PC-AM prende homem por estupro de vulnerável praticado contra adolescente de 13 anos

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), cumpriu, nesta quinta-feira (29/06), por volta das 6h, mandado de prisão preventiva de um homem, 25, por estupro de vulnerável praticado contra uma adolescente de 13 anos. O crime ocorreu em setembro de 2020, no ramal da Pedreira, na rodovia federal BR-174. De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, o infrator praticou o delito mediante violência física contra a vítima, e consumou o abuso sexual. Entretanto, a adolescente reagiu e conseguiu fugir. Eles não possuem parentesco. “Logo após o crime, o infrator foi preso em flagrante por policiais militares. No entanto, posteriormente, ele passou a responder em liberdade e não compareceu mais à Justiça, motivo pelo qual foi decretada sua prisão preventiva”, explicou a delegada. Com a ordem judicial decretada, os policiais seguiram em diligências e conseguiram efetuar a prisão dele na mesma localidade onde o crime ocorreu. Procedimentos O homem responderá por estupro de vulnerável e ficará à disposição do Poder Judiciário. FOTOS: Erlon Rodrigues/PC-AM. Fonte

Brasil oscila e sofre revés para Canadá na Liga das Nações Feminina

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu nesta quinta-feira (29) seu terceiro revés na Liga das Nações ao perder para o Canadá, por 3 sets a 2 (28/30, 25/22, 25/23, 21/25 e 17/15), em Bagcoc (Tailândia). O país passou para quarto lugar na tabela – os oito primeiros avançam às quartas de final – e segue firme em busca do título inédito na competição. Nesta sexta (30), o Brasil volta à quadra contra a Turquia (3ª colocada), às 10h30 (horário de Brasília), e pode carimbar a classificação às quartas com um vitória por qualquer placar. 🇧🇷 2×3 🇨🇦30/28, 22/25, 23/25, 25/21 e 15/17 A seleção brasileira luta bastante, mas não conquista a vitória contra as canadenses. Foco para o próximo desafio contra a 🇹🇷! 👊 pic.twitter.com/xUQb0x044z — Time Brasil (@timebrasil) June 29, 2023 Na partida de hoje, a maior pontuadora da  seleção foi a ponteira Gabi, que anotou 20 acertos, 19 deles só no ataque. “Sabemos que precisamos melhorar, mas o time lutou até o final. Viramos o quarto set e o tie-break foi decidido nos detalhes. Precisamos de uma vitória para a classificação e vamos buscar isso contra a Turquia. O Canadá fez uma boa partida e teve seus méritos. Vamos descansar e focar na Turquia”, disse a jogadora em depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Os jogos da Liga das Nações valem pontos para o ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês), um dos parâmetros na corrida por vaga olímpica aos Jogos de Paris 2024.  Ao todo 12 seleções – as mais bem ranqueadas pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês) – disputam a fase classificatória da Liga.  As oito primeiras colocadas avançam às quartas de final, lembrando que os Estados Unidos já têm vaga garantida, por serem os anfitriões da fase final (de 12 a 16 de julho). Programação Tailândia (terceira e última semana da fase classificatória) 30 de junho – 10h30 – Brasil x Turquia   2 de julho – 10h30 – Tailândia x Brasil  Estados Unidos (fase final) 12 a 16 de julho Fonte

Com 3 votos a 1 pela inelegibilidade de Bolsonaro, TSE adia julgamento para sexta

TSE terá uma quarta sessão, nesta sexta (30/6), para finalizar julgamento de ação em que Bolsonaro é acusado de abuso de poder político Com o placar de 3 a 1 pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspenderam julgamento de Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o ex-presidente, acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, pelo PDT. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, havia reservado três sessões para analisar o caso, mas os ministros precisarão de mais um dia para proferir seus votos. A quarta sessão do julgamento ocorrerá nesta sexta-feira (30/6), durante a cerimônia de encerramento do primeiro semestre do Judiciário, marcada para começar às 12h. Até agora, quatro dos sete ministros votaram. O relator do caso, Benedito Gonçalves, e os ministros Floriano Marques e André Tavares se posicionaram pela inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos e absolvição de Walter Braga Netto. Já Raul Araújo votou para rejeitar a ação do PDT. Os próximos a votar são Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do tribunal. Acusações contra Bolsonaro O ex-presidente é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. A acusação é de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A ação em análise é de autoria do PDT. A legenda alegou que o ex-presidente atacou, no evento com embaixadores, o TSE, o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, e afirmou, novamente sem apresentar qualquer prova, que os resultados das eleições gerais de 2022 proclamados pela Justiça Eleitoral não seriam confiáveis. Além disso, o PDT também argumenta que houve violação ao princípio da isonomia entre as candidaturas, configurando abuso de poder político o fato de a reunião ter ocorrido na residência oficial da Presidência da República e ter sido organizada por meio do aparato oficial do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores. O julgamento até agora O ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, votou para tornar Bolsonaro inelegível até 2030. Gonçalves considerou que as provas mostram que o ex-presidente foi “integralmente responsável pela reunião com embaixadores”. O magistrado declarou que Bolsonaro “adotou uma estratégia político-eleitoral assentada em grave desinformação a respeito das urnas eletrônicas e da atuação deste Tribunal [Superior Eleitoral]”. Segundo Gonçalves, o então presidente da República usou sua “posição de chefe de Estado para degradar o ambiente eleitoral”. Na sequência, Raul Araújo Filho divergiu do relator e votou pela absolvição da chapa. O ministro entendeu que, sem a inclusão de fatos extras na ação, como a minuta do golpe, as dúvidas levantadas por Bolsonaro contra as urnas não têm a gravidade necessária para configurar inelegibilidade. “Entendo inexistir o requisito de suficiente gravidade, lembrando que boa parte do discurso reconheço como normal, exceto pelo fato que caracterizava uma propaganda eleitoral indevida”, disse o ministro em seu voto. Floriano de Azevedo Marques seguiu o relator e votou pela inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos. O ministro considerou que estão evidentes, no evento realizado para embaixadores, o “abuso e o desvio de finalidade”. “Houve desvio de finalidade na medida em que o investigado usou de suas competências de chefe de Estado para criar uma aparente reunião diplomática com o objetivo de responder ao TSE e construir uma persona de candidato, servindo-se dos meios e instrumentos oficiais, inclusive de comunicação, para alcançar seu real destinatário, o eleitor”, considerou o ministro. Para Floriano Marques, houve ainda “abuso de poder político, pois o investigado mobilizou todo o poder de presidente para imolar sua estratégia eleitoral em benefício próprio, agindo de forma anormal, imoral e sobre maneira grave pelas premissas e consequência que se veria”. Em seguida, André Tavares também se manifestou pela condenação do ex-presidente à inelegibilidade. O ministro, inclusive, citou que Bolsonaro questionou o sistema eleitoral brasileiro por ao menos 23 vezes, somente em 2021. De acordo com Tavares, é inviável a Justiça Eleitoral ignorar os fatos. “É possível constatar ataques infundados que se escoraram em boatos”, disse o ministro. “Não há apenas a mera falta de rigor em certas proclamações, mas a inequívoca falsidade perpetrada nesse ato comunicacional, com invenções, distorções severas da realidade, dos fatos e dos dados empíricos e técnicos, chegando ainda a caracterizar uma narrativa delirante, com efeitos nefastos na democracia, no processo eleitoral, na crença popular em conspirações acerca do sistema de apuração dos votos.” Veja como ficou o placar até agora: Benedito Gonçalves (relator): a favor da inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, a contar de 2022; Raul Araújo Filho: contra a inelegibilidade; Floriano de Azevedo Marques: a favor da inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, a contar de 2022; e André Ramos Tavares: a favor da inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, a contar de 2022. “Ato de governo” A defesa dos acusados argumentou que, no encontro com os embaixadores estrangeiros em julho de 2022, foi praticado “ato de governo”, insuscetível de controle jurisdicional, sob a ótica do “fim político” e da soberania. De acordo com a defesa, não existe ato eleitoral a ser apurado, uma vez que, na reunião, não se cuidou de eleições, não houve pedido de votos, ataque a oponentes, bem como não houve apresentação comparativa de candidaturas. Os advogados afirmam que o evento constou de agenda oficial do presidente da República, previamente informada ao público, e que a má-fé de determinados setores da imprensa fez com que a cobertura da reunião fosse tratada como “uma proposta de aprimoramento do processo democrático como se se tratasse de ataque direto à democracia”. Segundo a defesa, o evento, na verdade, foi “um convite ao diálogo público continuado para o aprimoramento permanente e progressivo do sistema eleitoral e das instituições republicanas”. Fonte: Metrópoles Fonte

Obesidade entre jovens de 18 a 24 anos subiu 90% em um ano

Em 2022, 9% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos tinham índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 30, o que configura obesidade. Já em 2023, esse percentual saltou para 17,1% – um aumento de 90%. Os dados fazem parte do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), desenvolvido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies. Os números mostram que, nessa mesma faixa etária, 31,6% dos jovens já receberam diagnóstico médico de ansiedade e 32,6% relatam episódio de consumo abusivo de álcool (quatro doses ou mais para as jovens e cinco doses ou mais para jovens em uma mesma ocasião) nos 30 dias antes da entrevista. O grupo é também o que menos consome frutas, verduras e legumes de maneira regular – apenas 33,5% e 39,2%, respectivamente, incluem esses alimentos na dieta cinco vezes ou mais na semana. Já o consumo de refrigerantes e sucos artificiais, considerado um marcador de alimentação não saudável, também se destaca nessa faixa etária – 24,3% dos jovens acusaram consumo frequente (cinco vezes ou mais na semana). Além disso, apenas 36,9% deles praticam os 150 minutos semanais de atividade física recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, ao mesmo tempo, lideram o chamado tempo de tela, com 76,1% utilizando dispositivos como celulares, tablets ou televisão por três horas ou mais por dia para lazer. O sono na população com 18 a 24 anos, de acordo com a pesquisa, também está comprometido, com apenas 54,2% deles dormindo a quantidade de horas recomendadas para a idade (de sete a nove horas por dia, de acordo com a National Sleep Foundation). A falta de sono pode impactar em alguns quadros crônicos – 8,2% desses jovens já tiveram diagnóstico médico de hipertensão arterial, enquanto 14,1% da população nessa faixa etária já recebeu diagnóstico médico de depressão. O levantamento ouviu 9 mil brasileiros com 18 anos ou mais, de capitais e cidades do interior das cinco regiões do Brasil, por telefone (fixo e celular), entre janeiro e abril de 2023. Fonte

Site do TSE fica instável a 2 dias de fim do prazo para regularizar título de eleitor

O site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apresenta instabilidade nesta segunda-feira (2) por conta do alto número de acessos para regularização do título de eleitor, de acordo com o órgão. Portais e demais sistemas da Justiça Eleitoral, segundo o comunicado, também estão com problemas para permanecerem estáveis. “As áreas técnicas responsáveis já trabalham para o restabelecimento das páginas e dos sistemas afetados”, diz o informe do TSE. Na quarta-feira (4) termina o prazo para fazer o título de eleitor, fazer a regularização ou transferência de local de votação a tempo de votar nas Eleições de 2022. Saiba como checar se o seu título está regular O procedimento de checagem sobre a validade do título é simples e pode ser feito no portal do TSE ou no aplicativo e-Título, que também é válido como um título eleitoral digital e está disponível gratuitamente. Pelo site, basta clicar na página inicial do site, em “Situação Eleitoral” (veja abaixo). A consulta pode ser feita com nome completo, número do título de eleitor ou CPF. No e-Título, a checagem pode ser feita, põe exemplo, através da emissão de um certificado de quitação eleitoral. Como regularizar o título A regularização do título pode ser feita pela internet, por meio do sistema Título Net (veja abaixo o passo a passo), ou de forma presencial, nos cartórios eleitorais. A data de 4 maio é limite para outros procedimentos: solicitação da primeira via do título (para quem votará pela primeira vez), transferência de domicílio eleitoral e revisão de dados eleitorais (como a inclusão de nome social ou a mudança no local de votação dentro do município). Para eleitores brasileiros que moram no exterior, a data também encerra o prazo para alteração de dados, regularização e transferência do título. De 5 de maio até o final da eleição, o cadastro eleitoral ficará fechado e nenhuma alteração poderá ser efetuada no registro do eleitor. O único procedimento permitido é a emissão da segunda via do título, até dez dias antes do primeiro turno das eleições, marcado para 2 de outubro. Por Publicado por Carolina Farias/ CNN Brasil  Fonte

Bolsonaro diz esperar julgamento justo e sem revanchismo do TSE

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (29), que espera um julgamento justo e sem revanchismo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele falou com a imprensa no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, logo depois de desembarcar de um voo vindo de Brasília. “Eu acredito, até o último segundo, na isenção e no julgamento justo, sem revanchismo, por parte do TSE”, disse o ex-presidente no saguão do aeroporto, que manifestou esperança de que haja pedido de vista por algum ministro. Bolsonaro disse que, enquanto for vivo, quer “colaborar com o país”. Segundo o ex-presidente, caso se torne inelegível, ele poderá ser um bom cabo eleitoral para “vários bons nomes” de potenciais candidatos.  “Eu não sou um ex-presidente normal. Eu sou um ex-presidente que o povo já está com saudades. E temos potencial para ganhar as eleições de 2026”, afirmou. “Aqui no Brasil, parece que querem tirar uma liderança política que, segundo a opinião pública, uma grande parte [da opinião pública], fez a coisa certa, apesar dos problemas”, afirmou. Atos golpistas O ex-presidente falou ainda sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Para Bolsonaro, os protestos parecem ter sido facilitados “para alguém tirar proveito. E esse alguém não foi Jair Bolsonaro, muito menos a direita”. Segundo ele, as invasões e depredações em prédios públicos não foram cometidos pelas pessoas que estavam acampadas em frentes aos quartéis, mas por pessoas que chegaram a Brasília, em ônibus, naquele fim de semana. O ex-presidente disse ainda que tanto os acampamentos quanto os atos golpistas de 8 de janeiro não tiveram uma “figura central” por trás deles. “Tudo era espontâneo da parte deles.”  Sobre sua relação com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Bolsonaro disse que lamenta as divergências com ele e com outras autoridades durante sua presidência.  “A gente lamenta. Eu não levo nada para o lado pessoal. Apesar de ter muita discordância no tocante a ele, em especial com as prisões em Brasília [de suspeitos de envolvimento com os atos de 8 de janeiro], chefes de família, vovós, vovôs, pais, mães presos até o dia de hoje”, afirmou o ex-presidente. Fonte

Eleições: Hoje é o último dia para regularizar o título de eleitor e votar em 2022

O prazo determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para regularização do título de eleitor para votar neste ano se encerra nesta quarta-feira (4). Todos aqueles que precisam ou desejam emitir, revisar ou transferir o domicílio eleitoral do documento devem realizar o procedimento ainda hoje. As demandas podem ser feitas gratuitamente pelo site do TSE ou no cartório eleitoral mais próximo. Em São Paulo, as unidades funcionarão com horário estendido das 9h às 18h e não é necessário realizar agendamento. Ontem, a Justiça Eleitoral registrou o maior número de atendimentos virtuais para regularização do documento em um único dia desde que lançou a plataforma atual, Título Net. Foram mais de 685 mil solicitações. Não regularizar o título pode acarretar em uma série de consequências, além de não poder votar em outubro. Todo cidadão brasileiro entre 18 e 70 anos que estiver com o título irregular após o prazo fica restringido à: Emitir passaporte ou carteira de identidade; Obter empréstimos; Inscrever-se em concursos ou provas públicas, bem como tomar posse; Renovar matrícula em instituição de ensino oficial ou fiscalizada pelo governo; Praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. Para os brasileiros de 16 e 17 anos, o voto é facultativo. Caso queira participar das eleições deste ano, também é necessário emitir o título ainda nesta quarta-feira. A solicitação é possível inclusive para aqueles que ainda tenham 15 anos, mas que completarão 16 anos até o dia do primeiro turno. Como checar se o título está regular Para saber se o seu título de eleitor está em dia basta acessar aqui o portal do TSE e clicar em “Situação eleitoral”. Informando o nome, número do título ou do CPF, a plataforma consulta o status do eleitor. Como acessar os serviços virtuais de regularização Ainda no site do TSE, na seção “Autoatendimento do eleitor” o eleitor encontra todos os serviços disponíveis, como: emissão da primeira via do título; transferência do domicílio eleitoral; inclusão do nome social; impressão do documento; consulta à situação eleitoral; consulta ao número do título; atualização dos dados pessoais; troca do local de votação; regularização do título cancelado ou suspenso e informações para eleitores no exterior. Por: Renata Souzada CNN Fonte

TSE suspende sessão com 3 voto a 1 pela inelegibilidade de Bolsonaro

O ministro André Ramos Tavares, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proferiu o terceiro voto pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade pelo período de oito anos. Com o voto do ministro, o placar do julgamento é de 3 votos a 1 pela condenação do ex-presidente.  Após o voto do ministro, a sessão foi suspensa e será retomada amanhã (30).  O tribunal abriu, nesta manhã, a terceira sessão para julgar a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.  O ministro condenou o ex-presidente por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pelo uso TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), para transmitir o evento.  Para Tavares, Bolsonaro fez ataques comprovadamente falsos contra a urna eletrônica com “finalidade eleitoral” em suas falas durante a reunião.  “O conteúdo é permeado por afirmações falsas e inequívocos ataques a adversários e a ministros do STF e do TSE”, afirmou.  Segundo o ministro,  o ex-presidente contestou o sistema eleitoral pelo menos 21 vezes desde 2021 e utilizou a reunião no ano seguinte para promoção eleitoral. “A candidatura foi beneficiada com a tática que perpassou todo o conteúdo do discurso proferido no âmbito da cerimônia, de maneira a agitar as bases eleitorais no sentido de canalizar votos para impedir que qualquer outro candidato, especialmente um deles, tivesse vitória nas eleições,  manipulando a polarização da sociedade em benefício eleitoral”, afirmou.  Além de Tavares, os ministros Benedito Gonçalves e Floriano de Azevedo Marques também votaram pela condenação de Bolsonaro. Divergência O ministro Raul Araújo abriu a divergência e votou para julgar improcedente ação contra Bolsonaro por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade. Faltam os votos de três ministros.  Caso algum ministro faça pedido de vista para suspender a sessão, o prazo de devolução do processo para julgamento é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias. Defesa  Na última quinta-feira (22),  primeiro dia de julgamento, a defesa de Bolsonaro alegou que a reunião não teve viés eleitoral e foi feita como “contraponto institucional” para sugerir mudanças no sistema eleitoral. De acordo com o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, a reunião ocorreu antes do período eleitoral, em 18 de julho, quando Bolsonaro não era candidato oficial às eleições de 2022. Dessa forma, segundo o defensor, caberia apenas multa como punição, e não a decretação da inelegibilidade. Fonte

TSE tem placar de 2 a 1 pela inelegibilidade de Bolsonaro

O ministro Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou, nesta quinta-feira (29), pela procedência da ação que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos. Com a manifestação do magistrado, o placar da votação está em 2 votos a 1 pela condenação de Bolsonaro. A votação prossegue para a tomada dos votos de mais quatro ministros.  O tribunal julga a conduta de Bolsonaro durante reunião com embaixadores, realizada em julho do ano passado no Palácio da Alvorada, na qual atacou o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT. Marques condenou o ex-presidente por abuso de poder político e utilização indevida dos meios de comunicação pelo fato de ter usado a estrutura física do Palácio da Alvorada. Além disso, houve transmissão do evento nas redes sociais de Bolsonaro e pela TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em seu voto, o ministro afirmou que Bolsonaro não atuou como chefe de Estado e usou a reunião para se promover no período eleitoral de 2022. “A postura do primeiro investigado patenteou-se menos como chefe de Estado e mais como comportamento típico de campanha eleitoral. Houve muita distância da liturgia do cargo de presidente da República”, afirmou.  O ministro também argumentou que a reunião com embaixadores foi feita às pressas e não foi organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, caracterizando o viés eleitoral do encontro.  “Emergiu da dilação probatória que a organização do evento foi feita em poucos dias, três ou quatro, de afogadilho, cabendo a núcleo restrito e anônimo de funcionários do Palácio do Planalto e do gabinete da Presidência da República, o que já afetaria a tese da defesa de um ato regular e próprio às competências presidenciais”, disse Marques. O TSE iniciou, na manhã de hoje, o terceiro dia de julgamento da ação. No início da sessão, o ministro Raul Araújo votou pela improcedência da ação contra Bolsonaro por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade. Na terça-feira (27), o relator da ação, ministro Benedito Gonçalves votou pela condenação de Bolsonaro à inelegibilidade, por entender que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para difundir informações falsas e desacreditar o sistema de votação. Caso algum ministro faça pedido de vista para suspender a sessão, o prazo de devolução do processo para julgamento é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias. Fonte

Capa da revista americana ‘Time’, Lula diz que Bolsonaro estimula o racismo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é capa desta semana da revista norte-americana Time, uma das mais prestigiadas do mundo. Em entrevista à publicação, ele afirmou que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) estimula o racismo no país. “Não diria que ele tem culpa pelo racismo porque o racismo é crônico no Brasil. Mas ele estimula”, respondeu ele a ser questionado sobre as propostas dele para a população negra do país. “O Bolsonaro despertou o ódio, despertou o preconceito. Aí tem outros presidentes também na Europa, na Hungria, [que fazem o mesmo]; está aparecendo muito fascista, muito nazista no mundo.” O UOL entrou em contato com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Este texto será atualizado caso haja resposta. Na semana passada, Lula disse em evento que o mundo estava “chato para cacete” porque todas as piadas viraram politicamente erradas. Ele, que é pernambucano, também defendeu piadas com nordestinos. O último brasileiro a estampar a capa da revista Time foi o jogador de futebol Neymar, em 2013. Antes, seis presidentes também foram destaque no periódico: Júlio Prestes (1930), Getúlio Vargas (1940), Café Filho (1954), Juscelino Kubitschek (1956), Jânio Quadros (1961) e Costa e Silva (1967). Zelensky ‘quis a guerra’ Na entrevista, Lula também falou sobre a guerra na Ucrânia e afirmou que o presidente do país, Volodymyr Zelensky, ‘quis’ o conflito, e que é tão responsável por ele quando o líder russo, Vladimir Putin. “Ele quis a guerra. Se ele [não] quisesse a guerra, ele teria negociado um pouco mais”, opinou. “É preciso estimular um acordo. Mas há um estímulo [ao confronto]! Você fica estimulando o cara [Zelensky] e ele fica se achando o máximo. Ele fica se achando o rei da cocada, quando na verdade deveriam ter tido conversa mais séria com ele: ‘Ô, cara, você é um bom artista, você é um bom comediante, mas não vamos fazer uma guerra para você aparecer’. E dizer para o Putin: ‘Ô, Putin, você tem muita arma, mas não precisa utilizar arma contra a Ucrânia. Vamos conversar!’”. Ele também disse que o ucraniano tem um comportamento “um pouco esquisito”. “Parece que ele faz parte de um espetáculo. Ou seja, ele aparece na televisão de manhã, de tarde, de noite, aparece no parlamento inglês, no parlamento alemão, no parlamento francês como se estivesse fazendo uma campanha. Era preciso que ele estivesse mais preocupado com a mesa de negociação”, afirmou. Para ele, os Estados Unidos e a União Europeia também são culpados pela guerra. “Putin não deveria ter invadido a Ucrânia. Mas não é só o Putin que é culpado, são culpados os Estados Unidos e é culpada a União Europeia. Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a OTAN? Os Estados Unidos e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na OTAN’. Estaria resolvido o problema”, avaliou. Bolsonaro venceu eleição popular para personalidade do ano No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro venceu uma votação popular como personalidade do ano. Dos mais de 9 milhões de votos lançados pelos leitores, para quem eles pensam ser a pessoa ou grupo que teve a maior influência no ano —para melhor ou pior —, Bolsonaro recebeu 24% dos votos. No entanto, a definição do título é feita pelos editores da revista, que elegeram o bilionário Elon Musk. Conservadores brasileiros se mobilizaram e fizeram mutirão para votar em Bolsonaro na enquete. O próprio presidente chegou a fazer o pedido de voto em uma de suas tradicionais lives semanais. “Agora, em 2021, estamos liderando. Agradeço quem votou em mim. Quem não votou peço que entre lá no site da Time e vote”, pediu Bolsonaro, durante transmissão. Além de políticos, também concorriam o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, artistas como Britney Spears e Billie Eilish, e grupos de anônimos, como imigrantes haitianos e profissionais de saúde da linha de frente. A publicação tem uma edição especial que destaca um perfil desde 1927. Os últimos escolhidos na votação final foram Joe Biden e Kamala Harris, a vice-presidente dos EUA, em 2020, e a ativista ambiental Greta Thunberg, em 2019. Fonte: Uol Fonte

Mais da metade dos brasileiros têm excesso de peso, aponta estudo

Estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies alerta que, atualmente, 56,8% dos brasileiros está com excesso de peso. O percentual representa a soma das pessoas com sobrepeso e com obesidade, ou seja, com índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de 25. A taxa chega a 68,5% na faixa etária com idade entre 45 e 54 anos e a 40,3% entre os mais jovens, com 18 a 24 anos. Além disso, 10,3% da população têm diagnóstico médico de diabetes. Os grupos mais afetados são pessoas com 65 anos ou mais (26,2%) e pessoas com até oito anos de escolaridade (15,7%).  Quando se trata de hipertensão arterial, 26,6% dos brasileiros receberam o diagnóstico, com maiores prevalências entre mulheres (30,8%), idosos com mais de 65 anos (62,5%) e aqueles com até oito anos de escolaridade (38%). Entre os mais escolarizados, a prevalência cai para menos da metade (15,6%).  Os dados fazem parte do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), que ouviu 9 mil brasileiros com idade acima de 18 anos de capitais e cidades do interior das cinco regiões do Brasil, por telefone (fixo e celular), entre janeiro e abril de 2023. Alimentação De acordo com a pesquisa, menos da metade da população no Brasil (45,5%) consome verduras e legumes cinco vezes ou mais na semana. “Isso mostra que o consumo continua baixo entre os brasileiros, apesar de ter aumentado no último ano após uma queda expressiva durante a pandemia (aumento de 15,2% entre 2022 e 2023)”, destacou o estudo. A faixa etária que mais consome esses alimentos é a das pessoas com 65 anos ou mais, onde 45,5% consumem verduras e legumes na frequência semanal recomendada. No Brasil 45,5% consome verduras e legumes – Tânia Rêgo/Agência Brasil O levantamento mostra desigualdades no consumo desses alimentos quando se considera sexo e escolaridade. As mulheres consomem legumes e verduras mais do que os homens – 51,5% e 39,1%, respectivamente. Além disso, 57,5 % das pessoas com maior escolaridade (12 anos ou mais de estudo) têm legumes e verduras na dieta a maior parte dos dias da semana, enquanto 40,9% dos menos escolarizados (zero a oito anos de estudo) têm esse hábito. As diferenças também são grandes entre a Região Norte (36,4%), por exemplo, e a Sul (52,6%). A ingestão de frutas apresenta cenário similar: 41,8% dos brasileiros têm frutas na dieta cinco vezes ou mais por semana. Nesse caso, os mais velhos (65 anos ou mais) também são os que mais consomem com a frequência adequada (62,8%). Mulheres comem mais frutas que homens: 49,6% contra 33,4%. Entre brancos, 47,3% têm o hábito, mais do que entre pretos e pardos (37,9%). O consumo regular de frutas está presente para 48,2% da população mais escolarizada e para 39,3% dos menos escolarizados. Já com relação à inclusão de refrigerantes e sucos artificiais na dieta, 17,8% dos brasileiros consomem esse tipo de produto cinco vezes ou mais vezes na semana. Atividade física De acordo com a pesquisa, apenas 31,5% dos brasileiros praticam pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou vigorosa por semana. Há diferenças consideráveis quando se olha recortes como sexo, idade e escolaridade. 34,8% dos homens são fisicamente ativos, contra 28,3% das mulheres. 48,3% das pessoas com maior escolaridade são fisicamente ativas – mais que o dobro dos menos escolarizados (20,9%). O índice fica em 18,9% entre os maiores de 65 anos e em 37,9% na faixa etária dos 25 a 34 anos. Tabagismo O Covitel 2023 mostra que a prevalência atual de tabagismo (uso de cigarro convencional, de palha, de papel, charuto e cachimbo) no Brasil é de 11,8%. Nos três períodos avaliados pelo inquérito (pré pandemia, primeiro trimestre de 2022 e primeiro trimestre de 2023), a prevalência se manteve estável no país, interrompendo uma tendência de redução registrada ao longo dos últimos anos. Quem mais fuma são homens (15,2%), pessoas da Região Sul (15,8%) e as com idade entre 45 e 54 anos (15,2%). Álcool Os dados também apontam 22,1% de prevalência de uso abusivo do álcool entre os brasileiros nos 30 dias que antecederam as entrevistas. A prevalência ficou maior entre pessoas do sexo masculino (28,9%), com maior escolaridade (26,5%) e jovens adultos entre 18 e 24 anos (32,6%). Já 7,2% da população brasileira relatou fazer consumo regular do álcool, que contempla três ou mais vezes por semana. As maiores prevalências são entre pessoas do Sudeste (10,2%) e homens (11,8%). Saúde mental Atualmente, 12,7% dos brasileiros relatam ter recebido diagnóstico médico para depressão. As maiores prevalências estão na Região Sul (18,3%), entre as mulheres (18,1%) e na faixa etária de 55 a 64 anos (17%), seguida pelos jovens de 18 a 24 anos (14,1%). Já o diagnóstico médico para ansiedade chegou para 26,8% dos brasileiros. De acordo com o estudo, um terço (31,6%) da população mais jovem de 18 a 24 anos é ansiosa. As prevalências são maiores no Centro-Oeste (32,2%) e entre mulheres (34,2%). Sono Por fim, 59,3% dos entrevistados do Covitel afirmaram dormir o tempo recomendado para a idade. Os números mostram que 58,9% dos brasileiros dizem dormir bem, sendo 63,9% entre os homens e 54,3% entre mulheres. No recorte raça/cor, também há diferenças: 64,2% das pessoas brancas relatam dormir bem, índice que fica em 55,1% entre pretos e pardos. Fonte

Raul Araújo abre divergência e nega inelegibilidade a Bolsonaro

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Raul Araújo considerou que a reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho de 2022, ocasião em que o ex-presidente questionou a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro sem apresentar provas, não foi suficientemente grave a ponto de justificar a inelegibilidade do político.   Com isso, Araújo abriu divergência em relação ao relator da ação, o ministro do TSE Benedito Gonçalves, que votou pela inelegibilidade de Bolsonaro.  “Fato é que a intensidade do comportamento concretamente imputado – a reunião de 18 de julho de 2022 e o conteúdo do discurso – não foi tamanha a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade. Especulações e ilações outras não são suficientes para construir o liame causal e a qualificação jurídica do ato abusivo razão pela qual o comportamento contestado, apreciado em si mesmo, leva a inescapável conclusão pela ausência de gravidade suficiente”, justificou o ministro Araújo.  O magistrado partiu do argumento de que a intervenção da Justiça no processo político-eleitoral deve ser mínima, somente quando “estritamente necessário para garantir a soberania do sufrágio popular”, apesar de reconhecer que o evento com embaixadores configurou propaganda eleitoral irregular.   “Entendo inexistente o requisito de suficiente gravidade, lembrando que boa parte do discurso (feito na reunião com embaixadores) reconheço como normal, exceto pelo fato de que caracterizada propaganda eleitoral indevida naquela ocasião que a propaganda eleitoral era proibida”, explicou.   Segundo o magistrado, o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro na reunião com embaixadores não teria impacto considerável no processo eleitoral uma vez que a abstenção foi historicamente baixa. “O conteúdo do discurso, nos seus trechos censuráveis, surtiu pouco efeito quanto ao suposto intento de deslegitimar as urnas, argumento central da tese do autor-investigante, do contrário ter-se-ia verificado uma diminuição do número de eleitores”, justificou.   Minuta do golpe   O ministro do TSE Raul Araújo ainda julgou como indevida a aceitação, por parte do relator, da minuta encontrada na residência do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, que previa a decretação de um Estado de Defesa para suspender a eleição de 2022.   Para o magistrado, “inexiste qualquer elemento informativo capaz de sustentar, para além de ilações, a existência de relação entre a reunião e a minuta de decreto – a qual, apócrifa e sem origem e sem data determinadas persiste de autoria desconhecida – a impedir qualquer juízo seguro de veiculação daquele achado com o pleito presidencial de 2022 ou com os investigados”.   O ministro Raul Araújo acrescentou que a minuta foi encontrada após o pleito, não sendo possível associá-la ao processo eleitoral.  “Se aqueles documentos só ocorreram em 2023, não há como vinculá-los a eleição”, argumentou. Além disso, Araújo defendeu que não há como associar automaticamente possíveis ações ilícitas do ex-ministro Anderson Torres com o ex-presidente Jair Bolsonaro.   “O fato de o Ministro da Justiça ser subordinado ao Presidente da República não torna este automaticamente responsável por eventuais atos ilícitos praticados por aquele, mormente porque não se admite que o vínculo subjetivo decorra de mera análise dedutiva”, completou.   Caso   O TSE julga uma ação na qual o PDT acusa Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A legenda contesta a legalidade da reunião realizada pelo ex-presidente com embaixadores em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.  Fonte

Lollapalooza 2024: festival anuncia datas da próxima edição

Antes mesmo de divulgarem as datas do festival, uma atração já havia sido confirmada: a banda Blink-182. O grupo de Travis Baker, que está esperando seu primeiro filho com Kourtney Kardashian, era um dos nomes confirmados para a edição de 2023, mas precisaram cancelar a vinda ao Brasil após problemas de saúde do vocalista. Blink-182 confirmou presença no Lollapalooza 2024 — Foto: Reprodução/Instagram Fonte: G1 Fonte

SENADO APROVOU AUMENTO DO AUXÍLIO BRASIL PARA R$ 400

O Plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (4), o Projeto de Lei de Conversão nº 6/22, proveniente da Medida Provisória nº 1.076, de 2021, que aumenta o valor do Auxílio Brasil para R$ 400. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (27). O aumento foi prometido pelo governo federal após a aprovação da PEC dos Precatórios. Atualmente, o valor médio do auxílio é de R$ 220. Inicialmente, o projeto previa que o valor extra seria somente até dezembro deste ano, mas o relator da proposta, deputado João Roma (PL-BA), tornou permanente o acréscimo, que deverá complementar o valor do Auxílio Brasil até chegar a R$ 400 por família. O texto vai à sanção presidencial. Já foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9/22. Esta dispõe sobre a responsabilidade financeira da União, corresponsável pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na política remuneratória e na valorização dos profissionais que exercem atividades de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias. O Senado também aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 275/19, que declara a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica por terras indígenas de relevante interesse público da União. No momento o plenário avalia o Projeto de Lei Complementar 60/22 , que reabre o prazo para os municípios entregarem a declaração de renúncia de direitos contra a União decorrentes do art. 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Por Caio Matos/ Senado em Foco Uol Confira a Sessão! Fonte

Wilson Lima se reúne com Alexandre de Moraes e propõe discussão técnica para mostrar que ZFM não prejudica o país

Ministro é relator da ADI que o Governo do Amazonas ingressou no Supremo Tribunal Federal para preservar empregos no Amazonas O governador do Amazonas, Wilson Lima, solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a suspensão dos efeitos do Decreto Federal nº 11.052/2022 para a Zona Franca de Manaus (ZFM), que retirou a competitividade da indústria de concentrados do Polo Industrial de Manaus, ameaçando milhares de empregos. A reunião para sensibilizar Moraes aconteceu no gabinete do ministro no STF, nesta quarta-feira (04/05), em Brasília. No encontro, Wilson Lima propôs ao ministro a realização de uma rodada de conversas com técnicos do Amazonas e empresários paulistas para comprovar que o modelo Zona Franca não prejudica a geração de empregos em São Paulo e nem no restante do país. “A gente está falando de mais de 500 mil empregos diretos e indiretos gerados por esse modelo, que é o modelo mais exitoso de desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia. Propus ao ministro que pudesse fazer uma rodada de conversa com a indústria do estado de São Paulo, juntamente com os nossos técnicos, para que pudesse explicar que preservar a Zona Franca de Manaus não significa tirar empregos do estado de São Paulo, ou tirar a competitividade das indústrias que estão lá ou em qualquer outro canto do Brasil”, declarou o governador. Alexandre de Moraes é relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que o Governo do Amazonas ingressou no STF, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM). O decreto zerou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do polo de concentrados e retirou o diferencial competitivo das indústrias do setor na ZFM. Somente o polo de concentrados gera cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos e movimenta, inclusive, a economia de municípios do interior.  A ADI requer medida cautelar para suspender a redução da alíquota do IPI em relação aos concentrados de refrigerantes produzidos na ZFM. No mérito, pede que o STF declare a inconstitucionalidade parcial do Decreto 11.052/2022, vedando sua aplicação aos insumos produzidos pelas indústrias da Zona Franca.  O procurador-geral do Estado, Giordano Bruno Costa da Cruz, o secretário de Estado da Fazenda, Alex Del Giglio, o secretário chefe da Casa Civil, Flávio Antony Filho, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade, e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STF), Mauro Luiz Campbell Marques, acompanharam o governador Wilson Lima na reunião com o ministro Alexandre de Moraes. Ainda nesta quarta-feira, o Governo do Estado vai ingressar com outra ação por meio da PGE, informou o governador. Amanhã, quinta-feira (05/05), o governador se reúne com o presidente do STF, Luiz Fux, para explicar os danos que o decreto causa ao Polo Industrial de Manaus e para todo o Amazonas, com risco de perda de investimentos e de milhares de empregos. Fonte