Detran Amazonas: Leilão com 244 veículos começa amanhã

O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) promove, nesta terça-feira (12/09), às 9h, o sétimo leilão de 2023, ainda na modalidade on-line. Para participar, os interessados devem estar cadastrados previamente no site da WR Leilões (www.wrleiloes.com.br). Neste certame, serão disponibilizados 244 veículos, sendo 142 motocicletas e 23 carros recuperáveis, que poderão voltar à circulação. Além disso, estarão disponíveis 79 sucatas, servindo apenas para a utilização de peças. O gerente do Setor de Leilão do Detran-AM, Altair Gadelha, compartilha que as expectativas para este certame são as melhores possíveis. “Os leilões da instituição vem evoluindo a cada mês, a visitação teve um público grande e, por isso, a expectativa é que tenhamos mais um grande leilão. Desde já, desejo boa sorte aos participantes”, diz. Cada automóvel tem, inicialmente, um lance mínimo. Para verificar, basta acessar o site institucional do Detran-AM (detran.am.gov.br), clicar em Publicações, depois na aba Leilões e, por fim, acessar o edital do chamamento público nº 07/2023. Golpes Com a chegada do leilão, o Detran Amazonas alerta a população sobre a prática criminosa da venda de veículos em redes sociais que, infelizmente, é um golpe constante. Para que não haja mais vítimas, é orientado que as pessoas que não repassem seus dados pessoais, mas busquem informações nos canais oficiais da instituição. “A única forma de adquirir um veículo do pátio é participando do certame, pois o Detran-AM não realiza nenhuma venda direta de automóvel”, alerta Gadelha. O Detran Amazonas orienta, ainda, a quem foi enganado, deve procurar a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), por meio do telefone (92)3239-3780. FOTOS: Divulgação/Detran-AM Fonte

Alessandra Campelo aponta leis e projetos de sua autoria na pauta em defesa das mulheres

A deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) inicia a semana destacando iniciativas legislativas de sua autoria que estão fazendo a diferença nos avanços das pautas em defesa das mulheres no  Amazonas. Ela aponta uma lei que já está em pleno vigor, além de dois projetos importantes aprovados e que aguardam a sanção governamental.  O primeiro destaque é a Lei  Estadual n° 6.189/2023, que já está valendo e estabelece princípios para o atendimento especializado aos órfãos do feminicídio no Amazonas. O atendimento especializado compreende a promoção, dentre outros, dos direitos à assistência social, à saúde, à alimentação, à moradia, à educação e à assistência jurídica gratuita. A deputada Alessandra Campelo ressalta ainda a importância do “Protocolo não se cale, mana”. Trata-se do Projeto de Lei n° 374/2022, aprovado no dia 23 de agosto deste ano, que obriga os estabelecimentos comerciais e de lazer, no âmbito do estado do Amazonas, a adotar, em suas dependências, um procedimento de prevenção e auxílio às mulheres e meninas em situação de violência. Aprovado em plenário, o PL aguarda sanção governamental até o dia 19 deste mês.  Por fim, a Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas destaca o projeto “Moradia Maria da Penha”. Segundo a deputada Alessandra Campelo, trata-se do PL 82/2023, aprovado no dia 30 de agosto deste ano, que garante às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de vulnerabilidade econômica, o estabelecimento de mecanismos de cotas nos programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos, no âmbito do estado do Amazonas. O texto aguarda sanção governamental até o dia 22 deste mês.  “Essas três iniciativas, entre outras tantas que já propus, mostram que o nosso mandato tem uma ação permanente em defesa das mulheres. São projetos relevantes que buscam prevenir a violência contra a mulher, mas também dar uma resposta às consequências, como é o caso da Lei dos Órfãos do Feminicídio, que é um tipo de crime que atinge não só a mulher, mas também os filhos e demais familiares”, afirmou a deputada Alessandra Campelo. Fonte

Protesto toma conta de Israel antes de decisão sobre reforma judicial

Centenas de manifestantes antigoverno aos gritos de “Democracia” e agitando bandeiras nacionais fizeram um protesto em frente à casa do ministro da Justiça de Israel nesta segunda-feira, antes de uma audiência na Suprema Corte sobre uma proposta da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para restringir os poderes judiciais da Casa. A polícia arrastou alguns manifestantes em meio a empurrões e brigas, tendo como pano de fundo o barulho de buzinas de carros. Os manifestantes também bloquearam o carro do Ministro da Justiça Yariv Levin, um dos principais formuladores do plano de reforma do judiciário. A polícia disse ter detido seis pessoas. Na terça-feira (12), toda a bancada de 15 juízes da Suprema Corte se reunirá pela primeira vez na história de Israel em uma audiência sobre um recurso contra a emenda judicial aprovada pela coalizão do governo em julho. Críticos da reforma afirmam que ela prejudica a independência do tribunal, abre as portas para a corrupção e enfraquece a democracia, enquanto partidários políticos de Netanyahu afirmam que ela impedirá que o judiciário extrapole seus poderes. As tentativas de se chegar a um acordo sobre o plano entre Netanyahu e seus oponentes foram infrutíferas até o momento, aumentando os temores de que a crise só se aprofunde. Apesar da retórica exacerbada, uma decisão da Suprema Corte poderá ser tomada ainda apenas em janeiro, dando tempo para que as partes cheguem a um acordo sobre as mudanças, concedendo um possível alívio após meses de protestos e sinalizando estabilidade para os mercados. As brigas desta segunda-feira (11) começaram quando a polícia tentou controlar as multidões que se reuniam do lado de fora da casa de Levin. Os recorrentes na audiência de terça-feira — parlamentares da oposição e grupos civis — afirmam que a emenda elimina controles e equilíbrios democráticos vitais e convida a abusos de poder. Eles também argumentam que o processo legislativo apressado em si foi falho. Em sua resposta jurídica às petições, o governo afirmou que a Suprema Corte não tem autoridade nem mesmo para analisar a chamada emenda de “razoabilidade” a uma Lei Básica quase constitucional e disse que o debate poderá “levar à anarquia”. O protesto também se infiltrou nas forças armadas, com alguns reservistas dizendo que não se apresentariam para o serviço voluntário, o que levou alguns chefes militares a advertir que a prontidão de Israel para a guerra poderia entrar em risco se o descontentamento se espalhasse. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Wilson Lima entrega 355 títulos de imóveis e reassenta famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000

Ações fazem parte do Amazonas Meu Lar, que soma 564 títulos definitivos entregues e 1.040 famílias reassentadas pelo Prosamim+ O governador Wilson Lima realizou, nesta segunda-feira (11/09), mais uma ação de regularização fundiária e de reassentamento de famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000. Foram entregues 355 títulos definitivos de imóveis a moradores de bairros da capital e reassentadas mais 22 famílias da área de intervenção do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+).  Ambas as ações integram o Amazonas Meu Lar, maior programa habitacional da história do Governo do Estado. O evento aconteceu no Centro de Convenções do Amazonas – Vasco Vasques, bairro Flores, zona centro-sul. O governador do Amazonas agradeceu a parceria de órgãos como Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), por meio da Corregedoria de Justiça, e Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg/AM). Wilson Lima disse que a entrega de títulos definitivos e o reassentamento de famílias da Sharp e Manaus 2000 proporcionam dignidade às famílias beneficiadas. “Estamos fazendo mais uma entrega do nosso programa Amazonas Meu Lar, que é a entrega de títulos definitivos. Fico muito emocionado em poder fazer parte dessa história, porque aqui ouvi relatos e a manifestação de gente que estava há 10, 15, 20, 25 anos à espera de um documento para que pudesse dizer: olha, essa casa é minha”, destacou o governador Wilson Lima. Por meio da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (Sect), esta nova ação de regularização fundiária do Governo do Amazonas contempla moradores do Lírio do Vale; Alvorada; Redenção; comunidade Campos Sales – Tarumã (zona oeste); Zumbi dos Palmares; comunidade Ouro Verde – Coroado (zona leste); e Monte das Oliveiras (zona norte). O título definitivo garante juridicamente a propriedade do imóvel e possibilita ao proprietário buscar crédito para o financiamento de construção, reforma e ampliação. O documento permite, também, a condição de herança legal, além da valorização do imóvel e terreno. Moradora do Campos Sales há 23 anos, a dona de casa Ana Cláudia mora com o marido, filha e o neto. Pulando de alegria ao receber o seu título definitivo das mãos do governador Wilson Lima, ela disse que esse documento é um sonho realizado. “Agora dá para dizer que essa casa é minha, só Deus para tirar a gente dali agora. O governador foi o único que chegou a fazer isso pela gente, porque quantos e quantos anos as pessoas ficam esperando por isso e é só promessa. Dessa vez foi cumprido e a gente vai realizar o sonho, recebendo título definitivo, hoje, das mãos do Wilson Lima, nosso governador”, afirmou Ana Cláudia. Os documentos de regularização de propriedades entregues, nesta segunda-feira, fazem parte do Termo de Cooperação Técnica entre o Governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), assinado em junho. Parceria que representa avanços na política de regularização fundiária no Amazonas e celeridade na entrega de títulos para aqueles que esperam pelo documento há anos. O Governo do Amazonas contabiliza 564 títulos definitivos entregues na capital este ano. A meta é emitir, até dezembro, cerca de 1,6 mil títulos definitivos para moradores da capital. No interior, a regularização também avança, com previsão de entrega até outubro de mais de 280 títulos definitivos em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). Participaram da ação os deputados estaduais Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Cabo Maciel, Daniel Almeida e João Luiz; os vereadores Diego Afonso e Glória Carrate, representando a Câmara Municipal de Manaus (CMM); os desembargadores do TJAM, Elci Simões e Abraham Peixoto Campos Filho, que também é ouvidor-geral de Justiça; a diretora de Registro de Imóveis da Anoreg/AM, Lilian Cézar; o secretário estadual de Cidades e Territórios, João Braga; o superintendente de Habitação do Amazonas, Jivago Castro; e a subcoordenadora Social da UGPE, Viviane Dutra, entre outros representantes do Estado. Prosamim+ Com o pagamento anunciado pelo governador para mais 22 famílias das comunidades da Sharp e Manaus 2000, o Governo do Amazonas já alcança 1.040 famílias reassentada pelo Prosamin+. Segundo a Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), o valor investido nesta ação soma mais de R$ 1,3 milhão, destinados pelo Governo do Amazonas em soluções de moradia às famílias do Prosamin+, na forma de indenizações, auxílios moradia e indenização de atividade comercial. O Prosamin+ é executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb). Além de promover o saneamento básico e a urbanização, o programa contribui com a retirada das pessoas das áreas de risco, evitando que, em época de chuva, fiquem vulneráveis. Nos quatro anos de execução, o Prosamim+ irá reassentar 2.383 famílias, de uma área de 340 mil metros quadrados ao longo do Igarapé do Quarenta, num trecho entre a avenida Manaus 2000, no Japiim, zona sul, e a Comunidade da Sharp, no bairro Armando Mendes, zona leste. As famílias contempladas no processo de reassentamento estão cadastradas desde 2020, quando iniciaram os trabalhos. O programa é financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo prioridade os reassentamentos das famílias que estão na faixa de alagação e em situação de risco, nas áreas de intervenção das obras. Fonte

PMAM prende homem por roubo e recupera motocicleta

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio da 15ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), prendeu, ontem (10/09), um homem, de 24 anos, por roubo, na avenida Torquato Tapajós, na zona centro-sul de Manaus. Com ele foi encontrado um veículo com restrição de roubo. Por volta das 3h40, a equipe estava em patrulhamento, quando recebeu denúncia sobre a localização da moto Bros 160, cor branca, placa PHJ 1A37, que havia sido roubada minutos antes. No endereço, os policiais encontraram um indivíduo com o veículo. O caso foi conduzido ao 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Denúncias A Polícia Militar orienta a população que, ao tomar conhecimento de ações criminosas, informe imediatamente por meio do disque-denúncia 181, ou do 190. FOTO: Divulgação/PMAM Fonte

Mutirão oferece 1,7 mil vagas de estágio para LGBTQIA+ no Rio

Um mutirão vai oferecer nesta terça-feira (12) 1,7 mil vagas de estágio para universitários LGBTQIA+ na Estação Carioca/Centro do MetrôRio. A ação é uma parceria entre a concessionária e o Centro de Integração Empresa–Escola do Rio Janeiro (CIEE Rio) e vai receber inscrições entre 7h e 18h. Poderão se candidatar universitários de qualquer área, a partir do segundo período da faculdade. Os profissionais do CIEE receberão os interessados no mezanino próximo ao Acesso B (Avenida Chile) da estação. Os inscritos no processo seletivo serão avaliados nos quesitos capacidade técnica, analítica e habilidades comportamentais. A ação faz parte do programa O CIEE em Movimento, que tem outras ações inclusivas previstas até o fim do ano em parceria com o MetrôRio. O CEO do CIEE Rio, Luiz Gustavo Coppola, destaca que a população LGBTQIA+ ainda enfrenta muita discriminação no mercado de trabalho, e a iniciativa busca dar visibilidade a talentos que são excluídos durante os processos seletivos. Preconceito frequente Uma pesquisa realizada pela rede social LinkedIn no ano passado mostrou que 40% das pessoas da comunidade que foram entrevistadas já haviam sido discriminadas no ambiente de trabalho. Entre os heterossexuais ouvidos pela pesquisa, metade disse já ter presenciado situações de discriminação contra LGBTQIA+. A população LGBTQIA+ inclui pessoas de orientações sexuais e identidades de gênero diferentes da normatividade heterossexual e cisgênero. Fazem parte da sigla lésbicias, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexuais e assexuais. Ainda não há uma contagem populacional no país de quantas pessoas fazem parte do grupo, que foi novamente excluído do Censo 2022. A última Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2019, indicou que há ao menos 2,9 milhões de brasileiros que se identificam com sexualidades diferentes da heterossexualidade. O instituto considerou na época que o número podia estar subestimado e esclareceu que a pesquisa não incluiu perguntas sobre identidade de gênero, o que também poderia permitir a contagem de transexuais. Source link

PC-AM divulga imagem de adolescente que desapareceu no bairro São José Operário

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), solicita ampla divulgação da imagem de Bianca Tereza da Costa, 16, que desapareceu no dia 7 de setembro deste ano, na rua Graça Parda, bairro São José Operário, zona leste. A delegada Joyce Coelho, titular da unidade especializada, reforça que o apoio da população, por meio do compartilhamento das imagens dos desaparecidos, principalmente nas redes sociais, é primordial para localizá-los e trazê-los aos convívio familiar. Colaboração A PC-AM solicita a quem saiba a localização de Bianca, que as informações sejam repassadas por meio dos números (92) 99115-1284, disque-denúncia da Depca, bem como pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). A Depca está localizada na avenida Via Láctea, conjunto Morada do Sol, bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus. FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte

Detran Amazonas: Leilão com 244 veículos começa amanhã

Para participar, os interessados devem estar cadastrados previamente no site da WR Leilões O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) promove, nesta terça-feira (12/09), às 9h, o sétimo leilão de 2023, ainda na modalidade on-line. Para participar, os interessados devem estar cadastrados previamente no site da WR Leilões (www.wrleiloes.com.br). Neste certame, serão disponibilizados 244 veículos, sendo 142 motocicletas e 23 carros recuperáveis, que poderão voltar à circulação. Além disso, estarão disponíveis 79 sucatas, servindo apenas para a utilização de peças. O gerente do Setor de Leilão do Detran-AM, Altair Gadelha, compartilha que as expectativas para este certame são as melhores possíveis. “Os leilões da instituição vem evoluindo a cada mês, a visitação teve um público grande e, por isso, a expectativa é que tenhamos mais um grande leilão. Desde já, desejo boa sorte aos participantes”, diz. Cada automóvel tem, inicialmente, um lance mínimo. Para verificar, basta acessar o site institucional do Detran-AM (detran.am.gov.br), clicar em Publicações, depois na aba Leilões e, por fim, acessar o edital do chamamento público nº 07/2023. Golpes Com a chegada do leilão, o Detran Amazonas alerta a população sobre a prática criminosa da venda de veículos em redes sociais que, infelizmente, é um golpe constante. Para que não haja mais vítimas, é orientado que as pessoas que não repassem seus dados pessoais, mas busquem informações nos canais oficiais da instituição. “A única forma de adquirir um veículo do pátio é participando do certame, pois o Detran-AM não realiza nenhuma venda direta de automóvel”, alerta Gadelha. O Detran Amazonas orienta, ainda, a quem foi enganado, deve procurar a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), por meio do telefone (92)3239-3780. Fonte

Canções por justiça: o movimento musical atacado pela ditadura chilena

O golpe militar havia chegado apenas ao segundo dia, quando o professor e músico Víctor Jara foi levado para o Estádio Chile. Soldados esmagaram as mãos dele com coronhadas de fuzis, o mataram com 40 tiros e abandonaram o corpo em uma favela de Santiago. Com violência e sadismo, colocavam em prática o projeto de destruir a vida e a memória dos inimigos do regime.  Víctor era um dos nomes mais conhecidos de uma geração de artistas chilenos que viam a música como meio de transformação política e social nos anos 1960 e 1970. Com letras críticas à exploração dos trabalhadores e esperançosas sobre um futuro socialista, o movimento ficou conhecido como Nueva Canción Chilena (Nova Canção Chilena).  Víctor Jara era um dos artistas chilenos que cantava contra a ditadura de Pinochet. Foto: Biblioteca Nacional de Chile Os militares subestimaram o poder das canções e mensagens que o movimento transmitia. Em 2019, durante os maiores protestos que o Chile viveu desde o regime militar, milhões de pessoas saíram às ruas para exigir reformas sociais. E o legado da Nueva Canción ressurgiu com mais intensidade. Vários cartazes traziam em destaque o rosto de Víctor Jara. E uma música composta por ele se tornou o hino das multidões: El derecho de vivir em paz (O direito de viver em paz).  Desde 2003, o Estádio Chile foi batizado com nome do músico e se transformou em um espaço de memória dos crimes cometidos pela ditadura. Também se tornou um lugar de encontro para aqueles que cobram justiça. Durante toda a segunda quinzena de setembro, está programado um festival de arte para lembrar os 50 anos do golpe e o papel da cultura na resistência ao regime.  “A herança de Víctor Jara, Violeta Parra e tantos outros artistas segue presente na nossa sociedade e na América Latina. As novas gerações de artistas têm incorporado esse legado nas suas inspirações e criações”, disse Cristián Galaz em entrevista à Agência Brasil. Ele é diretor executivo da Fundación Víctor Jara, que organiza o festival.  No Brasil, também está sendo preparado um evento musical de memória e reflexão sobre a data. O Mil Guitarras Para Víctor Jara acontece no dia 30 de setembro em São Paulo, no galpão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), bairro dos Campos Elíseos. Um dos organizadores é o grupo EntreLatinos, que tem repertório focado no canto popular latino-americano.  “Víctor Jara representa muito para nós. Ele era um artista envolvido em diversas linguagens, nutria um profundo amor pelo seu povo, por sua terra e pela cultura popular. Não só do Chile, mas de toda a América Latina. O trabalho cultural que ele desenvolveu, visando sempre a transformação social e a valorização da nossa cultura é um legado que tentamos seguir, assim como o legado da Nueva Canción Chilena. Víctor deu sua vida por isso e não podemos deixar cair no esquecimento o quanto isso custou a ele e a milhões de pessoas no nosso continente”, disse Francisco Prandi, integrante do EntreLatinos.  Origens do Nueva Canción  As origens do movimento Nueva Canción Chilena podem ser traçadas a partir da vida e do trabalho de Violeta Parra. Na década de 1960, a artista plástica e cantora interpretava músicas folclóricas e as adaptava para incluir críticas sociais. Um modelo que inspiraria outros músicos. Os filhos dela também tiveram papel importante. Isabel e Ángel Parra criaram a Peña de Los Parra, uma espécie de casa noturna para artistas mais ligados ao gênero musical impulsionado por Violeta, que passou a ser frequentada principalmente por jovens e intelectuais de esquerda.  Outro marco foi o movimento de reforma universitária no Chile em 1967, que ocorreu em diferentes instituições educacionais do país, em busca da democratização do ensino. Nesse contexto, muitos vão entender a música como meio de intervenção política na sociedade. Víctor Jara – que era professor universitário de teatro, cantor e compositor – apoiou a reforma. Estudantes também criaram grupos musicais amadores, com destaque para o Quilapayún e o Inti-Illimani.  Violeta Parra deixou legado de ativismo político por meio da música. Foto: Biblioteca Nacional de Chile Eles inovaram no uso de instrumentos musicais e em tocar gêneros de diferentes países da América Latina. Antes, a maioria dos intérpretes de canções folclóricas tinha abordagem mais nacionalista, voltada para a cultura do Vale Central, região de Santiago e arredores. Muitos dos novos músicos eram filiados ou próximos aos partidos de esquerda, principalmente o Partido Comunista do Chile, o que refletia diretamente nos temas e nas letras das músicas.  “As canções nesse contexto trazem muitas questões sobre a vida dos trabalhadores. Por exemplo, sobre a situação dos mineiros. A mineração no Chile já era muito importante, principalmente de cobre e de carvão. Também havia músicas que falavam dos camponeses e a exploração dos patrões”, explica a historiadora Natália Ayo Schmiedecke. “E existiam ainda manifestações relacionadas às tradições indígenas. Independentemente dos problemas que esses músicos abordassem, entendiam que o simples fato de resgatar canções de origem quéchua ou aymará já era uma maneira válida de se opor ao imperialismo estadunidense”.  Ideal socialista  Violeta Parra morreu em 1967, mas deixou como legado o ativismo político musical. Nas eleições presidenciais de 1970, muitos artistas entenderam que era preciso se posicionar e trabalhar diretamente nas campanhas. Entre os que se colocaram ao lado do socialista Salvador Allende, estavam Victor Jara, Isabel e Ángel Parra, Sergio Ortega, e os conjuntos Quilapayún, Inti-Illimani e Aparcoa. Eles participaram de comícios e gravaram canções em defesa da candidatura, que foi construída em cima do lema “Não há revolução sem canções”.  Nesse contexto, os músicos que se identificavam com o projeto político da Unidade Popular passaram a ser identificados pelo termo “Nova Canção Chilena”. Em comum, compunham e interpretavam canções que expressavam a esperança de novos tempos por meio do socialismo. O nome já havia sido usado como título de um festival de 1969, mas passou a designar um movimento político bem definido durante a campanha e o governo de Allende.  Com a vitória nas urnas, eles continuaram apoiando o governo por meio de novas composições,

Polícia Militar do Amazonas prende homem e apreende adolescente por furto na Zona Norte de Manaus

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio do Serviço Extra Gratificado (SEG), prendeu um homem, de 22 anos, e apreendeu um adolescente, de 17 anos, por envolvimento em furto. A ação ocorreu na noite de sexta-feira (08/09), no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, e resultou na recuperação de uma motocicleta roubada. Por volta das 19h50, a equipe avistou uma motocicleta trafegando na Avenida Max Teixeira, com a placa coberta de lama, tornando impossível a sua identificação. Durante a abordagem aos dois indivíduos que estavam no veículo, foi encontrado um simulacro de arma de fogo. Durante os procedimentos, não foi encontrada nenhuma restrição de roubo ou furto no veículo, mas os indivíduos informaram que haviam furtado o mesmo por volta das 18h30 no bairro Terra Nova. A dupla, juntamente com a motocicleta, foi encaminhada para o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Denúncias A Polícia Militar orienta à população que, ao tomar conhecimento de ações criminosas, informe imediatamente por meio do disque-denúncia 181 ou do 190. Fotos: Divulgação/PMAM Fonte

Exploração na Bacia da Foz do Amazonas: Lula diz que Brasil não vai deixar de fazer pesquisas

Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, tem potencial para extração de petróleo. Presidente disse que discussão sobre exploração virá após pesquisas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a possibilidade de exploração de combustíveis fósseis na chamada Margem Equatorial, que abrange a Bacia da Foz do Amazonas. Segundo Lula, o país não deixará de fazer pesquisas na região. Lula foi questionado sobre o tema durante uma coletiva de imprensa em Nova Délhi, na Índia, nesta segunda-feira (11). O presidente foi até o país para a Cúpula do G20, onde defendeu a transição energética. Na opinião do petista, não deve haver proibição sobre pesquisas na região, que vai do litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte. A faixa tem potencial para exploração de 14 bilhões de barris de petróleo, segundo a Petrobras. “Se encontrar a riqueza que se pressupõe que exista lá, aí é uma decisão de Estado se você vai explorar ou não. Mas veja, é uma exploração a 575 quilômetros à margem do [Rio] Amazonas. Não é uma coisa que está vizinha do Amazonas”, disse. Lula disse que o Brasil fará aquilo que entende que é de interesse soberano do país e que é necessário encontrar novos materiais para o desenvolvimento. “Não foi pesquisado ainda. É impossível saber antes de pesquisar. Você pode pesquisar, descobrir que tem muita coisa, aí vai se discutir como fazer a exploração daquilo”, concluiu. Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas — Foto: Editoria da Arte/g1 O órgão entendeu que o pedido de licença não continha garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo. Além disso, o Ibama apontou lacunas no pedido quanto à previsão de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque. A decisão do Ibama gerou atritos no governo e entre parlamentares da região amazônica. A Petrobras entrou com um novo pedido, que está sob análise. No documento, a AGU sugeriu que as dificuldades levantadas pelo Ibama para a exploração da área fossem levadas à Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF), com a possibilidade de um acordo. Por: G1  Fonte

Sine Amazonas divulga 81 vagas de emprego para esta segunda-feira

O Governo do Amazonas, por meio do Sistema Nacional de Empregos do Amazonas (Sine/AM), administrado pela Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), divulga a oferta de 81 vagas de emprego para esta segunda-feira (11/09). Os interessados em concorrer às vagas devem acessar o site (http://empregabrasil.mte.gov.br) para fazer a solicitação de cadastro, ou comparecer na sede do Sine Amazonas, localizada na Galeria+, avenida Djalma Batista, 1.018 (entre o Amazonas Shopping e o Manaus Plaza Shopping). A distribuição das senhas e atendimento são realizados das 8h às 14h. Para o cadastro, devem apresentar comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (CIN (antigo RG), CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. As oportunidades de emprego são de diversas empresas e instituições do Amazonas, e os detalhes das vagas serão informados pelos empregadores. Portal do Trabalhador O candidato também poderá concorrer às vagas acessando o Portal do Trabalhador (www.portaldotrabalhador.am.gov.br), no qual irá anexar o currículo na vaga pretendida. Caso esteja dentro do perfil, a equipe de captação entrará em contato. 01 VAGA: SOLDADOR DE ELETRODO/MIG Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência em Marina/Estaleiro. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência em Marina/Estaleiro. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: AUXILIAR DE ESTOQUE Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: ATENDENTE Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. Ter habilidade em atendimento ao cliente. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 06 VAGA: PROMOTOR DE VENDAS Escolaridade: Ensino Médio completo; Ter CNH AB Com experiência na função, ter ótima comunicação, atendimento ao cliente, agilidade, persuasão, técnicas de vendas, dinâmico e resolução de problemas. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: ASSISTENTE COMERCIAL Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. Ter conhecimento em verificar pelas características do produto, por vendedor e equipe ou por representantes. Fazer levantamento e pagamentos das respectivas comissões. Ter atuação em logística, coordenar matriz e filiais, controle de estoques, reposição, embarque e desembarque de mercadorias. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 10 VAGAS: AUXILIAR DE OPERAÇÕES Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. Ter experiência em execução de atividades operacionais, movimentação e organização de material, podendo ter as seguintes ocupações: auxiliar de estoque, ajudante de carga e descarga, auxiliar de logística, auxiliar operacional ou ajudante de caminhão. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 07 VAGAS: PROFESSOR(A) ENSINO SUPERIOR ODONTOLOGIA Escolaridade: Ensino Superior Completo em Odontologia com (Mestrado ou especialização nas áreas: (Harmonização Orofacial, Endodontia, Ortodontia, Prótese Dentária, Dentística, Implantodontia ou Periodontia). Com experiência desejável em Docência em nível superior em Odontologia. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: AUXILIAR DE ELETRICISTA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 02 VAGAS: MECÂNICO AUTOMOTIVO Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. Ter curso desejável em mecânica e possuir habilidades manuais com manutenção preventiva e corretiva em linhas leves e pesadas. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 05 VAGAS: CONSULTOR DE ATENDIMENTO Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. Ter curso desejável de Informática intermediária e Marketing digital. Ser comunicativo, dinâmico e com experiência geral com vendas formal ou informal e prospecção de clientes. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 02 VAGAS: AUXILIAR DE COZINHA Escolaridade: Ensino Médio cursando; Experiência em cozinha quente, disponibilidade para trabalhar em horário de shopping. Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: AUXILIAR DE CONFEITARIA Escolaridade: Ensino Médio cursando; Experiência em confeitaria e habilidades em decoração. Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: CASEIRO Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 01 VAGA: REJUNTADOR Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 02 VAGAS: AZULEJISTA Escolaridade: Ensino Fundamental completo; Com experiência na função. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 03 VAGAS: ASSISTENTE TÉCNICO DE FERRAMENTARIA Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. Ter curso de ferramentaria (moldes/cortes/dobra) e repuxo. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 15 VAGAS: PEIXEIRO Escolaridade: Ensino Fundamental; Com experiência na função ou avulsa. Ter experiência em peixaria. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. 15 VAGAS: AÇOUGUEIRO Escolaridade: Ensino Fundamental; Com experiência na função ou avulsa. Ter experiência em açougue em geral (cortes variados), ter boa comunicação, habilidade para atendimento ao cliente, diferencial possuir curso de atendimento ao cliente e manipulação de alimentos. OBS: Ter documentação completa e currículo atualizado. VAGAS EXCLUSIVAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) 01 VAGA: AJUDANTE DE MOTORISTA (PCD) Escolaridade: Ensino Médio completo; Com experiência na função. OBS: Ter mobilidade para executar atividades da função, possuir documentação completa, laudo médico e currículo atualizado. 02 VAGAS: PROMOTOR DE VENDAS (PCD) Escolaridade: Ensino Médio completo ou incompleto; Sem experiência na função; Ter conhecimento pacote office básico OBS: Ter mobilidade para executar atividades da função, possuir documentação completa, laudo médico e currículo atualizado. 02 VAGAS: AUXILIAR DE DEPÓSITO (PCD) Escolaridade: Ensino Médio completo ou incompleto; Sem experiência na função; Ter curso desejável em conhecimento de separação de produtos e armazenagem e informática básica. OBS: Ter mobilidade para executar atividades da função, possuir documentação completa, laudo médico e currículo atualizado. Fotos: Henrique Miranda/Setemp Fonte

Prefeitura oferta doses contra Covid-19 em 74 pontos de vacinação nesta semana

Reforçando a vacinação como instrumento mais eficaz para prevenção e combate à Covid-19, a Prefeitura de Manaus orienta a população a buscar as unidades da rede básica de saúde para iniciar ou atualizar o esquema vacinal contra a doença. A aplicação das doses é ofertada nesta semana, de segunda a sexta-feira, 11 a 15/9, em 74 unidades gerenciadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), distribuídas em todas as zonas geográficas da capital. O subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, informa que a Semsa Manaus vem buscando ampliar o acesso da população à vacinação, com a oferta do serviço em horário ampliado, das 8h às 20h, em nove unidades da rede municipal. Nos demais estabelecimentos, o atendimento ocorre no horário regular, das 8h às 17h. “A Semsa visa garantir que todas as pessoas tenham acesso à vacina, pois ela reduz em muito os riscos de agravos de saúde decorrentes da Covid-19, e também para limitar a transmissão do vírus causador da doença, aumentando a proteção de toda a comunidade”, afirma. Conforme Djalma, os usuários devem se dirigir à unidade de saúde mais próxima portando documento oficial de identidade com foto, CPF ou Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o imunizante. A lista dos estabelecimentos que ofertam a vacinação, com horários de funcionamento e endereços, pode ser conferida no site semsa.manaus.am.gov.br ou no link direto bit.ly/localvacinacovid19. “Todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade podem se vacinar. Quem já iniciou o esquema vacinal pode conferir se já está no prazo para receber a segunda dose ou dose de reforço no Imuniza Manaus (imuniza.manaus.am.gov.br), informando apenas o número do CPF”, orienta o gestor. Djalma informa que os usuários a partir de 12 anos podem receber a vacina em qualquer um dos 74 pontos de vacinação da prefeitura. Já os menores de 12 anos, acompanhados dos pais ou responsáveis, são atendidos em unidades específicas, sendo 14 delas voltadas a bebês de 6 meses a 4 anos de idade, e 35 para crianças de 5 a 11 anos. Eficazes e seguras Nas unidades da rede básica de saúde são ofertadas doses das vacinas monovalentes e bivalentes, sendo aquelas empregadas como primeira e segunda doses do esquema primário para toda a população a partir dos 6 meses de idade, e como dose de reforço para adolescentes de 12 a 17 anos não integrantes de grupos prioritários. Já as vacinas bivalentes, que protegem contra duas versões do coronavírus, são aplicadas como dose de reforço em pessoas a partir de 18 anos e adolescentes de grupos com maior vulnerabilidade, riscos para complicação e óbito e maior exposição. Djalma Coelho explica que todas as vacinas ofertadas na rede pública de saúde são eficazes e seguras, tendo a devida aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Seja mono ou bivalente, a vacina vai estimular as defesas do sistema imunológico contra o coronavírus, aumentando a proteção da pessoa contra a doença”, relata. Para saber mais sobre a Campanha Municipal de Vacinação contra a Covid-19, basta acessar as redes sociais da Semsa Manaus, nos perfis @semsamanaus no Instagram e Semsa Manaus no Facebook. Fonte

Estudo da PUC-PR mapeia violências contra pessoas em situação de rua

Um estudo desenvolvido na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) analisou casos envolvendo violência contra pessoas em situação de rua. Foram mapeados episódios ocorridos na Região Metropolitana de Curitiba, entre maio e novembro do ano passado. A maioria das ocorrências envolveu violência física. O levantamento foi feito com base em denúncias coletadas pelo Observatório Estadual de Direitos Humanos da População em Situação de Rua do Paraná, criado em 2021 através da articulação de entidades sociais, grupos acadêmicos e os conselhos profissionais de Psicologia e Serviço Social. No período analisado, ocorreram 30 casos. Cada um deles poderia envolver simultaneamente denúncias de diferentes formas de violência. A análise dos dados foi realizada na dissertação de mestrado de Isabele Cristine Gulisz. Ela pondera: “destaca-se que esses números não condizem com a totalidade das ocorrências, considerando os inúmeros casos de violações de direitos que ocorrem diariamente contra essa população, os quais, infelizmente, não chegam em sua maioria ao conhecimento do Observatório”. O professor da PUC-PR, Rodrigo Alvarenga, que orientou a pesquisa, chama atenção para o perfil mais recorrente dos denunciantes. “A gente percebeu que a maior parte são pessoas que estavam na rua entre seis meses e um ano. Pelo empobrecimento, acabaram nessa situação e estão mais propensas também a denunciar. Porque, muitas vezes, uma pessoa que já está há 10 ou 20 anos em situação de rua nem acredita mais na denúncia. Já desistiu de procurar os seus direitos.” A violência física foi a mais denunciada, representando 22% do total. Em seguida, aparecem as denúncias de discriminação (18%), de violência psicológica (18%), de negligência (17%), e de violência institucional (15%). Outras categorias somaram 10%. Dentro de violência institucional, foram consideradas denúncias envolvendo abuso policial, abuso de autoridade, higienismo, retirada de pertences, descaso de atendimento, remoção forçada e superlotação de abrigos. “Tem certas violências relacionadas aos equipamentos públicos que a gente considera ser resultado da discriminação, da negligência e da violência institucional. Nos espaços de acolhimento sempre tem denúncia de muquirana e percevejo. As pessoas ficam todas picadas por insetos. Os responsáveis por esses espaços falam que a dedetização está em dia, mas há um problema meio generalizado que leva as pessoas, mesmo numa cidade fria como Curitiba, a não aceitar ir para uma unidade de acolhimento nem no inverno”, exemplifica Alvarenga. Foram constatados ainda que cinco casos envolveram mortes de pessoas em situação de rua. Em três deles, as causas não foram identificadas. Um envolveu um crime de homicídio, mas o estudo não obteve informações do agressor. O outro caso, a suspeita é de hipotermia. Segundo a denúncia que chegou ao Observatório Estadual de Direitos Humanos da População em Situação de Rua do Paraná, a vítima teve os seus pertences tomados pela Guarda Municipal dois dias antes. “Na noite do óbito os termômetros apontavam para 6ºC e a vítima foi supostamente encontrada em posição fetal, tentando manter a temperatura do corpo”, registra o estudo. A atuação da Guarda Municipal também é citada em análise feita sob um ângulo racial. Ela aparece como a principal autora de violações contra homens pretos em situação de rua. Considerando todos os 30 casos mapeados, 47% das vítimas foram pessoas pardas, 41% pretas e 12% brancas. “Me parece que o mais importante, para nós enquanto grupo de pesquisa, é perceber que as violações de direitos humanos que ocorrem de forma sistemática não são exatamente abusos de um guarda municipal ou um policial em particular. São abusos que ocorrem em função do tipo de operação designada pelo poder público com relação à população em situação de rua. Então os servidores públicos ou os próprios guardas são empurrados para fazer uma tarefa que é higienista. Acabam sendo designados para remover pessoas e essa questão da remoção forçada é um dos principais problemas, porque é uma violação de direitos”, diz Rodrigo Alvarenga. Segundo ele, as violações são praticadas muitas vezes com a participação de responsáveis pela assistência social. Ele diz que, não apenas na região metropolitana de Curitiba como em diversas cidades do Brasil, há relatos de iniciativas higienistas conduzidas por quem deveria zelar pelos direitos dessa população. “São operações que seriam de abordagem social e limpeza da cidade, mas na prática se trata de remover as pessoas em situação de rua de locais que são públicos e dos cartões-postais da cidade”, lamenta Alvarenga. Exclusão Em sua dissertação, Isabele observa que direitos fundamentais e humanos da população em situação de rua são constantemente negados e violados, mantendo-os excluídos e marginalizados pela sociedade em geral. Essas pessoas também são usualmente tachadas como indivíduos criminosos, vagabundos e perigosos. No entanto, são elas que se veem constantemente em situação de perigo, risco e vulnerabilidade, estando sujeitas a diferentes formas de violência: física, sexual, psicológica, patrimonial, institucional, etc. Isabele também chama a atenção que o problema dessas pessoas que chegam à situação de rua é multifacetado, pois elas concentram simultaneamente vulnerabilidades sociais, psicológicas, físicas, emocionais e econômicas. No entanto, são frequentemente responsabilizadas por sua condição, a partir de discursos que as culpabilizam. Geralmente enfrentam a falta de possibilidades reais de oferta de recursos e políticas públicas que auxiliem no processo de superação da situação de rua. A pesquisadora também observa que a violência contra as pessoas em situação de rua é naturalizada pela sociedade. “Compreender as formas de violência que afetam a população em situação de rua contribui não somente para dimensionar o problema e pensar em possíveis soluções pontuais e individuais, mas também auxilia na criação de espaços de discussão sobre a cidade, os direitos, as desigualdades, a justiça e a própria sociedade.” Retrato Nacional Para analisar a situação de forma mais aprofundada, o estudo também reuniu dados de outros levantamentos. Segundo uma pesquisa realizada em 2018 na Universidade Federal do Pará (UFPA), o Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores de Material Reciclável (CNDDH) registrou entre 2010 e 2014 cerca de 2,5 mil denúncias recebidas em todo o país envolvendo violações de direitos, como agressões, assassinatos, abuso de autoridade e de instituições. Também neste

Murais de luta e esperança: a arte que resistiu à ditadura chilena 

“Pincel, tinta e garra”. A campanha nas redes sociais convoca jovens de todo o país para “sair às ruas e enchê-las de memória e cores”. A missão é pintar 50 muros no Chile, desde o extremo-norte da região de Arica até o extremo-sul de Magallanes, para lembrar os 50 anos do golpe militar que encerrou o governo do socialista Salvador Allende e iniciou a ditadura liderada por Augusto Pinochet.  Quem está a frente é a estudante de artes visuais Javiera Rodriguez-Peña, da Brigada Ramona Parra, um coletivo de jovens dedicados a espalhar pelo país mensagens em defesa dos direitos sociais e políticos.  “Queremos através da arte popular captar as demandas que buscamos desde a ditadura militar: verdade, justiça e reparação. Buscamos nossos familiares e colegas desaparecidos, o fim do negacionismo, e atrair a população com estas importantes reivindicações que não conseguimos alcançar 50 anos depois da ditadura cívico-militar”, diz Javiera, em entrevista à Agência Brasil.  As brigadas muralistas são uma tradição que remete aos anos 1960 e 1970, quando era comum ver paredes pintadas por todo o Chile com textos e imagens que expressavam o sonho de um novo mundo, sem injustiças e desigualdades. Tão logo Pinochet tomou o poder, muralistas foram perseguidos. Em um primeiro momento, as paredes foram manchadas com o sangue de muralistas fuzilados em frente a elas. Depois, os desenhos foram substituídos por paredes brancas opacas, pintadas por militares. Os que fugiram dos ataques tiveram de escolher entre a clandestinidade ou o exílio.  Brigadas muralistas buscavam a transformação social a partir da mobilização popular. Foto: Biblioteca Nacional de Chile Os jovens muralistas eram parte de uma dinâmica nacional de propaganda política, que envolvia diferentes organizações na disputa por influência sobre a população.  “O governo Allende teve de enfrentar a oposição sem censurá-la. Teve o tempo todo que disputar espaço e visibilidade frente a uma imprensa muito articulada e desleal, muitas vezes antidemocrática, golpista e classista. Além de investir na imprensa estatal e em órgãos alternativos, partidos da coalização e outros atores sociais investiram em mecanismos que envolviam criatividade e mobilização do cenário público. Uma forma de se diferenciar dessa imprensa e propaganda de oposição, que tinha mais recursos econômicos e mais espaço”, explica a historiadora Carine Dalmás.  Origem dos movimentos  As brigadas muralistas surgiram na década de 1960. As pioneiras e mais conhecidas foram a Brigada Ramona Parra (BRP), criada por integrantes das Juventudes Comunistas do Chile (JJCC), e a Brigada Elmo Catalán (BEC), ligada à Federação da Juventude Socialista (FJS). Entre 1970 e 1973, esses grupos viveram o auge no Chile, quando o país era governado pela coligação de esquerda “Unidade Popular”, do presidente Salvador Allende.  O nome “brigada” era inspirado em organizações coletivas da União Soviética, que adotavam o termo nos anos posteriores à Revolução de 1917. Havia “brigadas” de músicos, de escritores, de artistas, entre outros, no sentido de pensar os trabalhadores como combatentes militares. Já o muralismo tinha como referência o movimento muralista mexicano, que propunha uma socialização da arte, em oposição ao individualismo burguês e às pinturas tidas como elitistas. Não pretendia ter a mesma sofisticação estética mexicana, mas defendia igualmente a articulação entre o lúdico e o político.  A BRP surgiu nas campanhas presidenciais de 1963-1964 e homenageava Ramona Parra, a primeira “mártir” das JJCC. A jovem de 19 anos morreu em 1946, durante confronto com policiais em uma manifestação da Confederação de Trabalhadores do Chile (CTCH). Agiam sob o lema “Pintaremos até o céu, até vencermos!”. Entendiam que deviam educar o povo por meio de uma arte de massa e mobilizar a sociedade em nome de um ideal socialista. As pinturas costumavam ter, em destaque, símbolos do Partido Comunista (a foice e o martelo) e outras que representavam a paz, como pombas, flores e mãos abertas. Eram indicativos da proposta chilena de alcançar o socialismo por uma transição democrática e pacífica.  A BEC surgiu em 1969 como Brigada Central, mas um ano depois mudou o nome para homenagear o guerrilheiro chileno Elmo Catalán, que foi assassinado na Bolívia depois de lutar ao lado de Che Guevara. A brigada foi diretamente influenciada pelo modelo socialista de Cuba e adotava, com frequência, imagens a favor de uma revolução armada. Eram valores, portanto, diferentes dos propostos pelo governo Allende.  Apesar das diferenças, as brigadas tinham em comum a busca pela transformação social a partir da mobilização popular.  “Era comum que os membros dessas brigadas fossem pintar vestidos de operários, porque se diziam operários da cultura. Na hora de pintar, ainda que tenham desenvolvido as próprias técnicas, se preocupavam em aplicá-las com a participação de transeuntes. As pessoas nas ruas poderiam opinar e até pintar juntos se quisessem. Havia esse lado da integração. As brigadas geralmente iam para lugares de muita visibilidade ou para bairros onde se buscava uma maior adesão da população ao projeto político”, explica Carine Dalmás.  Golpe, resistência e exílio  De forma quase imediata, logo depois do golpe militar de 1973, o governo ditatorial mobilizou agentes para aniquilar o movimento muralista. Durante muitos anos, esses grupos tiveram de se esconder e interromper as pinturas. Recorreram a meios alternativos de comunicação como panfletos, banners e posters, que eram produzidos e veiculados de forma clandestina pelo país. Aqueles que conseguiram fugir para o exterior, levaram com eles a tradição dos murais. A Brigada Ramona Parra foi uma das que teve membros atuando em cidades da Europa. De longe, denunciavam a violência e o autoritarismo do novo governo chileno.  Em 1979, com os primeiros sinais de contestação mais direta ao regime militar por meio de greves e protestos, alguns murais voltaram a ser pintados. No início da década de 1980, com a recessão econômica e taxas altas de desemprego, grupos organizados de oposição usaram os muros para apresentar demandas por melhorias e para criticar o governo. Não eram necessariamente ligados às brigadas, mas se inspiravam no legado deixado por elas.    Renascimento muralista  Com o fim da ditadura militar em 1990, tanto a Brigada Ramona Parra quanto a Brigada Elmo Catalán deixaram a clandestinidade e voltaram a pintar,