Em 90 dias, veículos de unidades de resgate do Corpo de Bombeiros atenderam mais de 580 ocorrências na capital

Em três meses de atuação, as novas unidades de resgate, do tipo ambulância, do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) atenderam 581 ocorrências, entre ações de prevenção e de suporte e condução imediata de vítimas para unidades hospitalares da capital. Os veículos com equipamentos modernos foram repassados, no dia 31 de maio deste ano, pelo governador Wilson Lima durante um pacote de entregas para a área de Segurança Pública. De acordo com o Centro de Operações Bombeiro Militar (Cobom), os dados correspondem ao período entre os meses de junho e agosto. Do total de 581 ocorrências, 196 foram registradas em junho, 189 em julho e 196 acionamentos em agosto. Entre os atendimentos realizados pelas equipes estão ações de prevenção e atendimento pré-hospitalar em ocorrências de acidentes de trânsito e domiciliar. “Os bombeiros do nosso Graph, que é o Grupamento de Atendimento Pré-hospitalar, são altamente preparados. E com a aquisição das ambulâncias entregues pelo governador Wilson Lima, no fim de maio, conseguimos ampliar a cobertura de atendimento de vítimas e condução delas para unidades hospitalares. Hoje temos unidades de resgate para atender todas as zonas de Manaus”, disse o comandante-geral do CBMAM, coronel Orleilso Muniz. Especialidades O Atendimento Pré-Hospitalar é uma das áreas que compõem o trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros. Além destes, a corporação possui militares para ocorrências de salvamento em altura, combate a incêndios, desencarceramento veicular, especialistas de aeródromo, corte de árvores, busca e resgate em ambiente de selva, dentre outras especialidades. Operacional O repasse das novas unidades de resgate aconteceu no dia 31 de maio, quando o governador Wilson Lima entregou veículos e equipamentos para as forças de segurança pública, incluindo cinco unidades de resgate tipo ambulância, duas Auto Bombas Tanques (ABTs), uma lancha totalmente revitalizada e duas picapes com conjunto de combate a incêndio, entre outros equipamentos. FOTOS: Divulgação/CBMAM Fonte

Operação Paz: Homens são presos em posse de entorpecentes em Maués, no interior do Amazonas

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), em conjunto com a 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), prendeu, na tarde de terça-feira (05/09), dois homens, de 19 e 27 anos, em posse de entorpecentes, no município de Maués (a 276 quilômetros de Manaus). As prisões são resultado da Operação Paz. A dupla foi presa durante patrulhamento no município. De acordo com os policiais da 10ª CIPM, a equipe avistou dois suspeitos, que, ao perceberem a aproximação dos policiais, tentaram fugir sem êxito. Ainda conforme os policiais militares, com os homens foram encontrados e apreendidos quase dois quilos de entorpecentes, entre cocaína, maconha e oxi; três bolsas; um carregador de celular; um celular; três isqueiros; um fone de ouvido; um cordão; duas facas; 47 adesivados (para embrulho de entorpecentes); um dechavador (espécie de moedor e triturador de maconha); três cadernos de anotações; e R$ 16,35 em espécie. Os suspeitos foram levados para a 48ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Maués. Operação Paz Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Paz iniciou no dia 1º de setembro, e tem como meta fortalecer o trabalho já desenvolvido pelo Governo do Amazonas na redução dos índices de mortes violentas intencionais (MVI). Oito municípios do estado recebem a ação. Além do Amazonas, a Operação Paz ocorre em outros 11 estados do país. FOTO: Divulgação/SSP-AM Contato para a imprensa: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM): Carla Albuquerque (99179-6802). Fonte

Pessoas com deficiência contam experiência da acessibilidade no #SouManaus Passo a Paço 2023

Maria Eduarda Cohen, 14 anos, estava em êxtase no primeiro dia do “#SouManaus Passo a Paço 2023”, nesta terça-feira, 5/9, curtindo o espaço inédito e exclusivo montado pela Prefeitura de Manaus para Pessoas com Deficiência (PcDs), pronta para conferir o show do cantor Zé Felipe. Fã de carteirinha da esposa do artista, a influenciadora Virgínia Fonseca, a estudante nasceu com uma doença rara, osteogênese imperfeita (ossos de vidro), e pela primeira vez viu uma superestrutura de acessibilidade, que chamou de incrivelmente inclusiva. “Foi muito bom e certinho chegar até o espaço e dou nota 10 de 10, eu amei. Vai dar perfeitamente para assistir ao show”, disse a jovem muito estilosa, que sonha em ser pediatra. O pai de Maria, o supervisor operacional Roberto Ramos, 39, estava igualmente feliz pelo espaço dedicado aos PcDs. “O #SouManaus tem uma estrutura grandiosa e atendeu todas as nossas expectativas, sendo magnífico”. A ilustradora Polyanna Pinto de Souza, 21, chegou cedo ao festival para garantir um lugar privilegiado para assistir ao DJ internacional David Guetta, e conseguiu ficar bem de frente ao palco superconcorrido do evento. “Digamos, assim, que estou extasiada. É a primeira vez que eu venho e já achei sensacional, bem acessível. Adorei o espaço, tem estrutura, um banheiro acessível perto. Tudo sensacional e estou superfeliz”, falou. O “#SouManaus Passo a Paço 2023”, uma realização da Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), é um festival inclusivo e pensando especialmente nas PcDs, recebeu a montagem de espaços exclusivos para este público, com atendimento personalizado e receptivo técnico e especializado. Os acessos até os palcos, onde estão as plataformas e espaços exclusivos, são sinalizados para atender até 10% do público que fez sua inscrição no cadastro do ingresso, possibilitando apontar sua necessidade. Entre crianças, jovens e adultos a expectativa é receber entre 10 mil e 15 mil PcDs durante os três dias do “#SouManaus Passo a Paço 2023”. Pensando na comodidade do público, o atendimento e receptivo é realizado por equipe interdisciplinar do Espaço de Atendimento Multidisciplinar ao Autista Amigo Ruy (Eamaar), com apoio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), com 17 pessoas, em escalas. O espaço existe há 12 anos. Segundo o presidente da Eamaar, psicólogo Alexandre Gald, a parceria é singular, uma vez que são os únicos do Norte e Nordeste com atendimento para PcDs e pessoas com transtorno do espectro autista. “Os palcos têm sinalização, uma área exclusiva, uma plataforma elevada, e a prefeitura teve todo esse cuidado para que todos possam curtir igual todo mundo, com comodidade, conforto e respeito”, comentou Gald. Para o diretor-presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, com um festival deste porte, a preocupação em oferecer um atendimento especial às pessoas com deficiência mostra que a gestão do prefeito David Almeida se importa, de fato, com todos os públicos, promovendo inclusão e acessibilidade. “O Eamaar tem uma equipe maravilhosa, multidisciplinar e uma vasta experiência neste tipo de atendimento. Por isso, eles estão cuidando do receptivo das crianças e das pessoas com deficiência que vieram prestigiar o evento”, falou. Artes e investimento Com um custo estimado em R$ 28 milhões (cachês, estrutura e operações), sendo menos de R$ 6 milhões dos cofres da prefeitura, a edição de 2023 tem números incríveis na promoção de arte, cultura, lazer, turismo, gastronomia e economia no centro da capital. São 77 artistas musicais regionais e bandas, 13 atrações nacionais e 1 internacional, que vão se apresentar em sete palcos e 10 áreas de ocupação, com capacidade para receber um público diário de 150 mil pessoas numa área de mais de 44 mil metros quadrados, tendo no entorno o nosso rio Negro. Mais de 600 trabalhadores da cultura estão sendo beneficiados, assim como outras 160 pessoas envolvidas na cenografia do evento, além de 75 artesãos, 200 manipuladores de alimentos (praça de alimentação e feira), o que resulta em mais de 5 mil empregos diretos e indiretos gerados na preparação e operação do “#SouManaus Passo a Paço 2023”.  — — — Texto –  Cláudia do Valle / Semcom Fotos –  Aguillar Abecassis / Semcom Fonte

Semseg prende indivíduo em flagrante vendendo pulseiras falsas do #SouManaus

Na noite desta terça-feira, 5/9, no primeiro dia do “#SouManaus Passo a Paço 2023”, servidores da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), sob o comando do secretário da pasta, Sérgio Fontes, interceptaram e prenderam, em flagrante, um indivíduo de 33 anos, comercializando pulseiras falsificadas na entrada de um dos palcos do evento. O fato ocorreu por volta das 21h. Em seguida, o infrator foi conduzido à Delegacia Móvel da Polícia Civil do Estado, onde foram realizados os procedimentos cabíveis pela autoridade policial competente. —- Texto – Geanne Fernandes / Semcom Foto – Divulgação / Semcom Fonte

Eleição: PF faz operação contra financiadores de bloqueios em rodovias

Líderes, financiadores e demais participantes dos atos nas estradas poderão responder por crimes previstos no código penal A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (6/9), a Operação Parada Obrigatória, para aprofundar as investigações e a coleta de provas referentes aos financiadores de movimentos que bloquearam rodovias federais após as eleições presidenciais de 2022. As equipes cumprem 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso, nos municípios de Pontes e Lacerda (MT) e Campo Grande (MS). Segundo a PF, no contexto da prática de atos antidemocráticos ocorridos após as eleições, houve o bloqueio da Rodovia BR-174 por manifestantes que, segundo as apurações, teriam agredido e ameaçado motoristas que tentavam furar os pontos de bloqueio, além da reiterada desobediência a policiais que buscavam liberar o trânsito. Os líderes, financiadores e demais participantes desse movimento podem responder por crimes previstos no código penal, entre eles: constrangimento ilegal, lesão corporal, incitação ao crime, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático, entre outros. Essas penas, somadas, passam de 13 anos de prisão. Os materiais apreendidos serão submetidos à análise e perícia para prosseguimento das investigações com o objetivo de identificar e apontar elementos de responsabilização de todos os envolvidos nas ações criminosas. Por: Metrópoles  Fonte

PC-AM divulga imagem de homem que desapareceu no bairro Compensa

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), busca informações sobre o paradeiro de Alessandro de Souza Lima, 39, que desapareceu no sábado (02/09), no bairro Compensa, zona oeste. A delegada Catarina Torres, titular da Deops, destaca que o apoio da população por meio do compartilhamento de imagens das pessoas desaparecidas, principalmente pelas redes sociais, é primordial para localizá-las e trazê-las ao convívio familiar. Colaboração A PC-AM solicita a quem saiba a localização de Alessandro, que as informações sejam repassadas por meio do número (92) 3667-7713, disque-denúncia da Deops, bem como pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). FOTO: Divulgação/PC-AM. Fonte

Toffoli anula provas e diz que prisão de Lula foi erro histórico

O ministro do STF Dias Toffoli decidiu hoje anular todas as provas obtidas a partir de delações da Odebrecht e considerou a prisão do presidente Lula (PT) como “um dos maiores erros judiciários da história do país”. O que aconteceu Toffoli reconheceu pedido da defesa de Lula e declarou que provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht são imprestáveis, por terem sido obtidas por meios “heterodoxos e ilegais”. Ministro disse que agentes se valeram de “verdadeira tortura psicológica, um pau de arara do século XXI, para obter “provas” contra inocentes, como já tinha dito em julgamento anterior. Para ele, a prisão de Lula pode ser chamada de “um dos maiores erros judiciários da história do país”. “Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem [contra a lei]”Dias Toffoli, em decisão publicada hoje Ministro disse ainda que prisão de Lula foi “ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições que já se prenunciavam em ações e vozes desses agentes contra as instituições e ao próprio STF”. “Ovo esse chocado por autoridades que fizeram desvio de função, agindo em conluio para atingir instituições, autoridades, empresas e alvos específicos”, continuou. Esses agentes desrespeitaram o devido processo legal, descumpriram decisões judiciais superiores, subverteram provas, agiram com parcialidade e fora de sua esfera de competência. Toffoli ainda disse que as decisões decorrentes desse acordo de leniência “destruíram tecnologias nacionais, empresas, empregos e patrimônios públicos e privados”. “Atingiram vidas, ceifadas por tumores adquiridos, acidentes vascular cerebral e ataques cardíacos, um deles em plena audiência, entre outras consequências físicas e mentais”, disse ele, sem especificar a quem se refere. Ministro determinou ainda que a PF apresente todo o conteúdo obtido pelo acordo de leniência e pela Operação Spoofing, sem qualquer corte ou filtro, em até dez dias, sob pena de crime de desobediência. Em atualização por: Metrópoles  Fonte

Prefeito comemora sucesso da primeira noite do #SouManaus 2023 e destacou alegria do público

O prefeito de Manaus, David Almeida, enfatizou, durante a coletiva oficial do “#SouManaus Passo a Paço 2023”, realizada na noite desta terça-feira, 5/9, o sucesso do maior festival de artes integradas do Norte do Brasil. Com mais de 13 atrações nacionais e a presença do maior DJ do mundo, David Guetta, o evento foi abraçado pela população que lotou os palcos para prestigiar os espetáculos musicais, artísticos, gastronômicos e circenses que aconteceram no centro histórico da capital amazonense. De acordo com David Almeida, a alegria dos presentes no evento só comprova a grandeza da edição 2023 do festival e o sucesso que impulsiona a cultura, o turismo e a economia da cidade. “O #SouManaus não é apenas um evento musical, mas sim o maior festival de artes integradas do Norte do Brasil. Aqui temos a área gamer, artesanato, gastronomia, arte urbana e sete palcos onde artistas locais também se apresentam. Tudo isso está sendo coroado com a apresentação do maior DJ do mundo, David Guetta, que fará um espetáculo nunca visto pela população de Manaus. Por tudo isso, só temos que comemorar o sucesso do #SouManaus e convidar a população para os próximos dias”, enfatizou o prefeito. Realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), o “#SouManaus Passo a Paço 2023” reúne mais de 600 artistas locais que vão se apresentar em um espaço de 44 mil metros quadrados. Para o chefe do Executivo municipal, tudo isso só é possível graças ao planejamento realizado desde a edição do ano passado. “Para obter sucesso, é necessário passarmos por duas etapas que é o planejamento e a execução. Quando isso acontece corretamente, vem o sucesso e é isso que estamos vendo aqui no primeiro dia do #SouManaus. Por isso, só temos que agradecer à população e aos patrocinadores, que abraçaram a ideia, e os servidores da prefeitura que se empenharam para que esse festival fosse esse sucesso. Agora, a população pode esperar que em 2024 será ainda maior”, finalizou. — — — Texto – Thiago Fernando / Semcom Foto – Ruan Souza e João Viana / Semcom Fonte

Inter e Caixa fazem primeira transferência entre bancos público e privado usando Drex

O Inter e a Caixa Econômica Federal realizaram nesta quarta-feira (6) a primeira transferência interbancária entre instituições pública e privada utilizando o Drex, o real digital, a versão tokenizada da moeda brasileira. Os bancos participam do projeto-piloto do Real Digital liderado pelo Banco Central. Para a operação, o Inter emitiu seu primeiro lote de reais digitais no valor de R$ 77,77. A transação ocorreu no ambiente de testes do Banco Central (BC), informou o Inter. Na terça-feira (5) a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) anunciaram a realização da primeira transferência de recursos entre bancos públicos por meio do Drex. Drex O Banco Central (BC) anunciou no início de agosto o Drex, o nome oficial do real digital do país. Cada letra do nome é referente a uma característica da ferramenta: o “D” representa a palavra digital; o “R” o real; o “E” simboliza a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea. Com previsão de lançamento até o final de 2024, o real digital será uma versão da moeda brasileira, que poderá ser convertida para qualquer outra forma de pagamento e também usada para transações do dia a dia. Piloto Em junho, o Banco Central (BC) selecionou 16 propostas de participação no piloto do Real Digital. Ao criar a versão digital do real, transformando ativos financeiros em tokens, o BC diz que pretende facilitar transações e viabilizar movimentação digital de recursos, pagamentos e bens, entre outras possibilidades. *Publicado por Ana Carolina Nunes da CNN  Fonte

Prefeito comemora sucesso da primeira noite do #SouManaus 2023 e destacou alegria do público

O prefeito de Manaus, David Almeida, enfatizou, durante a coletiva oficial do “#SouManaus Passo a Paço 2023”, realizada na noite desta terça-feira, 5/9, o sucesso do maior festival de artes integradas do Norte do Brasil. Com mais de 13 atrações nacionais e a presença do maior DJ do mundo, David Guetta, o evento foi abraçado pela população que lotou os palcos para prestigiar os espetáculos musicais, artísticos, gastronômicos e circenses que aconteceram no centro histórico da capital amazonense. De acordo com David Almeida, a alegria dos presentes no evento só comprova a grandeza da edição 2023 do festival e o sucesso que impulsiona a cultura, o turismo e a economia da cidade.  “O #SouManaus não é apenas um evento musical, mas sim o maior festival de artes integradas do Norte do Brasil. Aqui temos a área gamer, artesanato, gastronomia, arte urbana e sete palcos onde artistas locais também se apresentam. Tudo isso está sendo coroado com a apresentação do maior DJ do mundo, David Guetta, que fará um espetáculo nunca visto pela população de Manaus. Por tudo isso, só temos que comemorar o sucesso do #SouManaus e convidar a população para os próximos dias”, enfatizou o prefeito. Realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), o “#SouManaus Passo a Paço 2023” reúne mais de 600 artistas locais que vão se apresentar em um espaço de 44 mil metros quadrados.  Para o chefe do Executivo municipal, tudo isso só é possível graças ao planejamento realizado desde a edição do ano passado. “Para obter sucesso, é necessário passarmos por duas etapas que é o planejamento e a execução. Quando isso acontece corretamente, vem o sucesso e é isso que estamos vendo aqui no primeiro dia do #SouManaus. Por isso, só temos que agradecer à população e aos patrocinadores, que abraçaram a ideia, e os servidores da prefeitura que se empenharam para que esse festival fosse esse sucesso. Agora, a população pode esperar que em 2024 será ainda maior”, finalizou. Fonte

Atos públicos em todo o país marcam 29ª edição do Grito dos Excluídos

Com atos públicos, manifestações e caminhadas, a 29ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas toma as ruas de 26 estados para propor uma reflexão sobre a garantia de vida digna para os segmentos da população marginalizados. Este ano o grito traz o tema Você tem fome e sede de quê?, chamando a atenção para o problema, que voltou a atingir grande parcela da população brasileira. Relatório divulgado em julho pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) confirmou a piora dos indicadores de fome e insegurança alimentar no Brasil no ano passado. Segundo a FAO, em 2022, 70,3 milhões de pessoas estiveram em estado de insegurança alimentar moderada, que é quando têm dificuldade para se alimentar. O levantamento também mostra que 21,1 milhões de pessoas no país passaram por insegurança alimentar grave, caracterizada por estado de fome. A maioria das ações ocorrem na semana do 7 de Setembro, com o objetivo de mobilizar as pessoas para a luta por seus direitos, na denúncia das injustiças e violências, valorizando a vida e na busca de um mundo com justiça social. “O grito é essa oportunidade para refletirmos e para dizer que queremos caminhar juntos e juntas com vida e dignidade. Alimentar a esperança de um mundo melhor, de uma sociedade mais justa e mais fraterna. E esse mundo será concretizado, na medida em que as organizações, juntamente com aqueles e aquelas que têm seus direitos negados, possam ser sujeitos dessa sociedade”, disse em entrevista segunda-feira (4) o bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dom José Valdeci Santos Mendes. Ele lembrou que o Grito sempre dialoga com o tema da Campanha da Fraternidade, da CNBB, que este ano tem o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”. O tema aborda a necessidade de ações em busca de alternativas para a dificuldade de acesso aos alimentos e à água, bem como chama a atenção para a necessidade de maior participação popular e construção coletiva em busca de soluções para os diferentes tipos de problemas que atingem a parcela mais vulnerável da população. Uma das vozes excluídas que buscam ser ouvidas é a da raizeira e arte educadora Rosilene de Jesus Santos, a Negah Rosi, uma das pessoas atingidas pelas fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo, especialmrente o município de São Sebastião. As chuvas deixaram 64 mortos no município e, segundo Negah Rose, afetaram direta e indiretamente mais de 4 mil pessoas. Moradora há 32 anos da Barra do Sahy, uma das áreas mais atingidas, ela relata que após a tragédia, os moradores estão lutando por moradia digna, saneamento e acesso à água potável São Sebastião (SP), 22/02/2023, Casas destruídas em deslizamentos na Barra do Sahy após tempestades no litoral norte de São Paulo. – Rovena Rosa/Agência Brasil “Moro aqui há uns 32 anos e nunca pensei em passar o que a gente enfrentou aqui dentro. Perdemos muitos amigos, pessoas próximas, e fica difícil falar sobre isso. Estou falando aqui sobre justiça, sobre o que aconteceu e está acontecendo em São Sebastião. Tem gente ainda em área de risco, muitas mães solo não estão nem conseguindo trabalhar. Estamos aqui nesse descaso”, desabafou. A situação das inúmeras famílias de São Sebastião e dos outros municípios afetados ilustra o chamado racismo ambiental – termo que trata da desigualdade socioambiental, quando os impactos não afetam da mesma maneira a população, incidindo principalmente sobre as comunidades marginalizadas, como pessoas negras, indígenas e pobres. Por outro lado, as populações mais privilegiadas usufruem de maior proteção ambiental e melhores condições de vida, como no caso de São Sebastião. Após o desastre, o governo de São Paulo disse que iria desapropriar e declarar de utilidade pública um terreno particular de mais de 10 mil metros quadrados, localizado na Vila Sahy, em São Sebastião, para a construção de moradias populares para famílias atingidas pelas chuvas. Entretanto, os moradores não foram ouvidos e o projeto apresentado propõe a verticalização das construções, com moradias populares em prédios de cinco andares. Para os moradores, as obras não respeitam áreas de povos originários indígenas, caiçaras e ribeirinhos, que tradicionalmente habitam em casas. “Estamos lutando por moradia digna para cada um. Não está fácil para os moradores, porque não é fácil deixar a sua casa e agora fizeram prédio, nós não moramos em prédios. A maioria aqui tinha roça, fazia sua roça; aqui a gente tinha quintal e não está nada fácil. As mães e avós solo estão precisando muito de atenção e moradia digna”, disse Negah Rose. Preocupados com o descaso das autoridades nas áreas da educação e saúde mental e com os projetos de moradias populares, os moradores se organizaram por meio da União dos Atingidos em São Sebastião, que luta ainda para que as moradias sejam construídas fora de áreas alagadas e de risco e denunciam o descaso com as escolas estaduais e municipais. “Quando ocorre a tragédia, ficamos sem saber que direção tomar, a gente não foi ouvido em momento nenhum. Fomos à prefeitura e a prefeitura fechou as portas. E, até o momento, não fomos ouvidos sobre nossas casas, até porque vamos pagar por elas”, afirmou. “Os colégios foram atingidos e as crianças estão estudando cerca de três horas por dia. Já tinha tido antes a pandemia [de covid-19], em que o ensino tinha caído, e agora estamos sem as crianças poderem estudar direito. Tenho fome de justiça e de moradia neste momento”, concluiu Negah Rose. São Sebastião (SP), 22/02/2023, Casas destruídas em deslizamentos na Barra do Sahy após tempestades no litoral norte de São Paulo. – Rovena Rosa/Agência Brasil Durante a entrevista para falar sobre o Grito dos Excluídos, dom José Valdeci lembrou que o esforço também está na defesa do acesso à terra, teto e trabalho no campo e na cidade, na defesa da agroecologia, com o acesso a alimentos saudáveis, na soberania alimentar; em defender a Mãe Terra, os rios, as florestas e o direito dos povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas aos seus territórios. “Para haver uma sociedade justa, é preciso lutar para que, de fato, ocorra uma transformação e ela deve se concretizar em políticas públicas,

Sarampo matava mais de 2,6 milhões por ano no mundo antes de vacinas

  Integrante da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações do Estado de São Paulo, Guido Levi conta que no início dos anos 2000 foi chamado por um grupo de residentes em uma enfermaria de doenças infecciosas em São Paulo. Os jovens médicos estavam intrigados que nenhum exame proposto havia detectado a causa de erupções cutâneas e febre alta que haviam levado uma criança à internação. Guido Levi aponta que, com vacinação, boa parte da população desconhece gravidade do sarampo  – Divulgação/SBIM “Ninguém sabia o que era. Os residentes disseram que iam apresentar os exames pedidos, que ainda não tinham resultados positivos, e eu falei: ‘Gente, não precisa de exame nenhum. Isso é sarampo’. Eles ficaram muito desconfiados, porque nunca tinham visto sarampo”, lembra Guido Levi. O sucesso da imunização fez com que boa parte da população e até médicos esquecessem que o sarampo é uma doença grave e letal. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, que é a causa mais comum de morte por sarampo na infância. Além disso, cerca de uma em cada dez crianças com sarampo desenvolvem uma otite aguda que pode resultar em perda auditiva permanente. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estima que, de 2000 a 2017, a vacinação contra o sarampo evitou cerca de 21,1 milhões de mortes, tornando a vacina um dos melhores investimentos em saúde pública. “O sarampo era uma das doenças mais graves que acometiam a infância e uma das que causavam maior mortalidade. Quando fui consultor do Hospital Infantil da Cruz Vermelha Brasileira, em São Paulo, no começo da década de 1980, metade do hospital era tomada por crianças com sarampo, e com altíssima mortalidade”, lembra Guido Levi, que viu as vacinas transformarem esse cenário. A imunização conseguiu eliminar essa doença não apenas do Brasil, mas de todo o continente americano, o que foi reconhecido pela Opas em 27 de setembro de 2016. Na época, a organização lembrou que o sarampo chegou a matar 2,6 milhões de pessoas por ano no mundo antes da década de 1980. Para se ter uma ideia do que esse número representa, ele é maior do que o total de vítimas da covid-19 no primeiro ano de pandemia. Vacinação contra o sarampo no Brasil teve início em 1967 – Marcelo Camargo/Agência Brasil A vacinação contra o sarampo no Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos em 2023, se dá por meio das vacinas tríplice viral e tetra viral. A primeira é aplicada quando a criança completa o primeiro ano de vida, e protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a segunda é indicada para os 15 meses de vida, com ao menos 30 dias de intervalo após a tríplice viral. Na tetra viral, além das três doenças da tríplice, a proteção inclui a varicela, causadora da catapora na infância e da herpes zoster na vida adulta. Quando a tetra não estiver disponível no posto, ela pode ser substituída por uma dose da tríplice viral e uma dose da vacina varicela monovalente. Risco permanente A coordenadora da Assessoria Clínica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Lurdinha Maia, destaca que a percepção de que o sarampo é uma doença grave não pode se perder, porque somente a vacinação em altas coberturas pode impedir que o alto nível de mortalidade retorne. “A visão que se tem da gravidade de uma doença é muito importante. O sarampo não é uma doença trivial. A cada mil crianças, pode haver até 3 mortes. Pode haver encefalite, otite, pneumonia”, destaca ela. “Houve uma queda de 80% nas mortes por sarampo entre 2000 e 2017 no mundo. Em 2017, 85% das crianças do mundo receberam uma dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida. Mas uma única dose não interrompe a circulação e não dá a proteção necessária. E a gente precisa cumprir a meta de 95%.” O sarampo também é uma doença que pode causar sequelas severas. A superintendente de práticas assistenciais da AACD, Alice Rosa Ramos, cita que crianças e adultos podem permanecer com grandes comprometimentos visuais, auditivos, intelectuais e físicos após um quadro de sarampo. Lurdinha Maia alerta que apenas uma dose da vacina contra o sarampo não dá a proteção necessária Bernardo Portella/ Fiocruz “São crianças que vão precisar ser cuidadas ao longo de toda vida. A pólio causa a paralisia flácida, que é o músculo atrofiado, mas molinho. Mas, tanto no sarampo como na meningite, a gente tem uma lesão cerebral. Ocorre um aumento do tônus muscular, causado por uma lesão central, com músculos muito tensos, que fazem a pessoa entrar em várias deformidades”, compara ela, que detalha: “Na visão, posso ter desde a baixa de visão até a cegueira total. Da mesma forma que no intelecto, que posso ter crianças que entendem um pouco ou que deixam de entender absolutamente tudo. E isso pode afetar um adulto também.” Prevenível há décadas A vacinação contra o sarampo no Brasil foi iniciada em 1967, e a prevenção contra a doença já fazia parte do primeiro calendário básico de imunização dos menores de 1 ano de idade, instituído dez anos depois. Altamente transmissível, essa virose levou quase 60 anos para ser considerada eliminada do país, com o sucesso da imunização, mas apenas dois anos de baixas coberturas vacinais permitiram que ela voltasse, em 2018. Para especialistas em vacinação, esse retorno é um exemplo concreto de que não se pode relaxar com a prevenção às doenças imunopreveníveis. Para a consultora da Opas e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, é necessário um trabalho forte de comunicação para que a população volte a reconhecer os riscos de não se vacinar e de não vacinar seus filhos. “Bastaram dois anos para o país ter surtos importantes, virar endêmico e perder a certificação de país livre do sarampo. É algo que pode acontecer com a pólio. Também podemos voltar a ter surtos de difteria, meningite, coqueluche. Apesar de não vermos mais essas doenças, se deixarmos de vacinar, elas voltarão a ser problemas

Série D: Ferroviária-SP recebe Athletic Club-MG em jogo de ida da semi

Já classificados para a Série C do Campeoanato Brasileiro de 2024, Ferroviária-SP e Athletic Club-MG começam a disputar na noite desta quarta-feira (6) uma vaga na final da Série D deste ano. O primeiro embate das semifinais, às 20h (horário de Brasília), no Estádio Fonte Luminosa, em Araraquara (SP), será transmitido ao vivo na TV Brasil.  🚂💨⚽🇱🇻DIA DE AFE!Hoje temos nosso primeiro confronto da semifinal da Série D! Pra cima, Ferroviária! 🚂 Ferroviária x Athletic-MG ⚫⚪🏆 Brasileiro Série D🗓 Quarta – 06/09⏱ 20h🏟 Fonte Luminosa📺 FSPORTStv e TV Brasil#SérieD #VamosFerroviária #LocomotivaNosTrilhos pic.twitter.com/VohRZcotJo — Ferroviária (@afeoficial) September 6, 2023 A Locomotiva chega à semifinal com invencibilidade de sete jogos (quatro vitórias e três empates). Além disso, a equipe comandada pelo técnico Alexandre Lopes tem uma defesa fechada, vazada apenas uma vez nos últimos quatro jogos. O time tem no elenco o atacante Pilar, artilheiro desta edição da Série D, com seis gols. No último domingo (3), a equipe de Araraquara se classificou ao vencer o Maranhão nos pênaltis (3 a 0), após o segundo empate seguido no tempo normal. No jogo desta noite, o técnico Lopes não poderá contar com o atacante Vítor Barreto, suspenso com o terceiro amarelo, e nem com o zagueiro Maílson, que se recupera de lesão.. HOJE TEM ESQUADRÃO NO CAMPEONATO BRASILEIRO!!! ⚔️🖤🤍 O Athletic entra em campo contra a Ferroviária, às 20h, pelo primeiro jogo da semifinal da Série D! ⚽️ VAMOOOOOOOOS! 💪⚫️⚪️ Acompanhe ao vivo:📻 Rádio São João del-Rei📺 TVBrasil e Fsports TV pic.twitter.com/5cYjhw8rH7 — Athletic Club SAF (@athleticclubmg) September 6, 2023 O Athletic Club, agremiação de São João Del Rei), conseguiu o acesso à Série C de 2024 e a classificação à semi no último sábado (2), ao derrotar o Bahia de Feira, por 2 a 0, no placar agregado. Em sua primeira participação na Série D, o clube fundado há 114 anos se destacou desde a fase de grupos: avançou à segunda fase na liderança da chave 6. Depois, na segunda fase (jogos de ida e volta) superou o  Brasiliense-DF e, na sequência, o Camboriú-SC (oitavas).  A equipe mineira não terá o técnico Cícero Júnior à beira do campo esta noite: ele foi expulso por reclamação na partida de sábado (2). Também segue indefinida a escalação do volante Vinícius Silva e do atacante Brandão, ambos em recuperação de dores musculares.   A partida de volta das semifinais será no próximo domingo está marcada para o domingo (10), às 15h, na Arena Independência, em Belo Horizonte. Fonte

STF julga marco temporal para territórios de fundo e fecho de pasto

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta quarta-feira (6) a validade do marco temporal para regularização de territórios de comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto da Bahia. Os territórios têm cerca de 200 anos de história. A regularização de quilombos também será discutida pela Corte.  As comunidades de fundo e fecho de pasto são tradicionais do sertão do estado. Elas são caracterizadas pela moradia de pequenos camponeses que praticam a agricultura familiar de subsistência no semiárido baiano. Nas terras, não há um único dono, e a criação coletiva de animais é feita nas chamadas áreas de fundo de pasto, nas quais os animais são mantidos em áreas fixas, dentro da comunidade.  Nas terras de fecho de pasto, os animais são criados em rebanhos que ficam distantes do território, por falta de espaço nas comunidades. Nesses locais, o rebanho é levado por vaqueiros, que chegam a percorrer um dia de viagem para chegar ao pasto.  O Supremo julga a constitucionalidade do trecho da Lei 12.910/2013, da Bahia, que estabeleceu o prazo de 31 de dezembro de 2018 para apresentação de requerimento para reconhecimento de posse pelas comunidades. A norma teve o objetivo de regularizar terras públicas estaduais ocupadas por comunidades remanescentes de quilombos e de fundo e fecho de pasto. A ação contra a lei foi protocolada em 2017 pelo então procurador -geral da República Rodrigo Janot. Para a PGR, a Constituição garante o direito das comunidades de fundo de preservar sua identidade. Segundo a procuradoria, a Constituição não criou limite temporal para reconhecimento dessas comunidades. “De forma incompatível com a Constituição, o que o artigo 3° da Lei 12.910, do estado da Bahia, faz é precisamente limitar o direito à existência das comunidades de fundo e fecho de pasto, ao definir um termo final para o processo de sua regularização fundiária. Aquelas comunidades que, cinco anos após a edição da lei, não protocolarem pedido de certificação do autorreconhecimento e de regularização fundiária não mais terão direito à posse de seus territórios tradicionais, de acordo com a norma atacada”, afirma a PGR. A relatora do caso é a presidente do STF, Rosa Weber. No final deste mês, a ministra vai se aposentar e deixará a relatoria da ação. Entenda Os territórios das comunidades de fundo e fecho de pasto começaram a surgir a partir do declínio das sesmarias, pedaços de terras distribuídas pela Coroa Portuguesa a latifundiários durante o período colonial.  Após o declínio do ciclo do açúcar na Bahia, no século 18, as terras começaram a ser abandonadas, e trabalhadores dos latifúndios passaram a viver na terra. Os territórios se consolidaram a partir do desinteresse econômico pelo sertão baiano nos séculos 19 e 20. Ao longo dos anos, a atividade rural passou por gerações de camponeses. A partir de 1970, com a expansão do agronegócio no interior da Bahia, começaram os avanços ilegais de terra em direção aos territórios de quilombolas e de fundo e fecho de pasto.  Os conflitos envolvem grilagem das terras comunais, adulteração de documentos de posse e uso de violência para intimidar as pessoas oriundas das comunidades. De acordo com organizações que atuam em defesa dos agricultores, existem cerca de 1,5 mil comunidades de fundos e fechos de pasto na Bahia.     Fonte