Governo do Amazonas envia equipes para transportar vítimas de acidente aéreo em Barcelos

Peritos, bombeiros e policiais civis embarcaram nas primeiras horas deste domingo (17/09) Governo do Amazonas enviou, neste domingo (17/09), equipes para auxiliar no transporte das vítimas do acidente aéreo ocorrido em Barcelos (distante 399 quilômetros de Manaus). Órgãos estaduais foram mobilizados para atuar na operação, que acontece de maneira integrada com a Força Aérea Brasileira (FAB). O acidente ocorreu na tarde de sábado (16/09) e deixou 14 mortos.  As equipes contam com um efetivo de 10 pessoas do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e Polícia Civil do Amazonas (PCAM), que embarcaram em um avião C105 Amazonas da FAB. Um segundo voo levou cinco investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII).  As aeronaves partiram da Base Aérea de Manaus, no Aeroporto de Ponta Pelada, na zona sul de Manaus. O primeiro avião decolou por volta das 6h45 da manhã, e o segundo saiu às 7h10. Os corpos serão trazidos para a capital, onde serão periciados pelo Instituto Médico Legal (IML) para a identificação e posterior liberação às famílias.  O acidente aconteceu durante o pouso de uma aeronave, modelo Bandeirantes, no aeroporto de Barcelos. No momento do acidente, uma forte chuva atingia o município. De acordo com informações preliminares, entre as vítimas estão 12 passageiros, turistas brasileiros de outros estados, que estavam indo ao município para a prática de pesca esportiva, além dos dois tripulantes da aeronave.  Ainda não é possível determinar as causas do acidente, e as investigações ficarão a cargo do SERIPA VII e da Polícia Civil do Amazonas.  Fonte

Vídeos mostram pescadores embarcando em avião que matou 14 no AM

Vídeos divulgados nas redes sociais na madrugada deste domingo (17/9) mostram momentos antes de os passageiros embarcarem no avião que caiu em Barcelos, no interior do Amazonas. O acidente Um avião que transportava 14 pessoas caiu em Barcelos (AM), na tarde deste sábado (16/9). A aeronave do modelo Embraer EMB-110 Bandeirante levava 12 turistas a bordo, além do piloto e do copiloto. Segundo o prefeito, todos morreram. O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Vinícius Almeida, informou que o grupo de turistas estava na região para a prática de pesca esportiva. O resgate dos corpos e a perícia ocorrerão na manhã deste domingo (17/9). As vítimas Euri Paulo dos Santos Fábio Campos Assis Fábio Ribeiro Gilcresio Salvador Medeiros Guilherme Boaventura Rabelo Hamilton Alves Reis Heudes Freitas Luiz Carlos Cavalcante Garcia Marcos de Castro Zica Renato Souza Assis Roland Montenegro Costa Witter Ferreira de Faria Leandro Souza (piloto) Fernando Galvão (copiloto) Por: Metrópoles  Fonte

Fake news sobre vacinas buscam gerar medo, dúvidas e lucro

  Em meio à pandemia de covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o mundo entrou em uma outra emergência de saúde pública: a infodemia. Com o excesso de informações publicadas por todo tipo de fonte na internet, essa crise torna difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa. A OMS ressaltou, na época, que esse fenômeno é amplificado pelas redes sociais e se alastra mais rapidamente, como um vírus, afetando profundamente todos os aspectos da vida. Nesse caldeirão de conteúdo, grande parte do que circula é dito sem respaldo em evidências científicas e com interesses comerciais e políticos, alerta a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Isabela Ballalai. Desde a pandemia de covid-19, o foco dos grupos que disseminam desinformação em saúde tem sido as vacinas, o que impacta os esforços para elevar as coberturas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos nesta segunda-feira (18). Isabela Ballalai diz que os médicos têm obrigação de fazer recomendações com base em evidências científicas – SBIm “Logo depois de anunciar a pandemia de covid-19, a OMS anunciou a infodemia. Ainda vivemos isso e vai ser difícil sair dela”, lamenta a médica. “Por trás disso, existe uma estrutura, é um negócio que gera dinheiro para quem faz. Discordar faz parte, e a ciência precisa de concordâncias e discordâncias. É assim que ela evolui. Mas a ciência precisa se prender a evidências científicas. O médico tem a obrigação de dar sua recomendação baseada em evidências.” Quando essa campanha de desinformação é combinada a uma baixa percepção de risco das doenças prevenidas pelas vacinas, a diretora da SBIm explica que a hesitação vacinal ganha força, mesmo entre profissionais de saúde. Médicos e enfermeiros, assim como toda a população, estão sujeitos ao bombardeio de informação na internet, e muitas das doenças prevenidas pelos imunizantes se tornaram raras ou controladas justamente pelo sucesso da vacinação. “A maioria que ouve essas informações fica na dúvida. E, na dúvida, prefere não arriscar na recomendação. E o médico muitas vezes está ouvindo de um colega que ele conhece, porque muitas vezes os médicos chamados [para espalhar desinformação] são médicos conhecidos, ou até um médico que foi professor dele. Então, ele acredita.” Linguagem apelativa A desinformação sobre vacinas muitas vezes é alarmante, descreve a diretora da SBIm, e traz um tom exaltado tanto no conteúdo quanto na forma de apresentá-lo, com letras garrafais e coloridas, por exemplo. Esses conteúdos também se aproveitam de vídeos e fotos de adultos e crianças para inventarem histórias sobre situações que não aconteceram ou não estão relacionadas à vacinação. Vacinação de crianças contra covid-19 – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil “Toda vez que receber um post nas mídias de um médico renomado, de uma universidade conhecida, que fala coisas como vacina mata, estão escondendo da gente, coisas sempre muito alarmantes, desconfie. Nós, médicos, não falamos assim, não fazemos terrorismo”, descreve ela, que ressalta que, às vezes, é difícil para o público contestar as informações, que são apresentadas de maneira confusa, assustadora e até acompanhadas de supostas evidências. “Infelizmente, para você validar ou não uma comunicação dessa, você pode ter trabalho. Pode ter um artigo científico que conclui uma coisa completamente diferente de tudo que a ciência está dizendo, e você entra nele e está em uma revista. Mas que revista é essa?” Ameaça à democracia A circulação dessas informações já havia sido detectada pela própria Sociedade Brasileira de Imunizações, em pesquisa divulgada em 2019. Dez afirmações falsas recorrentes sobre vacinas foram apresentadas a mais de 2 mil entrevistados nas cinco regiões do Brasil, e mais de dois terços (67%) deles disseram que ao menos uma das informações era verdadeira. O cenário se agravou muito com a pandemia de covid-19 e o uso das redes sociais contra diversas instituições democráticas, como a Justiça, o sistema eleitoral, a imprensa e o próprio PNI. Nesse contexto, autoridades como o então presidente Jair Bolsonaro defenderam tratamentos ineficazes contra a covid-19, como o que chamou de kit covid, e atacaram medidas preventivas, como o distanciamento social, além de promover desconfiança em relação às vacinas contra a doença. Esses ataques começaram ainda no desenvolvimento das vacinas, como quando o então presidente compartilhou nas redes que a suspensão dos testes da CoronaVac era “mais uma que Jair Bolsonaro ganhava”, após a morte de um dos voluntários. Posteriormente, ficou comprovado que o óbito não teve relação com o imunizante. “Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o [ex-governador de São Paulo João] Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu em resposta a um seguidor, em novembro de 2020. Doses da vacina CoronaVac contra covid-19 – Marcelo Camargo/Agência Brasil O coordenador do PNI, Eder Gatti, conta que o combate à desinformação em saúde tem sido o primeiro passo de uma ação sistemática do governo federal para combater esse problema em todas as áreas. Gatti afirma que o ataque à confiança nas vacinas acontece de forma sistemática e organizada e acaba levando as pessoas a terem medo de se vacinar ou desconfiarem das vacinas. “Esse é um mal recente e relativamente pequeno no Brasil, começou agora com a pandemia, mas já causa efeitos sérios nas coberturas vacinais no Brasil e é algo para a gente se preocupar”, alerta. “A desinformação é algo que ameaça a nossa democracia, é mais ampla que a saúde, e a ação de combate à desinformação está na saúde de forma piloto, inclusive para agir no ataque à desinformação de forma sistemática. Temos um programa estruturado que tem sido testado no sentido de identificar ações que disseminem informação e também de forma a conter o efeito”. Mercado perverso Presidente do Instituto Questão de Ciência, a microbiologista e escritora Natalia Pasternak recomenda que o público tenha muito cuidado com postagens, vídeos e notícias que busquem causar medo ou ansiedade, porque essa é uma estratégia usada com frequência na desinformação. “A informação falsa é feita para emocionar, para deixar a pessoa com raiva,

Crise climática: Dez países sofreram graves inundações em apenas 12 dias

Foi o primeiro de uma série de eventos climáticos extremos que atingiram dez países e territórios em apenas 12 dias – sendo os mais catastróficos as inundações na Líbia, que mataram mais de 11 mil pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), e deixaram muitos milhares de desaparecidos. Os cientistas alertam que estes tipos de eventos climáticos extremos, que afetam países de todo o mundo, podem tornar-se cada vez mais comuns à medida que a crise climática se acelera, pressionando os governos para que se preparem. Veja também: Maioria das mortes na Líbia poderiam ter sido evitadas, diz ONU ONU: Maioria das mortes na Líbia poderiam ter sido evitadas | LIVE CNN “O aquecimento global altera, na verdade, as propriedades da precipitação em termos de frequência, intensidade e duração”, disse Jung-Eun Chu, cientista atmosférica e climática da Universidade da Cidade de Hong Kong – embora tenha acrescentado que a devastação deste verão se deveu a uma combinação de diferentes fatores, incluindo flutuações naturais do clima. O enorme custo das inundações também destaca a necessidade urgente de os governos se prepararem para esta nova realidade, e a forma como os países mais pobres e assolados por conflitos se sentam na linha da frente dos desastres climáticos. Os governos “têm de estar preparados”, disse Chu. “Eles têm que começar a pensar nisso, porque nunca experimentaram este tipo de eventos extremos antes.” Uma das piores tempestades da Europa Enchentes na Europa deixam 18 mortos | CNN PRIME TIME Este mês, partes da região do Mediterrâneo foram fustigadas pela tempestade Daniel, resultado de um sistema de baixa pressão muito forte que se tornou um “medicane” – um tipo relativamente raro de tempestade com características semelhantes a furacões e tufões que podem trazer chuvas perigosas e inundações. A tempestade, que se formou em 5 de setembro, afetou primeiro a Grécia, libertando mais chuva do que normalmente se vê num ano inteiro. As ruas transformaram-se em rios mortais, submergindo aldeias inteiras e forçando equipes de emergência em barcos infláveis ​​a resgatar famílias de suas casas inundadas. Carro preso em estrada danificada em meio a tempestade na cidade de Volos, na Grécia / Sevina Dariotou/Eurokinissi via Reuters (5.set.23) Pelo menos 15 pessoas morreram, segundo o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, que classificou esta como “uma das tempestades mais poderosas que alguma vez atingiu a Europa”. As inundações, que se seguiram aos incêndios florestais devastadores no país, “têm as impressões digitais das alterações climáticas”, disse o ministro do Ambiente grego, Theodoros Skylakakis, à CNN na terça-feira. “Tivemos o verão mais quente já registrado. O mar estava muito quente, o que originou este evento meteorológico único”, disse. A vizinha Turquia também sentiu o impacto, registando pelo menos sete mortes. Os residentes em áreas arborizadas tiveram de atravessar a água até aos joelhos, rodeados por árvores caídas – enquanto partes de Istambul, a maior cidade do país, sofreram inundações repentinas que mataram pelo menos duas pessoas. Graves inundações também atingiram a Bulgária, a norte da Grécia, com pelo menos quatro mortes confirmadas. Noutras partes da Europa, uma tempestade separada – a tempestade Dana – causou chuvas torrenciais em Espanha , danificando casas e matando pelo menos três pessoas. Devastação na Líbia Mortes após chuvas na Líbia podem passar de 20 mil | CNN NOVO DIA De longe, o impacto mais devastador foi sentido na Líbia, quando a tempestade Daniel atravessou o Mediterrâneo, ganhando força com as águas quentes do mar, antes de despejar chuvas torrenciais no nordeste do país. As chuvas catastróficas causaram o colapso de duas barragens, desencadeando uma onda de 7 metros, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A água correu em direção à cidade costeira de Derna, destruindo bairros inteiros e arrastando casas para o oceano. Mais de 11 mil pessoas morreram e pelo menos outras 10 mil ainda estão desaparecidas, segundo a ONU, e acredita-se que muitas tenham sido arrastadas para o mar ou soterradas sob os escombros. Derna foi dividida em duas depois que enchentes atingiram bairros inteiros À medida que o país cambaleia e as operações de busca e salvamento se tornam desesperadas, os especialistas dizem que a escala do desastre foi grandemente ampliada por uma combinação de fatores, incluindo infraestruturas em ruínas, avisos inadequados e os impactos da crise climática em aceleração. “Esta é uma tragédia em que o clima e a capacidade colidiram para causar esta terrível, terrível tragédia”, disse o chefe de ajuda da ONU, Martin Griffiths, na sexta-feira. A Líbia tem sido assolada por uma guerra civil e um impasse político há quase uma década, com o país dividido entre duas administrações rivais desde 2014 – uma das quais não é reconhecida pela maior parte da comunidade internacional e que controla a região onde Derna está localizado. O estado fragmentado do país do Norte de África tornou-o despreparado para as inundações, dizem os especialistas, e pode dificultar a entrega da ajuda humanitária urgentemente necessária. “A situação na Líbia tem-se deteriorado constantemente devido a anos de conflito e instabilidade, agravados pelos impactos das alterações climáticas”, disse Ciaran Donnelly, vice-presidente sénior de resposta a crises, recuperação e desenvolvimento do Comitê Internacional de Resgate. “Globalmente, as alterações climáticas tornaram estes fenómenos climáticos extremos mais frequentes e intensos, tornando ainda mais difícil para as comunidades enfrentar e reconstruir, especialmente em regiões afetadas por conflitos”, acrescentou. Os tufões em duelo na Ásia Tufão Saola atinge Hong Kong com ventos de 200 km/h | CNN PRIME TIME Embora a escala da devastação e da perda de vidas humanas tenha sido menor, a Ásia também enfrentou tempestades mortais e sem precedentes. Dois tufões – Saola e Haikui – passaram pela região com poucos dias de diferença durante a primeira semana de setembro, causando danos generalizados na ilha autônoma de Taiwan, na cidade de Hong Kong e em outras partes do sul da China, incluindo Shenzhen. Embora o tufão Saola tenha encerrado escolas e empresas de Hong Kong durante dois dias, os verdadeiros danos ocorreram uma semana depois, quando a cidade foi atingida por uma tempestade repentina, com inundações que submergiram estações de metro

23 ª rodada do campeonato brasileiro: Vasco vence o clássico contra o Fluminense e deu um passo importante para fugir da zona de rebaixamento

O Vasco entrou em campo de roupa nova, a dos “Camisas Negras”, terceira camisa que representa o time histórico campeão carioca de 1923 e símbolo da luta contra o racismo há 100 anos.E deu sorte. Venceu o Fluminense por 4×2, o  Vasco não vencia o tricolor há oito jogos – ou quatro anos, desde 2019.  O Vasco chega a 20 pontos, com 22 jogos – ainda tem uma partida atrasada do 1º turno, contra o América-MG, marcada para o dia 25 de setembro, em Belo Horizonte. O primeiro time fora da zona de rebaixamento é o Goiás, com 25 pontos. Outros Resultados:  Atlético (MG) 1×0 Botafogo, Palmeiras 1×0 Goiás, Cuiabá 2×2 América (MG), Bragantino 2×0 Grêmio, Coritiba 2×4 Bahia, Fortaleza 2×1 Corinthians, Santos 0x3 Cruzeiro, Internacional 2×1 São Paulo e Flamengo 0x3 Atlético (PR).  Os seis primeiros são: 1º Botafogo 51 pontos, 2º Palmeiras 44, 3º Grêmio 39, 4º Flamengo 39, 5º Bragantino 39, e 6º Fluminense 38 pontos. Os quatro últimos são: 17º Santos 21 pontos, 18º Vasco 20, 19º América (MG) 17 e 20º Coritiba 14 Pontos. Jogo da terceira rodada da segunda fase da série C  Amazonas vence o Volta Redonda, na Arena da Amazônia 2×0 e alcança seus primeiros 3 pontos. Após iniciar o quadrangular final da Série C com duas derrotas fora e em casa, o Amazonas venceu. Desta vez o Volta Redonda por 2 a 0, na Arena da Amazônia, em duelo da segunda fase pelo grupo C.  O Volta Redonda será p próximo adversário do Amazonas no Estádio Raulino de Oliveira no próximo sábado 23/09 as 18h  Paysandu e Botafogo (PB) jogam neste domingo 17/09 no Mangueirão as 15h. Classificação: 1. Paysandu 4 Pontos, 2. Volta Redonda 4, 3. Botafogo (PB) 3, e 4. Amazonas 3 Pontos. Pelo Grupo B  São Bernardo e São José empataram em 1×1. Domingo dia 17/09 jogam Brusque x Operário as 18h. Classificação: 1. Brusque 6 Pontos, 2. São Bernardo 4, 3. Operário 3 e 4. São José 1 Pontos. Fonte