Não há fato que justifique a CPI do MST, defende Padilha

Depois de participar do lançamento da Cozinha Escola Pra Brilhar Dona Ilda Martins!, instalada no galpão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na região central da capital paulista, na manhã deste sábado (29), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a constituição brasileira estabelece claramente que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) só pode existir se houver um fato determinado. “Até este momento não foi identificado qual é o fato que justifica a criação dessa CPI. O próprio congresso nacional, os líderes, os partidos vão ter que justificar isso. Na minha opinião não existe”. Padilha se referiu à CPI do MST, um movimento de deputados de oposição ao governo na Câmara dos Deputados. O colegiado quer investigar a atuação do movimento social em invasões de propriedades privadas. A criação da CPI foi proposta pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS). Para ele, houve aumento das ocupações desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As comissões parlamentares de inquérito têm poderes de investigação semelhantes às autoridades judiciais. Pode convocar autoridades, requisitar documentos e quebrar sigilos pelo voto da maioria dos integrantes. O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, avaliou que a CPI é uma iniciativa do agronegócio para desfocar o debate e esconder os crimes que o próprio setor comete. “Os crimes de trabalho escravo, de agrotóxico que ninguém fala, de desmatamento. A CPI é para desviar o assunto, porque o que deveria ter uma CPI no Brasil é para saber quem desmatou, quem invade terra indígena, área quilombola. Eles também querem enquadrar o governo. Muito mais do ponto de vista da luta política contra o governo do que contra nós”.   Source link

Mundial de basquete masculino: Brasil cai no grupo de atual campeão

A seleção masculina de basquete conheceu, neste sábado (29), os adversários na primeira fase da Copa do Mundo, que será disputada entre 25 de agosto e 10 de setembro. Os países escolhidos para o evento são Filipinas, Indonésia e Japão. O sorteio foi realizado pela Federação Internacional da modalidade (Fiba), em Manilla (Filipinas). Os brasileiros caíram no Grupo G, com sede em Jacarta (Indonésia), ao lado de Irã, Costa do Marfim e da atual campeã Espanha. Os dois melhores times da chave passam de fase, levando os pontos somados e tendo pela frente – novamente em Jacarta – os dois classificados do Grupo H (Canadá, Letônia, Líbano e França). As duas campanhas mais positivas entre as quatro prosseguem às quartas de final. Além de atual campeã, a Espanha lidera o ranking mundial da Fiba. O Brasil aparece na 13ª posição, sendo a terceira melhor seleção das Américas – atrás de Estados Unidos e Argentina – e a segunda mais bem posicionada entre as que figuram no Grupo G. O Irã ocupa o 22º posto (segundo melhor asiático), enquanto a Costa do Marfim é a 42ª colocada (e quinta da África). Na comparação com as equipes do Grupo H, os brasileiros são superados pela França (quinta do mundo), mas ficam à frente de Canadá (15º), Letônia (29º) e Líbano (43º). “Nosso grupo é muito forte, com a Espanha, atual campeã, e dois países com o basquete em crescimento, a Costa do Marfim e o Irã. [Temos que] Pensar uma coisa de cada vez. Mas não temos que escolher. Estamos em um Mundial. Só os melhores times do mundo”, avaliou o técnico Gustavo de Conti, ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). O Mundial servirá de classificação à Olimpíada de Paris (França), em 2024. O Brasil leva uma das vagas se terminar a competição como uma das duas melhores seleções das Américas. A briga é com EUA, Canadá, México, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela. A Argentina, atual vice-campeã e que venceu os brasileiros na final da Copa América, disputada em Recife, no ano passado, ficou pelo caminho nas eliminatórias, superada pelos dominicanos. O Brasil é bicampeão mundial de basquete masculino. Os títulos foram conquistados em 1959 (Chile) e 1963 (quando foi o país-sede), tendo ídolos como Wlamir Marques e Amaury Passos como protagonistas. A equipe brasileira é a única a nunca ficar fora da competição, realizada pela primeira vez em 1950, mas não vai ao pódio desde 1978 (Filipinas), quando acabou na terceira posição. Próximos Mundiais A Fiba também divulgou as sedes das próximas edições das Copas do Mundo feminina e masculina. O Mundial das mulheres, em 2026, será em Berlim (Alemanha), com 16 seleções. O dos homens, um ano depois, foi confirmado para Doha (Catar), novamente com 32 equipes. Fonte

Lula vai a São Paulo para enterro de afilhada

Sem previsão de agendas públicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para São Paulo na manhã deste sábado (29) para participar do enterro da afilhada. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto (Secom), que não deu mais detalhes, pedindo respeito ao momento pessoal e delicado atravessado pelo mandatário. Ainda não há confirmação sobre quando Lula deve retornar a Brasília. Na semana passada, o presidente havia confirmado presença no tradicional ato nacional organizado por centrais sindicais pelo Dia do Trabalhador, na próxima segunda (1º), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. A presença dele no evento, entretanto, passou a ser dúvida. Até o momento, a Secom não confirma se o presidente voltará a Brasília ou se permanecerá em São Paulo para o evento de segunda, tampouco se ele comparecerá mesmo ao ato, como é aguardado pelas centrais. Em anos anteriores, Lula sempre participou do evento. Salário mínimo Há a expectativa também de que Lula assine até o dia 1º de maio o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320. O anúncio, inclusive, estava previsto para ser feito durante o ato nacional pelo Dia do Trabalhador, segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Marinho disse já ter assinado a Medida Provisória com o aumento, mas não esclareceu se a medida será publicada no Diário Oficial da União no próprio feriado ou antes, em edição extraordinária. Fonte

AGU processa 27 pessoas que postaram nas redes durante atos golpistas

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou nesta sexta-feira (28) com nova ação contra mais 27 pessoas apontadas como participantes da invasão e depredação das sedes do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O objetivo é que elas sejam obrigadas a arcar com os prejuízos da destruição, calculado em R$ 26,2 milhões, até o momento. As novas pessoas processadas foram apontadas em relatório de inteligência da Polícia do Senado, “que identificou publicações em redes sociais feitas pelos próprios acusados no dia dos atos, comemorando em filmagens a invasão do prédio do Congresso Nacional e até mesmo o embate com os policiais legislativos”, informou a AGU, em nota. Com a nova ação, chegou a 250 o número de pessoas físicas processadas pela AGU com o objetivo de ressarcir os prejuízos causados pelos atos golpistas. Também são processadas três empresas, um sindicato e uma associação. Ao todo, são sete ações protocoladas na esfera civil da Justiça Federal. A grande maioria dos alvos diz respeito a pessoas flagradas perpetrando os atos de invasão e destruição, algumas das quais foram presas em flagrante no próprio 8 de janeiro. Alguns desses indivíduos estão sendo também processados criminalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF). Apenas uma dessas ações diz respeito a suspeitos de serem financiadoras dos atos, por meio do fretamento de ônibus para transportar os vândalos. Neste processo é pedido também indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 100 milhões. “Os atos foram praticados em desfavor dos prédios federais que representam os Três Poderes da República, patrimônio tombado da humanidade, com a destruição de símbolos de valores inestimáveis, deixando a sociedade em estado de choque com os atos que se concretizaram no fatídico 8 de janeiro de 2023”, argumentou a AGU. Todas as ações tramitam na Justiça Federal do Distrito Federal, que já deferiu o bloqueio de bens de boa parte dos indivíduos processados, de modo a garantir o pagamento em caso de condenação.  Fonte

Centro MariAntonia expõe obras de presos políticos dos anos 60 e 70

Se a arte serve para extravasar a criatividade e provocar reflexões, ela também tem um papel muito importante como testemunha da história. E é pensando na arte não só como uma imagem, mas também como um documento para a memória de um país, que o Centro MariAntonia da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, inaugurou esta semana nova exposição: Imagem Testemunho – Experiências Artísticas de Presos Políticos na Ditadura Civil-Militar. A mostra fica em cartaz até o dia 10 de dezembro. A exposição apresenta 41 trabalhos que foram produzidos entre as décadas de 60 e 70 por presos políticos da ditadura militar brasileira. Esses trabalhos foram realizados em diferentes presídios do estado de São Paulo, incluindo alguns dos lugares mais violentos desse período como o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Entre as obras há desenhos, colagens, xilogravuras, bilhetes trocados entre os encarcerados, anotações e serigrafias que foram reunidas pelo jornalista e ex-preso político Alípio Freire e que agora integram o acervo do Memorial da Resistência. “O Alípio ficou cinco anos preso. Ele foi preso em 1969. Já antes, o Alípio tinha uma atividade de artista plástico. No presídio, se juntaram outras pessoas também, como o Sérgio Ferro. Lá, eles passaram a discutir arte e a trabalhar com isso. Todas as tendências modernas, como a pop art, tudo isso era motivo de discussão dessas pessoas. E eles não ficavam em um núcleo fechado: eles ampliavam essa discussão para todos da cela. Eu digo até que a cela do Alípio era um ateliê”, contou Rita Maria de Miranda Sipahi, advogada, ex-presa política e integrante da Comissão da Anistia. Rita foi esposa de Alípio Freire (1945-2021), um dos artistas que são apresentados na mostra. Mostra apresenta 41 trabalhos produzidos por presos políticos durante a ditadura militar – CMA/USP, por CMA/USP Acervo Sabendo da importância da preservação daquela memória, Alípio começou a coletar todos esses trabalhos que eram produzidos dentro das celas da ditadura e montou um rico acervo do período com mais de 300 obras, que já foram exibidas em outras oportunidades. Uma delas, em 2013, no Memorial da Resistência, que foi chamada de Insurreições: expressões plásticas nos presídios políticos de São Paulo. “Essa exposição é um recorte de uma coleção maior, que é uma coleção realizada pelo Alípio Freire ao longo da sua vida e que contém em torno de 300 obras, desde imagens até documentos, cartas e recortes de jornais”, disse Priscila Arantes, curadora da exposição.  “Essa é uma exposição de arte atravessada pela questão política. É uma exposição testemunho de uma geração que viveu os anos duros da ditadura civil-militar. O que você encontra aqui são imagens produzidas por artistas ou por pessoas que só desenvolveram trabalhos artísticos ou criativos dentro do espaço carcerário. São pessoas que vêm de alas e partidos políticos diversos”, acrescentou ela. Os trabalhos que foram produzidos nesse período retratam o cotidiano na prisão, as relações entre os presos, suas redes de apoio e a solidariedade criada dentro e fora das prisões. As obras mostram diversas técnicas e foram feitas por meio de materiais que eles conseguiam dentro do espaço prisional ou que lhes foram levadas por familiares e amigos. Exposição em SP celebra 30 anos do Centro MariAntonia apresentando obras produzidas por presos políticos durante a ditadura militar. Foto: CMA/USP – CMA/USP Entre as obras está uma  xilogravura que  Aldo Arantes, pai da curadora da exposição, fez enquanto esteve preso para presentear a mãe dela. “Alguns trabalhos são presentes [para familiares e amigos]. Você tem também trabalhos que eram trocados entre celas. Mas você tem também trabalhos que têm esse caráter político como por exemplo, os trabalhos em xilogravura do Artur Scavone, em que a xilogravura servia como um dispositivo de panfletagem política, de denúncia dos maus tratos na prisão, de divulgação da situação política no Brasil e da opressão na época da ditadura. Há também produções que serviam, por exemplo, para capitanear recursos financeiros para colegas e companheiros pagarem advogados. Essa não é uma exposição grande no sentido de ter excesso de trabalhos, mas potente nesse sentido de trazer essa pluralidade, essa singularidade de cada trabalho”, explicou a curadora. Um dos destaques da exposição é uma série de trabalhos desenvolvidos por Alípio a partir de uma fotografia e que ainda hoje emocionam Rita Maria de Miranda Sipahi. “Nessa exposição tem uma coisa linda e que representa o amor. Acho que hoje a amizade, o amor, esses valores todos que o Alípio preservava, estão nessa exposição também. Certa vez, o Alípio me fez um presente a partir de uma fotografia que mandei a ele. Ele pegou a fotografia e começou a trabalhar com ela, desdobrando a fotografia em vários trabalhos plásticos. Isso tem uma representação fortíssima para mim. Eu ainda não os vi colocados na exposição. Então penso que isso ainda vai me deixar tomada por esse sentimento que ele tinha tamanho de amor”, disse em entrevista à Agência Brasil, pouco antes de visitar a mostra. Para a advogada, essa arte produzida pelos presos políticos da ditadura dentro da celas foi também uma forma que eles encontraram para transformar aquele espaço, onde eles foram submetidos a intensas e traumáticas sessões de torturas e violências. “Essa questão é interessante porque foi uma forma de transformar aquilo que aprisiona – a prisão e o espaço da cela – em uma possibilidade de liberdade. A liberdade não era contida naquele espaço”. Além dessas obras, a exposição também apresenta sete depoimentos em vídeos produzidos especialmente para a mostra. “Contamos aqui com sete vídeos inéditos que foram feitos para essa exposição e que foram muito importantes para esse espaço de escuta na pesquisa curatorial”, disse Priscila. . Exposição gratuita fica aberta até janeiro de 2024. Foto – CMA/USP 30 anos do Centro MariAntonia A mostra marca a celebração dos 30 anos do Centro MariAntônia, um espaço importante de luta contra a ditadura brasileira. “Essa exposição faz parte de um grupo de comemorações dos 30 anos de luta do centro MariAntonia, que é conhecido como espaço de luta contra a ditadura. Essa exposição vem para fazer parte desse coro de ações. Na verdade, ela integra uma série de programações e conta também com mesas redondas e toda uma programação paralela, onde a discussão sobre

Nova carteira de identidade pode ser solicitada em 12 estados

Até o final deste mês, 12 estados estavam aptos a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a adesão mais recente foi do estado do Amazonas. Outros estados com emissão do novo documento são Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo o ministério, mais de 460 mil CINs físicas foram emitidas até abril, e mais de 330 mil baixadas no GOV.BR.    O que tem a CIN Tem apenas um único número de identificação, o CPF.  A nova carteira tem um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. extraviado, por meio de qualquer smartphone. Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o chamado MRZ. Assim, pode ser utilizada como documento de viagem. Pode ser emitida em papel, policarbonato (plástico) ou digital (pelo aplicativo GOV.BR). É válida em todo o território nacional. Se o cidadão esquecer o documento em papel ou plástico, pode apresentar a versão digital no celular.   Rio de Janeiro O Rio de Janeiro iniciou a emissão da CIN para quem tem até 18 anos de idade. Desde janeiro, o Departamento de Trânsito do Rio (Detran-RJ) já tinha emitido o documento para crianças de zero a 11 anos. A nova CIN será fornecida a crianças e adolescentes que pedirem a primeira via do RG em qualquer posto do Detran. Para solicitar o documento, é preciso apresentar certidão original de nascimento com o CPF ou a certidão original e mais o documento de inscrição no CPF. A nova Carteira de Identidade Nacional é gratuita, assim renovações. Se o cidadão desejar a opção em plástico, haverá cobrança por parte do estado emissor.   O presidente do Detran-RJ, Adolfo Konder, ressalta que a CIN evita registros duplos e dificulta fraudes. “Hoje, a pessoa pode tirar um RG diferente em cada estado da federação. Com a CIN, isso vai acabar”, afirmou. Os jovens que ainda não tiverem o CPF, emitido pela Receita Federal, receberão o modelo antigo de RG. É possível fazer a inscrição no CPF pelo site da Receita ou em unidades conveniadas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e cartórios de Registro Civil.   Validade da CIN O prazo de validade da nova CIN varia conforme a faixa etária: 5 anos para crianças de zero a 12 anos incompletos 10 anos para pessoas de 12 a 60 anos incompletos Validade indeterminada para quem tem acima de 60 anos   Prorrogação Em março, o governo federal prorrogou o prazo para que todos os estados estejam aptos a emitir a carteira. Com isso, os institutos de identificação estaduais terão até 6 de novembro para se adequarem. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está prestando apoio técnico aos estados para a efetivação do serviço. * Colaborou Douglas Corrêa, do Rio de Janeiro Fonte

MST defende que CPI é ataque ao movimento e ao governo

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) avalia que a Comissão Parlamentar de Inquérito aberta nesta quinta-feira (27) na Câmara dos Deputados é uma forma de atacar o movimento social e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A gente está indo para a quinta CPI ao longo dessa caminhada do MST. Todas elas tiveram esse mesmo caráter, instrumento para tentar nos colocar em uma posição de encantonamento e evidenciar as posições políticas da extrema direita, dos ruralistas em relação a nós”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil Ceres Hadich , que faz parte da direção nacional do MST. Para ela, um dos principais objetivos da comissão também é promover “um desgaste para o governo”. Desde 2003, o MST já foi investigado em quatro comissões de inquérito no Congresso Nacional, sendo a primeira a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra, que funcionou entre 2003 e 2005. Coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ceres Hadich. Foto de arquivo – José Cruz/Agência Brasil Ceres destaca que a CPI instalada nesta semana “tem um caráter extremamente político. É uma CPI que não tem razão de existir, porque não tem o fato determinado”, diz em referência ao requerimento de criação. No texto, o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) argumenta que há um “crescimento desordenado” de “invasões” a propriedades rurais produtivas no país. No requerimento, o deputado afirma ainda que há “suposta influência por parte do governo federal na atuação deste grupo”, que teria propiciado o aumento do número de ações. Entretanto, o texto não traz qual seria o número de ocupações de terra promovidas pelo movimento nos últimos meses e cita apenas uma ação na Bahia. A comissão de inquérito não deve, segundo Ceres, interromper as articulações e ações do MST. “O nosso foco é a luta pela terra, pela reforma agrária e por uma sociedade mais justa”, enfatiza. “Fortalecer a democracia, fortalecer o governo, a luta pela terra, a nossa autonomia, para a gente ajudar a dar as respostas para sociedade brasileira”, acrescenta. Defesa do agronegócio Para a cientista política Mayrá Lima, que pesquisou a atuação das CPIs que investigaram o MST, a criação de mais uma comissão é realmente uma tentativa de atacar o governo Lula e fortalecer a ideologia que sustenta o agronegócio no país. “Oposição não só, no caso, a movimentos de luta pela terra e territórios, mas também ao próprio governo federal”, ressalta. A existência de movimentos sociais que propõe mais igualdade do uso da terra e outras formas de produção agrícola é um dos pontos, segundo a pesquisadora, que está sob ataque com a criação da comissão de inquérito. “A defesa do agronegócio como único modelo de desenvolvimento rural aceitável, de questionamento de qualquer projeto que seja diferente disso. E os movimentos sociais, não só o MST, a gente pode citar o MPA[Movimento dos Pequenos Agricultores], têm projetos divergentes”, diz. A defesa desse modelo de produção e do direito absoluto à propriedade, que constitucionalmente está condicionada à função social, tem sido, de acordo com Mayrá, parte da essência de todas as CPIs que visaram o MST. “Os termos e as narrativas são os mesmos”, afirma a respeito das comissões. O movimento também foi alvo da CPMI “do MST” (2009-2011), da CPI Funai Incra (2015 –2016) e da Funai Incra 2 (2016 – 2017). Além disso, a pesquisadora destaca que há uma disputa pelos incentivos públicos. “Boa parte dos produtores conseguem o seu sucesso agrícola, vamos dizer assim, porque há programas do Estado brasileiro, dos governos que vieram durante todos esses anos, que incentivaram esse modelo de produção”, diz. “No fundo dessa narrativa está a disputa pelo dinheiro público. O que o Estado vai financiar?”, questiona. Fonte

Com Rosa Weber, STF tem 8 votos para tornar réus 200 por ato golpista

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu o oitavo voto para transformar mais 200 denunciados em réus na investigação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e amplamente depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Rosa Weber acompanhou integralmente o voto do relator dos inquéritos sobre o caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes. Também o acompanharam os ministros Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Dias Toffoli. Restam apenas os votos de André Mendonça e Nunes Marques. O recebimento ou não dessas 200 denúncias está sendo julgado em plenário virtual, no qual os votos são depositados eletronicamente, sem deliberação presencial. A sessão começou na terça-feira (25) e segue até as 23h59 da próxima terça (2). Com a maioria formada, após o fim do julgamento os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Nessa etapa, Moraes deve analisar a manutenção da prisão preventiva dos acusados que ainda permanecem detidos. Etapas Uma primeira leva com 100 denúncias já foi aceita na semana passada, por 8 votos a 2. Na ocasião, somente Mendonça e Marques divergiram dos demais. Eles foram os únicos que defenderam que as denúncias deveriam ser julgadas pela primeira instância da Justiça Federal. Em seu voto, Marques também relativizou a responsabilidade de pessoas presas no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O ministro ponderou que nem todos cometeram crimes, e que seria preciso uma análise mais aprofundada da conduta de cada um para que se possa aceitar denúncias contra eles. De outro lado, no voto desta semana, já seguido pela maioria do Supremo, Moraes ressaltou que os envolvidos nos atos de 8 de janeiro tentaram “destruir o regime democrático e suas instituições, pregando a violência, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos”. Uma nova leva de 250 denúncias está marcada para ser julgada na próxima semana, em sessão virtual prevista para começar à meia-noite da próxima quarta-feira (3). Volume de processos Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou 1.390 acusações formais ao Supremo, todas contra pessoas que participaram diretamente dos atos de vandalismo ou que incitaram a violência. Até o momento, ninguém foi denunciado por financiar ou idealizar os atos golpistas. A situação é inédita para o Supremo, que nunca tinha se debruçado sobre tantas denúncias simultâneas sobre um mesmo caso. As sessões virtuais foram a maneira encontrada por Moraes e pela presidente do Supremo, Rosa Weber, para lidar com tamanho volume de pessoas processadas. A medida, contudo, tem sido criticada por advogados. A previsão é que o eventual recebimento de todas as denúncias seja apreciado até junho. Em seguida, deve ter início a fase de ação penal, com nova instrução processual e possível produção de novas provas e coleta de novos depoimentos, inclusive a pedido das defesas. Não há prazo definido para o julgamento final. Fonte

Petrobras reduz preço do diesel para distribuidoras

A partir deste sábado (29), Petrobras irá reduzir o preço do diesel para as distribuidoras em R$ 0,38 por litro. Desta forma, o valor passará de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro. “A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”, aponta nota da empresa.  Em nota, a companhia informou que “considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba”. Segundo a Petrobras, com a redução para as distribuidoras, a parcela da empresa no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro na bomba, sem levar impostos, mistura de biocombustíveis e margem de lucro do distribuidor, fatores que afeta o valor final.  Fonte

Bahia tem 27 municípios atingidos pelas chuvas 

O governo da Bahia informou que pelo menos 27 cidades foram atingidas pelas fortes chuvas registradas nos últimos dias. Dessas, seis já decretaram situação de emergência: Santa Cruz Cabrália, Ilhéus, Belmonte, Itapebi, Porto Seguro e Caraíbas.   Os demais municípios são: Anagé, Canavieiras, Caraíbas, Caravelas, Eunápolis, Guaratinga, Ibirapuã, Itabela, Itabuna, Itagimirim, Itamaraju, Itanhém, Jucuruçu, Lajedão, Medeiros Neto, Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Teixeira de Freitas, Vereda e Vitória da Conquista.  Dados mais recentes contabilizam, em todo o estado, 75 pessoas desabrigadas, 7.591 pessoas desalojadas e 9.348 pessoas afetadas em decorrência dos efeitos diretos dos temporais, registrados desde o dia 21 deste mês.  A Secretaria de Infraestrutura da Bahia informou que duas ocorrências seguem em atenção nas rodovias do estado. O rompimento de um bueiro na BA-283, entre Itabela e Guaratinga, deixou o trecho em meia pista. Outro bueiro rompido, na BA-001, entre Belmonte e Santa Cruz Cabrália, causou a formação de uma cratera e o tráfego de veículos passou a ser feito somente em metade da pista.  Recursos  O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, liberou o repasse de R$ 3,9 milhões para atender população atingida nos municípios de Santa Cruz Cabrália e Ilhéus. Os recursos serão repassados aos municípios em breve. De acordo com a pasta, Santa Cruz de Cabrália irá receber R$ 2,32 milhões e Ilhéus, R$ 1,59 milhão. “O montante para cada município leva em consideração os valores solicitados pelas prefeituras nos planos de trabalho enviados ao MIDR”, informa o ministério. Fonte

Capitais terão, ao menos, uma Casa da Mulher Brasileira

O Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Mulheres anunciaram nesta semana parceria para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira. Todas as capitais do país, além de alguns municípios do interior, vão receber pelo menos uma instituição do tipo, que concentra serviços especializados e multidisciplinares, como de saúde e judicial, para atendimento às mulheres em situação de violência.  O anúncio das cidades selecionadas será feito em evento previsto para 30 de maio na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. A proposta da Casa é reunir diversos serviços e evitar que a mulher precise percorrer centenas de locais de assistência e sofra uma revitimização durante o processo.   “A Casa busca, assim, garantir condições de enfrentamento à violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica. É um passo definitivo do Estado para o reconhecimento do direito de as mulheres viverem sem violência”, destacou o Ministério das Mulheres. Atualmente, o Brasil conta com sete unidades da Casa da Mulher Brasileira em funcionamento. Veja abaixo quais são: – Campo Grande: Rua Brasília, lote A, quadra 2, s/ nº, Jardim Imá  – Curitiba: Av. Paraná, 870 – Cabral  – Fortaleza: Rua Tabuleiro do Norte com Rua Teles de Sousa, Couto Fernandes  – São Paulo: Rua Vieira Ravasco, 26, Cambuci  – Boa Vista: Rua Uraricoera, S/N, São Vicente  – Brasília: CNM 1, Bloco I, Lote 3, Ceilândia  – São Luís: Av. Prof. Carlos Cunha 572 /Av. Euclides Figueiredo, Jaracaty  Source link

Rede de mulheres indígenas cineastas será lançada neste sábado

Neste sábado (29), será lançada a Katahirine, a primeira rede de mulheres indígenas que se dedicam a produções audiovisuais. A rede nasce unindo 71 mulheres de 32 etnias. Entre elas, Graci Guarani e Olinda Wanderley Yawar Tupinambá, diretora e codiretora do projeto Falas da Terra (TV Globo), e Patrícia Ferreira Pará Yxapy, diretora de filmes que já participaram de festivais no Brasil e no mundo, como o Doclisboa, em Portugal, a Berlinale, na Alemanha e o Margareth Mead Film Festival, em Nova York, nos Estados Unidos. O lançamento da primeira rede audiovisual de mulheres indígenas do Brasil está marcado para as 19h, em uma live no canal do Instituto Catitu no YouTube, com participação da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara. A iniciativa ocorre no âmbito do Abril Indígena, mês dedicado à promoção e valorização da cultura e história dos povos originários. A Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas é aberta, coletiva e composta por mulheres que atuam nas áreas do audiovisual e comunicação. Seu principal objetivo é fortalecer a luta dos povos originários por meio do cinema. A rede nasce a partir da atuação do Instituto Catitu e começa a tomar forma com um mapeamento inédito das cineastas indígenas no Brasil. A primeira iniciativa para dar visibilidade à produção audiovisual das mulheres indígenas é o site da rede, que será lançado também neste sábado. Ele funcionará como uma plataforma onde cada cineasta terá uma página com o perfil, a biografia e produções. Futuramente, a rede planeja promover encontros entre as realizadoras de todo o país e organizar mostras. A Katahirine atuará ainda no desenvolvimento de estratégias de fortalecimento do audiovisual indígena e na proposição de políticas públicas que atendam à produção do cinema feito pelas mulheres indígenas. “O audiovisual tem sido uma ferramenta de luta das mulheres indígenas. As produções cinematográficas têm contribuído para que elas reivindicam direitos, denunciem retrocessos e ocupem seu espaço na sociedade indígena e não indígena”, completa a cineasta Mari Corrêa, diretora do Instituto Catitu e responsável pela coordenação do projeto. Ela é referência na formação de cineastas mulheres indígenas no Brasil. Graci Guarani Graci Guarani começou suas produções há 15 anos – Divulgação/Rede Natural de Mato Grosso do Sul, da aldeia Jaguapiru e da etnia Guarani Kaiowá, Graci Guarani é uma das cineastas indígenas que fazem parte da Katahirine. Ela é diretora do projeto Falas da Terra da TV Globo (2021 e 2023) e uma das diretoras da série Cidade Invisível da Netflix. Este ano lança seu longa-metragem Horizonte Colorido. Para ela, a iniciativa de criar a rede pode colaborar para ampliar a produção audiovisual das indígenas. “Acredito que a iniciativa pode ser um pequeno passo para podermos existir estatisticamente, pois é uma das demandas, poder reverberar estas produções também em catalogações, fazendo com que as iniciativas circulem e que as pessoas possam vir a conhecer mais sobre estas produções e suas criadoras. É uma iniciativa ainda que tímida e com um fôlego ainda no inicio, porém única no Brasil, e espero que tome corpo.” A cineasta, que atualmente mora em Pernambuco, no território Pankararu, começou suas produções há 15 anos, mas afirma que só agora tem conseguido desenvolvê-las de forma digna. “Os meus projetos autorais foram por um longo tempo produzidos sem qualquer incentivo. Hoje, depois de muita luta, estou conseguindo acessar alguns lugares onde posso desenvolvê-los com um pouco mais de dignidade, porém ainda está longe de poder alcançar o que de fato é o mínimo, emplacá-los em veículos de mercado/indústria. Porém, tive um avanço no sentido de cocriações em nível de ocupação política nos espaços do mercado, e desde então tento permanecer nos diálogos, para conseguir seguir perpetuando meu ponto de vista e ocupando com prioridade estes espaços.” Conheça mais as produções da Graci Guarani clicando nos links a seguir: trailer Mensageiro do Futuro,  trailer do filme My Blood is Red, trailer Tempo Circular. Olinda Tupinambá A cineasta Olinda Tupinambá (foto em destaque) é da etnia que assina seu nome. “Mas, eu nasci no território Pataxó Lanh e entrei no Pataxó Lar, então também sou pataxó”, conta a também jornalista, documentarista e produtora de audiovisual, de 33 anos. Para ela, a rede vem para incentivar o desenvolvimento de políticas públicas e dar visibilidade. “Nós, cineastas encontramos para divulgação do trabalho, também para conseguir ter acesso aos editais. Vejo na rede uma possibilidade de a gente conseguir desenvolver políticas públicas para as mulheres que trabalham com audiovisual e a rede também vai ajudar a dar visibilidade a esses trabalhos.” Olinda mantém um site onde divulga seus trabalhos, mas sabe que essa não é a realidade de outras cineastas. “Tem outras diretoras que não tem um site porque a gente sabe que custa mantê-lo, então a rede vai poder ajudar outras mulheres indígenas e ser importante para fortalecer a nossa luta.” A cineasta foi codiretora do especial Falas da Terra, na TV Globo em 2021. Entre documentários, ficção e performances, produziu e dirigiu dez obras audiovisuais independentes. Participou das exposições Atos Modernos e Véxoa: Nós Sabemos, na Pinacoteca de São Paulo. Representatividade “Hoje as mulheres indígenas não são consideradas sequer como estatística perante a Ancine [Agência Nacional do Cinema]”, observa Olinda. “Se dentro da cadeia produtiva do audiovisual já é difícil ter representatividade de mulher, sabemos que a maior parte do recurso vai para os homens brancos, quando a gente fala em mulher – e em mulher indígena – é menos ainda, não vemos essa representatividade, por isso a rede vai fortalecer a nossa luta e vai dar visibilidade para essas mulheres e para os políticos saberem que precisam fazer políticas públicas para o audiovisual.” Na opinião da cineasta, é necessário ter recursos para produção. “Estamos produzindo e precisamos de recurso para continuar a fazer cinema de qualidade, porque chega uma hora que cansa. Falam assim: ‘é indígena, está fazendo cinema de guerrilha’. Não, nós queremos poder pagar também o som direto, os profissionais, fazer trilhas originais para os nossos filmes. Hoje, absorvemos várias funções no audiovisual que se tivéssemos recursos poderíamos  pagar e desenvolver essa cadeia produtiva do audiovisual, empregando mais pessoas,

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 60 milhões neste sábado

O concurso 2.587 da Mega-Sena irá sortear neste sábado (29), prêmio estimado de R$ 60 milhões. No último concurso, na quarta-feira (26), ninguém acertou as seis dezenas e o prêmio acumulou. O sorteio deste sábado será realizado às 20h, em São Paulo.   As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.  Novos preços    A partir da próxima semana, o valor da aposta será reajustado, e passará a custar R$ 5. Para a Mega-Sena, a Lotofácil, a Quina e a Lotomania, os novos preços valerão a partir de domingo (30). Para o Timemania e o Dia de Sorte, o aumento entrará em vigor na quarta-feira, dia 3 de maio.  Segundo a Caixa Econômica Federal, o reajuste será feito após mais de três anos sem elevação dos valores e foi necessário para repor a inflação acumulada desde novembro de 2019, quando ocorreu o último aumento. Fonte

Mega-Sena deste sábado paga prêmio de R$ 60 milhões

O Concurso 2.587 da Mega-Sena, que será realizado hoje (29) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 60 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço da Sorte, na Avenida Paulista. Ninguém acertou as seis dezenas no último concurso, na quarta-feira (26), e o prêmio ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas 10 – 18 – 41 – 49 – 53 – 59.  As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.   Os preços das apostas ficarão R$ 0,50 mais caros a partir da próxima semana. Para a Mega-Sena, a Lotofácil, a Quina e a Lotomania, os novos preços valerão a partir de domingo (30). Para o Timemania e o Dia de Sorte, o aumento entrará em vigor na próxima quarta-feira (3).   Segundo a Caixa, o reajuste será feito após mais de três anos sem elevação de valores e é necessário para repor a inflação acumulada desde novembro de 2019, quando ocorreu o último aumento. Fonte

Sobe para seis número de mortos em desabamento de prédio em Olinda 

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco confirmou, na madrugada deste sábado (29), a sexta morte causada pelo desabamento do Edifício Leme, em Olinda, região metropolitana de Recife. A vítima, uma mulher de 60 anos, foi retirada dos escombros por volta de 1h da manhã sem vida.   A idosa era a última pessoa que seguia desaparecida após o desabamento. Logo depois da recuperação do corpo, cães treinados fizeram uma última varredura nos escombros. O trabalho dos bombeiros foi finalizado e o local agora fica aos cuidados da polícia civil e da polícia militar do estado.  Cinco pessoas foram resgatadas com vida dos escombros do prédio: duas em estado grave e três com ferimentos leves. As causas do desabamento, ocorrido na noite de quinta-feira (27), estão sendo investigadas por peritos da prefeitura de Olinda. Algumas pessoas relataram que, antes do desmoronamento, ouviram um estrondo.  Em nota, a prefeitura informou que o Edifício Leme foi interditado no ano 2000 pela Defesa Civil após uma vistoria conjunta entre o estado, o município e a Universidade Federal de Pernambuco. Na ocasião, foi solicitada a demolição do imóvel para evitar uma nova ocupação.  A administração municipal cita outros casos de prédios interditados e com ações na Justiça que solicitam demolição. “Porém, a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento”, aponta nota Fonte