Atirador mata três em Jacksonville, na Flórida: “Ele odiava os negros”

Homem fez postagens racistas e depois matou três pessoas negras em loja de Jacksonville, na Flórida, Estados Unidos Um atirador matou dois homens e uma mulher, todos negros, em uma loja de Jacksonville, no estado norte-americano da Flórida, na tarde deste sábado (26/8). De acordo com as autoridades locais, o crime foi motivado por ódio racial. “Este tiroteio teve motivação racial e ele odiava os negros”, disse o xerife T.K. Waters, de Jacksonville, em uma entrevista coletiva. O homem fez postagens racistas em redes sociais antes de cometer o massacre, num bairro majoritariamente negro, informa a agência Associeted Press. Ele atirou em si mesmo após o massacre e morreu. O homem, que era branco, não foi identificado, mas o xerife disse que sua idade era na casa dos 20 anos. Ele morava em Clay County, também na Flórida, ao sul de Jacksonville, com seus pais. “Estou enojado com a ideologia pessoal deste atirador covarde”, disse ainda o xerife. O ataque aconteceu por volta das 14h numa loja chamada Dollar General. O atirador usava máscara e atirou cum um fuzil AR-15 e com uma pistola Glock, segundo as autoridades norte-americanas. Governador da Flórida e pré-candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, o mesmo de Donald Trump, Ron DeSantis divulgou vídeo dizendo que “o canalha que fez isso estava racialmente motivado, ele escolheu seus alvos com base na raça deles”. Por: Metrópoles  Fonte

Pela 19ª rodada e última da série C, Amazonas vence CSA em casa e garante a terceira colocação. Manaus é rebaixado para série D

O Amazonas venceu o CSA, por 1 a 0, na tarde deste sábado, no estádio Carlos Zamith, em Manaus, pela 19ª rodada e última da primeira fase da Série C. O gol da vitória foi marcado pelo estreante Italo, no final da segunda etapa. Com este resultado, o Amazonas que já estava classificada para o quadrangular, finalizou a primeira fase com 32 pontos, na terceira colocação e terá o direito de decidir um possível jogo de acesso à Série B em casa. As datas dos confrontos da segunda fase da Terceirona ainda serão definidas pela CBF. O Manaus voltou a empatar e esses três últimos empates custaram ao Manaus o rebaixamento para a série D do campeonato brasileiro.  Manaus empatou em 0x0 com o Figueirense que se manteve na Série C do Brasileiro, no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina Com o empate, o Figueirense termina a primeira fase da Série C com 22 pontos, na 16ª colocação. Foi o suficiente para se livrar do rebaixamento. Já o Manaus, com 20 pontos, termina na 17ª colocação e na primeira posição da zona de rebaixamento. É a primeira vez que cai de divisão depois de ter conseguido o acesso em 2019. Fonte

STF acata ação sobre violência policial contra indígenas de MS

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma ação proposta pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), ainda em abril, que denuncia violência policial e violações de preceitos constitucionais contra comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. O julgamento virtual terminou na noite desta sexta-feira (25) e analisava uma decisão anterior do ministro Gilmar Mendes, que já havia negado provimento à ação, em decisão provisória. Mesmo assim, o placar final do julgamento ficou em 7 votos a 4 a favor do prosseguimento da ação, com voto divergente da presidente do STF, ministra Rosa Weber, seguido pelos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli. Em seu voto, Gilmar Mendes reiterou o não cabimento da ação e foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Cristiano Zanin. Segundo a Apib, as violações cometidas contra os indígenas da etnia Guarani-Kaiowá são sistêmicas e se relacionam com a ausência de demarcação da terra tradicionalmente ocupada. Na ação, a entidade argumenta que o governo estadual adota uma política de segurança pública que desconsidera e desrespeita os direitos fundamentais dos povos indígenas, com a utilização da Polícia Militar “como milícia privada a serviço dos fazendeiros da região”, efetivando ações violentas de desocupação forçada. Essas operações não teriam amparo legal nem autorização judicial. Entre os pedidos formulados, a Apib quer que o estado seja obrigado a elaborar e encaminhar ao STF, em 60 dias, um plano visando ao controle de violações de direitos humanos dos povos indígenas pelas forças de segurança, com medidas objetivas, cronogramas específicos e perspectiva intercultural, além de previsão dos recursos necessários à sua implementação. Também requer que a Secretaria Pública de Segurança do estado informe as operações policiais à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e ao Ministério dos Povos Indígenas, com antecedência mínima de 24 horas. Outro pedido é o de instalação de equipamentos de GPS e sistemas de gravação de áudio e vídeo nas viaturas policiais e nas fardas dos agentes de segurança, com o armazenamento dos respectivos arquivos. Pedem ainda que o governo estadual se abstenha de utilizar helicópteros como plataformas de tiro em operações de conflitos fundiários que envolvem povos indígenas. Por fim, a ação solicita a criação, no âmbito do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul e do Tribunal Federal Regional (TRF), de comissões de conflitos fundiários. Em março, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, chegou a notificar o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, pedindo providências sobre o caso envolvendo três lideranças indígenas Kaiowá Laranjeira Nhanderu. Os indígenas foram presos em ação da Polícia Militar no município de Rio Brilhante. Relatório Relatório sobre violência contra povos indígenas no Brasil do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) registrou ao menos três assassinatos de indígenas da etnia Guarani-Kaiowá somente no ano passado. Um dos casos ocorreu em 24 de junho de 2022, quando fazendeiros e policiais invadiram o território Guapoy mesmo sem ordem judicial. O território tradicional é reivindicado como parte da reserva Amambai. Tiros da polícia deixaram nove feridos e um morto, o indígena Vitor Fernandes, Guarani-Kaiowá, de 42 anos. Nos meses seguintes, em outras emboscadas, mais duas lideranças do povo Guarani-Kaiowá, Márcio Moreira e Vitorino Sanches, foram mortas a tiros na mesma localidade. O número de indígenas assassinados no Brasil entre 2019 e 2022 chegou a 795. Só no ano passado, foram 180. Source link

Pela 19ª rodada e última da série C, Amazonas vence CSA em casa e garante a terceira colocação

O Amazonas venceu o CSA, por 1 a 0, na tarde deste sábado, no estádio Carlos Zamith, em Manaus, pela 19ª rodada e última da primeira fase da Série C. O gol da vitória foi marcado pelo estreante Italo, no final da segunda etapa. Com este resultado, o Amazonas que já estava classificada para o quadrangular, finalizou a primeira fase com 32 pontos, na terceira colocação e terá o direito de decidir um possível jogo de acesso à Série B em casa. As datas dos confrontos da segunda fase da Terceirona ainda serão definidas pela CBF. O Manaus voltou a empatar e esses três últimos empates custaram ao Manaus o rebaixamento para a série D do campeonato brasileiro.  Manaus empatou em 0x0 com o Figueirense que se manteve na Série C do Brasileiro, no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina Com o empate, o Figueirense termina a primeira fase da Série C com 22 pontos, na 16ª colocação. Foi o suficiente para se livrar do rebaixamento. Já o Manaus, com 20 pontos, termina na 17ª colocação e na primeira posição da zona de rebaixamento. É a primeira vez que cai de divisão depois de ter conseguido o acesso em 2019. Fonte

Mariana D’Andrea é campeã mundial de halterofilismo paralímpico

A paulista Mariana D’Andrea sagrou-se campeã no Mundial de Halterofilismo, na manhã deste sábado (26) – no horário de Brasília –, em Dubai (Emirados Árabes). A atleta, que já havia conquistado a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2021 e a prata no Mundial de Tbilisi (Geórgia) na categoria até 73 quilos (kg), quebrou dois recordes do Mundo e o recorde das Américas na categoria até 79 kg e ficou com o ouro. Na primeira tentativa, ela levantou 141 kg. Na sequência, tentou 146 kg e teve êxito. E, na última oportunidade, colocou 151 kg na barra e também levantou com sucesso. As disputas nos Emirados Árabes seguem até 30 de agosto. O evento conta com 495 atletas de 78 países. Antes da medalha da paulista, o Brasil já havia conquistado o bronze na categoria adulta e outra de ouro, entre os juniores, ambas com a mineira Lara Lima. A Seleção Brasileira é composta de 23 halterofilistas, de 12 estados.   Fonte

Homens armados sequestram 12 pessoas no norte da Nigéria

Pelo menos 12 pessoas foram sequestradas em dois incidentes diferentes no Norte da Nigéria, disseram autoridades e testemunhas neste sábado (26). No primeiro caso, sequestradores não identificados levaram quatro pessoas na noite de sexta-feira (25). Entre as vítimas está o líder da vila da comunidade Nasarawa-Burkullu no Estado de Zamfara, no Noroeste da Nigéria, afirmou neste sábado a autoridade local Muhammad Bukuyum. Bukuyum disse que as outras vítimas são três fazendeiros locais, e que os sequestradores exigiram resgate, sem entrar em detalhes. Em outro incidente, militantes do Boko Haram sequestraram oito fazendeiros hoje na vila de Maiwa, a cerca de três quilômetros de Maiduguri, capital do Estado de Borno, no Nordeste da Nigéria. Mohammed Jida, que conseguiu fugir dos sequestradores, disse à Reuters que viu os militantes cercando os agricultores que trabalhavam no campo. “Assim que os vi, comecei a correr com outros, correndo em busca de segurança. Por sorte, consegui fugir, mas o resto dos meus colegas foram pegos pelo Boko Haram”. Greema Abubar e Bukar Kachallah, parentes de algumas das vítimas, confirmaram o ataque, acrescentando que os militantes exigiram resgate, sem entrar em detalhes. O porta-voz da polícia de Borno, Sani Kamilu Shatambaya, não respondeu de imediato aos pedidos por comentários. É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Historiador defende espaço de memória em assentamento do MST

O historiador Lucas Pedretti, coordenador da Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia, defendeu a criação de um espaço de memória no assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) destinado à reforma agrária nas terras da antiga Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, usada como local de incineração de corpos durante a ditadura militar. “Seria muito importante que o assentamento a ser construído na usina pudesse ser pensado como lugar de memória da violência do Estado, das lutas por democracia, das lutas pela reforma agrária, das lutas por Justiça e por direitos humanos porque aquele espaço é muito significativo ao acumular esse conjunto de simbolismos que nos mostram o quanto a gente ainda tem a avançar na consolidação de uma democracia no Brasil”, disse o historiador. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) publicou no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (23) portaria que cria o Projeto de Assentamento Cícero Guedes. A área de 1.319,8148 hectares foi desapropriada em 2021, pela Justiça Federal, e destinada a assentar famílias do MST, que lutam pelo local desde 1998, quando um decreto presidencial considerou as terras improdutivas por não cumprir função social. De acordo com portaria do Incra, 185 famílias serão assentadas no local. Na última quinta-feira (24), portaria do Incra criou o Projeto de Assentamento Cícero Guedes – MST/RJ As terras da Usina Cambahyba pertenciam à família de Heli Ribeiro Gomes, já falecido. Ele foi vice-governador do Rio de Janeiro, de 1967 a 1971, e seria próximo ao agente do Departamento de Ordem Política e Social do Espírito Santo (DOPS), Cláudio Guerra. Segundo Lucas Pedretti, Guerra teria sugerido a Gomes no auge da repressão à luta armada que a usina fosse usada para incinerar 12 corpos de militantes políticos desaparecidos, principalmente os que haviam sido torturados e assassinados na Casa da Morte, aparelho clandestino de repressão em Petrópolis. “Essa narrativa do Cláudio Guerra foi recentemente atestada por uma perícia feita pela Comissão Nacional da Verdade que cita a possibilidade física de que os fornos foram utilizados para esse fim e mais recentemente a Justiça Federal condenou o Cláudio Guerra em uma decisão muito rara no Brasil por violações aos direitos humanos. Na decisão da Justiça, se confirma que os fornos da usina foram utilizados para a ocultação de cadáveres”, afirmou o historiador. Para a dirigente do MST no Rio de Janeiro Iranilde de Oliveira Silva, a Eró, o anúncio do assentamento é um processo de reparação histórica da classe trabalhadora e do avanço da reforma agrária no estado. “Uma área que foi utilizada para incinerar corpos de militantes durante a ditadura militar hoje ali pulsam famílias, pulsam vidas, pulsa produção de alimentos saudáveis. O assentamento tem uma referência muito grande para avançarmos no combate à fome e à miséria no campo.” O nome do assentamento lembra Cícero Guedes, líder do MST em Campos dos Goytacazes, assassinado em 26 de janeiro de 2013 com mais de dez tiros nas costas e cabeça, próximo ao Assentamento Oziel Alvez, uma das ocupações feitas pelo movimento para pressionar a destinação do Complexo Cambahyba para reforma agrária. Source link

Série D: Ferroviária (SP) bate Souza (PB) no interior paulista

A Ferroviária (SP) largou em vantagem no confronto com o Souza (PB) nas quartas de final da Série D. No jogo de ida, o time paulista fez 1 a 0 na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara. A partida foi transmitida ao vivo pela TV Brasil. O resultado dá à Locomotiva a vantagem do empate no jogo de volta, marcado para o próximo domingo (3), às 15h, no Antônio Marques da Silva Mariz, o Marizão, no município paraibano de Sousa. Em caso de vitória por diferença mínima do Souza, a decisão será nas penalidades. Qualquer vitória por dois ou mais gols do time paraibano dá a vaga ao Souza. Quem avançar nesse confronto estará nas semifinais do torneio e ganhará a vaga na Série C de 2024. O gol do jogo da tarde de hoje no interior paulista foi do centroavante Pilar. O camisa 9 aproveitou com oportunismo o cruzamento da direita e definiu o placar aos 40 minutos da etapa inicial   Fonte

Milhares se reúnem em Washington em celebração a Martin Luther King

Milhares de norte-americanos comemoraram neste sábado o 60º aniversário da Marcha para Washington, marcante evento do movimento por direitos civis nos Estados Unidos da América (EUA) nos anos 1960, no qual Martin Luther King Jr. fez seu potente discurso “Eu tenho um sonho”. A marcha de 1963 levou mais de 250 mil pessoas às ruas da capital, pressionando pelo fim da discriminação com base em raça, cor, religião, sexo ou origem. Muitos creditam a passagem da Lei de Direitos Civis de 1964 à demonstração de força da marcha. A manifestação deste ano foi realizada no Lincoln Memorial, o cenário da cobrança apaixonada de King por igualdade, e muitos dos oradores alertaram que ainda há muito trabalho pela frente. Eles condenaram a violência armada contra o povo negro, enquanto o público cantava Sem Justiça, Sem Paz. Os oradores da marcha incluíram líderes de direitos civis, como o filho de King, Martin Luther King III, sua neta, Yolanda Renee King e o líder do Partido Democrata na Câmara, Hakeem Jeffries. O presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris receberão os organizadores da marcha na Casa Branca na segunda-feira (28), para marcar a reunião entre organizadores da marcha original e o governo do então presidente John F. Kennedy. É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Wilson Lima destaca potencial do Amazonas na área ambiental durante abertura da Glocal Experience Amazônia

Durante três dias, evento abordará os desafios da sustentabilidade alinhado à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU O governador Wilson Lima destacou, neste sábado (26/08), que o Amazonas tem apresentado ao Brasil e ao mundo o potencial que tem para se consolidar como protagonista do desenvolvimento socioambiental. A declaração foi feita durante a abertura da Glocal Experience Amazônia 2023, realizada em Manaus. Segundo o governador, eventos como a Glocal servem para que as pessoas que não vivem a realidade local, conheçam e reconheçam o valor de um estado que possui 1,5 milhão de quilômetros quadrados, 97% de sua floresta nativa preservada, um quinto do volume total de água doce do planeta, além de abrigar 50% da população indígena de todo o território brasileiro.  “Esse é um evento importante em que a gente chama a atenção do mundo para discutir a Amazônia do ponto de vista de quem mora na Amazônia. Algo em torno de 80% dos palestrantes que estarão aqui serão formados por pessoas que fazem parte da nossa região. A Glocal tem um conceito muito interessante, que é o de pensar globalmente as questões, mas agir localmente”, avaliou Wilson Lima. Para o governador, só se pode intervir, elaborar projetos e políticas públicas adequadas se essa realidade for de amplo conhecimento de quem se dispõe a executar essas ações, sem esquecer do elemento humano nesse processo. “Então, a gente precisa avançar nessas políticas que são importantes para que a gente possa ter o desenvolvimento sustentável. E o desenvolvimento sustentável só se faz quando a gente leva o mínimo de dignidade para as pessoas”, frisou. Na ocasião, Wilson Lima apresentou projetos que o estado vem realizando em favor do desenvolvimento sustentável, como a Escola da Floresta, que vai construir unidades educacionais em Unidades de Conservação (UCS) e que já está em implantação com a construção da primeira escola voltada à educação ambiental, sustentabilidade e saberes tradicionais, além da busca por parcerias nacionais e internacionais para projetos com foco no desenvolvimento sustentável. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), cerca de R$ 240 milhões em recursos já foram captados pelo Estado para projetos ambientais, oriundos de órgãos nacionais e internacionais desde 2019. Desse total, R$ 75 milhões, aproximadamente, só em 2023. “É muito importante que nesses espaços dessas discussões internacionais nós tenhamos vozes. Nos últimos anos o Governo do Amazonas tem conseguido captar bastante recursos internacionais, ajudando no foco desse desenvolvimento”, disse o titular da Sema, Eduardo Taveira. Entre os presentes na abertura, além do governador Wilson Lima, estiveram o diretor-executivo da Glocal, Rodrigo Baggio; além de secretários de Estado.  “A maior parte dos palestrantes, das pessoas que estão aqui, é da Amazônia. Estamos trazendo a voz dos amazônidas para a Glocal para que a gente possa mostrar as boas experiências, as boas práticas, as experiências de sucesso de sustentabilidade, de bioeconomia”, destacou o diretor-executivo da Glocal, Rodrigo Baggio. Durante a cerimônia, o empreendedor colombiano Francisco Veras, de 14 anos, ativista desde os 10 anos, quando fundou o grupo Guardianes por la Vida (Guardiões pela Vida) e o Fórum da Juventude, com 50 jovens lideranças da Amazônia, também estiveram presentes falando sobre sustentabilidade do ponto de vista dos jovens. Programação A Glocal Amazônia, que começa neste sábado e segue até segunda-feira (28/08) vai abordar os desafios da sustentabilidade e a construção de um futuro mais promissor para o planeta e a sociedade e está está alinhado à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A organização do evento espera receber cerca de 30 mil pessoas, para uma agenda que inclui encontro com lideranças globais e representantes locais. A programação, que acontece no Palácio da Justiça e é aberta ao público, pode ser conferida em www.glocalexperience.com.br. Fonte

Violações a quilombos são recorrentes em todo o país, diz procuradora

As violações dos direitos constitucionais do Quilombo Pitanga dos Palmares, onde Maria Bernadete Pacífico, a Mãe Bernadete, foi assassinada, são idênticas a de muitos outros quilombos espalhados pelo Brasil.   A avaliação é da procuradora regional da República Lívia Tinôco, representante do Ministério Público Federal (MPF) no Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.   Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, a procuradora destacou que a violação dos direitos das comunidades rurais de remanescentes de escravos é resultado de décadas de omissão do Estado. Lívia Tinôco citou o racismo estrutural da sociedade e afirmou que o problema está presente em todos os governos, tanto no nível federal quanto estadual, e perpassa os Três Poderes: Judiciário, Executivo e Legislativo.   Para procuradora Lívia Tinôco, “é tenebroso que, para prestar atenção ao território de mãe Bernadete, a sociedade brasileira precisou assistir a dois assassinatos dentro daquele território. A violação dos direitos dos povos quilombolas ela não é uma violação pontual, ela é uma violação sistemática”.   Mãe Bernadete – Arte sobre foto de Walisson Braga/Conaq “A situação desses outros territórios é idêntica ao do Quilombo Pitanga dos Palmares, não só porque eles também sofrem com a demora das titulações, mas porque sofrem com a violação do seu direito de participação, eles sofrem com as pressões dos empreendimentos, eles sofrem com o preconceito da sociedade e com o desrespeito”, afirmou Tinôco.   No dia seguinte ao assassinato de Mãe Bernadete, representantes do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública Federal enviaram um ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, apelando para que medidas fossem tomadas para acelerar as titulações das terras quilombolas e evitar novos assassinatos e violações nesses territórios.   Tinôco: titulação de terras quilombolas é processo que demanda investimentos públicos vultosos – Foto: PR-SE/MPF Entrevista   Agência Brasil: Sabe-se que o governo anterior tinha uma política, verbalizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, de não demarcar nenhum território de comunidade tradicional. Porém, as lideranças com quem conversamos argumentam que o problema vai além do governo anterior. A partir da sua experiência, é possível perceber uma resistência dos agentes do Estado brasileiro em dar celeridade à titulação dos territórios?Lívia Tinôco: Infelizmente, o problema da morosidade dos processos de titulação no Brasil é resultado de décadas de omissão do Estado brasileiro. O problema não está concentrado em um ou outro governo federal ou estadual, mas ele está presente em todos eles, em todos. O país e os seus poderes constituídos, Legislativo, Executivo e Judiciário, jamais priorizaram a reparação histórica e os mandamentos constitucionais que determinaram a valorização cultural e histórica dos quilombos e o próprio reconhecimento da propriedade definitiva de seus territórios.   Agência Brasil: É possível identificar algum padrão na demora para titulação dos territórios quilombolas?Lívia Tinôco: Nós podemos perceber facilmente um padrão de morosidade em cada um dos poderes. Por exemplo, quando o Legislativo quer priorizar uma política pública, ele faz isso por meio do orçamento público. A titulação das terras quilombolas é um processo que demanda investimentos públicos vultosos, depende de recursos para pagamento da desapropriação e das atividades do Incra, mas o legislativo brasileiro claudica ano após ano em dispor desses recursos.  Houve ano em que o Congresso Nacional destinou recursos para essas desapropriações que não davam para desapropriar duas fazendas no Brasil. No ritmo permitido pelo orçamento que tem sido previsto pelo Legislativo, nós vamos levar mais de dois milênios para titular e entregar os territórios aos seus proprietários constitucionais que são as comunidades quilombolas.   Agência Brasil: E no caso do Judiciário?Lívia Tinôco: A gente pode lembrar, por exemplo, que o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, em 2004, uma ação contestando o decreto que regulamentava o procedimento de regularização dos territórios quilombolas. O Supremo só julgou essa ação em 2018. Foram 14 anos para reconhecer que o processo previsto no decreto era constitucional. Enquanto isso, as comunidades sofriam no compasso de espera com os trabalhos administrativos travados no Brasil afora.  Agora em 2021, o STF decidiu que o prazo razoável de duração desse processo administrativo para o poder Executivo iniciar os trabalhos e titular as terras quilombolas é de dois anos. Mas, olhe o contrassenso: os nossos tribunais tem dezenas de processos em curso, por muito mais de dois anos, para que eles digam exatamente isso que o Supremo disse, que a duração razoável é de 24 meses. Enquanto isso, os processos estão parados.   Agência Brasil: No Executivo também é observado esse padrão de morosidade?  Lívia Tinôco: Tanto no Poder Executivo Federal, quanto nos estaduais, a morosidade está não só no desempenho dos estudos antropológicos, dos levantamentos fundiários, das avaliações de terras, das notificações que precisam ser feitas aos proprietários, das desapropriações, mas também na demora em superar o padrão de desrespeito à Convenção Internacional 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). É uma convenção internacional da qual o Brasil é signatário há muitos anos e que determina que todas as políticas públicas que venham a impactar essas comunidades sejam procedidas de consultas prévias, livres e informadas. Mas o poder público ignora grosseira e solenemente essa convenção. Ele viola os direitos de participação das comunidades em diversas situações e autoriza, ou executa por si mesmo, empreendimentos e obras que mutilam esses territórios quilombolas.  Então, são diversas as mazelas que nós visualizamos como padrão. Talvez todas elas possam ser identificadas por aquilo que se costuma chamar de racismo estrutural, que é a falta de condições existentes, ou de vontade política, ou as próprias condições materiais dos órgãos, para realizar o direito das comunidades negras desse país.  Agência Brasil: No caso do quilombo da Mãe Bernadete, o território é cercado ou mesmo atravessado por rodovia, presídio e um polo industrial, inclusive a comunidade denuncia dutos com produtos químicos que colocam em risco a água do local. Qual a avaliação que podemos fazer desse caso? Lívia Tinôco: O caso do Quilombo Pitanga dos Palmares é um dentre tantos outros em idêntica situação nesse país. No Brasil, há muitas comunidades reconhecidas a partir de 1988, e pela Fundação Cultural Palmares, e que há mais de 25 anos, algumas há 30 anos, não tiveram seus processos de identificação, delimitação

Putin ordena que soldados do Grupo Wagner jurem lealdade à Rússia

O presidente Vladimir Putin ordenou que os soldados do Grupo Wagner assinem um juramento de lealdade ao Estado russo após queda de avião que teria matado Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário. Putin assinou o decreto colocando a mudança em vigor com efeito imediato na sexta-feira (25), após o Kremlin dizer que sugestões do Ocidente de que Prigozhin havia sido morto por suas ordens eram uma “mentira absoluta”. O Kremlin declinou de confirmar definitivamente a identidade do líder mercenário, citando a necessidade de esperar resultados de testes. A autoridade de aviação da Rússia disse que Prigozhin estava a bordo de um avião privado que caiu na noite de quarta-feira (23), a noroeste de Moscou, sem sobreviventes, exatamente dois meses depois de ele liderar um motim sem sucesso contra chefes do Exército. O presidente Vladimir Putin enviou condolências às famílias dos mortos na quinta-feira e falou sobre Prigozhin no pretérito. Citou “informações preliminares” como um indicativo de que Prigozhin e seus principais associados do Grupo Wagner haviam morrido e, embora tenha elogiado Prigozhin, disse que ele também cometeu “erros sérios”. A exigência de Putin de um juramento aos soldados do Grupo Wagner e outros grupos militares terceirizados foi um claro movimento para colocá-los sob um controle estatal mais rígido. É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

DF e ES iniciam hoje multivacinação para crianças e adolescentes

Distrito Federal e Espírito Santo iniciam neste sábado (26) a campanha de multivacinação. A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação e tem como objetivo atualizar o calendário vacinal de crianças e adolescentes até 15 anos, evitando a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos.  A previsão do Ministério da Saúde é que todos os estados recebam a campanha em etapas regionais até o fim de 2023. A pasta destinou, ao todo, mais de R$ 151 milhões para que estados e municípios possam vacinar crianças e adolescentes. Todos os imunizantes previstos no calendário para a faixa etária definida pelo governo estarão disponíveis ao público. A meta também é atingir 95% de cobertura vacinal.  Baixas coberturas  Dados da pasta mostram que, em 2022, a cobertura vacinal contra a pólio no Distrito Federal ficou em 78,3%. Para a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria responsável por infecções no nariz, meninge e garganta, a cobertura vacinal ficou em 78,2%.   Já no Espírito Santo, no ano passado, a cobertura vacinal contra a poliomielite ficou em 79%. Para a vacina BCG, que protege contra a tuberculose, a cobertura ficou em 63,7%, enquanto a cobertura da hepatite B em crianças até 30 dias ficou em apenas 50,6%.  Talis Rodrigues e o filho, Noau Rodrigues no lançamento da campanha no Distrito Federal. Foto: – José Cruz/Agência Brasil Campanha  A campanha nacional de multivacinação começou por Belém, no dia 10 de agosto. Maranhão e Roraima também já iniciaram a multivacinação, em 12 de agosto. No Rio de Janeiro, a mobilização começou na última quarta-feira (23). O ministério já havia antecipado a campanha no Amazonas, no Acre e no Amapá em razão de casos de pólio registrados em março deste ano no Peru, região de fronteira.   Desde 2016, o Brasil aparece na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença.  Próximas etapas  De acordo com o calendário estabelecido pelo governo federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão os próximos estados a receber a campanha de multivacinação. As ações nessas localidades devem começar no dia 9 de setembro, com o Dia D previsto para 16 de setembro.  Fonte

Fifa suspende dirigente espanhol após beijo na final da Copa do Mundo

A Fifa suspendeu neste sábado o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, de todas as atividades relacionadas ao futebol por três meses, enquanto investiga alegações de um beijo não consensual nos lábios da jogadora Jennifer Hermoso após a Espanha vencer a Copa do Mundo. A suspensão das atividades nacionais e internacionais entra em vigor imediatamente, disse a entidade administrativa do futebol mundial em um comunicado sobre a decisão tomada pelo chefe do comitê disciplinar, Jorge Iván Palacio. A Fifa abriu procedimentos disciplinares contra Rubiales na quinta-feira (24) pelas ações no último domingo em Sydney. Rubiales disse que iria se defender para provar sua “completa inocência”. Rubiales, de 46 anos, tem adotado um tom desafiador sobre o beijo –  condenado como indesejado por Jennifer, suas colegas de time e pelo governo espanhol – argumentando que foi consensual. Mais cedo, neste sábado (26), a federação que ele lidera disse que continuaria a seu lado. Grupos feministas fizeram manifestações em Madri, Santander e Logrono pedindo a renúncia do dirigente. Rubiales se recusou a renunciar na sexta-feira (25), tentando defender seu comportamento e dizendo que o beijo foi “espontâneo, mútuo, eufórico e consensual”. Jennifer, por sua vez, alega que não deu consentimento ao beijo e se sentiu “vulnerável e vítima de uma agressão”. É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Fifa anuncia suspensão provisória a presidente da Federação Espanhola de Futebol

Depois que Rubiales anunciou que não iria deixar a presidência da Federação Espanhola, o seu vice, Rafael Del Amo, se demitiu alegando estar desconfortável com a resistência do presidente. Clubes, jogadores de futebol e o presidente da La Liga, Javier Tebas, já se manifestaram contra a permanência de Rubiales no cargo. Um grupo de mais de 80 jogadoras espanholas publicou comunicado em apoio a Jenni Hermoso e, em conjunto, afirmou que nenhuma delas atenderá convocações para a seleção espanhola enquanto Rubiales não deixar a presidência da Federação. Fonte: G1 Fonte