Palmeiras arranca empate com o Vasco em jogo movimentado

Em partida muito movimentada no estádio do Maracanã, o Vasco chegou a abrir uma vantagem de dois gols, mas viu o Palmeiras se recuperar para fechar o placar com um empate de 2 a 2, na tarde deste domingo (23), em partida transmitida pela Rádio Nacional. Fim de jogo: Vasco 2×2 Palmeiras.#AvantiPalestra #VASxPAL#JuntosNoBrasileirão pic.twitter.com/dk7ipQ54kc — SE Palmeiras (@Palmeiras) April 23, 2023 Com o resultado o Verdão passa a ocupar a 3ª posição da classificação com quatro pontos, mesma pontuação do Cruzmaltino, que é o 4º colocado. Empurrado por um Maracanã que contava com um público de 59.867 pessoas, o Vasco mostrou mais eficiência em jogadas de contra-ataque para abrir uma boa vantagem no confronto. Aos 28 minutos Jair lançou Alex Teixeira na esquerda. O meia-atacante então levantou a bola na área, onde Pedro Raul cabeceou para abrir o marcador. Aos 39, Léo Piton se livrou da marcação com um belo drible e avançou até a linha e fundo, de onde cruzou para cabeçada de Pedro Raul. O goleiro Weverton defendeu parcialmente e Gabriel Pec marcou o segundo. Mas o Palmeiras, que entrou em campo com uma equipe repleta de jogadores reservas, mostrou força e conseguiu descontar um pouco antes do intervalo com gol de cabeça de Rafael Navarro. O Verdão continuou insistindo e chegou à igualdade aos 17 minutos da etapa final com Artur. Virada Colorada O domingo iniciou com a vitória de 2 a 1 de virada do Internacional sobre o Flamengo. O Rubro-Negro abriu o placar com Gerson, mas Maurício marcou duas vezes para dar a vitória final do Colorado. Desta forma, a equipe de Porto Alegre ocupa a 5ª posição da classificação com quatro pontos. Já o time da Gávea é o 7º com três pontos. #INTxFLA | 2-1 | 2T | 54′ – VEEEEEEEEEEEENCEMOS O FREGUÊS DO RIO! COM DOIS GOLS DE MAURICIO, INTER VIRA NO BEIRA-RIO LOTADO E FAZ A FESTA DO POVO GAUCHO! É O INTER! VAMOOOOOOOOOOOOS! 🇦🇹 #JuntosSomosInter 📻 https://t.co/nuW2tV5j5C pic.twitter.com/6m7gBCCJMI — Sport Club Internacional (@SCInternacional) April 23, 2023 Triunfo do Fortaleza A vice-liderança do Brasileiro é do Fortaleza, que bateu o Coritiba por 3 a 0, em pleno Couto Pereira, com dois gols de Yago Pikachu e um de Silvio Romero. ⏱️ FIIIIIIMMMMMMMMMM DE JOGO NO COUTO PEREIRA! O LEÃO VENCE O CORITIBA POR 3X0 FORA DE CASA E FAZ HISTÓRIA NOVAMENTE! ⚽ @SilvioRomerook⚽ @YagoPikachu02⚽ @YagoPikachu02#FortalezaEC #Brasileirão pic.twitter.com/MREMRWmnsO — Fortaleza Esporte Clube 🦁 (@FortalezaEC) April 23, 2023 Outros resultados: Cruzeiro 1 x 0 GrêmioSantos 0 x 0 Atlético-MGGoiás 3 x 1 Corinthians Fonte

Ferroviária bate Ceará e assume liderança do Brasileiro Feminino

A Ferroviária derrotou o Ceará por 2 a 0, neste domingo (23) na Fonte Luminosa, em Araraquara, e assumiu a liderança da Série A1 do Brasileiro Feminino. Com os três pontos as Guerreiras Grenás chegaram aos 21 pontos, mesma pontuação do Flamengo (que superou o Bahia por 1 a 0 no último sábado), mas com um melhor saldo de gols. Pra dormir na liderança! Laryh decidiu e garantiu os três pontos das @guerreirasgrena na Fonte Luminosa! pic.twitter.com/ep7SkwEKZe — Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 23, 2023 Porém, o Corinthians pode assumir a liderança da classificação na próxima segunda-feira (24) caso derrote o Internacional no Beira Rio. A vitória das Guerreiras Grenás teve um destaque, Laryh. A atacante abriu o placar aos 32 minutos do primeiro tempo, com finalização de calcanhar após chute de Day Silva. Ela voltou a superar a goleira adversária aos 30 minutos da etapa final em cobrança de pênalti. Amanda artilheira Já o Palmeiras recebeu o Atlético-MG na Arena Barueri e contou com o faro de gol de Amanda Gutierres para vencer por 3 a 1 e subir para a 4ª posição da classificação. A meio-campista abriu o placar aos 27 minutos do primeiro tempo com um chute de direita, ampliou a vantagem um pouco antes do intervalo e deu números finais ao marcador aos 10 da etapa final com uma cavadinha. No final Rafa descontou para as Vingadoras. VITÓRIA GARANTIDA 🐷 Com hat-trick de @A_Gutierres19, vencemos o Atlético-MG e chegamos aos 17 pontos no @BRFeminino!#AvantiPalestrinas #PALxCAM pic.twitter.com/NhdW7D9lCO — Palmeiras Feminino (@Palmeiras_FEM) April 23, 2023 Sereias vencem Em Cotia quem brilhou foi a norte-americana Jourdan, que marcou o gol da vitória de 1 a 0 do Santos sobre o São Paulo. Os três pontos deixaram as Sereias da Vila na 7ª posição da classificação, com 14 pontos. Deu @SereiasDaVila no clássico #SanSão! Com emoção, no finalzinho! Jourdan marcou e garantiu a vitória do Santos fora de casa! pic.twitter.com/nf6KKRNyX2 — Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) April 23, 2023 Outros resultados: Avaí 2 x 1 GrêmioReal Brasília 2 x 0 Athletico-PR Fonte

Daniel Nascimento garante índice olímpico da Maratona

O brasileiro Daniel Nascimento encerrou, neste domingo (23), a Maratona de Hamburgo (Alemanha) com o tempo de 2h07min06s, marca com a qual atingiu o índice olímpico da prova para os Jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Paris (França). 🚨 ÍNDICE OLÍMPICO – PARIS 2024🚨 Daniel Nascimento é 4º colocado na Maratona de Hamburgo: 2:07:06. O atleta corre abaixo do índice olímpico (2:08:10) para @Paris2024 Danielzinho agora precisa aguardar a oficialização da @WorldAthletics para se garantir nos Jogos 🏃🏽‍♂️🇧🇷 pic.twitter.com/TTvcjWp8KE — Time Brasil (@timebrasil) April 23, 2023 Além de correr abaixo do índice para os Jogos de Paris, que é de 2h08min10s, o brasileiro voltou a correr abaixo da marca exigida para participar da próxima edição do Mundial de Atletismo, que será disputado entre 19 e 27 de agosto em Budapeste (Hungria). Em prova disputada em Seul (Coreia do Sul), Daniel já havia se garantido no Mundial, pois completou a distância em 2h04min51, abaixo do índice de 2h09min40s. Nos Jogos de Paris o Brasil pode ser representado na Maratona por até três atletas. Caso mais de três brasileiros alcancem o índice, aqueles com as três melhores marcas se classificarão, mas apenas após a confirmação da World Athletics (Federação Internacional de Atletismo). Fonte

Indígenas chegam em Brasília para o Acampamento Terra Livre

As delegações indígenas começaram a chegar neste domingo (23) a Brasília para a edição de 2023 do Acampamento Terra Livre (ATL), que ocorrerá de 24 a 28 de abril. O tema deste ano é “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação, não há democracia!”. Povos de várias etnias chegando para o Acampamento Terra Livre 2023 na Esplanada dos Ministérios. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil São esperados mais de 6 mil indígenas na capital federal para as atividades desta semana. Entre elas, plenárias e marchas pelas ruas de Brasília para protestar contra o projetos de lei considerados por eles como “anti-indígenas”. Um desses projetos, o Projeto de Lei 191/2020, permite a mineração em terras ancestrais dos povos indígenas. Além disso, durante toda semana estão previstas noites culturais. Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organizadora do evento, o ATL reforça a importância da demarcação das terras indígenas no Brasil, paralisadas nos últimos quatro anos. A entidade destaca que mais de 200 terras indígenas estão na fila da demarcação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Ao todo, 13 territórios estão com o processo em andamento, com a homologação a ser feita. Até o momento, cerca de 600 foram regularizadas. Povos de várias etnias chegando para o Acampamento Terra Livre 2023 na Esplanada dos Ministérios. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil O ATL é organizado pela Apib e construído em conjunto com suas sete organizações de base, sendo elas: Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), pela Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), pela Articulação dos Povos Indígenas da Região Sudeste (Arpinsudeste), Comissão Guarani Yvyrupa, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Conselho do Povo Terena e Assembléia Geral do Povo Kaiowá e Guarani (Aty Guasu). O primeiro ATL foi em 2004 e, em 2022, reuniu mais de 8 mil indígenas, provenientes de 100 povos e de todas as regiões do país. Ao longo de dez dias de programação, os participantes do encontro abordaram pautas do movimento indígena. Também foi uma oportunidade de buscar fortalecer candidaturas de lideranças para concorrer a assentos no Congresso Nacional, já que era um ano eleitoral. A programação completa do evento pode ser acessada no site oficial do Acampamento Terra Livre.   Fonte

GSI divulga imagens do dia da invasão no Palácio do Planalto

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) divulgou, em seu site, arquivos das imagens das câmeras do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto gravadas no dia 8 de janeiro de 2023. Nesse dia, centenas de manifestantes invadiram e vandalizaram a sede do Poder Executivo. As imagens estavam sob sigilo por fazer parte de inquérito policial que investiga os ataques de 8 de janeiro, mas trechos delas foram divulgadas pela CNN na última quarta-feira (19). Na sexta-feira (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os atos golpistas, determinou a quebra do sigilo das imagens para envio à investigação que está em andamento no STF.  O então ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão depois de aparecer nas imagens junto com outros funcionários da pasta, no momento em que os vândalos invadiam o Palácio. Pelo menos nove desses servidores foram identificados pelo próprio GSI.  Alexandre de Moraes determinou que todos eles fossem ouvidos pela PF no prazo de 48 horas. A Polícia Federal (PF) está colhendo neste domingo (23) os depoimentos. Dias já prestou seu depoimento antes do fim de semana.  Na última sexta-feira (21), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, em entrevista, que os depoimentos à PF são importantes para apurar responsabilidades.  “Imagens, sobretudo quando elas têm algum grau de edição, não são instrumentos que possam provar absolutamente nada. São instrumentos que as instituições que podem fazer a apuração devem utilizar, como outros, para identificar a responsabilidade de todos aqueles que aparecem”, disse o ministro.  Padilha ressaltou que o ex-ministro Gonçalves Dias tem uma “biografia” de serviços públicos prestados nas Forças Armadas e na segurança da Presidência da República em outros governos. “Aquelas imagens, a priori, não desmontam essa biografia, mas é muito importante que ela sirva de instrumento, com outros, para que a apuração seja feita pela Polícia Federal e pelo Judiciário”.  O ministro Padilha afirmou ainda que o presidente Lula solicitou ao ministro interino do GSI, Ricardo Capelli, que faça um raio-x dos servidores que estão hoje no GSI e que possam ter participado dos atos golpistas.  Em nota divulgada no dia 19, o GSI, informou que os agentes estavam buscando evacuar o quarto e o terceiro piso para concentrar os invasores no segundo andar, onde foram presos depois da chegada da Polícia Militar do Distrito Federal. Na nota, o GSI informou ainda que as ações dos agentes da pasta no dia da invasão estão sendo investigadas e, caso sejam comprovadas condutas irregulares, eles serão responsabilizados. CPMI Na entrevista de sexta-feira, o ministro Alexandre Padilha afirmou que o governo está aguardando a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro para montar sua estratégia.   “O que eu sinto, tanto na Câmara quanto no Senado, desde o dia 8 de janeiro, é uma ampla maioria que rechaça os atos terroristas do dia 8. O Legislativo foi atacado, foi invadido, foi violentado. Quem praticou aqueles atos terroristas não queria reconhecer a eleição do presidente da República, mas também não queria reconhecer o papel do Congresso”.  Segundo ele, a CPMI terá o papel de desmontar “uma teoria conspiratória absurda de que as vítimas” foram as responsáveis pelos atos terroristas. Padilha acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de ser “responsável moral, espiritual e organizativo” pelos atos. O ministro disse que tanto a PF quanto a CPMI vão atrás daqueles que financiaram, planejaram e mobilizaram e também dos servidores que possam ter auxiliado os invasores dentro do Palácio do Planalto.  Source link

Portugal quer colaborar para melhorar tratamento a brasileiros

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, disse neste domingo (23) que o governo de Portugal quer colaborar para melhorar o tratamento dado aos brasileiros que vivem naquele país. Segundo o ministro, a retomada da reunião de cúpula entre os dois países marca o retorno do diálogo com o governo português para construção de formas de cooperação. “O governo português quer colaborar para que os brasileiros aqui tenham tratamento que merecem, tratamento digno e de respeito aos direitos humanos”, disse. De acordo com ele, o governo português demonstrou nas reuniões bilaterais que brasileiros não devem ser tratados como estrangeiros no país e que há “sentimento de parceria” para reconstrução de relações diplomáticas e comerciais. “Há um déficit de diálogo de seis anos. Têm muitos problemas acumulados de algumas práticas de xenofobia, problemas com a educação, de tratamento, de diálogo. O interesse tanto do Brasil quanto de Portugal, que ficou evidenciado nestas reuniões, é de fazer correções e estreitar ainda mais nossos laços”, completou. Almeida e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, se reuniram com representantes de movimentos sociais organizados por brasileiros em Lisboa. Os ministros estão na capital portuguesa como integrantes da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem oficial ao país. No encontro, os ministros receberam relatos de casos de xenofobia contra brasileiros, além de pedidos de melhorias no atendimento de embaixadas e consulados. Almeida e Macêdo também ouviram pedidos de ajuda financeira para migrantes em dificuldades. A ministra da Promoção da Igualdade Racial, Anielle Franco, também compõe a comitiva na visita oficial e, assim como Silvio Almeida, tem tratado do tema. Ela afirmou que a rede de enfrentamento ao racismo à xenofobia contra brasileiros terá o apoio do consulado brasileiro e de autoridades portuguesas. No sábado (22), entre os 13 acordos fechados com Portugal, o presidente Lula e os ministros assinaram um memorando de entendimento para troca de boas práticas na promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência.   Source link

Acordo Mercosul-UE pode ser fechado neste ano

O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias, disse hoje (23) que o governo federal pretende fechar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia neste ano. Em entrevista em Lisboa, onde acompanha a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Elias afirmou que a intenção do Brasil é fechar o acordo ainda no primeiro semestre. “A expectativa é de que o acordo feche este ano, o mais rápido possível. Se possível, fecharíamos neste semestre, como é o nosso desejo”, disse. Segundo o secretário, o governo brasileiro continua em contato com autoridades europeias para destravar as exigências que devem ser cumpridas pelo país e os demais integrantes do bloco. Elias afirmou ainda que os entraves estão relacionados com exigências ambientais e da legislação trabalhista, que já são cumpridos pelo Brasil, mas precisam do aval de outros países para contar nas cláusulas do acordo comercial.  “Estamos muito perto, mas para isso é preciso pensar globalmente. Temos várias questões que precisam ser tratadas. Nenhuma delas é intransponível. Por isso, o presidente Lula tem dito que nós vamos fechar o acordo”, completou. *Com informações da TV Brasil. Fonte

Governo reforçará combate ao racismo contra brasileiros em Portugal

A ministra da Promoção da Igualdade Racial, Anielle Franco, informou, neste sábado (22), que o governo federal pretende reforçar a rede de enfrentamento ao racismo e à xenofobia cometidos contra brasileiros que vivem em Portugal. Essa rede terá o apoio do consulado brasileiro naquele país. A intenção de estabelecer uma série de ações efetivas, em parceria com autoridades portuguesas, foi manifestada enquanto cumpria agenda em Lisboa. Anielle participou da XIII Cimeira Luso-Brasileira, cúpula retomada agora, após um hiato de seis anos. Alguns dos dados que motivam o fortalecimento de medidas de proteção à comunidade brasileira residente em Portugal estão no Relatório Anual sobre a situação da Igualdade e Não Discriminação Racial e Étnica, de 2021, da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR). O CICDR é, em Portugal, o órgão especializado no combate à Discriminação Racial. De acordo com o documento, os brasileiros são a parcela que mais sofre hostilidade. Em certo trecho, a comissão menciona que a característica ou o fator de discriminação mais presente nas queixas apresentadas é a nacionalidade dos estrangeiros (39,2%), seguida pela cor da pele (17%) e a origem étnico-racial (16,9%), o que pode indicar, inclusive, que brasileiros são lançados à margem por mais de um motivo. Nesse cenário, sobressai-se, entre os elementos relacionados à raiz da discriminação, a nacionalidade brasileira no topo da lista (26,7%). Logo em seguida, figuram os grupos ciganos (16,4%). Ainda conforme o relatório, a cor da pele negra é o que existe por trás de 15,9% dos casos de discriminação identificados em Portugal. Anielle Franco destacou que o país europeu já conta com iniciativas que podem inspirar o Brasil. Uma delas é um observatório mantido por pesquisadores da Universidade de Lisboa, que se debruça sobre casos de racismo e discriminação. Anielle conversou com jornalistas após reunião com a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares de Portugal, Ana Catarina Mendes. Segundo Anielle, a ideia é de se replicar o modelo, com a condução de acadêmicos de universidades brasileiras, além de se firmar um acordo bilateral com tal finalidade. “Foi muito importante ouvir da própria ministra que o Brasil está ainda mais avançado do que Portugal no letramento racial, ainda que saibamos que a gente precisa evoluir muito”, afirmou ela após a reunião. Também participaram do encontro o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. “Foi uma reunião bastante produtiva, onde fizemos propostas essenciais, primordiais. Acolhemos também as demandas dos brasileiros e brasileiras que aqui vivem”, avaliou Anielle. Antirracismo no esporte A ministra Anielle Franco também antecipou a jornalistas que a pasta pretende lançar, em parceria com o Ministério do Esporte, um programa de combate ao racismo no ambiente desportivo. O objetivo é blindar atletas brasileiros que estão na Europa contra práticas de segregação. Atualmente, no Brasil, um dos projetos que monitoram esse tipo de caso é o Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol, fruto de uma colaboração entre pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Em 2017, o futebol era a modalidade que concentrava 90% dos episódios, contabilizados a partir da cobertura da imprensa, o que prova a importância do papel dos jornalistas em mobilizar a sociedade a pressionar os clubes para tomar providências. Na edição mais recente do relatório, de 2021, foram apurados 158 casos, mesmo patamar de 2019. “Contudo, o ano de 2021, mesmo tendo ocorrido sem a presença do público em boa parte dele, bastou o retorno dos torcedores aos eventos esportivos para evidenciarmos como um ano que igualou o número recorde de discriminação e preconceito no esporte brasileiro, que foi 2019, com 158 registros. Em relação ao ano anterior, 2020 foi um aumento de 97,5%”, pontuam os autores. “A intolerância demonstrada de diversas formas não está mais restrita aos estádios e à Internet, como visualizado ano a ano em nossos relatórios. As denúncias envolvem ocorrências em programas esportivos, telejornais de rádio e televisão, sedes administrativas de entidades, veículos de transporte público, locais sociais e de lazer, entre outros. A luta por espaços das chamadas minorias (negros, mulheres, comunidade LGBTQIA+, entre outros) tem seu reflexo no futebol, seja no aumento dos incidentes ou no crescimento das denúncias”, emendam. Source link

Caminhos da Reportagem percorre a Pequena África Carioca

O programa Caminhos da Reportagem percorre a Pequena África Carioca, localizada na zona portuária do Rio de Janeiro. Batizada assim pelo compositor e artista plástico Heitor dos Prazeres, a região guarda a memória dos diferentes povos africanos que vieram para o Brasil e dos seus descendentes, que criaram espaços de resistência a partir da solidariedade, da religião e da música. O marco zero desta história é o Cais do Valongo, que foi o principal porto de desembarque de africanos escravizados nas Américas, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2017 como Patrimônio Cultural da Humanidade. Por ali chegaram até um milhão de pessoas escravizadas. Célio Oliveira- resistência para manter viva a herança africana. Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem “Esse lugar tanto nos permite conhecer uma parte muito importante da história do país, como nos permite entender o presente e, construindo uma consciência, pensar um futuro em que não se perpetue essa desigualdade, que, no caso brasileiro, é fortemente marcada pelo dado racial”, afirma a professora de História da África na Universidade Federal do Rio de Janeiro Monica Lima. Todo o complexo escravista da Colônia e do Império de 1774 a 1831 funcionou na região. Ao fazer uma obra na casa em 1996, a família Guimarães descobriu que morava em cima do cemitério dos Pretos Novos, onde eram enterrados os africanos que morriam antes de serem comercializados. A partir da descoberta, Merced Guimarães criou o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), que mantém um museu, oferece oficinas e promove pesquisas. “Antes de achar o cemitério, eu achava que o Brasil não era racista. Depois que a gente encontrou esse cemitério, a gente viu que é terrivelmente racista, conta Merced”. Célio Oliveira, presidente do Filhos de Gandhi, integra o Comitê Gestor do Valongo. Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem As pesquisas dos arqueólogos mostraram que os corpos eram jogados de qualquer maneira, tinham os ossos triturados, sem respeito pelos mortos. “É uma prova física, material de que a escravidão foi um crime contra a humanidade e que precisa de reparação”, afirma o historiador Claudio Honorato. O IPN realiza circuitos guiados pelo território pelo menos duas vezes por semana, que no ano passado reuniram um total de 15 mil visitantes. Várias agências de turismo também oferecem o passeio. “Muita gente não faz ideia do que aconteceu aqui”, observa o turismólogo Rafael Moraes. Descendentes Após a abolição, descendentes de africanos continuaram chegando à região para trabalhar no porto, principalmente do interior do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia. Os estivadores guardavam o sal nos trapiches aos pés da famosa Pedra do Sal, onde também se reuniam para trocar ideias e fazer música. O músico e geógrafo Walmir Pimentel considera a Pedra do Sal “o grande coração musical dessa chamada Pequena África”. Circuito de Celebração da Herança Africana no Cais do Valongo. Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem É também um local sagrado para as religiões de matriz africana, onde passaram a ser feitos rituais desde os primeiros terreiros de candomblé instalados na região. Músicos como João da Baiana, Pixinguinha, Donga e Heitor dos Prazeres moraram nos becos ao redor da Pedra e frequentaram também a casa da Tia Ciata, mãe de santo e quituteira, cujas festas foram fundamentais para o florescimento do samba carioca. A bisneta de Tia Ciata, Gracy Mary Moreira, se dedica à preservação do legado familiar. Criou a Organização Cultural Remanescentes de Tia Ciata, que organiza rodas de samba, cortejos e blocos de Carnaval, entre outras atividades, “para mostrar o quanto o negro é poderoso, o quanto pretas e pretos fazem um trabalho maravilhoso. Tristeza todo mundo já conhece, mas não conhece a potência dessas pessoas na história do nosso Brasil”, diz Gracy. Desde as obras de revitalização do porto, em 2011, empreendimentos imobiliários vêm sendo lançados na região. O território despontou como destino turístico e de lazer dos cariocas. Os restaurantes no Largo de São Francisco da Prainha são citados em revistas internacionais. A Roda de Samba da Pedra do Sal, que acontece toda segunda-feira, chega a reunir dez mil pessoas em feriados, de acordo com Pimentel, que é um dos organizadores do evento. Afoxé filhos de GhandiI – Foto: TV Brasil – Caminhos da Reportagem Para vários ativistas da região, entre eles o presidente do afoxé Filhos de Gandhi do Rio de Janeiro, Célio Oliveira, a gentrificação afeta os moradores. “A resistência está brigando para que a questão imobiliária não chegue aqui para dar um apagão novamente na história”. O afoxé foi criado na cidade em 1951 pela família Encarnação, que participou da fundação do Filhos de Gandhi em Salvador dois anos antes. O descaso com os pontos de memória da Pequena África foi denunciado em ações de procuradores e defensores públicos contra a administração municipal e federal nos governos anteriores. Com a mudança nos rumos da política, o território ganhou visibilidade e o compromisso de preservação do patrimônio afro-brasileiro. Vários entrevistados do programa foram convidados a integrar o Comitê Gestor do Valongo, um órgão que monitora as ações no território e foi reativado em março. “Eu acho que o cenário é positivo, é de desenvolvimento, é de potencialização de todos os lados. A gente tem todo um movimento negro contemporâneo olhando aqui para essa região, não só da cidade, mas do estado e do Brasil”, avalia Sinara Rúbia, diretora do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, o Muhcab. Fonte

Lula quer Otan, UE e EUA trabalhando pela paz na Ucrânia

Em entrevista à agência de rádio e televisão de Portugal ( RTP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é fundamental que os países trabalhem em um plano de paz que consiga levar à mesa de negociação os líderes russos e ucranianos, com o apoio dos Estados Unidos, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia (UE). O presidente procurou esclarecer a posição brasileira em relação à guerra na Ucrânia afirmando que o Brasil não tem posição ambígua. “Eu não sei quem interpreta isso dessa forma. o Brasil tem uma posição clara: condena a Rússia por invadir o espaço territorial da Ucrânia, ponto”. Acrescentou que o país não quer “é se alinhar à guerra, o Brasil quer se aliar a um grupo de países que trabalhem para construir a paz”. “Se toda a gente se envolve diretamente na guerra, a pergunta que eu faço é a seguinte: quem é que vai conversar sobre paz? Quem é que vai conversar com os governos que estão em guerra para discutir a paz? Quem é que vai dar esse passo?”, questionou Lula, reafirmando a importância de formar um grupo de países que trabalhe para por fim ao conflito. “É preciso construir uma narrativa que convença Putin e Zelensky de que a guerra não é a melhor maneira para resolver os problemas. A Otan, os Estados Unidos e a União Europeia devem “começar a falar em paz e a discutir a questão”. Polêmica O tema da guerra e declarações recentes do presidente provocaram polêmica nos dias anteriores à visita de Lula a Portugal. Lula disse que as pessoas têm direito de opinião em uma democracia e que ele se limita a cumprir uma visita a um país-irmão com quem o Brasil tem relações privilegiadas. “Em Portugal, há também certa polarização com um lado mais extremista de direita com os outros partidos, mas eu não tenho nenhum problema, não vim aqui para entrar na polêmica com o Parlamento português. Vim para cumprir uma agenda e as pessoas não são obrigadas a gostar do Lula, não são obrigadas a gostar do presidente do Brasil”. Período de prisão Na entrevista à RTP, o presidente falou também sobre o período que passou na prisão após a condenação a nove anos e seis meses (mais tarde 12 anos e um mês) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal envolvendo um triplex no Guarujá, em São Paulo. Ele disse que foi um tempo de preparação para o regresso à vida política. “Fui vítima da mais grave mentira já contada na política brasileira, uma tentativa de me tirar da eleição [presidencial], conseguiram me tirar da eleição”, lamentou o presidente. referindo-se ao processo de corrupção que determinou a sua detenção por um período de 17 meses, acrescentando que nesse período aproveitou para fazer um exercício de paciência, de consciência. “Para me preparar porque tinha muita certeza de que ia voltar a ser presidente da República, e eu tinha essa vontade porque era preciso consertar o Brasil”. “O Brasil que tínhamos construído em três mandatos e meio do PT, com a maior inclusão social da história, tudo isso foi desmontado. Então, eu tinha de reconstruir isso e estou fazendo”, afirmou Lula. Maioria parlamentar O presidente admitiu a ausência de uma maioria parlamentar, mas destacou a importância da “arte de conversar” e da capacidade de extrair desse diálogo o que é melhor para o povo brasileiro. Para ele, o contrário dessa capacidade de negociar “é uma barbárie antidemocrática” em que se caminha para “um pensamento fascista e autoritário” típica dos negacionistas da política. “Nós não podemos negar a política” porque “a política é a arte do exercício da democracia e é importante sermos capazes de negociar com os que pensam o contrário”. Diálogo Sobre a situação no Brasil, ele apontou o caminho do diálogo que combata a polarização e possa “fazer do brasileiro aquele povo generoso que sempre foi, que gosta de música, que gosta de futebol, que gosta de ser alegre, que gosta de ser educado e que perdeu isso por causa de um presidente fascista que governou o país durante quatro anos”. Combate à fome Segundo o presidente, seu grande projeto político baseia-se numa ideia simples, ainda que difícil de realizar: que todos os brasileiros possam fazer três refeições por dia. Ao ser questionado sobre a forma como pretende acabar com a fome no Brasil, sendo que atualmente 33 milhões de pessoas se encontram nessa situação, ele disse que a questão é solucionar o problema do dinheiro – que é mal distribuído no orçamento. “Cuidar dos pobres é investimento, aumentar o salário mínimo é investimento”. Sobre o perigo de aumentar a dívida, Lula lembrou o seu passado, em que provou que era capaz de fazer as coisas sem criar problemas. “Responsabilidade nós temos e vamos colocar em prática”, assegurou. *Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal. Source link

Livro Um Defeito de Cor inspira enredo da Portela de 2024

A Escola de Samba Portela gosta de levar para a Passarela do Samba na Marquês de Sapucaí, na região central do Rio de Janeiro, enredos literários. Para 2024, o tema é Um Defeito de Cor, nome da obra da escritora Ana Maria Gonçalves, que recebeu com entusiasmo a notícia da escolha do seu livro. Entre os desfiles anteriores, em 1966 a azul e branca foi para a avenida com o enredo Memórias de um Sargento de Milícias, inspirado em livro de Manoel Antônio de Almeida. Dois anos depois escolheu O tronco do Ipê, baseado em romance de José de Alencar. Em 1973, foi a vez de Pasárgada, o amigo do rei, com base no poema de Manuel Bandeira; e em 1975 se apresentou com Macunaíma, herói de nossa gente no romance de Mário de Andrade. A história do enredo vai se desenvolver na avenida por meio de uma carta sonhada pelos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues, na qual o baiano Luís Gama, advogado, abolicionista, orador, jornalista, escritor e o patrono da Abolição da Escravidão do Brasil, se dirige a sua mãe Kehinde, chamada no Brasil de Luísa Mahin, de quem foi separado ainda criança. Nascido de mãe negra ex-escravizada livre e pai branco, Gama foi vendido como escravo aos dez anos, pelo próprio pai, que estava com dívidas acumuladas. Na carta, Gama valoriza o legado que a mãe deixou, relatado no livro. “Lembrando das histórias que me contava, estou tal qual um pássaro, como se voasse, buscando em minha cabeça cada lugar que pisou, capaz de ser você em cada encontro que tivesses nesses longos anos. Até hoje quando repasso tuas memórias, procuro ter olhos de Daomé, olhos de jeje, olhos de águia (que era o espírito preferido da mãe de vossa mãe)”, indicou o texto da sinopse. “Honrar quem veio antes é o que faço. Eu sou porque tu fostes, minha mãe”, pontua a carta imaginada. Proposta O enredo do próximo ano foi proposto pelos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues, que pela primeira vez estão à frente do carnaval da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira, bairros da zona norte do Rio. Gonzaga disse que apesar de começarem a trabalhar juntos há pouco tempo, os dois já tinham o desejo de desenvolver um enredo baseado no livro. “O enredo da Portela nasceu de dentro da gente e da nossa vontade de falar sobre o que nos une na arte, no samba e nas nossas heranças. Somos dois artistas negros fazendo a centenária Portela. A escolha do Um Defeito de Cor foi exatamente esse encontro de trajetórias. É um enredo que nós dois já tínhamos vontade de desenvolver, mas que só fomos descobrir isso quando nos juntamos na Portela”, contou à Agência Brasil. Segundo André Rodrigues, no ano passado, quando era um dos carnavalescos da Beija-Flor de Nilópolis, chegou a apresentar uma proposta de enredo baseado no livro e a mãe do Antônio já tinha indicado, para o filho, que a obra seria um bom tema de enredo, “Quando chegamos juntos na Portela, juntou a fome com a vontade de comer. Os dois tinham muita vontade de fazer esse enredo e a gente super mergulhou de cabeça de que esta seria a melhor proposta para o atual momento da Portela”, comentou à reportagem. Gonzaga revelou ainda que a partir da escolha do tema baseado no livro, ele e André pensaram em desenvolver o enredo com um recorte, dando tratamento mais pessoal para a história e pensando em um reencontro de Gama com a mãe. “Nós dois assumimos a voz de Luís Gama homenageando Kehinde como uma forma de homenagearmos também nossas próprias mães e as mulheres negras que geraram nossa história de luta. Conversamos muito com a Ana Maria e estamos mergulhados nessa narrativa para fazer a Portela voar alto”, afirmou. O texto da apresentação do enredo, ou sinopse, publicado no site da azul e branco, indica que para 2024, o sonho da escola “está baseado no principal fator simbólico que dá consistência para ela ser o que é e chegar onde chegou: O Afeto”. E é exatamente esse, que André acha ser o destaque, também, no tratamento dado à escola. “Nós decidimos que o afeto seria a principal palavra da Portela este ano, seria o fio condutor de tudo que faríamos para a Portela. Uma escola que está completando 100 anos, precisa de carinho, de cuidado, essa manutenção daquilo que, realmente, move uma escola de samba que são as pessoas. Então a gente achou que o afeto seria a melhor coisa”, relatou, destacando ainda que a história é rodeada de afeto na trajetória de Kehinde, repleta de outras mulheres que lhe indicaram caminhos. Para Gonzaga, o sentimento que os dois querem passar com o enredo é orgulho. “Orgulho de onde nós viemos, de quem nos tornamos e por quem lutamos. É uma história de luta e de momentos de dor profunda, mas o sentimento que queremos transmitir é realmente desse orgulho e desse amor que o filho sente da história de sua mãe. Uma mãe que carregou a África em seu peito e que ajudou a construir a liberdade do povo preto no Brasil. Que passou por tudo o que passou e sobreviveu graças ao amor e ao apego às suas crenças, sua fé e seu ímpeto por justiça e libertação”, acrescentou. Os dois carnavalescos contaram que não há divisão no trabalho, mesmo sendo a primeira vez que trabalham juntos. Segundo Gonzaga, eles já se conheciam e há muito tempo se respeitavam como artistas. “É muito bonito viver esse momento ao lado do André. Sinto que nos encontramos num momento muito importante para nós dois e vamos honrar essa oportunidade linda de desenvolver o carnaval da Portela. O processo de trabalho não tem divisão exata. Trabalhamos discutindo tudo do processo. Cada um com sua técnica. Nós somamos muito um ao outro e isso tem resultado num processo muito rico de carnaval. Temos muito cuidado para que tudo fique exatamente da forma que nós dois sonhamos e com uma

PF ouve militares que aparecem em gravações durante atos golpistas

A Polícia Federal (PF) toma hoje (23) o depoimento de militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que foram identificados em imagens gravadas dentro do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. As oitivas estão sendo realizadas na sede da corporação em Brasília. A PF intimou nove militares que foram identificados nas gravações pelo ministro interino do GSI, Ricardo Capelli, após assumir o cargo. Os nomes dos servidores não foram divulgados oficialmente.  Na sexta-feira (21), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os atos golpistas, determinou que todos fossem ouvidos pela PF no prazo de 48 horas. A medida foi tomada após as gravações de câmeras de segurança do Planalto, divulgadas pela CNN Brasil, mostrarem o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias e outros servidores no interior do Palácio do Planalto durante os atos. Dias pediu demissão do cargo após o surgimento das imagens. Moraes também determinou a quebra do sigilo das imagens captadas durante a invasão do Palácio do Planalto para envio à investigação que está em andamento no STF. As imagens estavam em poder do GSI e foram utilizadas como provas iniciais para justificar a abertura de sindicância contra os envolvidos. Fonte

Explosão em condomínio residencial deixa 4 feridos em Campos do Jordão

Quatro pessoas ficaram feridas durante explosão em um condomínio residencial no Morro do Elefante, no município de Campos do Jordão, interior de São Paulo, na noite deste sábado (22). De acordo com informações da Defesa Civil do estado, a suspeita, até o momento, é de que o acidente tenha ocorrido devido ao vazamento de gás de um dos apartamentos. Dez, dos 32 apartamentos do condomínio, foram afetados pela explosão. Ao todo, houve quatro vítimas com ferimentos. Uma mulher de 24 anos de idade e uma adolescente de 14 anos tiveram lesões graves e foram encaminhadas ao Hospital Municipal de Taubaté. Uma, de 52 anos, e outra adolescente, de 14 anos, com ferimentos leves, receberam atendimento no Hospital Municipal de Campos do Jordão. O prédio foi evacuado e interditado pela Defesa Civil do município. Embora existam pistas sobre a causa do acidente, o local passará por perícia e o caso será acompanhado pela Polícia Civil. Fonte

Brasileiras presas na Alemanha relatam infecção por usarem roupas coletivas

As brasileiras presas injustamente na Alemanha contaram no Instagram terem contraído uma “infecção bacteriana” na pele por causa do uso coletivo de roupas no presídio. Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas. (SIM, ERA TUDO DE USO COLETIVO). Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar.Kátyna, personal trainer, em uma postagem em seu perfil de rede social do UOL, em São Paulo

ONG oferece oficinas de criação artística para pessoas LGBTQIA+

Começam nesta segunda-feira (24) as inscrições para a terceira edição do Trapézio Cultural, projeto que visa promover a arte LGBTQIA+. Serão oficinas gratuitas de arte urbana, drag, poesia e ilustração. As oficinas ocorrem em maio e junho nas zonas Norte (Maré e Tijuca), Sul (Rocinha), Oeste (Praça Seca) e no Centro da capital fluminense. A iniciativa é da Casinha, ONG com atuação na cultura e educação para a população LGBTQIA+ desde 2017. As inscrições para as oficinas serão disponibilizadas por meio de formulário online. A prioridade será para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade, sobretudo pessoas trans e pretas. O link será disponibilizado nas redes sociais da Casinha. O Instagram é @casinhaacolhida. Esta será a primeira edição presencial do Trapézio Cultural. A produção é viabilizada com fomento do FOCA, edital da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo a organização, os locais das oficinas foram escolhidos de forma a contemplar públicos de diferentes regiões periféricas da cidade. A oficina de drag será no Centro de Referência LGBTI+ da Maré, a de Poesia LGBTQIAP+ será realizada na Escola de Música da Rocinha, a oficina de vogue (dança), no Centro Coreográfico da Tijuca. A oficina de arte urbana ocorrerá no Centro Cultural Professora Dyla Sylvia de Sá, Praça Seca. No Museu de Arte do Rio (MAR), acontecerá a oficina de ilustração. As inscrições são para 100 vagas no total, 20 inscritos por oficina. A coordenadora geral de projetos da ONG, Andrea Pech, celebra a realização da terceira edição do projeto sociocultural. “A Casinha sempre acreditou que a cultura é uma poderosa ferramenta de transformação social. Através da cultura, abrimos um espaço de troca sobre os direitos da comunidade LGBTQIAP+. E o Trapézio vem com esse objetivo, não apenas de proporcionar novos conhecimentos para nossa população atendida, mas também de ser uma plataforma de troca que fomenta a produção da nossa comunidade”, disse ela em nota. Andrea destacou ainda a importância da realização do Trapézio Cultural em regiões periféricas do Rio e com a participação de oficineiros destes territórios. “A Casinha, neste e em outros projetos, luta pelo direito à cultura da população LGBTQIAP+ e, por isso, promovemos o acesso dessas pessoas aos espaços de cultura. Ativar os espaços de cultura periféricos e mobilizar agentes locais nesse processo é promover a inclusão no âmbito cultural”, acrescentou. Source link