Botafogo pega virada do Palmeiras que diminui a vantagem para 3 pontos, Bragantino vence e diminui a vantagem para 4 pontos do líder Botafogo.

O Botafogo fez 3×0 no primeiro tempo e levou uma virada histórica no segundo tempo para 4×3 do Palmeiras, no Nilton Santos, diminuindo a distância para o Palmeiras para 3 pontos e um jogo atrasado contra o Fortaleza.O Bragantino venceu o Goiás por 2×0 e também diminuiu a vantagem para o Botafogo para 4 pontos, também com um jogo atrasado contra o Flamengo. O campeonato brasileiro está aberto e Botafogo, Palmeiras, Bragantino e Grêmio brigam para conquistar o título.  Outros Resultados da 31ª rodada:  São Paulo 1×0 Cruzeiro, Cuiabá 0x2 Vasco, Atlético (MG) 3×1 Fortaleza, Coritiba 1×2 Grêmio, Flamengo 1×2 Santos, Internacional 1×1 América (MG), Corinthians 1×0 Atlético (PR), Bahia 1×0 Fluminense.  Os seis primeiros são:  1º Botafogo 59 pontos 2º Palmeiras 56 pontos 3º Bragantino 55 pontos 4º Grêmio 53 pontos 5º Atlético (MG) 52 pontos 6º Flamengo 50 pontos. Os quatro últimos são:  17º Vasco 34 pontos 18º Goiás 32 pontos 19º Coritiba 23 pontos 20º América (MG) 20 pontos. Fonte

Uber Adolescentes chega ao Brasil: responsáveis poderão acompanhar viagens de menores

O recurso surgiu por conta da necessidade de criar uma alternativa para que os jovens se deslocassem em segurança, sob supervisão dos pais e sem a necessidade de perder compromissos por isso. A ferramenta funciona através da criação de uma conta no Perfil Familiar do aplicativo pelo responsável, no qual as contas dos adolescentes estarão vinculadas. Assim, sempre que eles solicitarem uma viagem, será possível visualizar em tempo real o percurso, tempo para chegada até o destino e até mesmo realizar ligações para o motorista parceiro da plataforma. Diversos recursos já conhecidos pelos usuários da Uber também estão disponíveis na nova modalidade de viagem, como confirmação da solicitação de viagens por código, gravação de áudio de viagens, o U-Código e o U-Áudio, respectivamente. O compartilhamento com os adolescentes já foi lançado nos Estados Unidos e, a partir desta quarta-feira, começa a ser implementado nas cidades brasileiras. Para ter acesso ao recurso, é preciso que o responsável acesse o perfil familiar da Uber e envie um convite para que o adolescente possa criar uma conta. Depois de receber um link, ele poderá fazer o download do aplicativo, finalizar o processo de cadastro na conta e realizar as etapas de leitura do conteúdo obrigatório de segurança da plataforma. Após encerrado o procedimento, o jovem poderá começar a solicitar as viagens que serão acompanhadas pelos pais. Todos os recursos de segurança presentes no app já permanecem ativados de forma nativa para as viagens, sendo exclusivamente necessário a ativação da função de gravação de áudio, que precisa de um consentimento manual prévio. Com informações de Uber Fonte

Bianca Andrade sofre acidente na Via Dutra; empresária vai ficar em observação por 24h, diz assessoria

Bianca, de 29 anos, estava em um carro com o filho, o Cris, de 2 anos, a babá, de 32 anos, e o motorista. Eles saíram de São Paulo (SP) e seguiam para o Rio de Janeiro (RJ). Ao g1, a assessoria de imprensa de Bianca informou que todos estão em observação e passam bem. “Gostaríamos de tranquilizar a todos e informar que Bianca, Cris, Genilson e Dayane estão bem após o acidente. Todos foram assistidos por equipe médica rapidamente, mas por precaução, seguirão em observação por 24 horas. Agradecemos o carinho e preocupação de todos nesse momento”, informou a nota divulgada pela assessoria. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista teria perdido o controle da direção do automóvel, que saiu da pista e bateu contra uma árvore. O acidente aconteceu por volta de 1h15, na altura do km 289. Carro em que Bianca Andrade estava — Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal De acordo com a PRF, com exceção do motorista, que não se feriu, todos foram levados para um hospital particular da cidade com ferimentos leves. O socorro foi prestado por uma equipe de resgate da CCR RioSP, concessionária que administra a rodovia. Nota publicada pela assessoria de imprensa de Bianca Andrade — Foto: Reprodução/Instagram Carro em que Bianca Andrade estava bateu contra uma árvore — Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal Fonte: G1 Fonte

Cemitérios públicos de Manaus recebem visitantes no Dia de Finados

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), realizou, nesta quinta-feira, 2/11, Dia de Finados, uma programação especial nos cemitérios municipais.  Os dez campos-santos, administrados pela gestão municipal, sendo seis na área urbana e quatro na zona rural, ficaram abertos das 6h às 18h, com a realização de missas e cultos, com estrutura de som, música, tendas e grades. Além disso, mais de mil servidores municipais ofereceram um atendimento humanizado à população. Nas últimas duas semanas, a prefeitura intensificou os esforços para deixar os cemitérios preparados para o Dia de Finados. Os espaços receberam os serviços de capina, poda, pintura, recuperação de calçadas e bancos, além da limpeza geral. De acordo com o diretor de Limpeza da Semulsp, Laurimar Costa, foi realizado um cronograma de trabalho especial nos campos-santos. “Nós tivemos uma preparação bem antecipada, fazendo uma limpeza geral em todos os cemitérios, que no total são dez. Seguindo a determinação do prefeito David Almeida, todos os espaços estão limpos e organizados para receber as pessoas que vierem visitar seus entes queridos”, afirmou. A dona de casa Cleia Teixeira todos os anos comparece nas primeiras horas do dia no cemitério municipal São João Batista, localizado na avenida Álvaro Maia, no bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul, para participar da missa e visitar seus entes queridos. “Até me emociono, porque eu vim visitar minha mãe e meu falecido marido.  É nessa hora que a gente sente que o sentimento é mais forte”, contou. Para garantir total segurança, a prefeitura conta com o apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, para prevenir qualquer incidente. Além disso, os agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) atuam no entorno dos cemitérios proporcionando ordenamento e um melhor fluxo no trânsito. Fonte

Pela 1ª vez brasileiros que estavam na Cisjordânia são resgatados

A aeronave VC-2 (Embraer 190), cedida pela Presidência da República, que pousou na manhã desta quinta-feira (2) na Base Aérea de Brasília, foi a nona que regressou ao Brasil pela Operação Voltando em Paz, do governo federal, desde o início das hostilidades no Oriente Médio. Mas, foi a pioneira a trazer cidadãos brasileiros resgatados do território palestino da Cisjordânia. Os outros oito voos anteriores da Força Aérea Brasileira (FAB), repatriaram brasileiros que estavam em Israel. Neste último voo da missão brasileira, os passageiros transportados partiram, na quarta-feira (1º), de Aman, na Jordânia, país vizinho a Israel, após negociações diplomáticas realizadas pelo Ministério das Relações Exteriores. Dos 32 passageiros, 30 são brasileiros e, ainda, há um palestino e uma jordaniana, casados com brasileiros. Deste total de transportados, 12 são homens; 9 são mulheres e 11 são crianças. Entre os adultos, seis são idosos, dois deles cadeirantes, que receberam ajuda para descer da aeronave. Na chegada, o grupo acenou com bandeiras do Brasil e da Palestina. Apenas uma passageira permaneceu em Brasília. As demais famílias repatriadas terão outros destinos finais. Das seis pessoas que desembarcaram na escala feita no Recife (PE), às 5h35 da manhã, três pessoas ficaram na capital pernambucana e três seguiram para Fortaleza (CE).  A partir da capital federal, oito pessoas viajarão para Foz do Iguaçu (PR); cinco irão a São Paulo (SD); quatro, a Florianópolis (SC); três, Rio de Janeiro (RJ); dois, em Curitiba (PR); dois, em Goiânia (GO); e um para Porto Alegre (RS). Resgatados A Agência Brasil conversou com alguns desses passageiros no desembarque, na capital federal, antes deles voarem para outros estados, até o fim do dia. O primeiro a descer do avião e segurar um dos lados da bandeira do Brasil, Jalil Abdel, de 70 anos, contou que a guerra entre Israel e Hamas foi iniciada no momento em que ele fazia a visita anual à família na cidade de Ramala. Apesar de voltar em segurança ao Paraná, Jalil confessa que continua preocupado com os parentes que permaneceram na Cisjordânia. “Minha filha e minha esposa estão lá. Fico preocupado pela repressão que a gente tem lá. Muita repressão.” Jalil Abdel e Mahmoud Abdel Aziz no Brasil – Marcelo Camargo/Agência Brasil Na outra ponta da bandeira verde e amarela, outro resgatado contemporâneo de Jalil, também com 70 anos, o palestino Mahmoud Abdel Aziz, sentiu que estava correndo perigo naquele território. Agora, Mahmoud sente gratidão por ter voltado ao Brasil, depois de uma temporada de seis meses na Cisjordânia. “É muito gostoso, é bom demais. Graças a Deus, que a gente tem a honra de ser brasileiros. Nós somos brasileiros. Agradecemos muito à nossa pátria, ao nosso pessoal, à Marinha, às Forças Armadas.” Ao lado do avô, o brasileiro Mohammed Mahmoud, de 11 anos, voltará a Foz do Iguaçu (PR), após sair da casa que a família deixou na Cisjordânia. “Voltar para o Brasil é muito legal. Aqui, fico com meu pai, meu avô e minha avó”. Outro palestino, Mahmoud Salim, de 43 anos, retornou com os filhos de 15, 13 e 7 anos e a esposa jordaniana, naturalizada brasileira, após ter passado dois anos em Ramala. O palestino conta que foi visitar familiares em outra cidade da Cisjordânia e não conseguiu retornar para casa. Pesou da decisão de Mahmoud de voltar a São Paulo, onde já morou por oito anos, a piora da situação na Cisjordânia, desde o início do conflito na região. “Se você quiser passar para outra cidade, está perigoso. Ao lado da minha casa, jogaram bombas, balearam o pescoço de um cara. Perdi dois amigos. Agora, lá, está difícil. Eles colocam o [posto de] controle na saída e, às vezes, batem no pessoal por nada.” “Se o consulado [do Brasil] não ajudasse a gente, nunca passaríamos na fronteira. A gente passou na fronteira da Jordânia porque estava no carro do consulado à frente do ônibus e eles passaram a gente no controle. Fiz contato com a embaixada e falei estou com medo, está perigoso e preciso voltar do Brasil logo, porque estou com medo, e pela minha criança”, descreveu Mahmoud Salim. Já Amer Azis, de 40 anos, voltará a Foz do Iguaçu (PR), acompanhado dos quatro filhos, após ter ficado dois meses na Cisjordânia, onde os filhos moravam. No colo Amer, o pequeno Tarek e a esperança de melhores dias. “Depois que a gente passou tudo lá, com o que está acontecendo e sendo visto por todos, a situação ficou bem complicada. Mas, vamos ver, se Deus quiser, a situação vai melhorar para poder voltar a ter uma segurança maior. Porque, hoje, está complicado. Se acalmar, poderemos voltar. Se não acalmar, vou ficar aqui [no Brasil]. A única passageira que vai morar no Distrito Federal, Nazmieh Mohamed, de 72 anos, foi recebida pelos filhos, no desembarque tradicional do Aeroporto de Brasília. Ela relatou muito medo. “Tem muito brasileiro na Faixa de Gaza e ninguém está seguro lá”. Entrevista foi dada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Assistência médica e psicológica Antes do pouso, o tenente-coronel Garcez, da FAB, informou sobre a situação de vulnerabilidade emocional de alguns passageiros vindos da Cisjordânia, pelo fato da região também ter sofrido com ataques militares e restrições. “Então, é uma condição até um pouco diferente do pessoal que veio de Tel Aviv [Israel]. E não tão crítica como a situação do pessoal que está em Gaza”, descreve. Por isso, durante o voo, os passageiros vindos da Jordânia, tiveram assistência médica e psicológica de profissionais da FAB. A bordo, foram realizadas 13 consultas entre médicas e psicológicas, devido a existência de pessoas com comorbidades (doenças) prévias, que requeriam cuidados especiais. Do ponto de vista psicológico, o atendimento junto a alguns passageiros resgatados que necessitavam de assistência, foi feito para aliviar a ansiedade, a dar perspectivas que não os lembrassem o conflito da região. Para desvincular os passageiros do ambiente da guerra, a aeronave ainda promoveu espaços lúdicos para as crianças desenharem com brinquedos e blocos de montar. O capitão médico da Força

Alunos de colégio tradicional do Rio usam IA para criar imagens íntimas de meninas; polícia investiga

Até o momento, mais de 20 vítimas já foram identificadas; envolvidos serão ouvidos e diligências seguirão em curso para a identificação da autoria do crime Pais de alunos da unidade Barra da Tijuca do Colégio Santo Agostinho, no Rio de Janeiro, receberam uma circular da direção da escola, na quarta-feira (1º), sobre o uso de ferramentas de inteligência artificial para criação de montagens de fotos de alunas do colégio por parte dos estudantes. A Polícia Civil foi acionada e o caso é investigado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. O informe, que circula em grupos de pais, alunos e ex-alunos do colégio, nas redes sociais, lamenta que uma “ferramenta criada para solucionar problemas e apoiar a vida moderna” tenha sido utilizada de forma inadequada. No documento, o diretor da escola, o Frei Nicolás Peralta, afirma ainda que o colégio se colocou à disposição das famílias das alunas vítimas das montagens e que repassou, inclusive, orientação jurídica aos pais. O diretor informa também que o colégio tomará medidas disciplinares cabíveis, em âmbito escolar, e que a escola atuou sempre de forma preventiva. Ele pede ainda que os pais acompanhem a vida virtual dos alunos. Segundo nota enviada pela Polícia Civil, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) instaurou procedimento para apurar os fatos. Os envolvidos serão ouvidos e diligências seguirão em curso para a identificação da autoria do crime e esclarecimento do caso. O delegado do DPCA, Marcus Vinícius Braga, confirmou que foram produzidos “nudes” com uso de inteligência artificial e que os suspeitos são alunos do colégio. Ele contou à CNN que até o momento mais de 20 vítimas já foram identificadas, número que inclui adolescentes alunas e não alunas do colégio. Segundo ele, as investigações começaram na sexta-feira e a delegacia ainda ouve os envolvidos para aprofundar a investigação. A CNN entrou em contato com o Colégio Santo Agostinho, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. Por: CNN Fonte

Instagram apresenta instabilidade nesta quinta

Usuários relataram dificuldades de acesso e problemas de conexão no aplicativo. A meta, empresa responsável pelo Instagram, ainda não se pronunciou sobre a falha. Usuários do Instagram relataram dificuldades para acessar o aplicativo na manhã desta quinta-feira (02). O site Downdetector, que reúne relatos de instabilidade em vários países, registrou problemas a partir das 10h45 (horário de Brasília) com mais de 500 reclamações. No Brasil, as queixas aumentaram às 11h, com mais de 2 mil notificações. A meta, empresa responsável pelo Instagram, foi procurada pelo g1 mas não se pronunciou sobre a falha até a publicação desta matéria. Usuários no Brasil relatam instabilidade no Instagram na manhã desta quinta-feira — Foto: Reprodução/ Downdetector Os relatos indicavam dificuldade para acessar o aplicativo móvel, fazer login e conseguir conexão com o servidor. No Downdetector, cerca de 69% dos usuários reclamam de dificuldade de acesso no Aplicativo Móvel, enquanto 18% via Website, e mais 12% na Linha do tempo. Segundo as queixas no Twitter, o Instagram não estava carregando e ficava fora do ar. Pessoas reclamam de queda no Instagram — Foto: Reprodução/Twitter Pessoas reclamam de queda no Instagram — Foto: Reprodução/Twitter Por: G1 Fonte

Unesco documenta 759 ataques a jornalistas em eleições em 70 países

A violência contra jornalistas que atuam na cobertura de processos eleitorais é um fenômeno global e se alastrou ao longo dos últimos três anos em dezenas de países. É o que aponta um relatório da Organização das Nações Unidas para Ciência, Educação e Cultura (Unesco), divulgado nesta quinta-feira (2), data que marca o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. De acordo com a agência especializada da ONU, entre 2019 e 2022 foram registrados 759 ataques contra jornalistas durante 89 eleições em 70 países. Os casos de violência incluem agressões, assassinatos, ataques digitais, prisões arbitrárias e a obstrução do trabalho dos profissionais de mídia, com ameaças ou destruição de equipamentos. “Não é algo que está localizado em uma região específica ou país específico. Foram muitos processos eleitorais, ao longo desse período, onde nós verificamos que os jornalistas que estavam fazendo um trabalho fundamental para garantir eleições livres e justas tiveram seu trabalho impedido ou dificultado em função dessa violência que a Unesco documentou”, afirmou o chefe da seção de Liberdade de Expressão e Segurança de Jornalistas da agência, Guilherme Canela, em entrevista à agência de notícias da ONU. Ao todo, 42% dos ataques foram perpetrados por agentes da lei, e 29% das vítimas eram mulheres. Canela destaca que os ataques digitais têm foco sobre mulheres jornalistas em todo o mundo. “Superano eleitoral” Se nos últimos três anos, a Unesco documentou violência contra jornalistas em todo o planeta, o ano de 2024 é especialmente preocupante porque concentrará processos eleitorais em 81 países, no que está sendo chamado de “superano eleitoral”. Em 2024, o mundo terá 81 países realizando eleições. Por isso, neste 2 de novembro, a ONU marca o Dia internacional do Fim da Impunidade por Crimes contra Jornalistas destacando os riscos que esses profissionais enfrentam durante processos eleitorais. “A Unesco está dizendo: olha, nós estamos documentando que há uma tendência de que a violência contra jornalistas cresça durante processos eleitorais. Então, já sabendo disso de antemão, com evidências muito concretas, façamos um esforço genuíno para que, no próximo ano, a cobertura dos processos eleitorais possa se dar de maneira pacífica e que os jornalistas possam fazê-la com profissionalismo e independência nesse super ano eleitoral de 2024”, apontou Canela. Recomendações Em um documento sobre o papel dos agentes de aplicação da lei e a segurança dos jornalistas, a Unesco enumera uma série de recomendações para equilibrar a liberdade de imprensa em contextos de manutenção da ordem pública. Entre as medidas, está o estabelecimento de um relacionamento “bom e profissional” entre agentes da lei e meios de comunicação, facilitação de acesso e do trabalho dos jornalistas, garantia de segurança e ambiente de trabalho seguro e realização de treinamentos desses agentes de segurança. Fonte

Mais de 576 estrangeiros são autorizados a deixar Gaza

Autoridades egípcias e israelenses autorizaram, nesta quinta-feira (2), que um segundo grupo de pessoas deixe a Faixa de Gaza e ingresse no Egito. De acordo com o Itamaraty, não há nenhum cidadão brasileiro entre os 576 estrangeiros que buscam escapar à guerra entre Israel e o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza. Segundo o embaixador Alessandro Candeas, constam da lista divulgada esta madrugada cidadãos do Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coréia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Tchade. Só o grupo norte-americano inclui 400 dos 576 contemplados nesta segunda lista. A lista anterior foi divulgada no início da madrugada desta quarta-feira (1º), dia em que o primeiro grupo autorizado a deixar Gaza cruzou a fronteira para o Egito. Além de 500 pessoas portadoras de passaportes estrangeiros, integravam este primeiro grupo 81 moradores de Gaza feridos que foram transportados em ambulâncias através da passagem de Rafah. A assessoria do Itamaraty informou à Agência Brasil que, neste momento, não há como prever em quanto tempo os 34 brasileiros que pediram auxílio ao governo brasileiro serão autorizados a deixar Gaza, já que os critérios de seleção são aplicados pelas autoridades locais. O governo brasileiro, contudo, segue contatando lideranças regionais a fim de tentar agilizar a repatriação dos brasileiros e de seus parentes de outras nacionalidades. Os 34 brasileiros estão abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. Segundo o Itamaraty, o esquema de resgate prevê auxílio desde a saída da Faixa de Gaza – com equipes e ônibus de prontidão, medicamentos e alimentação – até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um aeroporto da Força Aérea Brasileira (FAB) os aguarda. No início da manhã desta quinta-feira (2), um grupo de 30 brasileiros, além de uma jordaniana e um palestino casados com brasileiros, desembarcaram em território brasileiro vindos da Cisjordânia. Fonte

Projeto ensina alunos do DF a identificar fake news sobre vacinas

Nesta semana, alunos do Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, em uma área rural de Sobradinho, no Distrito Federal, aprenderam como identificar se uma informação que recebem pelas redes sociais, chats de conversa é verdadeira ou não. O grupo participou da segunda edição do projeto Conhecimento é vacina para desinformação. Nele, cerca de 30 estudantes, na faixa etária de 13 a 15 anos, conheceram quais caminhos para identificar a veracidade de uma mensagem. Desde 2017, a jornalista Gracielly Bittencourt, idealizadora do projeto, passou a pesquisar sobre desinformação, e passou a se dedicar aos impactos da divulgação de notícias falsas, as fake news, na vacinação de HPV, que previne o Papilomavírus Humano, responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo e associado ao desenvolvimento do câncer de colo de útero e outros tumores. Gracielly Bittencourt, idealizadora do projeto desde 2017- Foto Cleiton Freitas Em suas pesquisas, ela identificou que a baixa procura pela vacina, indicada para meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade, está relacionada à divulgação de informações infundadas sobre a eficácia e segurança do imunizante.  De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019, 87,08% das meninas entre 9 e 14 anos de idade receberam a primeira dose da vacina. Em 2022, o percentual caiu para 75,81%. Entre os meninos, a cobertura vacinal passou de 61,55%, em 2019, para 52,16% em 2022. O recomendado é imunizar 90% do público-alvo. Veja aqui especial 50 anos de vacinas para todos. A partir daí, desenvolveu o projeto como forma de mostrar aos jovens a importância de consumir informações corretas. “Não adianta mais apenas checarmos as notícias. A gente precisa formar o público para saber o que é verdade ou falso”, afirma a jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A iniciativa foi vencedora do programa FactCheckLab em 2020. Em 2022, a jornalista participou do International Visitor Leadership Program (IVLP), curso de jovens líderes promovido pelo governo norte-americano e decidiu tirar o projeto do papel. O projeto tem apoio financeiro do Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos Estados Unidos.   Aprender a checar uma informação Nas oficinas, realizadas nos dias 30 e 31 de outubro, os estudantes da escola Queima Lençol conheceram o trabalho de um profissional especializado em checar notícias e puderam aprender passos básicos que podem ser adotados para identificar uma fake news, como verificar a fonte da informação, a data de divulgação da notícia ou se a imagem é realmente relacionada ao fato descrito por meio de buscas na internet.  Segundo a jornalista, pela proximidade com as redes sociais e habilidade com tecnologia, os jovens rapidamente conseguem encontrar uma fake news, no entanto, precisam saber como entender o que é confiável ou não. “Com ações simples, você consegue perceber [a desinformação]. Não é preciso ser um grande investigador”, explica. “Eles são capazes, só falta o despertar”, acrescenta. Nas conversas, os jovens trazem dúvidas básicas sobre a vacina de HPV, entre elas, se podem tomar doses atrasadas.  É o caso de João Felipe Oliveira, do 8º ano, que contou não saber do imunizante antes de participar do projeto. “Achei bem legal conscientizar os jovens sobre a importância das vacinas. Não ficar caindo em qualquer coisa que vê no WhatsApp, porque normalmente é mentira”, disse. Para Gracielly Bittencourt, o desconhecimento sobre a vacina mostra que a informação não chegou a esse público por uma falta de ação do Estado e das próprias famílias.  A professora de matemática do centro de ensino, Raiane Ribeiro, contou que a escola tentou promover a ida de uma equipe de saúde para uma ação de vacinação dentro da escola, porém vários pais desautorizaram a medida. Para a docente, as negativas têm relação com informações falsas. Raiane Ribeiro acredita que projeto poderá ajudar a difundir a cultura da checagem de informação entre os estudantes e nos seus lares. “É importante que eles [alunos] entendam como procurar sites confiáveis. O que eles recebem via WhatsApp, Instagram, eles passam para frente sem verificar a veracidade da informação.” As oficinas terão uma terceira edição. A primeira ocorreu em 2022 em uma escola de Ceilândia, também no Distrito Federal.  Fonte

Voo com brasileiros repatriados da Cisjordânia pousa em Brasília

A aeronave VC2 (Embraer 190) da Presidência da República pousou em Brasília, às 8h35 desta quinta-feira (2), trazendo 26 pessoas que estavam na Cisjordânia, pela Operação Voltando em Paz, do governo do Brasil. O voo saiu de Aman, na Jordânia, e teve escalas em Roma, Las Palmas e Recife, antes de ser finalizado em Brasília. Ao todo, o voo repatriou 30 brasileiros, além de uma jordaniana e um palestino, ambos casados com brasileiros. Em uma escala, por volta de 5h35 da manhã, no Recife (PE), desembarcaram seis deles. Entre os viajantes estão seis idosos, 11 crianças e dois cadeirantes. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), apenas um passageiro terá como destino final a capital federal. Os demais seguirão para outras cidades brasileiras, em vaga cedidas em voos disponibilizados pela Azul Linhas Aéreas, com destino a Goiânia (GO), Foz do Iguaçu (PR), São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba(PR), Porto Alegre (RS). Já saíram do Brasil dez aviões pela operação. E o voo que chega Brasília nesta quinta-feira é o nono que retorna. O avião que trouxe os brasileiros de hoje é o mesmo que tinha viajado em 12 de outubro para o Egito, onde esperava a liberação dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Um avião, do mesmo modelo VC2, continua no Egito esperando os repatriados de Gaza, que dependem de liberação para passar pelo portão de Rafah, na fronteira com Israel. Essa aeronave que aguarda no país africano é a mesma que na segunda-feira (30) levou quase duas toneladas de alimentos doados pelo governo federal,  Desde 10 de outubro, 1.445 pessoas deixaram Israel e a Cisjordânia em nove voos da Força Aérea Brasileira (FAB), pela Operação Voltando em Paz. Fonte