado, houve aumento no preço das cestas de Porto Alegre (0,65%), São Paulo (0,37%), Belém (0,24%) e Curitiba (0,13%). No mês de março, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde o preço médio dos produtos chegou a R$ 782,23. Em seguida estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande (R$ 719,15). No Norte e Nordeste do país, onde a composição da cesta é um pouco diferente, ela custava mais barato. Em Aracaju foi encontrada a cesta mais barata do país, onde o custo médio estava em R$ 546,14. Com base no valor da cesta mais cara, que em março foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.571,52, o que significa que ele deveria ser cinco vezes maior do que o salário mínimo atual, de R$ 1.302. Fonte

Seleção feminina enfrenta Alemanha em último desafio antes do Mundial

A seleção feminina enfrenta a Alemanha, a partir das 13h (horário de Brasília) da próxima terça-feira (11) em Nuremberg (Alemanha), no último jogo oficial antes da Copa do Mundo de futebol feminino, partida que, segundo a técnica Pia Sundhage, é de grande importância para definir a lista de jogadoras convocadas para o Mundial. “Quando se fala em ir à Copa do Mundo, este é o último jogo, o que é muito importante. É claro, jogamos o Torneio She Believes e agora tivemos a Inglaterra [partida na qual o Brasil perdeu na disputa de pênaltis após igualdade de 1 a 1 nos 90 minutos] e a Alemanha. Por isso penso que isso nos aproxima muito da lista de jogadoras irão à Copa do Mundo”, declarou a sueca. Segundo Pia, o confronto com as alemãs, que ocupam a 2ª posição do ranking de seleções da Fifa, também é uma ótima oportunidade para fazer experiências. Porém, a chave para uma boa apresentação está em manter a organização: “Em todos os jogos procuramos respostas, o que não será diferente neste. Nessa altura ainda podemos fazer as coisas de formas diferentes, podemos mudar a formação ou usar jogadoras diferentes. Eu diria que a organização é importante caso queiramos derrotar a Alemanha. Caso consigamos lidar com elas, ganhar a bola e manter mais a posse em relação ao que fizemos contra a Inglaterra, vamos nos sair bem”. Na entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (10), a técnica sueca deu pistas de como sua equipe deve atuar diante da Alemanha, alternando momentos de uma postura mais defensiva, negando espaços ao ataque adversário, com horas nas quais as atletas brasileiras farão pressão alta, com a intenção de concentrar as ações nas proximidades da área alemã. “Penso que lidamos bem com as mudanças que fizemos diante da Inglaterra. No primeiro tempo, usamos muito a defesa, mas no segundo mudamos a forma de jogar e atacamos mais. Contra a Alemanha esperamos ver algo semelhante e que as jogadoras abracem as mudanças, pois é importante ajustar o sistema e ser mais flexível para ir à Copa do Mundo”, declarou Pia. A Copa do Mundo de futebol feminino será disputada na Austrália e na Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto. O Brasil está no Grupo F da competição. A seleção canarinho estreia no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália) contra o Panamá. Depois a equipe brasileira medirá forças com a França, no dia 29 em Brisbane (Austrália). O último confronto da equipe comandada por Pia Sundhage na fase inicial será em 2 de agosto, diante da Jamaica, em Melbourne (Austrália). Fonte

MST e movimentos sociais ocupam sede do Incra em Alagoas

Cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e de outros movimentos sociais ocuparam, nesta segunda-feira (10), a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Maceió. A liderança do grupo pede a exoneração do atual superintendente do Incra-AL, Cesar Lira, considerado um “bolsonarista raiz”. Para o comando do Incra no estado, as organizações defendem a indicação do engenheiro José Ubiratan Rezende Santana. A ação é liderada pelo MST em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e Movimento Terra Livre (TL). Segundo o MST, a ação foi tomada diante da morosidade do governo federal e do Ministério do Desenvolvimento Agrário em tomar medidas administrativas para substituir o superintendente do órgão no estado, além de retomar a pauta da reforma agrária. “É inaceitável a continuidade de uma gestão bolsonarista. Por que o governo Lula mantém por tanto tempo (mais de cem dias de governo) um superintendente inimigo da Reforma Agrária e com um histórico de violência junto a lideranças e comunidades?”, questionam as organizações em nota conjunta. “Entendemos que o Incra é um órgão estratégico e deve ser um mecanismo na colaboração para retirar o país do mapa da fome”, destacam as entidades. A ação faz parte do Abril Vermelho, mês no qual o MST relembra o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996. Naquele ano, no dia 17 de abril, 19 trabalhadores sem terra foram mortos em uma ação da Polícia Militar no município localizado no sudeste do Pará. Outras 79 pessoas ficaram feridas, duas das quais acabaram morrendo no hospital. A Agência Brasil busca contato com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra e atualizará esta reportagem assim que tiver retorno. Fonte

Apostas lotéricas ficam R$ 0,50 mais caras a partir do fim de abril

A partir do fim do mês, os preços das apostas lotéricas ficarão R$ 0,50 mais caros. Segundo a Caixa Econômica Federal, o reajuste será feito após mais de três anos sem elevação dos preços. Duas modalidades terão aumentos no início do próximo mês. Para a Mega-Sena, a Lotofácil, a Quina e a Lotomania, os novos preços valerão a partir de 30 de abril. Para o Timemania e o Dia de Sorte, o aumento entrará em vigor em 3 de maio. De acordo com a Caixa, o reajuste foi necessário para repor a inflação acumulada desde novembro de 2019, quando ocorreu o último aumento. Confira os novos valores: Modalidade lotérica  Preço anterior  Novo preço  Nº do concurso  Abertura do concurso  Mega-Sena  R$ 4,50  R$ 5,00  2588   30/04/2023  Lotofácil  R$ 2,50  R$ 3,00  2801  30/04/2023 Quina  R$ 2,00  R$ 2,50  6138   30/04/2023 Lotomania R$ 2,50  R$ 3,00  2462   30/04/2023 Timemania  R$ 3,00  R$ 3,50   1932   03/05/2023  Dia de Sorte  R$ 2,00  R$ 2,50  753   03/05/2023  O banco não informou se os preços maiores das apostas aumentarão o valor dos prêmios, mas isso deve ocorrer porque os prêmios são definidos com base num percentual do valor arrecadado em cada concurso. Como apostar As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer lotérica do país e também no portal Loterias Online. Clientes com acesso ao Internet Banking Caixa podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo seu computador pessoal, tablet ou smartphone. Para isso, é preciso ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. As apostas pelo Internet Banking podem ser feitas das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteios, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte. Para jogar pela internet, no Portal Loterias Online, o apostador precisa ser maior de 18 anos e efetuar um pequeno cadastro. O cliente escolhe seus palpites, insere no carrinho e paga todas as suas apostas de uma só vez, utilizando o cartão de crédito. O valor mínimo da compra no Portal (que pode conter apostas de todas as modalidades disponíveis no site) é de R$ 30,00 e máximo de R$ 500,00 por dia. Também pelo portal, os apostadores podem optar pelos combos de apostas, que podem ser de apenas uma modalidade ou de várias modalidades. Na seleção do combo, o cliente pode escolher entre visualizar os números selecionados em cada aposta ou o formato “Surpresinha”, no qual o sistema escolhe aleatoriamente os números da aposta. Para usuários da plataforma iOS, já está disponível na Apple Store o aplicativo Loterias Caixa. As modalidades que estão disponíveis para apostas são: Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Dia de Sorte. As apostas podem ser feitas todos os dias e a qualquer hora, durante o período de captação de cada concurso. Em breve, diz a Caixa, ficará disponível o aplicativo na loja Google Play. Bolão Para as modalidades Mega-Sena, Dia de Sorte, Lotofácil, Quina, Dupla Sena e Loteca, há a possibilidade de fazer bolão. Basta formar um grupo, escolher os números da aposta, marcar a quantidade de cotas e registrar em qualquer uma das lotéricas do país. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante que, em caso de premiação, poderá resgatar a sua parte do prêmio individualmente. O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. É preciso solicitar ao atendente a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio. Nesse caso, poderá pagar uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica. Com o reajuste, as cotas mínimas e máximas dos bolões também serão adequadas, de acordo com cada modalidade. Fonte

Bolívia, Colômbia e Cuba recebem vacinas do Butantan pela primeira vez

O Instituto Butantan exportou, pela primeira vez, doses da vacina trivalente contra Influenza para a Bolívia, Colômbia e Cuba. A venda de quase 5,4 milhões de doses ocorreu por meio de edital da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O número representa um aumento de 484% em relação às exportações do ano passado, informou a instituição do governo paulista.  Para a Bolívia serão feitos dois envios, sendo que o primeiro ocorreu nesta segunda-feira (10). Os imunizantes para a Colômbia serão enviados ainda essa semana. As entregas internacionais tiveram início no fim de março. Nicarágua e Uruguai também foram contemplados neste edital.    Em 2021, a vacina contra a gripe do Butantan entrou para a lista de pré-qualificadas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entrada nesse rol valida as boas práticas do instituto brasileiro em relação aos processos de farmacologia, estudos clínicos, regulação, produção e qualidade envolvidos na fabricação da vacina contra influenza.  Segundo o Butantan, a atual vacina é composta por dois vírus influenza tipo A (H1N1 do subtipo Sidney e H2N3 do subtipo Darwin) e uma cepa do tipo B, da linhagem Victoria.  Fonte

Lula confirma aliança com Indonésia e Congo por florestas tropicais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (10) que terá um encontro com os presidentes da República Democrática do Congo e da Indonésia para lançar uma aliança entre os países que detêm as maiores florestas tropicais do planeta. O encontro deve ocorrer em junho. O anúncio foi feito em entrevista exclusiva concedida ao programa A Voz do Brasil, por ocasião da marca de 100 dias de governo. “Eu já tenho, em junho, um compromisso com o Congo, que está convidando o Brasil e a Indonésia para fazer um grande encontro dos três países que têm a maior floresta verde do mundo”, disse o presidente. A criação da aliança tinha sido anunciada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), realizada no Egito, no ano passado, e que contou com a presença de Lula, então presidente eleito. O objetivo da coalizão, segundo o governo brasileiro, é valorizar a biodiversidade dos países e promover remuneração justa pelos serviços ecossistêmicos prestados pelas três nações – especialmente por meio de créditos de carbono de floresta nativa. A aliança sinaliza para a comunidade internacional que o tema da conservação e do uso sustentável desse ativo ambiental deve ser capitaneado por aqueles que detêm as principais florestas do mundo. Lula disse que é necessário envolver na aliança outros países da América do Sul que também detêm porções da Floresta Amazônica. O presidente informou que deve sugerir ao governo do Congo que estenda o convite. Sobre as mudanças climáticas, o presidente defendeu que o Brasil terá um papel ainda mais central na geopolítica mundial. “Agora, com a questão climática, aumentou muito o potencial de negociação com o Brasil. O Brasil tem a maior área de floresta tropical”. “Não é pecado você querer explorar da forma mais inteligente possível aquilo que você pode transformar em riqueza para o país. É assim que a gente vai tratar a questão da Amazônia nas nossas relações internacionais”, acrescentou. China Com a viagem à China remarcada para esta semana, o presidente falou sobre a retomada de uma relação forte entre os dois países, que estava “amortecida” nos últimos anos e será resgatada. O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil. “Nós vamos consolidar nossa relação com a China, eu vou convidar o [presidente] Xi Jinping para vir ao Brasil, conhecer o Brasil numa reunião bilateral, para mostrar os projetos de interesse. O que nós queremos é construir parceria com os chineses, fazer sociedade com os chineses, para que eles possam fazer investimentos em coisas que não existem, uma nova rodovia, ferrovia, hidrelétrica, uma coisa que signifique algo novo para o Brasil”, afirmou. Lula também citou a parceria estratégica com os países vizinhos da América do Sul e voltou a defender o fortalecimento da relação regional. “Não interessa o Brasil rico com vizinhos pobres. Nós queremos que todo mundo cresça em igualdade de condições”, afirmou. O presidente também falou da importância de retomar relações estratégicas com a África, com ampliação da diplomacia, transferência de ciência e tecnologia. Obsessão Sobre a chegada ao terceiro mandato, Lula afirmou que está mais experiente e com capacidade de realizar mais em menos tempo. “A experiência é que eu posso fazer mais coisas, com mais rapidez, posso produzir mais do que nos outros mandatos, porque você tem um aprendizado de dois mandatos. Vamos fazer em quatro anos mais, proporcionalmente mais, do que fizemos em oitos anos”, assegurou. Já em relação à marca dos 100 dias de gestão, Lula destacou o esforço de colocar de pé programas sociais que já tinham sido adotados em governos anteriores, mas que a obsessão do próximo período é a geração de emprego. “Se fazer política social nos primeiros três meses era importante, agora a obsessão é gerar empregos. E gerar empregos significa fazer a economia crescer. Para que a economia cresça, nós precisamos ter ou dinheiro do orçamento ou financiamento. Temos que utilizar a capacidade de arrecadação do Estado, a capacidade de financiamento dos bancos públicos e a capacidade da construção de PPP [Parcerias Público Privadas], para que empresários e governo possam juntos construir as grandes obras que faltam para o Brasil. É por isso que estou muito otimista”. Source link

Lula vai ao Congo lançar aliança de países com florestas tropicais

  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (10) que vai à República Democrática do Congo, na África, para lançar uma aliança entre os países que detêm as maiores florestas tropicais do planeta. O encontro deve ocorrer em junho. O anúncio foi feito em entrevista exclusiva concedida ao programa A Voz do Brasil, por ocasião da marca de 100 dias de governo. “Eu já tenho, em junho, um compromisso com o Congo, que está convidando o Brasil e a Indonésia para fazer um grande encontro dos três países que têm a maior floresta verde do mundo”, divulgada. A criação da aliança tinha sido anunciada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), realizada no Egito, no ano passado, e que contou com a presença de Lula, então presidente eleito. O objetivo da coalizão, segundo o governo brasileiro, é valorizar a biodiversidade dos países e promover remuneração justa pelos serviços ecossistêmicos prestados pelas três nações – especialmente por meio de créditos de carbono de floresta nativa. A aliança sinaliza para a comunidade internacional que o tema da conservação e uso sustentável desse ativo ambiental deve ser capitaneado por aqueles que detêm as principais florestas do mundo. Lula disse que é necessário envolver na aliança outros países da América do Sul que também detêm porções da Floresta Amazônica. O presidente informou que deve sugerir ao governo do Congo que estenda o convite. Sobre as mudanças climáticas, o presidente defendeu que o Brasil terá um papel ainda mais central na geopolítica mundial. “Agora, com a questão climática, aumentou muito o potencial de negociação com o Brasil. O Brasil tem a maior área de florestra tropical”. “Não é pecado você querer explorar da forma mais inteligente possível aquilo que você pode transformar em riqueza para o país. É assim que a gente vai tratar a questão da Amazônia nas nossas relações internacionais”, acrescentou. China Com a viagem à China remarcada para essa semana, o presidente falou sobre a retomada de uma relação forte entre os dois países, que estava “amortecida” nos últimos anos e será resgatada. O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil. “Na China, nós vamos consolidar nossa relação com a China, eu vou convidar o [presidente] Xi Jinping para vi ao Brasil, conhecer o Brasil numa reunião bilateral, para mostrar os projetos de interesse. O que nós queremos é construir parceria com os chineses, fazer sociedade com os chineses, para que eles possam fazer investimentos em coisas que não existem, uma nova rodovia, ferrovia, hidrelétrica, uma coisa qualquer que signifique algo novo para o Brasil”, afirmou. Lula também citou a parceria estratégica com os países vizinhos da América do Sul e voltou a defender que vai fortalecer a relação regional. “Não interessa o Brasil rico com vizinhos pobres. Nós queremos que todo mundo cresça em igualdade de condições”, afirmou. O presidente também falou da importância de retomar relações estratégicas com a África, com ampliação da diplomacia, transferência de ciência e tecnologia. Obsessão Sobre a chegada ao terceiro mandato, Lula afirmou que está mais experiente e com capacidade de realizar mais em menos tempo. “A experiência é que eu posso fazer mais coisas, com mais rapidez, posso produzir mais do que nos outros mandatos, porque você tem um aprendizado de dois mandatos. Vamos fazer em quatro anos mais proporcionalmente mais do que fizemos em oitos anos”, assegurou. Já em relação à marca dos 100 dias de gestão, Lula destacou o esforço de colocar de pé programas sociais que já tinham sido adotados em governos anteriores, mas que a obsessão do próximo período é a geração de emprego. “Se fazer política social nos primeiros três meses era importante, agora a obsessão é gerar empregos. E gerar empregos significa fazer a economia crescer. Para que a economia cresça, nós precisamos ter ou dinheiro do orçamento ou financiamento. Temos que utilizar a capacidade de arrecadação do Estado, a capacidade de financiamento dos bancos públicos e a capacidade da construção de PPP [Parcerias Público Privadas], para que empresários e governo possam juntos construir as grandes obras que faltam para o Brasil. É por isso que estou muito otimista”. Source link

Alta dos juros e veículos mais caros impedem retomada da produção

A alta das taxas de financiamentos está impactando a venda e a produção de veículos. No entanto, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem da Agência Brasil, os preços dos automóveis também tiveram um aumento significativo nos últimos anos, o que deve dificultar a retomada do mercado, mesmo se houver queda nos juros. “O que nós tivemos de novo foi a elevação brutal dos preços dos automóveis que foi ditada pelo reajuste significativo de partes componentes, semicondutores, pela desvalorização cambial e até pela inflação reinante nos últimos anos. Isso fez com que, a partir de 2021, nós tivéssemos esse reajuste galopante dos preços, sem que de uma forma geral fosse acompanhado pelo poder de compra da sociedade”, resume o professor da Fundação Getulio Vargas Antônio Jorge Martins sobre os elementos que encareceram os veículos. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (10) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos registrou alta de 8% no primeiro trimestre do ano em comparação com o período de janeiro a março de 2022. Foram fabricadas nos primeiros três meses deste ano 496,1 mil unidades. Apesar de o número representar uma alta, a base de comparação, o ano passado, é um patamar ruim, quando foi registrado o pior resultado da indústria automobilística desde 2004. Juros O principal elemento que tem dificultado a retomada nas vendas e na produção, na avaliação da Anfavea, é a alta da taxa de juros. Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. “Bastante evidente que o nível da taxa de juros impede o retorno da produção a níveis superiores. Ele vem funcionando como um freio de mão em relação a uma retomada mais significativa dos volumes de produção”, concorda o assessor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luis Paulo Bresciani. Carros mais caros Porém, Bresciani também avalia que, além do aumento dos juros, houve um encarecimento dos automóveis que, na prática, diminui o tamanho do mercado consumidor. “Taxa de juros e, portanto, condições de crédito e financiamento muito prejudicadas, por um lado. E por outro lado, nós temos uma oferta de veículos concentrada em modelos que saem de um ponto de partida bastante elevado, e portanto afastam uma boa parte dos potenciais compradores”, pontua. O foco em modelos mais caros foi, segundo Antônio Jorge Martins, uma das estratégias da indústria para conseguir lidar com a necessidade de repassar o aumento dos custos de produção, puxados também pelos investimentos em tecnologia. “Até então, o foco de todas essas montadoras era volume, produzir o máximo de volume possível. Isso deixou de existir na medida em que realmente houve um novo objetivo estratégico a ser atendido que foi de obtenção de margem de lucro, de tal forma a permitir a continuidade desses investimentos que não podem deixar de acontecer”, explica. Por isso, o especialista diz que somente a queda nos juros, melhorando as condições de financiamento, não vai ser suficiente para que o mercado de veículos volte aos patamares anteriores a 2015. “Há uma série de fatores que deverão ser atingidos para que se alcance uma melhora acentuada do mercado como um todo”, enfatiza. A redução dos preços dos componentes e a valorização do real em relação ao dólar são pontos que, na opinião de Martins, podem ajudar a indústria a retomar espaço. Emprego De acordo com Luis Paulo Bresciani, caso a indústria não melhore os resultados, poderá haver uma redução no número de pessoas empregadas no setor. Algumas fábricas já têm adotado medidas como férias coletivas e redução do número de turnos de produção. “O passado nos mostra que, sempre que existe uma redução dos patamares de produção e de vendas, existe um ajuste de emprego. E o ajuste está sendo feito neste momento nessa perspectiva. Não são medidas de redução automáticas, mas elas sinalizam isso”, destaca. Para ele, é preciso que as empresas, o governo e os sindicatos discutam com urgência medidas para reverter essa tendência. “Existe uma série de medidas que podem ser adotadas, não necessariamente desoneração ou mexer em tributação, mas que precisam ser discutidas pelos três segmentos que fazem parte dessa governança compatível com a tomada de decisão democrática, envolvendo o governo, sindicatos e o setor empresarial”, diz. Como exemplo, Bresciani citou incentivos para renovação de frotas de carros que prestam serviços coletivos, como ônibus, táxis e transporte por aplicativos. Ele ressaltou ainda que historicamente os sindicatos defendem que sejam oferecidos nacionalmente veículos com valor acessível e atualizados tecnologicamente. Fonte

Vôlei de praia: Brasil garante ouro e prata em etapa do Mundial em SC

O vôlei de praia brasileiro teve um fim de semana de ouro e prata em Itapema (SC), na primeira de três etapas do circuito mundial da modalidade em território nacional. A dupla André Stein e George, recém campeões brasileiros, garantiram neste domingo (9) o topo do pódio ao derrotarem na final os franceses Youssef Krou e Arnaud Gauthier-Rat, por 2 sets a 0  (21/16 e 21/13).  Na disputa feminina, Bárbara Seixas e Carol Solberg foram prata, após serem superadas pelas chinesas  Xue/Xia, por  2 sets a 0 (21/18 e 21/17). “Jogar em Itapema para a gente é realmente especial. A gente já entra mais confiante, mais alegre dentro de quadra, chamando a torcida. Isso faz a diferença para a gente. No final as coisas dão mais certo. É incrível jogar aqui sempre, especial demais e não tem mais o que falar, só agradecer mesmo”, comemorou George, após a conquista, depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). É OUROOOOOOOOOO! 🥇🏐🏖️🇧🇷 É de André Stein e George, na etapa de Itapema (SC) do Circuito Mundial Vitória na decisão sobre Arnaud e Krou 🇫🇷 por 2 a 0 (21/26 e 21/13) Que conquista da dupla brasileira! 😎 pic.twitter.com/Nxl8jgqhCB — Time Brasil (@timebrasil) April 9, 2023 “Foi um torneio que a gente lutou muito, foram vários jogos difíceis o torneio inteiro, a gente se superou em vários momentos. A gente queria muito esse ouro, foi incrível estar aqui nessa arena jogando, a torcida faz essa festa ficar ainda melhor. Está doendo perder esse ouro e não comemorar com essa galera, mas a gente tem que olhar o trabalho todo, o ano é longo e vamos para o próximo”, projeto Carol Solberg. É PRAAAAAAAAAAATA! 🥈🏐🏖️🇧🇷 Bárbara Seixas e Carol Solberg são prata na etapa de Itapema (SC) do Circuito Mundial Só pararam na final contra Xia e Xue 🇨🇳 por 2 a 0 (21/18 e 21/17) Mais um pódio pra dupla brasileira! 👏 pic.twitter.com/0s4khGzbMF — Time Brasil (@timebrasil) April 9, 2023 O Brasil sedia as próxima duas etapas do circuito mundial: a de Saquarema (RJ), de 13 a 16 de abril e, na sequência, a de Uberlândia (MG), de 26 a 30 de abril. Com os pódios neste fim de semana, o país soma quatro medalhas no circuito.. As primeiras conquistas foram no México com Duda e Ana Patrícia (prata no Elite Tepic) e Tainá e Vic (bronze no Challenge de La Paz.   De olho em Paris 2024 Na corrida por vaga olímpica, quem vence o circuito mundial de vôlei de praia tem mais chances de encaminhar a classificação à Olimpíada. Mas quem decide mesmo quem vai à Paris  2024 é a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a quem cabe a indicação das duplas que vão representar o país no evento.  Outra forma de garantir a classificação é pelo ranking mundial. Irão à Paris 2024 as 17 duplas mais bem ranqueadas no período de 1º de janeiro deste ano a 10 de junho de 2024. Fonte