Joia do Palmeiras, Endrick faz o 1º gol do Campeonato Brasileiro 2023

Negociado com o Real Madrid, ao qual deverá se apresentar quando completar 18 anos em julho do ano que vem, o atacante Endrick, do Palmeiras provavelmente só terá uma chance de disputar um Campeonato Brasileiro do início ao fim. E ele começou com o pé direito. Foi dele o primeiro gol da edição de 2023 da competição, que abriu o placar na vitória do Verdão sobre o Cuiabá por 2 a 1, neste sábado (15), no Allianz Parque. ‘Flaco’ López, pelo time paulista e Raniele, pelo Dourado, marcaram os outros gols do duelo. OS PRIMEIROS TRÊS PONTOS! 🐷 Semana ALVIVERDE com 100% de aproveitamento nas nossas estreias! 😎 🏆 Palmeiras 2×1 Cuiabá⚽️ Endrick e Flaco López#AvantiPalestra #PALxCUI#JuntosNoBrasileirão pic.twitter.com/6BSb4UcXBv — SE Palmeiras (@Palmeiras) April 15, 2023 O Palmeiras levou apenas quatro minutos para inaugurar a contagem de gols do Brasileirão 2023. Diante de 35 mil torcedores, Dudu recebeu pela esquerda, olhou para área e cruzou na medida para Endrick apenas empurrar para o gol vazio. Foi o sexto gol do jovem de 16 anos pelo Verdão, clube pelo qual estreou profissionalmente no final do Campeonato Brasileiro de 2022, conquistado pelo time. No fim da primeira etapa, o Cuiabá chegou ao gol de empate com Raniele, que completou de cabeça o cruzamento de Jonathan Cafu, pela direita. No segundo tempo, a equipe mato-grossense perdeu o zagueiro Filipe Augusto, expulso por receber dois cartões amarelos de forma praticamente consecutiva. O Verdão chegou ao gol da vitória aos 20 minutos, quando o argentino José Manuel ‘Flaco’ López dominou o cruzamento que veio pela esquerda e chutou sem chances para o goleiro Walter. O gol da vitória alviverde na minha Rodada 01. Deu @palmeiras no Allianz! 🐷 pic.twitter.com/k6xiNYT1yG — Brasileirão Assaí (@Brasileirao) April 15, 2023 Flu segue em ótima fase e atropela o Coelho As últimas semanas reservaram ótimas notícias para o Tricolor carioca. A equipe foi campeã estadual com goleada sobre o rival Flamengo e largou com bons resultados tanto na Libertadores quanto na Copa do Brasil. O início da caminhada no Campeonato Brasileiro seguiu o mesmo tom: o time não tomou conhecimento do América-MG, derrotando o adversário por 3 a 0 no Estádio Independência, em Belo Horizonte. O atacante Lelê, contratado após se destacar pelo Volta Redonda no Campeonato Carioca, entrou no intervalo e, de certa forma, mudou a história do jogo. Todos os principais acontecimentos da partida se desenrolaram após a entrada dele. Logo aos quatro minutos, Lelê deixou John Kennedy na cara do gol e ele foi derrubado por Nino Paraíba. Pênalti que, no entanto, foi desperdiçado pelo argentino Germán Cano. VEEEEEEEEEENCE O FLUMINENSE! Fluzão estreia com o pé direito no @Brasileirao! #TimeDeGuerreiros faz 3 a 0 no América-MG, com gols de Cano, John Kennedy e Lelê! 🇭🇺 pic.twitter.com/sZAyy73uLj — Fluminense F.C. (@FluminenseFC) April 15, 2023 Porém, logo na sequência, Cano abriu o placar após receber lançamento e driblar o goleiro Matheus Cavichioli. O Flu resolveu a partida com mais dois gols em 20 minutos. Primeiro, John Kennedy aproveitou passe de Lelê para tocar na saída do goleiro e depois o próprio Lelê recebeu, avançou e chutou cruzado para marcar o terceiro. Botafogo, Bragantino e Athletico levam a melhor como mandantes A rodada teve prosseguimento com quatro jogos às 18h30 deste sábado (15). Apenas um deles não terminou com a vitória do time mandante. Na capital cearense, Fortaleza e Internacional ficaram no 1 a 1. Wanderson abriu o placar para o Colorado no segundo tempo e Moisés igualou logo depois. No Rio de Janeiro, após meses de reforma para instalação de gramado sintético, o Botafogo voltou a mandar um jogo no Estádio Nilton Santos. O Glorioso saiu vencedor do duelo com o São Paulo (2 a 1) com um gol de Eduardo na reta final. O time havia aberto o placar logo no começo, com Tiquinho Soares, enquanto Calleri empatara para o time paulista. ESTREIA COM VITÓRIA! 🔥⚽ Com apoio da torcida ATÉ O FINAL, Botafogo vence o São Paulo no Nilton Santos. Tiquinho e Eduardo marcaram para o Glorioso! VAAAAAMOS, FOGO! 🚀 #VouTeApoiarAtéOFinal pic.twitter.com/FwRWBULd5M — Botafogo F.R. (@Botafogo) April 15, 2023 Em Curitiba, o Athletico Paranaense teve um triunfo tranquilo diante do Goiás, por 2 a 0. Pedro Henrique e Christian marcaram os gols da vitória rubro-negra na Arena da Baixada. Já em Bragança Paulista, o Bragantino derrotou o Bahia de virada por 2 a 1. O Tricolor baiano saiu na frente no primeiro tempo, com Everaldo e o Massa Bruta deu a volta no placar no segundo tempo, com Bruninho e Eduardo Sasha. É o Massa Bruta! Virada no Nabizão, bem demais o @RedBullBraga! pic.twitter.com/2UsKSEaicE — Brasileirão Assaí (@Brasileirao) April 15, 2023 Fonte

Acordo com Emirados Árabes prevê investimentos de R$ 12 bi na Bahia

Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, era uma escala a caminho de casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de visitar a China. Neste sábado, na última escala da viagem oficial na Ásia, Lula e membros do governo brasileiro assinaram acordos de cooperação com o país árabe. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebido pelo xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan em Abu Dhabi nos Emirados Árabes em Abu Dhabi. Foto: Ricardo Stuckert/PR O palácio do emir de Abu Dhabi, xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan, que é o presidente dos Emirados Árabes Unidos, é enorme! Caberiam carros alegóricos de escolas de samba ali dentro. Lá, o que se viu foi um protocolar espetáculo de hinos, bandas e militares com espadas, que são armas de outros tempos. Mas a ideia de nobreza no mundo árabe com seus líderes com poderes absolutos, também são, em grande parte do mundo, algo do passado. As duas delegações conversaram rapidamente e foram para o jantar. Provavelmente essa pressa se deve a que se vive no mundo muçulmano o período do Ramadan, onde não se pode comer entre o nascer e o por do sol. Além da sempre importante aproximação política com o líder dos Emirados, que é bastante influente no mundo árabe, a visita serviu para atender um país que tem muitos investimentos no Brasil. E que anunciou hoje um de grande porte, R$ 12 bilhões, na Bahia. O governador Jeronimo Rodrigues foi o que saiu mais feliz dessa visita: “Acabei de assinar um termo de compromisso para investimento na produção de diesel verde a partir da carnaúba e do dendê. Mais um saldo positivo para a geração de trabalho e renda”, disse em vídeo publicado no Twitter. Rodrigues, que integra a comitiva, assinou memorando de entendimento entre o estado e o fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021. O fundo empresarial comprometeu-se a investir R$ 12 bilhões, em 10 anos, na construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável. Quanto ao meio ambiente, para um país que vive da riqueza ecologicamente incorreta do petróleo, e que vai sediar a grande conferência sobre o clima no fim do ano, se esperava um gesto mais concreto em relação à Amazônia. Mas por enquanto nada. Lula ainda visita uma mesquita neste domingo (16), antes de embarcar de volta ao Brasil. Fonte

Negros são 80% dos abordados pela Segurança Presente em bairro carioca

A maioria das pessoas abordadas pela Operação Segurança Presente, no Rio de Janeiro, são homens negros, ou seja, pretos ou pardos. A constatação é de um trabalho feito pelo major da Polícia Militar (PM) fluminense Leonardo Hirakawa, para a conclusão de mestrado na Universidade Federal Fluminense (UFF), com base em 1.217 abordagens realizadas pelos agentes de segurança, no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade do Rio. O Segurança Presente é um programa de policiamento de proximidade, mantido pelo governo fluminense, que usa policiais militares em patrulhamento de rua em vários bairros do Rio, para suplementar o trabalho dos batalhões locais. De acordo com o estudo Desvendando a Cor Padrão: O Viés Racial na Seleção do Suspeito na Operação Segurança Presente, 45% dos abordados pelos policiais eram pretos; 37,6%, pardos e apenas 16,3%, brancos. O resultado não soma 100% porque 1,1% não teve sua cor identificada na pesquisa. Entre os pretos e pardos abordados, 68% estavam a pé, enquanto 24% estavam em motocicletas. Já entre os brancos, 40% estavam a pé e 50% em motos. Segundo a pesquisa, isso mostra que, os brancos são mais abordados por estarem sobre motos do que por sua aparência, uma vez que a polícia identifica esse meio de transporte como o favorito a ser usado pelos assaltantes em seus atos criminosos. “O indivíduo preto ou pardo que está a pé é abordado pela cor da pele. E o branco, que costuma ser mais abordado quando está andando de moto, é abordado por estar de moto e não pela cor de sua pele. É mais um dado que corrobora o viés racial”, afirma a orientadora da pesquisa, Verônica Toste. O título do estudo refere-se à “cor padrão” uma terminologia informal que já foi usada, e hoje está banida, na comunicação entre os policiais para se referir à cor da pele do suspeito quando ele é negro. Racismo Em sua pesquisa, o major Hirakawa percebeu que as atitudes racistas adotadas pelos policiais do Segurança Presente não são apenas fruto de uma cultura interna da polícia, mas são também demandadas pelos próprios moradores e comerciantes da região atendida pelo programa. Segundo ele, a presença de pessoas pobres, de periferia e negras causa incômodo a muitos moradores de áreas como o Recreio, área majoritariamente povoada por pessoas de classe média e classe média alta. “Nessas áreas, você não vê um carro de luxo sendo parado, não é o comerciante que vai sofrer a revista policial. São sempre essas pessoas [consideradas pelos moradores e comerciantes] como indesejáveis. E o indesejável quem determina não é a polícia. Quem determina é o morador. O próprio policial, às vezes, é conterrâneo do indesejável. O que difere ali é que ele está representando o Estado, fardado”, destaca Hirakawa. Em seu estudo, o major cita o exemplo de um grupo de jovens de periferia que se reuniu na praia do Recreio para soltar pipa e, por pressão dos moradores do bairro, a situação acabou se tornando um caso de polícia. “Isso virou um grande incômodo. Não demorou muito e eles já estavam aliando o pessoal que estava no festival de pipa a pessoas que roubam e a furtos em casas. E não tinha ligação lógica nenhuma. O policial acabou sendo forçado a atuar contra esses eventos”, disse. Polícia Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que, em todos seus cursos de formação e aperfeiçoamento de praças e oficiais, há disciplinas como direitos humanos, ética, direito constitucional e leis especiais. “A questão racial perpassa, de forma muito incisiva, por todas essas doutrinas na formação dos quadros da corporação. Internamente, a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem feito a sua parte para enfrentar o desafio do racismo estrutural ao longo de mais de dois séculos. Foi o primeiro órgão público a oferecer a pretos uma carreira de Estado e hoje mais de 40% do seu efetivo é composto por afrodescendentes.” A PM destacou inclusive ter tido comandantes negros nos últimos 40 anos. Fonte

Ginástica rítmica: Brasil luta por 2 pódios em etapa do Uzbequistão

Pela primeira vez na história, o Brasil terá duas atletas em finais de aparelhos de uma etapa da Copa do Mundo de ginástica rítmica. A partir das 4h (horário de Brasília) deste domingo (16), Bárbara Domingos e Maria Eduarda Alexandre vão lutar pelo pódio em Tashkent (Uzbequistão), nas provas de fita e arco, respectivamente. As finais terão transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil.  Uhuuuul! Mais um final de semana, mais uma etapa de Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, e maaaais uma final para Babi Domingos na fita! 🤩🤩🤩 pic.twitter.com/z5mDw4QHh5 — Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) April 15, 2023 O sábado (14) foi especial para a curitibana Babi Domingos, de 23 anos. Além de se classificar para a final da fita na quarta posição (29.750 pontos), a ginasta conseguiu a inédita oitava colocação na prova individual geral, melhor resultado do país na prova. O ouro ficou com a italiana Sofia Raffaeli (131.850), a prata com a uzbeque Takhmina Ikromova (126.250) e a alemã Margarita Kolosov (125.200) levou o bronze. Babi Domingos vem emplacando feitos históricos para o país na ginástica rítmica. Na abertura da temporada, na etapa de Sófia (Bulgária), a brasileira se tornou a primeira atleta da América Latina a subir ao pódio no torneio, ao conquistar o bronze na fita. Também este mês, faturou o ouro na prova da fita do Grand Prix da França.  Estreante na competição, Duda Alexandre, de 15 anos, também tem chance de subir ao pódio neste domingo (16). A ginasta avançou à final do arco com a oitava posição (31.240 pontos).  A paranaense Duda Alexandre, de 15 anos, disputa o pódio da prova de arco neste domingo (16), a partir das 4h (horário de Brasília) – CBginástica/Divulgação De olho em Paris 2024 Para garantir uma vaga na competição por equipes nos Jogos de Paris (França) – serão 14 conjuntos (com cinco ginastas cada) –  o Brasil terá de disputar uma das cinco vagas disponíveis no Campeonato Mundial da modalidade, entre 23 e 27 de agosto, em Valência (Espanha). Caso não consiga, terá uma última chance de classificação se for campeão no Campeonato Pan-Americano, previsto para abril ou maio de 2024. A disputa individual de Paris terá 24 ginastas, com limite de duas representantes por país. O Mundial de Valência distribuirá 14 vagas, enquanto o Campeonato Pan-Americano premiará a atleta campeã. O Brasil nunca conquistou medalhas na ginástica rítmica em Olimpíadas. O melhor desempenho individual foi o 23º lugar de Natália Gaudio, na Rio 2026. Na disputa por equipes, o país alcançou duas vezes a oitava posição, nas edições de 2000, em Sydney (Austrália), e 2004, em Atenas. Fonte

Museu das Culturas Indígenas tem programação especial em abril

O Museu das Culturas Indígenas, em parceria com o Conselho Indígena Aty Mirim, promove uma série de atividades gratuitas em abril, mês em que é celebrado o Dia dos Povos Indígenas (19). A programação conta com feira de artesanato, palestras, rodas de conversa e oficinas. Detalhe de uma peça em exposiçāo no Museu das Culturas Indígenas, em São Paulo. Foto: Mauricio Burim/Divulgaçāo De quarta-feira (19) a domingo (23), estarão expostos trabalhos de diversos detentores de saberes tradicionais, que ficam também disponíveis para venda. Na manhã e na tarde de quarta-feira, serão realizados debates sobre os direitos dos povos indígenas, a resistência e proteção dos territórios. Às 15h30, se apresenta o Coral Guarani Mbaraete, da Terra Indígena Jaraguá, localizada na zona norte paulistana. Em seguida, será inaugurada a nova fachada do museu, com pinturas e grafismos de artistas indígenas de oito territórios do interior, litoral e Grande São Paulo. O momento contará com uma cerimônia de reza. Na quinta-feira (20), às 18h, o artista Denilson Baniwa e o cacique Awá Mbaraeté Dju fazem um diálogo sobre arte indígena contemporânea e a luta pelos territórios. No sábado (22), haverá apresentação da dança Xondaro e do Coral Guatapu, da Aldeia Nhanderu Pó, de Mongaguá (litoral paulista), às 17h. No dia 27, será oferecida uma formação para produtores culturais e comunidades indígenas para elaboração de projetos e captação de recursos em editais públicos. A programação completa está disponível na página do Museu das Culturas Indígenas. A instituição fica no bairro da Água Branca, zona oeste da capital paulista. Fonte

Vacinação bivalente contra covid-19 supera 9 milhões de doses

Mais de 9 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a covid-19 já foram aplicadas no Brasil, informou neste sábado (15) o Ministério da Saúde. Os imunizantes são usados como reforço em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idoso a partir de 60 anos, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, gestantes e puérperas. A imunização bivalente é destinada àqueles que já completaram o esquema básico de vacinação contra a covid-19 ou quem já recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses. Quem ainda tem doses em atraso pode se vacinar contra a covid-19 nas unidades básicas de saúde. Fonte

Brasil acompanha com preocupação tentativa de tomada do poder no Sudão

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou neste sábado (15) que o governo brasileiro acompanha com preocupação a eclosão de episódios de violência no Sudão, país africano que passa por uma tentativa de tomada de poder por grupo paramilitar. A ofensiva partiu do grupo chamado Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) que afirma ter assumido o controle, neste sábado, do palácio presidencial, da residência do chefe do Exército, do aeroporto internacional de Cartum (capital do país), além de aeroportos nas cidades de Merowe e El Obeid. Na nota, o governo brasileiro expressou que reitera seu apoio às negociações políticas entre as lideranças sudanesas, com o objetivo de restabelecer governo civil de transição. “O governo brasileiro exorta as partes à contenção e à cessação imediata dos combates. Reiteramos apoio aos esforços do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesse sentido”, diz trecho da nota. O Itamaraty disse ainda que o governo brasileiro acompanha com preocupação a eclosão de episódios de violência no país e que reitera seu apoio às negociações políticas entre as lideranças sudanesas, com o objetivo de restabelecer governo civil de transição. O Itamaraty acrescentou que abriu um canal para atendimento aos brasileiros que estão no país. A comunidade brasileira no Sudão é composta por cerca de 15 nacionais, com os quais a Embaixada do Brasil em Cartum vem mantendo contato. “O número de telefone/Whatsapp do plantão consular do Itamaraty permanece à disposição para cidadãos que necessitem de apoio naquele país: +55 61 98260-0610”, disse o Itamaraty. Fonte

Guias ajudam a atender bem turistas idosos, LGBTQIA+ e com deficiência

Os guias Dicas para atender bem turistas idosos, Dicas para atender bem turistas LGBTQIA+ e Dicas para atender bem turistas com deficiência foram atualizados. As três publicações têm o objetivo de promover um turismo inclusivo a todos.  As cartilhas estão disponíveis online e possuem um formato mais acessível para leitura em smartphones e tablets ou em computadores. Os guias são resultados do trabalho conjunto dos ministérios do Turismo e dos Direitos Humanos e Cidadania.  Esta iniciativa faz parte das ações de Turismo Responsável para atender a Lei Geral do Turismo (Lei 11.771, de 2008) que pretende democratizar o acesso ao turismo. Com a revisão dos conteúdos, as publicações trazem orientações para ajudar os profissionais do setor sobre a oferta de experiências turísticas mais seguras e prazerosas aos viajantes, além de dicas práticas para melhor atender cada público.  A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, afirma que essa atualização faz parte da estratégia para os primeiros 100 dias do governo, com priorização da inclusão e da acessibilidade.  “Nossa atuação teve como meta garantir que o turismo, de fato, seja para todos. É com alegria que lançamos mais dois guias que buscam orientar profissionais do setor sobre como atender bem pessoas idosas e o público LGBTQIA+.” A presidente da Associação Brasileira de agências de Viagens (Abav-Nacional), Magda Nassar, avaliou a reedição dos guias. “A ABAV acredita em iniciativas que capacitem toda a cadeia do turismo para atender segmentos e, também, em atender melhor no geral. A hospitalidade e o cuidado devem sempre estar nas relações entre as partes desse mercado.”  Pedro Kempe, operador de turismo no Paraná, voltado ao segmento religioso – que tem viajantes idosos, sobretudo – gostou da cartilha para qualificar os profissionais do setor. “Para nós que trabalhamos com pessoas idosas, toda informação e boa prática para podermos cada vez mais atender melhor aos nossos clientes, poder ajudar a sermos mais inclusivos, respeitosos e aptos das boas práticas do Brasil. O que vai, com certeza, nos tornar cada vez melhores e mais profissionais.  Turistas LGBTQIA+  O Ministério do Turismo explica que o guia “Dicas para atender bem turistas LGBTQIA+” traz conteúdos atualizados sobre legalidade e conceitos básicos de identidade de gênero, sexo biológico e orientação sexual. A cartilha ainda alerta que, no Brasil, a discriminação a pessoas LGBTQIA+ é crime e pode ser igualada aos crimes de racismo, conforme decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal.  Uma dica do guia é tratar a pessoa de acordo com o gênero com o qual ela se identifica e não pelo sexo de nascimento. O material ainda ensina que trans e homossexualidade não são doenças; que respeito e educação são a base de qualquer relação e que devem ser evitadas expressões, gírias e piadas que possam soar pejorativas.  De acordo com a Organização Mundial do Turismo, a comunidade LGBTQIA+ responde por 10% do total de viagens realizadas todos os anos e é responsável por 15% da renda gerada pelo setor.  Levantamento realizado em 2017 pela Out Leadership, associação internacional de empresas voltadas para o público homoafetivo, mostra que o potencial de compra do público LGBTQ+ no Brasil é de R$ 419 milhões por ano. E no mundo, o segmento é responsável por US$ 3 trilhões por ano. É o chamado pink money, expressão para fazer referência ao poder de compra do público LGBTQIA+. Turistas idosos   Para os turistas idosos, a atualização do guia ressalta que, ao contrário do que muitos pensam, a idade não é um impeditivo para uma vida socialmente ativa e lembra que esse público possui horários e datas flexíveis, podendo aproveitar e desfrutar de vários roteiros. “Com o envelhecimento da população, a pessoa idosa torna-se cada vez mais plural.” A publicação também traz informações sobre infraestrutura apropriada; adequação de ambientes e sinalização correta para que as pessoas idosas aproveitem, por completo, a experiência turística.  Entre as dicas práticas do guia estão a reserva de assentos preferenciais, oferta de filas preferenciais, estímulo ao convívio intergeracional, sempre que possível e placas/sinalizações de fácil visualização e com cores fortes.  Turistas com Deficiência   A publicação Dicas para atender bem turistas com deficiência aborda temas como acessibilidade, ética e responsabilidade social, desenho universal, exemplos de deficiência, capacitismo, respeito às diferenças. São exemplos práticos de desenho universal que devem ser seguidos, nos estabelecimentos prestadores de serviços hoteleiros: portas com vão livre de pelo menos, 80 cm de largura; maçaneta do tipo alavanca; e balcão de atendimento com alturas diferenciadas.  Fonte

Lula assina acordos com Emirados Árabes Unidos

Na última escala da viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, membros do governo brasileiro assinaram neste sábado (15) acordos de cooperação com os Emirados Árabes Unidos. A assinatura ocorreu durante recepção no palácio presidencial de Abu Dhabi, onde Lula jantou com o xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan. Alegando cansaço, o presidente saiu sem falar com a imprensa. Lula prometeu falar com os jornalistas na manhã deste domingo (16), em Lisboa, onde a comitiva fará escala antes de voltar a Brasília. A chegada ao Brasil está prevista para este domingo às 21h20 (horário de Brasília). Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido pelo xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan em Abu Dhabi – Ricardo Stuckert/PR No único compromisso do dia, Lula participou de um iftar, refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã (período de jejum durante a luz do dia na religião islâmica), com al-Nahyan. Enquanto ocorria o jantar, membros da comitiva brasileira e integrantes do governo dos Emirados Árabes assinavam memorandos de entendimento. As cooperações entre os dois países abrangem o comércio, os esportes e a inteligência artificial. “A parceria entre nossos países está amparada em ricas conexões nas mais diversas áreas, traduzida nos números expressivos do nosso comércio, na cooperação em esportes e em inteligência artificial”, disse o presidente em rápida declaração no encerramento do evento. Memorandos Integrante da comitiva oficial, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, assinou memorando de entendimento entre o estado e o fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021. O fundo empresarial comprometeu-se a investir R$ 12 bilhões em dez anos na construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável. O embaixador André Corrêa do Lago assinou memorando de entendimento entre o governo dos Emirados Árabes e o governo brasileiro sobre ação climática. Em novembro, o país sediará a 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 2023). O encontro será realizado em Dubai, emirado vizinho a Abu Dhabi. O embaixador Carlos Sérgio Duarte, secretário do Ministério das Relações Exteriores para África e Oriente Médio, assinou um memorando para a cooperação entre o Instituto Rio Branco e a Academia Diplomática Dr. Anwar Gargash. Antes do jantar, a esquadrilha Al Fursan, da Força Aérea dos Emirados Árabes, deixou rastros das cores da bandeira brasileira sobre o palácio presidencial na chegada do líder brasileiro. Essa é a segunda visita de Lula aos Emirados Árabes. O presidente brasileiro havia ido ao país em 2003, no primeiro mandato. O governo brasileiro esclareceu que a parada em Abu Dhabi, realizada na volta da viagem a China, ocorreu a convite do governo dos Emirados Árabes Unidos e informou que as despesas foram pagas pelo país. Na China, Lula assinou 15 acordos de parceria com o presidente Xi Jinping. Antes de embarcar para os Emirados Árabes, o líder brasileiro disse que a relação entre o Brasil e a China mudou de patamar. Segundo ele, o Brasil se beneficiará de investimentos em transição energética, conectividade, educação e cultura. Fonte

Lula participa da assinatura de acordos com Emirados Árabes Unidos

Na última escala da viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, membros do governo brasileiro assinaram neste sábado (15) acordos de cooperação com os Emirados Árabes Unidos. A assinatura ocorreu durante recepção no palácio presidencial de Abu Dhabi, onde Lula jantou com o xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan. Alegando cansaço, o presidente saiu sem falar com a imprensa. Lula prometeu falar com os jornalistas na manhã deste domingo (16), em Lisboa, onde a comitiva fará escala antes de voltar a Brasília. A chegada ao Brasil está prevista para este domingo às 21h20 (horário de Brasília). Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido pelo xeique Mohammed bin Zayed al-Nahyan em Abu Dhabi – Ricardo Stuckert/PR No único compromisso do dia, Lula participou de um iftar, refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã (período de jejum durante a luz do dia na religião islâmica), com al-Nahyan. Enquanto ocorria o jantar, membros da comitiva brasileira e integrantes do governo dos Emirados Árabes assinavam memorandos de entendimento. As cooperações entre os dois países abrangem o comércio, os esportes e a inteligência artificial. “A parceria entre nossos países está amparada em ricas conexões nas mais diversas áreas, traduzida nos números expressivos do nosso comércio, na cooperação em esportes e em inteligência artificial”, disse o presidente em rápida declaração no encerramento do evento. Memorandos Integrante da comitiva oficial, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, assinou memorando de entendimento entre o estado e o fundo financeiro de Abu Dhabi Mubadala Capital, controlador da refinaria de Mataripe, privatizada em 2021. O fundo empresarial comprometeu-se a investir R$ 12 bilhões em dez anos na construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação sustentável. O embaixador André Corrêa do Lago assinou memorando de entendimento entre o governo dos Emirados Árabes e o governo brasileiro sobre ação climática. Em novembro, o país sediará a 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 2023). O encontro será realizado em Dubai, emirado vizinho a Abu Dhabi. O embaixador Carlos Sérgio Duarte, secretário do Ministério das Relações Exteriores para África e Oriente Médio, assinou um memorando para a cooperação entre o Instituto Rio Branco e a Academia Diplomática Dr. Anwar Gargash. Antes do jantar, a esquadrilha Al Fursan, da Força Aérea dos Emirados Árabes, deixou rastros das cores da bandeira brasileira sobre o palácio presidencial na chegada do líder brasileiro. Essa é a segunda visita de Lula aos Emirados Árabes. O presidente brasileiro havia ido ao país em 2003, no primeiro mandato. O governo brasileiro esclareceu que a parada em Abu Dhabi, realizada na volta da viagem a China, ocorreu a convite do governo dos Emirados Árabes Unidos e informou que as despesas foram pagas pelo país. Na China, Lula assinou 15 acordos de parceria com o presidente Xi Jinping. Antes de embarcar para os Emirados Árabes, o líder brasileiro disse que a relação entre o Brasil e a China mudou de patamar. Segundo ele, o Brasil se beneficiará de investimentos em transição energética, conectividade, educação e cultura. Fonte

Feira no Museu da República abre espaço para cultura indígena

Cerca de 200 indígenas de dezenas de etnias do Brasil participam neste fim de semana da 13ª edição da feira de artesanato indígena, de apresentações de cantos e danças rituais, de pintura corporal, de oficinas de arte e de contação de histórias. A programação inclui ainda a exibição de filmes, um espaço de ervas medicinais e a realização de palestras e debates para discutir questões indígenas. Pela primeira vez o evento ocorre nos jardins do Museu da República, no Catete, zona sul do Rio. Até o ano passado, o local era o Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, também na zona sul do Rio. O horário de funcionamento é das 9h às 17h30 e a entrada é franca para todas as idades. Cerca de 10 mil pessoas devem comparecer ao evento neste fim de semana – Tomaz Silva/Agência Brasil A feira com 90 barracas de expositores é organizada pela Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), com o apoio institucional do Museu da República e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O evento celebra também o Dia dos Povos indígenas, nome aprovado no ano passado no Congresso Nacional por iniciativa da então deputada federal Joênia Wapichana para o antigo Dia do Índio, comemorado em 19 de abril. Participam os povos indígenas Guarani, Pataxó, Puri, Fulni-ô, Tukano, Kaingang, Guajajara, Ashaninka, Tikuna, Tupinambá, Baniwa, Waurá, Kamayurá, Kayapó, Mehinako, Pankararu, Kariri-Xocó, Karajá, Potiguara, Sateré Mawé, Bororo, Kadiwéu, Kambeba, Ananbé, Kichua e Goitacá. A presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), Marize Guarani, destacou que esta é a primeira edição que ocorre com a existência do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), e a criação da pasta chama atenção da população brasileira para a presença desses povos no Brasil. “Todos esses séculos nós vivemos aqui invisíveis, negados, silenciados. Neste censo, já sabemos que passamos de 865 mil para quase 1,7 milhão, mas a gente ainda não sabe qual é o percentual que temos no contexto urbano, agora. No Censo de 2010, nós éramos quase 40% da população. Completamente negados, onde mesmo sendo território indígena, porque todo o Brasil é território indígena”, disse à Agência Brasil. Cerca de 200 indígenas participam das atividades no Museu da República – Tomaz Silva/Agência Brasil Marize Guarani lembrou ainda que no português falado no Brasil há muitas palavras em tupi-guarani e muita gente nem se dá conta. Como exemplo, citou os bairros da capital fluminense, de Niterói e de distrito e cidade da região metropolitana do Rio. “Você sabe o que é Ipanema? O que é Jacarepaguá? Sabe o que quer dizer Tijuca, Grajaú, Itaipuaçu, Maricá? Tem uma série de palavras no tronco tupi-guarani que as pessoas falam. Eu nasci onde hoje é um bairro, mas era território indígena. Nasci em Turiaçu, hoje é um bairro que fica entre Madureira e Rocha Miranda. Acha que alguém pode dizer que aquele não foi um território indígena com o nome de Turiaçu? O nosso português não é igual a qualquer português falado no mundo”, afirmou, revelando que atualmente há 305 povos indígenas no Brasil, número bem abaixo dos 1,4 mil que existiam anteriormente. “O que aconteceu aqui foi um genocídio sem tamanho e também não falamos sobre isso. Também não falamos que, quando você perde o seu território, acaba vindo para as cidades, que foram construídas com mão de obra indígena. As cidades são verdadeiros cemitérios onde você enterra territórios indígenas, línguas e povos indígenas, a cidade do Rio de Janeiro se constrói a partir do genocídio do povo tupinambá que vivia aqui. E quem conta esta história?”, indagou.  Museu da República comemora o Dia dos Povos Indígenas com evento neste fim de semana – Tomaz Silva/Agência Brasil A Associação Indígena Aldeia Maracanã reúne integrantes de várias etnias que vivem em contexto urbano no Grande Rio e também das oito aldeias Guarani e Pataxó que existem nos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Maricá. Indigenista da AIAM, Toni Lotar, que é também um dos organizadores do evento, disse que este ano é muito especial para os povos indígenas, porque além da criação do ministério, terminou o mandato do governo anterior que, segundo ele, não desenvolvia políticas específicas para esses povos. “Nesse encontro aqui vai rolar muita energia positiva. Eles estão muito satisfeitos com o novo cenário que se estabeleceu no Brasil em relação a eles e ao meio ambiente. Além disso, é uma oportunidade do Rio de Janeiro de conhecer a cultura indígena”, completou. O indigenista disse que a expectativa é receber 10 mil pessoas nos dois dias e isso é uma oportunidade de geração de renda para os expositores indígenas. “Todos os povos indígenas têm na produção e venda de artesanato o seu principal fator de renda. Então em um evento como esse com 90 barracas eles conseguem vender os seus artesanatos e levar dinheiro para as suas comunidades”, observou. Conforme a programação, o filme deste sábado (15) é o curta-metragem Abya Yala, na sequência haverá debate sobre a questão dos indígenas em contexto urbano. Amanhã haverá a exibição do curta-metragem A Saga da Aldeia Maracanã, seguida de uma mesa de debate sobre as origens, conquistas e luta atual do movimento indígena, que em 2006 fez a ocupação cultural do prédio do antigo Museu do Índio, ao lado do estádio do Maracanã. O evento está lançando a campanha Restauro Já, para cobrar do governo do estado a promessa de restaurar o prédio do antigo espaço que foi tombado em 2013 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), para inaugurar no local o Centro de Referência da Cultura Viva dos Povos Indígenas, aberto aos 305 povos indígenas que existem no Brasil. Fonte

Bolsa Família para NIS de final 2 já está disponível no aplicativo

A Caixa Econômica Federal paga neste sábado (15) a parcela de abril do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. Essa é a segunda parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Embora o calendário oficial preveja o pagamento apenas na segunda-feira (17), a Caixa antecipa o depósito para o sábado anterior no aplicativo Caixa Tem. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 670,49, o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,9 bilhões. Desse total, 8,9 milhões de crianças recebem R$ 1,33 bilhão relativos ao benefício Primeira Infância, como se chama o adicional de R$ 150. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são 17 mil crianças a mais que em março. Situação de emergência Neste mês houve uma novidade. O governo unificou para o primeiro dia do calendário o pagamento a beneficiários de municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida. Na última sexta-feira (14), foram contempladas todas as famílias atingidas pelas chuvas em São Paulo, no Espírito Santo, no Acre e as atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul, além dos povos yanomami. Revisão de cadastro Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,42 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 113,84 mil famílias foram incluídas em abril, das quais 17 mil com crianças de até 6 anos. Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício. O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos. No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. Calendário do Bolsa Família – Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome Auxílio Gás O Auxílio Gás também será pago neste sábado às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. Com valor de R$ 110 em abril, o benefício segue o calendário do Bolsa Família. Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,69 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Neste mês, o governo gastará R$ 626,2 milhões com o benefício. Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como vítimas de violência doméstica. Fonte

Pandemia e insegurança levam ao fechamento de lojas em São Paulo

Na tradicional Rua Barão de Itapetininga, no centro da capital paulista, e em muitas outras no calçadão, dezenas de estabelecimentos comerciais foram fechados. Por toda a parte, portas abaixadas, placas de “aluga-se”, pouco movimento na rua e comerciantes desanimados. Lojas abertas deram lugar a placas de “aluga-se” na região central de São Paulo – Frame TV Brasil/Agência Brasil Proprietário de uma banca de revistas desde 1986, Paolo Pellegrini avalia que este é o pior momento. “Hoje é uma rua com 80% abertos e 20% fechados. É muita coisa num trecho tão curto”, disse à TV Brasil. O Edifício João Brícola é um prédio icônico do começo do século passado. Ele abrigou a primeira loja de departamentos do Brasil. Outras lojas vieram depois. A última ficou neste mesmo prédio por 19 anos, mas fechou no mês passado. “Era um comércio muito bom, ocupava quase todos os andares aqui e era muito bom. Procurava de tudo e achava aqui. Parecia um shopping”, relembrou a vigilante Edneide Dias. Outras ruas importantes do comércio popular de São Paulo seguem na mesma direção. Na Rua José Paulino, tradicional rua de roupas femininas, as lojas continuam abertas, mas o movimento está bem abaixo do que já foi. “Caiu bastante o movimento. Todos aqui estão falando a mesma coisa”, aponta a vendedora Solânia Silva. Comerciantes da Rua Santa Ifigênia dizem que movimento na região caiu nos últimos anos – Rovena Rosa/Agência Brasil Outra rua emblemática do comércio é a Rua Santa Ifigênia, voltada para a venda de eletrônicos. Lojas abertas também, mas com bem menos consumidores. “Três anos atrás era 100% do movimento, agora 60%, 70% e olhe lá”, avaliou o vendedor João Carlos Costa. Assista à reportagem da TV Brasil: Cenário Uma das explicações para esse cenário é a grave crise econômica causada pela pandemia que contribuiu para o fechamento de muitas lojas e deixou milhares de pessoas vivendo nas ruas de São Paulo. Hoje, segundo o levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), são 52 mil pessoas em situação de rua. Outra explicação são os constantes roubos e furtos especialmente de celular nas ruas do centro. Para o urbanista Aluízio Marino, coordenador do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (Labcidade), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), outro grande problema são as políticas públicas mal sucedidas voltadas aos dependentes químicos da Cracolândia, que pulverizaram essa população para todo o centro. “Essa política está sendo permanente. Antes a gente tinha uma dispersão que depois, em algum momento, voltava para algum lugar. Então essa política permanente de manter a dispersão, no caso especificamente desse território da Luz, Santa Ifigênia, Campos Elíseos, tem transformado esse território em um barril de pólvora”, apontou. Para ele, a solução demanda menos polícia e mais ações para moradia, cuidados e combate ao tráfico. “Operar o combate ao tráfico em uma escala que não é a escala ali do local ou, pelo menos, não apenas a escala ali do local. E, ali no território, precisa ter uma ação conjunta e forte do Estado para pensar políticas de moradia e de cuidado”, acrescentou. Plataforma Na quinta-feira (13), o governo paulista lançou uma plataforma com um diagnóstico das ações de segurança e crimes cometidos na região central da capital paulista, em especial nas áreas de uso de entorpecentes, conhecida como Cracolândia. A ferramenta já estava em uso desde março pelos agentes de segurança. “O objetivo é facilitar a identificação dos hot spots criminais e a definição de ações para enfrentar a criminalidade para que os resultados obtidos sejam mais assertivos e eficientes”, informou o governo em nota. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) espera que o sistema democratize o acesso a informações na região central, tendo em vista que ela está disponível para toda a população. O diagnóstico será atualizado semanalmente com os registros dos roubos e furtos, além das respectivas ações policiais. Fonte

Estação do metrô recebe nome de professora morta em ataque

A Estação Vila Sônia da Linha 4 – Amarela do Metrô de São Paulo foi renomeada para Professora Elisabeth Tenreiro, em homenagem à educadora assassinada em ataque a uma escola no último dia 27 de março. Naquela ocasião, um adolescente armado com uma faca matou a professora e feriu quatro pessoas antes de ser contido. A Escola Estadual Thomazia Montoro, onde aconteceu o ataque, fica a pouco mais de 200 metros da estação de metrô que recebeu a homenagem. O decreto com a mudança, assinado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi publicado neste sábado no Diário Oficial. Elisabeth Tenreiro tinha 71 anos e era funcionária aposentada do Instituto Adolfo Lutz. Ela trabalhava como professora desde 2013 e tinha começado a dar aulas de ciências na Thomazia Montoro, neste ano. Denúncias Após o registro de ataques a escolas nas últimas semanas, o serviço Disque 100 passou a receber denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõe de um canal para receber denúncias de violência escolar. Informações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante. >> Acesse o site para fazer uma denúncia. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima. Fonte

Maria Marighella planeja diversificar políticas públicas da Funarte

Há pouco mais de dois meses como presidenta da Fundação Nacional das Artes (Funarte), Maria Marighella diz ter encontrado uma instituição com dívidas e descaracterizada da função original: a promoção de políticas públicas na área da cultura. As contas estão sendo colocadas em dia com o orçamento desse ano de R$ 160 milhões. Mas a reconstrução institucional envolve desafios maiores e, portanto, mais tempo. A presidenta promete recuperar a relevância da Funarte, torná-la mais diversa em termos nacionais e promover a cultura como um vetor de desenvolvimento econômico. Maria Marighella recebeu a equipe de reportagem na sede atual da Funarte no bairro da Cidade Nova, região central do Rio. A instituição está no local desde 2017, mas uma mudança de lar deve acontecer em breve. Conforme adiantou em entrevista exclusiva à Agência Brasil, a instituição vai voltar ao Palácio Capanema até dezembro, quando as obras no prédio estiverem mais avançadas. O movimento é simbólico pela recuperação do edifício, um marco histórico do modernismo brasileiro que o governo Jair Bolsonaro tentou vender, e também pelo esperado retorno de protagonismo da Funarte. A nova presidenta tem currículo e experiências coerentes com o novo cargo. Ao contrário de gestões anteriores, que incluíram um assessor de vereador e até um coronel do Exército. Natural de Salvador, Marighella é formada em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Trabalhou como atriz, professora e produtora teatral. Foi coordenadora de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e ocupou cargo semelhante na Funarte em 2015. Também foi assessora especial da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA). Em 2020, foi eleita vereadora da capital baiana (PT-BA). Durante o mandato na Câmara Municipal, assumiu a gestão do Centro de Cultura Vereador Manuel Querino e integrou comissões permanentes de cultura e de defesa dos direitos da mulher. Integrou o Conselho Municipal de Política Cultural e virou conselheira da Academia de Letras da Bahia. Para assumir a presidência da Funarte, se licenciou do cargo de vereadora em Salvador.  “Vida das artes brasileiras passa pela Funarte de algum modo’, avalia Maria Marighella – Fernando Frazão/Agência Brasil E, sim, como fica óbvio pelo sobrenome, ela é neta de Carlos Marighella, um dos principais nomes da luta contra a ditadura militar no Brasil, assassinado em 1969. A herança familiar é motivo de orgulho. Maria atuou no filme Marighella, de 2021, no papel da avó Elza Sento Sé. E diz tirar dessa ancestralidade uma “força suplementar” para encarar grandes responsabilidades, como a que tem agora pela frente na presidência da Funarte. Agência Brasil: Você tem uma formação profissional e intelectual que passa pela interseção de diferentes caminhos como os das artes cênicas, da gestão pública e da política. Como essa trajetória foi construída até aqui, antes de assumir a presidência da Funarte?Maria Marighella: Eu nasci em 1976 no momento em que o Brasil vivia ainda uma ditadura. Meu pai, Carlinhos Marighella, estava preso naquela época. Ele havia sido preso em 1975 na Operação Radar, comandada por Carlos Alberto Brilhante Ustra. Uma operação nacional que foi responsável pela prisão, tortura e morte de Vladimir Herzog. E na Bahia foi responsável pela prisão de dezenas de comunistas que tentavam ali reorganizar a atividade partidária, sindical e o retorno da democracia brasileira. Então, o teatro foi o meio que eu pude encontrar um lugar nessa história tão atravessada pela violência, autoritarismo e brutalidade. O teatro e as artes eram como uma dimensão restauradora da minha vida em sociedade. Estudei em uma escola fundada pela feminista Amabília Almeida, a Escola Experimental, que vai ser uma escola de grandes atores. Nela, eu começo a fazer teatro e vou depois fazer cursos de extensão na universidade. Depois vou fazer uma formação nos anos 90 que tinha o teatro de grupo como um teatro mais ativista, militante, que se conectava com outras experiências do Brasil. Embora eu tivesse a tradição da política como ancestralidade, foi no teatro que eu encontrei um ativismo e uma militância muito própria. Ali já no final dos 1990, início dos 2000, eu passo a ser gestora de espaço cultural. E essa experiência me leva a experimentar a gestão em outras instituições. Como o Sesc, por exemplo, que me leva pela primeira vez à gestão pública em 2012 na Bahia. A Bahia no governo de Jaques Wagner passa pela primeira vez a ter uma Secretaria de Cultura em 2007. E a Fundação Cultural do Estado da Bahia, que é construída em um tempo próximo à Funarte, se torna responsável pelas políticas das artes. O secretário da época, o professor Albino Rubim, me convida para assumir a coordenação de teatro nesta fundação. Essa experiência faz com que em 2015, na segunda gestão do governo Dilma, quando Francisco Bosco preside a Funarte, eu seja convidada para a coordenação de teatro da instituição.  Só que esse período é tão intenso quanto curto. Ele é interditado pelo impeachment da presidenta Dilma, eu volto para Bahia e para a Secretaria de Cultura. E volto com uma convicção de que nós precisaríamos nos organizar politicamente em uma frente insurgente de ocupação de espaços, disputando linguagem, modos, integrando essa frente feminista, negra, indígena e LGBT na cena institucional. E em 2020, em plena pandemia, sou eleita vereadora de Salvador. Em 2022, me candidatei a deputada federal pelo PT da Bahia e tive uma votação muito expressiva, apesar de não eleita. No contexto da transição do governo Lula, fui convidada a integrar a equipe e escrever sobre a política nacional das artes e a Funarte.  E aí sou convidada por Margareth [Menezes, ministra da Cultura] por causa disso, eu imagino, para presidir a Funarte. Um convite absolutamente inesperado, que entendi como um chamado para participar daquilo que nós estamos chamando de refundação do Ministério da Cultura. E aí no retorno do Ministério da Cultura, no dia 24 de janeiro de 2023, tem o decreto que estabelece a política nacional das artes como atribuição primeira do Ministério da Cultura. Isso é absolutamente inédito para mim e significa dizer que a política nacional das artes não é apenas