Ex-BBB Diego Alemão é perseguido e preso no Rio por porte ilegal de arma

O ex-BBB Diego Bissolotti Gasques, o ‘Diego Alemão’, foi preso na madrugada desta terça-feira (26), no Rio de Janeiro, por porte ilegal de arma. De acordo com o registro de ocorrência, obtido pela CNN, a PM foi acionada por populares que relataram que ‘Diego Alemão’ estaria portando uma arma de fogo próximo à Avenida Visconde de Pirajá, em Ipanema, e teria ameaçado efetuar disparos. Ainda segundo o registro, antes da chegada da PM, o ex-participante entrou em um táxi para ir embora, mas o veículo foi perseguido por viaturas do 23 BPM e os ocupantes foram abordados na altura da Avenida Delfim Moreira, no Leblon. De acordo com o registro de ocorrência, ‘Diego Alemão’ estava no banco de trás e, após uma revista, foi apreendido com ele um revólver calibre 32 com duas munições no tambor e outras 6 munições em uma cartucheira. Diego foi levado para 12ª DP em Copacabana, na zona sul do Rio, onde foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Segundo a PM, inicialmente ‘Diego Alemão’ negou que a arma fosse dele, mas na delegacia acabou confessando ser o proprietário do revólver. Questionado sobre o fato, o taxista que estava transportando o ex-BBB relatou ter visto Diego armado e apontando o revólver para as pessoas que estavam próximas a ele. O empresário foi solto por volta das 9h desta terça-feira (26/09), após pagar uma fiança de cerca de R$ 4 mil. Fonte

Ministra diz que trabalha para que sangue não se torne mercadoria

Ao comentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza o processamento do plasma por empresas privadas – em tramitação no Senado – a ministra da Saúde, Nísia Trindade (foto), disse, nesta terça-feira (26), em Brasília, que o governo trabalha para evitar que o sangue humano se torne mercadoria. A declaração foi dada durante participação no programa Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov.  “Existe uma PEC de comercialização do plasma. O plasma é fundamental para o desenvolvimento de produtos que são usados para tratamentos de doenças importantíssimas. Mas o sangue não pode ser comercializado de modo algum, não pode haver compensação aos doadores e isso foi uma conquista da nossa Constituição”, afirmou.  Acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Nísia lembrou que, atualmente, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) já trabalha no desenvolvimento de insumos derivados do sangue. Segundo ela, a instituição passa a entregar este ano, por exemplo, o fator 8 para tratamento de pessoas com hemofilia.  “E, em 2025, [a Hemobrás] fará a entrega de outros produtos derivados do plasma. Estamos trabalhando para que o sangue não seja uma mercadoria”, concluiu a ministra da Saúde.  Entenda a PEC A PEC 10/2022 prevê o processamento de plasma humano pela iniciativa privada para o desenvolvimento de novas tecnologias e a produção de medicamentos. O texto entrou na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal no último dia 13, mas foi retirado de pauta a pedido da relatora, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que solicitou mais tempo para construir uma proposta de consenso com senadores e com o governo.   A votação da PEC já foi adiada sete vezes na comissão por ser considerada polêmica. A relatora havia incluído no projeto original a proposta de pagamento ao doador em troca da coleta do plasma, o que gerou reações contrárias de diversos senadores e também de órgãos públicos. Não há uma nova data para a análise da proposta na CCJ.   O plasma é a parte líquida do sangue, resultante do processo de fracionamento do sangue total, obtido de doadores voluntários dos serviços de hemoterapia. Ele pode ser usado para a produção de medicamentos hemoderivados, como albumina, imunoglobulina e fatores de coagulação utilizados por pessoas com doenças como a hemofilia.  Fonte

Áudio: ex-chefe da PRF pensou que não seria preso e reclamou do MPF

Áudio: chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na gestão Jair Bolsonaro, Vasques se iludiu sobre Moraes e reclamou do MPF antes da prisão Antes de ser preso, Silvinei Vasques, chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo Bolsonaro, iludiu-se sobre Alexandre de Moraes. Após contato com o gabinete do ministro, o policial acreditou ter sua situação “bem encaminhada” com o magistrado do STF, que acabou por mandá-lo para a cadeia por tempo indeterminado ao decretar sua prisão preventiva. Áudios obtidos pela coluna também mostram que, antes do cárcere, o policial criticou a atuação de procuradores do Ministério Público Federal (MPF), tanto em Brasília quanto no Rio de Janeiro, e reclamou de fogo amigo na PRF. Silvinei Vasques é acusado de tentar impedir a locomoção de eleitores no Nordeste, via blitz, no segundo turno do pleito presidencial. “Grande Pereira, meu amigo. Não é brincadeira, não. A imprensa mente, e os outros acreditam. Acho que amanhã vão melhorar as coisas aí. A gente tem falado muito lá com a assessoria do ministro Alexandre, né. Lá tá bem encaminhado”, disse o então chefe da PRF em um dos áudios. Contrariando a expectativa de Silvinei Vasques, Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do policial em agosto deste ano e já recusou pedido da defesa para soltá-lo. A justificativa é que o ex-chefe da PRF estaria interferindo nas investigações. No mesmo áudio, Silvinei Vasques contestou ainda a atuação de procuradores do Ministério Público Federal. “Agora, o MPF, na verdade, são procuradores de segundo grau que nem poderiam [estar atuando], né? Porque tem jurisdição. Mas tudo bem. Vamos lá. Já liguei na PF, já vão abrir inquérito logo lá. Quero logo responder. É muito documento para entregar. Está bem documentado. Acredito que vai resolver. E tô me programando aí, me aposento até o final de dezembro. Tô indo embora”, completou Silvinei Vasques. Na ocasião em que o áudio foi enviado, em dezembro do ano passado, o MPF havia acabado de solicitar o afastamento de Silvinei Vasques do comando da Polícia Rodoviária Federal, sob alegação de “uso indevido do cargo”. Fogo amigo Em outro áudio, enviado na mesma época, Silvinei Vasques reclama de suposto fogo amigo na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o então chefe da corporação, colegas de farda alimentariam o Ministério Público Federal com “mentiras”. “Eu tinha obrigação de fazer o melhor, então tentei fazer. Não é fácil, (porque) lida com o interesse de pessoas. É difícil. O ser humano é complicado. (…) E eu queria ter entregue essa medalha antes aí, mas minha preocupação era proteger o pessoal, porque tem gente nossa aí do Rio que fica alimentando o Ministério Público com mentiras, infelizmente, inclusive o Ministério Público aí do Rio. Então tive que ter esse cuidado. Então a gente viu que deu uma acalmada e foi um dos meus últimos atos [conceder a medalha]”, disse Silvinei. Por: Metrópoles  Fonte

Valor pago no 5º lote de restituição do IR 2023 terá correção de 4,28% pela Selic; veja quem recebe

Quem for contemplado no 5º lote vai ter o valor atualizado pela Selic até agosto mais 1? taxa básica de juros A Receita Federal vai pagar valores referentes ao quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2023 nesta sexta-feira (29). Quem for contemplado vai receber a quantia com uma correção maior em relação aos primeiros quatro lotes, que foram pagos, respectivamente, em 31 de maio, 30 de junho e 31 de julho e 31 de agosto. O valor depositado no 5º lote terá correção de 4,28%. Isso acontece porque as restituições dos contribuintes são corrigidas mensalmente pela taxa básica de juros, a Selic, que está em 12,75% ao ano. Conforme explica a Receita Federal, o valor a restituir é atualizado pela taxa Selic, que é acumulada a partir do mês seguinte após o prazo final de entrega da declaração até o mês anterior ao pagamento, mais 1% [da Selic] no mês do depósito. Quem for contemplado no 5º lote vai ter o valor atualizado pela Selic até agosto mais 1% da taxa básica de juros totalizando os 4,28%. O dinheiro da restituição corresponde a uma dedução na arrecadação do IR da pessoa física, “que é o mesmo que dizer que o valor vem do Tesouro Nacional. Mensalmente, a Receita recebe os recursos para pagar as restituições e cria lotes bancários”, diz o Fisco por nota. 5º lote: quem recebe? O crédito bancário para 1.261.100 contribuintes será realizado na próxima sexta, dia 29 de setembro de agosto, no valor total de R$ 1.965.610.737. Desse total, R$ 507.782.232,72 referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade, sendo: 7.402 contribuintes idosos acima de 80 anos; 57.572 contribuintes entre 60 e 79 anos; 6.847 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave; 19.864 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; 141.577 contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida ou optado por receber a restituição via Pix; e 1.027.838 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 15 de setembro de 2023. Onde o dinheiro vai cair? Segundo a Receita, o pagamento da restituição do Imposto de Renda é feito em conta corrente, poupança de titularidade do beneficiário (precisa estar no nome do declarante) ou conta de pagamento informada na declaração. Desde a temporada de 2022, há possibilidade de a restituição ser feita via Pix. É possível mudar a conta da restituição? Sim, se a sua restituição ainda não tiver sido liberada. Para isso, é preciso fazer a retificação da declaração, informando novos dados bancários ou utilizar o serviço “Consultar e alterar conta para crédito de restituição”, disponível no sistema Meu Imposto de Renda, no e-CAC. Veja o vídeo: Se os dados bancários estiverem errados quando o contribuinte for contemplado pela restituição, os valores são enviados ao Banco do Brasil e ficam disponíveis por um ano para resgate. De acordo com o Fisco, para receber os valores, é preciso informar os novos dados bancários no site do Banco do Brasil. O contribuinte também pode entrar em contato com o BB pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) ou corrigir as informações e solicitar novo agendamento do crédito pessoalmente em qualquer agência BB. Se passar de um ano, a restituição é devolvida para a Receita Federal. Neste caso, o contribuinte precisa solicitar o pagamento da restituição diretamente no site do governo federal. por: Infomoney Fonte

Gilmar Mendes critica abusos da Lava Jato em programa da TV Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes é o entrevistado na estreia do programa Dando a Real com Leando Demori, ou DR com Demori, que vai ao ar nesta terça-feira (26), às 22h, na TV Brasil. Na entrevista, o ministro diz que houve muitos erros e abusos na Operação Lava Jato, e criticou o papel da mídia pelo que ele chama de “um impulso de combate à corrupção”. “Era algo tão avassalador, que ser contra ou levantar dúvida já era perigoso”, disse Gilmar.   Para ele, é preciso analisar o contexto geral que envolveu a Lava Jato, para entender os erros e evitá-los no futuro. “Esse superpoder da vara de Curitiba, o julgamento do Lula, que não era um julgamento, aquela combinação, que talvez não se veja nem no antigo regime soviético, entre o procurador e um juiz submetendo a denúncia ou provas que deveriam ser acrescidas ou não, tudo isso precisa ser relembrado”, disse.  De acordo com Gilmar Mendes, o sistema político também precisa fazer uma profunda autocrítica. “A nação não precisa de salvadores, e a gente tem que fazer essa autocrítica. A debilidade do sistema político causou isso e fez com que Bolsonaro cavalgasse essa figura que é mais falsa que uma nota de R$ 3. Hoje todos nós sabemos.” Sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro, o ministro contou que estava em Portugal e que, assim que soube dos acontecimentos, começou a “disparar telefonemas”. Ele falou com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Rosa Weber e com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. “Nas conversas que a gente tinha antes, a gente sentia que tudo estava normal, mas um normal em alta temperatura, porque havia uma preocupação.” Outro assunto comentado por Gilmar Mendes na entrevista foi a proposta de descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, em votação no STF. Segundo o ministro, muitas pessoas são presas no Brasil por estarem com pequenas quantidades de drogas para uso pessoal e acabam virando mão de obra para organizações criminosas.  “Temos que enfrentar isso, é uma questão de segurança pública para evitar que essas organizações se tornem ainda mais poderosas. Para isso, temos que trabalhar com uma perspectiva de descriminalização dos casos menos graves. Este é o começo, porque é o que mais leva gente para a cadeia, é uma situação que se repete todos os dias”, disse Gilmar, citando a iniciativa dos mutirões carcerários para revisar processos de prisões temporárias. Estreia O ministro Gilmar Mendes participa do programa DR com Demori, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Estreando na televisão, Demori se diz animado com o programa e explica que a escolha de Gilmar Mendes para ser o primeiro entrevistado foi natural, por sua trajetória jurídica e política. “O Gilmar é um cara que representa muito do que a gente vai falar aqui. Ele está no STF desde 2002, passou por seis presidentes da República, passou pelo impeachment da Dilma [Rousseff], pela tentativa de golpe do 8 de janeiro. Ou seja, ele está direta ou indiretamente envolvido em quase tudo que aconteceu no Brasil nos últimos anos, como o mensalão, a Operação Satiagraha, em todas as grandes operações. O Gilmar é um personagem do STF, da mídia, misturado também com a política. Então, foi natural que a gente convidasse alguém como ele.” O DR com Demori vai ao ar às terças-feiras, às 22h, na TV Brasil. O programa também será veiculado na Rádio Nacional e na Rádio MEC, também às terças-feiras, às 23h. A programação da TV Brasil pode ser acompanhada pelo canal aberto, por TV por assinatura e por parabólica. Os programas da emissora também estão disponíveis no aplicativo TV Brasil Play, pelo site tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV. Fonte

Em reunião com o governador Wilson Lima, lideranças Mura manifestam apoio à exploração do potássio em Autazes

Em encontro com o governador Wilson Lima, lideranças indígenas da etnia Mura, que vivem em Autazes (a 112 quilômetros da capital), manifestaram apoio ao avanço na exploração do potássio no município. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (25/09), na sede do Governo do Amazonas, com a participação de representantes da Potássio do Brasil, deputados e secretários estaduais. Segundo o governador, o apoio do povo Mura é importante não apenas para o desenvolvimento do município de Autazes, mas para o Amazonas, com a possibilidade de consolidação de uma nova matriz econômica para o estado. “Esse é um passo fundamental e eu considero o passo mais importante, que é o processo de consulta ao povo Mura sobre essa atividade da exploração do potássio no município de Autazes”, destacou Wilson Lima. “A gente está falando aqui de uma outra matriz econômica no estado do Amazonas. Nós temos a Zona Franca, nós não abrimos mão dela, temos a questão do gás natural, que a gente já conseguiu avançar muito, e o próximo passo é agora a questão do potássio”, completou. Participaram do encontro com o governador, além de lideranças indígenas e representantes do grupo Potássio do Brasil, os deputados estaduais Roberto Cidade, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Sinésio Campos, Felipe Souza e Delegado Péricles; e os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa; de Mineração, Gás e Energia (Semig), Ronney Peixoto; o secretário-chefe da Casa Civil, Flávio Antony; o diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam ), Juliano Valente; e o prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante. Na ocasião, representando o povo Mura, José Cláudio entregou ao governador Wilson Lima uma ata e relatório de uma reunião ocorrida entre lideranças indígenas aceitando a continuidade do projeto Potássio Autazes. “Para nós, é muito importante porque isso representa o futuro, o avanço econômico de Autazes e do estado do Amazonas”, disse. O presidente da Potássio Brasil, Adriano Espeschit, lembrou que o potássio produzido no mundo é, em sua maioria, utilizado em fertilizantes e que o Brasil é dependente de importação. “Porque segurança alimentar depende dos fertilizantes para o agronegócio, para eliminar a fome e alimentar pessoas nesse nosso mundo”, explicou. *Potencial*Autazes detém uma das maiores jazidas de potássio do mundo. De acordo com a pesquisa mineral realizada pela Potássio do Brasil, o município dispõe de reserva mineral de mais de 170 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A produção tem potencial de expansão para 50% do consumo brasileiro até 2030. A Potássio do Brasil possui projeto pronto para iniciar a construção da estrutura de exploração em Autazes, que está em fase de licenciamento ambiental. A meta do projeto é fornecer, a partir de 2027, 20% da necessidade de potássio do Brasil, que hoje importa 98% do que precisa. O investimento previsto é de U$ 2,5 bilhões, por um período de 23 anos. Cerca de 95% do potássio produzido no mundo é utilizado para a produção de fertilizantes, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração. Embora o Brasil seja um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, o país importa 85% dos seus fertilizantes utilizados na agricultura. *FOTOS:* Diego Peres / Secom Fonte

Anvisa torna permanente entrega de remédio controlado em casa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou definitiva a prática da entrega de medicamento controlado na casa dos pacientes. A medida foi autorizada durante a pandemia em caráter provisório. No entanto, a agência alterou a quantidade máxima de remédios por receita para a entrega remota. Durante a pandemia, a quantidade havia sido ampliada, porém essa permissão perdeu a validade na semana passada. Na pandemia, por exemplo, era permitida a entrega de 18 ampolas ou quantidade suficiente para seis meses de tratamento de medicamentos com controle especial. Agora, podem ser entregues cinco ampolas ou quantidade para 60 dias de tratamento. >> Veja no site da Anvisa a quantidade permitida para outros tipos de medicamentos controlados. Para fazer a entrega de medicamentos controlados em domicílio, farmácias e drogarias precisam cumprir algumas regras. São elas: O estabelecimento deve buscar a receita médica ou receber em formato eletrônico antes de fazer a entrega; As informações da receita devem ser checadas, como tipo, quantidade, validade. O farmacêutico deve orientar o paciente sobre os cuidados necessários; Estabelecimento deve reter a via original da prescrição médica; Farmácias e drogarias devem manter em seus sistemas dados dos pacientes para acompanhamento e fiscalização das autoridades sanitárias; No momento da entrega do remédio, devem ser colhidas as assinaturas necessárias; Estão autorizados a fazer entrega remota de medicamento controlado estabelecimentos privados, públicos e para programas governamentais. Fonte

PNI vai além de vacinas e inclui até soros antiofídicos

  Uma gestante que nunca teve catapora tem contato direto com uma pessoa com a doença, que é altamente transmissível e pode causar malformação em bebês. Mesmo com a tetraviral disponível desde a infância, ela nunca se vacinou e descobre que não pode receber as doses durante a gravidez, porque a vacina tem vírus vivos atenuados que também podem fazer mal ao bebê. Para casos como esse, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) também oferece uma forma de se proteger: as imunoglobulinas, que são imunobiológicos que contêm anticorpos já prontos para agir contra um possível invasor. E, no caso dessa gestante, a Imunoglobulina humana antivaricela-zoster, vírus causador da doença, que deve ser administrada em até 96 horas após a exposição. Ana Paula Burian diz que distribuição de imunobiológicos requer muito planejamento e logística – Divulgação/ SBIm Essa situação deixa claro que o PNI e seus instrumentos de prevenção vão muito além das vacinas, exemplifica a coordenadora do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE) de Vitória e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Ana Paula Burian. Conhecido pela oferta de centenas de milhões de doses gratuitas de vacinas por ano, o PNI brasileiro chega aos 50 anos também com um arsenal de soros e imunoglobulinas para casos emergenciais ou situações que requerem estratégias alternativas de imunização. Entre os 48 imunobiológicos oferecidos pelo PNI, menos da metade, 20, são as vacinas propriamente ditas. Os outros 28 são imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas como a oferecida à gestante no exemplo citado por Ana Paula. A imunoglobulina humana antirrábica é outro exemplo do que o PNI reserva a essas situações especiais. Indivíduos que apresentaram algum tipo de hipersensibilidade quando utilizaram soros como antitetânico, antirrábico e antiofídico têm indicação de receber essa imunoglobulina quando passam por uma possível exposição ao vírus da raiva, que é letal em praticamente todos os casos. O mesmo se dá com pessoas que não puderam completar o esquema antirrábico por eventos adversos da vacina e indivíduos imunodeprimidos. Soros contra envenenamento Soro antibotrópico está no rol de imunobiológicos especiais do PNI – Instituto Vital Brasil Até mesmo soros antiofídicos, como o soro antibotrópico (pentavalente), estão no rol de imunobiológicos especiais do PNI. O antibotrópico é indicado para vítimas de mordidas de serpentes do gênero Bothrops, que inclui a jararaca e a surucucu. Outros soros contra envenenamento são o soro antielapídico, contra a cobra coral verdadeira, e os soros antiescorpiônico e antiaracnídico. O Instituto Butantan fabrica soros há mais de um século, e a produção atualmente envolve a imunização de cavalos com antígenos produzidos a partir de venenos, toxinas ou vírus. A partir disso, o plasma do animal é submetido a processamento industrial de purificação e formulação, resultando em produtos de alta qualidade, segurança e eficácia. Outro produtor tradicional desses soros é o Instituto Vital Brazil, do governo do estado do Rio de Janeiro. Ana Paula Burian destaca que um leque tão grande de imunobiológicos requer muito planejamento, logística e estrutura para chegar às quase 40 mil salas de vacina e aos mais de 50 CRIEs do país, que tem dimensões continentais e diferentes condições de estrutura e clima. “As pessoas têm que pensar que, quando o Ministério da Saúde compra uma vacina, ele tem que pensar qual é a quantidade de que é preciso, qual é o transporte que vai levar, se vai de avião, de carro, de barco, de caminhão. E tudo isso tem que ser refrigerado. Tem que ter caixa térmica, bobina de gelo e termômetro para manter em uma temperatura adequada, porque, se congelar, perde a potência, e, se esquentar, também. Então, vacina e imunobiológico têm que ficar em um controle rígido de temperatura para manter a qualidade. Tem que comprar seringa, agulha. São muitas coisas que se faz, com um sistema informatizado para registrar, para que a população inteira possa ser beneficiada.” Fonte

Moraes vota pela condenação de mais cinco réus pelo 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira (26) pela condenação de mais cinco réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro.  Na madrugada de hoje, a Corte iniciou o julgamento virtual das ações penais contra os acusados. A votação será vai até 2 de outubro. Dez ministros estão aptos a votar. Eu seu voto, Moraes condena os réus João Lucas Vale Giffoni, Jupira da Cruz Rodrigues e Nilma Lacerda Alves a 14 anos de prisão. Davis Baek foi apenado com 12 anos, e Moacir Jose Dos Santos, condenado a 17 anos.  Todos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.  Pela modalidade virtual, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. O julgamento é aberto com o voto do relator. Em seguida, os demais ministros passam a votar até o horário limite estabelecido pelo sistema. Antes do julgamento, os advogados incluem vídeos com a gravação da sustentação oral. Acusados João Lucas Valle Giffoni mora em Brasília e foi preso em flagrante pela Polícia Legislativa dentro do Congresso. No processo, a defesa do réu afirmou que ele não participou da invasão do prédio e entrou no Congresso para fugir das bombas de gás lacrimogêneo. A defesa de Giffoni acrescentou ainda que ele não apoia atos antidemocráticos e de vandalismo.  Jupira Silvana da Cruz Rodrigues vive em Betim (MG) e foi presa no interior do Palacio do Planalto. Os advogados dela afirmaram que “não há nenhuma evidência” de que acusada tenha participado da depredação. Segundo a defesa, ela chegou na Esplanada dos Ministérios após o início da depredação e entrou no Palácio do Planalto para se proteger das balas de borracha e do gás lacrimogêneo lançados contra os manifestantes que estavam do lado de fora. Nilma Lacerda Alves, de Barreiras (BA), também foi presa no Palácio do Planalto. A defesa declarou que a ré não participou das depredações e disse que não há provas no processo para justificar a condenação. Davis Baek, morador de São Paulo, foi preso na Praça dos Três Poderes e portava dois rojões, cartuchos de gás lacrimogêneo, uma faca e um canivete. A defesa sustentou que ele não participou da depredação.  A defesa de Moacir Jose dos Santos, de Cascavel (PR), preso no Palácio do Planalto, disse que o réu foi a Brasília para participar de uma manifestação “ordeira e pacífica” e não aderiu aos atos de depredação. Também afirmou que o acusado não portou nenhum tipo de armamento e que ele entrou no Palácio para se proteger. Há duas semanas, o STF condenou os três primeiros réus. Fonte