Barroso considera gravíssimo assassinato de juiz em Pernambuco
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira (23), em São Paulo, que considera muito grave o assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ele foi assassinado na última quinta-feira (19), dentro de seu carro, em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Para Barroso, a morte de Silva pode ter ocorrido em decorrência de sua profissão. “Estou muito preocupado é com a apuração do assassinato do juiz em Pernambuco. Aparentemente assassinado pelo desempenho de seu papel. E isso é gravíssimo”, disse o ministro a jornalistas. Barroso disse ter a “expectativa de que se faça uma apuração rápida” sobre o caso e que haja uma “punição exemplar”. O ministro está hoje em São Paulo para palestrar a advogados do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), na capital paulista. Sua palestra terá como tema O Supremo, a Justiça e o Brasil. Fonte
Homem é preso e 255 quilos de droga são apreendidos durante fiscalização a ferry boat na Base Fluvial Arpão em Coari
Policiais que atuam na Base Fluvial Arpão, em Coari, prenderam um homem de 34 anos e apreenderam 255 quilos de entorpecente durante fiscalização a um ferry boat na madrugada desta segunda-feira (23/10). O material apreendido representa um prejuízo superior a R$ 13,3 milhões para o crime. As ações na Base Arpão, coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), foram realizadas pela Polícia Militar do Amazonas (PMAM). De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, por volta de 2h, a equipe abordou o ferry boat Vitória Régia, que vinha do município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), com destino à capital. Durante a fiscalização, os policiais da Base Fluvial Arpão encontraram, com auxílio da cadela policial Havana, 255 quilos de entorpecente escondidos no forro de dois camarotes da embarcação. Um passageiro que estava no camarote foi preso, após ter o nome consultado pelos policiais. Ele estava com um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo. Após a apreensão da droga, agentes do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) analisaram o material e constataram 230 quilos de pasta base de cocaína (206 tabletes) e 25 quilos de cocaína (20 tabletes). Um smartphone também foi apreendido. De acordo com a equipe policial, as apreensões representam um dano de R$ 13.375.000,00 ao crime. O homem e a carga ilícita foram conduzidos à Polícia Judiciária para os devidos procedimentos. Foto: Divulgação/SSP-AM Fonte
Jovem é executado com mais de 10 tiros em Manaus
Um homem identificado como ‘Mateus’, foi executado a tiros e uma mulher foi baleada, durante uma festa de aniversário, na noite deste domingo (22), na Rua 2, bairro Nova Esperança, zona oeste de Manaus. Familiares se desesperaram ao ver o homem baleado. Segundo informações repassadas por moradores da área à polícia, dois homens em uma motocicleta chegaram no local onde acontecia a festa e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra a vítima. Uma mulher, que não teve seu nome divulgado, estava próxima à vítima e foi atingida com os disparos. Familiares se desesperaram e socorrem ‘Mateus’ para uma unidade hospitalar, mas vítima já chegou morta. Não há informações sobre o estado de saúde da mulher baleada e nem sobre a motivação do crime. Vídeos gravados por moradores mostram o desespero dos familiares. A Polícia Civil (PC) deve investigar o caso. Fonte
Seca no Amazonas afeta mais de 630 mil pessoas
A seca que atinge o estado do Amazonas já afeta 633 mil pessoas, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil do estado na tarde desse domingo (22). Das 62 cidades do estado, 59 estão em situação de emergência por causa da estiagem. O município de Canutama está em estado de alerta e apenas nos municípios de Presidente Figueiredo e Apuís a situação é de normalidade. De acordo com a Defesa Civil, 158 mil famílias foram afetadas pela seca deste ano. Em razão da estiagem, o governador Wilson Lima decretou, em setembro, situação de emergência em 55 dos 62 municípios do estado. No período de janeiro a 21 de outubro foram registrados 17.691 focos de calor no Amazonas. Somente em outubro, até o momento, foram 3.060 focos, mais do que o dobro do mesmo período do ano passado, quando foram notificados 1.200. Em Manaus, a seca é a pior registrada em 121 anos. A cota do Rio Negro, nesta segunda-feira, está em 12,89m, a menor registrada desde 1902, quando começaram as medições do volume do rio. O recorde de alta já medido foi de 30,02 metros em 16 de junho de 2021. Na semana passada, o governo federal disponibilizou cerca de R$ 100 milhões para ações emergenciais de dragagem de trechos do rio em pontos críticos, próximos à cidade de Itacoatiara e Manaus. A região tem cerca de 2,3 milhões habitantes e o objetivo é evitar o desabastecimento de itens básicos. O Ministério dos Portos e Aeroportos informou que os órgãos competentes já deram início aos trâmites para a contratação emergencial da dragagem, que deverá começar nos próximos dias, ainda nesta segunda quinzena de outubro. “As embarcações que operam no terminal graneleiro (Hermasa Itacoatiara/grãos) e nos principais terminais de contêineres da Zona Franca (Chibatão e Superterminais) estão com capacidade reduzida. A dragagem vai impedir impactos no valor do frete e no prazo para disponibilização de produtos que são escoados pelas hidrovias do Arco Norte”, informou a pasta. Também na semana passada, a Marinha, por meio do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles, em ação conjunta com o Exército e autoridades locais, distribuiu mais de 6 mil cestas básicas e 1,1 mil caixas de água mineral em municípios da região do Alto Solimões. A distribuição começou pelo município de Tabatinga, perto da fronteira com a Colômbia e o Peru. Segundo a Marinha, o navio é “o principal meio de transporte para distribuição de cestas básicas e suprimentos essenciais na região”. A embarcação deve percorrer 1.350 quilômetros, incluindo os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins. Edição: Graça AdjutoFoto: ReutersFonte: Agência Brasil Fonte
UEA e Ufam sediam 41ª Reunião da Associação de Pós-graduação e Pesquisa em Educação
Programação acontece entre os dias 22 e 27 de outubro Com o tema “Educação e Equidade: Bases para Amar-zonizar o país”, a programação da 41ª Reunião da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) teve início neste domingo (22/10). O evento, que segue até o dia 27 de outubro, conta com organização da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A cerimônia de abertura foi realizada no auditório Eulálio Chaves, da Ufam, e contou com a participação da vice-reitora da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro. Considerado o maior evento científico na área da pesquisa e educação do país, a reunião acontece em Manaus por meio da colaboração entre os Programas de Pós-graduação em Educação da UEA e Ufam. Inspirado nesse esforço coletivo, surgiu o tema geral do evento. A programação conta com apresentação de trabalhos, oficinas, painéis temáticos, colóquios, conferências, entre outras atividades com pesquisadores de todas as regiões do país e convidados internacionais. Representando o reitor André Zogahib, a vice-reitora da UEA, Prof.ª Dra. Kátia Couceiro, destacou a importância de se discutir o fortalecimento da educação e da ciência, especialmente na região Norte. “A 41ª reunião da ANPEd já é um sucesso. É muito importante a presença de todos aqui neste evento, em nossa cidade. Quero parabenizar todos, especialmente os membros da coordenação local, e dizer que a UEA está sempre de portas abertas para apoiar iniciativas como essa, tão fundamentais para o avanço da educação no país”, pontuou. A mesa de abertura contou com presença de pesquisadores e intelectuais indígenas a partir do tema “Caminhos para Amar-zonizar o Brasil: povos indígenas e educação”. Com mediação da representante da coordenação do PPGED/UEA, Prof.ª Dra. Célia Bettiol, participaram da conversa Alva Rosa Tukano, Ytanaje Cardoso Munduruku e Samela Sateré-Mawé. “O fato de estarmos sediando este evento, junto à Ufam, é muito importante para darmos visibilidade à nossa instituição e aos nossos programas de pós-graduação. É algo muito significativo, pois marcamos nosso lugar no âmbito da ANPEd”, completou a Prof.ª Dra. Célia Bettiol. Sobre a ANPEd A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação é uma entidade sem fins lucrativos que congrega programas de pós-graduação stricto sensu em educação, professores e estudantes vinculados a estes programas e demais pesquisadores da área. Tem como objetivo o desenvolvimento da ciência, da educação e da cultura, dentro dos princípios da participação democrática, da liberdade e da justiça social.
Central Integrada de Fiscalização da SSP-AM interdita dois estabelecimentos e notifica quatro por irregularidades
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) coordenou uma Central Integrada de Fiscalização (CIF) entre a noite de sábado (21/10) e a madrugada deste domingo (22/10). Os agentes dos órgãos que participaram das ações integradas encontraram diversas irregularidades nos estabelecimentos localizados nas zonas norte, centro-sul e na área central de Manaus. Ao todo, a CIF fiscalizou seis bares e estabelecimentos noturnos, dos quais dois foram interditados. Localizado no bairro Cidade Nova, um dos estabelecimentos que não cumpria as normas para funcionamento foi notificado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) por não possuir documento de Auto de Vistoria (ACVB). Os agentes da Visa Manaus identificaram ausência de licença sanitária e lavraram um auto de infração. O mesmo local também foi notificado pelo Implurb por obstrução de logradouro. A Amazonas Energia encontrou desvio de energia elétrica e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) interditou o estabelecimento pela ausência de licença para uso de equipamento amplificado. A CIF também esteve na região central de Manaus. Um bar localizado na rua José Clemente, no Centro, foi alvo de fiscalização. O local funcionava sem alvará e foi interditado pelos servidores do Implurb, que também notificaram o estabelecimento por obstrução de logradouro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o bar não possui Auto de Vistoria (ACVB) e Auto de Conformidade de Processo Simplificado (ACPS). Irregularidades também foram encontradas pela Visa Manaus, como audiência de licença sanitária; e pela Amazonas Energia, cujo acesso foi negado à medição interna. Além desses, outros quatro estabelecimentos foram alvos de fiscalização pelos agentes que integraram a CIF. A Amazonas Energia encontrou irregularidades em todos os locais que vão desde notificação para regularização de padrão a recolhimento de ramais que são utilizados para ligações clandestinas. Já a Semmas interditou um segundo estabelecimento que fica localizado no bairro Flores, por ausência de licença municipal para uso de equipamento amplificado em estabelecimento comercial. Efetivo As ações de fiscalização são coordenadas pela SSP-AM e contam com a participação de representantes de órgãos das esferas estadual e municipal. Participaram da ação deste fim de semana servidores da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM); Polícias Militar e Civil; Corpo de Bombeiros Militar (CBMAM); Conselho Tutelar; Fundação de Vigilância em Saúde Doutora Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP); Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc); Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran); Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas); Amazonas Energia; Juizado de Infância e Juventude Infracional; Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb); Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU); Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semseg). FOTOS: Divulgação/SSP-AM Fonte
Em ação conjunta, SSP-AM e 5º BPM desarticulam grupo suspeito de praticar roubos (pirataria) em Coari
Uma ação conjunta, entre policiais da Base Fluvial Arpão e do 5º Batalhão de Polícia Militar(BPM) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), resultou na desarticulação de um grupo criminoso suspeito de envolvimento na prática de roubos nos rios, em Coari (a 363 quilômetros de Manaus). Com os suspeitos, a polícia apreendeu armas, munições, botes, material logístico utilizado para o cometimento dos crimes e eletroeletrônicos e utensílios roubados das vítimas. A ocorrência foi registrada por volta das 15h de sexta-feira (20/10), logo após as equipes de inteligência da Polícia Militar terem identificado que o grupo suspeito estava praticando crimes na Comunidade Nossa Senhora de Fátima. As equipes da Base Fluvial Arpão, coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) e do 5º BPM, se deslocaram para a localidade e ao terem chegado ao local indicado foram recebidos a tiros. As equipes policiais revidaram e efetuaram disparos. Dois dos suspeitos foram atingidos, socorridos, mas não resistiram e morreram após o confronto. Os outros quatro suspeitos fugiram em direção a uma área de floresta. Durante buscas, os policiais encontraram na embarcação dos suspeitos duas espingardas com 53 munições para calibre 12, sendo oito deflagradas, além de outros materiais utilizados para o cometimento dos crimes, um bote de alumínio e uma canoa grande. Foram apreendidos, ainda, frigobar, tambores com gasolina, motor de 15hp, televisores, dentre outros eletroeletrônicos e objetos roubados das vítimas. Todo material apreendido foi encaminhado para a polícia judiciária, que seguirá com as investigações. FOTO: Divulgação/SSP-AM Fonte
Mulheres concentram 60% de casos de racismo pela internet no Brasil
O racismo dói e tem viés de gênero. As mulheres concentram 60% dos casos de racismo e de injúria racial em redes sociais julgados no Brasil nos últimos 12 anos. A conclusão é de pesquisa inédita da Faculdade Baiana de Direito, do portal jurídico Jus Brasil e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O levantamento analisou 107 acórdãos judiciais (decisões colegiadas) de segunda instância entre julho de 2010 e outubro de 2022, em ações penais, cíveis e trabalhistas que envolveram os dois tipos de crime. De acordo com a pesquisa, os casos com homens como vítima corresponderam apenas a 18,29%. Em 23,17% das ações, não houve gênero identificado. Isso porque esses casos se referiam a episódios de racismo, em que todo um grupo é ofendido, sem que se possa determinar o gênero. O levantamento analisou ofensas contras pessoas negras em redes sociais. Enquanto a injúria racial consiste em ofender a honra de alguém por meio de referências à raça, cor, etnia, religião ou origem, o crime de racismo atinge uma coletividade de indivíduos, discriminando toda uma raça. Até o início deste ano, a injúria racial tinha penas mais brandas, mas a Lei 14.532, de 12 de janeiro de 2023, equiparou a injúria ao racismo. Agora, os dois crimes são inafiançáveis e imprescritíveis. Divulgado no seminário Desafios do Racismo nas Redes, promovido pelo Ministério da Igualdade Racial e pelo PNUD, o relatório pretende contribuir para o debate sobre o combate ao racismo praticado nas redes sociais no Brasil. A pesquisa, informaram o ministério e o programa das Nações Unidas, pretende fornecer informações relevantes para que as instituições e a sociedade civil atuem de maneira mais efetiva no enfrentamento ao fenômeno. O principal tipo de agressão aos negros na internet, apontou o levantamento, ocorre por meio de xingamentos, nomes pejorativos e animalização, tanto contra homens quanto contra mulheres. Em relação aos autores dos crimes, 55,56% eram do gênero masculino, 40,74% do gênero feminino e 3,7% de gênero não identificado. O relatório destaca que a presença de mulheres entre os agressores é muito superior ao que se costuma encontrar em pesquisas sobre outros tipos de criminalidade. Condenações A pesquisa identificou 82 apelações (recursos à segunda instância) nos tribunais de Justiça e nos tribunais regionais federais. A maior parte, 61 apelações, são de natureza penal. Entre as apelações penais, 51 resultaram em condenação dos agressores. Isso equivale a 83,6% de condenações, seja confirmando decisão anterior ou revertendo decisão de primeira instância que havia considerado o agressor inocente. Em relação aos tipos de pena aplicada, houve maior frequência de aplicação de penas privativas de liberdade para os condenados por injúria (25%) do que por discriminação (11,11%). Nas demais condenações, os acórdãos judiciais optaram pela restrição de direitos. Segundo o estudo, a maior proporção de condenações a prisão, nos casos de injúria racial, se deve basicamente à reincidência específica dos agressores, fenômeno observado na leitura dos casos em que a prisão não foi substituída por outro tipo de punição. O levantamento catalogou três principais tipos de provas presentes em casos de condenação por racismo e injuria racial nas redes. Os prints, capturas de tela com natureza de prova documental, foram as provas mais frequentemente mencionadas nos acórdãos (44), seguidas pelos boletins de ocorrência (26) e pelos depoimentos de testemunhas (17). Nenhum réu foi condenado a pena em regime fechado. De 54 condenações analisadas, 49 têm regime aberto, três, regime semiaberto, e duas não têm informações. A duração média da pena pelo crime de injúria racial ficou em 16,4 meses (pouco mais de um terço além da pena mínima). Segundo os autores da pesquisa, isso revela que cultura judicial de aplicação da pena mínima no Brasil se repete nos crimes raciais. Avanços e preocupações Apesar das penas baixas na comparação com a pena mínima, o relatório considera ter havido progresso nos últimos anos em relação às ações judiciais de casos de racismo e de injúria racial na internet. Os autores do estudo, no entanto, ainda consideram que há necessidade de avanços em outras questões. “A maioria dos casos analisados resultou em condenações, o que indica avanço no tratamento dessas questões no âmbito jurídico. Todavia, é preocupante observar que há significativa quantidade de casos em que as vítimas não tiveram os direitos garantidos, seja pela ausência de sanções ou pela falta de clareza na definição das condutas discriminatórias”, advertiu o relatório. Source link
Campanha de vacinação antirrábica da Prefeitura de Manaus vai percorrer nove bairros de 25 a 27/10
A Prefeitura de Manaus informa o cronograma de visitas da campanha de vacinação antirrábica animal para esta semana, de quarta a sexta-feira, 25 a 27/10. As equipes da ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e executada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Doutor Carlos Durand, vão percorrer vias de nove bairros de toda a cidade para imunizar cães e gatos contra a raiva humana. A campanha não terá visitação na segunda e na terça, 23 e 24/10, em razão do feriado do aniversário de Manaus, nem no sábado, 28/10, dia do Servidor Público. O gerente do CCZ Manaus, Rodrigo Araújo, reitera que as visitações nos bairros e comunidades ocorrem sempre no horário das 8h às 12h, e enfatiza que os trabalhadores da prefeitura atuam em duplas, com um vacinador e um registrador, ambos identificados com o uniforme da campanha. “É importante que o proprietário ou responsável por cães e gatos esteja na residência para receber a equipe de imunização, pois os vacinadores só podem realizar o procedimento com a assistência de um tutor, para a contenção do animal”, ressalta o gerente. Rodrigo assinala ainda que o alvo da campanha são animais com idade a partir de 3 meses de idade, que devem estar em boas condições de saúde para receber a vacina. Um comprovante de vacinação dos bichos de estimação é entregue aos tutores após o procedimento. Visitações O roteiro de visitação na zona Sul inclui o bairro Flores, passando por vias dos residenciais Parque das Nações, Parque das Palmeiras, São Judas Tadeu e Yael; o Parque 10 de Novembro, abrangendo o conjunto Águas Claras; e Parque das Laranjeiras. Na zona Norte, os vacinadores vão visitar as residências das comunidades Boas Novas e Mundo Novo, no bairro Cidade Nova; Carlos Braga, Monte Pascoal e Vila da Barra, no Monte das Oliveiras; e Buritis, no Nova Cidade. As visitações vão alcançar também logradouros dos bairros João Paulo e Jorge Teixeira, na zona Leste, e Compensa 1 e 2, na zona Oeste. A vacinação de animais ocorre ainda em dois pontos fixos da campanha municipal: o CCZ Manaus, situado na avenida Brasil, s/nº, no bairro Compensa; e o Centro de Convivência da Família e do Idoso, na rua Barreirinha, nº 14, quadra 45, São José. Nesses locais, o serviço é ofertado de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Imunização Com o objetivo de imunizar 255 mil cães e gatos, a campanha de vacinação antirrábica animal de 2023 iniciou no dia 20/9 sua etapa urbana, que segue até 6/12. A etapa rural da ação ocorreu de 12/6 a 30/8, em comunidades terrestres e fluviais da zona rural de Manaus. A vacina contra a raiva humana é obrigatória para cães e gatos, que devem ter a proteção renovada todos os anos. Durante a campanha anual, o CCZ Manaus promove a intensificação da imunização em toda a capital. A vacina também é ofertada durante o ano todo na sede do CCZ, na avenida Brasil, s/nº, no bairro Compensa, sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Em Manaus, não há registro de casos de raiva humana desde 1985. No Amazonas, os últimos registros ocorreram em 2017, em Barcelos, onde ocorreram três casos, com dois óbitos. No Brasil, em 2022, foram registrados cinco casos, sendo quatro em Minas Gerais e um no Distrito Federal. Cronograma de 25 a 27/10 Zona Sul 25 e 26/10 – Flores (Parque das Nações) e Parque das Laranjeiras 27/10 – Flores (São Judas Tadeu, conjunto Yael, Parque das Palmeiras) e Parque 10 (Águas Claras) Zona Norte 25/10 – Monte das Oliveiras (Monte Pascoal) 26/10 – Cidade Nova (Boas Novas e Mundo Novo) e Monte das Oliveiras (Monte Pascoal e Vila da Barra) 27/10 – Cidade Nova (Boas Novas e Mundo Novo), Monte das Oliveiras (Carlos Braga e Vila da Barra) e Nova Cidade (Comunidade dos Buritis) Zona Leste 25 a 27/10 – João Paulo e Jorge Teixeira Zona Oeste 25 a 27/10 – Compensa – Etapas 1 e 2 — — — Texto – Jony Clay Borges / Semsa Fotos – Divulgação / Semsa Fonte
Mais uma jovem iraniana é agredida por não usar lenço na cabeça
Uma jovem iraniana de 16 anos está com morte cerebral, informam os meios de comunicação oficiais da República Islâmica. A Organização Hengaw para os Direitos Humanos diz que a jovem foi hospitalizada com ferimentos na cabeça, após ter sofrido um ataque em uma estação de metrô de Teerã, praticado pela chamada polícia da moralidade. A razão teria sido a ausência de lenço cobrindo o cabelo. A versão das autoridades iranianas é de que o incidente se deveu à pressão arterial baixa. No início de outubro, surgiu novo caso de violência contra uma jovem no Irã. Os ativistas acusam a polícia da moralidade de agredir Armita Geravand por não usar o hijab, o véu islâmico que cobre a cabeça Armita tem 16 anos e está internada depois de ter sofrido um acidente no metrô de Teerã, há duas semanas. De acordo com as notícias, Geravand entrou em coma. “As atualização sobre o estado de saúde de Armita Geravand indicam que sua condição de morte cerebral parece certa, apesar dos esforços da equipe médica”, disse a agência de notícias estatal Tasnim nesse domingo. A Organização Hengaw para os Direitos Humanos, com sede na Noruega, que se dedica à defesa dos direitos curdos, adiantou que Armita foi “agredida” pela polícia moral e entrou em coma. O grupo também divulgou que a adolescente está no hospital da Força Aérea “sob forte segurança” e que a família não pode vê-la. O grupo Hengaw foi dos primeiros a tornar a hospitalização de Armita Geravand pública, partilhando fotos da menina nas redes sociais que mostravam seu estado inconsciente, com um tubo respiratório e as ligaduras na cabeça, visivelmente necessitando equipamento de suporte de vida. Awyer Shekhi, funcionária da Hengaw, contou à amissora norte-americana CNN que policiais da moralidade abordaram a adolescente perto da estação de metrô Shohada e pediram que ela ajustasse o hijab. “O pedido desencadeou atrito com as policiais, que agrediram fisicamente a jovem. Ela foi empurrada e caiu, contou Shekhi. O site de notícias independente IranWire divulgou que Armita foi internada no hospital com “traumatismo craniano”. Além de negar as acusações, a versão das autoridades iranianas afirma que ela foi hospitalizada depois de ter desmaiado devido à pressão arterial baixa. À agência de notícias estatal, os amigos e familiares da adolescente reiteraram as argumentações da polícia, porém há suspeita de que esses testemunhos foram dados sob coação das autoridades iranianas. O caso lembra a morte de Masha Amini, há pouco mais de um ano, quando estava sob custódia da polícia da moralidade, gerando uma onda de protestos sem precedentes no Irã. Mahsa tinha 22 anos e foi detida pela polícia da moral, acusada de violar o código de vestuário conservador e rigoroso iraniano. Lei do hijab Em setembro, a repressão aumentou com o Parlamento do Irã aprovando a “Lei do hijab” sobre o uso de vestuário, que caso seja violada, pode levar a até dez anos de prisão. Para mostrar este endurecimento, as autoridades iranianas julgaram e condenaram as duas jornalistas que registraram pela primeira vez a morte de Amini. Niloofar Hamedi, de 31 anos, que trabalhava para o jornal reformista Shargh, foi condenada a 13 anos de prisão sob acusações que incluíam “cooperação com o governo hostil dos Estados Unidos” e “conluio para cometer crimes contra a segurança do país”, relatou o jornal Mizan . Elaheh Mohammadi, 36 anos, que estava ao serviço do jornal reformista Ham-Mihan como repórter fotográfica, foi condenada a 12 anos por acusações semelhantes. Fonte
Chega ao Brasil 8º voo de repatriação de brasileiros vindos de Israel
O oitavo voo de repatriação de brasileiros procedentes de Israel chegou ao Brasil na madrugada desta segunda-feira (23). A aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), pousou às 4h no Rio de Janeiro). Ao todo, 209 brasileiros que estavam em áreas de conflito, além de nove animais de estimação, deixaram Tel Aviv, capital de Israel. De acordo com o último balanço do governo federal, desde 10 de outubro, 1.410 brasileiros, três bolivianas e mais de 50 animais domésticos foram transportados do território israelense para o Brasil. Outra aeronave, um VC-2 (Embraer 190) da Presidência da República, está no Cairo, capital do Egito, aguardando autorização para resgatar brasileiros. No último domingo (22), o Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que, tendo em conta as condições locais atuais e a operação regular do aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, não estão previstos voos adicionais para brasileiros em Israel. Ainda segundo o Itamaraty, há um grupo de 30 brasileiros e familiares diretos que aguardam retirada da Faixa de Gaza, abrigado nas localidades de Khan Younis e Rafah, nas proximidades da fronteira com o Egito. “O governo brasileiro, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, mantém permanente contato com eles”. Fonte