OAB defende no STF julgamento presencial de réus do 8 de Janeiro
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o julgamento presencial dos próximos réus pelos atos golpistas de 8 de Janeiro. Ontem (19), o Supremo definiu que os demais acusados serão julgados em sessões virtuais, nas quais os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. Para a OAB, o julgamento virtual obrigatório, sem concordância dos advogados dos réus, viola o devido processo legal, o contraditório e o direito de defesa dos acusados. Na petição, a entidade pede que a presidente do STF, Rosa Weber, reconsidere a decisão de marcar os próximos julgamentos para sessões virtuais. “A prestigiada tradição do STF em promover julgamentos presenciais, nos quais é possível o debate e a interação direta entre os ministros e advogados, contribui para a transparência, a justiça e a eficácia das decisões”, argumenta a entidade. O pedido para julgar as ações penais no plenário virtual foi feito pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e aceito por Rosa Weber. O objetivo da mudança é acelerar os julgamentos dos acusados. Cerca de 200 réus ainda devem ser julgados pela Corte. Em outros 1,1 mil processos, Moraes autorizou, no mês passado, a PGR a propor acordos de não persecução penal para os acusados que estavam no acampamento montado no quartel do Exército, em Brasília, no dia 8 de janeiro, e não participaram da depredação de prédios públicos. Na semana passada, em duas sessões presenciais, o STF condenou os três primeiros réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com uso de substância inflamável. Fonte
Ministra Rosa Weber marca julgamento de ação que descriminaliza aborto
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, marcou a data do julgamento da ação que pretende descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gravidez. O caso será analisado pelo plenário virtual da Corte entre os dias 22 e 29 de setembro. Pela modalidade virtual, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O julgamento é aberto com o voto do relator. Em seguida, os demais ministros passam a votar até o horário limite estabelecido pelo sistema. Antes do julgamento, os advogados incluem vídeos com a gravação da sustentação oral. Um pedido de vista para suspender o julgamento também pode ser feito. Desde 2017, uma ação protocolada pelo PSOL tramita na Corte. O partido defende que a interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime. Atualmente, a legislação brasileira permite o aborto em casos de estupro, risco à vida da gestante ou fetos anencéfalos. Em 2018, o Supremo realizou audiência pública para debater o assunto com especialistas contrários e favoráveis à interrupção. A liberação do caso para julgamento ocorre uma semana antes de Rosa Weber se aposentar compulsoriamente aos 75 anos e deixar o tribunal. Na próxima semana, o ministro Luís Roberto Barroso assumirá a presidência do STF. Fonte
Roberto Cidade vai propor implementação de programa habitacional para moradores de área de risco em Manicoré
M O deslizamento de um barranco no município de Manicoré (distante 331 quilômetros de Manaus), que “engoliu” parte da orla da cidade e fez desmoronar 16 residências, motivou o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), a reforçar o pedido para que sejam criados centros descentralizados da Defesa Civil Estadual. E ainda que seja apresentado aos deputados o planejamento do órgão para atuação em casos de desastre natural nos municípios amazonenses.Outro pleito do deputado presidente foi quanto à implementação de programas habitacionais no município, iniciando pelo bairro de Santa Luzia, onde houve o deslizamento. No local, além das 16 residências já afetadas, outras 30 correm o risco iminente de serem engolidas pelo barranco.“Tenho grande identificação com Manicoré, que é a terra natal da minha família. Infelizmente, no sábado a noite, o deslizamento de terra no bairro Santa Luzia, onde passei parte da minha infância, levou barranco abaixo 16 casas. Agradeço ao governador Wilson Lima por, de imediato, ter acolhido o nosso pedido e do prefeito Lúcio Flávio e ter mobilizado a Defesa Civil para atender a essa ocorrência. No dia seguinte, uma equipe já estava lá e, juntamente com a prefeitura municipal, iniciou a assistência à população. Como bacurau, me solidarizo e reforço meu compromisso com Manicoré. Coloco nosso mandato à disposição para fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar a minorar os danos e ajudar a população a se reerguer”, afirmou.Dentre as propostas apresentadas por Cidade estão a implementação de programas habitacionais no município. Ele também reforçou a sugestão de criação de polos da Defesa Civil no interior do Estado, para que a pronta-resposta seja mais ágil.“Além das 16 casas, outras 30 estão ameaçadas com o deslizamento de terra. Para minimizar o sofrimento dessas famílias e garantir novas perspectivas, o ideal seria que a Suhab (Superintendência de Habitação) desenvolvesse um programa habitacional no município. O presidente da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus Campêlo, já foi consultado sobre a possibilidade de desenvolver um projeto parecido com o que foi realizado recentemente em Maués. Precisamos dar o encaminhamento, o apoio e buscar soluções para essas famílias, principalmente as que ficaram desabrigadas”, reforçou. Defesa Civil na Aleam Também foi pleito do deputado presidente que a Defesa Civil instale polos descentralizados no interior e que o secretário-Executivo do órgão, coronel Francisco Máximo Filho, apresente o planejamento de atuação para os municípios do Amazonas, especialmente para esse período de estiagem.“No próximo dia 29, o titular da Defesa Civil do Estado, coronel Máximo Filho deve vir à Assembleia para nos esclarecer quanto ao plano estadual da Defesa Civil para enfrentarmos esses desafios naturais que têm se apresentado. É importante termos esse panorama. Na ocasião, iremos reforçar essa demanda pela descentralização dos polos. Isso favorecerá o município que ficar como sede, bem como os do entorno”, argumentou.Os deputados João Luiz (Republicamos) e Dan Câmara (Podemos), que apartearam a fala do deputado Cidade, também ressaltaram a importância de que a atuação das equipes da Defesa Civil seja descentralizada.“Precisamos, urgentemente, iniciar esse debate sobre o fortalecimento da Defesa Civil em todo o estado do Amazonas. Essa ampliação é uma necessidade. A exemplo do que acontece com outras secretarias, a de Defesa Civil também precisa ser estendida para outros municípios para que a resposta seja mais rápida. Estamos vivendo a estiagem, mas já tivemos ciclone, cheia recorde”, enumerou João Luiz.Na mesma esteira, o deputado Comandante Dan falou sobre a necessidade de se ter uma visão geral do Plano Estadual da Defesa Civil. “Essa é uma realidade que alcança diversos municípios e nós precisamos conseguir enxergar os riscos para que as medidas sejam adotadas, medidas proativas e que venham a minimizar os sofrimentos das populações tradicionais e ribeirinhas”, sugeriu Comandante Dan.
Toffoli vota contra marco temporal de terras indígenas
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (20) contra o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Com o voto do ministro, o placar da votação é de 5 votos a 2 contra a tese. O julgamento foi suspenso para intervalo. Em seguida, o ministro fará a leitura complementar de seu voto. Os demais ministros também devem votar. No entendimento de Toffoli, a Constituição não estabeleceu marco temporal para reconhecimento do direito dos indígenas. “A proteção constitucional aos direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam independe da existência de um marco temporal em 5 de outubro de 1988″, afirmou. Até o momento, além de Toffoli, os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Cristiano Zanin se manifestaram contra o marco temporal. Nunes Marques e André Mendonça se manifestaram a favor. O STF está na décima sessão para julgar o caso. Pela tese defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época. Os indígenas são contra o entendimento. O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado. Fonte
InfoGripe mantém alerta para aumento de casos de covid-19
Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segue similar ao da semana passada, no qual se identificou um ligeiro aumento nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à covid-19, majoritariamente localizados em estados do Sudeste e do Centro-Oeste, com destaque para o Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás. As informações são referentes à Semana Epidemiológica 37 – de 10 a 16 de setembro – e a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 18 de agosto. Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes destaca que a população adulta é a mais afetada e faz um alerta para alguns estados do Sudeste e do Centro-Oeste. “O que continua chamando a atenção é essa retomada do crescimento da covid-19, especialmente no Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás. É um processo lento. O Rio de Janeiro chama um pouco mais a atenção, pois a situação está mais clara, mas São Paulo também já começa a ficar mais evidente”, afirmou Gomes, em nota. Vacinação em dia Em função da retomada que se observa, o pesquisador relembra a importância da vacinação em dia. “Temos a vacina bivalente, agora disponível para a maior parte das faixas etárias. E mesmo para aquelas faixas para as quais a bivalente ainda não está aprovada, estar em dia com a vacina disponível para a sua idade é fundamental, especialmente agora que observamos esse aumento”, destacou. Em relação aos casos gerais de SRAG no país, detectou-se sinal de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas). Já para os vírus da influenza A e para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o cenário é de estabilidade ou queda na maioria dos estados. Apesar de ainda ter um volume expressivo no número de ocorrências de rinovírus em alguns estados, principalmente em crianças e pré-adolescentes, há uma tendência de interrupção no crescimento ou início de queda. Fonte
Brasil amplia meta de redução de emissão de gases de efeito estufa
O governo brasileiro anunciou, nesta quarta-feira (20), a ampliação de sua meta de redução de emissão de gases de efeito estuda. Na abertura da Cúpula da Ambição Climática, evento que integra a programação da 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, leu uma carta em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que amplia de 37% para 48% a meta brasileira de redução de emissões até 2025 e de 50% para 53% até 2030. “Não basta zerar o desmatamento para resolver a questão da mudança do clima. O mundo requer uma transição energética mais ampla. O Brasil, que já tinha uma das metas climáticas mais ambiciosas do mundo, decidiu ir além. Tenho a satisfação de anunciar hoje que vamos atualizar nossa contribuição nacionalmente determinada no âmbito do Acordo de Paris. Vamos retomar o nível de ambição que apresentamos originalmente na COP21 e que tinha sido alterado no governo anterior”, destacou o documento. “Isso apesar de nossas responsabilidades históricas serem incomparavelmente menores que as dos países ricos. Já estamos agindo para retornar nossas ambições à realidade”, continuou Marina, mantendo a leitura da carta. “Mais de 3 bilhões de pessoas já são diretamente atingidas pela mudança do clima, em especial, em países de renda média baixa. São os mais pobres, mulheres, indígenas, idosos, crianças, jovens e migrantes os mais impactados. Nenhum país deve ter que escolher entre lutar contra o aquecimento global ou combater a fome ou a pobreza. Esse é um falso dilema. Todos temos um compromisso ético de fazer ambos.” Fonte
STF retoma julgamento do marco temporal
O Supremo Tribunal Federal (STF) reabriu a sessão para retomada do julgamento da constitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas. O julgamento foi suspenso em dia 31 de agosto, quando o ministro Luís Roberto Barroso, último a votar sobre a questão, proferiu o quarto voto contra o marco. O placar do julgamento está 4 votos contra a tese e 2 a favor. Até o momento, além de Barroso, os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin se manifestaram contra o marco temporal. Nunes Marques e André Mendonça se manifestaram a favor. O Supremo caminha para formar maioria de seis votos para derrubar a validade do marco temporal, mas o alcance da decisão ainda deve ser definido a partir do voto de Moraes. O ministro votou contra o limite temporal, mas estabeleceu a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de “boa-fé”. Pelo entendimento, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam do governo títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas. Pela tese defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época. Os indígenas são contra o entendimento. O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado. Fonte
Tempo para enfrentar mudança climática está se esgotando, diz Guterres
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, disse a uma cúpula de líderes climáticos na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira (20), que o tempo está se esgotando para enfrentar a mudança climática, graças, em parte, à “ganância nua e crua” dos interesses dos combustíveis fósseis. Com a cúpula anual da ONU sobre o clima, a COP28, prevista para novembro e dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, Guterres implorou às autoridades nacionais que intensifiquem os esforços para eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis que causam o aquecimento do clima. “A mudança dos combustíveis para os renováveis está acontecendo, mas estamos décadas atrasados”, disse Guterres no início da cúpula de um dia. “Precisamos recuperar o tempo perdido com o atraso, a queda de braço e a ganância de interesses que lucram bilhões com os combustíveis fósseis.” “Muitas das nações mais pobres têm todo o direito de estar com raiva – com raiva por estarem sofrendo mais com uma crise climática que não fizeram nada para criar, com raiva porque o financiamento prometido não se materializou e com raiva porque seus custos de empréstimo estão altíssimos”, disse Guterres. Guterres espera que a minicúpula de um dia da ONU inspire mais investimentos e ações de países e empresas para alinhar seus planos climáticos com a meta global de atingir emissões líquidas zero até 2050. O presidente do Quênia, William Ruto, pediu a criação de um imposto universal sobre o comércio de combustíveis fósseis, taxas sobre a aviação e emissões marítimas e transações financeiras para arrecadar trilhões de dólares. “Nem a África nem o mundo em desenvolvimento precisam de caridade dos países desenvolvidos”, disse Ruto. A cúpula climática também contou com a participação de várias instituições financeiras internacionais, incluindo a seguradora global de viagens Allianz, agências multilaterais de empréstimo, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, bem como Londres e o estado norte-americano da Califórnia. Um relatório da ONU deste mês afirmou que as atuais promessas de emissões são insuficientes para manter a temperatura média global em 1,5 grau Celsius além da média pré-industrial. Mais de 20 gigatoneladas de reduções adicionais de CO₂ serão necessárias nesta década – e emissão líquida zero global até 2050 – para atingir as metas. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte
Povos indígenas marcham em Brasília contra marco temporal
Povos indígenas de diversas regiões do país estão mobilizados nesta quarta-feira (20), em Brasília, contra a tese do marco temporal de seus territórios, que volta a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e contra o Projeto de Lei (PL) 2.903/2023 que trata do mesmo tema. Os povos reivindicam também a demarcação imediata de suas terras. O PL 2.903/2023 estabelece que os povos indígenas só têm direito às áreas que já eram ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição Federal de 1988 (5 de outubro do mesmo ano). Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto recebeu parecer favorável do relator, senador Marcos Rogério (PL-RO), e esteve em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado hoje de manhã. Os atos de protesto começaram em frente à Biblioteca Nacional, no centro da capital, com cerca de mil indígenas, organizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Os indígenas fizeram rodas separadas de homens e mulheres para dançar e entoar cantos de seus povos. Nos corpos pintados com líquidos extraídos das frutas amazônicas jenipapo e urucum, eles exibiram adornos típicos com miçangas e penas. Nas mãos, ferramentas como bordunas, arcos e flechas. Idosos, jovens e crianças indigenas também seguraram cartazes e faixas com reivindicações de direitos. Em entrevista coletiva, as lideranças indígenas se posicionaram contra o marco temporal em seus territórios. O cacique Kretã Kaingang, um dos coordenadores da Apib, questionou o voto do ministro do STF Alexandre de Moraes na parte que trata da indenização aos fazendeiros que ocupam atualmente as terras. “O que nos preocupa muito é a questão da indenização sobre a terra nua, a indenização prévia. Nós não somos contra o pagamento de indenização de pequenos agricultores, mas isso não pode estar incluído no voto do marco temporal. Tem que ficar fora”. Para o líder indígena, os ocupantes das terras devem recorrer à Justiça para cobrar as indenizações dos governos estatuais e federal. “Não jogue mais uma responsabilidade para nós, povos indígenas do Brasil, para não entrarmos em conflito. Porque no caso de permanecer a tese do ministro Alexandre de Moraes, muitos conflitos ainda irão acontecer.” Em seguida, por volta das 12h30, os indígenas saíram em marcha pacífica pela Esplanada dos Ministérios até a Praça dos Três Poderes, onde acompanharão o julgamento do STF nesta tarde. (Em atualização) Fonte
Luísa Sonza revela que terminou namoro com Chico Moedas
“É insuportavel que a traição, a quebra de combinado, respeito, zelo, cuidado, continua sendo normalizado. Um erro pontual. Só quem já foi traída sabe a dor que se sente, porque eles chamam e erro pontual da dúvida. A traição faz você se invalidar, faz você se sentir burra. É um medo de acreditar nas pessoa, é toda sua entrega, amor jogados fora. Intensa demais? (…) Quando você é traida, é como se a traição já não bastasse, nos colocam como louca, invalidando tudo o que a gente acredita, e mentem olhando no olho como se a gente fosse uma ameba. Eles acreditam que somos burras, que nada é grave (…). Meu amor, infelizmente, você mexeu com a mulher errada. Hoje quebro esse ciclo pela minha mãe, minhas tias… Hoje eu escolho, mesmo que doa, mesmo ainda te amando. Hoje eu me protejo e não te protejo, porque você, naquela noite, naquele bar, não me protegeu. Hoje te dou um adeus por mim e por todas nós. Eu vou viver o amor, só não vai ser com você.” Ana Maria Braga se emociona com texto de Luísa Sonza — Foto: globo Ana Maria chorou muito após ouvir as palavras de Luísa. Antes, ela também deu um depoimento carinhoso sobre o amor para a cantora. “Eu já casei com muito menos de quatro meses, eu não fiz música porque não sabia. Queria que as pessoas respeitassem o amor. Ninguém sabe a intensidade do amor. Olhem para dentro de você e vejam se vocês são capazes de se apaixonar com essa intensidade e se entregar nessa intensidade ao outro. E você, mesmo com as desilusões, que você não perca nunca essa sua capacidade de amar.” Desde o anúncio do namoro, Luísa e Chico não saíram mais da mídia. Principalmente depois que Chico se tornou inspiração para a música que leva seu nome, hit do álbum “Escândalo Íntimo”, que chegou rapidamente às paradas de sucesso após seu lançamento, no final de agosto. Fonte: Gshow Fonte
Fumaça de queimadas encobre prédios em Manaus
Geral Mas uma vez, Manaus amanheceu encoberta por fumaça de queimadas. Master 1 Set 20, 2023 – 11:12 Atualizado: Set 20, 2023 – 11:13 Fumaça de queimadas encobre prédios em Manaus — Foto: Matheus Castro/Rede Amazônica Mas uma vez, Manaus amanheceu encoberta por fumaça de queimadas. Nesta quarta-feira (20), prédios do Centro ficaram escondidos pela nuvem cinzenta. Por: G1 Amazonas Fonte
Israel fecha passagem e impede entrada de trabalhadores em Gaza
Israel fechou pontos de passagem com Gaza nesta quarta-feira (20), impedindo que milhares de trabalhadores chegassem a seus empregos em Israel e na Cisjordânia, após dias de manifestações na fronteira em que as forças israelenses abriram fogo e mataram um manifestante. A medida impede que mais de 18 mil palestinos façam a travessia para trabalhar e afeta a economia, já em dificuldades, do território palestino, provocando prejuízos de cerca de US$ 2 milhões por dia, de acordo com economistas locais. Os protestos apoiados pelo Hamas, o grupo islâmico que controla Gaza, vêm sendo realizados há dias, contra questões que vão desde o tratamento de prisioneiros palestinos nas detenções israelenses até as visitas de judeus ao complexo da mesquita de Al Aqsa, um local sagrado para muçulmanos e judeus. Na terça-feira (19), um homem palestino foi baleado e morto pelas forças israelenses durante os protestos e outras 11 pessoas ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde de Gaza. Um porta-voz da Cogat, a agência do Ministério da Defesa de Israel que se coordena com os palestinos, confirmou que a passagem de Erez para Gaza foi fechada e disse que ela seria reaberta “de acordo com as avaliações situacionais”. O fechamento da fronteira, que se segue a uma breve proibição das exportações de Gaza neste mês, depois que os inspetores encontraram explosivos em uma remessa de mercadorias, aumentará a pressão sobre uma economia que já está em dificuldade devido a um bloqueio imposto por Israel e pelo Egito. “Temos muito medo de que a passagem não abra tão cedo e eu volte a viver na pobreza e na necessidade”, disse um pai de cinco filhos de Gaza, que está dormindo no lado palestino da passagem de Erez desde a noite de domingo (17). As 18 mil permissões de trabalho por Israel trazem quantidades significativas de dinheiro para um território onde, de acordo com números do FMI, a renda per capita é apenas um quarto do nível da Cisjordânia e onde o desemprego chega a quase 50%, segundo o Banco Mundial. Ayman Abu Krayyem, porta-voz do Ministério do Trabalho de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que, como resultado do fechamento, 8 mil trabalhadores que retornaram a Gaza por causa dos feriados judaicos israelenses ficaram retidos no território desde a proibição. “Eles estão perdendo 3,2 milhões de shekels (US$ 842 mil) por dia. Esse é um dinheiro importante com o qual eles poderiam ajudar suas famílias e melhorar suas condições econômicas. Isso é uma punição coletiva”, afirmou Krayyem. Nas últimas semanas, os militares disseram que seus soldados estavam usando meios de dispersão de distúrbios contra palestinos que jogavam explosivos na cerca da fronteira ao longo da Faixa de Gaza. Egito e Catar, dois mediadores importantes nas rodadas anteriores de conflitos, estavam conversando com os dois lados em uma tentativa de evitar uma nova onda de confrontos armados, disse uma autoridade palestina familiarizada com esses esforços. É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte
UE pedirá à China que pressione Rússia por “paz justa” na Ucrânia
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pedirá à China diretamente no Conselho de Segurança das Nações Unidas que faça mais para pressionar a Rússia em direção a uma “paz justa” na Ucrânia. A Reuters teve acesso exclusivo ao discurso preliminar de Michel na Assembleia Geral da ONU. Na reunião do Conselho de Segurança nesta quarta-feira (20), durante a Assembleia Geral anual de alto nível da ONU em Nova York, Michel pedirá “uma paz justa que respeite a Carta da ONU e seus princípios fundamentais – a integridade territorial de uma nação soberana”. Michel então se dirigirá diretamente à delegação chinesa para dizer: “Como nações responsáveis, vamos unir forças para persuadir a Rússia a acabar com essa guerra criminosa que está prejudicando tantas pessoas”, diz o rascunho. O vice-presidente da China, Han Zheng, está em Nova York para a reunião anual de líderes mundiais e espera-se que ele represente a China no encontro do conselho de 15 membros, segundo diplomatas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, também deve participar da reunião do conselho. A China se absteve de votar na Assembleia Geral da ONU, composta por 193 membros, que exigiu de forma esmagadora que Moscou retirasse suas tropas da Ucrânia e parasse os combates. A Rússia invadiu sua vizinha em fevereiro de 2022. As abstenções da China pareceram refletir uma tentativa de permanecer na cerca diplomática sobre a guerra na Ucrânia. Pequim disse que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas, mas – em um aceno ao desconforto da Rússia com a Otan – acredita que todas as preocupações de segurança devem ser abordadas. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte
Raio atinge praia do México e deixa dois mortos; veja vídeo
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que o raio atinge duas pessoas em praia do México Duas pessoas morreram após um raio atingir uma praia do México. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que a descarga elétrica atinge duas pessoas que caminhavam areia. De acordo com informações do portal TV Azteca, a situação ocorreu nessa segunda-feira (18/9), na cidade de Aquila, no estado de Michoacán. As vítimas são um homem e uma mulher que visitavam a região como turistas. As imagens mostram que, além das duas vítimas, outras pessoas passavam pelo local. Enquanto a mulher foi atingida na cabeça pela descarga elétrica, a outra vítima ficou a poucos centímetros do raio. Ao chegarem ao local, as equipes de socorro constataram que a mulher não tinha sinais vitais. O homem foi transferido para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Veja as imagens que circulam nas redes sociais: Por: Metrópoles Fonte
Empresários que exploram extração de ouro ilegal são alvo da PF, em Manaus
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (20), mandados de prisão e de busca no Amazonas e em outros cinco estados, contra a extração ilegal de ouro em terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas. A Operação Emboabas bloqueou mais de R$ 5,7 bilhões em bens.Nesta quarta, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, nas cidades de:Manaus, no Amazonas;Anápolis, em Goiás;Ilha Solteira, em São Paulo;Uberlândia, em Minas Gerais;Areia Branca, no Rio Grande do Norte;e Ourilândia do Norte, Tucumã e Santa Maria das Barreiras, no Pará.De acordo com a Polícia Federal, a Operação Emboabas, que ocorre no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para Europa após a prisão em flagrante de uma pessoa que transportava 35 kg de ouro. A PF informou que a pessoa pretendia entregar o produto a dois norte-americanos, sócios de uma empresa em Nova Iorque. A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas. “E por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas”, afirmou a PF.Segundo a Polícia Federal, o principal alvo da operação faz o esquentamento do ouro por meio de um austríaco que se naturalizou brasileiro. O órgão destacou que o austríaco afirma ter mais de mais R$ 20 bilhões em barras de ouro em um suposto país independente criado pelo próprio investigado.O processo de esquentamento é quando o ouro extraído de maneira ilegal entra no mercado nacional e internacional como legal.Os investigados vão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, organização criminosa, lavagem de dinheiro, extração ilegal do ouro, contrabando, falsidade ideológica, receptação qualificada e outros tipos penais. Fonte