Mundial de natação: Carol Santiago e Cecília Araújo conquistam ouro
O Brasil conquistou mais duas medalhas de ouro nesta sexta-feira (4), penúltimo dia do Mundial de natação paralímpica de Manchester (Inglaterra). As conquistas vieram com a potiguar Cecília Araújo, da classe S8 (limitação físico-motora), e com a pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão). Além dos títulos de Cecília e Carol, o Brasil garantiu duas pratas – com a mineira Patrícia Pereira, nos 50 metros livre da classe S4 (limitação físico-motora), e com o fluminense Daniel Mendes, nos 50 metros livre S6 (limitação físico-motora) – e mais quatro bronzes – com a paraense Lucilene Sousa, nos 100 metros livre S12, com o paulista Gabriel Cristiano, nos 50 metros livre S8, com a gaúcha Susana Schnarndorf, nos 50 metros livre S3 (limitação físico-motora), e com o revezamento misto 4×100 metros medley 34 pontos. Com estas conquistas o Brasil chegou ao total de 36 pódios no torneio (12 ouros, 10 pratas e 14 bronzes) e ocupa a quarta colocação do quadro de medalhas. A liderança é da Itália, a China está em segundo e a Ucrânia está em terceiro. O ouro de Cecília foi o segundo conquistado no Reino Unido em um período de 24 horas. Após subir ao lugar mais alto do pódio nos 100 metros livre na última quinta-feira (3) ela se sagrou tricampeã mundial (Cidade do México, Ilha da Madeira e Manchester) nos 50 metros livre da classe S8 com o tempo de 30s03, novo recorde das Américas. Carol Santiago é ouro pela 4ª vez e Cecília Araújo é tricampeã no Mundial de natação de Manchester. Que dia para a natação paralímpica brasileira! 🇧🇷🥹 Saiba mais em nosso site: https://t.co/yZWEfvTQPe#MundialDeNatação#Manchester2023 pic.twitter.com/HnKCFuKNc4 — Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) August 4, 2023 “Faltaram três centésimos para eu chegar à marca de 29 segundos, que é a minha meta. Mas fico feliz porque sei que vou conseguir em breve. Tive algumas falhas na prova. Então, os 29 segundos estão dentro de mim. Esse tempo é real. Sempre queremos mais, mas tenho que agradecer por ter feito o melhor tempo da vida e conquistado mais um título”, disse a potiguar. Já Carol Santiago disputou sua sexta prova em cinco dias de Mundial, subindo ao pódio em todas. Foram quatro ouros (100 metros livre, costas e borboleta, além dos 50 metros livre), uma prata (100 metros peito) e um bronze (revezamento 4×100 metros medley 49 pontos). A última medalha dourada até aqui veio nos 100 metros livre, com o recorde da competição: 58s87. “Acordei me sentindo um pouco mais cansada hoje. Confesso que foi mais psicológico do que fisicamente. O programa é muito longo. Mas, à tarde, já estava mais organizada. Comemorei com o Léo [Leonardo Tomasello, técnico], pois fiz bem a primeira metade da prova. Ele me disse que estou no caminho certo e posso nadar ainda melhor nos Jogos Paralímpicos de Paris”, explicou a pernambucana. Fonte
Ministro do STF absolve acusado de furtar camisa de R$ 65
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu um homem condenado pelo furto de uma camisa avaliada em R$ 65. Na decisão, assinada na terça-feira (1°), o ministro aplicou o princípio da insignificância para anular a condenação. Mendonça aceitou pedido de absolvição feito pela Defensoria Pública de Minas Gerais. Ele foi condenado pela Justiça do estado a dois anos de prisão em regime fechado pelo furto da peça de roupa. Antes de chegar ao Supremo, o réu obteve a redução da pena para um ano de prisão, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação por entender que o caso envolve um acusado reincidente por quatro vezes. Ao determinar a absolvição, André Mendonça avaliou que a conduta não caracterizou grave ameaça e que somente os antecedentes não impedem a aplicação do benefício. “O princípio da insignificância foi afastado, exclusivamente, em razão do histórico criminal do paciente, tendo em vista as múltiplas condenações transitadas em julgado. Tal circunstância, porém, não é apta a, isoladamente, impedir a benesse”, concluiu o ministro. Fonte
Organizações pedem fim imediato da Operação Escudo em SP
Parlamentares e entidades em defesa dos direitos humanos pediram o fim imediato da Operação Escudo, que já deixou 16 civis mortos por policiais militares na Baixada Santista, desde seu início, em 28 de julho. Eles pedem a retirada de todo o efetivo da região e um encontro em caráter de urgência com o governador de São Paulo, Tarcísio de Feitas. Em nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (4), o grupo classifica a operação como “malfadada” e afirma que ela produziu uma quantidade injustificada de mortes e violência institucional contra a população local. Além disso, aponta que a operação é desprovida de inteligência investigativa e técnica policial. “O governador do estado não pode, antes de concluir todas as apurações detalhadas e técnicas pelos órgãos competentes, declarar que a operação está sendo bem-sucedida. No afã de, no seu dizer, combater o crime organizado até o momento a operação deixou dezenas de mortos civis e impinge à comunidade um ambiente de total insegurança”, diz a nota. As entidades citam a ocorrência de denúncias de práticas de torturas, abusos de direitos, execuções sumárias, além de outras irregularidades, incluindo lacunas técnicas e de preceitos constitucionais. O encontro com Tarcísio de Feitas pretende tratar sobre os passos que devem ser adotados para as devidas apurações. O governo de São Paulo deu início à operação após o assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, baleado em Guarujá, litoral paulista, no último dia 27. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. O governador Tarcísio Freitas e a Secretaria de Segurança Pública têm reiterado, desde a divulgação dos primeiros óbitos, a avaliação de que não houve excesso da força policial na operação. “A morte do soldado PM, os muitos cadáveres que vão surgindo a cada nova contagem, clamam por justiça – nunca justiçamento. A cada suspeito, acusado, envolvido, cabe o trabalho firme das forças de segurança e o devido processo legal por parte dos órgãos competentes”, diz a nota. As entidades acrescentam que “o calor de uma tropa inflamada pela perda de um valoroso integrante não pode, jamais, incensar um tribunal sumário à margem da lei e das garantias constitucionais”. Entre as assinaturas do documento, estão o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe); Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP; deputado Eduardo Matarazzo Suplicy, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Estadual de São Paulo (Alesp); Ouvidoria da Polícia de São Paulo; presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo, vereadora Luna Zarattini (PT – SP). SSP Até o momento, chega a 102 o número de presos pela Polícia Militar desde o início da operação. Mais 26 pessoas foram presas por policiais civis no período, totalizando 128 suspeitos presos, segundo a SSP. “Os policiais conseguiram identificar e prender todos os criminosos que participaram da morte do policial [Patrick Bastos Reis]. O último envolvido foi preso na madrugada de quarta-feira (2)”, diz nota da secretaria. No entanto, a operação deve completar um período de 30 dias, segundo previsão da pasta. *A matéria foi alterada às 17h28 para correção de informação repassada pela Ouvidoria das Polícias de São Paulo. Apesar de estarem presentes na reunião que deliberou sobre a nota, as seguintes instituições, por razões normativas e de encaminhamento técnico, não assinaram o comunicado:- Human Rights Watch, – Ministério de Direitos Humanos e Cidadania do Governo Federal, – Núcleo de Cidadania, Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo. Source link
São Paulo encerra segunda-feira o Projeto do Peito ao Prato
O projeto Do Peito ao Prato, que posiciona a alimentação nas diversas fases da vida humana no centro das atenções, chega ao fim na próxima segunda-feira (7), na capital paulista. Para o fechamento do evento, a rede do Serviço Social do Comércio (Sesc) São Paulo oferece uma série de atividades. Neste sábado(5), o Sesc 24 de Maio convida o público para a oficina Minibolo: nutritivo e com afeto, em que a nutricionista e pedagoga Jéssica Batista ensinará a preparar uma receita com beterraba e cacau, ideal para a alimentação de bebês. Podem participar tanto adultos como crianças. Os moradores da zona leste da capital também contam com programação do projeto. No Sesc Itaquera, a nutricionista Paola Preusse joga na roda uma discussão sobre como experimentar alimentos saudáveis desde cedo pode determinar hábitos pelo resto da vida. A atividade recebe crianças e adultos. No último dia da programação, segunda-feira, quem tiver interesse pode participar da roda de conversa Amamentação e volta ao trabalho: como dar certo?, em que serão abordados os direitos das trabalhadoras lactantes. A atividade será conduzida pela consultora de amamentação, doula e jornalista Giovanna Balogh, no Sesc Carmo. A amamentação é, ainda, o princípio de uma brincadeira no Sesc de Sorocaba, amanhã (5). Na unidade, a atriz e palhaça Bruna Moscatelli e a dançarina Beatriz Miguez tratarão do assunto com leveza e muito riso. O leite materno é tido como um alimento padrão ouro, já que supre todas as necessidades do bebê e, por essa razão, é defendido na campanha Agosto Dourado. No domingo (6), o Sesc Sorocaba realiza também uma atividade de confecção de colares montessorianos para amamentação. O adereço ajuda a manter o bebê focado durante a amamentação, pois tem formas e cores chamativas, que o deixam entretido e com as mãos ocupadas. Fonte
Beyoncé leva próprio assento sanitário para shows da turnê “Renaissance”
Equipe da estrela precisa garantir que ela nunca se sente em um vaso já utilizado por outra pessoa O jornal britânico “The Sun” afirma que Beyoncé tem seus próprios assentos de banheiro com ela para cada um dos destinos de sua turnê mundial “Renaissance”. Ou seja, a cantora só viaja se levar o item pessoal junto. A equipe da estrela precisa garantir que ela nunca se sente em um vaso já utilizado por outra pessoa, mesmo que isso custe milhares de dólares. Uma foto dos bastidores de uma das apresentações mostra uma grande caixa preta etiquetada com: “Beyoncé… assentos sanitários”. Ao jornal, uma fonte disse que “Beyoncé é uma artista de elite que pode literalmente pedir qualquer coisa”. Segundo o “The Sun”, os profissionais da equipe fazem um grande esforço para garantir que ela tenha o próprio conforto e um assento de banheiro pessoal está entre as exigências. Mais exigência? Sim! Conforme a publicação, Beyoncé também usa um carrinho de golfe customizado, coberto por lençóis pretos para esconder sua identidade enquanto ela é transportada pelos bastidores. Além disso, a artista também dispõe de uma área VIP para ela e as pessoas mais próximas com enorme área de jantar. A equipe não pode ficar a menos de 50 metros dela, segundo o jornal. Por: CNN Fonte
STF prevê para setembro primeiros julgamentos sobre 8 de janeiro
O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou a fase de interrogatórios dos primeiros processos abertos pela Corte contra investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Com a finalização dessa fase, 228 ações penais devem ser liberadas para julgamento em setembro. A previsão foi feita pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos oriundos da investigação. Na terça-feira (1°), foi finalizada a fase de depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa, além do interrogatório dos acusados. Foram realizadas as oitivas 386 testemunhas indicadas pelas defesas e o interrogatório de 228 réus. Desde o início das investigações, 1.290 investigados se tornaram réus no Supremo. Eles respondem pelos crimes de associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público. Fonte
Dino diz que governo vai aumentar forças de segurança na Amazônia
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta sexta-feira (4) que o governo federal vai aumentar a presença de forças de segurança nos estados da Amazônia Legal. Dino participou hoje da 1ª Cúpula Judicial Ambiental, em Belém. O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro ressalta que facções criminosas atuam na região e operam atividades ilegais de garimpo, extração de madeira e tráfico de armas e de drogas. Para aumentar o combate aos crimes, o governo promete montar em Manaus, neste ano, um centro integrado de forças de segurança dos governos federal e estadual. Também há previsão de criação de um centro internacional de cooperação que será comandado pela Polícia Federal. “Temos que ampliar a presença no território amazônico. Estamos mobilizando algo em torno de R$ 2 bilhões para apoiar novas estruturas de segurança, comando e controle na Amazônia. Em Manaus, nós vamos implantar um centro do comando de toda a força nacional nos nove estados da Amazônia Legal, implantar um comando único e unidades nos estados com estruturas necessárias”. Meio ambiente A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também participou do evento e fez um balanço do trabalho realizado na pasta durante os primeiros meses de governo. Marina fez um paralelo em relação ao primeiro governo Lula, em 2003, quando também exerceu o cargo. A ministra disse que, naquela época, levou cerca de um ano para iniciar a redução do desmatamento no Brasil, cujos índices foram reduzidos somente em 2004. “Agora, com a curva de aprendizagem, em seis meses, nós já conseguimos uma redução do desmatamento em 42%, apenas com ação de comando e controle”. A ministra disse que está sendo elaborado, em parceria com o ministério da Fazenda, um plano de transição ecológica para fomentar o desenvolvimento sustentável na região. “Mais do que dizer o que não pode, a gente colocar o que pode. Há espaço na Amazônia para o agronegócio de base sustentável, há espaço para o turismo sustentável, para o extrativismo e para a bioindústria”, concluiu. A primeira Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia é realizada pelo CNJ para debater a participação do Judiciário nos temas sobre meio ambiente e mudança do clima. O evento termina amanhã (5). A programação pode ser acessada no site do conselho. Fonte
Paulo Roberto Falcão é investigado em caso de importunação sexual
O ex-jogador Paulo Roberto Falcão está sendo investigado em um caso de importunação sexual. A informação foi confirmada pela Delegacia de Defesa da Mulher de Santos (SP), que afirmou, em nota, que “a vítima, de 26 anos, compareceu na delegacia na tarde desta sexta-feira [4] e prestou depoimento”. Além disso a Polícia informou que “diligências estão em andamento para o esclarecimento dos fatos. Detalhes serão preservados dado a natureza do delito”. Horas após o caso ser tornado público, o Santos publicou nota na qual informou a saída de Falcão do cargo de coordenador esportivo, posição que ocupava desde o dia 15 de novembro de 2022. A saída do Santos foi confirmada pelo próprio ex-jogador em postagem em seu perfil em uma rede social. Na mensagem, Falcão nega que sejam verdadeiras as acusações feitas: “Em respeito à torcida do Santos Futebol Clube, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo, decidi deixar o cargo de coordenador esportivo nesta data. Meu sentimento, em primeiro lugar, é defender a imagem da instituição. Sobre a acusação feita nesta sexta-feira, que recebi com surpresa pela mídia, afirmo que não aconteceu”. Fonte
Grupo Arco-Íris recebe certificado por promover memória social LGBTI+
O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, que completou 30 anos neste ano, foi certificado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibam) como ponto de memória social. O reconhecimento é dado a entidades ou coletivos de todo o país que desenvolvam projetos de promoção do patrimônio material e imaterial da comunidade em que estão inseridos. O grupo vem trabalhando há mais de uma década na preservação da memória social LGBTI+ brasileira. O trabalho de identificação e registro do acervo é feito desde 2010. O Centro de Memória foi criado em 2018 e, dois anos depois, surgiu o projeto para transformá-lo em um museu. No início de 2023, o projeto foi aprovado, e o lançamento oficial do Museu Movimento LGBTI+ está previsto para setembro. As duas primeiras exposições serão uma sobre as trajetórias do Movimento LGBTI+ e outra, itinerante, sobre as edições das pParadas do Orgulho LGBTI+ do Rio desde 1995. A mostra itinerante ficará oito meses circulando pelo Rio de Janeiro em diferentes instituições de cultura e museus. Entre os pontos mais conhecidos estão o Museu da República, no Palácio do Catete, e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. A ideia é apresentar o acervo do Museu Movimento LGBTI+ para diferentes públicos e ampliar o alcance social dessas memórias. “Existe uma visão tradicional de museu como algo estático, em que as pessoas tem que ir atrás dele. Nós dialogamos muito com a ideia de que o museu precisa ser um organismo vivo, que produz pesquisa, faz campanhas com o acervo e constrói exposições. Um lugar que chama, por meio de várias linguagens, a comunidade para acessar informações do campo da memória e da história”, explicou Claudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+. “O trabalho de exposição não pode ficar restrito a um espaço pequeno da comunidade, precisa falar para a sociedade como um todo. É preciso que todos acessem e compreendam nossas narrativas e processos de resistência. Que vejam como nenhuma das nossas conquistas foi dada. Tudo foi realmente obtido através de muitas lutas.” A sede oficial do Museu Movimento LGBTI+ é a sede do Grupo Arco-Íris, no centro do Rio de Janeiro. A iniciativa conta com a parceria do Grupo de Estudo Museologia Experimental e Imagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), do Centro de Memórias do Ativismo João Antônio Mascarenhas da Universidade Federal de Pelotas e da Empresa de Museologia Musas. Para o Grupo Arco-Íris, o lançamento do museu e o reconhecimento do Ibram são pontos de partida para tornar mais conhecidas e respeitadas as contribuições da comunidade LGBTI+ no desenvolvimento da sociedade brasileira. “Só faz sentido falar em uma sociedade democrática e em construção de cidadania se valorizarmos as memórias de resistência dos segmentos discriminados. Nos anos 70 e 80, por exemplo, a comunidade LGBT participou diretamente da luta contra a ditadura militar. E são poucos os estudos na história brasileira que reconhecem isso. Fomos excluídos do pensar. Isso tem implicações na construção de políticas públicas e na valorização dos sujeitos na história”, disse Claudio Nascimento. “Registrar, preservar e difundir a memória LGBT é compromisso fundamental que o país precisa adotar para a construção de uma república inclusiva e democrático”. Arco-Íris Fundado em maio de 1993, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ é uma organização não governamental (ONG) com sede na cidade do Rio de Janeiro. A missão principal é promover cidadania para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e pessoas intersexo. Isso significa também defender justiça social e políticas de direitos humanos, combater a violência e apoiar medidas que impliquem em uma melhor qualidade de vida para essa população. Nesse sentido, a organização desenvolve projetos em áreas como saúde, cultura, esporte e lazer, trabalho e renda, educação e empoderamento juvenil. O evento de maior visibilidade e reconhecimento é a Parada do Orgulho LGBTI – Rio, organizada pelo Grupo Arco-Íris desde 1995 e a primeira do país. Outros destaques são as ações de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Hepatites Virais desenvolvidas há décadas. Alguns exemplos foram o Projeto Sexo Mais Seguro entre Gays e HSH, e o Projeto Somos de capacitação de ONGs e lideranças LGBT em cidadania e IST-HIV-AIDS, de 1998 a 2007. O Grupo Arco-Íris também fundou a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) e a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexos da América Latina e Caribe. Além disso, é filiado à Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexos e está no conselho executivo da Rede Gay Latino, que defende direitos das pessoas LGBT em escala global. Pontos de Memória O Programa Pontos de Memória foi criado em 2009 a partir de uma parceria entre os ministérios da Cultura e da Justiça, por meio dos programas Mais Cultura e Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci). O objetivo era identificar e apoiar iniciativas de memória e museologia social que tivessem gestão participativa, vínculo com a comunidade e o território. A regulamentação mais atualizada do Pontos de Memória se dá pela Portaria Ibram nº 579, de 29 de julho de 2021, segundo a qual, o programa “pretende atender os diferentes grupos sociais do Brasil que não tiveram oportunidade de narrar e expor suas próprias histórias, memórias e patrimônios nos museus”. E tem como principal missão desenvolver uma política pública de direito à memória. O escopo de entidades e coletivos culturais que podem pedir o certificado é grande, mas existem algumas restrições. Não podem participar do programa órgãos e entidades públicas; instituições com fins lucrativos; fundações, sociedades e associações de apoio a instituições públicas; fundações e institutos criados ou mantidos por empresas ou grupos de empresas; e entidades integrantes do Sistema S, como os serviços Social do Comércio (Sesc) e Social da Indústria (Sesi). Source link
Funcionário morre dentro de prédio da Caixa em Brasília
O homem passou mal e foi atendido dentro da Matriz 3 da Caixa, no Setor de Autarquias Sul, na tarde desta sexta-feira Um funcionário da Caixa Econômica Federal morreu na tarde desta sexta-feira (4/8) dentro de um dos prédios do banco em Brasília. Thiago Pinto de Carvalho passou mal e foi atendido pelo Samu dentro da Matriz 3 da Caixa, no Setor de Autarquias Sul. Ele teria tido um infarto e não resistiu. A coluna acionou a Caixa e aguarda retorno. Fonte: Metrópoles Fonte
Jogos Mundiais Universitários – Dia 12: Brasil brilha no basquete
Da alegria à tristeza. O 12º dia em Chengdu testou o coração dos brasileiros com as semifinais do basquete masculino e do vôlei feminino, além oferecer a oportunidade de sentir de perto a hospitalidade chinesa. Vitória histórica Se adeus também foi feito para se dizer, então bye bye. Este era o dia que todos esperavam: semifinal do basquete masculino entre Brasil e Estados Unidos. Mesmo com toda a marra norte-americana no belo ginásio Fenghuanshan Sports Park, o Brasil dominou três dos quatro quartos e venceu por 95 a 82. O jogo foi tenso, principalmente no terceiro quarto, quando os Estados Unidos conseguiram diminuir uma vantagem de 14 pontos dos brasileiros para apenas dois pontos. Os jogadores norte-americanos começaram a provocar. Mas a equipe brasileira voltou a abrir boa vantagem, após a defesa melhorar e as bolas de três pontos recomeçarem a cair. Adyel, armador do Pinheiros e cestinha do time com 20 pontos, respondeu à provocação com bolas de três, e os “gringos” sentiram. “Jogar contra os Estados Unidos é sempre um prazer. Vemos como eles crescem, mas entramos com uma garra muito grande e queremos a medalha de qualquer forma. Conseguimos vencer mesmo com altos e baixos durante o jogo. Sobre a provocação, falo sempre que não desrespeito ninguém a troco de nada. Os caras bateram, falaram, perturbaram. Estávamos quietos, jogando nosso basquete e dando o nosso melhor. Quando acertei a sexta bola de três falei, ‘agora tenho que dar uma zoada’. Abrimos 15 pontos faltando dois minutos [para o final], virei para o banco e falei ‘game over’, e os caras não gostaram. Faz parte do jogo, eles provocaram e depois foram provocados”, declarou o talentoso e bem-humorado armador brasileiro. Agora o Brasil busca a medalha de ouro contra a República Tcheca, que derrotou a Argentina. A partida será disputada a partir das 6h30 (horário de Brasília) do próximo (6). É final que fala!? Vencemos os EUA por 95 a 82 e estamos na decisão dos Jogos Mundiais Universitários em Chengdu, na China! Agora, pegamos Argentina ou República Tcheca na decisão 👊🏻 pic.twitter.com/qZHFAeqj27 — Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) August 4, 2023 E para acompanhar o vôlei? Nem deu tempo de comemorar muito a vitória no basquete. Faltavam 30 minutos para o início da semifinal do vôlei feminino entre Brasil e Japão, e o Xipu Campus Gymnasium ficava a nove quilômetros de distância. Utilizando o transporte oficial teríamos que voltar à Vila dos Atletas para embarcar em outro ônibus, e teríamos apenas chances de ver o fim da partida. Decidimos que pediríamos um táxi. Saímos junto com o público chinês, sempre sorridente e receptivo. Mas algo inesperado aconteceu. Um torcedor nos parabenizou pela vitória no basquete. Perguntamos se ele poderia nos ajudar a buscar um táxi. Sem pestanejar, Chen nos ofereceu carona em um táxi que ele havia acabado de chamar. Mesmo completamente fora da rota de sua residência, nosso novo amigo chinês fez questão de nos deixar na porta do ginásio e recusou dividir a conta do táxi. Após essa hospitalidade incrível, trocamos contato e combinamos de conversar mais nos dias de folga até voltarmos ao Brasil. Jogo tenso e derrota Quando conseguimos entrar no ginásio, o Brasil estava atrás do Japão no primeiro set. Mesmo reagindo e chegando a virar, as brasileiras acabaram perdendo por 27 a 25. A equipe reagiu nos dois sets seguintes, vencendo por 25 a 20 e 25 a 19. O jogo encaminhava para um 3 a 1 até com certa tranquilidade, mas tudo mudou no quarto set. As japonesas foram quase perfeitas na defesa e as brasileiras passaram a errar mais, mesmo assim havia equilíbrio. Contudo, em um lance muito controverso o juiz de linha marcou lance favorável para o Brasil, mas a juíza principal chamou a responsabilidade e deu ponto para o Japão. A partir daí as brasileiras acabaram perdendo a cabeça. O Brasil não conseguiu voltar para o jogo e acabou perdendo o set por 25 a 15 e o tiebrake por 15 a 9. A disputa pela medalha de bronze será a partir das 6h do próximo domingo contra a Polônia. * Maurício Costa viajou como integrante da delegação da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A entidade convidou a EBC para participar da cobertura durante os 17 dias de competição em Chengdu. Fonte
Governo cria Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o governo do Pará anunciaram, nesta sexta-feira (4), em Belém, novas ações do Programa Cidadania Marajó, lançado em maio pelo governo federal para garantir direitos à população local e enfrentar a violência sexual contra crianças e adolescentes marajoaras. Entre as ações anunciadas nesta sexta-feira, está a instalação do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó, no arquipélago paraense. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destacou a relevância da participação social na implementação das políticas públicas coordenadas pelo Cidadania Marajó. “O Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó é um espaço que servirá para o pleno exercício da escuta ativa, visando à não repetição das violações de direitos humanos e, portanto, ele se torna um compromisso público do Estado brasileiro para que essas violações cessem.” O MDHC ainda articula a rede de direitos humanos em um primeiro escritório regional, em um dos territórios mais pobres do país. “Esse é o nosso pontapé inicial em compromisso com a população marajoara. Um compromisso feito com base no diálogo, na troca de informação, no intercâmbio de conhecimentos que nos motivam a agir mais e mais”, destacou o ministro Silvio Almeida. Os representantes do governo federal assinaram também um acordo de cooperação técnica com o governado do Pará para instalação de centros de Referência de Direitos Humanos do ministério dentro de novas unidades do projeto paraense chamado de Usinas da Paz, que serão construídas no arquipélago. Estes estabelecimentos estaduais prestam serviços a comunidades locais e visam à redução dos índices de violência locais. “Os centros de referência serão espaços para atendimento a toda pessoa que sofre com preconceito, com a discriminação, com abuso de toda e qualquer espécie, desde o abuso sexual até o abuso financeiro.” Enfrentamento ao racismo ambiental De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 79,3% da população que ocupa a Amazônia Legal é negra. O Censo 2022 aponta cerca de 426 mil pessoas quilombolas ocupam a região amazônica. Com foco na população negra desta região, o governo federal e o estado Pará assinaram mais um acordo de cooperação. Este documento institui um grupo de trabalho de Monitoramento em Defesa da Amazônia Negra e Enfrentamento ao Racismo Ambiental, coordenado pelo Ministério da Igualdade Racial. “É preciso pensar que promover direitos para essa população. Pensar em respostas para elas é uma ação coordenada e voltada para enfrentamento ao racismo ambiental. Saliento que o Ministério da Igualdade Racial tem ações transversais e está disposto, engajado, na produção dessas respostas ao longo desse momento histórico”, destacou a secretária executiva da pasta, Roberta Eugênio. Lanchas O acordo com o Ministério da Defesa viabilizará a construção de protótipos de lanchas para equipagem de conselhos tutelares na região do Marajó, para garantir a atuação de defesa dos direitos de crianças e adolescentes. O comandante do 4º Distrito Naval da Marinha do Brasil (Pará, Amapá, Maranhão e Piauí), vice-almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, destacou o trabalho desenvolvido que, entre 2009 e 2015, já construiu cerca de 514 lanchas sociais. “Nós, que navegamos pelos rios, sabemos que essas lanchas levam mais do que pessoas. Elas levam cidadania, pois são lanchas de assistência social, escolares e lanchas-ambulância.” Respostas socioambientais Os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima; do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar; da Igualdade Racial; e da Agricultura e Pecuária também assinaram um acordo interministerial sobre o Plano de Respostas Socioambientais para o Marajó. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu que é possível compatibilizar, sem rivalizar o meio ambiente e a economia, para haver solução para sustentabilidade. “A justiça climática e a justiça ambiental pressupõem um governo comprometido, um povo, uma academia comprometida para que a gente possa ser sustentável, não apenas do ponto de vista econômico, social, mas também cultural, respeitando essa diversidade que é desse povo maravilhoso da nossa região. Aqui, tem indígena, tem branco, tem amarelo, porque aqui também tem japoneses, e tem quilombolas.” Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em visita ao Pará, anunciou o estudo para demarcação das 22 áreas quilombolas no estado e crédito para agricultura familiar para uma agricultura restaurativa e que alimente a população local. “Queremos ajudar o meio ambiente e uma agricultura restaurativa, de florestas produtivas, onde a árvore de pé vale a mais do que a madeira cortada.” O ministro Paulo Teixeira disse que comemorou os acordos firmados e projetou uma nova realidade à população marajoara. “No marco de quatro anos, o estado do Pará Terá os melhores índices sociais, ambientais e econômicos de toda sua história. Um novo período foi inaugurado. Sou solidário ao povo do Marajó.” Source link
Brasil atinge em 2021 menor cobertura vacinal em 20 anos
Após analisar os dados de vacinação no Brasil, o Observatório da Atenção Primária à Saúde da associação civil sem fins lucrativos Umane concluiu que o país atingiu em 2021 a menor cobertura em um período de 20 anos. A média nacional ficou em 52,1%. Para a entidade, o percentual assusta, pois o país sempre foi referência mundial em cobertura vacinal graças ao Programa Nacional de Imunização (PNI). A Umane tem sede no Brasil e apoia projetos sociais que contribuam para um sistema público de saúde mais eficiente e melhorem a qualidade de vida dos brasileiros. A associação atua em parceria com diversos setores da saúde e da sociedade civil. De acordo com o observatório, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021. Os estados com cobertura vacinal menor que a média nacional chegam a 59,25%, sendo Roraima o estado com menor abrangência (29,9%). Tocantins registra a maior taxa, com 61,9%. Na Região Norte, quatro dos sete estados têm cobertura na faixa dos 30%. Na avaliação da superintendente-geral da Umane, Thais Junqueira, esses números mostram que é necessário haver uma diretriz clara e uma coordenação nacional sobre a imunização, destacando a importância dos diferentes tipos de vacinas, a importância do engajamento e o direcionamento técnico no âmbito do estado e dos municípios. “A comunicação nacional e o engajamento da população é essencial também. Nós temos um programa que é uma referência e que esse ano está fazendo 50 anos. O PNI [Programa Nacional de Imunização] amadureceu muito as suas diretrizes, sua capacidade de engajar, de comunicar e de envolver a população a ponto de a vacinação ser algo bastante natural e presente no nosso cotidiano, então acho que essa mobilização, que deve ser conduzida pelo Ministério da Saúde, é a chave”, disse. Thais reforçou que um sinal importante é a retomada, pelo Ministério da Saúde, das ações de conscientização e divulgação da importância da vacina, contando com o apoio do Legislativo que também está se movimentando para esse trabalho. “Precisamos retomar aquela visão e todo aquele envolvimento dos brasileiros e brasileiras em torno do tema da vacinação. E que nos últimos anos, no período que a gente vem vivendo a pandemia, teve uma queda preocupante”, afirmou. Para a superintendente-geral, o acesso à saúde é outro ponto de destaque, e muitas vezes os problemas de registro e cadastro não consistentes interferem nessa questão. Segundo ela, para o acesso ser maior, é preciso reforçar a atenção primária, de forma que essa atuação chegue à casa das pessoas, às comunidades, e que os profissionais estejam nas unidades de saúde, além da atuação dos agentes comunitários de saúde. “É preciso que a estratégia de saúde da família chegue à casa das pessoas entendendo a condição de saúde delas e encaminhando-as para os programas”, defendeu. Segundo a coordenadora, a existência de vazios sanitários no Brasil contribui para a baixa cobertura. Ela explicou que, quando se analisam indicadores do Norte do país, certamente esses números são menores porque o acesso à saúde na região está prejudicado. “E há outra questão que é bastante importante comentar que é relacionada à dificuldade de manter o serviços básicos de uma atenção primária durante o período de pandemia. E, durante o período de emergência sanitária, onde todo foco foi para fazer tratamento dessa emergência, isso colocou em risco o sistema do pré-natal, a garantia das consultas mínimas, o próprio tratamento de condições crônicas, a adesão às consultas básicas e à vacinação”, ponderou. Para a coordenadora da Assessoria Clínica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e do Projeto de Reconquista das Altas Coberturas Vacinais, Maria de Lourdes Sousa Maia, não existe uma única causa para a baixa cobertura vacinal. Segundo ela, a sociedade passa por momentos diferentes que interferem nesse movimento, além de haver doenças que já não aparecem tanto dando a ilusão de que estão completamente eliminadas, como a poliomielite e o sarampo por exemplo. “E hoje a sociedade é movida por fake news. Temos profissionais de saúde também desacreditando da eficiência da vacina e ajudando a propagar essa ideia. Junto a isso temos a ausência de doenças no país, exatamente por termos sempre altas coberturas vacinais, e as mães com outras preocupações que ocupam lugar. Para melhorar isso, é preciso um movimento estruturante no território, que é onde as coisas acontecem, com os profissionais sendo protagonistas desse papel e o secretário, o município, assumindo isso. Ou seja, um controle social mais efetivo para que a gente possa realmente retomar o caminho”, avaliou. Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que ampliar as coberturas vacinais é prioridade da nova gestão da pasta. Segundo o ministério, desde o início de 2023, uma série de ações vem sendo realizadas para reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS), o restabelecimento da confiança nas vacinas e da cultura de vacinação do país. A Coordenação-Geral do PNI passou a ser um departamento, fortalecendo a estrutura e as estratégias para ampliar as coberturas vacinais. “Logo no início da nova gestão, o MS lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para fortalecer as ações de vacinação em todo país. A partir de um amplo pacto social e federativo, foi elaborada não apenas uma Campanha Nacional de Vacinação, mas um conjunto de ações. Visando melhorar os problemas de registro, o PNI tem ajustado e padronizado os sistemas de informação aumentando a oportunidade e qualidade dos dados, priorizando uma base de dados unificada e com oferta de relatórios com mais precisão das coberturas vacinais em cada estado”, destaca a nota. Segundo as informações, o ministério está adotando a estratégia de microplanejamento, que trabalha com estados e municípios para melhorar o planejamento das ações de vacinação. Equipes da pasta vão aos estados para participar das ações desse método, como a análise da situação dos dados (características geográficas, socioeconômicas e demográficas locais), definição de estratégias de vacinação, seguimento e monitoramento das ações e avaliação de todo o processo da vacinação para o alcance das metas. “A ideia é que
Polícia Civil prende ex-funcionário público condenado a mais de nove anos de prisão por extorsão
Nesta sexta-feira (04/08), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), prendeu, o ex-funcionário público Carlos Pedro da Silva Vieira, 55, condenado a nove anos e quatro meses de reclusão pelo crime de extorsão. A prisão ocorreu na rua A 16, bairro Japiim, zona sul de Manaus. O delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, informou que Carlos Pedro possuía histórico criminal e foi preso em 2012, após se passar por oficial de Justiça para extorquir diversas pessoas. “As investigações apontaram que o indivíduo subtraiu uma picape da marca Chevrolet, modelo S10, de uma pessoa sob a justificativa de que ela estava sendo investigada. Posteriormente, ele exigiu que ela pagasse uma quantia de R$ 30 mil para devolver o carro”, relatou o titular. Procedimentos Carlos foi condenado a nove e quatro meses de reclusão por extorsão. Ele será encaminhado à audiência de custódia, e ficará à disposição da Justiça. FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM. Fonte
No Amazonas presidente Lula e governador Wilson Lima defendem a proteção da Amazônia e o compromisso com os habitantes da região
O governador do Amazonas, Wilson Lima, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defenderam energicamente maior ação por parte dos países ricos em defesa do meio ambiente e um compromisso real com a preservação da Amazônia. Os dois estiveram lado a lado no do relançamento do programa Luz Para Todos no Amazonas, no município de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, nesta sexta-feira (04/08). Com o presidente ao seu lado, Wilson Lima discurso para a população e políticos presentes no evento e destacou a abertura do diálogo, feita pelo presidente Lula com o mundo para falar sobre sustentabilidade e sobre meio ambiente. Segundo Lima, esta é uma oportunidade que o povo da Amazônia tem para falar sobre a Amazônia do ponto de vista de quem mora na floresta. “Lembro-me bem das suas palavras na França, quando o senhor cobrou de forma muito enfática os países ricos que precisam, de forma muito contundente, assumir compromisso com a Amazônia. Não dá para construir um discurso de preservação e de sustentabilidade, colocando a nossa população de joelhos e fazendo nosso povo pedinte. A gente está todos os dias trabalhando aqui para garantir o nosso sustento”, afirmou o governador do Amazonas. O presidente Lula foi incisivo ao dizer que é preciso cuidar da Amazônia e combater as práticas ilegais. “A gente vai cuidar da Amazônia. Mas cuidar da Amazônia não é do jeito que algumas pessoas falam. Cuidar da Amazônia é a gente começar dizendo que não quer transforma num santuário. A gente quer cuidar de cada igarapé, cada animal, cada passarinho, cada flor, da nossa água, mas sobretudo quero cuidar do povo que mora aqui”, disse. Lula reafirmou o compromisso com a não exploração de madeira ilegal em terras públicas. “Ninguém é dono de uma árvore, de um mogno que tem 300 anos. Essa árvore é um patrimônio da humanidade, dado por Deus, e isso tem que ser preservado. Nós temos quase 40 milhões de hectares de terra degradada. Se alguém quer fazer móveis, recupere essa área. Aquilo que é do povo e de todos, ninguém pode ficar rico explorando aquilo que não é dele”, disse. Zona Franca e BR-319 Em paralelo à defesa do meio ambiente, Wilson Lima reafirmou a necessidade de o Brasil manter as garantias da Zona Franca de Manaus, considerada uma ferramenta fundamental para a proteção da floresta e defendeu investimentos em infraestrutura para o maior estado da Federação e relembrou a importância de rodovias, como a BR-319 para a economia local. “Também faço um apelo para que a gente possa avançar em pautas que são caras para o estado do Amazonas. A BR-319, só o senhor tem esse poder de decidir politicamente para que a gente possa avançar. O povo do Amazonas está disposto a dar todas as condicionantes e todas as garantias ambientais. Se é para fazer da BR-319 uma estrada-parque, nós estamos dispostos a assumir esse compromisso, dispostos a garantir todas as salvaguardas ambientais”, disse, se dirigindo ao presidente da República. FOTOS: Diego Peres/ Secom. Fonte