Conflito é capítulo da guerra desde 1948, diz embaixador palestino

O embaixador da Palestina no Brasil Ibrahim Alzeben falou com exclusividade à Agência Brasil nesta quarta-feira (11) sobre o conflito iniciado no último sábado (7). Da Cisjordânia, o diplomata palestino afirmou que o atual episódio é apenas mais um capítulo da guerra que Israel começou contra a Palestina em 1948. Ele ainda pediu o fim imediato dos bombardeios à Faixa de Gaza e responsabilizou as potências ocidentais por permitirem que Israel não desrespeitasse os limites territoriais da Palestina definidos pelas Nações Unidas. “O que esta acontecendo agora é a continuidade – um capítulo mais – da guerra que fez Israel contra o povo palestino. É a continuidade da guerra que começou em Israel desde sua criação, até o momento, negando o direito do povo palestino à existência”, destacou. Ibrahim Alzeben qualificou o conflito como chacina e apelou para que as potências Ocidentais detenham os bombardeiros de Israel. Sobre a posição do governo brasileiro, o diplomata destacou que, apesar de respeitar o posicionamento do Brasil, não concorda com os termos dos comunicados oficiais. Para Alzeben, o Brasil tem importante papel a desempenhar como mediador do conflito. “Brasil é amigo de ambas as partes, tem o respeito de ambas as partes e tem respeito à nível internacional e pode fazê-lo. Agora, se tem sucesso ou não, isso depende das circunstâncias internacionais”, respondeu. Questionado sobre o fato do Hamas não aceitar o Estado de Israel, o representante da Autoridade Palestina, que controla a Cisjordânia, disse que o grupo de Gaza é consequência das violações dos direitos dos palestinos. “Não existia o Hamas (até 1987). Quem é responsável por isso são os sucessivos governos de Israel que levaram a criação de várias organizações, inclusive, e de criar essas situações beligerantes”, concluiu. Confira a seguir a entrevista completa com o embaixador da Palestina no Brasil Ibrahim Alzeben, que falou sobre o que deveria ser feito para suspender as hostilidades iniciadas no último final de semana. Agência Brasil: Embaixador, como que a Autoridade Palestina analisa a ação do grupo Hamas no último sábado? Como vocês avaliam essa ação?Ibrahim Alzeben: O senhor perguntou ao embaixador de Israel como ele avalia a chacina que está cometendo? Agência Brasil: Perguntei a ele o que Israel tem feito para reduzir as baixas civis e como responde às críticas de que Israel pratica um Apartheid contra o povo palestino.Alzeben: Seria bom perguntar a ele porque o que está acontecendo agora é a continuidade – um capítulo mais – da guerra que fez Israel contra o povo palestino. Não adianta te dar qualificativos. É a continuidade da guerra que começou em Israel desde sua criação, até o momento, negando o direito do povo palestino à existência. Além da terra arrasada que estão praticando, eles seguem desumanizando os palestinos. Não sei se o embaixador de Israel nos considera desumanos, que não somos humanos. Realmente, não adianta, a essa altura, começar a fazer qualificações e cair nessa armadilha de fugir da realidade que esse é um capítulo mais – lamentável, triste e destrutivo – daquela guerra que começou em 1948.Agora, ficar procurando qualificativos? Eu acho que a essa altura não tem muita importância. O que importa, como jornalismo, como diplomata, como superpotência, como Nações Unidas, como comunidade internacional, é como parar essa loucura. O que está acontecendo é uma chacina e que tem que parar. Se continuar vão ser mais vítimas, mais sofrimento e vamos ficar mais distantes de uma solução. Erramos ou não, somos vizinhos e, como vizinhos, temos que nos respeitar, do mesmo jeito que os vizinhos na América Latina se respeitam. Pode ser que não compartam algumas coisas, mas se respeitam. As fronteiras são respeitadas, as relações diplomáticas e há cooperação. Isso é o que devemos procurar a essa altura. Não adianta está procurando qualificativos e adjetivos. Agência Brasil: Como a Autoridade Palestina analisa a posição e as medidas do governo do Brasil, até o momento, em relação ao conflito?Alzeben: O Brasil é um país amigo, o senhor presidente é um amigo que goza de todo nosso respeito e carinho. Não somente do povo palestino, ele é um líder mundial que tem todo nosso respeito. Se o senhor quer se referir ao comunicado, nós respeitamos, simplesmente respeitamos a soberania de todos os países amigos, podemos compartilhar ou não, e não compartilhamos a última declaração não. Agência Brasil: Como que o Brasil poderia ajudar a mediar esse conflito levando em conta que o país preside atualmente o Conselho de Segurança da ONU?Alzeben: Estou seguro de que se estivesse nas mãos do governo do Brasil faz tempo que eles teriam feito. Brasil é amigo de ambas as partes, tem o respeito de ambas as partes e tem respeito à nível internacional e pode fazê-lo.Agora, se tem sucesso ou não, isso depende das circunstâncias internacionais. O Brasil é país amigo e se estivesse em suas mãos colocaria fim a esse conflito faz tempo. Agência Brasil: O que poderia ser feito neste momento para cessar as hostilidades, para que a guerra pare? O que poderia ser feito e quem poderia fazê-lo?Alzeben: Deve ser um esforço coletivo e não somente deixar nas mãos dos Estados Unidos que demonstrou ser um aliado incondicional da agressividade de Israel, mandando porta-aviões e munições e mais armas de destruição. Deve ser um esforço coletivo da comunidade internacional, obviamente com uma presença notória do Brasil. Os Estados Unidos participariam como parte e não como único mediador. Tem que parar essa chacina, tem que parar esse fogo cruzado, esse bombardeiro contínuo e indiscriminado na Faixa de Gaza. Agência Brasil: A maior parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, defende que a saída para as hostilidades seria a consolidação de um Estado palestino economicamente viável. Por que essa saída ainda não foi possível após 75 anos da criação do Estado de Israel?Alzeben: Como falei, esse episódio é a continuidade de uma guerra que Israel empreendeu contra nós. Israel está impedindo a criação do Estado Palestino com apoio lamentável dos Estados Unidos, que é uma superpotência que, no lugar de cuidar do direito internacional

Ainda é cedo para mediação do conflito, diz embaixador de Israel

O embaixador de Israel no Brasil,  falou com exclusividade à Agência Brasil, nesta quarta-feira (11), em Brasília, sobre o conflito iniciado no Oriente Médio no último fim de semana. Para ele, ainda não é hora para uma mediação. O diplomata lamentou a morte de civis com os bombardeiros em Gaza, mas defendeu que as ações são necessárias e espera, com a guerra, que as relações de Israel com a Faixa de Gaza mudem para sempre. “Acho que, neste momento, ainda é cedo para mediação porque a maneira com que o Hamas começou a guerra [contra] Israel ainda não terminou e vai terminar quando nós vamos obter as metas que temos que cumprir”, afirmou. Após intensificar o bombardeio contra a Faixa de Gaza, o Ministério da Defesa de Israel informou que pretende ocupar o território por terra. Questionado se o cerco a Gaza e o intenso bombardeio não podem causar a morte de muitos civis, o embaixador Zonshine respondeu que o Hamas faz os lançamentos de foguetes de áreas residenciais. “O povo palestino, que é refém nas mãos do Hamas, infelizmente vai pagar parte desse preço da brutalidade e da agressividade das opções do Hamas, infelizmente. A ideia de Israel não é atacar civis, ao contrário do método de Hamas. A ideia deles é atacar e matar civis”, acentuou. Sobre a posição e as ações do governo brasileiro em relação ao conflito, o diplomata israelense afirmou que a expectativa dele é que o Brasil “vai mostrar solidariedade, mas também uma palavra clara de condenação ao terrorismo do lado do Hamas”. O diplomata acrescentou esperar que a guerra modifique para sempre as relações entre a Faixa de Gaza e Israel. “A era de agressões entre Gaza e Israel não vai continuar como era antes”, concluiu. Confira, a seguir, a entrevista na qual o representante do governo de Israel no Brasil fala das dificuldades para viver em paz com os vizinhos, da não consolidação do Estado da Palestina 75 anos após a criação do Estado de Israel e das acusações de que Israel pratica um regime de apartheid contra os palestinos. Agência Brasil: Como o governo de Israel analisa o posicionamento e as ações do governo do Brasil, até o momento, em relação ao conflito?Daniel Zohar Zonshine: Nós estamos em contato com o governo brasileiro e a expectativa é que o governo brasileiro vai mostrar solidariedade, mas também uma palavra clara de condenação ao terrorismo do lado do Hamas. Os dias passam e isso é tempo para mostrar de maneira bem clara a posição do governo do ponto de vista humano e de interesse humano e límpida. Agência Brasil: Como o Brasil poderia ajudar para mediar esse conflito uma vez que o país está como presidente do Conselho de Segurança da ONU?Zonshine: Acho que, neste momento, ainda é cedo para mediação porque a maneira como o Hamas começou a guerra [contra] Israel ainda não terminou e vai terminar quando nós obtivermos as metas que temos que cumprir. Agora, depois vamos começar com uma mediação para ver de que maneira podemos continuar. Mas as coisas que tiveram antes não vão continuar, nem a possibilidade de o Hamas continuar a atacar Israel. Hamas vai pagar um preço. A sociedade israelense é uma sociedade forte e vai se recuperar. Israel vai se recuperar desse choque que recebeu. Só depois disso é que podemos falar de mediação. Agência Brasil: A reação ao ataque do Hamas adotada por Israel com bloqueio completo de Gaza e o intenso bombardeio aéreo numa região tão densamente povoada não podem levar a um número muito alto de baixas civis? O que Israel tem feito para reduzir essas baixas de civis?Zonshine: Essa guerra não é uma guerra que nós começamos, não é uma guerra que nós queremos. Quem começou essa guerra tem que levar resultados não só do lado israelense, também do lado deles. Não pode ser que, depois desse ataque do Hamas, nós vamos sentar em casa e o Hamas vai continuar a fazer o que ele está fazendo. Nós lamentamos esse assunto e o fato é que o Hamas vem atuando por dentro de áreas povoadas, áreas residenciais, lançando foguetes contra Israel. O povo palestino, que ficou refém nas mãos do Hamas, infelizmente vai pagar parte desse preço da brutalidade e da agressividade das opções do Hamas, infelizmente. A ideia de Israel não é atacar civis, ao contrário do método de Hamas, a ideia deles é atacar e matar civis. Estamos numa guerra e nessa guerra, infelizmente, [haverá] mais vítimas dos dois lados. Agência Brasil: A maior parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, defende que a saída para as hostilidades seria a consolidação de um Estado palestino economicamente viável. Por que essa saída ainda não foi possível após 75 anos da criação do Estado de Israel?Zonshine: Esta é uma pergunta que tem que [se] fazer não só com a situação desses dias. Tenho certeza que tem solução que todo mundo vai gostar, todo mundo dos dois lados, para, pelo menos, chegar a uma situação de convivência. Convivência para que os dois lados possam viver lado a lado, em paz, desenvolver a vida, economia, desenvolver educação, educação para uma vida melhor para os dois lados. Lá, a educação é de ódio contra os outros. Desde o início do Estado de Israel, a ideia de Israel é viver em paz com seus vizinhos. Quero mencionar que, em 2005, Israel saiu completamente da Faixa de Gaza e o Hamas, que está dominando lá quase desde esse tempo, escolheu investir os recursos para destroçar Israel. O dinheiro que eles recebem vai para atacar Israel e não para construir escolas e hospitais. Nos últimos dias, a União Europeia parou o financiamento que deu para livros de educação na Faixa de Gaza porque os livros lá têm criação de ódio contra Israel. Isso não é uma coisa que pode continuar. Israel e outras entidades não podem aceitar.  Acredito que tem que diferenciar o Hamas do povo palestino. Hamas não representa o povo palestino. Hamas é

Aposentados e pensionistas: Amazonprev alerta sobre chamada para correção de dados do Censo Previdenciário

A Fundação Amazonprev iniciou a fase de auditoria na documentação apresentada por aposentados e pensionistas que já realizaram o Censo Previdenciário 2023. As equipes estão verificando os dados informados e, em caso de inconsistências ou pendências, entram em contato para solicitar a devida correção. A chamada é feita por mensagem de aplicativo, pelo canal oficial de informações do Censo, no número 0800 800 3400 (WhatsApp).É importante ter atenção ao telefone de contato informado na atualização cadastral, pois é por onde as equipes estão enviando as mensagens de aviso para correção dos dados. De acordo com o gerente de Previdência da Amazonprev, Augusto Netto, o procedimento é necessário para corrigir informações que o sistema não tenha registrado adequadamente.“Todos os recenseamentos realizados estão passando por uma auditoria para certificar que a documentação e os dados registrados estejam de acordo com o que é exigido. Às vezes, pode ter algum problema na digitalização dos documentos. Então, essa verificação nos ajuda a corrigir o que precisa e garantir a segurança necessária ao processo”, reforça Augusto Netto. O Censo Previdenciário da Fundação Amazonprev termina em 7 de dezembro, conforme Decreto Governamental Nº 48.112, de 20 de setembro de 2023. O procedimento é obrigatório, e presencial, para todos os aposentados e pensionistas vinculados ao Poder Executivo que residem em Manaus e, de forma on-line, para aqueles que estão com residência fora do estado do Amazonas. Como fazer o Censo? É necessário fazer um agendamento, exclusivamente, por meio do site www.amazonprev.am.gov.br. Basta clicar no link “Agendamento Censo Previdenciário” e seguir o passo a passo para escolher o dia, hora e local disponíveis. É possível agendar, ainda, pelo aplicativo “Meu RPPS”. InteriorO Censo do interior do estado será feito em outro momento, com datas e regulamentação própria, publicadas em Diário Oficial do Governo do Amazonas. Poderes Os aposentados e pensionistas vinculados à Assembleia Legislativa do Amazonas, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual, devem atender às regulamentações próprias das suas instituições de origem para o Censo.Outras informações sobre o Censo pode ser obtidas no número 0800 800 3400 que funciona como WhatsApp. FOTOS: Maidno Sampaio/Amazonprev Fonte

Em Manacapuru, Wilson Lima coordena entrega de ajuda humanitária a mais 3 mil famílias

Entregas feitas, nesta quarta-feira, pelo governador do Amazonas também contemplam os municípios de Caapiranga e Manaquiri O governador Wilson Lima coordenou, nesta quarta-feira (11/10), a entrega de ajuda humanitária com 3 mil cestas básicas aos municípios de Manacapuru, Caapiranga e Manaquiri (a 68, 134 e 60 quilômetros de Manaus, respectivamente). A previsão é que mais de 100 mil famílias em todo o estado sejam afetadas pela estiagem severa e recebam ajuda humanitária, como o envio de cestas básicas, kits de higiene, água potável e medicamentos. Durante visita à comunidade São Francisco de Assis, distante 30 minutos de lancha da sede de Manacapuru, Wilson Lima reforçou o compromisso do Governo do Amazonas de levar assistência às populações afetadas pela estiagem, que já colocou 45 municípios em emergência e outros 15 em alerta até terça-feira (10/10), afetando 97 mil famílias (cerca de 392 mil pessoas). Além de cestas básicas, também foram entregues 200 kits de higiene, uma doação do Alto Comissariado das Nações Unidas (Acnur) para o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejusc); aproximadamente 10 mil copos de água pela Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama); kits de alimentos no projeto Merenda em Casa. Também foi iniciada a execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Estamos vindo aqui para fazer essa entrega de cestas básicas, de água potável, kit de higiene pessoal do Acnur e aqui a gente também está despachando cestas básicas para Manaquiri, Caapiranga, enfim, a gente tem uma série de ações, de cronograma logístico para fazer com que esse alimento chegue às pessoas que mais precisam. Além disso, nós estamos fazendo a entrega do nosso ‘Merenda em Casa”, afirmou Wilson Lima. Somente em São Francisco de Assis, foram entregues 200 cestas básicas para beneficiar 140 famílias, incluindo as comunidades vizinhas Cristo Reis e São Francisco de Canindé. As entregas também foram feitas à prefeitura na sede do município. “Vai amenizar muito nosso sofrimento e de várias pessoas porque a dificuldade está muito grande. Então essa ajuda veio em boa hora porque tem pessoas idosas que estão passando por muita dificuldade, que precisam desse apoio”, disse a pescadora Esdras Souza, 39, moradora da comunidade São Francisco de Assis. Ainda na comunidade, o governador entregou kits do Merenda em Casa. Ao todo, Manacapuru já recebeu 657 kits, de um total de 1.476 entregues em 16 municípios. Segundo a Secretaria de Estado de Educação, já são mais de 5,5 mil alunos afetados pelos impactos da estiagem na zona rural da capital e no interior. Um total de 21 produtores rurais dessas áreas também foram beneficiados com R$ 300 mil, aproximadamente, por meio do PAA, do Governo Federal, que também vai beneficiar 1,1 mil produtores rurais de 56 municípios do Amazonas. Na ocasião, Wilson Lima anunciou que a Defesa Civil do Amazonas vai instalar dois purificadores de água na comunidade, que coletam a água diretamente dos rios e a leva, por meio de tubos, para uma caixa d’água, onde é totalmente tratada e fica pronta para o consumo. Além do governador, participaram da agenda os secretários estaduais de Educação, Kuka Chaves; de Cidadania e Justiça (Sejusc), Jussara Pedrosa; de Produção Rural (Sepror), Daniel Borges; do diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Vanderlei Alvino; da Cosama, Armando do Valle; e de Defesa Civil, coronel Francisco Máximo; além do deputado estadual Cristiano D’Angelo; e o prefeito de Manacapuru, Beto D’ ngelo; vereadores da cidade e líderes comunitários. O prefeito de Caapiranga, Tico Braz, também recebeu do governador Wilson Lima cestas básicas que estavam sendo embarcadas no porto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Manacapuru. Ainda esta semana, a entrega de cestas básicas chegará aos municípios de Alvarães, Silves, Coari, Fonte Boa, Japurá e Maraã (1 mil cestas cada); Tefé (2 mil cestas). Nos próximos dias também estão previstas entregas para os municípios da calha do Alto Solimões (7 mil cestas). Fonte

Prefeito fiscaliza avanço das obras do complexo viário José Fernandes

O prefeito de Manaus, David Almeida, fiscalizou, na manhã desta quarta-feira, 11/10, o andamento da construção do complexo viário José Fernandes, na avenida Governador José Lindoso, conhecida como avenida Torres. A obra, executada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), ultrapassa 60% de conclusão e tem estimativa de entrega em dezembro deste ano para a população. “A tecnologia que está sendo utilizada aqui, na obra, vai fazer com que a gente possa adiantar, em seis meses, sua entrega. É um trabalho feito, diuturnamente, melhorando a trafegabilidade, o fluxo dos veículos desse espaço. Com essa construção, nós vamos dar celeridade, vazão aos carros, ao fluxo de veículos, e eu tenho certeza de que vamos melhorar a qualidade de vida do povo da zona Norte de Manaus”, garantiu Almeida. No local, a secretaria de obras atua em várias frentes, como na implantação de manta geotêxtil, para proteger e manter a umidade do concreto usado no tabuleiro, que servirá de base para a avenida Barão do Rio Branco. Outra frente atua na confecção de tirantes. Eles serão injetados, após a instalação das vigas de travamento do viaduto. Conforme o corpo técnico de engenharia da Seminf, os tirantes servem para deixar o solo mais firme e propenso a receber a estrutura do complexo viário. “Nós avançamos muito nessa obra, as vigas já foram colocadas no local, o tabuleiro já foi concretado, queremos liberar ainda este mês, ou no começo do próximo mês, a parte de cima do tabuleiro e, dessa forma, a gente consegue acelerar e otimizar melhor a entrega dessa obra”, completou o titular de obras, Renato Junior. Próximo ao retorno criado na avenida Governador José Lindoso, uma máquina atua na supressão vegetal, enquanto outra equipe constrói caixas de drenagem. Após os 28 dias de cura do concreto, a via receberá asfaltamento e sinalização horizontal e vertical. Concluídas essas etapas, a avenida Barão do Rio Branco terá o tráfego de veículos retomado. Mais obras Outra importante obra que segue em ritmo acelerado para a finalização, é a construção do parque Amazonino Mendes, localizado nas avenidas Isaías Vieiralves e Olívia de Menezes Vieiralves, nos bairros Novo Aleixo e Tancredo Neves. A intervenção da prefeitura vai dar para as zonas Norte e Leste uma área inédita de lazer e turismo à população, sendo o primeiro parque linear desta escala na capital. A primeira etapa será entregue como parte das comemorações do aniversário de Manaus. No local, equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) também realizam um trabalho de arborização, com o plantio de mudas de ipês. “Nós já vamos entregar a primeira etapa do parque agora no aniversário de Manaus, no dia 24 de outubro, o espaço com praça de alimentação, campo de futebol, academia ao ar livre, zumba, para dar melhor condição e qualidade de vida para o povo das zonas Norte e Leste. E, aqui nesse local, terá uma área que iremos chamar de “Alameda dos Ipês”, nós já estamos fazendo o plantio, para que a gente possa arborizar essa área e, assim, melhorar também a questão climática”, explicou o prefeito.  Fonte

Segunda aeronave com brasileiros em Israel está a caminho do Brasil

A segunda aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou de Tel Aviv, em Israel, às 12h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (11) com destino ao Rio de Janeiro. A bordo estavam 214 brasileiros resgatados após os conflitos recentes. O voo transporta também, pela primeira vez, animais, sendo um cachorro e três gatos. O voo tem duração prevista de 14 horas, com previsão de chegada à Base Aérea do Galeão, às 3h desta quinta-feira (12). A repatriação faz parte da Operação Voltando em Paz, deflagrada pelo governo federal após o confronto iniciado no fim de semana entre Israel e o Grupo Hamas, no Oriente Médio. O primeiro voo de resgate trazendo brasileiros de Israel pousou em Brasília por volta das 4h10 desta quarta-feira. A aeronave KC-30 da FAB, com 211 passageiros, decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) de ontem (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal. Do total, 107 passageiros desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro em dois aviões da FAB. Segunda aeronave decolou ao meio dia desta quarta-feira (horário de Brasília) de Tel Aviv – GOV BR/FAB Alívio O produtor de vídeo, Gleik Max, estava no voo que chegou pela manhã ao Rio de Janeiro. Ao desembarcar, ele disse ter sentido um grande alívio ao pisar no Brasil. Conforme relatou, ele precisou se proteger em um bunker, estrutura fortificada construída embaixo da terra, para resistir a projéteis de guerra. Os bunkers são obrigatórios em construções israelenses, inclusive em hotéis que abrigam turistas. “Foram dias de preocupação, embora a gente estivesse em uma área que não sofreu com bombardeios. Mas toda vez que a sirene tocava, a gente ia para o bunker. É gratificando voltar ao Brasil. Estou de volta à minha terra e muito feliz”. Gleik relatou que manteve contato permanente com a família durante toda essa situação. “Meu filho tem 4 anos. Decidi não contar para ele o que estava acontecendo. Agora que eu cheguei, vou contar, mas de forma adaptada até pela questão da idade”, contou. O produtor de vídeo disse ainda ter se sentido seguro na maior parte do tempo, mas que o clima no aeroporto o deixou tenso. “Nós tentamos comprar uma passagem para sair de Israel. Compramos para Istambul e depois para Bucareste. As duas foram canceladas quando estávamos no aeroporto. E estava aquela correria, ficava pensando: ‘será que vai explodir alguma coisa aqui?’. Naquele momento, senti que estava em um país em guerra”. Confira as imagens da chegada do primeiro voo com repatriados ao Brasil.   Fonte

Prefeitura de Manaus emite nota sobre fumaça que encobre Manaus

Pelo segundo dia consecutivo, Manaus enfrenta a volta da fumaça intensa resultante das frequentes queimadas nesta quarta-feira (11). Em várias áreas, incluindo as zonas Norte, Oeste e Sul, prédios e casas desaparecem na paisagem devido à espessa fumaça. Além de prejudicar significativamente a visibilidade dos moradores, o odor forte de queimado torna a respiração extremamente difícil. A população já está sentindo os efeitos, com um aumento significativo de pacientes com problemas respiratórios lotando os hospitais. A prefeitura de Manaus se manisfestou através de uma nota. Leia na íntegra: Fonte

Itamaraty apura se há brasileiros entre reféns do Hamas

O Ministério das Relações Exteriores ainda está verificando a informação de que há brasileiros entre os reféns que o grupo Hamas fez ao atacar o território israelense, por terra e ar, no último sábado (7). A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (11), pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Conricus afirma que o Hamas mantém em torno de 150 reféns e que, entre estes, há dezenas de cidadãos com dupla nacionalidade, incluindo brasileiros, argentinos, italianos, entre outros. “Recebemos esta informação. Estamos procurando verificá-la, mas ainda não temos confirmação”, comentou o secretário de África e Oriente Médio do Itamaraty, embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte (à esquerda), durante uma coletiva de imprensa pela manhã, no ministério. A diplomacia brasileira também ainda não recebeu detalhes sobre o paradeiro da carioca Karla Stelzer, de 41 anos. Karla, que vive em Israel há mais de dez anos, está desaparecida desde o último sábado, quando militantes do Hamas deflagraram um ataque coordenado contra o território israelense. “Até o momento, não temos nenhum detalhe. Nossa embaixada [em Tel Aviv, Israel] está em estreito contato com as autoridades locais, buscando as informações disponíveis, mas, até o momento, sem nenhuma novidade”, comentou o diretor do Departamento Consular do Itamaraty, ministro Aloysio Mares Dias Gomide Filho. Karla foi vista pela última vez entre o público de um festival de música eletrônica realizado no sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza, e que foi alvo do ataque do Hamas. Ao menos 260 mortos já foram localizados nas proximidades do evento, entre eles o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer e a carioca Bruna Valeanu, ambos de 24 anos. Os óbitos dos dois foram confirmados nesta terça-feira (10). Fonte

Brasil tem credencial para negociar com Israel e Palestina

Professores das universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) consideram que o Brasil tem credenciais para atuar como mediador entre israelenses e palestinos. Para eles, além do papel histórico de Oswaldo Aranha – que presidiu sessão da Assembleia Geral da ONU em 1947 para discutir a criação de dois Estados, um para os judeus, outros para os árabes – o país mantém relações diplomáticas com Israel e Palestina, tradicionalmente defende o respeito às leis internacionais e busca soluções pacíficas. “Oswaldo Aranha foi importante nesse processo, porque não se limitou a presidir de maneira indiferente a votação. Ele se empenhou para que a divisão fosse reconhecida e aquela situação fosse resolvida, de modo que cada povo fosse acomodado e construísse o seu Estado. Portanto, Oswaldo Aranha agiu todo o tempo de boa-fé, interessado em resolver o conflito envolvendo os dois Estados”, explica Williams Gonçalves, professor de relações internacionais da Uerj.  Segundo Fernando Brancoli, professor de Segurança Internacional e Geopolítica da UFRJ, Oswaldo Aranha é visto dentro de Israel como figura importante por seu papel na solução de dois Estados.  Histórico Em 1947, a pedido do Reino Unido, a Organização das Nações Unidas foi provocada a encontrar uma solução para a região da Palestina. A área, que por séculos pertencera ao Império Otomano, e havia três décadas estava sob controle dos britânicos, vinha recebendo milhares de imigrantes judeus, procedentes de várias partes do mundo.  Os judeus passaram de 10% para 30% do total da população na Palestina nas três décadas de domínio britânico. A recomposição demográfica passou a gerar conflitos entre os dois grupos: os judeus e os árabes-palestinos.  Sem conseguir resolver os conflitos, com ataques de ambos os lados, o poder colonial se preparava para deixar o local e esperava uma solução para a Palestina. Para isso, deixou a questão com a ONU.   O assunto foi levado à Assembleia Geral das Nações Unidas, em abril daquele ano. Para presidir a sessão aberta para discutir a questão, foi eleito o representante brasileiro, Oswaldo Aranha. Sob a coordenação de Aranha, nascia, nas Nações Unidas, a solução para a região: a divisão da Palestina em dois estados, um para os judeus e outro para os árabes. O Brasil foi um dos países que defendeu a proposta.  Soluções amigáveis “O Brasil historicamente se constrói como um país que tenta encontrar soluções amigáveis e um meio-termo entre os diversos adversários. O Brasil reforça o papel do direito internacional ao longo de sua história. Nós somos o país que mais participa do Conselho de Segurança da ONU como membro não permanente. Construímos historicamente, aos trancos e barrancos, a ideia de um país que é mediador, e a gente já atuou em diversos momentos a respeito disso, principalmente aqui na América Latina”, explica Brancoli.  Segundo Gonçalves, a diplomacia brasileira tem credibilidade internacional para participar da solução de conflitos. “O Brasil não é uma grande potência, então não gerou inimizades, não tem conflito com os seus vizinhos. Outro fator que favorece a intermediação, no meu ponto de vista, é que o Brasil sempre teve a posição de defesa da existência dos dois Estados. O Brasil reconhece o Estado de Israel, mas reconhece o direito dos palestinos de ter seu próprio Estado”, afirma o professor da Uerj.  Participar da mediação do conflito, no entanto, não depende apenas de credenciais diplomáticas. Como presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil deu o primeiro passo para tentar evitar um aumento dos confrontos entre Israel e o Hamas (grupo político e militar que controla a Faixa de Gaza).  Ainda no sábado (7), logo depois do ataque do Hamas a cidadãos israelenses, o Brasil convocou reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir o conflito.  Brancoli acredita, no entanto, que, neste momento, dificilmente o Brasil terá algum papel mais efetivo na interrupção do conflito. “A gente está hoje no pior momento, entre Israel e Palestina, do ponto de vista de tentativas de mediação em 40 anos. Neste momento, é impossível. Ninguém consegue efetivamente mediar um acordo de paz imediato, até mesmo cessar-fogo. Acho que pouquíssimos países conseguiriam”, disse. Segundo ele, o que o Brasil pode fazer neste momento é contribuir com ajuda humanitária e com a retirada de civis da área de conflito. Na visão de Gonçalves, qualquer acordo entre as partes não depende apenas de mediadores. É importante que os dois lados tenham boa vontade de negociar e estejam dispostos a fazer concessões. . “Quando falamos em negociação, falamos necessariamente de concessões. Não pode haver negociação em que as duas partes são intransigentes, em que as duas partes não admitam qualquer concessão. Aí não há negociação, não há intermediário que agrade a ninguém”, conclui o professor da Uerj.  Fonte

Porto de Itacoatiara desabada – VEJA O VÍDEO

O novo porto de Itacoatiara (AM), no rio Amazonas, desabou na manhã desta quarta-feira, dia 11. Foi conseguência da erosão que escavou a cabeceira da ponte que se interliga com a balsa de atracações. O porto foi inaugurado no dia 16 de junho de 2018 pelo então ministro dos Transportes, Valter Casemiro. A obra de R$ 66,1 milhões foi construída para operações de grandes navios, mas estava sendo usada apenas para embarções que fazem linha do Baixo Amazonas para Manaus. Ele era o maior porto fluvial do interior do Amazonas. Veja o vídeo: Fonte

InfoGripe alerta para aumento da covid-19 no Centro-Sul

Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (11), aponta manutenção de sinal de crescimento do número de novos casos semanais de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associados à covid-19, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A pesquisa é referente à semana epidemiológica 40, de 1° a 7 de outubro. Os estados que apresentam aumento nas internações por covid-19 e requerem mais atenção são Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Em relação às capitais, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo indicam crescimento em decorrência da covid-19. Quanto aos casos gerais de SRAG no país, detectou-se sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas). Para os vírus da influenza A e para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o cenário é de estabilidade ou queda na maioria dos estados brasileiros. O quadro de rinovírus também apresenta desaceleração em boa parte do país. Mesmo com o crescimento mais restrito aos estados do Centro-Sul do país, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, reforça o apelo à população para manter a vacinação da covid-19 em dia. “Mantemos a nossa convocação para a vacinação. É fundamental que a população esteja vacinada de acordo com as doses especificadas para cada faixa etária”, afirmou, em nota, Gomes. Fonte

Brasil pede apoio ao Egito para retirar brasileiros da Faixa de Gaza

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pediu o apoio do Egito à operação de retirada dos cerca de 30 brasileiros que vivem na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Vieira conversou com o chanceler egípcio, Sameh Shoukry, por telefone, na manhã desta quarta-feira (11). “Pedi que nos apoiasse, nos ajudasse a facilitar a passagem de ônibus com passageiros brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza”, informou Vieira, em vídeo. Segundo o ministro, a intenção inicial das autoridades brasileiras é transportar os brasileiros e, em alguns casos, seus parentes próximos, até Rafah, na fronteira entre Gaza e Egito. “Creio que esta será a saída para evacuar os brasileiros que se encontram correndo riscos nesta região conflagrada”, acrescentou o chanceler brasileiro, afirmando contar com o apoio egípcio na liberação da passagem dos brasileiros pelo posto de fronteira, fechado devido à escalada da violência na região em função do atual confronto militar entre Israel e o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Ônibus Pouco após a divulgação do vídeo, o Itamaraty realizou uma coletiva de imprensa para fornecer a jornalistas mais informações a respeito da situação dos brasileiros em Israel e na Palestina e sobre a operação de repatriação dos que solicitaram apoio governamental para retornar ao Brasil.    Secretário de África e de Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Sérgio Sobral Duarte e diretor do Departamento Consular, Aloysio Gomide Filho, em entrevista. Foto: – Antonio Cruz/ Agência Brasil   De acordo com o diretor do Departamento Consular do Itamaraty, Aloysio Mares Dia Gomide Filho, servidores do escritório de representação do Itamaraty em Ramala, na Palestina, já estão em contato com os 30 brasileiros e também já contrataram ônibus para transportar o grupo até o Egito tão logo o governo egípcio autorize o ingresso dos brasileiros no país. “Isso já está sendo organizado e, diante do atual cenário, apesar dos riscos, este é o plano principal. Claro que qualquer outra possibilidade mais segura que surgir ao longo do tempo será avaliada”. Até o momento, 2.733 brasileiros já responderam ao formulário que a embaixada brasileira em Tel Aviv, em Israel, disponibilizou na internet. Segundo Gomide Filho, nem todos, no entanto, manifestaram intenção de deixar a região neste primeiro momento. “O formulário foi disponibilizado para os brasileiros que estão na região preencher não apenas por interesse na repatriação, mas também para a embaixada saber onde eles estão e qual sua situação, para poder oferecer algum outro tipo de apoios além da repatriação. Vários não querem partir”, explicou Gomides Filho, acrescentando que, entre os 2.733 formulários entregues à embaixada, há cadastros repetidos. “Verificamos o fenômeno de duplo, até triplo registro. Algumas pessoas estão se inscrevendo mais de duas vezes, em alguns casos. Estamos revendo esta lista, fazendo um pente-fino”, afirmou Gomides Filho, frisando que, entre os 2.733 formulários, estão os entregues pelos primeiros 211 brasileiros que desembarcaram. Turistas A maioria dos brasileiros em Israel é composta por turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas deflagrou um ataque coordenado, por ar e terra, contra o território israelense, atingindo civis e militares, indistintamente. Seguiu-se, então, uma forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza – um estreito pedaço de terra de cerca de 41quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, banhada pelo Mar Mediterrâneo, onde vivem cerca de 2,2 milhões de palestinos e que é controlado pelo Hamas, grupo islâmico de resistência ao avanço israelense sobre o território palestino. O governo brasileiro já mobilizou outros cinco aviões para a operação de resgate dos brasileiros. A segunda aeronave, um KC-30, com capacidade para transportar até 230 passageiros, chegou a Tel Aviv no início da manhã desta quarta-feira, levando a bordo, além da tripulação, dois médicos, dois enfermeiros e uma psicóloga da Aeronáutica. A previsão é de que o voo chegue ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, esta noite. “Estamos priorizando os brasileiros que não residem [na região] e, por estarem em hotéis, aguardando por um voo de volta, tem menos condições que os residentes. Além disso, naturalmente, há todos os grupos vulneráveis: idosos, mulheres grávidas, crianças. Estes [grupos] têm prioridade e, logicamente, a lista é grande”, disse Gomides Filho.   Fonte

Polícia Civil deflagra Operação Hope voltada ao tráfico de drogas na zona leste de Manaus

Nesta quarta-feira (11/10), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 3ª Seccional Leste e 11° Distrito Integrado de Polícia (DIP), deflagrou a Operação Hope, voltada a apurar crimes de tráfico de drogas no bairro Coroado, zona leste de Manaus. A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) e Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães). Conforme o delegado Marcos Arruda, titular do 11° DIP, durante a operação foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, em nome de um indivíduo de 41 anos. Todas as ordens judiciais são relacionadas ao crime de tráfico de drogas. “As investigações duraram cerca de oito meses. Na ocasião, apreendemos uma quantidade de drogas nas proximidades de uma casa”, informou o delegado. O indivíduo juntamente com o material ilícito foi encaminhado à unidade policial. Ele responderá por tráfico de drogas, e passará por audiência de custódia, e ficará à disposição do Poder Judiciário. FOTOS: Erlon Rodrigues/PC-AM. Fonte

Confira as imagens dos primeiros brasileiros repatriados de Tel Aviv

Na madrugada desta quarta-feira, pousou na Base Aérea de Brasília, o primeiro voo trazendo 211 brasileiros repatriados a partir de Tel Aviv, em Jerusalém, no âmbito da Operação Voltando em Paz. Até o sábado (14) a expectativa do governo brasileiro é repatriar 900 brasileiros, em pelo menos seis voos da Força Aérea Brasileira. Até o momento, 2,7 mil brasileiros manifestaram interesse em retornar ao Brasil. A Agência Brasil cobriu a chegada do primeiro voo. Leia as matérias da repórter Andreia Verdélio e confira as imagens do repórter fotográfico Joédson Alves:   Fonte

Polícia Civil busca informações sobre duas pessoas que estão desaparecidas

Policiais civis da Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops) buscam informações sobre o paradeiro de Reinaldo Nogueira Duarte, 50, e Raquel Ladislau Lopes, 34, que desapareceram em datas distintas. Conforme consta no Boletim de Ocorrência (BO), Reinaldo Nogueira Duarte desapareceu no dia 20 de setembro, no bairro Petrópolis, zona sul, após sair de casa para caminhar pela vizinhança. Também foi registrado o desaparecimento de Raquel Ladislau Lopes, no dia 30 de setembro. Ela estava vindo de barco do município de Boa Vista do Ramos (a 271 quilômetros da capital), para a casa dos pais em Manaus, mas desapareceu. A delegada Catarina Torres, titular da Deops, destaca que o apoio da população por meio do compartilhamento de imagens das pessoas desaparecidas, principalmente pelas redes sociais, é primordial para localizá-las e trazê-las ao convívio familiar. Em casos de desaparecimentos, não é preciso esperar 24 horas para registrar a ocorrência. É necessário procurar qualquer delegacia e informar o último local em que a pessoa foi vista, suas características físicas, bem como uma foto atualizada. Colaboração A PC-AM solicita a quem saiba a localização dos desaparecidos, que as informações sejam repassadas por meio do número (92) 3667-7713, disque-denúncia da Deops, bem como pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). Fotos: Divulgação/PC-AM Fonte