Morre o jornalista Carlos Roberto Amorim, ex-diretor do Fantástico

Jornalista Carlos Roberto Amorim da Silva estava internado no Hospital Oncológico AC Camargo O jornalista Carlos Roberto Amorim da Silva (foto em destaque), ex-diretor do Fantástico, morreu neste sábado (21/10), aos 71 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Oncológico AC Camargo, segundo informação da família ao G1. A causa da morte do jornalista não foi informada. O corpo será cremado em cerimônia para amigos e familiares neste sábado, às 17h, no Crematório Vila Alpina. Carlos Roberto deixa a esposa e quatro filhos. Trajetória do jornalista Nascido no Rio de Janeiro, Carlos começou sua carreira no jornalismo aos 16 anos, como repórter do jornal A Notícia. Ele passou pelos principais jornais e revistas cariocas. Carlos passou pelo O Globo e chegou a ser chefe de redação do Globo Repórter, editor do Jornal da Globo, do Jornal Hoje e do Jornal Nacional. No Fantástico, o jornalista atuou de 1991 até 1992. Ele ainda passou pelas redações do SBT, Record, Bandeirantes e da extinta TV Manchete. Foi o criador da BandNews e do programa Domingo Espetacular, na TV Record. Fonte: Metrópoles Fonte

“Parecia cidade fantasma”, contam brasileiros que chegaram de Israel

“Parecia uma cidade fantasma. A cidade entrou em lockdown. Há duas semanas, nada funciona, as escolas, o comércio, setores públicos, as empresas”. O relato é do mineiro Renato Abreu (temos foto), de 33 anos, que vivia em Ashkelon, cidade no sul de Israel, a cerca de 10 quilômetros da Faixa de Gaza.  “Tínhamos que seguir a recomendação de segurança de não sair às ruas, de forma alguma”, detalha o coordenador de projetos, que morava em Israel desde 2016, com exceção durante a pandemia de covid-19, quando ficou no Brasil. Renato é um dos 69 passageiros que chegaram ao Brasil na manhã deste sábado (21), no avião Embraer KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foi o sétimo voo da Operação Voltando em Paz, realizada em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que decolou na noite de sexta-feira (20) de Tel Aviv. Rio de Janeiro (RJ), 21/10/2023 -O coordenador de projetos, Renato Abreu, retorna ao país. Voo da Força Aérea Brasileira (FAB), com brasileiros repatriados, pousa na Base Aérea do Galeão. A Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, realiza o oitavo voo de repatriação de brasileiros partindo de Israel. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil A aeronave pousou primeiro no Recife, na manhã deste sábado, onde desembarcaram dois passageiros. Os demais seguiram para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, incluindo três bolivianas, uma mãe e as duas filhas menores de idade. Nove animais de estimação também foram trazidos de Israel.  Mistura de sentimentos Renato disse que só ficou sabendo que seria repatriado em voo da FAB na manhã de sexta-feira, quando recebeu um telefonema da embaixada brasileira. Ele morava com um irmão, que seguiu para Londres em um voo comercial. Na cidade que fica colada à Faixa de Gaza, ele deixou o tio e o primo.  “Os barulhos são muito altos, a nossa rua foi bombardeada por quatro mísseis. O Sul [de Israel] realmente virou uma zona de guerra”, detalhou o brasileiro que conhecia Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, uma das três brasileiras mortas pelos ataques do grupo extremista palestino Hamas, há duas semanas. Para Renato, que foi em seguida para Belo Horizonte, a volta ao Brasil é uma mistura de sensações. “Alegre por ter dupla cidadania e estar no Brasil, triste porque eu tive amigos que falaram que queriam estar no meu lugar”. Vida parada O brasileiro Pedro Terpins passou mais tempo da vida em Israel que no Brasil. Aos 23 anos, ele desembarcou no Rio de Janeiro após viver 18 anos no Oriente Médio. O barman e estudante de ciências políticas morava em Tel Aviv e enfrentou uma rotina de exceção nos últimos dias.  Rio de Janeiro (RJ), 21/10/2023 – O estudante, Pedro Terpins, retorna ao país. Voo da Força Aérea Brasileira (FAB), com brasileiros repatriados, pousa na Base Aérea do Galeão. A Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, realiza o oitavo voo de repatriação de brasileiros partindo de Israel. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil “Eu estava desempregado, a minha faculdade parou, toda a minha vida está parada. Eu estava havia duas semanas só no meu quarto, sem sair, sem encontrar amigos, sem trabalhar”, relata Pedro, que tem família em São Paulo.  Ele contou que conhecia, ao menos, três das pessoas que foram mortas nos ataques de 7 de outubro, incluindo a brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos. “Tem mais pessoas que eu ainda não sei se estão [sequestradas] em Gaza ou se estão mortos e ainda não foram descobertos os corpos”, lamenta. Mais de 1,2 mil repatriados Até agora, a operação para repatriar brasileiros soma sete voos que trouxeram 1.204 passageiros e 44 pets. De acordo com o MRE, as três cidadãs bolivianas foram incluídas no avião “após constatado o não comparecimento de passageiros brasileiros”. A administradora Michele Antunes morava havia cinco anos em Jerusalém e descreveu o cotidiano dos últimos dias na cidade. “Tivemos que, várias vezes, ir para bunkers. Mas nada que se aproximasse do que se passou perto de Gaza. Graças a Deus, a gente estava um pouco mais seguro, mas era um desespero porque tinha ninguém nas ruas, todo mundo com medo de tudo”. Rio de Janeiro (RJ), 21/10/2023 – A administradora, Michele Antunes, retorna ao país. Voo da Força Aérea Brasileira (FAB), com brasileiros repatriados, pousa na Base Aérea do Galeão. A Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, realiza o oitavo voo de repatriação de brasileiros partindo de Israel. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil Além de Bruna, Michele conhecia Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, o terceiro brasileiro morto pelo Hamas. A gaúcha disse que não espera voltar logo para Israel.  “Sensação de alívio, vou poder dormir tranquila”, afirmou. A mãe de Michele ficou em Israel com o marido, mas também deve retornar ao Brasil.  Parecia na pandemia A estudante de engenharia Aline Engelender foi recepcionada no Rio de Janeiro por um abraço da mãe. Ela passou três meses estudando em Israel, até que foi deflagrado o confronto com o Hamas.  Rio de Janeiro (RJ), 21/10/2023 -A estudante, Aline Engelender, retorna ao país. Voo da Força Aérea Brasileira (FAB), com brasileiros repatriados, pousa na Base Aérea do Galeão. A Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, realiza o oitavo voo de repatriação de brasileiros partindo de Israel. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil “Os dias foram complicados, a gente estava dormindo em um bunker, porque nunca se sabe quando iria tocar uma sirene [de alerta contra foguetes]. Evitávamos sair de casa, parecia o tempo da pandemia. A gente não estava saindo para nada, nem para supermercado”, explicou a estudante que deixou familiares e amigos em Israel.  “Quando a gente encontrou com os militares da FAB no aeroporto de Israel, e eles falaram ‘agora vocês estão em cuidados brasileiros’, foi muito emocionante”, recorda Aline. Último voo de Tel Aviv Um avião KC-30 da FAB deve partir de Tel Aviv no domingo (22), trazendo mais brasileiros, com chegada prevista para segunda-feira (23). A expectativa do MRE é a de

Conflito no Oriente Médio completa 15 dias: veja como tudo começou

Há 15 dias, o mundo acompanha a escalada da violência na guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. O conflito teve início com o mais grave ataque já promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses, no dia 7 de outubro. As ações, sem precedentes na história, foram realizadas por mar, ar e terra, envolvendo ataques ao público que participava de um festival de música, invasão de comunidades israelenses, sequestro de reféns, deixando centenas de civis israelenses mortos e feridos. Em retaliação, Israel desencadeou forte operação de bombardeios à Faixa de Gaza, área com população majoritariamente palestina e controlada pelo Hamas. Este é o conflito mais grave desde que Israel e o Hamas se enfrentaram por dez dias em 2021. O ataque, que pegou Israel de surpresa, ocorreu um dia após os 50 anos da Guerra do Yom Kippur, conflito armado entre árabes, liderados pelo Egito e a Síria, e Israel, em 1973, pela disputa das terras perto do Canal de Suez.   Como foi o 7 de outubro  Eram 6h30 (horário local) do dia 7 de outubro, um sábado, quando o Hamas disparou foguetes, a partir da Faixa de Gaza, para atingir cidades israelenses. O Hamas informou ter lançado 5 mil foguetes, conforme notícias de agências internacionais. Em aparição pública, o líder do braço armado do Hamas, Mohammed Deif, disse que a “Operação Tempestade Al-Aqsa”, iniciada no dia 7, tem como propósito “acabar com a última ocupação na Terra” e uma resposta ao bloqueio imposto por Israel aos palestinos de Gaza que já dura mais de uma década.  Por  terra, homens armados se infiltraram no território israelense rompendo a cerca de arame farpado que separa Gaza e Israel.  Sirenes de alerta foram acionadas nas regiões sul e central de Israel, além de Jerusalém. Imagens mostravam áreas residenciais atingidas em Tel Aviv, Kfar Aviv e Rehovot.   Um dos primeiros alvos do ataque surpresa foi um festival de música ao ar livre, que ocorria perto da Faixa de Gaza. Segundo relatos, pessoas, a maioria jovens, correram pelo deserto, estradas, entraram nos carros estacionados ou debaixo de árvores para tentar fugir dos tiros. Estima-se que 260 pessoas morreram no local de diferentes nacionalidades, entre elas três brasileiros.   Outro alvo do Hamas foram os kibutzim, comunidades israelenses basicamente agrícolas e geridas de forma coletiva, sendo atualmente a maior parte privatizada. São considerados uma experiência única israelense e tiveram papel importante na construção do Estado de Israel.  Um dos invadidos foi o kibutz Kfar Aza, localizado no Sul de Israel e a cerca de dois quilômetros da fronteira com Gaza. Conforme a Agência Reuters, soldados israelenses relataram ter avistado dezenas de corpos de civis, entre eles crianças. Muitos moradores foram tomados como reféns pelo Hamas. Segundo os militares israelenses, homens armados do Hamas incendiaram as casas ou atiraram granadas para obrigar a saída das pessoas.  Durante todo o ataque, centenas, entre homens, mulheres e soldados, foram feitos reféns pelo Hamas.   Ofensiva israelense  Diante do ataque, Israel acionou as forças de segurança e declarou guerra, dando início à operação “Espadas de Ferro”, com bombardeios à Faixa de Gaza, onde ficam as bases do Hamas.   Em mensagem ao povo israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o grupo “pagará preço sem precedentes” e prometeu exterminar o grupo que controla Gaza.  “O Hamas pensou que iria nos demolir. Nós é que vamos demolir o Hamas”, disse no dia seguinte ao ataque.  Estimativa de Israel é que o ataque de 7 de outubro provocou a morte de 1.400 israelenses, principalmente civis. Cerca de 200 pessoas, incluindo crianças e idosos, são mantidas como reféns em Gaza. O governo ainda busca de 100 a 200 israelenses desaparecidos e corpos de mortos no 7 de outubro. Para Netanyahu, o ataque teve como objetivo atrapalhar as tentativas de estabelecer a paz no Oriente Médio. Desde então, Israel tem disparado ataques aéreos diários à Gaza, estabeleceu bloqueio total – sem permissão para entrada de água, comida e combustível- e determinou que a população local, majoritariamente palestina, evacue o norte da região e se desloque para o sul. As forças de segurança se preparam para uma incursão por terra. “Vocês veem Gaza agora a distância, mas logo a verão de dentro. O comando virá”, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, conforme a Agência Reuters. Há informações que líderes do Hamas foram mortos nos bombardeios. A ofensiva israelense tem sido alvo de divergência na comunidade internacional, que pede garantia de proteção dos civis em Gaza, atingidos pelo conflito e ataques aéreos.  *Com informações das agências Reuters, Lusa e RTP.     Fonte

Poeta feminista palestina morre aos 32 anos durante bombardeio em Gaza

A poeta e romancista palestina Heba Abu Nada, autora do romance Oxygen is Not for the Dead (2017) – obra sem tradução para o português – , morreu sob bombardeio em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, na sexta-feira (20), anunciou o Ministério da Cultura palestino. Nascida em Meca em 1991, Abu Nada estudou bioquímica na Universidade Islâmica de Gaza e concluiu um mestrado em nutrição clínica. Em 2017, ela ficou em segundo lugar no Prêmio Sharjah de Criatividade Árabe na categoria romance por sua estreia, Oxygen is Not for the Dead. Nos últimos dias, ela usava a conta no Twitter para se referir ao conflito instalado na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro. “A noite da cidade é escura, exceto pelo brilho dos mísseis, silenciosa, exceto pelo som dos bombardeios, assustadora, exceto pela garantia das súplicas….”, publicou a poetisa no dia 8 de outubro.  No Twitter, há diversas manifestações de pêsames e condolências pela morte da artista. “Com grande tristeza lamentamos uma das mais talentosas poetisas e romancistas feministas de Gaza, Heba Abu Nada”, comentou o cientista político e pesquisador palestino Abdalhadi Alijla.    Outros artistas mortos Há 15 dias, o mundo acompanha a escalada da violência na guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. O conflito teve início com o ataque já promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses, no dia 7 de outubro. Desde então, Israel acionou as forças de segurança e tem disparado ataques aéreos diários a Gaza. Além disso, estabeleceu bloqueio total na região – sem permissão para entrada de água, comida e combustível – e determinou que a população local, majoritariamente palestina, evacuasse o norte de Gaza e se deslocasse. No último dia 13, a artista plástica palestina Heba Zagout, de 39 anos, foi morta com seus dois filhos pequenos em um ataque aéreo israelense em Gaza. Heba Zagout estudou artes plásticas na Universidade Al-Aqsa de Gaza e formou-se em design gráfico. Ela conquistou muitos seguidores nas redes sociais por suas pinturas vibrantes de paisagens e pessoas palestinas, especialmente por suas representações de cenas de Gaza e Jerusalém. Já o artista Mohammed Sami, 23 anos, foi morto ao lado da família durante o ataque ao Hospital al-Ahli al-Arabi, na última terça-feira (17). Ele estava no local como voluntário, organizando atividades para ajudar a melhorar o estado psicológico das crianças afetadas pelo conflito.  Fonte

Especialista alerta sobre transmissão da sífilis de gestante para bebê

O terceiro sábado do mês de outubro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, data voltada para conscientizar a população sobre os riscos da doença, os métodos de prevenção, além de incentivar a participação de profissionais da saúde e administradores de sistemas de saúde em iniciativas que contribuam com essa educação. O destaque deste ano é a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da sífilis nas gestantes durante o período pré-natal, nas mulheres e homens. Causada pela bactéria Treponema pallidum, a doença pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios – sífilis primária, secundária, latente e terciária. Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.   Na sífilis primária, o sinal é uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria que pode ser no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele, que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de cancro duro. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. A ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento. Na sífilis secundária, os sintomas aparecem entre 6 semanas e 6 meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ainda ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo. As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura. Na fase assintomática, os sinais e sintomas não aparecem e a doença está dividida entre latente recente (até 1 ano de infecção) e latente tardia (mais de 1 ano de infecção). A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Já a sífilis terciária pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção, apresentando principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. Segundo dados do Ministério da Saúde, de janeiro a junho de 2022 o Brasil registrou 122 mil novos casos de sífilis. Nesse período, foram identificados 79,5 mil casos de sífilis adquirida, 31 mil casos em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita, que é transmitida da mãe para o bebê. De 2016 a 2021, o aumento dos casos foi considerável. Enquanto em 2016 foram registrados 91.506 casos, com taxa de detecção de 44,6 para cada 1.000 habitantes. Em 2021 foram 167.523, com taxa de detecção de 78,5 para cada 1.000. O número de gestantes infectadas pulou de 38.305 para 74,095, com a taxa de detecção passando de 13,4 para 27,1. A sífilis congênita passou de 21.547 casos para 27.019, com a taxa de detecção aumentando de 7,5 para 9,9 para cada 1.000 habitantes. Sífilis congênita Segundo o vice-presidente da Comissão de Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Regis Kreitchmann, é preciso atenção, porque os sintomas são parecidos com os de outras patologias e assim passar despercebidos pelas mulheres. Nas gestantes, a doença passa para o bebê porque a Treponema pallidum atravessa a placenta podendo resultar em perdas ou lesões fetais irreversíveis. Os impactos no feto podem ser a possibilidade de aborto ou a morte. Sem tratamento, o bebê pode nascer com sífilis congênita, exigindo internação para exames e administração de antibióticos como parte do tratamento da doença. “A sífilis não tratada pode causar abortos de repetição, além da ocorrência de perdas fetais e neonatais repetidas. Essas perdas possuem enormes impactos sociais, econômicos e psicológicos para a mulher e a sociedade. A sífilis congênita pode ser eliminada se a mulher for diagnosticada e tratada corretamente”, alerta. Mariana (nome fictício para preservar sua imagem) tem 23 anos de idade e descobriu que tinha sífilis na maternidade ao dar à luz a uma menina. Poucos dias depois do nascimento de sua filha, os exames detectaram que ela e a bebê estavam com a doença. O tratamento foi iniciado e, segundo Mariana, depois de 12 dias no hospital, o tratamento não é fácil e é doloroso, principalmente para a criança. “Ela recebe o medicamento injetável por 10 dias. É doloroso para mim ver o sofrimento da minha filha. É incômodo, ela chora. Não é fácil, não foi fácil para mim. Passei muitas noites em claro por causa disso, fora o peso das noites em claro”, lamentou. O conselho de Mariana para as futuras mães é que se cuidem e façam o pré-natal regularmente. “Tem que fazer todos os exames, mas muitas não acreditam e não pensam assim. Acham que fazer mais um exame de sangue é um gasto, então não fazem porque não estão sentindo nada diferente. Eu estava bem, não sentia nada, minha bebê nasceu saudável e quando fizemos o exame tivemos a surpresa do resultado positivo”, disse. Segundo a especialista em saúde da mulher, enfermagem e obstetrícia e professora de Saúde da Mulher da Faculdade Anhanguera Karina Lopes Capi, o aumento dos casos em 2022 pode estar ligado à diminuição da notificação devido ao período da pandemia da covid-19, “mas não é possível falar em epidemia porque os dados abrangem apenas os 6 primeiros meses do ano”. Karina reforça que para prevenir a doença basta usar o preservativo durante as relações sexuais. Para detectar a infecção já existem os testes rápidos disponíveis nas unidades básicas de Saúde (UBS) e caso o teste seja positivo, o tratamento é feito com a penicilina, a depender do estágio. Durante a gestação, o tratamento da mãe e do bebê envolve o uso do medicamento por via intramuscular, com o número de injeções dependendo do tempo desde o contágio, variando de uma a três doses. Além disso, o parceiro também deve ser tratado com o mesmo regime de tratamento

Rayssa Leal fatura 1º ouro do Brasil no Pan de Santiago, Pâmela é prata

Vice-campeã olímpica puxa dobradinha brasileira com bicampeã mundial na estreia do skate nos Jogos Pan-Americanos Rayssa Leal conquistou neste sábado o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. A vice-campeã olímpica dominou o skate street, modalidade estreante dos Jogos. A skatista de 15 anos confirmou o favoritismo com um show de manobras e se tornou a primeira campeã pan-americana do skate, puxando uma dobradinha brasileira com Pâmela Rosa. A americana Paige Heyn ficou com o bronze. Rayssa e Pâmela foram um show em Santiago. Parecia que as brasileiras estavam em uma competição à parte tamanho o domínio das duas. Nesse duelo brasuca, a vice-campeã olímpica levou a melhor, com manobras de dificuldade superior, só não liderou a quarta rodada, quando falhou em uma manobra única, mas rapidamente descartou o erro com um notão. A skatista de 15 anos somou 236,98 pontos (76,03 como melhor volta + 76,72 e 84,23 nas manobras únicas). – Estava muito feliz. Mais um campeonato representando o Brasil. Tava a galera toda. Parecia que eu tava competindo no Brasil. Consegui acertar minha manobra, então é só felicidade. Tô muito feliz. Tava dividindo o quarto com a Pam. A gente se aproximou bem mais. Mais um campeonato conseguindo dobradinha. Espero que continue assim – disse Rayssa. A final Pâmela Rosa abriu sua participação no Pan mostrando por que é bicampeã mundial. Com muita velocidade e manobras difíceis, conseguiu 70,24 pontos na sua primeira volta de 45 segundos e cresceu para 73,17 pontos na segunda tentativa. Rayssa Leal fez uma primeira volta “de segurança” com grandes manobras e assumindo a liderança com 76,03 pontos, arriscou uma linha mais difícil na segunda chance, mas teve falhas, ficando com a nota da primeira volta. Só a americana Paige Heyn se aproximou das brasileiras nas voltas, com 69,52 pontos. Fonte: Globoesporte Fonte

Cúpula: Vieira diz que Brasil está pronto para apoiar esforços de paz

O ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, disse, no Cairo, capital do Egito, neste sábado (21), durante a Cúpula da Paz, organizada por aquele país para discutir o conflito no Oriente Médio, que condena os ataques do grupo Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) contra Israel, há duas semanas, e acrescentou que o Brasil se soma às vozes de todos os que pedem calma, moderação e paz na região. “O governo brasileiro rejeita e condena inequivocamente os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro, bem como a tomada de reféns civis. Cidadãos brasileiros estão entre as vítimas, três deles foram assassinados em Israel.” O chanceler brasileiro foi à Cúpula da Paz no Cairo, representando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após o Brasil ser convidado pelo Egito para participar do encontro ao lado de outros países membros do Conselho de Segurança da Organização das Unidas (ONU), do qual o Brasil detém a presidência rotativa, no mês de outubro.  Corredores humanitários e cessar-fogo Trucks carrying humanitarian aid from Egyptian NGOs drive through the Rafah crossing from the Egyptian side, amid the ongoing conflict between Israel and the Palestinian Islamist group Hamas, in Rafah, Egypt October 21, 2023. REUTERS/Stringer – Reuters O ministro Mauro Vieira enfatizou que a situação trágica em curso na Faixa de Gaza é de extrema preocupação e que a destruição de infraestruturas civis, incluindo instalações de saúde, é inaceitável. O ministro se dirigiu aos demais países envolvidos na tentativa de buscar uma solução da questão. “A comunidade internacional deve exercer os máximos esforços diplomáticos para garantir o rápido estabelecimento de corredores e pausas humanitárias e um cessar-fogo imediato”, afirmou o chanceler ressaltando que este foi um pedido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A crise atual exige uma ação humanitária multilateral urgente para acabar com o sofrimento dos civis apanhados, no meio das hostilidades”, disse. “Há um amplo apelo político à abertura de pausas humanitárias urgentemente necessárias, ao estabelecimento de corredores humanitários e à proteção do pessoal humanitário,” reforçou o ministro Mauro Vieira. Diálogo O chanceler brasileiro disse que o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança da ONU, no mês de outubro, convocou sessões de emergência do órgão e defendeu a promoção do diálogo entre todos os envolvidos. No entanto, ele lamentou que, apesar dos esforços, o Conselho de Segurança foi incapaz de aprovar a resolução proposta pelo Brasil, que na quarta-feira (18), que recebeu 12 dos 15 votos favoráveis ao documento. Para Mauro Vieira, a votação é “prova do amplo apoio político a uma ação rápida por parte do Conselho. Acreditamos que esta visão é partilhada pela comunidade internacional em geral.” Neste momento, o ministro brasileiro enfatizou durante a cúpula do Cairo que é preciso destratava o multilateralismo e que o Brasil trabalhará para isso. “Temos de encontrar formas de desbloquear a ação multilateral. O Brasil não poupará esforços nesse sentido. […] A paralisia do Conselho de Segurança terá consequências prejudiciais para a segurança e as vidas de milhões de pessoas. Isto não é do interesse da comunidade internacional”, aponta. Na próxima terça-feira (24), o Brasil presidirá o debate trimestral do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação do Médio Oriente, com foco na questão Israel-Palestina, na tentativa de continuar buscando consenso para uma ação imediata. A partir deste novo encontro, Vieira defendeu a necessidade de encontrar formas de revitalizar o processo de paz no Oriente Médio; avançar nas negociações políticas que contribuam para implementação da solução que define os dois Estados, Israel e Palestina, de forma duradoura; e de ir além da solução do conflito atual entre Israel e Palestina. “A simples gestão do conflito não é uma alternativa aceitável. Só a retoma de negociações eficazes poderá trazer resultados concretos para a implementação da solução de dois Estados, em conformidade com todas as resoluções relevantes da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança, com Israel e a Palestina a viverem em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e reconhecidas internacionalmente. O Brasil está pronto e disposto a apoiar todos os esforços nesse sentido”, afirmou. O ministro ainda alertou que é preciso haver um esforço para evitar qualquer possibilidade de repercussão regional do conflito. Brasileiros O chanceler brasileiro lembrou que três brasileiros já morreram em solo israelense desde o ataque do Hamas e que, neste momento, o Brasil também tem cidadãos em Gaza à espera da permissão para seguir ao Egito. Mas, enquanto isso, é observada a deterioração da situação humanitária na região, e destacou, especialmente, a escassez de suprimentos médicos, alimentos, água, eletricidade e combustível. “Israel, como potência ocupante, tem responsabilidades específicas no âmbito dos direitos humanos internacionais e do direito humanitário. Estas devem ser cumpridas em qualquer circunstância”, diz. Histórico No Egito, o Brasil lamentou que a escalada de violência e a deterioração da situação de segurança na região recentemente e nos últimos meses ocorram, justamente, no 30º aniversário do Acordo de Oslo, na Noruega. “Se tivéssemos visto progressos desde então, estaríamos celebrando a paz e a amizade. No entanto, a situação que temos hoje diante de nós é muito terrível”, reclamou o chanceler Mauro Vieira. “O impasse no processo de paz; a estagnação social e econômica que prevalece há muito tempo em Gaza; a expansão contínua dos colonatos israelitas nos territórios ocupados, a violência contra os civis, a destruição de infraestruturas básicas, as violações do “status quo” histórico dos locais sagrados em Jerusalém; todos estes fatores se combinam para gerar um ambiente social e cultural que põe em risco a “solução de dois Estados” e gera ódio, violência e extremismo’, concluiu ministro Mauro Vieira. Fonte

Papa Francisco diz que a guerra é inimiga do diálogo universal

A TV Brasil exibe neste sábado (21), a partir das 19h30, os principais trechos de uma entrevista exclusiva do papa Francisco à agência pública de notícias da Argentina, a Télam. Na entrevista, o pontífice afirma que a guerra é inimiga do diálogo universal e que as crises são capazes de gerar crescimento tanto a um país quanto a uma civilização. “O diálogo não pode ser apenas nacionalista, é universal, especialmente hoje com todas as facilidades que existem para nos comunicarmos. É por isso que falo de diálogo universal, de harmonia universal, de encontro universal. E é claro, o inimigo disto é a guerra. Desde que a Segunda Guerra Mundial acabou, até agora, tem havido guerras por todos os lugares. Foi o que me levou a dizer que estamos vivendo uma guerra mundial em pedacinhos.” A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é parceira dos canais públicos argentinos. A entrevista foi concedida à presidenta da Télam, Bernarda Llorente, em setembro, portanto, antes do início do atual conflito entre o grupo Hamas e Israel, em 7 de outubro. Na conversa, o papa aponta situações que propiciam ou favorecem as guerras. “A exploração é uma das origens da guerra. A outra origem é de tipo geopolítico de controle territorial. Há guerras que parecem infinitas, que nascem por razões culturais, mas na realidade são pelo domínio de território”, avalia. “Também acredito que as guerras são promovidas pelas ditaduras. Existem ditaduras declaradas, encontramos muitas no mundo, e outras que não são declaradas, mas têm o poder de uma ditadura”, complementa. Francisco também fala sobre a importância das crises na resolução de conflitos. “As crises são como vozes que nos dizem onde devemos proceder”, observa, ao destacar que as crises também geram crescimento, tanto para uma família quanto para um país ou uma civilização. “Se a resolveram bem, houve crescimento.” Para o pontífice, é um erro acreditar na existência de um Messias capaz de resolver conflitos. “O Messias foi um só e salvou todos nós. O resto são todos palhaços messiânicos. Ninguém pode prometer a resolução de conflitos, a não ser através de crises ascendentes. E não só isso. Vamos pensar em qualquer tipo de crise política, em um país que não sabe o que fazer, na Europa, são várias… O que se faz? Estamos procurando um Messias que venha e nos salve de fora? Não. Vamos procurar onde está o conflito, agarrá-lo e resolvê-lo. Gerenciar os conflitos é uma sabedoria. Mas sem conflitos não podemos ir para frente.” Na conversa com a presidenta da Télam, o papa também condenou a exploração do trabalho. “Quando você começa a contratar trabalhadores sem carteira assinada para evitar o pagamento de contribuições e negociar o futuro dessas pessoas com a escravidão, é aí que o trabalho começa a adoecer. E, em vez de dar dignidade, o trabalho confere escravidão. Temos que estar muito atentos a isso. E quero deixar bem claro que não sou comunista como dizem alguns (risos). O papa segue o Evangelho.” Fonte

Caminhões com ajuda humanitária entram na Faixa de Gaza

Caminhões com alimentos, água e medicamentos enviados como ajuda humanitária para a Faixa de Gaza atravessaram a fronteira do Egito na manhã deste sábado (21). Os caminhões que ficaram dias retidos no Egito entraram por meio da fronteira de Rafah, após dias de disputas diplomáticas sobre as condições de entrega dos bens. Rafah é a principal rota de entrada e saída da Faixa de Gaza não controlada por Israel e o foco dos esforços para entregar ajuda aos 2,3 milhões de residentes de Gaza. O gerente do Crescente Vermelho do Qatar, Ahmad Nassar, que está em Gaza, explicou que foi liberada a entrada de apenas 20 caminhões. “Hoje recebemos cerca de 20 caminhões de ajuda. Este número não é de forma alguma suficiente para cobrir a necessidade humanitária em Gaza, uma vez que a deterioração das condições na Faixa de Gaza exige muito mais do que ajuda. É necessário o fim da agressão a Gaza, e depois a reconstrução de Gaza e a elevação da situação humanitária da população.” Os militares israelitas disseram que a ajuda humanitária iria apenas para as zonas do sul do enclave, onde os civis palestinos foram forçados a se reunir para evitar os combates de Israel com o Hamas. Israel impôs um bloqueio total e lançou ataques aéreos contra Gaza em resposta a um ataque mortal em solo israelense pelo grupo palestino Hamas em 7 de outubro.   *Com informações da Reuters Fonte

Vieira: chegou o momento de pôr fim ao derramamento de sangue

O ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, disse neste sábado (21), no Cairo, que a expectativa do Brasil sobre o encontro convocado pelo Egito para discutir a crise humanitária provocada pela guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, é grande.  “A expectativa é que se crie uma consciência de que é chegado o momento de pôr um ponto final a este derramamento de sangue e a essa guerra que, no fundo, afeta todo o mundo”, disse o chanceler brasileiro, ante do início do encontro.   O ministro representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula egípcia. Também participam do encontro membros permanentes no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), países do mundo árabe e outros atores na região do conflito. Durante o mês de outubro, o Brasil está na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU.  O chanceler brasileiro adiantou que foi ao Cairo levar a mesma mensagem apresentada por ele em Nova York (EUA) durante a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na última quinta-feira, a de que é chegado o momento de se tomar medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento do povo de Gaza. “Não é possível mais que continuem com uma carência absoluta de todos os víveres, de todas as necessidades, de água. Precisamos discutir essa questão antes que a situação se transforme num problema humanitário de maior volume ainda.”  Mauro Vieira disse, ainda, que serão discutidas as questões relativas ao conflito, tanto sobre os atos do Hamas contra Israel, como também a reação do Estado de Israel a esses atos de violência, que já vitimaram, aproximadamente, 4,4 mil pessoas, do lado palestino, e cerca de 1,4 mil, do lado de Israel.  Estima-se que 201 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas e levadas para a Faixa de Gaza, em 9 de outubro. Duas norte-americanas foram as primeiras reféns libertadas nesta sexta-feira. Fonte

Etapa Regional Norte do Brasileiro de Basquete 3×3 define classificados do Sub-18 à fase final

O primeiro dia de jogos da Etapa Regional Norte do Campeonato Brasileiro de Basquete 3×3 definiu os quatro classificados da classe Sub-18 Feminino e Masculino à fase final, que acontecerá no mês de dezembro. A competição começou nesta sexta-feira (20/10) e vai até domingo (22/10), no ginásio Bergão, em Manaus.  No Feminino, o La Salle-AM e NBR Girls-RR chegaram à finalíssima, desempenho que garantiu as equipes amazonense e roraimense na etapa final do Brasileiro 3×3. Mas faltava definir time  campeão E, num jogo eletrizante que valeu o primeiro lugar, as meninas do La Salle venceram por 12 a 10. O time campeão foi composto por Isabely Calixto, Maria Eduarda Czubaty, Karen Torcato e Maria Valcácio.  No Masculino, outro jogão de bola no Brasileiro 3×3. Atuando em casa, o Amazon Basketball Club (ABC-AM) teve sangue frio para vencer a forte equipe do Instituto Sion-RR por 18 a 15. Os dois times garantiram presença na fase final. O grupo campeão contou com Adler Bezerra, Lucas Durigan, Luis Pontes e Rafael Valcácio.   ApoiadoresA Etapa Regional Norte do  Campeonato Brasileiro de Basquete 3×3 é uma realização da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e Federação de Basketball do Amazonas (Febam), com apoio local do Grupo Horizonte, da Prefeitura de Manaus (Fundação Manaus Esporte), do vereador Marcelo Serafim e da concessionária Águas de Manaus. A divulgação é da assessoria Emanuel Sports & Marketing.  Resultados oficiais do Sub-18: Feminino:1° – La Salle-AM2° – NBR Girls-RR3° – AE Selva-AM Masculino:1° – Amazon Basketball Club-AM2° – Instituto Sion-RR3° – Duque 3×3-AM Fonte

Oriente Médio: palestinos e israelenses veem xenofobia e desinformação

Há exatamente duas semanas, em 7 de outubro, o grupo Hamas fez ataques aéreos e terrestres a Israel, invadindo casas e levando reféns. Israel respondeu de imediato, com dezenas de aviões de combate bombardeando vários pontos da Faixa de Gaza. Com a escalada da violência, áreas residenciais e escolas foram bombardeados.   Até o Hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, sofreu um ataque que matou 470 pessoas. O grupo Hamas acusa Israel de ter liderado o ataque aéreo que atingiu o hospital. Militares israelenses, no entanto, negam a responsabilidade pela ação e alegam que a unidade foi atingida por um lançamento fracassado de um foguete pela Jihad Islâmica.   Representantes das comunidades israelense e palestina no Brasil revelaram à Agência Brasil suas percepções sobre o conflito e o que sabem sobre a situação de parentes e conhecidos que estão na região.  Antissemitismo O presidente executivo da Federação Israelita do estado de São Paulo, Ricardo Berkiensztat, conta que a comunidade tem mantido contato com quem está em território israelense e que lá estão muito abalados, preocupados e tristes. Daqui, a federação tem ofertado ajuda psicológica a eles.  “Estamos vivendo um luto e uma tristeza muito grande com o acontecido no último dia 7 de outubro em Israel. Todos nós temos família e amigos no país e ainda estamos tentando entender o que aconteceu naquele sábado”, disse. Segundo Berkiensztat, a comunidade acredita que Israel tem o direito e o dever de se defender e que, para que a paz volte à região, é preciso desmantelar o Hamas.  Em relação à rotina da comunidade aqui no Brasil após a deflagração da guerra, ele aponta que sentiram aumento do antissemitismo. “E, para tanto, estamos atentos à segurança da comunidade em contato direto com os órgãos públicos para evitar quaisquer tipos de ameaça”, relatou.  “As mídias sociais são o termômetro desta radicalização dos discursos de ódio que nos preocupam sobremaneira. Cancelamos todos os eventos festivos na comunidade judaica e temos investido na capacitação das pessoas sobre a história deste conflito e também em atendimento psicológico aos familiares que têm gente vivendo em Israel”, acrescentou Berkiensztat.  Xenofobia Coordenadora da Frente em Defesa do Povo Palestino, a jornalista palestino-brasileira Soraya Misleh avalia que há uma crescente xenofobia e racismo contra palestinos no Brasil, neste momento, “em função da propaganda agressiva de guerra protagonizada pelos meios de comunicação de massa”. Ela ressalta que o ataque aos palestinos dura mais de 75 anos. “Se não se compreender isso, vai se cair na propaganda de que é uma guerra entre Hamas e Israel, pontual e circunstancial. Não é isso”, acrescentou.  “Intelectuais e políticos que se manifestam em solidariedade ao povo palestino e contra o genocídio em curso têm sido expostos e também perseguidos. Sabemos de ameaças, demissões e discurso de ódio contra a comunidade árabe e o povo palestino que é o oprimido na contínua Nakba [palavra árabe que significa catástrofe e designa a expulsão de palestinos de áreas que se tornariam Israel, em 1948]. Muitas fake news e muita criminosa irresponsabilidade em sua difusão precisam parar imediatamente”, denunciou.  Sobre a população que está nos territórios atacados, ela relata que estão em uma situação muito perigosa e que todos estão em risco de limpeza étnica na Cisjordânia e sob bombardeios em Gaza. “Um brasileiro-palestino que conhecemos, Hasan Rabee, está em Gaza com sua família à espera de ser repatriado. Seu primo, a esposa dele, filhos e netos do casal foram mortos num bombardeio ao prédio em que moravam”, contou.  Em relação à dificuldade de evacuação de palestinos, ela avalia que é importante um corredor humanitário para entrada de ajuda humanitária e o cessar-fogo imediato. “Porém é preciso ir além, é necessário o governo brasileiro reconhecer o apartheid israelense e romper imediatamente relações e acordos com o Estado de Israel”, acrescentou. Fonte

Egito realiza neste sábado cúpula sobre conflito entre Israel e Hamas

O governo do Egito realiza neste sábado (21) uma reunião com representantes de vários países para debater os desdobramentos do conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, e a escalada da violência no Oriente Médio. O Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O principal tema do encontro é a crise humanitária na Faixa de Gaza. Também participam do encontro Jordânia, Catar e Turquia. Na quarta-feira (18), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou a proposta apresentada pelo governo brasileiro sobre o conflito. O texto pedia pausas humanitárias aos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza. Fonte

Roberto Cidade parabeniza Coroado pelos 53 anos e destaca iniciativas suas em favor do bairro da zona Leste de Manaus

No aniversário de 53 anos do bairro Coroado, zona Leste de Manaus, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), destaca alguns dos requerimentos apresentados por seu gabinete que contemplam os moradores daquela área da capital. “O bairro Coroado abriga alguns dos espaços mais importantes da nossa cidade, como a Universidade Federal do Amazonas  e o Inpa, além de possuir grande densidade populacional. Então, todo recurso que chegar para contribuir para  melhoria da vida das pessoas, que residem ou trafegam por ali, é bem-vindo. Nossos requerimentos são frutos de demandas populares que chegaram até nós. Prontamente fizemos os encaminhamentos necessários e aguardamos confiantes que serão analisados e atendidos”, falou. Um das demandas atendidas foram as relacionadas com à Feira Municipal do Coroado, que teve sua reforma viabilizada a partir de solicitação de Cidade, que reivindicou a revitalização e modernização do espaço que atende 199 permissionários da área. “Fiquei muito feliz quando a reforma foi anunciada é que, finalmente, os trabalhadores de lá passariam a ter condições dignas de realizar seu trabalho”, disse. Outro requerimento importante foi encaminhado à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), que solicita serviços emergenciais de drenagem profunda na Rua Papiro (antiga Paraíba) devido ao risco de desmoronamento das casas. “Essa situação nos preocupa bastante, sobretudo, porque daqui a pouco começa a chover e os danos podem ser grandes. Pedimos e esperamos que a prefeitura haja com celeridade para que os moradores não sejam prejudicados”, solicitou a dona de casa, Maria da Silva Borges, 45. Cidade também enviou solicitação ao Governo do Estado e à Prefeitura de Manaus a instalação de uma passarela e de redutores de velocidade na Avenida Rodrigo Otávio, na saída do viaduto Gilberto Mestrinho, em frente ao Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA). Conforme a reivindicação popular, a medida é  necessária devido ao alto risco de atropelamentos, tendo em vista o intenso fluxo de veículos e uma grande movimentação de pedestres, o que cria um cenário de risco para a segurança dessas pessoas. De acordo com os moradores da localidade, a ausência de uma estrutura adequada para a travessia de pedestres contribui significativamente para o aumento dos casos de atropelamento na região. Desta forma, uma passarela de travessia proporcionaria aos pedestres uma maneira segura e protegida de atravessar a avenida, separando-os do tráfego intenso de veículos. Além disso, sugerem, ela poderia ser projetada levando em consideração a acessibilidade, garantindo que pessoas com mobilidade reduzida também tenham condições de atravessar com segurança. Títulos definitivos Uma luta que foi encampada pelo deputado Roberto Cidade trouxe fim a uma espera de décadas para moradores da comunidade Ouro Verde, localizada no bairro Coroado. Em agosto de 2022, 206 títulos definitivos de moradia foram entregues pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (SECT-AM). Fonte