Leo Gonçalves é ouro e Brasil fecha Grand Prix na Áustria com 3 pódios

O judô brasileiro subiu três vezes ao pódio neste sábado (27), último dia de competições no Grand Prix da Áustria, que garante aos vencedores 700 pontos no ranking mundial – a lista serve de parâmetro na corrida olímpica por vaga nos Jogos de Paris 2024. O meio-pesado Leonardo Gonçalves, de 27 anos, assegurou a medalha de ouro ao derrotar por ippon o alemão Louis Mai na final dos 100 quilos. Também teve dobradinha de bronze com Marcelo Gomes (90kg) e Giovanna Santos (+78kg). Por todos os ângulos, o ipponzaço do Léo na final do GP Áustria 💥 E que bacana ter nosso ídolo @correaluciano nessa decisão tb! Do outro lado, mas sempre #brasiljudo 💪🏽 🎥: @timebrasil pic.twitter.com/WCpL71HXbI — CBJ (@JudoCBJ) May 27, 2023 Para chegar à final contra o alemão Louis Mai – treinado por Luciano Correa, campeão mundial pelo Brasil – Léo Gonçalves ganhou outras quatro lutas por ippon. Na estreia bateu o cazaque Bekarys Saduakas, e depois superou o tcheco Martin Bezdek nas oitavas e o dinamarqês Mathias Madsen nas quartas. Na semifinal, o brasileiro triunfou após um ippon relâmpago aos 19 segundos de luta contra o britânico Rhys Thompson. O ouro na Áustria foi o segundo do brasileiro na temporada: a primeira foi de bronze, em Tel Aviv (Israel).  É BRONZEEEEEEEEE 🥉 É de Marcelo Gomes (90kg) no Grand Prix da Áustria 🇦🇹 Em vitória com Ippon sobre Jamal Petgrave 🇬🇧, o Judoca brasileiro garante a primeira medalha para o 🇧🇷 na competição. Parabéns, Marcelo! 👏👏👏 📸:@JudoCBJ pic.twitter.com/9w6M6HH9RS — Time Brasil (@timebrasil) May 27, 2023 Na disputa pelo bronze nos 90kg,  Marcelo Gomes derrotou por ippon o britânico Jamal Petgrave. Foi o melhor resultado do judoca no circuito mundial, desde o sétimo lugar no Mundial de Tashkent, no ano passado. Na competição feminina acima dos 78 kg. Giovana Santos, também conhecida como Gigi, superou na final a bósnia Larissa Ceric. Logo no primeiro minuto de luta, Gigi acertou um waza-ari sobre a adversária, e depois administrou a vantagem até o fim da luta. Após a conquista de sua primeira medalha no circuito mundial, a brasileira de 22 anos, atual 65ª colocada no ranking mundial, deve subir para o grupo dos top 50.  É BRONZEEEEEEEEE 🥉🥋 É de Giovanna Santos (+78kg) no Grand Prix da Áustria 🇦🇹 Judoca brasileira vence Larisa Ceric🇧🇦 com Waza-Ari e conquista medalha de bronze para o 🇧🇷 Parabéns, Gigi 🤩 pic.twitter.com/nzLBXmz1A4 — Time Brasil (@timebrasil) May 27, 2023 De olho em Paris 2024 As etapas de Grand Prix são consideradas competições intermediárias no circuito da  Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). Ficam em quato lugar na hierarquia, atrás do Mundial, World Masters e Grand Slam.  O Brasil busca vagas em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes. O melhor posicionamento possível  no ranking mundial serve de referência para a distribuição de vagas para Paris 2024pela IJF. A totalização de pontos no ranking mundial teve início em julho de 2022 e só termina em junho do ano que vem. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).  Os 17 primeiros colocados no ranking de categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10). Fonte

Brasil vence Nigéria e se classifica às oitavas do Mundial Sub-20

A seleção brasileira Sub-20 venceu a Nigéria por 2 a 0 neste sábado (27) e avançou às oitavas de final do Mundial, na Argentina. Jean e Marquinhos balançaram a rede no primeiro tempo e garantiram a classificação do país em primeiro lugar no Grupo D. Já a equipe africana que entrou em campo classificada, na liderança da chave, terminou na terceira posição, com seis pontos. Isto porque o Brasil também chegou a seis pontos com o triunfo de hoje, e assumiu o topo da tabela pelo saldo de gols – sete contra um dos nigerianos. Pelo mesmo critério, a Itália terminou em segundo lugar (saldo de dois gols), após derrotar a República Dominicana, por 2 a 0, em Mendoza. O Brasil, comandado pelo técnico Ramon Menezes, voltará a campo na próxima quarta-feira (31), às 14h30 (horário de Brasília). O adversário no mata-mata – um dos quatro melhores terceiros colocados – será definido no encerramento da primeira fase do Mundial. Líderrrrrrrr! 🤩 A Seleção Brasileira venceu a Nigéria por 2 a 0 e garantiu o primeiro lugar do Grupo D. Os gols foram marcados por Jean e Marquinhos. O foco agora é nas oitavas de final, na quarta-feira, às 14h30 (de Brasilia). Vamos juntos! 💛🇧🇷 pic.twitter.com/lc3rqfNBgd — CBF Futebol (@CBF_Futebol) May 27, 2023 O jogo começou eletrizante, apesar do gramado sofrível do estádio Diego Armando Maradona, em La Plata. Logos aos 7 minutos, a Nigéria quase abre o placar após cruzamento de Emanuel pela direita, na medida para Sal Fago chutar de primeira, mas a bola estourou no travessão e depois quicou em cima da linha, a tempo do goleiro Mycael afastar. O Brasil respondeu logo depois dois contra-ataques pela esquerda. No segundo deles, o camisa 20 levantou na área e Marquinhos bateu forte uma bola venenosa que o goleiro Aniagboso afastou com o pé. O jogo seguiu intenso, com ambos os times se lançando ao ataque. De tanto insistir, o Brasil abriu o placar aos 42 minutos, após escanteio pela esquerda, batido com precisão por Marquinhos para Jean testar para o fundo da rede. E ainda deu tempo da seleção marcar mais um, após lindo contra-ataque de Leonardo: ele tabelou com Savinho, que tocou para Marquinhos fazer o dele, o segundo do Brasil.   Após o intervalo, o Brasil desperdiçou boas oportunidades de ampliar o marcador. Aos 11 minutos, Savinho disparou pela direita, se livrou da marcação e já dentro da área bateu colocado, mas Aniagboso evitou o gol. Já a Nigéria quase descontou aos 27 minutos,após jogada em velocidade e boa troca de passes, Sarki recebeu e mandou uma bomba, que só não entrou porque Mycael saltou e desviou com a mão. A bola ainda balançou o travessão antes de sair. Apesar das tentativas de lado a lado, o Brasil administrou a vitória até o fim. Fonte

Eventos sobre cultura negra mostram avanços sociais, diz historiador

Eventos como o Festival Back2Black, que desenvolve discussões sobre a cultura da população preta, apresentações de artistas negros de destaque na música, dança e literatura, além de celebrar a África, representam avanços dos movimentos sociais. A conclusão é do historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Flávio Gomes, vencedor do Prêmio Jabuti de Não Ficção de 2022. Gomes participou do encontro como apresentador e mediador da roda de conversa Vida Quilombola: Significado de Lutas pela Liberdade e pela Terra. Participaram do debate a presidente da Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj), Bia Nunes, integrante do Quilombo Maria Conga de Magé, na Baixada Fluminense; a engenheira agrônoma Fran Paula, pesquisadora do Grupo de Trabalho em Meio Ambiente e Agricultura da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos de Mato Grosso; e da diretora da Juventude na Acquilerj, Rafa Quilombola. “Gosto muito de pensar esses eventos, quaisquer que sejam eles, nas suas dimensões mais midiáticas, mais políticas, mais culturais, como avanço dos movimentos sociais. Talvez há 30 ou 40 anos, um evento como esse fosse impossível até pela incapacidade da sociedade de compreender a importância de um evento anual de vozes negras e de várias dimensões na produção da cultura negra. Vejo sempre esses eventos na perspectiva da luta continuada da sociedade organizada com relação ao debate de desigualdade racial, debate sobre as formas de produção culturais da comunidade negra”, afirmou Flávio Gomes em entrevista à Agência Brasil. Embora tenha surgido em 2009, o Back2Black já teve edições internacionais. Em sua 11ª edição, o Back2Black voltou ao Armazém da Utopia, no Boulevard Olímpico, região portuária do Rio. O último dia do encontro será no Parque Madureira, na zona norte da cidade. Flávio Gomes é autor de livros como Histórias Quilombolas, Experiências Atlânticas, Mocambos e Quilombos, Uma História do Campesinato Negro no Brasil, Negros e Política e A Hidra e os Pântanos. Além dessas obras, organizou o Dicionário da Escravidão e Liberdade, em parceria com a historiadora Lilia Schwarcz. O historiador destacou a importância de a roda de conversa ter justamente a participação de três mulheres negras representativas das comunidades quilombolas, que falaram sobre suas próprias realidades e sobre questões raciais contemporâneas, territórios e direitos constitucionais. “O quilombo não é só um resto do passado. Quilombo, hoje, significa uma discussão nacional e ampla sobre cidadania no mundo rural e do homem do campo, sobre distribuição de renda e direitos constitucionais em territórios e em terras quilombolas. O tema do quilombo não é só negro. É o tema da sociedade brasileira. É o tema da terra, da distribuição de renda. Se a gente quer falar do Brasil, tem que falar de quilombola, se a gente está falando de quilombola, está falando de Brasil”, afirmou. Embora admita que houve avanços na elaboração de políticas públicas, o professor diz ainda tem muito caminho pela frente. “Ironicamente, eu costumo dizer que falta tudo. Quando digo que falta tudo, pode ser só uma crítica de que nada foi feito. Não. Muita coisa tem sido feita, inclusive com uma pressão social. Agora, faltam coisas, porque tem muitos interesses em torno de distribuição de renda e de que, na verdade, uma política pública chegue, de fato, até a ponta, ela não desapareça nas mediações das lógicas políticas e partidárias que envolvem interesses de vários setores econômicos da sociedade brasileira”, destacou. Na avaliação de Gomes, falta também uma compreensão mais ampla de todos os setores e aí estão incluídos os governos, de entender que as situações quilombola e negra, não são questões específicas ou só relativas aos quilombolas ou aos negros. “Essa é uma questão da sociedade brasileira, da democratização da sociedade brasileira e das dimensões do avanço da sociedade”, afirmou. “Não teremos avanços se não trabalharmos isso. É uma questão do Brasil, uma questão nacional. Acho que essa tem sido uma dificuldade. Às vezes, tais questões são vistas como identitárias, de minorias, de apenas determinado setor de movimento social, quando, na verdade, expressam vontade de transformações mais profundas na sociedade brasileira, profundamente desigual. Aí, fico muito à vontade para falar nisso na condição de um historiador”, disse Gomes. O professor alertou ainda para a necessidade da preservação das áreas das comunidades quilombolas. ci“Discute-se fundo amazônico como se quilombo não existisse. Discute-se terra como se quilombo fosse apenas uma parte. Discutem-se melhorias nas cidades como se não houvesse quilombo nas franjas das cidades. Então, todas as questões, além do óbvio e da educação, porque temos projetos de educação quilombola, da cultura, das formatações das culturas originais dos quilombos, tudo passa pela questão da terra, pela presença desses camponeses negros e a essa dimensão histórica desses camponeses negros.” Censo Flávio Gomes comentou ainda o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que incluiu visitas de recenseadores nas comunidades quilombolas. Segundo o historiador, em um país como o Brasil, que tem mais de 50% de população negra, é relevante ter dados específicos dos quilombos, porque, até agora, o que existe são estimativas. “Existem cerca de 6 mil comunidades quilombolas em todo o Brasil. O número pode ser até um pouco maior – não acredito que seja menor. Isso representa que, no conjunto agrário rural brasileiro, em cada lugar, por exemplo, no Rio de Janeiro, temos comunidades quilombolas expressivas tanto em regiões nas margens urbanas quanto na Região dos Lagos. Ou seja, onde não tem quilombo? Há quilombo em todos os lados porque houve escravizados em todo o Brasil, houve tradição de fuga ou de formação camponesa dessas comunidades. O que a gente tem não é o resto disso.” O historiador destacou ainda a importância da produção dos quilombos. “É a manutenção da transformação dessas comunidades inclusive na produção, porque essas comunidades não estão só pedindo direitos em função de uma dívida do passado. Elas hoje produzem alimentos que chegam às nossas mesas, que não vêm do agronegócio, e as políticas de governo do Estado têm que reconhecer isso como pauta principal.” Game Flávio Gomes falou também sobre um jogo eletrônico em

Anvisa coleta dados sobre alimentos para necessidades especiais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou o prazo para coleta de informações sobre alimentos para atender necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas. As sugestões podem ser enviadas até o dia 19 de junho de 2023 por meio de formulário.  A proposta é conhecer alimentos para fins especiais que não são comercializados no Brasil por não se enquadrarem nos regulamentos atuais. “As contribuições irão ajudar a agência a identificar oportunidades de melhoria nas normas, para facilitar o acesso da população brasileira a alimentos inovadores”, informou.  As informações podem ser apresentadas pelos diversos interessados, incluindo empresas produtoras desses alimentos, profissionais de saúde, pesquisadores e consumidores. Também podem contribuir associações que representam as pessoas com condições metabólicas e fisiológicas especiais.  Entenda  Alimentos para necessidades específicas ou especiais são alimentos para atender pessoas com alteração metabólica ou fisiológica que cause mudanças na utilização biológica de nutrientes ou na via de consumo alimentar (enteral ou parenteral).  São exemplos de necessidades alimentares especiais: erros inatos do metabolismo (doenças genéticas, geralmente hereditárias, nas quais o corpo não consegue transformar adequadamente os alimentos em energia); doença celíaca (intolerância ao glúten); intolerâncias alimentares; alergias alimentares; transtornos alimentares; prematuridade; e nefropatias (doenças renais).  Fonte

Escolas usam rede social e produtos locais para alimentação saudável

Popularmente chamada de “pão da Amazônia”, a mandioca é usada na região para fabricação de pé de moleque, salgados e bolos. É a substituta recorrente da farinha de trigo. A tapioca, iguaria popular no país, é feita com a fécula de mandioca. Com o tucupi, caldo da raiz da mandioca, são feitos pratos típicos da cultura local, como o tacacá. Na Escola Estadual Professor Benício Leão, em Manaus, 431 alunos do 5º ano do ensino fundamental puderam conhecer alimentos derivados da mandioca, como a farinha amarela e de tapioca consumidas com açaí, e que fazem parte da merenda escolar “Eles puderam ver tudo isso e degustar também. Tinha aluno que dizia que a mãe fazia aquele bolo, mas ele não sabia que era com mandioca”, explicou a nutricionista Dheysse de Lima, coordenadora da atividade. O projeto está entre as atividades com melhor desempenho da 4ª Jornada de Educação Alimentar e Nutricional do Programa Nacional de Alimentação Escolar, do Ministério da Educação (MEC). A jornada reúne iniciativas que contribuem para a promoção da segurança alimentar e nutricional dos estudantes e foram apresentadas nesta semana em Brasília durante o 2º Congresso Internacional de Alimentação Escolar . A mandioca, conhecida em algumas regiões do país por aipim e macaxeira, é um tubérculo rico em amidos. É cultivada pelas populações indígenas da Amazônia há mais de 9 mil anos. Na atividade “A cultura da mandioca: protagonismo estudantil em projetos interdisciplinares”, organizada pela professora Zilda Andrade Ribeiro, a pedagoga Raimunda Nonata Brígida e gestora Luciele Oliveira da Silva, os estudantes da escola de Manaus aprenderam que a maior parte da mandioca consumida no país vem da agricultura familiar. A diretriz da educação alimentar e nutricional preconiza a cultura alimentar da região, os frutos regionais e os agricultores familiares. “Eles [estudantes] pegaram uma sala de aula e fizeram um ambiente de visitação. Traziam outras turmas e faziam a apresentação. Assim sucessivamente, até totalizar todas as turmas da escola”, contou Dheysse de Lima.afirmou que, a partir dessa experiência, os alunos passaram a dar preferência aos produtos locais. Redes sociais No município gaúcho de Xangri-lá, a experiência foi divulgar alimentos saudáveis por meio de uma ferramenta que envolve os jovens: as redes sociais. Os alunos do 6º e o 7º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nayde Emerim Pereira foram desafiados a fazer uma propaganda de alimentos saudáveis, como banana, abacate, ovo, feijão e ate água, tão interessantes como as veiculadas na TV e na internet. “Vamos usar a mídia para tentar chamar a atenção deles com vários recursos, como a gente vê hoje na televisão, na internet, com personagens, toda a questão de passar sensação de felicidade, para os alimentos que, às vezes, não são tão saudáveis. A ideia era mostrar os malefícios dos alimentos ultraprocessados, que os estudantes costumam comer fora da escola, mostrando o quanto é investido naqueles alimentos ruins para que eles pareçam bons”, explica a nutricionista do município, Juliana Favero. Ela ressalta que a maioria dos alimentos escolhidos para o projeto já faz parte do cardápio da escola, mas os estudantes não entendiam os motivos de integrarem a merenda em detrimento de outros, como os ultraprocessados. “Isso a gente faz geralmente no cardápio. Só que os alunos não tinham consciência de por que esses alimentos fazem parte do cardápio. Aqueles alimentos estão ali justamente por isso, porque precisam fornecer alimentação saudável e propiciar crescimento e desenvolvimento para eles”, disse a nutricionista. Os cartazes feitos pelos jovens foram divulgados pela prefeitura nas mídias sociais do governo municipal. E a experiência, que envolveu 420 alunos, foi incluída no livro da jornada com base no tema “Escolhas saudáveis para além da escola: o que aprendemos com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)?”. Segundo Juliana Favero, os alunos gostaram de ver a ideia deles sendo divulgada e perceberam as vantagens da alimentação equilibrada e saudável. “A gente notou essa percepção melhor de aceitação do cardápio e o envolvimento da escola”. Fonte

STF valida saída do país de convenção contra dispensa sem justa causa

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) validou – por maioria – o decreto presidencial que retirou o Brasil da Convenção 158 da Organização Mundial do Trabalho (OIT), que proíbe demissões sem causa justificada nos países aderentes.   A norma encontra-se suspensa no Brasil desde 1996, em função de denúncia apresentada à OIT pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, por meio do decreto. O ato presidencial foi editado meses após o Congresso Nacional ter aprovado a adesão do país à convenção.   Pouco após a publicação do decreto, no início de 1997, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) acionaram o Supremo, alegando que, antes de produzir efeitos, a saída do país da convenção teria, necessariamente, de passar pelo Poder Legislativo.    O julgamento sobre o assunto durou mais de 25 anos no Supremo, sendo concluído somente na noite dessa sexta-feira (26). Ao longo desse tempo, foram sete pedidos de vista (mais tempo para análise), o que fez a controvérsia se prolongar por diversas formações do plenário.   Os últimos votos foram dados pelos ministros Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques no plenário virtual, modalidade de julgamento em que os ministros têm um período de tempo para votar de modo remoto, sem deliberação presencial.   Ao final, o argumento das entidades trabalhistas foi acolhido apenas parcialmente pelo Supremo. A maioria dos ministros concordou que o presidente da República não pode, daqui em diante, retirar por decreto o Brasil de tratados internacionais, uma vez que a própria adesão a essas normas internacionais exige aval legislativo.     Ainda que com diferenças de fundamentação, essa maioria entendeu, contudo, que o STF não poderia atuar para anular o ato assinado por FHC. Na prática, isso mantém o Brasil de fora da convenção 158 da OIT.   Justa causa  A Convenção 158 da OIT, a qual o Brasil havia aderido após o Congresso ratificar o tratado internacional, trata do término da relação de trabalho por iniciativa do empregador.   A norma internacional estabelece que a dispensa de funcionário, nos países aderentes ao acordo, somente poderá ocorrer se houver “causa justificada relacionada com sua capacidade ou seu comportamento, ou baseada nas necessidades de funcionamento da empresa, estabelecimento ou serviço”.  Criada em 1982, a convenção foi ratificada e está vigente em 35 países, dos 180 que compõem a OIT. Entre as nações que aprovaram e aplicam a norma estão, por exemplo, Austrália, Espanha, França, Finlândia, Camarões, Portugal, Suécia e Turquia, entre outros.  Ainda pelo texto da convenção, não podem ser dadas como causa justa para demissão: raça, cor, sexo, estado civil, responsabilidades familiares, gravidez, religião, opiniões políticas, ascendência nacional ou origem nacional.  A justa causa também não pode se aplicar nos casos de ausência temporal do trabalho por motivos de doença ou lesão; se o empregado for candidato ou representante dos trabalhadores; filiação a sindicato ou a participação em atividades sindicais e abertura de processo administrativo contra o empregador por violação de normas trabalhistas.    A convenção abre espaço para que os países membros excluam algumas atividades econômicas e incluam outras exceções à norma, mas os advogados que representam o interesse dos empregadores argumentaram que a demissão sem justa causa é válida há muitas décadas no Brasil, e que uma mudança de regras poderia ocasionar imensa insegurança jurídica.  Votos   Prevaleceu ao final o voto divergente do ministro Teori Zavascki. Para ele, o espírito democrático da Constituição atual não permite a ideia de que o presidente possa – por sua única e exclusiva vontade – retirar o país de tratados internacionais. Contudo, tal entendimento é inovador, e pelo princípio da prudência, não poderia ser aplicado a decretos do passado, que seguiram o “senso comum institucional” praticado até aqui, afirmou ele.   O voto de Zavascki, já falecido, foi elogiado pelos três ministros que votaram por último na ação e que o seguiram integralmente. Também seguiu esse entendimento o ministro Dias Toffoli, formando assim uma corrente majoritária.   O relator, Maurício Corrêa, já falecido, e o ministro Ayres Britto também concordaram pela procedência parcial da ação, no sentido de se exigir votação do Congresso para que as denúncias de tratados internacionais se tornem atos jurídicos perfeitos.   No caso concreto, ambos também concordaram que o Supremo tampouco poderia atuar para suspender a eficácia do decreto específico que trata da Convenção 158, mas por outro motivo, relacionado à exclusividade do Congresso para deliberar sobre o assunto.   Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski votaram pela procedência total da ação. Por esse entendimento, não só a saída do país de tratados dependeria da votação pelo Congresso, como o decreto de FHC não poderia produzir efeitos internos antes de sua aprovação pelos parlamentares. Por essa corrente, que ficou vencida, a Convenção 158 da OIT deveria ter sua vigência no Brasil reestabelecida de imediato.   Também ficou vencido o ministro Nelson Jobim, para quem seria desnecessário o aval legislativo para que o presidente da República retirasse o Brasil de tratados internacionais, motivo pelo qual o decreto de FHC teria eficácia plena e definitiva.     Fonte

Brasil é bicampeão de Grand Prix Internacional de futebol de cegos

A seleção masculina fez valer seu favoritismo e conquistou de forma invicta o bicampeonato do Grand Prix Internacional, em São Paulo. Neste sábado (27), a equipe pentacampeã paralímpica derrotou o Japão por 2 a 0 na final, com gols de Nonato e Tiago Paraná, que sacramentou a vitória a seis minutos do fim. Pela primeira vez, o Grand Prix, Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), foi realizado no país. Muito orgulho desse time! 💚💛 VOCÊS SÃO GIGANTES! 🇧🇷@cbdvoficial #LoteriasCaixa pic.twitter.com/YpiDr9Gc8i — Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) May 27, 2023 Foi a segunda vitória da seleção sobre a equipe asiática na competição: a primeira foi por 3 a 0 na estreia da fase de grupos. Para chegar à disputa pela medalha de ouro hoje, no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP), a seleção aplicou 4 a 1 na França, atual campeã europeia, na semifinal, na sexta (26).  Na outra semi, o Japão superou a Argentina nos pênaltis (2 a 1), após empate em 2 a 2 no tempo normal.  Antes, no segundo jogo da fase de grupos, a  equipe comandada técnico Fábio Vasconcelos ganhou da Inglaterra por 2 a 0. De olho nos Jogos de Paris O Brasil é o único pentacampeão paralímpico, com cinco ouros consecutivos desde os Jogos de Atenas (2004). A modalidade era chamada de futebol de cinco até os Jogos de Tóquio. A participação do país no Grand Prix Internacional faz parte da preparação rumo a Paris 2024. Serão oito equipes na capital francesa, sendo que quatro já asseguram presença: França, Turquia, Marrocos e China. As duas principais competições da seleção este ano, classificatórios para Paris 2024, serão a Copa do Mundo, em agosto, em Birmingham (Inglaterra) – inserida dentro da programação dos Jogos Mundiais da IBSA – e os Jogos Parapan-Americanos, em novembro, em Santiago (Chile). Para confirmar sua vaga, o Brasil terá de ficar entre os três primeiros colocados do Mundial ou conquistar o Parapan. Fonte

STJ suspende obra e licença ambiental de resort em restinga de Maricá

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, emitiu liminar que suspende licenças ambientais e ordena a paralisação das obras de construção de um resort na Área de Proteção Ambiental (APA) de Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro. A decisão atende ação civil movida pelo Ministério Público do estado contra o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Estado do Rio de Janeiro, o município de Maricá e a IDB Brasil (empresa responsável pelo projeto do resort).  Na liminar, o magistrado justificou que as intervenções podem provocar danos ambientais irreversíveis na área de restinga.  “Eventual lesão econômica pode ser reparada; a lesão ambiental, por sua vez, jamais poderá ser restaurada caso executados os trabalhos de construção civil, ante o impacto que provocam. Confrontados o interesse privado e o público, deve-se privilegiar este – que é irreparável – em detrimento daquele. Havendo o prosseguimento da construção, corre-se o risco de autorizar provimento apto a macular a fauna e a flora locais de maneira irreversível”, afirmou. O projeto de empreendimento turístico-residencial Maraey engloba área de 840 hectares na Fazenda de São Bento da Lagoa, entre a Praia da Barra de Maricá e a Lagoa de Maricá. No local, está prevista instalação de hotéis, clubes, shoppings, campo de golfe, centro hípico, prédios e casas residenciais, restaurantes e escola. Os investimentos são estimados em R$ 11 bilhões.  A decisão do STJ é mais um capítulo da história que começou em 2006, quando a IDB Brasil comprou o terreno na restinga. O anúncio oficial do projeto do resort foi feito em 2007. Ação civil Para tentar impedir o licenciamento e a construção do empreendimento, a Associação de Preservação Ambiental das Lagunas de Maricá (Apalma) entrou com uma ação civil pública em 2009, que teve posteriormente a adesão da Associação Comunitária de Cultura e Lazer dos Pescadores de Zacarias (Accaplez), representada pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Outro grupo contrário às obras é o dos indígenas Guarani, da comunidade Mata Verde Bonita. No mês passado, eles organizaram um protesto em frente ao terreno da IDB Brasil, depois que foram iniciadas as obras de infraestrutura do resort. Também foi por essa razão que o Ministério Público do Estado entrou com a ação mais recente. Para o órgão, a empresa precisa esperar a decisão definitiva dos processos judiciais em curso. A decisão do STJ foi comemorada por Désirée Guichard Freire, professora de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que integra o Movimento Pró-Restinga de Maricá e o Fórum de Pesquisadores da Restinga de Maricá. “Lamentavelmente, os empresários começaram as obras sabendo que estava próxima essa decisão judicial. Estamos felizes com essa medida de preservação do patrimônio. Ao mesmo tempo, vemos como algo provisório. A ação principal ainda não foi julgada, então ainda tem muita luta pela frente”, opinou. Defesa Em defesa da preservação da APA de Maricá, moções foram assinadas pelos conselhos universitários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), além da Faculdade de Formação de Professores da UERJ. Eles se opõem ao empreendimento e destacam o valor ambiental e científico da APA. “Inúmeros artigos científicos têm a restinga como tema no Brasil e no exterior há décadas. Foram investidos recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) desde os anos 1970. Aquela área é um verdadeiro campus das universidades do Rio de Janeiro e do Brasil. E a comunidade pesqueira foi registrada ali em 1797. Até hoje [os pescadores] estão vulneráveis do ponto de vista territorial. O estado não está exercendo as obrigações de proteger uma comunidade tradicional, um ambiente de alta biodiversidade e um patrimônio científico brasileiro”, disse a geógrafa Désirée Guichard Freire. Histórico  Depois que o projeto do resort se tornou público em 2007, houve mobilização contrária de ambientalistas e da comunidade pesqueira de Zacarias. Eles defendiam que estavam em risco espécies endêmicas, aves migratórias, dunas, sítios históricos e arqueológicos, além da atividade pesqueira de duzentas famílias. Como resposta a esse movimento, foi realizada uma audiência pública. Na ocasião, a prefeitura de Maricá deixou claro o posicionamento favorável ao resort.  Ainda em 2007, um decreto estadual impôs um novo plano de manejo para a Área de Proteção Ambiental (APA) de Maricá, o que na prática ampliava a possibilidade de construir edificações no local e resolvia questões legais a favor do resort. Em 2013, a Associação de Preservação Ambiental das Lagunas de Maricá (Apalma) conseguiu na justiça uma liminar impedindo a construção de novos empreendimentos na APA.  Mesmo com essa decisão desfavorável, o IDB Brasil conseguiu que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), vinculado ao governo do estado do Rio, aprovasse o licenciamento prévio do empreendimento em 2015 e a licença de instalação em 2021. No mesmo ano, a pedra fundamental das obras foi lançada em evento com o apoio do governo do estado. O STJ decidiu, ainda em 2021, restabelecer a validade da liminar de 2013 que impedia as construções na restinga. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) também negou recursos da IDB Brasil e manteve o impedimento do projeto em abril de 2022. O Judiciário da Comarca de Maricá ordenou o cancelamento das licenças expedidas pelo Inea em agosto. Uma nova reviravolta aconteceu em setembro, quando o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro derrubou a decisão da comarca e liberou o processo de licenciamento do empreendimento. Foi com base nisso que as obras foram iniciadas na APA de Maricá pela IDB Brasil.  Nota da empresa Em nota, a IDB Brasil disse que “recebeu com enorme tristeza a notícia sobre a paralisação cautelar do empreendimento, mas tem convicção de que o empreendimento é a solução para a conservação ambiental da Área de Proteção Ambiental de Maricá, para o desenvolvimento sustentável do município e do Estado do Rio e para aprimorar a capacidade turística do Brasil”. A empresa disse

Dia D tem 100 mil doses de vacinas neste sábado no Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disponibiliza neste sábado (27) 100 mil doses de vacinas em mais de 60 pontos de imunização – incluindo shoppings, feiras, estações do metrô, administrações regionais e unidades básicas de saúde (UBS). Cerca de 1,5 mil servidores participam do chamado Dia D de Vacinação e a proposta é atender todas as faixas etárias – desde bebês a idosos.  Em todos os pontos será oferecida a vacina contra a gripe influenza, indicada para pessoas com pelo menos seis meses de idade. Também haverá aplicação de imunizantes contra a covid-19 para bebês a partir de seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos, com disponibilidade da bivalente para todas as pessoas com mais de 18 anos que já tenham tomado pelo menos as duas primeiras doses.  Doenças Haverá ainda toda a vacinação prevista no calendário de rotina, incluindo imunizantes contra doenças como HPV, meningite, poliomielite, febre amarela, tétano e hepatite. A lista completa, incluindo as doses disponíveis, os endereços e os horários de funcionamento dos locais participantes, pode ser conferida aqui.  Em nota, a Secretaria de Saúde destaca que quem estiver com vacinas atrasadas poderá receber mais de uma aplicação no mesmo dia. Para o Dia D, foi montada uma operação logística que assegura o abastecimento tanto das UBS quanto das chamadas equipes volantes. Ao todo, dez veículos vão atender locais onde o estoque ficar mais baixo ao longo deste sábado.    Fonte

Multivacinação no Acre começa neste sábado

A campanha de multivacinação no Acre começa neste sábado (27). A proposta é atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos que não foram vacinados ou que estão com algum esquema de vacinação incompleto.  Em nota, o Ministério da Saúde destacou que ampliar as coberturas vacinais na região é considerado estratégia fundamental para evitar o retorno e o agravamento de doenças já eliminadas no país, como a poliomielite e o sarampo.    A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação e prevê ainda o monitoramento ativo de registros de paralisia flácida aguda – que pode indicar casos de pólio, também conhecida como paralisia infantil. O governo pretende ampliar a busca ativa de não vacinados em todo o estado do Acre.   O Amazonas foi a primeira unidade federativa a receber a campanha de multivacinação este ano. A decisão de antecipar a ação nos dois estados se deve ao registro de um caso de pólio no Peru, em dezembro do ano passado – uma criança do distrito de Manseriche, a 500 quilômetros da fronteira brasileira.   “Dessa forma, todos os imunizantes previstos no calendário nacional para crianças e adolescentes até os 15 anos de idade estarão disponíveis ao público nos locais e horários informados pelos municípios”, destacou o ministério.  Vacinas disponíveis Confira a lista completa de vacinas disponíveis:  – BCG  – Hepatite A  – Hepatite B  – Penta (DTP/Hib/Hep. B)  – Pneumocócica 10-valente  – Vacina Inativada Poliomielite (VIP)  – Vacina Oral Poliomielite (VOP)  – Vacina Rotavírus Humano (VRH)  – Meningocócica C (conjugada)  – Febre amarela  – Tríplice viral  – DTP (tríplice bacteriana)  – Varicela  – HPV quadrivalente  – dT (dupla adulto)  – dTpa (DTP adulto)  – Menigocócica ACWY Fonte

Fla recebe Cruzeiro em busca de 4ª vitória consecutiva no Brasileiro

Em busca da quarta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro, o Flamengo recebe o Cruzeiro, a partir das 18h30 (horário de Brasília) deste sábado (27) no estádio do Maracanã, pela oitava rodada da competição. A partida terá transmissão da Rádio Nacional. O Rubro-Negro busca uma vitória jogando em casa, com o apoio de sua torcida, para espantar a desconfiança que ronda os bastidores do time. No meio da semana a equipe viajou para o Chile e não conseguiu segurar o ataque do Ñublense (CHI), saindo de campo com um empate por 1 a 1 na Libertadores. O Flamengo agora precisa vencer seus últimos dois jogos da fase de grupos da competição nacional diante de Racing (Argentina) e Aucas (Equador), ambos em casa, para se classificar para as oitavas de final. Nesta sexta (26), o Flamengo trabalhou visando a partida diante do Cruzeiro, pelo @Brasileirao! 🔴⚫ #VamosFlamengo 📸: Marcelo Cortes /CRF pic.twitter.com/ma2NV9ibNI — Flamengo (@Flamengo) May 26, 2023 O que se observa é que um dos motivos das oscilações na temporada é a parte física. Em entrevista coletiva, o técnico argentino Jorge Sampaoli explicou essa situação: “Após o jogo contra o Corinthians, alguns jogadores não estavam 100%. Coloquei a equipe que estava melhor [para o jogo contra o Ñublense]. O time está tendo problemas físicos, tem relação com fadiga, queda de rendimento e lesão”. A expectativa é de que o uruguaio Giorgian De Arrascaeta, que não entrou em campo contra Corinthians (pelo Brasileiro) e Ñublense (Libertadores) por causa de dores musculares, volte ao time titular e inicie jogando a partida, especialmente diante da dificuldade do Rubro-Negro de furar defesas mais fechadas. Já o Cruzeiro chega ao estádio do Maracanã com o objetivo de pontuar. A equipe do técnico Pepa vem conseguindo bons resultados na competição, na qual somou 12 pontos até aqui, com quatro vitórias e três derrotas. Coincidentemente é a mesma pontuação de seu adversário deste sábado. Assim, os dois travam um confronto direto. 👟⚽ Fotos do treino de hoje: https://t.co/0CFDQyqaJW 📸 @ggaleixo pic.twitter.com/CihUCel1yr — Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) May 25, 2023 Na última segunda-feira (22) a Raposa perdeu para o Cuiabá em casa pelo placar de 1 a 0, o que frustrou os mais de 15 mil torcedores que estavam na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Entretanto, a equipe mineira vem jogando bonito e sendo consistente no campeonato, ainda mais para um clube que veio da Série B. Para nível de comparação, os outros três que subiram estão abaixo na tabela de classificação: Grêmio (10º colocado), Bahia (13º colocado) e Vasco (17º colocado). Transmissão da Rádio Nacional A Rádio Nacional transmite Flamengo e Cruzeiro com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano. Fonte