Fluminense bate o Boca Juniors em jogo dramático e conquista a Libertadores

O Fluminense dominou o primeiro tempo por completo. O gol de Cano, aos 35 minutos, premiou a superioridade diante de um Boca Juniors muito acuado na defesa, talvez esperando uma oportunidade, que até aconteceu com Merentiel, mas não foi bem finalizada. Com a desvantagem, o Boca Juniors precisou correr atrás no segundo tempo. Passou a ter mais a bola, até que Advíncula empatou o jogo com um chute de esquerda, aos 26 minutos. Depois disso, os dois times tiveram oportunidades de definir o jogo ainda no tempo regulamentar, mas o Fluminense teve a mais clara, com Diogo Barbosa no último lance. O empate levou o jogo para a prorrogação. As oportunidades foram raras e quem soube aproveitar melhor foi o Fluminense. Diogo Barbosa deu ótimo passe para Keno, que ajeitou de cabeça para John Kennedy marcar, aos oito minutos do primeiro tempo do tempo extra para definir o jogo. Ele comemorou com a torcida e acabou expulso ao ser punido com o segundo amarelo. O Fluminense ficou pouco tempo com um jogador a menos. No fim do primeiro tempo da prorrogação, Fabra deu um tapa em Nino e também foi expulso. Nos 15 minutos finais, o time se plantou na defesa e segurou a vitória, o título e a glória eterna. DOMÍNIO BRASILEIRO A conquista do Fluminense fez o Brasil se tornar o primeiro país a ter cinco títulos seguidos da Conmebol Libertadores. AGENDA Com o Mundial apenas em dezembro, na Arábia Saudita, o Fluminense volta a jogar pelo Campeonato Brasileiro na quarta-feira, contra o Internacional, no Beira-Rio. Fonte: Globoesporte  Fonte

Atos de apoio aos palestinos reúnem milhares em várias partes do mundo

Manifestantes pró-Palestina espalhados por diversas cidades do mundo se reuniram, neste sábado (4), para protestar contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza – estreito pedaço de terra de cerca de 41 quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, às margens do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, onde cerca de 2,2 milhões de palestinos vivem. Atos semelhantes aos que reuniram milhares de pessoas em capitais como Washington (EUA), Londres (Reino Unido), Berlim (Alemanha), Paris (França), Ancara (Turquia), Buenos Aires (Argentina) e Taipei (Taiwan) também ocorreram em diversas cidades no Brasil. Em Brasília, os manifestantes se reuniram na Asa Norte, junto aos frequentadores de uma feira agroecológica criada em 2019 por assentados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Feira da Ponta Norte. Empunhando bandeiras da Palestina, faixas e cartazes, o grupo que se reuniu na capital federal cobrou medidas mais enérgicas do governo brasileiro contra a escalada da guerra, que classificam como um “genocídio” do povo palestino, como suspensão da relação comercial com Israel.  Presente ao ato da capital federal, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, disse à Agência Brasil que as recorrentes manifestações brasileiras de solidariedade têm sido muito importantes. “Estamos muito satisfeitos por esta expressão solidária do povo brasileiro, que sempre demonstrou estar e atuar à altura [dos desafios] quando se trata da [manutenção de uma] paz justa. Nós, palestinos, estamos precisando destas manifestações, de uma palavra, de um ato de solidariedade, para aliviar um pouco de nossa dor”, comentou o embaixador, acrescentando que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem expressado o mesmo tipo de solidariedade ao povo palestino. “O presidente Lula não perde oportunidade de expressar seu apoio à paz, à justiça e [à necessidade de] uma solução pacífica”. Nos últimos 31 dias, Brasil presidiu o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Na tentativa de mediar o conflito no Oriente Médio, o país apresentou quatro propostas de acordo entre os países-membros do conselho para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Porém, as propostas de resolução sobre o conflito foram rejeitadas. Segundo a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), também foram anunciadas manifestações de apoio ao povo palestino em Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Vitória e diversas outras cidades. De acordo com o Hamas, os ataques de Israel já mataram ao menos 9.488 pessoas e feriram outras 24 mil na Faixa de Gaza. Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que mais de 1,4 milhão de palestinos já tiveram que deixar suas casas na Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta quinta-feira (2), que 12 dos 35 hospitais do território palestino não têm condições de atender à população devido à falta de combustível, suprimentos ou por ter sofrido algum dano. “Os hospitais têm sido o principal alvo na Faixa de Gaza”, afirmou à reportagem o presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), Ahmed Shehada, durante a manifestação. “Há cerca de 500 pessoas sendo assassinadas por dia. Milhares ainda estão soterradas sob os escombros de prédios atingidos por mísseis israelenses. É preciso parar essa agressão, este genocídio. Isto não é uma guerra. É um genocídio e nenhum ato justifica algo assim”, afirmou Shehada, acrescentando: “Independentemente de religiões e orientações políticas, os povos livres têm de levantar suas vozes e exigir um imediato cessar-fogo”. Ofensiva de Israel A ofensiva israelense teve início após ação do Hamas. Em 7 de outubro, militantes do grupo ingressaram em território israelense e atacaram vários kibutzim (comunidades) próximos à fronteira. Parte do grupo também atacou os frequentadores de uma festa de música eletrônica, matando ao menos 260 jovens. A ação por terra foi precedida por um intenso ataque aéreo, com mísseis sendo lançados contra o território israelense. Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque do Hamas deixou mais de 1.400 mortos e ao menos 240 pessoas de diversas nacionalidades continuam mantidas como reféns.  Israel não concorda com cessar-fogo temporário com o Hamas até que os reféns sejam libertados, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira (3). “Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o retorno de nossos reféns”, afirmou durante discurso transmitido pela televisão. Manifestações pelo mundo Manifestantes pró-palestinos foram às ruas de Londres, Berlim, Paris, Ancara e Istambul para pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza e punição a Israel por ter intensificado a ofensiva na região. Em Londres, grandes multidões bloquearam partes do centro da cidade, antes de marcharem para Trafalgar Square. Os manifestantes seguravam cartazes “Liberdade para a Palestina” e gritavam “cessar-fogo agora” e “aos milhares, aos milhões, somos todos palestinos”. De acordo com a polícia, 11 pessoas foram presas, uma delas por exibir um cartaz que poderia incitar ao ódio, contrariando a legislação antiterrorismo. O Reino Unido apoia o direito de Israel de se defender depois do ataque do Hamas, porém o governo defende pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda em Gaza. No centro de Paris, os manifestantes portavam cartazes com os dizeres “Pare o ciclo de violência” e “Não fazer nada, não dizer nada é ser cúmplice”. Foi uma das primeiras grandes reuniões de apoio aos palestinos legalmente permitidas na capital parisiense desde o ataque de 7 de outubro. As autoridades francesas haviam proibido concentrações pró-Palestinas em razão da desordem pública. * Com informações da Reuters Fonte

Prefeitura de Manaus recebe prêmio internacional da Opas por ações de combate à malária

A Prefeitura de Manaus conquistou o prêmio “Malaria Champions – Campeões contra a Malária nas Américas 2023”, pelas iniciativas implementadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) no enfrentamento à doença na capital amazonense. O anúncio foi feito pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), na tarde da última sexta-feira, 3/11, em Washington D.C., nos Estados Unidos. Os vencedores foram revelados durante cerimônia de premiação e celebração pelo Dia da Malária nas Américas, que ocorre em 6 de novembro.  Além de Manaus, campeã pela vigilância intensificada para interromper a transmissão da malária do tipo falciparum, foram premiados, em outras quatro categorias, a República Dominicana, Belize, Suriname e o estado mexicano de Quintana Roo. De acordo com a Opas, os cinco vencedores foram reconhecidos por suas ações sustentáveis para eliminar a malária na região das Américas. O prefeito David Almeida comemorou o resultado e destacou a importância da sustentabilidade das ações para o controle da malária na capital. “Sabemos que a doença é endêmica na região amazônica e o papel da gestão pública é garantir que todos os esforços sejam feitos para combater a malária de modo permanente e garantir que a vigilância não seja interrompida”.  A malária integra a lista de 30 doenças inseridas na Iniciativa de Eliminação de Doenças Transmissíveis 2030, da Opas. Causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos ao ser humano pela picada da fêmea infectada de mosquitos do gênero Anopheles, a doença afeta predominantemente áreas tropicais, como a África subsaariana e as Américas.  Ao parabenizar a equipe técnica responsável pelas ações locais de controle da malária, a secretária municipal de Saúde, médica Shádia Fraxe, disse que o prêmio da Opas é o reconhecimento pelo trabalho de excelência que vem sendo feito em Manaus, particularmente nas zonas Norte, Leste, Oeste e Rural, onde a transmissão é prevalente em razão das condições ambientais, em especial a existência de áreas de floresta e água, necessárias à vida e reprodução do mosquito vetor, e a presença de pessoas residindo no entorno.  “Eliminar a malária segue como um dos grandes desafios da Saúde e o prêmio da Opas vem justamente reconhecer e incentivar iniciativas bem-sucedidas que contribuam para eliminar a doença que, no Brasil, está concentrada nos estados amazônicos. Estamos honrados com o prêmio e seguimos trabalhando para conter a transmissão tanto da malária por Plasmodium falciparum, tipo menos comum embora mais grave, quanto da malária por Plasmodium vivax, que responde pela maior parte dos casos em nossa região”, enfatizou Shádia. O Malaria Champions, que desde 2009 já premiou mais de 40 projetos desenvolvidos nas Américas, é um esforço de colaboração com a Fundação das Nações Unidas, Escola de Saúde Pública do Instituto Miken da Universidade George Washington, Centro de Programas de Comunicação da Universidade Johns Hopkins, Universidade Internacional da Flórida e Sociedade de Medicina Tropical e Saúde.  Iniciativa de sucesso Com o título “Vigilância e Controle da Malária por P. falciparum no município de Manaus – Protocolo e Procedimentos Adotados: Experiência Exitosa na Redução de Caso Rumo à Eliminação”, a iniciativa de Manaus foi submetida à avaliação da Opas pela gerente de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores da Semsa, enfermeira Alinne de Paula Rodrigues Antolini.  Além de texto e dados descrevendo o trabalho realizado e seus impactos na redução, o município enviou um vídeo apresentando a rotina dos agentes de controle de endemias e todas as etapas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença na capital. A gerente, que é mestre em Doenças Tropicais e Infecciosas, explica que a secretaria, via Núcleo de Controle da Malária,  vinculado à Diretoria de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, implantou, em 2015, junto aos distritos de saúde, orientações e estratégias de detecção de malária por plasmodium falciparum no município, com rigorosa investigação e acompanhamento dos casos detectados.  “A partir daí o município conseguiu, gradativamente, reduzir e conter a disseminação dessa forma parasitária, zerando os casos de malária por P. falciparum em 2021, embora tenham ocorrido novos casos em 2022”, informa Alinne, acentuando que a capital está em uma região com condições climáticas e ambientais propícias à proliferação do vetor, estando, por isso, receptiva e vulnerável à transmissão da doença.  Alinne acrescenta que a ocorrência da malária é influenciada por diversos fatores, externos ao setor saúde, como características e formas de ocupação da região, modalidades de exploração dos recursos naturais, mobilidade populacional sofrendo também pressão epidemiológica de outros municípios, que geram considerável número de casos importados ou introduzidos a partir de casos importados.  De acordo com dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária), o ano de 2013 foi o último com maior registro de casos por P. falciparum, em Manaus, tendo 189 casos notificados.  O mesmo sistema aponta que nos últimos 10 anos, entre 2013 e 2022, Manaus registrou o total de 65.879 casos de malária, dos quais 463 de malária do tipo falciparum. O ano com a maior ocorrência total foi 2017, quando foram notificados 10,5 mil casos da doença, sendo apenas 21 por P. falciparum.  Manaus possui 81 laboratórios para diagnóstico de malária e 1.094 localidades ativas cadastradas, distribuídas entre áreas urbanas, rural (terrestre e fluvial), assentamentos e áreas indígenas.  “Somos um dos principais municípios malarígenos do Estado do Amazonas, estamos sob permanente pressão, e o conjunto de fatores que favorecem a transmissão da malária impactam, dependendo do seu nível de controle, nos números da doença”, avalia.  Para a gerente, as ações de vigilância adotadas a partir das orientações do Protocolo de P. falciparum são fundamentais para o controle, redução e contenção dos casos.  Com isso, estamos caminhando para a eliminação dessa forma parasitária nos próximos anos e contribuindo para que as futuras gerações estejam livres da malária”.     Fonte

SP tem seis mortes após temporal com ventos de mais de 100 km/h, falta de luz e desabamentos

Na casa da família Soares Scardino, no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, a falta de energia há mais de 17 horas também tem estragado alimentos e impedido a vida normal do casal, que tem um filho menor de idade. “Sou celiáca, não como glúten, e os meus alimentos são todos bem caros e congelados. A gente teve que levar esses alimentos para o freezer da geladeira do prédio, que está funcionando com gerador. Temos um almoço mais tarde e vamos ter que tomar banho na casa da minha mãe ou da minha sogra”, disse a gerente de canais Débora Scardino. Fonte

Pesquisa mostra mudanças na forma de encarar o câncer de mama

Visibilidade, luta pelo direito de acesso à saúde de qualidade e pela escolha em reconstruir ou não o seio após a cirurgia de retirada das mamas, a mastectomia. Esses são alguns dos achados da antropóloga Waleska de Araújo Aureliano, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 20 anos de pesquisas, sobre como as mulheres com câncer de mama lidam com o processo de adoecimento. Desde a década de 1980, de acordo com a professora, é possível perceber mudanças na maneira como a doença é encarada pela sociedade, principalmente o discurso médico. Os profissionais de saúde saíram da perspectiva fatalista e hoje têm um diálogo mais franco com pacientes sobre o câncer de mama. Há 40 anos, ainda era tabu para muitas pessoas mencionar a palavra câncer, que não era dita nem por profissionais de saúde, nem pela família dos pacientes. “Embora ainda tenhamos um estigma muito forte em torno da doença, muita coisa mudou. A percepção do câncer de mama como sentença de morte vem cedendo lugar à compreensão do câncer como uma doença crônica. Isso, claro, quando as pessoas afetadas têm acesso adequado a diagnóstico e tratamento.” Segundo Waleska, é muito importante que esse acesso seja mencionado na campanha Outubro Rosa, porque a ideia de que tudo depende da disposição individual das mulheres em se cuidar não funciona se não forem  dadas as condições ideais para que todas possam fazer isso adequadamente”. De acordo com a professora, a internet, com as mídias sociais, foi uma das responsáveis pelo processo de dar maior visibilidade do câncer de mama. “Isso afeta a narrativa das mulheres, uma vez que elas recebem esse diagnóstico acompanhado de um prognóstico que traz esperança de cura e qualidade de vida durante muitas décadas”, afirma. “A perspectiva de cura faz com que a pessoa acometida comece a ter outra imagem sobre sua trajetória e fique mais confortável para falar no assunto abertamente. O relato é provocado por uma mudança na percepção sobre o próprio corpo, sobre o que significa ser mulher, independente de ter um seio ou dois, de ter feito reconstrução mamária ou não.” Empoderamento Atualmente, Waleska se dedica a estudar trabalhos fotográficos artísticos e textos autobiográficos de mulheres que passaram pelo diagnóstico de câncer de mama. Para ela, esses registros marcam uma mudança na ideia da mulher como vítima para o empoderamento, com consciência das mudanças provocadas pelo diagnóstico e pelo tratamento, assim como a perda da vergonha em expor o corpo ou falar sobre a doença. “É o movimento de algumas mulheres dentro de um universo muito heterogêneo. Não se pode pensar nas transformações como algo que atravessa todas as mulheres igualmente. Há uma variedade muito grande nessa experiência, a depender de fatores sociais e culturais, de acesso à saúde, sua história pregressa, dos relacionamentos e do modo como ela se insere no mundo do trabalho”, ressalta a antropóloga. Ela também afirma ter observado, ao longo desses anos, que aa pluralidade de modos de entender o câncer de mama, em alguns casos, reforçam padrões de representação do corpo feminino. “É como se depois do câncer não bastasse você ser mulher, você tem que se mostrar como mulher.”  Fonte

Mais 599 estrangeiros são autorizados a deixar Faixa de Gaza

Mais 599 estrangeiros foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza, no Oriente Médio, e ingressar no Egito, por terra, neste sábado (4). O grupo é formado por 386 cidadãos que possuem passaportes emitidos pelo governo dos Estados Unidos; 112 pelo Reino Unido; 51 pela França e 50 pela Alemanha. Este é o quarto grupo de estrangeiros ou residentes com dupla nacionalidade que as autoridades egípcias e israelenses, com a anuência do governo norte-americano, autorizam a ingressar em território egípcio, escapando à guerra entre Israel e o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza – estreito pedaço de terra de cerca de 41quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, banhada pelo Mar Mediterrâneo, e onde vivem cerca de 2,2 milhões de palestinos. Desde a última quarta-feira (1º), quando cerca de 580 pessoas – entre elas, 81 feridos – foram autorizadas a atravessar a passagem de Rafah, cerca de 2.327 homens, mulheres, crianças e idosos de diferentes nacionalidades puderam ingressar em território egípcio. Entre eles, nenhum é brasileiro. Trinta e quatro brasileiros que pediram auxílio ao governo brasileiro estão abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, na Faixa de Gaza, próximas à fronteira. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o esquema de repatriação do grupo prevê auxílio desde a saída da Faixa de Gaza – com equipes e ônibus de prontidão, medicamentos e alimentação – até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) os aguarda. Na quinta-feira (2), após a segunda lista ser divulgada sem contemplar nenhum brasileiro, a assessoria do Itamaraty reafirmou a jornalistas não haver como prever em quanto tempo os 34 brasileiros serão autorizados a deixar Gaza, já que os critérios de seleção são aplicados pelas autoridades locais. O governo brasileiro, contudo, segue contatando lideranças regionais a fim de tentar agilizar a repatriação dos brasileiros e de seus parentes de outras nacionalidades. Apesar disso, nesta sexta-feira (3), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que os 34 brasileiros devem ser autorizados a cruzar a fronteira até a próxima quarta-feira (8). “Tive uma conversa telefônica – foi a quarta que tive com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen – e ele me deu garantias de que até quarta-feira todos os brasileiros que estão em Gaza poderão sair pela passagem de Rafah”, disse Vieira, acrescentando não estar descartada a possibilidade da liberação ocorrer antes. Fonte

Maioria dos homens reconhece que precisa tratar melhor da saúde

De cada dez homens, oito (83%) reconhecem que precisam cuidar mais da própria saúde, mas parcelas significativas ainda identificam, no dia a dia, empecilhos. De acordo com a pesquisa A Saúde do Brasileiro, do Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com o QualiBest, 51% deles apontam a rotina estressante como o principal obstáculo e 32%, o acesso à saúde. Ao todo, 63% disseram que se preocupam muito com a própria saúde. Para conhecer a percepção do grupo, a entidade entrevistou 815 pessoas, dos quais mais da metade (52%) é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), pouco mais de um quarto (27%) utiliza o sistema suplementar (planos e seguros de saúde) e cerca de um quinto (21%) usa ambos os sistemas de saúde. A equipe de sondagem apurou, ainda, que a proporção de homens que dizem ir ao médico ao menos uma vez ao ano é significativa, de 88%. Um ponto que se destaca é o fato de que 84% dos entrevistados disseram que quem agenda as próprias consultas médicas são eles mesmos, restando 10% que ainda dependem das companheiras para realizar essa tarefa em seu lugar. Embora haja os que permanecem delegando a responsabilidade, a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, avalia que o que se viu, ao longo dos anos, foi progresso em relação a isso. “É que a gente fala do Brasil, que tem dimensão continental. Tem regiões em que o homem ainda tem preconceito muito forte e ele não se cuida. Mas a campanha Novembro Azul tem cumprido seu papel, que é de orientação”, explicou. Muitas vezes, como ressalta Marlene, os homens acabam agravando quadros de saúde que poderiam ter sido diagnosticados precocemente, o que, inclusive, onera as redes de saúde, já que os tratamentos acabam custando mais em fases mais avançadas. “Nós temos um dado do ano passado, de uma pesquisa que fizemos, que é o de que 62% dos homens só procuram o sistema de saúde se estão sentindo algo insuportável”, revelou. Dos homens que participaram da pesquisa e demonstraram preocupação com o corpo, 42% deles assumiram estar acima do peso indicado. Desse total, 31% têm sobrepeso de 6 quilos a 10 quilos, enquanto um quarto dos entrevistados (25%) pesa, atualmente, 15 quilos a mais do que o ideal. A pesquisa identificou ainda alguns tipos de tratamento que os homens têm feito. No total, 16% dos respondentes informaram tratamento de doenças do coração realizado nos últimos 5 anos; 15% trataram a obesidade e 14% as doenças respiratórias. Uma porcentagem bastante inferior, de apenas 3%, tratou algum tipo de câncer. Marlene Oliveira defende que, por conta dos problemas relacionados ao modelo de virilidade que a sociedade alimenta, que reforça a ideia de que homens não podem ter fragilidades, as famílias fomentem discussões sobre a saúde do homem desde cedo com os meninos, da mesma forma como fazem a educação das meninas nesse âmbito, além de campanhas promovidas pelo poder público. “As meninas, a partir de 12, 13 anos, a gente já educa que vai ter que acompanhar sua saúde ginecológica e outras coisas. E a gente, mulher, se toca e acende um alerta quando percebe alguma coisa diferente. O homem, não, vai convivendo com aquilo, porque acha que é normal”. Fonte

Brasil agiu como mediador em Conselho da ONU, dizem analistas

Durante os 31 dias em que ficou à frente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o Brasil atuou como mediador e árbitro em meio ao conflito no Oriente Médio, e não como ator político, segundo avaliaram três especialistas entrevistados pela Agência Brasil.   O Brasil presidiu o Conselho de Segurança em um dos mais tensos momentos da política internacional, liderando as tentativas de acordo entre seus membros para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Porém, as quatro propostas de resolução sobre o conflito foram rejeitadas. A proposta articulada pelo Brasil, apesar de ter recebido os votos da maioria (12 votos favoráveis e 2 abstenções), foi rejeitada por um veto dos Estados Unidos. Para ser aprovada, uma resolução não pode receber veto de nenhum dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido).   O professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF) Bernando Rocher destacou que a diplomacia brasileira tentou ser um moderador, e não um agente político proativo, para condenar um ou outro lado do conflito, apesar das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ora crítico ao Hamas, ora crítico à atuação militar de Israel.   “A diplomacia se manteve firme tentando construir um acordo de cessar-fogo e de criação de um corredor humanitário para a população de Gaza, que está sendo bombardeada. Esse foi o ponto de destaque: não buscar conflito, não aprofundar as tensões, agindo como um gerente da causa, e não como um ator político”, afirmou.   Na avaliação do professor Rocher, com esse comportamento, o Brasil saiu bem visto pelos países árabes, mas acabou por desgastar um pouco as relações com Estados Unidos e Israel. “Para o mundo árabe, o Brasil agiu com justiça e com equilíbrio, tentando resolver um problema, e não ampliando ele.”  Em relação a Israel, o professor ressaltou que “arestas foram criadas porque o Brasil apontou para um caminho independente e soberano”. Para ele, Israel exige uma submissão total ao ponto de vista deles. “O Brasil confere legitimidade ao Estado de Israel, mas não nos termos absolutos que eles querem.”  Quanto aos Estados Unidos, Rocher enfatizou que o problema é que eles não veem com bons olhos outros países tomando a liderança em um momento como esse.  “Os Estados Unidos não conseguem suportar muito o protagonismo e a liderança que a diplomacia brasileira tenta construir em vários campos”, ressaltou.  Divergência Já o professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná Eduardo Saldanha disse que o papel de moderador exercido pelo Brasil no Conselho de Segurança inviabiliza negociar com Israel. Segundo Saldanha, para isso, o Brasil teria que considerar o Hamas um grupo terrorista.    “A ausência de firmeza também causa desconfianças. Essa posição denota uma fraqueza da diplomacia brasileira, e não podemos esquecer que, neste momento de negociações, o país com o qual mais se precisa negociar é com o que está envolvido diretamente no conflito. E o Brasil não está em posição mediar nada com relação a Israel”, destacou.   Para Saldanha, a atuação do Brasil na presidência do Conselho de Segurança da ONU pode ser considerada positiva, ao tentar articular uma proposta de resolução que teve a maioria dos votos, apesar de não ter sido aprovada. Porém, o professor considera negativa a relutância em considerar o Hamas um grupo terrorista.   O Itamaraty explicou que o Brasil só considera grupos terroristas aqueles definidos pelo Conselho de Segurança da ONU, o que não é o caso do Hamas. A maioria dos países-membros da ONU, incluindo países europeus como Noruega e Suíça, além de China, Rússia e nações latino-americanas, como México, Colômbia, seguem a definição atual da organização, que não classifica o Hamas como grupo terrorista. Assento permanente  Já o pesquisador do Observatório de Política Externa e da Inserção Internacional do Brasil (Opeb), Gustavo Mendes de Almeida, considera que o Brasil acertou ao não se vincular diretamente a Israel e ao condenar os ataques do Hamas.    “A gente vê isso pela resolução, que teve ampla aceitação. Ela foi vetada pelos Estados Unidos, o que era de se esperar por conta das relações históricas que os Estados Unidos têm com Israel, mas o fato de países como a França, que é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, ter votado favoravelmente à resolução brasileira demonstra como ela foi bem planejada e articulada pela diplomacia do Brasil”, afirmou.   Para Almeida, a atuação do Brasil na presidência do Conselho fortalece o pleito do país por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.   “O Brasil historicamente atua de maneira pacífica no sistema internacional por não ter confrontação aberta com nenhum outro país. Com isso, o Brasil segue bem como esse agente moderador que tenta pacificar as relações. O Brasil demonstrou para o mundo a importância que a diplomacia brasileira tem em tentar promover a paz”, concluiu.   Fonte

Descubra a senha do Wi-Fi a que você está conectado com esse passo a passo

Você já se deparou com a pergunta “Qual é a senha do Wi-Fi?” ao entrar em um restaurante, loja ou casa de um amigo? O Wi-Fi é essencial para acessar a internet sem gastar os dados do celular, proporcionando uma conexão eficiente e rápida. No entanto, nem sempre a senha do Wi-Fi está disponível em seu dispositivo, exigindo o uso de ferramentas específicas para descobrir a chave de acesso da rede local. Antes de explorarmos o passo a passo para conectar-se ao Wi-Fi, vamos entender a origem do termo “Wi-Fi”. Embora pareça estar relacionado a “Hi-Fi” (abreviação em inglês para “High Fidelity”, que significa alta fidelidade), a verdade é que o termo é derivado de Wireless Fidelity, ou seja, fidelidade sem fio. A palavra “Wi-Fi” foi criada pela agência de marketing Interbrand, responsável pelo lançamento da marca. A agência apresentou dez sugestões de nomes à Wi-Fi Alliance, a associação global de empresas que originou o Wi-Fi, e o termo foi escolhido sem ter um significado específico. Agora que conhecemos a curiosidade sobre o nome, vamos aprender como descobrir a senha do Wi-Fi em diferentes dispositivos. Como Descobrir a Senha do Wi-Fi no Android A maioria dos dispositivos Android exibe a senha do Wi-Fi na tela de compartilhamento do acesso à rede. Caso o código não seja exibido, é possível utilizar o Google Lenspara revelar a senha. Veja o passo a passo: Abra o app Configurações; Acesse a opção “Wi-Fi”; Toque na rede Wi-Fi à qual o Android está conectado; Selecione a opção “Compartilhar”; A senha deve ser exibida acima ou abaixo do QR Code. Caso a senha não seja mostrada nesse espaço, faça uma captura de tela do QR Code e utilize o Google Lens para ler o código e obter a informação. Como Descobrir a Senha do Wi-Fi no iPhone (iOS) No iPhone, é possível acessar as informações do Wi-Fi para descobrir a senha. Siga o procedimento abaixo: Abra o app Ajustes; Acesse a opção “Wi-Fi”; Toque no ícone “i” ao lado da rede Wi-Fi conectada; Selecione “Senha” e faça a autenticação biométrica (Touch ID ou Face ID); Copie a senha do Wi-Fi. Como Descobrir a Senha do Wi-Fi no Windows No sistema Windows, você também pode encontrar a senha do Wi-Fi utilizando o Painel de Controle. Siga as etapas abaixo: Clique no menu Iniciar; Pesquise e abra o aplicativo Painel de Controle; Selecione a opção “Exibir status e as tarefas de rede”; Em “Conexões”, clique na rede Wi-Fi conectada; Selecione “Propriedades da Conexão Sem Fio”; Clique na aba “Segurança”; Marque a caixa de seleção “Mostrar caracteres”. Como Descobrir no macOS No macOS, você pode acessar a senha do Wi-Fi utilizando o aplicativo “Acesso às Chaves”. Siga os passos abaixo: Abra o Finder; Acesse a pasta “Aplicativos”; Abra o app Acesso às Chaves; No campo de busca, digite o nome da rede Wi-Fi conectada; Localize a rede e dê dois cliques para abrir a janela de informações; Marque a caixa de seleção “Mostrar senha”. Como Descobrir no Linux Caso você utilize o sistema operacional Linux, como o Ubuntu, é possível descobrir a senha do Wi-Fi conectado através do Terminal. Siga as etapas abaixo: Abra o Terminal e digite o seguinte comando: cd /etc/NetworkManager/system-connections/ls -a Digite o comando abaixo, substituindo o campo [nome da rede] pelo nome da rede Wi-Fi: sudo cat [nome da rede] No resultado, você encontrará a senha do Wi-Fi na seção [wifi-security], no campo psk. Agora que você sabe como descobrir a senha do Wi-Fi em diferentes dispositivos, aproveite uma conexão estável e rápida em suas atividades diárias. Lembre-se de sempre respeitar as políticas de uso da rede e utilizar a senha de forma responsável. Por: Notícias e Concursos  Fonte

Entenda o que foi a Nakba, a catástrofe do povo palestino 

O conflito no Oriente Médio envolvendo palestinos e israelenses tem entre suas raízes a criação do Estado de Israel que – para os palestinos – causou o que eles chamam de Nakba, que em árabe significa “catástrofe” ou “desastre”. Por isso, para compreender a guerra travada na região é preciso entender esse episódio que segue vivo na memória do povo palestino.   A Nakba é lembrada todo 15 de maio, que é o dia seguinte ao da Independência de Israel, declarada em 1948 e baseada na Resolução 181 das Nações Unidas que recomendou a partilha da Palestina entre árabes e judeus. Em consequência, eclodiu o que ficou conhecida como a 1ª guerra “árabe-israelense”, quando Síria, Jordânia, Egito, Líbano e Iraque iniciaram uma ofensiva contra o novo país.   Como resultado desse conflito, estima-se que de 700 mil a 800 mil palestinos foram expulsos de suas terras e entre 400 e 500 vilas palestinas foram destruídas. Por isso, seis meses depois, em dezembro de 1948, a Assembleia-Geral da ONU aprovou a Resolução 194, dando direito aos palestinos refugiados voltarem paras suas terras se assim desejassem. Porém, essa resolução nunca foi cumprida.   Segundo a relatora especial das Nações Unidas para a Palestina Ocupada, Francesca Albanese, cerca de 40% dos palestinos da Cisjordânia são refugiados desde 1948 “que fugiram da violência que acompanhou a criação do Estado de Israel”. Além disso, a maioria dos residentes da Faixa de Gaza é de refugiados ou descendentes de refugiados, segundo a especialista da ONU.   Desde 1998, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, tornou o Nakba uma data oficial no calendário palestino. Em 2011, o Parlamento israelense aprovou uma lei que permite a suspensão de recursos para instituições que celebram o Nakba.   Para entender como o povo palestino enxerga a criação do Estado de Israel, a Agência Brasil entrevistou dois especialistas sobre o tema.   A primeira é Soraya Misleh, filha de um sobrevivente e refugiado do Nakba, a jornalista palestino-brasileira é mestre e doutora em estudos árabes e diretora do Instituto da Cultura Árabe. O pai de Misleh, Abder Raouf, tinha apenas 13 anos quando foi expulso junto com toda a família da aldeia Qaqun, na Palestina.   O segundo entrevistado é o professor de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Bernardo Kocher, especialista em história contemporânea.   >> Veja as entrevistas abaixo:   Agência Brasil: O que foi a Nakba?   Soraya Misleh: A pedra fundamental da Nakba é a formação do Estado de Israel mediante limpeza étnica planejada. A construção dessa Nakba é um projeto colonial que começou no fim do século 19 com o surgimento do sionismo político moderno e que visava a conquista da terra e do trabalho na Palestina histórica, via o que eles chamavam de transferência populacional. Afinal, no  final do século 19, tinha só 6% de judeus na Palestina.     Jornalista palestino-brasileira Soraya Misleh – Rovena Rosa/Agência Brasil O que acontecia? Cada vez que eles chegavam lá constituíam um colonato, um assentamento, expulsando os palestinos nativos. Além disso, cada vez que se estabelecia uma fábrica ou um serviço, o trabalho era exclusivo para judeus. Teve várias revoltas contra isso. Em 1947, a ONU recomendou a partilha da Palestina. A resolução [181 da ONU] foi o sinal verde para que aqueles planos de limpeza étnica fossem executados. Em seguida, começou a fase mais agressiva da expulsão dos palestinos. Teve vários genocídios. O caso clássico era o que aconteceu com a aldeia da minha família, que tinha 2 mil habitantes e vivia de agricultura de subsistência. Eles cercavam as aldeias por três lados e deixando uma única saída para as pessoas irem embora. Em seguida, bombardeavam o centro da aldeia – que era a praça onde estava a escola, a Mesquita, a vida comunitária – matavam algumas pessoas, também teve casos de estupros. Em consequência, foram 800 mil palestinos expulsos e mais de 500 aldeias destruídas. Desde então, a sociedade está inteiramente fragmentada e se iniciou o problema dos refugiados.  >> Entenda o que é o sionismo, movimento que dá origem ao Estado de Israel Bernardo Kocher: É um contraponto à felicidade que os israelenses demonstraram ao criar seu Estado nacional. Com a partilha da ONU em maio de 1947, foi declarada a independência de Israel e as terras que os israelenses receberam tinham 50% de árabes. Com isso, os palestinos e o mundo árabe questionaram, como é que pode um Estado judeu criado com a metade da população de não judeus?  A resolução da partilha, da qual o Brasil presidiu com o ministro Oswaldo Aranha, foi um equívoco brutal. Ela deu as melhores terras aos israelenses e, a partir de 1947, os israelenses, que já vinham fazendo isso lentamente, aceleraram o processo de expulsão de palestinos e de invasão de aldeias com massacres e ações terroristas. Portanto, israelenses apresentam isso como um feito e os palestinos, que foram expulsos, começaram a chamar a Independência de Israel como Nakba. É uma forma de manter essa memória porque muitas matanças foram feitas, aldeias inteiras foram dizimadas. Um dos exemplos mais conhecidos foi o massacre da aldeia de Deyr Yassin por grupos terroristas. Vários desses grupos terroristas depois foram incorporados ao Exército de Israel. A Nakba é a forma dos palestinos chamarem o início de sua diáspora.   Agência Brasil: E a comunidade internacional como reagiu a esses fatos?   Soraya Misleh: Infelizmente, o mundo saudou a colonização que resultou na catástrofe palestina. O mundo havia acabado de sair das atrocidades do nazismo na Europa e me parece que os europeus, para expiar sua própria culpa pelo que aconteceu no Holocausto, decidiram que as vidas palestinas não importavam. Foi uma decisão que não levou em conta a vida dos palestinos. Infelizmente, a cumplicidade internacional em relação ao que acontece com os palestinos é histórica, desde antes de 1948, e continua até hoje.  professor de Relações Internacionais Bernardo Kocher. Foto: Frame/ TV Brasil Kocher: Se não faz nada hoje, você acha que em 1948 que não havia meios de comunicação

Conheça o chá rico em antioxidante que pode reduzir colesterol ruim

A redução dos níveis de colesterol está diretamente associada à adoção de uma dieta saudável. Estudo conduzido pela Tea Advisory Panel, um site que reúne especialistas nas áreas de saúde, nutrição e dieta, descobriu que um chá específico pode ajudar nesse sentido. De acordo com evidências obtidas no estudo, beber chá de camomila todos os dias contribui significativamente para que os níveis da substância cerosa caiam, diminuindo, assim, o risco de doenças cardíacas. razão para isso, de acordo com o estudo, se resume à propriedade antioxidante da bebida. Os flavonas reduzem a síntese de colesterol e aumentam a atividade dos receptores de LDL nas células, o que significa que o colesterol LDL (ruim) é removido do sangue. Pesquisas mostram poder do chá de camomila Pesquisa publicada no Journal of Endocrinological Investigation também descobriu que o chá de camomila pode reduzir o colesterol alto em cerca de 18%. Para chegar à evidência, a equipe envolvida pediu aos 64 participantes que tomassem três xícaras de chá de ervas ou água quente diariamente. As descobertas mostram que o chá de camomila foi capaz de reduzir o colesterol “ruim” e o colesterol total, bem como os triglicerídeos, que são outro tipo de gordura ruim no sangue. Devido a essas habilidades, os especialistas concluíram que o chá de ervas também pode reduzir o risco de doenças cardíacas. O mesmo estudo também encontrou reduções nos níveis de insulina e marcadores de baixo controle de açúcar no sangue. FONTE: terrabrasilnoticias.com Fonte