Prefeitura entrega unidade de saúde que vai beneficiar 2,5 mil moradores da zona rural de Manaus

Referência para aproximadamente 2,5 mil pessoas que residem na área rural de Manaus, a Unidade de Saúde da Família (USF) Nossa Senhora Auxiliadora foi entregue, na tarde desta segunda-feira, 25/9, totalmente revitalizada pela Prefeitura de Manaus. A unidade está localizada no ramal Cuieiras, no quilômetro 15 da BR-174, e presta serviços de atenção primária a seis comunidades da região, acessadas por via terrestre e fluvial.  Representando o prefeito David Almeida, a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, destacou que a USF recebeu adequações na sua estrutura física para oferecer mais conforto e mais qualidade nos procedimentos oferecidos às comunidades de Cuieiras, Nossa Senhora Auxiliadora, Tiu, Jefferson Peres, Rei David, Novo Paraíso e Frederico Veiga que, juntas, reúnem aproximadamente 1.023 residências. “Temos uma configuração geográfica diferente de outros lugares e as comunidades rurais ficam em locais de difícil acesso, então é uma honra muito grande estar aqui, fazendo a entrega desta unidade, em nome do prefeito David. Por meio dessas unidades é que a gente leva saúde até a população”, disse a secretária.  Shádia ressaltou que, com a nova entrega, chega a 60 o número de unidades reestruturadas pela atual gestão municipal dentro do planejamento de melhoria e incremento da rede assistencial da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que terá ainda novas reformas, ampliações e construções de unidades, inclusive as de grande porte, com 1,2 mil metros quadrados. Com cinco equipes de saúde, sendo duas de estratégia da família, duas de saúde bucal e uma de atenção básica, a USF Nossa Senhora Auxiliadora realiza, em média, 2,5 mil procedimentos por mês, em visitas domiciliares na área terrestre e ribeirinha, e no próprio estabelecimento de saúde.   A carteira de serviço da unidade inclui todos os procedimentos da Atenção Básica, como atendimentos clínicos, odontológicos, vacinação, dispensação de medicamentos, pré-natal, realização de curativos e nebulização, controle e prevenção de hipertensão, diabetes, tuberculose, hanseníase, leishmaniose e malária. No local, também são feitos o acompanhamento das condicionalidades de saúde de programas sociais, como Bolsa Família e Leite do Meu Filho, exames de diagnóstico, incluindo o preventivo do câncer do colo do útero, teste do pezinho, teste de gravidez e testes rápidos para sífilis, HIV e hepatites virais. As equipes profissionais responsáveis pelas ações de promoção, prevenção e assistência, incluem médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde (ACS), cirurgiões-dentistas e técnicos de saúde bucal, além dos que atuam em atividades administrativas, no total de 36 servidores. A diretora da unidade, enfermeira Emília Pereira, ressaltou a importância da USF Nossa Senhora Auxiliadora para a região. “Essa unidade está em um ponto estratégico de uma área que apresenta dificuldades de acesso tanto na cheia quanto na vazante. Ela é a base, mas nós prestamos assistência a toda a nossa área de abrangência e com a revitalização, acredito que vamos melhorar muito a qualidade da nossa assistência”.  A expectativa é compartilhada pelo cirurgião dentista Marco Túlio Bisinotto. “A revitalização é importante pra trazer uma boa área, para o profissional e para as pessoas que são atendidas, com um ambiente salubre com toda a infraestrutura necessária para levar para saúde para a população”, disse, explicando que na USF rural são feitos desde procedimentos básicos, como uma simples extração, até as restaurações e também o acompanhamento do pré-natal das gestantes, entre outros serviços de prevenção que chegam até as comunidades.  Homenagem A entrega da USF Nossa Senhora Auxiliadora contou com a presença de servidores da Semsa, de outras secretarias municipais e de moradores e lideranças das comunidades. José de Oliveira, presidente da comunidade de Cuieiras, agradeceu as melhorias promovidas na unidade de saúde e falou sobre a história do local, criado há 22 anos por iniciativa dos moradores.  Uma das pessoas que mais atuaram para construção do local, que começou como uma base de apoio rural, foi Miraci de Oliveira, merendeira e parteira na região. Para homenageá-la, a Semsa produziu uma placa em memória do seu nome, descerrada na presença de seus dois filhos, Idone e Ivanete. O gerente do Distrito de Saúde Rural, Rubens Souza, ressaltou o trabalho da gestão municipal voltado para as comunidades não urbanas, citando as melhorias promovidas para a saúde dos moradores das comunidades terrestres e ribeirinhas. “O Disa Rural está nesse rol de revitalizações e já tivemos duas unidades fluviais reestruturadas, uma do rio Negro e outra do rio Amazonas, além da unidade do Pau Rosa, que foi reformada e ampliada, e agora tivemos a entrega da Nossa Senhora Auxiliadora. Com isso, são quatro unidades entregues, das nove unidades pertencentes à área rural. Logo teremos também a unidade instalada na comunidade Livramento, que é ribeirinha”.   Fonte

Amazonas confirma partida contra Botafogo-PB na Arena da Amazônia

Partida acontece no dia 7 de outubro, mesma data da apresentação de Wesley Safadão, Raça Negra e Calcinha Preta. Shows permanecem para o mesmo dia, mas em outro local Em grande fase da Série C, o Amazonas fecha a sua participação na segunda fase da competição – podendo conquistar o acesso de divisão – no dia 7 de outubro, contra o Botafogo-PB e a partida está confirmada para a Arena da Amazônia.  Anteriormente havia um questionamento se de fato o duelo aconteceria na principal praça esportiva do estado, já que para o mesmo dia o evento ‘TBT do Safadão’ estava marcado. Contudo, uma reunião ocorrida na tarde desta segunda-feira entre o Governador do Amazonas, Wilson Lima, o Secretário de Esportes, Jorge Oliveira, além do Presidente do Amazonas Wesley Couto e da CEO da Fábrica de Eventos, Bete Dezembro, confirmaram a partida para o maior estádio do Amazonas.   A informação foi divulgada na página oficial da produtora do show no instagram afirmando compreender o momento e a importância do clube na competição. Para não causar danos ao consumidor que comprou ingressos antecipadamente, a Fábrica de Eventos informou que a data do show não foi alterada, mas que agora acontecerá no Sambódromo, ao lado da Arena da Amazônia. O Amazonas, por outro lado, já iniciou a venda de ingressos para a partida. As entradas custam entre R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira) e por enquanto são garantidas somente de forma online pelo site ingressosdevantagens.com.br . Nos próximos dias, o clube deve informar como deve ser a venda de forma presencial. Por: A Crítica  Fonte

AGU defende suspensão de regras atuais de pagamento de precatórios

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta segunda-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor da inconstitucionalidade das emendas constitucionais aprovadas no governo de Jair Bolsonaro para estabelecer novo regime para pagamento de precatórios. São chamadas assim as dívidas do governo que foram reconhecidas pela Justiça. No parecer, a AGU sustenta que o regime prevê aumento crescente da despesa e pode gerar um estoque impagável. Segundo o órgão, o total da dívida pode chegar a R$ 250 bilhões até 2027. “A permanência do atual sistema de pagamento de precatórios tem o potencial de gerar um estoque impagável, o que resultaria na necessidade de nova moratória, intensificando e projetando em um maior período de tempo as violações a direitos fundamentais que serão melhor explanadas no tópico seguinte”, argumentou a AGU. O documento também diz que novas regras de pagamento dos precatórios trouxeram “falso alívio fiscal” e “mascararam artificialmente” as contas públicas. Na avaliação da advocacia, a dívida não entra nas estatísticas anuais e são postergadas para o exercício de 2027, quando deverão ser quitadas. O parecer foi incluído em ações de inconstitucionalidade protocoladas em 2021 no STF pelo PDT e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A data do julgamento ainda não foi definida pelo relator, ministro Luiz Fux. Fonte

Lei de Roberto Cidade que normatiza divulgação de informações sobre pacientes internados sem identificação é sancionada

Já é lei estadual – Lei nº 6.403/2023 -, a proposta de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que normatiza a divulgação, nos sítios eletrônicos de hospitais públicos e privados, informações sobre pacientes que derem entrada na emergência em estado inconsciente, sem documentos e desacompanhados.  “O que até então acontecia pela boa vontade do serviço social das unidades públicas e privadas de saúde, agora passa a ser obrigatório por lei. Isso ameniza a angústia e o sofrimento dos familiares que, não raras vezes, precisam rodar os hospitais até encontrar a pessoa hospitalizada. Além disso, muitos pacientes são alérgicos a medicamentos e, como estão inconscientes, não podem informar ao médico. Se houver a rápida identificação, isso pode ajudar a salvar vidas”, falou.  Caberá à unidade de saúde a divulgação de informações objetivas, tais como: data de entrada do paciente, idade aparente, altura, cor da pele e cor do cabelo. Também poderão ser informadas características únicas, como a presença de tatuagens ou cicatrizes, preservando-se, porém, a imagem e a intimidade do paciente. Fonte

Zanin nega pedido do general Heleno de faltar a depoimento à CPMI

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin negou nesta segunda-feira (25) pedido do general da reserva Augusto Heleno para não comparecer ao depoimento marcado para amanhã (26) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os Atos Golpistas. Heleno ocupou o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi convocado pela CPMI para ser ouvido na condição de testemunha. Na decisão, Zanin afirmou que, de acordo com a jurisprudência da Corte, as CPIs têm poderes de investigação.  “Considerando que a convocação de Augusto Heleno Ribeiro Pereira, paciente, refere-se a depoimento na condição de testemunha, devendo ele manifestar-se sobre os fatos e acontecimentos relacionados ao objeto da CPMI de que tenha conhecimento – assegurada, no entanto, a garantia de não autoincriminação”, decidiu o ministro. Apesar de rejeitar pedido para o general deixar de comparecer, o ministro garantiu a Augusto Heleno direito ao silêncio para não responder a perguntas que possam incriminá-lo, além de ser assistido por um advogado.  A defesa alegou no Supremo que a condição do general é “obscura”, e o ex-ministro pode ser tratado como investigado pela comissão. “Há evidente desvio de finalidade na convocação do paciente para depor como testemunha perante comissão quando inúmeros são os indicativos de que o paciente figura, em realidade, na condição de investigado, eis que a todo momento lhe é equivocadamente imputada suposta participação nos fatos que ensejaram a CPMI”, afirmaram os advogados.  Fonte

Em reunião com o governador Wilson Lima, lideranças Mura manifestam apoio à exploração do potássio em Autazes

Indígenas que vivem no município estiveram na sede do Governo e destacaram que a atividade representa avanço econômico para o estado Em encontro com o governador Wilson Lima, lideranças indígenas da etnia Mura, que vivem em Autazes (a 112 quilômetros da capital), manifestaram apoio ao avanço na exploração do potássio no município. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (25/09), na sede do Governo do Amazonas, com a participação de representantes da Potássio do Brasil, deputados e secretários estaduais. Segundo o governador, o apoio do povo Mura é importante não apenas para o desenvolvimento do município de Autazes, mas para o Amazonas, com a possibilidade de consolidação de uma nova matriz econômica para o estado. “Esse é um passo fundamental e eu considero o passo mais importante, que é o processo de consulta ao povo Mura sobre essa atividade da exploração do potássio no município de Autazes”, destacou Wilson Lima. “A gente está falando aqui de uma outra matriz econômica no estado do Amazonas. Nós temos a Zona Franca, nós não abrimos mão dela, temos a questão do gás natural, que a gente já conseguiu avançar muito, e o próximo passo é agora a questão do potássio”, completou. Participaram do encontro com o governador, além de lideranças indígenas e representantes do grupo Potássio do Brasil, os deputados estaduais Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Sinésio Campos, Felipe Souza e Delegado Péricles; e os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa; de Mineração, Gás e Energia (Semig), Ronney Peixoto; o secretário-chefe da Casa Civil, Flávio Antony; o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam ), Juliano Valente; e o prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante. Na ocasião, representando o povo Mura, José Cláudio entregou ao governador Wilson Lima uma ata e relatório de uma reunião ocorrida entre lideranças indígenas aceitando a continuidade do projeto Potássio Autazes. “Para nós, é muito importante porque isso representa o futuro, o avanço econômico de Autazes e do estado do Amazonas”, disse. O presidente da Potássio Brasil, Adriano Espeschit, lembrou que o potássio produzido no mundo é, em sua maioria, utilizado em fertilizantes e que o Brasil é dependente de importação. “Porque segurança alimentar depende dos fertilizantes para o agronegócio, para eliminar a fome e alimentar pessoas nesse nosso mundo”, explicou. No último dia 25 de agosto, a Justiça Federal do Amazonas anulou a Licença Prévia do Ipaam e estabeleceu que a competência para o licenciamento do empreendimento é do Ibama. A decisão atendeu pedido do Ministério Público Federal (MPF), que alega que o empreendimento vai impactar terras indígenas na região de Autazes. PotencialAutazes detém uma das maiores jazidas de potássio do mundo. De acordo com a pesquisa mineral realizada pela Potássio do Brasil, o município dispõe de reserva mineral de mais de 170 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A produção tem potencial de expansão para 50% do consumo brasileiro até 2030. A Potássio do Brasil possui projeto pronto para iniciar a construção da estrutura de exploração em Autazes, que está em fase de licenciamento ambiental. A meta do projeto é fornecer, a partir de 2027, 20% da necessidade de potássio do Brasil, que hoje importa 98% do que precisa. O investimento previsto é de U$ 2,5 bilhões, por um período de 23 anos. Cerca de 95% do potássio produzido no mundo é utilizado para a produção de fertilizantes, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração. Embora o Brasil seja um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, o país importa 85% dos seus fertilizantes utilizados na agricultura. Fonte

Zanin nega pedido do general Heleno de faltar a depoimento à CPMI

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin negou nesta segunda-feira (25) pedido do general da reserva Augusto Heleno para não comparecer ao depoimento marcado para amanhã (26) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os Atos Golpistas. Heleno ocupou o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi convocado pela CPMI para ser ouvido na condição de testemunha. Na decisão, Zanin afirmou que, de acordo com a jurisprudência da Corte, as CPIs têm poderes de investigação.  “Considerando que a convocação de Augusto Heleno Ribeiro Pereira, paciente, refere-se a depoimento na condição de testemunha, devendo ele manifestar-se sobre os fatos e acontecimentos relacionados ao objeto da CPMI de que tenha conhecimento – assegurada, no entanto, a garantia de não autoincriminação”, decidiu o ministro. Apesar de rejeitar pedido para o general deixar de comparecer, o ministro garantiu a Augusto Heleno direito ao silêncio para não responder a perguntas que possam incriminá-lo, além de ser assistido por um advogado.  A defesa alegou no Supremo que a condição do general é “obscura”, e o ex-ministro pode ser tratado como investigado pela comissão. “Há evidente desvio de finalidade na convocação do paciente para depor como testemunha perante comissão quando inúmeros são os indicativos de que o paciente figura, em realidade, na condição de investigado, eis que a todo momento lhe é equivocadamente imputada suposta participação nos fatos que ensejaram a CPMI”, afirmaram os advogados.  Fonte

Anvisa aprova novo medicamento contra diabetes tipo 2

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (25) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, tem como princípio ativo a tirzepatida, que age no controle do açúcar no sangue em adultos com a doença, combinado com dieta e exercícios físicos. O remédio está disponível em formato de caneta injetável.   De acordo com a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de açúcar. Essa redução contribui para queda do risco de doença microvascular, cegueira, insuficiência renal e amputação de membros.  “Outro benefício dessa droga é a mudança favorável do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]”, informa publicação da Anvisa  A tirzepatida funciona como o primeiro receptor de dois hormônios produzidos no intestino: o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e o peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando no controle glicêmico no sangue.   Diabetes tipo 2  Estima-se que quase 463 milhões de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, têm diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 é responsável por quase 90% dos casos. No Brasil, são quase 17 milhões de adultos com a doença.   A doença é caracterizada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que mantém o metabolismo da glicose. É uma das principais causadoras de insuficiência renal, cegueira, amputação e doença cardiovascular, complicações que podem levar à morte.   Pelas projeções, 578,4 milhões de pessoas estarão vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milhões em 2045. O aumento está relacionado à tendência crescente de obesidade da população, alimentação não saudável e falta de atividade física. Fonte

Bombardeios russos na Ucrânia matam 6 e danificam Porto de Odessa

Ataques aéreos e bombardeios russos mataram seis pessoas na Ucrânia e causaram “danos significativos” à infraestrutura do porto de Odesa, no Mar Negro, e a instalações de armazenamento de grãos, disseram autoridades ucranianas nesta segunda-feira (25). Os ataques aéreos fazem parte de uma campanha para dificultar a exportação de produtos pela Ucrânia, grande produtora de grãos, desde que Moscou desistiu de um acordo em meados de julho que havia permitido os embarques ucranianos pelo Mar Negro e ajudado a combater uma crise global de alimentos. Oleh Kiper, governador da região de Odesa, disse que as instalações atingidas continham quase mil toneladas de grãos e que os corpos de dois homens foram encontrados sob os escombros de um armazém onde os alimentos eram armazenados. Os militares da Ucrânia disseram que 19 drones Shahed de fabricação iraniana e 11 mísseis de cruzeiro foram abatidos durante a noite, a maioria deles direcionados à região de Odesa. As instalações de armazenamento de grãos que foram destruídas foram atingidas por dois mísseis supersônicos, disse Kiper. O Ministério da Energia disse que os danos às redes elétricas cortaram a energia de mais de mil consumidores na região, uma lembrança dos ataques aéreos que, às vezes, deixaram milhões de ucranianos sem aquecimento e luz no frio congelante do último inverno. Kherson Um homem de 73 anos e uma mulher de 70 foram mortos em um ataque aéreo separado na cidade de Beryslav, na região sul de Kherson, segundo as autoridades. O chefe administrativo da cidade – o principal centro da região – disse mais tarde que dois moradores da cidade haviam morrido e outros dois ficaram feridos em um bombardeio russo. O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que o último ataque aéreo foi “uma tentativa patética” de retaliar um ataque ao quartel-general da marinha russa do Mar Negro na sexta-feira (22). Ao anunciar a última entrega de armas, Zelenskiy disse que os tanques Abrams já haviam chegado à Ucrânia e estavam sendo preparados para entrar em ação. “Sou grato aos nossos aliados por cumprirem os acordos. Estamos buscando novos contratos e expandindo nossa geografia de suprimentos”, disse Zelenskiy, que visitou os Estados Unidos na semana passada. O contra-ataque da Ucrânia incluiu a intensificação de seus ataques que, segundo Moscou, atingiram alvos na Rússia e na Crimeia, a península tomada e anexada por Moscou em 2014. O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que suas defesas aéreas abateram drones sobre a parte noroeste do Mar Negro, sobre a Crimeia e sobre as regiões russas de Kursk e Belgorod. Não foram mencionadas mortes. Kiev afirma que os ataques aéreos contra instalações portuárias e de grãos têm o objetivo de impedir a exportação para o mundo, e os comerciantes globais acompanham de perto a situação por medo de mais interrupções nos mercados mundiais. A Ucrânia está transportando cada vez mais grãos ao longo do rio Danúbio, por estrada e por trem, e estabeleceu um “corredor humanitário” que abraça a costa do Mar Negro para transportar grãos para os mercados africanos e asiáticos. Os dois primeiros navios que transportam grãos para usar o corredor deixaram o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, na semana passada. *É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Paula Fernandes anuncia fim de relacionamento com Rony Cecconello

A cantora e o empresário estavam juntos desde 2019, e viviam um relacionamento discreto Após Sandy e Lucas Lima, e Ana Castela e Gustavo Mioto, a cantora Paula Fernandes também anunciou o fim do relacionamento com o empresário Rony Cecconello, nesta segunda-feira (25). Os dois estavam juntos desde 2019. “Em respeito a todas as pessoas que me querem bem. Preciso compartilhar com vocês que o meu relacionamento chegou ao fim”, postou Paula nas redes sociais. “Agradeço o carinho de todos e peço que respeitem este meu momento. Eu sempre acreditei que o amor é para sempre. Não é à toa que esse sempre foi o tema principal nas minhas músicas, porque eu sou amor… Sou feita de amor”, declarou.  Anúncio postado por Paula nos stories do Instagram REPRODUÇÃO/INSTAGRAM A cantora e o empresário viviam um relacionamento discreto, longe dos holofotes. Os dois faziam pequenas aparições públicas. O perfil do empresário nas redes sociais é privado. Em março deste ano, a cantora apareceu acompanhada do namorado no aniversário de Enrico, filho de Chitãozinho. Fonte: R7 Fonte

Rosa Weber: combate a fake news motiva discurso de ódio ao jornalismo

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, disse hoje (25) que, por atuar na “linha de frente contra a desinformação”, o jornalismo tornou-se “alvo constante da rede de ódio no Brasil”. A afirmação foi feita durante o seminário Liberdade de Imprensa: Onde Estamos e para Onde Vamos, na sede da CNJ em Brasília. “Situando-se na linha de frente contra a desinformação, a imprensa livre e os profissionais do jornalismo na defesa da transparência e da verdade são alvos constantes da rede de ódio no Brasil. De acordo com o relatório Monitoramento de Ataques a Jornalistas no Brasil da Abraji [Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo], em 2022 foram registrados 557 casos de agressões a jornalistas em nosso país. Dos casos reportados, 145 envolvem violência de gênero contra mulheres jornalistas”, disse a ministra. Rosa Weber acrescentou que o otimismo inicial com o surgimento de um “estado público global de comunicação, por meio da internet”, acabou por dar lugar ao “desalento ocasionado pela ocupação desse espaço naturalmente democrático por agentes do ódio e da desinformação”, e que esses grupos estariam determinados a manipular o pensamento individual e coletivo, de modo a desacreditar as instituições políticas, fomentar a discórdia, incitar a violência, instigar todas as formas de discriminação social. Segundo ela, o verdadeiro sentido da proteção constitucional à liberdade de manifestação e de pensamento é o de garantir “não apenas o pensamento daqueles que pensam como nós, mas, igualmente, proteger o direito dos que sustentam ideias que muitas vezes odiamos, abominamos e até mesmo repudiamos”. Desafio Nesse sentido, a ministra acrescentou que não existe uma teoria capaz de solucionar por si só a questão da desinformação. “Não há resposta simples para enfrentar a escala, o alcance e a frequência da propagação de desinformação nas redes de comunicação, especialmente contra a imprensa e os agentes de verificação da veracidade de tais notícias”. Para a ministra, entre os desafios atuais para a elaboração de uma estratégia de combate eficiente às fake news está o de compreender os mecanismos pelos quais a disseminação de informação opera, explorando preconceitos e vieses presentes na sociedade. “Esse tema traduz um dos grandes desafios das democracias modernas, especialmente nos países ameaçados cotidianamente pela ascensão de discursos autoritários e do pensamento fundamentalista. Enfrentá-los requer esforços coordenados e permanentes para trazer luzes sobre essa tarefa complexa”, afirmou. Fonte

Prefeitura do Rio aplica quase 28,5 mil doses de vacinas em escolas

Lançado em 15 de agosto, o Programa Vacina na Escola, da prefeitura carioca, aplicou nos seus primeiros 30 dias de vigência 28.489 doses de imunizantes diversos em escolas públicas e privadas localizadas na capital do estado. Do total de doses, 11,5 mil foram da vacina HPV quadrivalente, que previne contra o câncer de colo de útero, entre outros tipos de câncer. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, mostram que a doença atinge 17 mil brasileiras a cada ano. Em 2021, o HPV causou 6.606 óbitos no país, o que representa uma taxa de 6,06 mortes a cada 100 mil mulheres O Programa Vacina na Escola faz parte da campanha Vacina, Rio. A mobilização intersetorial engloba um conjunto de iniciativas para estimular a imunização dos cariocas de todas as idades e em todas as regiões do município. O programa é voltado para as escolas das redes municipal e estadual localizadas na cidade do Rio de Janeiro, mas aberto também para as unidades privadas que queiram participar. Até 15 de setembro, 1.220 instituições de ensino receberam as equipes de vacinação e outras 500 serão atendidas nas próximas semanas. Estão incluídas vacinas de rotina como meningo C, varicela, febre amarela, hepatite A, pentavalente, pneumo 10, poliomielite, rotavírus e HPV, entre outras. Vacina voluntária A vacinação nas escolas é voluntária, mas precisa ser autorizada pelos pais dos alunos, por escrito ou presencialmente. O aluno deve levar sua caderneta de vacinação para avaliação pelos profissionais de saúde, que aplicarão as doses necessárias para atualização do esquema vacinal. Todos os imunizantes dos calendários da criança e do adolescente são disponibilizados no programa, obedecendo a faixa etária dos alunos de cada unidade. A vacina contra o HPV, especificamente, já foi aplicada nas escolas em 6.610 meninos e em 4.951 meninas. A neoplasia de colo de útero é o quarto tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo. Desde 2014, a vacina HPV quadrivalente é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. O imunizante atua na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo de útero e contra as verrugas genitais em mulheres e homens. Ao mesmo tempo, ela estimula o organismo a produzir anticorpos que vão agir contra o vírus, transmitido durante a relação sexual. Por isso, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) indica que a aplicação da vacina seja anterior ao início da vida sexual, antes do possível contato com o vírus. O HPV também pode causar câncer de pênis, ânus, vulva, vagina e orofaringe, informou a Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro. Fonte

PC-AM prende homem condenado a 14 anos de reclusão por estupro de vulnerável ocorrido em 2006

Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), cumpriram, no sábado (23/09), mandado de prisão por sentença condenatória de um homem de 43 anos, por estupro de vulnerável praticado contra sua enteada, que tinha 12 anos na época do crime. A ação ocorreu na avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, zona oeste. Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da unidade especializada, o indivíduo era companheiro da mãe da vítima na época em que o fato ocorreu e, segundo a vítima, ele sempre aproveitava o período noturno para entrar em seu quarto e aliciá-la, e ainda ameaçava tirar vida dela caso ela contasse para alguém. “Em uma dessas noite, ele adentrou novamente no quaro dela, tirou suas roupas a força e consumou o estupro de vulnerável. O homem era reincidente pelo mesmo crime, desta vez ocorrido em 2018 contra uma vítima que não teve a identidade revelada”, disse. Segundo a delegada, a equipe policial da Depca estava no encalço do autor e, por meio de denúncias anônimas, foi possível chegar ao seu paradeiro e cumprir a ordem judicial em seu nome. Procedimentos O indivíduo foi condenado a 14 anos de reclusão por estupro de vulnerável e ficará à disposição da Justiça. FOTOS: Erlon Rodrigues/PC-AM. Fonte

Prefeito David Almeida inaugura recapeamento de ramais na semana dos 1.000 dias de gestão

Como parte das melhorias na trafegabilidade e no escoamento da produção rural, o prefeito de Manaus, David Almeida, entregou, na manhã desta segunda-feira, 25/9, o ramal do Matrinxã, no quilômetro 17, da rodovia AM-010, totalmente pavimentado. O local nunca havia recebido serviços básicos da prefeitura. A ação faz parte de uma série de intervenções municipais na semana em que a gestão completa 1.000 dias de trabalho. “Aqui é o sonho de mais de 25 anos dos moradores deste ramal sendo realizado, e a gente conseguiu asfaltar e entregar no dia de hoje, trazendo dignidade e qualidade de vida. Nós encontramos aqui uma realidade de lama e muito barro, um abandono completo e, hoje, nós entregamos um ramal pavimentado, recuperado. O que a gente ouvia era que uma ambulância não podia entrar, um carro não podia entrar e, a partir de agora, será uma realidade completamente diferente”, disse o chefe do Executivo municipal. Na ocasião, o prefeito também anunciou a chegada do pavimento a outros ramais da zona rural. “Este ano, a nossa meta é chegarmos a seis ramais asfaltados aqui na cidade de Manaus, e nós vamos tentar fazer com que a meta de 2024 também seja a mesma, porque nós estamos trabalhando para melhorar a qualidade de vida das pessoas nas zonas urbana e rural”, completou o prefeito.  Na operação, 15 colaboradores contaram com maquinário, como  vibroacabadora, rolo pneumático, rolo de chapa, retroescavadeira, caçambas, caminhão espargidor e motoniveladora. Foram 13 dias de obra. “A cidade merece uma gestão que trabalha. Fruto disso é o primeiro ramal a receber asfaltamento completo nos últimos oito anos. É apenas o começo. A gestão completa 1.000 dias de muito trabalho e projeta chegar em outras áreas da zona rural, com a meta de viabilizar o acesso dessas comunidades e facilitar o escoamento dos produtos para as feiras”, afirma o secretário de Obras, Renato Junior. Outras frentes devem iniciar nos próximos dias no ramal São Francisco, ramal 45 e no ramal Bons Amigos, todos na AM-010 (Manaus-Itacoatiara). Agradecimentos Conforme relatos de moradores, o ramal do Matrinxã recebia apenas fresa na parte mais íngreme. Pela primeira vez, os 2 quilômetros de extensão receberam mil toneladas de massa asfáltica. “Aqui não existia acesso. À noite, as pessoas chegavam do trabalho e ficavam na entrada do ramal, porque o carro não tinha acesso. Nunca havia chegado infraestrutura por aqui. Só agora na gestão do prefeito David Almeida e do secretário Renato Junior, que estiveram aqui, fizeram e, hoje, estão inaugurando”, comemorou o motorista de aplicativo, Vinicius Santos, 20 anos. Adriana Barbosa, de 44 anos, mora há 27 anos no ramal e conta as dificuldades de trafegar no local. “Eu cheguei aqui com 17 anos, já vi e vivi muitas dificuldades. Quando alguém passava mal, a gente tinha que carregar aqui de dentro para a entrada, porque carro não descia, e quando chovia, alagava tudo. Mas, quando eu vi as máquinas da prefeitura eu não acreditei, para mim era só mais uma promessa, e é emocionante lembrar do antes e ver como está agora”, relatou. Mais ações Na semana em que a gestão alcança a marca de 1.000 dias de trabalho, os serviços de infraestrutura relacionados à renovação da malha viária contam, ainda, com a pavimentação dos ramais Água Branca 1, no quilômetro 32, AM-010; ramal do Brasileirinho, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste; ramal do Baiano, no bairro Tarumã, zona Oeste. Fonte

Estudo aponta aumento de suicídio entre jovens indígenas no AM e no MS

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade de Harvard realizaram o primeiro estudo nacional que avalia o suicídio entre indígenas e não indígenas no Brasil. O estudo avaliou taxas de suicídio durante o período de 2000 a 2020 e mostrou um risco desproporcionalmente maior em indígenas, principalmente naqueles entre 10 e 24 anos de idade. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram maior risco de suicídio, principalmente nos estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul.   O estudo foi publicado na revista The Lancet Regional Health – Americas. A pesquisa aborda nuances sobre esse grave e negligenciado problema de saúde pública em pleno Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio no Brasil, conforme destaca um dos coautores do estudo, o epidemiologista Jesem Orellana, chefe do Laboratório de Modelagem em Estatística, Geoprocessamento e Epidemiologia do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). As análises foram efetuadas a partir do banco de dados oficial de mortalidade do Ministério da Saúde e teve como objetivo estimar taxas de suicídio e suas tendências entre indígenas e não indígenas no Brasil. No artigo intitulado Suicídio entre povos indígenas no Brasil de 2000 a 2020: um estudo descritivo (Suicide among Indigenous peoples in Brazil from 2000 to 2020: a descriptive study, no original em inglês), os pesquisadores fizeram uma análise sobre o comportamento das taxas de suicídio entre indígenas no Brasil. De acordo com o pesquisador, de forma geral, as taxas de suicídio em indígenas foram maiores em homens e indivíduos entre 10 e 24 anos de idade. “Em homens de regiões como a Centro-Oeste e Norte, essas taxas chegaram a alcançar 73,75 e 52,05 por 100 mil habitantes, em 2018 e 2017, respectivamente. Em indivíduos de 10-24 anos da Região Norte, o grupo etário de maior risco para o suicídio indígena, essas taxas aumentaram substancialmente de 2013 em diante, contrariando o padrão de queda observado na região Centro-Oeste. Este é um diferencial importante, em comparação ao grupo de maior risco na população geral do Brasil, pois o grupo etário de indivíduos com 60 anos e mais, historicamente, é o que apresenta maior risco de suicídio”, explica em nota, Orellana. O estudo também mostrou que, em nível nacional, tanto as taxas de suicídio da população indígena brasileira quanto as taxas da população não indígena apresentaram tendência de aumento de 2000 a 2020. “No entanto, esse padrão não pode ser generalizado, especialmente entre os indígenas, pois estados como o do Amazonas, na região Norte, e Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste, parecem ser os responsáveis pelas substanciais diferenças que se observa ao se comparar dados nacionais entre indígenas e não-indígenas”, observa. O pesquisador destaca que os resultados do estudo reforçam a extrema vulnerabilidade de indígenas ao suicídio no Brasil, sobretudo homens, na faixa etária entre 10 e 24 anos e residentes nos estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul, apontando para a necessidade de priorização na alocação de recursos financeiros e no planejamento de estratégias que visem a reduzir os fatores de risco associados ao suicídio, especialmente a desigualdade social e o limitado acesso a cuidados de saúde mental. “Precisamos encarar o suicídio indígena como um grave e invisibilizado problema de saúde pública, o qual pode ser influenciado por uma gama de peculiaridades contextuais e culturais, como conflitos territoriais, crises sanitárias, racismo estrutural, bem como questões de ordem econômica, política e psicológica”, alerta. Orellana. Fonte