Lula faz apelo em defesa de crianças palestinas e israelenses
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou, na manhã desta quarta-feira (11), na rede social X (antigo Twitter), um apelo ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e à comunidade internacional, em defesa das crianças palestinas e israelenses. “Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio”, escreveu Lula. Para o presidente, são urgentes uma intervenção humanitária internacional e, também, o cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas. Apelo do Presidente Lula em defesa das crianças palestinas e israelenses Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos… — Lula (@LulaOficial) October 11, 2023 Na postagem, o presidente Lula diz, ainda, que o grupo Hamas [Movimento de Resistência Islâmica] precisa libertar as crianças israelenses sequestradas de suas famílias. No mesmo texto, o presidente brasileiro diz também que é necessário que Israel cesse o bombardeio na Faixa de Gaza, para que as crianças palestinas e as mães delas deixem este território palestino que faz fronteira com o Egito. Por fim, Lula diz que o Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, neste mês de outubro, vai trabalhar pela paz e se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. “[O Brasil] continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo”. Fonte
Repatriados manifestam alívio ao pisar em solo brasileiro
O sentimento é de alívio ao pisar em solo brasileiro após 14 horas de viagem deixando para trás a insegurança de uma zona de guerra. Esse é o relato geral dos brasileiros que desembarcaram nesta quarta-feira (11) na Base Aérea de Brasília, vindos de Tel Aviv, Israel, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Wanderlúcia Rosário Carneiro, de 59 anos, abraçou longamente as filhas que a aguardavam ansiosas no saguão do aeroporto. Emocionada, ela contou que, inicialmente, foram informados que a situação seria passageira, mas que ficou mais sério do que os próprios israelenses imaginavam. “A notícia nos pegou no meio da estrada”, disse ela, que estava em um grupo de fiéis em visitação à região. O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Segundo os relatos, há tumulto no aeroporto, com estrangeiros tentando sair do país, mas sem voos e resgate para todos. A orientação das autoridades israelense foi para que as pessoas ficassem dentro das casas e hotéis, para evitar exposição. Sobre os dias trancados no hotel em Jerusalém, Wanderlúcia falou da tensão de correr para o bunker (abrigo construído para proteger pessoas em situações de guerra) a cada toque de sirene. “Precisamos ir para o bunker duas vezes. É uma sensação de muita insegurança e não víamos a hora de regressar”, explicou. Entre os 211 passageiros que chegaram hoje está a produtora de vídeo Darleide Alves. Ela contou sobre a falta de identificação com o toque das sirenes e como isso já é comum para os israelenses. No apartamento em que ela estava, havia um bunker, que serviu de refúgio. “De sexta para sábado, por causa do fuso horário, eu não consegui dormir. Então, nas primeiras horas, eu estava na janela olhando pra rua vendo o sol nascer, quando a primeira sirene tocou e vi a correria na rua. Ali, diante da minha janela, tinha uma sinagoga e eu vi todos saindo de dentro e correndo para se esconder num lugar mais próximo. Naquele momento, confesso que eu não entendia do que se tratava. Eu não esperava que fosse alguma coisa assim, que o significado daquela sirene fosse o aviso de que tinha mísseis em direção a Jerusalém, o ataque sobre Israel”, disse. Ela estava em Jerusalém para a gravação de um documentário e tentou sair do país em voos para a Europa, sem sucesso. “Depois recebemos uma ligação de confirmação de que nós estaríamos nesse primeiro voo da FAB e aqui chegamos felizes, agradecidos, mas com o coração também que fica em Israel com as milhares de outras pessoas que não conseguem sair dali”, disse. “Nós temos os israelenses e os palestinos e as pessoas no meio de conflito. A gente se alegra por sobrevivência, mas a gente se entristece por aqueles que não tem o que fazer para mudar de realidade”, acrescentou. Gratidão Valdir Alves Reis, de Ipatinga (MG), estava em um grupo de 62 pessoas e passou um dia inteiro viajando em meio aos ataques até chegar a Jerusalém. “Foi assustador, foi pânico. Estávamos em uma região que poderia ser a próxima a ser atacada e foi muito tenso”, disse. “Mas desde quando recebemos a notícia da FAB, tivemos um alívio no coração. O que eu quero reforçar aqui não é a guerra, é uma benção do senhor na nossa nação e a forma que fomos resgatados pela FAB”, acrescentou. Ele vai todos os anos para Israel, onde mora sua filha e já esteve em uma situação de conflito. “Foi mais simples, conseguimos sair pela Jordânia. Não foi a primeira vez, mas espero que seja a última”, disse. A educadora Eliane Mota, de 56 anos, liderava um grupo de 11 pessoas, a maioria idosos, que visitava locais religiosos na região. “Meu maior desejo era tirá-los de lá”, disse, contando que estiveram em uma situação crítica durante o segundo bombardeio do Hamas, quando estavam em um bairro sem locais de proteção. “Tínhamos que nos jogar no chão e ir para as paredes. Foi apavorante”, relatou. A gratidão pelo trabalho do governo federal e da Força Aérea Brasileira (FAB) também foi constante nos relatos dos brasileiros repatriados. “A FAB tem que continuar, tem mais brasileiros lá, mais de 2 mil brasileiros pedindo para sair de Israel”, disse Eliane. O escritor Fabricio Ramon Lopes disse que passou por cinco ataques em Jerusalém e parabenizou a FAB. “Saímos de Tel Aviv debaixo de mísseis, chegamos aqui com aplausos. A nossa esperança é de chegar aqui, olhar para o céu e não ter medo que cairão mais bombas. Que Deus abençoe Israel, mas primeiro que Deus abençoe nossa nação.” A brasileira Cristina Balbi falou sobre a tensão que seu grupo viveu e pediu orações pela população da região. “Foram vários sustos, mas o primeiro foi ouvir o Domo de Ferro [sistema de defesa de Israel que intercepta mísseis] explodir há poucos quilômetros da onde a gente estava. A sirene soou e a gente não conseguiu, rapidamente, chegar no hotel de volta. Um pouco mais tarde, nós olhamos para cima e, com o céu claro, os mísseis foram abatidos sobre a nossa cabeça e tivemos que correr novamente.” “Na hora que nós saímos de Tel Aviv, a minha irmã viu, quando nós levantamos voo, os bombardeios ainda lá embaixo. Então você imagina, nós saindo de lá. E aquele povo que ali ficou? Então, orem pela paz, orem muito porque é um povo muito sofrido”, acrescentou Cristina. O produtor de vídeo Gleike Max, de 40 anos, disse que se surpreendeu com a agilidade do governo brasileiro e da FAB na repatriação dos brasileiros. “Se não fosse isso a gente não tinha uma outra solução. Ficamos extremamente aliviados e muito felizes”, disse. “A satisfação é tremenda e feliz porque eu acredito que Deus operou em larga escala, mas feliz também porque homens, do governo, da FAB, o mistério, todo mundo também cooperou para que os brasileiros estivessem de volta em paz e segurança.
Lei cria Novembrinho Azul para reforçar prevenção da saúde de meninos
A prevenção de fatores de risco para doenças relacionadas à saúde sexual e reprodutiva em meninos de até 15 anos é o tema da campanha Novembrinho Azul, criada pela Lei 14.694/2023, aprovada pelo Congresso Nacional em setembro. O texto foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11). A partir de agora, anualmente o mês de novembro passará a ter ações educativas para reforçar os cuidados preventivos com a saúde sexual e reprodutiva de meninos de até 15 anos de idade, como vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), autoexame de testículos e consultas de rotina. O objetivo é diminuir o agravamento de doenças na vida adulta, com a detecção precoce e o tratamento de problemas congênitos. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre estudantes do 9º ano do ensino fundamental, o percentual de meninas que buscaram e foram atendidas por uma unidade básica de saúde em 2019 é de 88,3%, enquanto o de meninos, de 85,2%. Isso mostra uma busca menor de meninos com idade entre 13 e 15 anos pelos serviços de saúde. As ações incluem distribuição de material educativo sobre quadros de dor, aumento testicular e promoção da vacina de HPV; capacitação de gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a importância de tratamentos preventivos para meninos e formação contínua dos profissionais de saúde para o atendimento desse público. Fonte
Sinto alívio por pisar em solo brasileiro, dizem repatriados
O sentimento é de alívio ao pisar em solo brasileiro após 14 horas de viagem deixando para trás a insegurança de uma zona de guerra. Esse é o relato geral dos brasileiros que desembarcaram nesta quarta-feira (11) na Base Aérea de Brasília, vindos de Tel Aviv, Israel, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Wanderlúcia Rosário Carneiro, de 59 anos, abraçou longamente as filhas que a aguardavam ansiosas no saguão do aeroporto. Emocionada, ela contou que, inicialmente, foram informados que a situação seria passageira, mas que ficou mais sério do que os próprios israelenses imaginavam. “A notícia nos pegou no meio da estrada”, disse ela, que estava em um grupo de fiéis em visitação à região. O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Segundo os relatos, há tumulto no aeroporto, com estrangeiros tentando sair do país, mas sem voos e resgate para todos. A orientação das autoridades israelense foi para que as pessoas ficassem dentro das casas e hotéis, para evitar exposição. Sobre os dias trancados no hotel em Jerusalém, Wanderlúcia falou da tensão de correr para o bunker (abrigo construído para proteger pessoas em situações de guerra) a cada toque de sirene. “Precisamos ir para o bunker duas vezes. É uma sensação de muita insegurança e não víamos a hora de regressar”, explicou. Entre os 211 passageiros que chegaram hoje está a produtora de vídeo Darleide Alves. Ela contou sobre a falta de identificação com o toque das sirenes e como isso já é comum para os israelenses. No apartamento em que ela estava, havia um bunker, que serviu de refúgio. “De sexta para sábado, por causa do fuso horário, eu não consegui dormir. Então, nas primeiras horas, eu estava na janela olhando pra rua vendo o sol nascer, quando a primeira sirene tocou e vi a correria na rua. Ali, diante da minha janela, tinha uma sinagoga e eu vi todos saindo de dentro e correndo para se esconder num lugar mais próximo. Naquele momento, confesso que eu não entendia do que se tratava. Eu não esperava que fosse alguma coisa assim, que o significado daquela sirene fosse o aviso de que tinha mísseis em direção a Jerusalém, o ataque sobre Israel”, disse. Ela estava em Jerusalém para a gravação de um documentário e tentou sair do país em voos para a Europa, sem sucesso. “Depois recebemos uma ligação de confirmação de que nós estaríamos nesse primeiro voo da FAB e aqui chegamos felizes, agradecidos, mas com o coração também que fica em Israel com as milhares de outras pessoas que não conseguem sair dali”, disse. “Nós temos os israelenses e os palestinos e as pessoas no meio de conflito. A gente se alegra por sobrevivência, mas a gente se entristece por aqueles que não tem o que fazer para mudar de realidade”, acrescentou. Gratidão Valdir Alves Reis, de Ipatinga (MG), estava em um grupo de 62 pessoas e passou um dia inteiro viajando em meio aos ataques até chegar a Jerusalém. “Foi assustador, foi pânico. Estávamos em uma região que poderia ser a próxima a ser atacada e foi muito tenso”, disse. “Mas desde quando recebemos a notícia da FAB, tivemos um alívio no coração. O que eu quero reforçar aqui não é a guerra, é uma benção do senhor na nossa nação e a forma que fomos resgatados pela FAB”, acrescentou. Ele vai todos os anos para Israel, onde mora sua filha e já esteve em uma situação de conflito. “Foi mais simples, conseguimos sair pela Jordânia. Não foi a primeira vez, mas espero que seja a última”, disse. A educadora Eliane Mota, de 56 anos, liderava um grupo de 11 pessoas, a maioria idosos, que visitava locais religiosos na região. “Meu maior desejo era tirá-los de lá”, disse, contando que estiveram em uma situação crítica durante o segundo bombardeio do Hamas, quando estavam em um bairro sem locais de proteção. “Tínhamos que nos jogar no chão e ir para as paredes. Foi apavorante”, relatou. A gratidão pelo trabalho do governo federal e da Força Aérea Brasileira (FAB) também foi constante nos relatos dos brasileiros repatriados. “A FAB tem que continuar, tem mais brasileiros lá, mais de 2 mil brasileiros pedindo para sair de Israel”, disse Eliane. O escritor Fabricio Ramon Lopes disse que passou por cinco ataques em Jerusalém e parabenizou a FAB. “Saímos de Tel Aviv debaixo de mísseis, chegamos aqui com aplausos. A nossa esperança é de chegar aqui, olhar para o céu e não ter medo que cairão mais bombas. Que Deus abençoe Israel, mas primeiro que Deus abençoe nossa nação.” A brasileira Cristina Balbi falou sobre a tensão que seu grupo viveu e pediu orações pela população da região. “Foram vários sustos, mas o primeiro foi ouvir o Domo de Ferro [sistema de defesa de Israel que intercepta mísseis] explodir há poucos quilômetros da onde a gente estava. A sirene soou e a gente não conseguiu, rapidamente, chegar no hotel de volta. Um pouco mais tarde, nós olhamos para cima e, com o céu claro, os mísseis foram abatidos sobre a nossa cabeça e tivemos que correr novamente.” “Na hora que nós saímos de Tel Aviv, a minha irmã viu, quando nós levantamos voo, os bombardeios ainda lá embaixo. Então você imagina, nós saindo de lá. E aquele povo que ali ficou? Então, orem pela paz, orem muito porque é um povo muito sofrido”, acrescentou Cristina. O produtor de vídeo Gleike Max, de 40 anos, disse que se surpreendeu com a agilidade do governo brasileiro e da FAB na repatriação dos brasileiros. “Se não fosse isso a gente não tinha uma outra solução. Ficamos extremamente aliviados e muito felizes”, disse. “A satisfação é tremenda e feliz porque eu acredito que Deus operou em larga escala, mas feliz também porque homens, do governo, da FAB, o mistério, todo mundo também cooperou para que os brasileiros estivessem de volta em paz e segurança.
PMAM prende homem por crime ambiental no Tarumã-Açu
A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio do Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb), prendeu, na tarde de terça-feira (10/10), um homem, de 50 anos, por crime ambiental, no Tarumã-Açu, zona oeste de Manaus. A equipe policial recebeu denúncia via Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e, por volta das 15h, realizou fiscalização em uma área florestal no quilômetro 2, da BR-174 (Manaus-Boa Vista). No local da denúncia, foram encontradas várias áreas derrubadas e focos de queimadas, que atingiram a propriedade do suspeito e de um vizinho, um homem de 62 anos. De acordo com o comandante-geral da PMAM, coronel Klinger Paiva, o policiamento ambiental tem atuado em ocorrências de crimes dessa natureza para combater as queimadas no Amazonas. “Estamos atuando, há quase dois meses, com uma Sala de Comando e Controle Ambiental dentro da estrutura do CPAmb, alinhando a tecnologia com o patrulhamento ostensivo e preventivo no combate às queimadas. A PMAM faz parte dessa força-tarefa para reprimir as ações criminosas dessa natureza”, afirmou o coronel Klinger. O homem suspeito dos danos ambientais na área do Tarumã-Açu foi encaminhado para o 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Crimes ambientais O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) orienta a população que desmatar ou atear fogo em área particular e/ou pública de proteção; retirar, transportar ou guardar madeira e outros produtos de origem vegetal sem autorização do órgão competente, configura em crime ambiental, sujeitando seus autores às penalidades previstas na Lei. Para denúncias dessa natureza, a população pode denunciar por meio do disque-denúncia 181, do 190 ou diretamente nos canais de comunicação do BPAmb, através dos telefones 98842-1547/ 98842-1553 e no e-mail: batalhaopmambiental_am@hotmail.com. FOTOS: Divulgação/PMAM Fonte
Governo do Amazonas mantém tratativas com empresariado para assegurar abastecimento na capital e interior durante estiagem
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), vem mantendo o diálogo e as tratativas com as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) para assegurar o abastecimento de insumos e mercadorias na Zona Franca de Manaus (ZFM) junto à população da capital e do interior, em meio à estiagem no estado. Conforme o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, de acordo com o que tem sido tratado com os responsáveis pelos setores empresariais, não há previsão, no momento, de ausência de água, gás, energia e produtos no estado. “Estamos em contato permanente com o empresariado para evitar qualquer dificuldade em termos de abastecimento. A estiagem já era esperada e o empresariado tomou medidas de prevenção”, disse. Serafim Corrêa reforça que os esforços empreendidos pelo Governo do Estado garantem essa segurança junto à população. “A minha palavra é no sentido de tranquilizar a população. Vamos superar esse momento adverso, que ocorre todos os anos. A ação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros está permitindo o atendimento da população”. Fotos: Alex Pazuello / Secom Fonte
Sine Manaus oferta 483 vagas de emprego nesta quarta-feira, 11/10
A Prefeitura de Manaus, por meio do Sine Manaus, oferta 483 vagas de emprego em várias áreas de atuação, nesta quarta-feira, 11/10, de 8h às 16h. O candidato precisa validar a Carteira Digital e Previdência Social (CTPS) no aplicativo “Carteira de Trabalho Digital” ou acessar o site http://gov.br/trabalho e para concorrer às vagas, deve acessar o site http://empregabrasil.mte.gov.br para fazer a solicitação de cadastro. Para participar da pré-seleção e concorrer a uma das vagas disponíveis, ou receber orientação de cadastro, Carteira de Trabalho Digital e seguro-desemprego, os candidatos devem comparecer a um dos postos do Sine Manaus: na avenida Constantino Nery, nº 1.272, bairro São Geraldo, zona Centro-Sul; ou no shopping Phelippe Daou, na avenida Camapuã, nº 2.939, bairro Cidade de Deus, zona Leste. A Semtepi informa que o atendimento no posto do shopping Phelippe Daou foi reduzido em virtude de reforma no espaço, e orienta os cidadãos a comparecerem, preferencialmente, ao posto da avenida Constantino Nery. Os interessados devem estar munidos do comprovante de vacinação (Covid-19), currículo e documentos pessoais (RG, CPF, PIS, CTPS, comprovante de escolaridade e residência). Não é necessário apresentar cópias, somente os documentos originais. Vagas Novas – 60 1 vaga – Faxineiro Escolaridade – ensino fundamental completo; Experiência – seis meses na Carteira de Trabalho; Atividades – limpar galpão, varrer, lavar banheiros (vasos sanitários, paredes e chão), retirar o lixo e realizar a limpeza diária. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 10 vagas – Auxiliar de Limpeza Escolaridade – ensino fundamental completo; Experiência – registrada na Carteira de Trabalho; Requisitos obrigatórios – ser do segmento industrial; ter domínio em higienização de todas as áreas e conservação de limpeza do ambiente; Atividades – varrer chão, lavar vidros, remover lixo, limpar banheiros, salas, quintal e áreas de convivência; manter móveis e objetos limpos; repor materiais de limpeza; desejável ter experiência no maquinário limpador de pisos BD/20 C CLASSIC. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 1 vaga – Técnico de Gestão do Meio Ambiente Escolaridade – ensino médio completo; Experiência – seis meses na Carteira de Trabalho; Requisitos obrigatórios – ter curso Técnico em Meio Ambiente; Atividades – responsável por investigar problemas ambientais e elaborar projetos para minimizá-los; recuperar áreas degradadas, criar programas de educação ambiental e planejar o uso sustentável de recursos naturais. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 2 vagas – Açougueiro Escolaridade – ensino fundamental completo; Experiência – seis meses na Carteira de Trabalho; Requisitos obrigatórios – residir nas proximidades do bairro Lírio do Vale ou adjacentes; Atividades – realizar atividades relacionadas ao recebimento de animais abatidos, sua desossa, preparação e conservação para a utilização; realizar a desossa e limpeza de carnes vermelhas e brancas; preparar as peças de acordo com as instruções recebidas da cozinha. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 5 vagas – Motorista de Caminhão Escolaridade – ensino médio completo; Experiência – registrada na Carteira de Trabalho; Requisitos obrigatórios – ter curso de Direção Defensiva e Carteira Nacional de Habilitação categoria “D” dentro do prazo de validade; Atividades – dirigir e manobrar veículos; transportar pessoas, cargas ou valores; realizar verificações e manutenções básicas do veículo. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 1 vaga – Almoxarife Escolaridade – ensino médio completo; Experiência – seis meses na Carteira de Trabalho; Atividades – recepcionar, conferir e armazenar produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos; fazer lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlar os estoques; distribuir produtos e materiais a serem expedidos; organizar o almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 1 vaga – Artífice de Manutenção Escolaridade – ensino médio completo; Experiência – seis meses na Carteira de Trabalho; Requisitos obrigatórios – ter cursos de NR-10 ou NR-35; Atividades – identificar as instalações hidrossanitárias, esgoto a vácuo e aquecedores a gás; executar as instalações hidrossanitárias e de esgoto a vácuo em PVC, CPVC, cobre e ferro, e de bombas do sistema hidrossanitárias e esgoto a vácuo; montar, instalar e reparar circuitos elétricos de baixa tensão em geral; consertar motores de bombas; avaliar e instalar equipamentos elétricos; realizar manutenção preventiva em subestações de média tensão; realizar testes para identificar e localizar defeitos na instalação e no funcionamento dos equipamentos; realizar inspeções rotineiras com elaboração de relatórios; realizar outras atribuições inerentes à função. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 5 vagas – Operador de Caixa – vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência (PcD) Escolaridade – ensino médio completo; Experiência – seis meses na Carteira de Trabalho; Requisitos obrigatórios – ter curso de Informática básica;Atividades – receber valores de vendas de produtos e serviços; controlar numerários e valores; atender o público na recepção; prestar informações ao público, sobre itinerários, horários, preços, locais, duração de espetáculos, promoções e outros; preencher formulários e relatórios administrativos. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 5 vagas – Empacotador – vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência (PcD) Escolaridade – ensino fundamental completo; Experiência – primeiro emprego (Carteira Branca) ou seis meses na Carteira de Trabalho; Atividades – preparar máquinas e local de trabalho para empacotar e envasar; embalar produtos e acessórios; enfardar produtos, separar, conferir, pesar e prensar produtos; realizar pequenos reparos em máquinas; identificar falhas, regulando, substituindo pequenas peças e testando seu funcionamento. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 5 vagas – Repositor de Mercadorias – vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência (PcD) Escolaridade – ensino fundamental completo; Experiência – primeiro emprego (Carteira Branca) ou seis meses na Carteira de Trabalho; Atividades – repor e arrumar mercadorias em prateleiras; organizar e abastecer as gôndolas de produtos; prestar atendimento aos clientes, indicando a posição das mercadorias; definir os locais adequados para expor os produtos. Disponível até 11/10/2023 ou encerramento da vaga. 10 vagas – Estágio em Educação Física Escolaridade – ensino superior cursando educação física; Experiência – não é necessário; Requisitos obrigatórios – ter curso de Informática básica; Atividades – ajudar nas rotinas de desenvolvimento de atividades físicas e técnicas; acompanhar as práticas desportivas; avaliar o preparo físico de atletas; dar apoio e prestar orientações em geral. Disponível até
Emocionados, parentes recebem repatriados de Israel em Brasília
Parentes e amigos foram ao Aeroporto Internacional de Brasília para receber os repatriados que vieram no avião da FAB Parentes e amigos foram ao Aeroporto Internacional de Brasília para receber os repatriados que vieram de Israel, no avião da FAB, e chegaram na madrugada desta quarta-feira (11/10). Familiares receberam, com alegria e emoção, os brasileiros que vieram de Israel. Beijos, abraços e gritos de alegria se espalharam pelo saguão do aeroporto, na área de desembarque doméstico. Veja vídeo: A funcionária pública Neuci Coelho da Paz foi reencontrar a filha Roberta Coelho dos Santos, de 32 anos, que tinha chegado a Israel na sexta da semana passada (6/10). Roberta foi ao país com o objetivo de apresentar um trabalho acadêmico na Universidade de Tel Aviv, mas foi surpreendida com o ataque do grupo extremista Hamas no sábado (7/10). “Ela me mandou mensagem de manhã, dizendo que havia acontecido esse atentado. Ela ouviu muitos foguetes e estava assustada, porque o barulho foi muito grande. Sempre que ligava a sirene, eles corriam para o porão. Eu fiquei em choque, com a pressão alta, sem me alimentar direito. Estou muito fragilizada, mas muito feliz de encontrá-la”, relatou a mãe ao Metrópoles. Parentes recebem fiéis repatriados Entre familiares e amigos dos passageiros que receberam repatriados no aeroporto, estavam a assessora Laura Ata, de 46 anos, e a aposentada Maria Antonia Bragança, de 73. Elas foram receber um grupo de 45 fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Guadalupe, na Asa Sul, que estavam em uma viagem de peregrinação para a Terra Santa desde o dia 3 de outubro. Mulheres trouxeram uma imagem da santa para receber familiares e amigos que precisaram interromper a viagem à Terra Santa. “Mais cedo, minha mãe me mandou foto no Mar Morto e, de repente, um monte de gente começou a me mandar mensagem. Eu fiquei muito preocupada. Foi surto atrás de surto. Eu só ficava no celular falando com minha ela”, relatou a publicitária Barbara Brito, de 27 anos, que estava acompanhada da irmã, a dentista Bianca Brito, de 23. As duas se emocionaram e abraçaram forte a mãe, Marlene Expedito, de 56. “A gente fica preocupado, mas com a certeza de que Deus está tomando conta de tudo. Fiquei pensando: não é possível que vai acontecer alguma coisa, eles estão lá para fazer uma coisa tão santa”, disse Maria Antonia. O grupo de religiosos fez um passeio por Belém e, quando chegou a Jerusalém, o ataque começou. Laura, que é libanesa e membro do movimento apostolado Regnum Christi, manifestou seu alívio com o retorno dos familiares e amigos. “Se Deus quiser, essa guerra vai acabar logo.” Por: Metrópolis Fonte
Chega a Brasília primeiro avião trazendo brasileiros de Israel
O primeiro avião de resgate trazendo brasileiros de Israel pousou em Brasília por volta das 4h10 desta quarta-feira (11). A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) com 211 passageiros decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) de ontem (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal. Do total, 107 passageiros desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro em dois aviões da FAB. O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último final de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Estão previstos mais quatro voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Nesse primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina. As próximas aeronaves com repatriados pousarão no Rio de Janeiro, no Recife, em São Paulo e as duas últimas no Rio de Janeiro. Para o deslocamento até o destino final de cada um, as passagens serão custeadas pela empresa aérea Azul. A parceria é uma articulação da Presidência da República com a companhia. O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza. A ministra substituta das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, disse hoje que o objetivo do governo é “trazer todos de volta”. Ela, o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, receberam os repatriados nesta quarta-feira, na Base Aérea de Brasília. Neste primeiro momento, o Itamaraty priorizou o traslado de cidadãos que residem no Brasil e visitavam a região do conflito sem ter passagem de volta. Uma segunda etapa da operação está sendo planejada, após a conclusão desses primeiros cinco voos. Ataque No confronto no último fim de semana, os brasileiros Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, morreram. Os dois foram vítimas do ataque do Hamas a um festival de música eletrônica que ocorria no Sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza. Segundo a imprensa israelense, só no local, já foram localizados 260 mortos. Há ainda uma brasileira desaparecida. A carioca Karla Stelzer, de 41 anos, vive em Israel há mais de dez anos e, como Bruna e Glazer, também participava da rave Universo Paralello. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em torno de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina. Além disso, muitos turistas visitam a região, seja para conhecer locais considerados sagrados, seja para participar de eventos. Segundo o Ministério da Defesa, nos últimos anos as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, Ucrânia, China e Bolívia. Cerca de cinco aeronaves e 30 viaturas foram utilizadas nas missões, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6,6 mil pessoas, entre brasileiros e estrangeiros. Orientações A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está recebendo, por meio de formulário em seu site, a inscrição de interessados em repatriação. Os plantões consulares da embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com whatsapp, permanecem em funcionamento para atender pessoas em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty, em Brasília, também pode ser contatado pelo telefone +55 (61) 98260-0610. O Escritório de Representação em Ramala, na Cisjordânia, segue em contato com os cerca de 50 brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e prepara a retirada daqueles que desejam deixar a região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, no Egito, país fronteiriço. Segundo Damasceno, a FAB está mapeando os aeroportos no Norte e Nordeste para realizar a operação de resgate. O Itamaraty reforça ainda a orientação de que todos os brasileiros que estão na região que tenham passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do Aeroporto Internacional Ben Gurion, que continua a operar, ainda que com restrições. Fonte
Prefeito acompanhou carregamento de balsa com mantimentos para beneficiar mais 500 famílias atingidas pela severa estiagem nos rios amazônicos
O prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhou, na noite desta terça-feira, 10/10, o carregamento da balsa que fará a entrega da ajuda humanitária, por meio da operação “Estiagem”, da Prefeitura de Manaus, para as famílias de comunidades localizadas na costa do Tabocal e no Paraná da Eva, no baixo Amazonas. Ao todo, a balsa será carregada com mil cestas básicas, mil garrafões de água potável e mil kits de higiene, beneficiando 500 famílias. “Todas as comunidades mapeadas no rio Negro já foram atendidas. Esse carregamento vai agora para o rio Amazonas. Aqui serão mais dez comunidades atendidas, fora as que nós já atendemos próximos ali do Puraquequara. Então, das 64 comunidades mapeadas, nós vamos chegar já em 52, 54. Nós estamos levando mantimentos para atender 500 famílias. Vamos entregar duas cestas básicas por família, para que elas possam ter mantimentos por até um mês”, enfatizou Almeida. Em pouco mais de uma semana, a Prefeitura de Manaus já atendeu cerca de 3,7 mil famílias ribeirinhas com a operação “Estiagem”, em comunidades rurais em isolamento decorrente da histórica estiagem deste ano. De acordo com o chefe do Executivo municipal, esta ação só ressalta o compromisso da atual gestão de olhar para todos os moradores da capital, independente da zona. “Nós temos uma programação para atender nesse problema da estiagem por até 90 dias. Com essas cestas que nós estamos enviando aqui, chegamos a 5,7 mil cestas básicas distribuídas que vão atender a população que nesse momento necessita do braço e do apoio da prefeitura”, afirmou. Poços Questionado sobre o abastecimento de água, David Almeida anunciou que a concessionária responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto da cidade, a Águas de Manaus, vai dar andamento no processo de perfuração de alguns poços, resolvendo um problema crônico dessas comunidades. “Hoje, eu me reuni com a empresa que abastece a cidade de Manaus com a água. Já estamos em andamento com a perfuração de alguns poços em algumas comunidades. Nós temos 90 dias de um problema sério que é essa estiagem, e nós vamos continuar a perfuração de poços, a entrega de alimentos, de kits, merenda escolar, vamos também entregar o kit de higiene. Vamos perfurar outros poços mais profundos para que possamos ter água armazenada durante todo o período da estiagem e depois que a estiagem passar também, para que essa água possa ser distribuída para as comunidades”, finalizou. Fonte