Com premiê do Canadá, Lula falou de meio ambiente, comércio e Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou, na noite deste sábado (20), já manhã de domingo no Japão, com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Os dois conversaram sobre diversos assuntos, segundo o próprio Lula descreveu em uma rede social. Comércio bilateral, meio ambiente e a guerra na Ucrânia esteve na pauta da conversa. Esse foi o primeiro encontro entre os dois. “Com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que tive a alegria de encontrar pela primeira vez aqui no G7. Falamos sobre o comércio entre nossos países, a necessidade de esforços conjuntos na defesa do meio ambiente e sobre a guerra na Ucrânia. Trudeau reforçou que está feliz com a volta do protagonismo brasileiro no debate ambiental no mundo. Vamos trabalhar juntos e acredito que podemos dobrar as relações comerciais entre nossos países”, afirmou Lula. Esse foi o segundo compromisso de Lula no dia em Hiroshima, onde está para a cúpula do G7, grupo das sete maiores economias do mundo. O Brasil participa como convidado, junto com outras sete nações. Antes do encontro com Trudeau, Lula visitou o Memorial da Paz, erguido em alusão às vítimas da bomba jogada na cidade, durante a Segunda Guerra Mundial. Source link

Líderes presentes à cúpula do G7 visitam Memorial da Paz

Líderes presentes à Cúpula do G7 visitaram na noite deste sábado (20) – já manhã de domingo no Japão – o Memorial da Paz, localizado em Hiroshima. É lá que está sendo realizado o encontro entre as sete maiores economias do mundo – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido – e oito nações convidadas, entre elas o Brasil. O Memorial da Paz foi erguido como lembrança do ocorrido em 6 de agosto de 1945, quando uma bomba atômica foi jogada na cidade pelos Estados Unidos. O episódio ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que japoneses e norte-americanos lutavam em lados opostos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não participou da visita. Os líderes presentes à solenidade posaram para fotos com a Cúpula Genbaku ao fundo. Trata-se da estrutura mais próxima do local onde caiu a bomba a manter-se em pé. Ao redor da cúpula foi construído o Parque Memorial da Paz de Hiroshima. Nele, entre outros monumentos, está o Cenotáfio. Foi lá que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus pares posaram para fotos e depositaram flores. Naquele local há uma inscrição que diz: “Descansai em paz, pois o erro jamais se repetirá”. “Visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima, onde depositamos flores no Cenotáfio, monumento às vítimas da bomba atômica de Hiroshima. Que a humanidade jamais veja outra tragédia como essa”, disse Lula em sua conta em uma rede social, logo em seguida.     Fonte

Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 39 milhões

O sorteio do concurso 2.582 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (20) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Não houve ganhadores. O prêmio acumulou e para o próximo concurso, na quarta-feira (24), é estimado em R$ 39 milhões. As dezenas sorteadas foram: 07 – 26 – 32 – 35 – 49 – 55. A quina registrou 76 apostas vencedoras. Cada uma vai pagar prêmio de R$ 42.829,41. Já a quadra teve 4.591 ganhadores, cabendo a cada acertador R$ 1.012,86. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. Fonte

Para especialistas, discurso “economês” de Haddad diz respeito ao povo

Em dezembro de 2022, pouco antes de assumir o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad disse em uma entrevista que, naquele momento, o mais importante para integrantes do novo governo era “harmonizar a política fiscal e monetária”. A declaração do ministro logo se tornou uma espécie de diretriz para a equipe econômica. Desde então, Haddad e outros membros do governo federal a têm repetido em diferentes circunstâncias. Na semana passada, ao falar com jornalistas sobre sua indicação para a Diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, prometeu que, caso o Senado aprove sua nomeação, trabalhará para que haja harmonia entre as políticas fiscal e monetária. Galípolo é o número dois na hierarquia do ministério comandado por Haddad e visto por especialistas do mercado como potencial substituto do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 2024. Ele destacou que, à frente da pasta, Haddad “vem tentando evitar um equívoco que existe há muito tempo na economia brasileira, que é termos uma política monetária que vai para um lado e uma política fiscal que vai para o lado oposto”. Nessa sexta-feira (19), o próprio ministro voltou a mencionar a importância de se “harmonizar” as políticas fiscal e monetária, “compatibilizando” a responsabilidade fiscal com as legítimas demandas da sociedade. Horas depois, o próprio ministério assegurou, em nota, que as palavras de Haddad “destacam uma visão de gestão econômica que não enxerga a política fiscal e monetária como elementos opostos, mas sim como ‘dois braços do mesmo organismo que precisam funcionar juntos’”. Traduzindo o discurso Para economistas ouvidos pela Agência Brasil, por trás da frase de Haddad está uma disputa em torno de decisões econômicas que afetam o dia a dia dos cidadãos, como as definições da taxa de juros e o peso dos futuros investimentos públicos para estimular a economia brasileira. “A harmonização é importante porque quanto mais coordenadas ou afinadas as políticas fiscal e monetária, maior a eficácia da política econômica”, afirmou a professora do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Simone Deos. “O ministro parece dizer a todo momento que o Ministério da Fazenda e o BC não podem fazer política econômica descoordenadamente”, antecipou-se. Políticas Econômicas Junto com a política cambial, as políticas fiscal e monetária estruturam a política econômica, ou seja, o conjunto de medidas que os governos adotam para incentivar o crescimento sustentável da atividade produtiva dos países e garantir o bem-estar das sociedades. Grosso modo, a política monetária diz respeito às ações que, no Brasil, o BC prescreve para controlar o custo e a quantidade de dinheiro em circulação no país. Já a política fiscal compreende as medidas que o governo federal adota para controlar o orçamento público, ou seja, a arrecadação e investimentos governamentais. No Brasil, a política monetária é conduzida pelo BC, autarquia independente que, além de preservar a solidez do sistema financeiro, atua para manter a inflação sob controle, preservando o valor do Real e mantendo o poder de compra dos brasileiros. Já a política fiscal é definida pelo governo federal e expressa na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional. O principal instrumento da política monetária é a já citada taxa Selic, definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central criado em 1996 com a função de estabelecer as diretrizes da política monetária e acompanhar o cumprimento das metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional. Desde agosto do ano passado, o Copom mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano. O percentual é o mais alto desde janeiro de 2017. O que, segundo a gestora de fundos de investimentos Infinity Asset Management, torna o juro real (taxa básica de juros menos a inflação projetada para os próximos 12 meses) brasileiro, que no início do mês era de 6,82%, o maior em todo o mundo. Já em termos nominais, o Brasil começou o mês atrás apenas da Argentina, onde a taxa de juros oficial estava em 91% ao ano. Já o Conselho Monetário Nacional, composto pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, definiu em 3,25% a meta da inflação para este ano, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual, ou seja, podendo chegar a 4,75%. Contudo, no último Relatório de Inflação que divulgou, no fim de março, o BC admitiu a possibilidade da inflação oficial superar o teto da meta. Coordenação “Teoricamente, o Banco Central mantém taxas de juros muito altas por ter que cumprir a meta de inflação custe o que custar”, disse o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), Carlos Pinkusfeld Monteiro Bastos, para quem a “harmonização” proposta por membros do governo federal comporta mais de uma interpretação. “Pode tanto indicar [que o governo reconhece] a necessidade de fazer ajustes na política fiscal que permitam ao Banco Central começar a baixar as taxas de juros, como pode apontar que se as taxas de juros não baixarem, o governo federal não terá como conduzir a política fiscal da forma que planejava, sendo obrigado a adotar uma linha muito mais austera, contracionista. Mas uma coisa é certa: ao falar em harmonia fiscal e monetária, o ministro [Haddad] está se referindo principalmente à taxa de juros e à necessidade de reduzi-la, o que é sim muito importante para o dia a dia do cidadão”, pontuou Bastos. “O que o ministro parece tentar construir é um certo caminho de coordenação possível das políticas econômicas”, interpretou Simone Deos, lembrando que desde o início de 2021 o Banco Central tem autonomia em relação ao governo federal e que o presidente e os diretores da autarquia têm mandatos de quatro anos não coincidentes com os mandatos de presidentes da República. A ideia é justamente tentar evitar eventuais interferências políticas. “Esta coordenação deve ser sempre um objetivo de governo. Agora, quando os bancos centrais se tornam independentes ou autônomos, isso se torna mais desafiador, pois os eles já não precisam mais tomar decisões [monetárias] de

G7: Tensão entre China e Taiwan deve ser foco em tratativas com Brasil

A situação diplomática tensa entre China e Taiwan deve ser foco das negociações com o Brasil durante a Cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão. O professor de Relações Internacionais Williams Gonçalves, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), destaca que entre os representantes do G7, os Estados Unidos exercem forte dominância em relação ao tema. Apesar de o Brasil não fazer parte do grupo das sete maiores economias do mundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do encontro como convidado. A China busca conquistar o território de Taiwan, que defende a própria independência. O clima de apreensão piorou após a visita da parlamentar estadunidense Nancy Pelosi à ilha, o que foi interpretado como provocação pela China, que aumentou o cerco militar a Taiwan. “Os Estados Unidos estão empenhados em fortalecer os laços com os países asiáticos que temem a expansão da China. Temos os Estados Unidos e seus aliados da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] mais o Japão preocupados com a expansão chinesa. E essa expansão se objetiva na suposta tentativa de a China retomar Taiwan à força. Isso, no entendimento de norte-americanos e japoneses, equivaleria ao ataque que a Rússia fez à Ucrânia”, explica Gonçalves. “É intenção dos Estados Unidos fortalecer esses laços e – é aí que entra o Brasil – atrair países do sul global para essa aliança. Os Estados Unidos já não têm mais a influência que tinham sobre os países periféricos, e essa reunião é uma tentativa não de voltar a exercer o controle, mas de seduzir certas lideranças a integrar essa aliança. Temos a convergência da relevância do Brasil adquirida pelo governo Lula e essa conjuntura muito especial de guerra na Europa e suposta ameaça de Taiwan pela China”, complementa. O docente reconhece o temor em torno da questão e a possibilidade de reintegração de Taiwan à China como principais pautas do G7. “Além disso, há as restrições, os boicotes que são feitos à economia russa, em virtude da guerra que trava com a Ucrânia, aliada da Otan. Os Estados Unidos comandam toda essa rede, que procura boicotar a economia russa, mas, por outro lado, sabemos que a economia russa está sendo sustentada, em grande medida, pelo apoio da China e da Índia. A China, como sabemos, não comparecerá à reunião de Hiroshima, mas a Índia, sim. Portanto, é uma oportunidade que os Estados Unidos têm de tentar convencer os indianos a deixarem de apoiar a Rússia, o que será muito difícil, independentemente da simpatia que o governo indiano dispensa aos Estados Unidos”. Apesar de crer que o Brasil tenha pouco espaço para tratar mais diretamente sobre as estratégias em torno de Taiwan, Gonçalves pensa que a reunião da cúpula do G7 pode servir ao presidente Lula como uma janela para negociações comerciais. “Um dos objetivos do presidente Lula, no seu giro internacional, é atrair investimentos para dinamizar a economia brasileira, tão debilitada. E não há a menor dúvida de que uma reunião como essa é sempre uma boa oportunidade de colocar o Brasil e sua economia em evidência”, pondera o professor. Diplomacia Lula cumpre agenda no Japão até a próxima segunda-feira (22), quando volta ao Brasil. Embora não componha o grupo, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, o líder brasileiro foi convidado para participar dos encontros. O professor Williams Gonçalves destaca que o chamado feito ao governo brasileiro decorre da melhora da imagem do Brasil diante da comunidade internacional e, por conseguinte, do resgate de vínculos rompidos anteriormente.  De acordo com Gonçalves, o que determina o valor de um país são três fatores: seu nível de desenvolvimento nas esferas econômica, social, militar e tecnológica, como é visto pelas grandes potências do mundo e sua pretensão, o que quer ser, o que se traduz na forma como conduz sua política externa.  Gonçalves explica que o Brasil já teve um peso maior e que perdeu relevância em certas áreas, como a de tecnologia, embora mantenha interlocução em outras igualmente importantes, como a de meio ambiente. O protagonismo do Brasil na América Latina foi ressaltado pelo embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji. Fonte

Artilheira aproxima Palmeiras das quartas do Brasileiro Feminino

O Palmeiras encaminhou a classificação antecipada às quartas de final da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Neste sábado (20), as Palestrinas golearam a Ferroviária por 4 a 1 no Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí (SP), pela 12ª rodada. Palmeiras vence Ferroviária pelo campeonato brasileiro feminino de 2023. – Rebeca Reis/Divulgação/SE Palmeiras As paulistas contaram com grande atuação de Amanda Gutierrez. A atacante marcou os quatro gols do seu time, chegando a 12 no Brasileiro e disparando na artilharia do torneio. Ela balançou as redes três vezes em 15 minutos de bola rolando. Aos oito minutos da etapa final, a centroavante Laryh descontou para as Guerreiras Grenás, mas Amanda, aos 33, deu números finais ao placar, com um golaço por cobertura. A equipe alviverde foi a 26 pontos, mantendo-se na quarta posição, 12 pontos à frente do Cruzeiro, nono colocado e primeiro time fora da zona de classificação, mas que ainda joga na rodada. O Verdão precisa de mais um ponto para se garantir nas quartas. A Ferroviária, apesar da derrota, já está assegurada no mata-mata. O clube do interior paulista soma 27 pontos, em terceiro lugar. Liderança O Corinthians se beneficiou do tropeço das Guerreiras Grenás e continua na ponta do Brasileiro, mas ameaçado pelo Flamengo. As Brabas dominaram a partida, mas pararam na goleira Catalina Pérez e foram derrotadas por 1 a 0 pelo Avaí/Kindermann no Estádio Salézio Kindermann, em Caçador (SC). A lateral Raquelzinha, de pênalti, decretou a vitória do time da casa, aos 45 minutos do segundo tempo. As paulistas seguem com os mesmos 28 pontos das rubro-negras, mas ficam à frente pelo saldo de gols. As cariocas, porém, jogam no domingo (21) e basta um empate para assumirem a liderança. As catarinenses foram a 13 pontos, saindo da zona de rebaixamento e ocupando a 12ª posição. O Real Brasília também deixou as quatro últimas colocações ao superar o Grêmio por 1 a 0, no Defelê, com gol da atacante Marcela Guedes, aos 50 minutos da etapa final. A vitória levou as Leoas do Planalto aos mesmos 13 pontos do Avaí/Kindermann, ficando à frente pelo saldo, na 11ª posição. As Gurias Gremistas, com 16 pontos, seguem em sétimo, podendo ser ultrapassadas por São Paulo e Cruzeiro na sequência da rodada. Outro time com 13 pontos é o Bahia, um posto à frente do Real Brasília. As Mulheres de Aço, porém, saíram de campo derrotadas neste sábado. As tricolores perderam do Internacional por 3 a 0 no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo (RS). As Gurias Coloradas marcaram com as atacantes Tamara, aos cinco do primeiro tempo; e Belén Aquino, aos 20 da etapa inicial e no primeiro lance após o intervalo. As gaúchas estão em quinto lugar, com 25 pontos. Ceará rebaixado O último jogo deste sábado envolveu os dois últimos colocados do Brasileiro. Melhor para o Real Ariquemes, que venceu o Ceará por 2 a 0, no Valerião, em Ariquemes (RO). O triunfo levou o Furacão do Vale do Jamari aos nove pontos, ainda na 15ª e penúltima colocação, mas sonhando com a permanência na elite. As Meninas do Vozão, que seguem zeradas, tiveram o rebaixamento à Série A2 (segunda divisão) decretado, restando ainda três rodadas para o fim do campeonato. Vale lembrar que o Ceará, atual campeão da Série A2, dispensou quase todo o elenco que conquistou o acesso no ano passado, após o rebaixamento do time masculino à Série B do Campeonato Brasileiro. O Vozão iniciou a temporada com um grupo formado por jovens de 15 a 17 anos. As goleadas sofridas para Flamengo (10 a 0), na Supercopa do Brasil, e Corinthians (14 a 0), na estreia da Série A1, repercutiram. A equipe até se reforçou, mas não foi suficiente. Fonte

Bahia e Goiás ficam no empate na abertura da 7ª rodada do Brasileirão

No jogo que abriu a 7ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, Bahia e Goiás marcaram no primeiro tempo e ficaram na igualdade por 1 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador, neste sábado (20). Everaldo, para o Tricolor, e Bruno Melo, para o Esmeraldino, foram os artilheiros da tarde. Com o resultado, o Bahia é provisoriamente o 12º colocado, com sete pontos e o Goiás o 14º, com seis. Como a bola ainda vai rolar para mais seis jogos no sábado, dois no domingo e um na segunda-feira, os dois times podem encerrar a rodada mais embaixo na tabela. As maiores emoções do duelo na capital baiana – que contou com a presença de mais de 33 mil torcedores – foram no primeiro tempo. Aos 21 minutos, Matheus Peixoto chegou a marcar para os visitantes, mas o lance foi anulado por impedimento após consulta ao árbitro de vídeo, o VAR. Pouco depois, aos 24 minutos, o Bahia contou com um pouco de sorte para abrir o placar. O chute de Biel de fora da área desviou na defesa adversária e a bola encontrou Everaldo dentro da área. Ele driblou Maguinho e chutou com categoria na saída do goleiro Tadeu para marcar. No entanto, o empate não tardou. Aos 30 minutos, Bruno Melo cobrou falta na entrada da área, a barreira do Bahia abriu e a bola passou bem no meio, traindo o goleiro Marcos Felipe, que não teve tempo para reagir: 1 a 1. O Tricolor quase tomou novamente a frente do placar logo depois. Após levantamento na área, David Duarte cabeceou e acertou o travessão. Na segunda etapa, os dois times buscaram o gol, mas sem chegar com tanto perigo como na primeira etapa e o resultado não foi alterado. O Bahia chegou ao quarto jogo consecutivo sem vitória, contabilizando Brasileirão e Copa do Brasil, enquanto o Goiás emendou uma sequência de três jogos sem perder, sendo um pela Copa Verde, no meio de semana. A equipe goiana já tem novo compromisso na terça-feira (23), quando recebe o Universitario, do Peru, pela Copa Sul-Americana. Quatro dias depois, duela com o São Paulo, na capital paulista, pelo Campeonato Brasileiro. O Bahia só retorna a campo no domingo (28), quando visita o Internacional pela oitava rodada da competição nacional. Fonte

Festival Paralímpico reúne mais de 21 mil jovens em todo o país

O primeiro Festival Paralímpico de 2023 reuniu mais de 21 mil crianças e adolescentes neste sábado (20), em 119 núcleos, distribuídos pelos 26 estados do país e no Distrito Federal. A marca é um recorde do evento, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2018 e que leva atividades que simulam modalidades paralímpicas, de forma lúdica, a jovens de 8 a 17 anos, com e sem deficiência. O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, foi uma das sedes do festival. A estrutura, que costuma receber a preparação dos principais atletas paralímpicos do país ao longo do ano, teve a presença de mais de mil crianças e adolescentes, praticando atletismo, bocha, tiro com arco e esgrima em cadeira de rodas. “Foi uma verdadeira festa da inclusão, com a interação de pessoas com e sem deficiências em todo o território nacional. Mostramos, claramente, que todos podem fazer as mesmas coisas, ainda que de forma diferente”, destacou o presidente do CPB, Mizael Conrado, ao site oficial da entidade. O evento não recebeu somente jovens brasileiros. Segundo o Comitê, 40 dos cerca de 130 participantes da sede de Boa Vista eram venezuelanos, que praticaram atividades de atletismo, bocha e vôlei sentado. “Não conhecia o esporte paralímpico. Amei esta manhã. Eu me senti livre, sem vergonha de ser quem eu sou. Não sei explicar direito. Foi uma energia diferente e muito boa. Agora, não quero mais sair do atletismo”, declarou a venezuelana Sara Velázquez, de 16 anos, que utiliza cadeira de rodas por ter perdido força nos membros inferiores. De acordo com o CPB, a maior parte (36%) dos participantes deste ano tinham deficiência intelectual. Outros 19,5% eram crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista, enquanto jovens com deficiência física representaram 10,2% do total. Os demais inscritos se dividiram entre pessoas com outros tipos de comprometimento (visual, auditivo e múltiplos) e os 20% de vagas destinadas a pessoas sem deficiência. Uma segunda edição do Festival Paralímpico em 2023 está prevista para 23 de setembro, outra vez no sábado. A data encerra a semana em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22). Fonte

Ministério da Saúde descarta suspeita de gripe aviária em humano no ES

O Ministério da Saúde informou hoje (20) que foi descartada a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença. Ao todo, esclareceu a pasta em nota, somente um dos 33 funcionários do quadro do parque estava sob observação e aguardava resultado do teste. “O resultado divulgado hoje informa que o caso suspeito teve resultado laboratorial negativo para todos os alvos testados – ou seja, foi descartado para Influenza Aviária (H5N1). Das outras 32 amostras, 30 foram negativas para todos os alvos testados e 2 testaram positivo para vírus que já estavam em circulação (Influenza A e Influenza B)”, complementa o informe. De acordo com o ministério, no estado, houve notificação de outros três pacientes que apresentam sintomas que se enquadram na doença, sendo que um deles já foi descartado. Os outros dois já tiveram amostras coletadas e aguardam resultado. Os pacientes foram isolados e estão sendo monitorados pelas equipes de saúde.  “As amostras foram analisadas pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro, após encaminhamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Espírito Santo. O Ministério da Saúde orientou busca ativa para investigação de todas as pessoas que tiveram contato com os animais”, finaliza a pasta. Fonte

Favelas em áreas valorizadas são mais atingidas por incêndios

Favelas localizadas em áreas mais valorizadas estão mais propensas a incêndios, segundo estudo do economista Rafael Pucci realizado pelo Insper, em São Paulo. O pesquisador analisou a quantidade de vezes que as comunidades paulistanas pegaram fogo entre 2001 e 2016. Os resultados mostram que outras variáveis, que poderiam aumentar a frequência dos incêndios, como a infraestrutura mais precária e a quantidade de pessoas vivendo no espaço, não parecem ter relação com o número de vezes em que há fogo. Porém, o estudo mostra que as favelas localizadas nas áreas mais valorizadas podem ter até duas vezes mais ocorrências de incêndio do que as comunidades em bairros em que o metro quadrado tem valor na média ou abaixo dela. A pesquisa não aponta para uma variação linear entre o preço da terra e as ocorrências de incêndios. Mas há um aumento considerável no número de casos nos bairros mais valorizados. A comparação foi feita usando o valor venal dos imóveis que é usado para o cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, mas não corresponde aos preços de mercado. A hipótese foi testada ainda a partir da Operação Urbana Água Espraiada, iniciada em 2004. Nesse contexto, foram feitas uma série de intervenções da prefeitura de São Paulo na região do Itaim Bibi, acompanhada de permissões para empreendedores privados de construírem acima dos limites normalmente estabelecidos. A remodelagem afetou, segundo a pesquisa de Pucci, um raio de  quilômetros onde havia 13 favelas. Após a intervenção na região, o preço médio do metro quadrado aumentou, segundo a pesquisa de 10% abaixo da média na cidade para 5% acima do valor médio. Nas favelas que ficaram nos locais mais valorizados após a operação urbana, o estudo apontou para um aumento de até 80% no risco dessas comunidades sofrerem incêndios. No artigo, o autor afirma que os resultados indicam que “incêndios criminosos podem ser uma manifestação de conflitos urbanos por terra”. Falta de investigação Apesar dos indícios, Pucci diz que não é possível ter certeza de que há intencionalidade nas causas do fogo. “Essa correlação existe [valor da terra e frequência de incidentes], não parece ser explicada por fatores estruturais, e existe uma história de que isso poderia ser motivado por liberar o terreno onde a favela está”, disse. Outro ponto que chama atenção do pesquisador é que essa relação parece não se aplicar a terras públicas. “A partir de um limite de valor da terra, você tem uma probabilidade que é duas vezes maior de incêndio. Curioso que a gente observa isso só para favelas em terrenos privados, não em terrenos públicos”, acrescentou. A possibilidade de incêndios criminosos em favelas foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito aberta em 2012 na Câmara Municipal. À época, a reportagem da Agência Brasil analisou as respostas enviadas pelas delegacias da capital paulista à comissão de inquérito. Em grande parte dos casos, não era sequer realizada perícia para apurar as causas do fogo. Mesmo nos casos em que um perito vai à área atingida, dificilmente os casos são esclarecidos.  As respostas pelos distritos policiais mostraram que, na falta de elementos que indiquem precisamente as causas dos incidentes, a investigação policial tende a assumir que o fogo teve origem em curto-circuito nas ligações elétricas clandestinas que levam luz aos barracos. Guardiões do Bem Mais de dez anos depois, os incêndios continuam atingindo de forma repetida diversas comunidades na capital paulista. No final de abril deste ano, a comunidade Kampala, na Penha, zona leste paulistana, foi atingida por um incêndio que atingiu aproximadamente 50 barracos, deixando cerca de 200 pessoas desabrigadas.  Moradora da comunidade há seis anos, Luciana de Souza Santos contou que antes deste, outro incêndio já havia atingido o mesmo local, em 2019. Na ocasião, ela e outras moradoras fundaram a associação Guardiões do Bem, que organiza doações para as famílias mais desprotegidas socialmente. “Saímos no comércio do bairro pedindo doações de pão e leite para fazer o café da manhã. Porque o incêndio foi à noite”, disse, sobre a tentativa de reduzir os efeitos do fogo daquela vez. Luciana diz que, por falta de opção, boa parte das famílias desabrigadas continuou morando na Kampala. “Elas voltaram para o mesmo local onde houve o incêndio”, afirmou. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, visitou a favela logo após o incêndio. A prefeitura disponibilizou um cartão auxílio com R$ 1 mil para as famílias atingidas e cadastramento nos programas habitacionais  municipais. Ele também solicitou aos moradores para que ajudassem a conter a expansão da comunidade nas áreas irregulares. “É importante que a comunidade mantenha, sem ter maior crescimento”, disse. Fonte

Mais de 70% dos reajustes salariais superaram a inflação em 2023

Sete em cada dez salários (72,5%) tiveram reajuste acima da inflação mensurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2023, de acordo com o boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O relatório foi atualizado nesta sexta-feira (19). Em abril, o reajuste mediano foi de 5%, para um INPC acumulado de 4,4%. Neste mês, a proporção de reajustes acima do INPC ficou em 63,5%. O piso mediano deste mês fiou em R$ 1.554. Considerando abril, são sete meses consecutivos em que se tem reajustes medianos acima do INPC. Neste ano, até o momento, a proporção de salários com reajuste idêntico ao INPC foi de 19,7%. Já a de salários que tiveram correção abaixo do referido índice de inflação foi de 7,8%. O boletim também faz projeções relativas a maio. A prévia aponta um reajuste mediano de 6,3% e piso mediano de R$ 1.531. Neste mês, as negociações com ganhos acima da inflação devem ficar em 98,2 Metodologia O relatório é um instrumento para se entender o que resulta dos acordos firmados entre trabalhadores e patrões, em termos de reajuste salarial. Categorias como a de despachantes e funcionários de autoescolas, servidores públicos e empregados da agropecuária foram algumas das que saíram melhor das mesas de negociação ocorridas entre janeiro e maio deste ano. A Fipe acompanha as negociações através dos acordos e convenções depositados na página do Mediador do Ministério do Trabalho. A fundação coleta os dados e informações disponibilizadas pelo governo, tabulando e organizando os valores observados para 40 resultados da negociações coletivas, desagregados em acordos e convenções e também por atividade e setores econômicos. Fonte

Pesquisadores da UFMG concorrem a prêmio de inovação na área da saúde

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão entre os finalistas de um prêmio internacional de inovação em saúde. Foram produzidas vacinas contra a covid-19 e para tratamento de dependência em cocaína e crack. Um dos projetos é a vacina SpiN-Tec para a covid-19. De acordo com o professor Helton da Costa Santiago, do Departamento de Bioquímica e Imunologia, o imunizante, que ainda está em desenvolvimento, inova ao estimular a imunidade celular e garante proteção mais duradoura contra o coronavírus. A Calixcoca é a segunda vacina que concorre ao prêmio. Desenvolvida pelo professor Frederico Duarte Garcia, o imunizante está na fase de testes pré-clínicos e busca o tratamento de dependentes em cocaína e crack. Os professores afirmam que, se ganharem o prêmio, vão investir os valores em novas pesquisas. Votação Para participar da eleição é preciso ser médico e ter registro profissional nos países em que a patrocinadora da premiação tem negócios. A votação vai até 28 de junho. O valor total do prêmio é de 1,05 milhão de euros, equivalente a R$ 5,4 milhões. O valor será dividido entre 12 categorias participantes. Fonte

Show de dança mostra cultura Iorubá e força da mulher negra

Nove mulheres negras protagonizam o espetáculo de dança Iyamesan, que estreou hoje (18) no Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. O nome é inspirado em uma lenda da cultura Iorubá, em que uma orixá foi cortada em nove partes e se tornou mãe de nove filhos e de nove céus. No palco, as bailarinas movimentam corpos e palavras em um ritmo harmônico: coreografias são entrelaçadas com narrativas de histórias pessoais. A proposta é que as diferentes individualidades sejam representativas de experiências coletivas de mulheres negras no país. O espetáculo vai até o dia 28 de maio, com oito dias de apresentações. “A gente está trazendo as nossas histórias, que têm a ver com o fato de sermos mulheres negras e de como conseguimos nos reinventar a partir da arte. Nesse sentido, é um espetáculo extremamente político”, conta Aline Valentin, uma das nove bailarinas. “Eu sou a mais velha desse elenco. Estou nessa trajetória há 20 anos, sou professora de dança afro, pesquisadora, criadora. Para mim é uma oportunidade linda estar aqui com uma nova geração de bailarinas, com diferentes linguagens de dança negra”. A bailarina e bacharel em dança Bellas da Silveira traz para o palco as experiências e os desafios que vive como mulher trans. Tradições Afro-brasileiras “Os meus movimentos no palco dizem muito sobre mim. E eu falo um pouco do meu processo de transição como artista, como mulher trans e preta, que não tem um corpo padrão. É um corpo de transição para o feminino, ainda andrógino. E no palco eu trago os meus desconfortos. É basicamente um grito de liberdade”. O espetáculo é dirigido por Luna Leal, pesquisadora de dança afro e produtora cultural. Ela explica que a ideia do espetáculo surgiu de uma roda de conversa sobre o poder feminino nas tradições afro-brasileiras. Diretora e coreógrafa Luna Leal no ensaio de Iyamesan – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil “Tudo nasce a partir do que elas partilharam comigo lá atrás e da reflexão sobre como as histórias delas se conectam. É um espetáculo que tem muita verdade. Como elas trazem experiências delas e não de outros personagens, a emoção vai tomar conta”, diz Luna. “É sobre a gente poder ser protagonista da nossa própria história, construir as nossas próprias narrativas, quebrar algumas expectativas padrões que as pessoas têm de um espetáculo de dança afro. Também é sobre a gente conseguir ocupar espaços de poder”. O espetáculo foi contemplado no edital Pulsar Sesc RJ e integra a terceira edição do projeto O Corpo Negro, voltado para a valorização de artistas negros do país. A programação inclui uma variedade de eventos culturais ao longo do mês de maio e passa por outras unidades do Sesc no estado: Petrópolis, Niterói, Nova Friburgo e Nova Iguaçu. Diretora e bailarinas do Iyamesan reforçam a necessidade de iniciativas e editais como esse para que o talento de homens e mulheres negros sejam reconhecidos, e possam alcançar públicos cada vez maiores. “É muito importante pensar que nós nunca éramos contempladas em outras oportunidades. Tem companhia de teatro que ganha o mesmo edital há anos. Pensar em ações afirmativa é o mínimo. A gente precisa falar de democracia e igualdade também dentro da cultura”, diz a diretora Luna Leal. Bailarina Aline Valentim no ensaio de Iyamesan – Fernando Frazão/Agência Brasil “O Corpo Negro virou um edital permanente e isso é muito importante porque, infelizmente, ainda somos sub-representadas dentro das diferentes esferas artísticas e nos editais. E nós somos a maioria da população brasileira. Temos muito a criar e a mostrar. É super importante ter editais como esse e esperamos que ele continue com toda força”, diz a bailarina Aline Valentin. “A gente precisa dançar, precisa questionar. Os editais precisam melhorar muito ainda. Mas pelo menos estamos em um caminho melhor. Editais como esse são uma reparação histórica dos nossos corpos em cena. Vamos estar no palco, sim, e vamos fazer uma arte de qualidade”, afirma Bellas da Silveira. Serviço Data: entre os dias 18 e 28 de maio, de quinta a domingo Horário: 19h Local: Arena do Sesc Copacabana. Multiuso do Sesc Copacabana Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ Ingressos: gratuito Bilheteria: funcionamento de terça a sexta (de 9h às 20h); sábados, domingos e feriados (de 14h às 20h) Classificação indicativa: livre Duração: 60 minutos Informações: (21) 2547-0156 Fonte

Lula fecha 2º dia no Japão com reunião com premiê alemão e jantar

O segundo dia da visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Japão foi encerrado com um jantar oferecido pelo primeiro-ministro japonês Fumio Kishida neste sábado (20) aos líderes que participam da cúpula do G7. Antes Lula reuniu-se com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz. Os dois debateram sobre construção de caminhos para a reconstituição da paz na Ucrânia e sobre a agenda ambiental. Eles também acertaram a segunda edição das Consultas Intergovernamentais de Alto Nível Brasil-Alemanha, prevista para 4 de dezembro, em Berlim. As consultas consistem em encontros bianuais, entre os chefes de governo dos dois países, acompanhados de membros de alto escalão de seus gabinetes. O objetivo é avaliar e promover parcerias, identificar campos para cooperação e aprofundar o diálogo sobre temas da agenda global. Em seu perfil na rede social Twitter, Lula escreveu que foi um prazer reencontrar Scholz. “Já estivemos juntos este ano no Brasil, e agora, no Japão, reafirmamos a retomada das boas relações entre nossos países, com diálogo e cooperação”. O encontro com Scholz foi o último de um dia cheio em Hiroshima, onde Lula participa da cúpula do G7, como chefe de governo de um dos oito países convidados. O presidente brasileiro participou de duas reuniões com as lideranças de outros 14 países e da União Europeia, além de ter tido reuniões bilaterais com Kishida; com o presidente da Indonésia, Joko Widodo; com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e com o presidente francês, Emmanuel Macron. “Muitos diálogos importantes nessa volta do nosso país a um encontro do G7. Amanhã tem mais!”, Lula escreveu no Twitter, ao comentar sobre as reuniões deste sábado. Com Macron, Lula conversou sobre a proteção da Amazônia, a guerra na Ucrânia, cooperação em defesa e ampliação de trocas na área da cultura. Depois do encontro, o presidente francês publicou, em seu perfil no Twitter, sobre as relações entre Brasil e França. “Em Paris, em junho; no G20 na Índia, em setembro; e depois no Brasil, no ano que vem; vamos forjar um pacto financeiro contra a pobreza, pelo clima e pela natureza”, escreveu Macron, cuja mensagem foi retuitada pelo presidente brasileiro, com uma versão em português para o texto. Terceiro dia Lula chegou ao Japão na sexta-feira (19). O terceiro dia de viagem ao Japão prevê novas reuniões bilaterais e mais um encontro do G7. A agenda começa às 20h30 deste sábado no horário de Brasília (8h30 de domingo no horário de Hiroshima), com uma visita dos líderes do G7 e países convidados ao Parque Memorial da Paz, um monumento às vítimas do bombardeio nuclear americano à cidade japonesa na Segunda Guerra Mundial. Depois da visita, tem encontros bilaterais com os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e da Índia, Narendra Modi. Em seguida, tem a terceira sessão de trabalho do G7, com o tema Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero. Já na madrugada de domingo (à tarde no Japão), Lula tem encontros com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres; com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; com o presidente das Ilhas Comores, Azali Assoumani; e com conglomerados empresariais e banco de financiamento japoneses. Fonte

Diretora do FMI e Lula discutem situação econômica da Argentina

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, se reuniu neste sábado (20), em Hiroshima, no Japão, com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os temas abordados no encontro, segundo o Palácio do Planalto, estava a situação econômica da vizinha Argentina e importância do país para o equilíbrio regional da América do Sul. Os dois estão no Japão para participar da reunião de cúpula do G7. Antes do encontro com Kristalina, na primeira sessão de trabalho do G7, Lula já havia citado a situação de endividamento da Argentina e mencionado que o FMI deve levar em consideração as consequências sociais que as políticas de ajuste econômico podem provocar. “O endividamento externo de muitos países, que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina, é causa de desigualdade gritante e crescente, e requer do Fundo Monetário Internacional um tratamento que considere as consequências sociais das políticas de ajuste. Desemprego, pobreza, fome, degradação ambiental, pandemias e todas as formas de desigualdade e discriminação são problemas que demandam respostas socialmente responsáveis”, disse Lula no discurso. Na reunião bilateral, segundo o Palácio do Planalto, os dois também trataram do impacto da pandemia de covid-19 nos países mais pobres. Ainda de acordo com o Planalto, Lula e Kristalina concordaram que os sistemas financeiros dos países afetados precisam de fundos que os ajudem no processo de recuperação. Fonte