Brasil tem mais de 30 mil câmeras corporais em uso por policiais

Mais de 30 mil câmeras corporais estão em uso por policiais e guardas municipais de todo o país, segundo levantamento feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Os equipamentos são usados em fardas dos agentes das forças de segurança para gravar ações e proteger tanto os cidadãos quanto os próprios policiais. O levantamento é parte de um diagnóstico feito pelo MJSP, em parceria com universidades, para traçar um quadro sobre o cenário atual do uso das câmeras (também conhecidas pelo nome em inglês, bodycams) no país. De acordo com o ministério, até agosto, 26 unidades da federação já estavam usando o equipamento ou se preparando para começar sua utilização. Três estados estão com o uso mais difundido, segundo o MJSP: São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Além desses, em outros quatro estados, o processo de implementação já começou: Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Roraima e Rondônia. Minas, por exemplo, está em uma fase de projeto-piloto, com o uso experimental de mil câmeras. Apenas Mato Grosso ainda não planeja adquirir os equipamentos. Prefeituras, como a de Curitiba, já estão usando as câmeras em suas guardas municipais. A capital paranaense tem cerca de 500 equipamentos em uso. O ministério deve divulgar, em novembro, uma diretriz nacional para o uso dessas câmeras. O documento deve trazer informações sobre processos como tempo de gravação, rotinas, quem pode acessar as imagens e como essas gravações podem ser guardadas e compartilhadas. As diretrizes não serão obrigatórias para estados e municípios, já que eles continuarão tendo autonomia para criar suas próprias regras para o uso das câmeras, mas servirão como parâmetro para as forças federais e para financiamentos à compra desses equipamentos com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Uso de câmeras acopladas aos uniformes de policiais militares do estado de São Paulo – Rovena Rosa/Agência Brasil Além das diretrizes para o uso das câmeras, o MJSP está elaborando uma normal de padronização e certificação para esses equipamentos, com critérios técnicos para auxiliar estados e municípios em seus processos de aquisição das câmeras. Também serão oferecidos treinamentos para a operação dessa tecnologia e avaliações do impacto de sua adoção no país. Juntas, essas ações fazem parte de um projeto nacional de câmeras corporais do governo federal. “A ideia é melhorar a legitimidade e a confiança das pessoas nas polícias. É fazer com que as polícias sejam vistas de uma outra forma. E isso só será possível por meio da melhoria da qualidade do trabalho”, afirma o coordenador-geral de Governança e Gestão do Sistema Único de Segurança Pública, Márcio Mattos. Segurança de dados Um dos pontos que constarão na diretriz nacional é a segurança da custódia das imagens, a fim de que possa ser garantida sua integridade e posterior uso em processos judiciais. “Como é que eu compartilho os dados das câmeras corporais com outras instituições como Ministério Público, Poder Judiciário, defensorias garantindo a integridade das evidências? Porque, se eu perco a integridade dessas evidências, seu valor como prova num processo judicial deixa de existir”, afirma Mattos. Pedro Saliba, coordenador da Data Privacy Brasil, organização que tem pesquisado o uso dos dados das câmeras corporais, afirma que é preciso demonstrar tecnicamente que as imagens originais estão preservadas. “Você tem que salvar essas imagens de forma que você consiga demonstrar tecnicamente que essas imagens não foram editadas ou adulteradas de alguma forma. Para isso, a gente precisa de requisitos técnicos específicos”, explica. Saliba destaca o caso recente de um policial que tentou usar as imagens das câmeras corporais para se defender de um processo judicial. As provas, no entanto, não foram aceitas pela Justiça porque havia indícios de que as imagens tinham sido manipuladas. O coordenador também que é preciso definir critérios como a possibilidade de registrar a localização de onde as imagens foram gravadas e o controle remoto desses vídeos, por meio de sistemas como transmissão ao vivo. Na Operação Maré, iniciada na última segunda-feira (9) no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, vários policiais usavam as câmeras corporais. As imagens eram transmitidas ao vivo para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde eram acompanhadas por outros agentes e autoridades. “A gente tem que pensar na privacidade dos agentes policiais também. Que parâmetros serão estabelecidos para acionar as imagens remotamente? A gente se questiona também como está sendo feita a proteção desses dados do GPS. Porque potencialmente há um risco. Algum incidente de segurança pode, por exemplo, expor a estratégia de inteligência da Polícia Militar. Ou pode haver alguma perseguição política com relação a um agente policial específico”, explica Saliba. O Instituto Sou da Paz é outra organização que estuda a implantação de câmeras corporais no país. Recentemente, publicou uma nota técnica sobre o uso desses equipamentos. Para a diretora executiva do instituto, Carolina Ricardo, é preciso haver um controle sobre quem acessa as imagens. Isso é importante para garantir tanto a privacidade dos policiais quanto a integridade desses vídeos como provas. “Essa imagem não é pública. Ela é uma imagem que, a princípio, está no banco de dados da Polícia Militar. Existem órgãos que podem acessar, que são órgãos do sistema de Justiça. [E para esses órgãos] vale a mesma coisa em termos de rastreamento. Quem usou, quem acessou, quando”, destaca. “Você precisa ter a dificuldade de baixar a imagem. Essas imagens não são facilmente baixadas, elas são acessíveis no sistema. Ter um sistema de segurança é muito importante na hora de armazenar. E aí você garante que essas imagens vão ser acessadas por, enfim, órgãos jurisdicionais que têm atribuição legal para isso”, completa Carolina. Direitos dos cidadãos Outro ponto que precisa ser discutido, na avaliação dos especialistas, é o uso que será feito dessas imagens, uma vez que são gravadas e armazenadas. Pedro Saliba destaca, por exemplo, que há uma discussão sobre se imagens gravadas em uma situação poderiam ser usadas em processos não relacionados à ocorrência que motivou aquela gravação. Ele explica que nos Estados Unidos houve o caso de imagens capturadas durante o atendimento a uma ocorrência de violência

Em meio a calor, cidades no interior do AM registram chuva de granizo

Segundo o Inmet, o fenômeno está diretamente ligado com a falta de chuva, às altas temperaturas e a onda de fumaça que vem encobrindo o estado. Chuva de granizo é registrada em Urucurituba, no interior do Amazonas Apesar do calor, fumaça e das queimadas, algumas cidades no interior do Amazonas, registraram chuva de granizo nesta quinta-feira (12). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno está diretamente ligado com a falta de chuva, às altas temperaturas e a onda de fumaça que vem encobrindo o estado. Na capital, chegou a chover na Zona Norte. Também houveram relatos de chuvas em Coari, Tefé e na região Tabatinga, Autazes e Maués. Fonte

Brasil teve 466 mortes de menores no trabalho de 2011 a 2020

Entre 2011 e 2020, o Brasil registrou 24.909 casos de acidentes de trabalho e 466 mortes envolvendo menores de 18 anos de idade, com uma média de 2,5 mil acidentes e 47 mortes por ano, conforme destaca estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado nesta sexta-feira (13), na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. O que serviu de referência para a escrita do artigo foi a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), que registram acidentes de crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos. De acordo com cálculos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mais de 1,8 milhão de menores de idade com essa faixa etária (4,6%) eram vítimas de trabalho infantil em 2019. A parcela indicada no artigo recém-publicado corresponde a 3% do total de acidentes graves de trabalho documentados pelo Sinan. O que se observa, em relação ao perfil das vítimas, é que a maioria é do gênero masculino (82%), tem 16 ou 17 anos (85%) e é branca (44%). Embora haja predominância de brancos em relação ao índice geral, quando o recorte é de riscos no contexto do trabalho infantil, a proporção de crianças e adolescentes negros, ou seja, pretos e pardos, é maior, de 56% contra 40% de brancos. Além disso, percebe-se que o setor de serviços tem sido o que mais agrava a situação de trabalho infantil no país, atualmente. A origem, salienta o artigo acadêmico, é, principalmente, o emprego como entregador de delivery ou outros produtos, vendedor ambulante em centros urbanos, trabalhador doméstico ou de cuidador. Outro dado relevante, trazido pela pesquisa, é o de que segmentos como agropecuária, indústria extrativista e construção civil ocasionam mais mortes. Na década sob análise, houve aumento de 3,8% no número de registros de acidentes com crianças de 5 a 13 anos, idade em que o trabalho é ilegal, segundo a legislação brasileira. As outras faixas de idade, de 14 a 15 anos e de 16 a 17 anos, apresentaram em torno de 50% de queda de registros no período analisado. A autora principal do estudo, Élida Hennington, professora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz, afirma que, apesar de os números reais ficarem muito abaixo do que é registrado, são “aterradores”. “Imaginando que isso é apenas uma parte da realidade, isso tem um peso grande para esse problema. Acho que não existe uma solução mágica nem a curto prazo. Acho que deve haver um esforço dos governos federal, estadual e municipal e da sociedade, tem que ser um grupo articulado, envolvendo Ministério Público, conselhos tutelares, escolas, para a gente conseguir olhar para esses diagnósticos feitos e propor ações mais contundentes e que possam, de fato, impactar essa realidade”, argumenta. “A gente tem de continuar essa luta especialmente para combater o trabalho infantil, não é nem para prevenir acidentes”, resume. A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Katerina Volcov, comenta que há, ainda hoje, no país, muito desconhecimento sobre o que configura trabalho infantil e que isso faz com que casos sejam reportados como negligência ou tenham outra caracterização oficialmente. Isso acaba gerando subnotificação nos índices. Outro ponto para o qual chama a atenção é o fato de que muitos acidentes que crianças e adolescentes sofrem no ambiente doméstico, na condição de trabalhadores, permanecem invisíveis, sem que isso chegue até as autoridades. Algo que contribui para que isso fique longe dos olhos da maioria das pessoas é também a natureza da atividade, já que os trabalhadores domésticos são bastante esquecidos já naturalmente. Para Katerina, esse tipo de exploração é um indicativo de que há um conjunto de elementos em desarmonia, quadro que exige o aprimoramento e a articulação de políticas públicas ao mesmo tempo, para que se solucione desde a pobreza e o atendimento de saúde até o sistema de educação e à organização de cooperativas. “O trabalho infantil é a ponta do iceberg da desigualdade social. Quando você o vê, é porque uma série de direitos não foram efetivados para aquela criança, para aquele adolescente e para aquela família”, sintetiza ela. Resgatando um pouco do que já testemunhou a partir de suas andanças pelo país, como figura que contribui para o enfrentamento desse tipo de crime, a secretária do FNPETI pontua que a ideia que algumas famílias fazem do trabalho impacta diretamente os índices de violações de direitos de crianças e adolescentes. Ela menciona que muitas pessoas consideram normal que menores de idade exerçam certas atividades, como acontece com a cultura extrativista no norte do país, a qual depende do manuseio de instrumentos pontiagudos, aos quais eles acabam tendo acesso. Ou seja, de certa forma, o trabalho infantil é aceito e mesmo incentivado, por vezes. “Teve um caso muito emblemático no Marajó, de um menino de 13, 14 anos, que trabalhava em uma serralheria e foi cortado ao meio. Morreu na hora”, conta Katerina. Katerina acrescenta que diversos mitos em torno do trabalho complicam mais o combate ao trabalho infantil. Como exemplo, ela cita a noção que o brasileiro tem de se poder circular livremente pelas ruas. “A rua acaba sendo um sinônimo de vagabundagem. Isso tem resquícios na nossa história. Quando você vai ler sobre a malandragem, a capoeira, o samba, vai vendo que isso tem a ver com o período de escravidão, quando não se permitia que os ex-escravizados, que não eram assalariados ainda, permanecessem nas ruas. Tem esse constructo social que permanece. A nossa sociedade é imensamente racista, misógina, homofóbica e isso se reproduz no modo como as pessoas vão escolhendo suas profissões”, lembra ela. Source link

Dois aviões da Azul ficam danificados após enfrentarem tempestade

A outra seguia do Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus (BA), e aterrissou em Viracopos. As duas ficaram com o ‘nariz’ amassado, como mostram imagens divulgadas nas redes sociais (veja acima). Em nota, a Azul informou que as aeronaves dos voos AD2784 (Campinas-Curitiba) e AD4011 (Ilhéus-Campinas) encontraram condições climáticas adversas durante o trajeto. Afirmou ainda que, apesar disso, os pousos ocorreram normalmente e os clientes desembarcaram em segurança. Fonte

Em Autazes, PC-AM realiza reunião para alinhamento de dados relacionados ao combate às queimadas

Em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) realizou, na quinta-feira (12/10), uma reunião de alinhamento com os demais órgãos que estão atuando no combate às queimadas no município, com o objetivo de centralizar a captação de dados estatísticos, bem como os trabalhos.  Conforme a delegada Ivone Azevedo, titular da 39ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Autazes, o objetivo da reunião foi centralizar os trabalhos para fazer um cronograma que tenha alinhamento de informação, tanto para recebimento de ocorrência como para outros dados. “Nesse momento, é importante estarmos todos alinhados, e definir quem será o responsável por cada coisa, como as pessoas que vão ficar com a parte de gestão de alimentos, abastecimento de viaturas. Também é necessário dividir as equipes em partes diferentes do município”, destacou a delegada. Segundo a autoridade policial, tudo isso é importante para que o trabalho flua melhor, e que não haja desencontro de informações. A delegada salientou que a captação de dados é importante para serem geradas estatísticas relacionadas às queimadas em Autazes, que ainda não possui um posto de brigada de bombeiros, e isso seria de suma importância. “Estamos identificando focos de queimadas, autoria e as propriedades. Com isso serão gerados relatórios para instauração de procedimentos policiais”, disse a titular.  FOTO: Divulgação/PC-AM Fonte

Após fortes chuvas, Tomorrowland desta sexta-feira (13) é cancelado

Após o forte temporal que atingiu a cidade de Itu, no interior de São Paulo, onde está sendo realizado o Tomorrowland, a organização do festival decidiu cancelar o evento nesta sexta-feira(13). O comunicado foi feito pelo site redes sociais do Tomorrowland. Devido aos fortes temporais, chuvas e alagamentos durante o dia de ontem, as áreas internas do Tomorrowland, estacionamentos e vias de acesso estão muito danificadas.Em função desses acontecimentos, anunciamos a não realização do festival na data de hoje, sexta-feira, 13 de outubro.Estamos trabalhando fortemente para garantir que tenhamos as condições necessárias para recebê-los com segurança. Amanhã, sábado, 14 de outubro, o Tomorrowland Brasil volta a abrir as portas.Para os visitantes do DreamVille, teremos uma programação especial com a abertura do The Gathering Stage.Informações sobre reembolso serão divulgadas em breve. Fonte: CNN Fonte

Brasileiros em Gaza temem saída de escola sem corredor humanitário

Os cerca de 15 brasileiros que estão abrigados em uma escola católica na cidade de Gaza temem ter que deixar o local antes mesmo da abertura de um corredor humanitário. Uma das brasileiras que está na escola disse à Agência Brasil nesta sexta-feira (13) que eles foram informados de que o lugar não é mais seguro e que terão de seguir para o sul da Faixa de Gaza. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil ainda não confirmou a informação.   Desesperada, a brasileira Shaed Albanna, de 18 anos, contou que há cerca de 30 pessoas nessa escola e haveriam dois ônibus para transportá-los a qualquer momento.  Shaed nasceu no Brasil e foi à Gaza com a irmã, de 13 anos, para visitar a mãe que estava doente e faleceu de câncer. Elas estão ainda acompanhadas pela avó. “A escola não é mais um lugar seguro. Os israelenses estão entrando pelo país, todo mundo está saindo fugindo. Eu não quero morrer.”, relatou, chorando.   Israel informou aos agentes das Nações Unidas que a região norte da Faixa de Gaza, onde vivem 1,1 milhão de pessoas, deve ser evacuada em 24 horas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para a ordem seja revista porque não há tempo hábil para retirar todo mundo e teme a escalada da crise humanitária. “Como é que 1,1 milhões de pessoas poderão atravessar uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas? Estremeço ao pensar quais seriam as consequências humanitárias da ordem de evacuação”, afirmou Martin Griffiths, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência.  Nessa quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o presidente de Israel, Issac Herzog, e apelou para que seja aberto um corredor humanitário que permite às pessoas saírem da Faixa de Gaza.  Fonte

Arena da Amazônia será ponto de coleta de alimentos não perecíveis durante o jogo do Amazonas F.C.

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), une forças junto ao Amazonas Futebol Clube em uma campanha solidária neste domingo (15/10), às 17h, na Arena da Amazônia. Na final do Campeonato Brasileiro Série C, a ação solidária visa arrecadar alimentos não perecíveis para ajudar as vítimas da estiagem que assolam o estado do Amazonas. “Estamos enfrentando uma situação crítica em nosso estado devido à descida dos rios. Muitas famílias estão sofrendo, e essa é uma oportunidade para que a comunidade esportiva e os torcedores se unam para fazer a diferença. O esporte tem um poder incrível de mobilização, e o Amazonas F.C. está usando essa força para ajudar quem mais precisa”, destacou Jorge Oliveira, secretário da Sedel. O valor do ingresso para a final da Série C permanecerá o mesmo que o jogo de acesso no dia 7 de outubro: R$ 50,00 a inteira e R$ 25,00 a meia entrada. No entanto, a ação solidária vai além da bilheteria, todos os torcedores estão convocados a doarem um quilo de alimento não perecível, que devem ser entregues no acesso de entrada da Arena da Amazônia, no dia do jogo. Para ampliar o impacto dessa ação, o Amazonas Futebol Clube se comprometeu ainda a doar duas mil cestas básicas em relação ao jogo de acesso. Já no jogo de ida, da decisão do título da Série C do Brasileirão 2023, programado para este domingo, a expectativa é arrecadar mais duas mil cestas básicas. Todas as cestas serão entregues à Defesa Civil do Estado, que distribuirá para as famílias afetadas pela estiagem. FOTO:  Mauro Neto/Secom Fonte

Convocado pelo Brasil, Conselho de Segurança da ONU discute guerra

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir, às 16h (horário de Brasília), nesta sexta-feira (13), em Nova York, para discutir o conflito no Oriente Médio. A reunião foi convocada pelo Brasil, que preside atualmente o conselho. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, vai coordenar os trabalhos. O Conselho de Segurança é a instituição da ONU responsável por zelar pela paz mundial. Formado por 15 membros, tem cinco que são permanentes e com poder de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Japão. Ou seja, nada pode ser aprovado no conselho sem o consentimento dos governos desses cincos países.   Esta é a segunda reunião desde a escalada dos conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza, escalada iniciada no último sábado (7) após um ataque surpresa do grupo Hamas contra Israel. Na primeira reunião – no domingo, dia 8 – do Conselho de Segurança após o início dessas hostilidades, o governo brasileiro apelou no sentido de que “as partes devem se abster da violência contra civis e cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário. O Brasil conclamou todos à máxima contenção para evitar uma escalada, com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacional. Enfatizou ser urgente desbloquear o processo de paz”.  Porém, nenhuma decisão do conselho foi divulgada.  Nessa quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou – por telefone – com o presidente de Israel, Issac Herzog, e apelou para que seja aberto um corredor humanitário que permita às pessoas saírem da Faixa de Gaza. Crise humanitária   Representantes das Nações Unidas na Faixa de Gaza foram informados por militares israelenses que eles teriam 24 horas para evacuar o norte da região onde vivem aproximadamente 1,1 milhão de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou para que Israel reverta a ordem de evacuação, uma vez que não haveria tempo hábil para retirar toda essa população civil.  “Como é que 1,1 milhão de pessoas poderão atravessar uma zona de guerra densamente povoada em menos de 24 horas? Estremeço ao pensar quais seriam as consequências humanitárias da ordem de evacuação”, afirmou Martin Griffiths, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência. Fonte

Governo do Amazonas reforça fiscalização contra focos de incêndio durante o feriado na região metropolitana de Manaus

O Governo do Amazonas segue reforçando a fiscalização e o combate aos focos de incêndio na região metropolitana de Manaus durante o feriado desta semana. Nesta quinta-feira (12/10), órgãos ambientais e forças de segurança realizaram fiscalização ao longo de parte do início da BR 319 e da AM 254, que liga ao município de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus). Ao todo, 120 servidores,  entre policiais militares, civis e técnicos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaa), além de 16 viaturas e duas aeronaves, integram a equipe que atua na região. Desse quantitativo, 64 agentes foram enviados ontem (11/12) pelo Governador Wilson Lima para o reforço no combate às queimadas . “Hoje o nosso trabalho a princípio foi em parceria com o Ipaam, fiscalizando os focos de incêndio que estão acontecendo, e em decorrência disso, a fumaça que está atingindo a capital amazonense e todo o entorno da região metropolitana. O Batalhão Ambiental vai continuar apoiando os demais órgãos do estado que estão também empenhados para combater as queimadas aqui na nossa região”, disse a tenente do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amazonas, Rosélia Alfaia. O Governo do Amazonas vem trabalhando de forma permanente no monitoramento e combate aos incêndios. De 12 de julho até 10 de outubro, um total de 2.121 incêndios já foram combatidos pelos quase 600 agentes atuando no estado, incluindo bombeiros, brigadistas e agentes da Força Nacional. Ação que se soma a outras, como envio de ajuda humanitária, também em andamento no Amazonas. Denúncias A tenente pontuou a importância da conscientização da população no combate aos focos de incêndio. “Quem souber que alguém está ateando fogo pode fazer a denúncia através da nossa linha direta, (92) 98842-1547, que de pronto o Batalhão Ambiental atenderá essa denúncia”, acrescentou a tenente.  Ajuda federal Nesta quarta-feira (11/10), o Governador Wilson Lima conversou com três ministros do Governo Federal para envio de reforço às ações de combate às queimadas. Ele pediu à ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática) apoio com equipamentos e pessoal. Ao ministro José Múcio Monteiro (Defesa), o governador solicitou o envio de aeronaves de grande porte para alcançar os focos mais distantes. Wilson também falou com o ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) sobre a dificuldade que as embarcações enfrentam para navegar entre Itacoatiara e a capital. Fotos: Vicente Silva e Rodrigo Santos Fonte

Human Rights Watch denuncia susposto uso de fósforo branco na guerra

A organização internacional Human Rights Watch (HRW) divulgou, nessa quinta-feira (12), uma nota em que denuncia o uso de fósforo branco em ataques à Faixa de Gaza. A entidade analisou vídeos que mostram a substância química em múltiplas explosões, sobre o porto da cidade de Gaza, causadas por tiros de artilharia disparados por forças israelenses, na quarta-feira (11).  A organização não governamental também disse ter confirmado o uso da substância através do depoimento de testemunhas. Segundo a HRW, o fósforo branco – usado como cortina de fumaça para ações militares – pode causar queimaduras severas e efeitos danosos de longo prazo aos sobreviventes.  A ONG explica que o fósforo branco não é considerado uma arma química, porque não tem efeitos tóxicos e opera primordialmente por chamas e calor. Por isso, seu uso não é proibido pelas convenções internacionais.  Leis são violadas No entanto, segundo a HRW, seu uso em áreas densamente povoadas, como Gaza, viola as leis humanitárias internacionais, que requerem que “as partes envolvidas no conflito adotem todas as precauções possíveis para evitar ferimentos e perdas de vidas de civis”.  A HRW também afirma que fósforo branco foi usado em áreas rurais do sul do Líbano, na terça-feira (10). Em resposta à Agência Brasil, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que “não usam esse tipo de arma”.  * É proibida a reprodução deste conteúdo Fonte

Quem é Karla Stelzer Mendes, brasileira morta pelo Hamas em Israel

Karla Stelzer Mendes estava na rave Universo Paralello, em Israel, com o namorado, quando o ataque do grupo Hamas começou Do grupo de brasileiros desaparecidos em Israel após ataque do grupo extremista Hams, mais uma teve sua morte confirmada. Trata-se de Karla Stelzer Mendes, de 42 anos. Ela estava com o namorado na rave Universo Paralello, que ocorria em Israel, próxima à Faixa de Gaza, e que foi atacada no último sábado (7/10). Ela teria, ainda, enviado um áudio a uma amiga, dizendo que estava com medo. “Medo de alguém matar a gente”, teria dito. Karla estava no festival com o namorado israelense, Gabriel Azulay, que havia sido encontrado morto na última quarta-feira (11/10), em Israel. Ela é natural do Rio de Janeiro e tinha cidadania israelense. Mendes morava no país com o filho de 19 anos, que pertence ao Exército local. O óbito da brasileira foi confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Itamaraty. “Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, escreveu o Itamaraty em nota. Ela seria uma das hipóteses de reféns brasileiros sequestrados pelo grupo Hamas. Um porta-voz das forças israelenses afirmou publicamente, nos últimos dias, que haveria relatos entre os militares de reféns brasileiros, mas ainda não houve uma confirmação oficial. Além de Karla Stelzer Mendes Karla fazia parte da lista de brasileiros desaparecidos após a ofensiva do grupo Hamas. Nessa lista, estavam a também carioca carioca Bruna Valeanu, de 24 anos, o gaúcho Ranani Glazer, de 24 anos, a judia Celeste Fishbein, 18 anos, Rafaela Treistman, e Rafael Zimerman, 27. Além de Karla, outros dois brasileiros que estavam na rave foram encontrados mortos: Glazer e Valeanu. Dos desaparecidos, apenas dois foram considerados sobreviventes: Zimerman e Treistman. Celeste Fishbein ainda não foi localizada. Estava na casa do namorado em Gaza, e não é encontrada desde as 11 horas (horário local) do último domingo (8/10). Rafael Zimerman foi encontrado e apresenta quadro clínico estável, apesar de ter sido resgatado em estado de choque, após atingido por estilhaços de granadas. Ele estava no mesmo festival que o amigo Glazer. Eles estavam juntos em um abrigo que foi atacado, e Zimerman conseguiu fugir ao lado da namorada de Glazer, Rafaela Treistman. A carioca Bruna Valeanu, de 24 anos, mudou-se para Israel em 2015. Atualmente, fazia Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv. Ela também foi foi instrutora de tiro das Forças de Defesa de Israel, entre 2018 e 2020. A família confirmou a morte dela nesta terça-feira (10/10). Integrante da lista preliminar de desaparecidos, Ranani Glazer teve sua morte confirmada. Ele foi vítima dos ataques na rave Universo Paralello, que ocorria perto da Faixa de Gaza. Amigos do jovem informaram seu desaparecimento, após terem fugido com ele; horas depois, autoridades encontraram o corpo do rapaz, já sem vida. Por: Metrópoles  Fonte

Itamaraty confirma morte de brasileira em atentados em Israel

O Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty –  confirmou, nesta sexta-feira (13), a morte da brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, durante atentados realizados pelo Hamas no sul de Israel, a partir do dia 7 de outubro.   Afirmou que essa é a terceira morte de brasileiros confirmada nos atentados ocorridos em Israel.   “Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, informa nota do Itamaraty.  O governo brasileiro também já havia confirmado as mortes de Bruna Valeanu, de 24 anos, e de Ranani Nidejelski Glazer.   Fonte