Saúde quer vacinar 6,6 milhões de pessoas contra a gripe no Norte

Com o início do Inverno Amazônico, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe na região, o Ministério da Saúde inicia nesta quarta-feira (22) uma ação de mobilização para incentivar a vacinação contra a influenza na Região Norte. A ação segue até o dia 15 de dezembro, com o Dia D previsto para o próximo sábado (25). A estimativa da pasta é que 6,6 milhões de pessoas sejam imunizadas. Foram enviadas 7 milhões de doses da vacina trivalente, que protege contra as três cepas que mais circulam no Brasil. Em nota, o ministério reforçou que a vacina contra a gripe pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias entre cada uma. Podem se vacinar: – crianças de 6 meses a menores de 6 anos; – crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; – trabalhadores da saúde; – gestantes; – puérperas; – professores dos ensinos básico e superior; – povos indígenas; – idosos com 60 anos ou mais; – pessoas em situação de rua; – profissionais das forças de segurança e de salvamento; – profissionais das Forças Armadas; – pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); – pessoas com deficiência permanente; – caminhoneiros; – trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); – trabalhadores portuários; – funcionários do sistema de privação de liberdade; – população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos). Fonte

Brasil pode ser punido por pancadaria no Maracanã? Veja o que diz o regulamento das Eliminatórias

Fifa deverá abrir processo administrativo para apurar a responsabilidade da briga entre torcedores brasileiros e argentinos no Rio A derrota do Brasil para a Argentina por 1 a 0 nesta terça-feira, dia 21, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, ficou marcada também pela briga entre torcedores das duas seleções nas arquibancadas do Maracanã antes de a partida começar. Por causa do confronto, que teve depredação de cadeiras do estádio e pedidos dos próprios jogadores para cessar o conflito, o início do jogo precisou ser adiado em 27 minutos. Segundo especialistas em Direito Desportivo ouvidos pelo Estadão, e também de acordo com o Código Disciplinar da Fifa, tanto Brasil quanto Argentina podem ser punidos por causa da confusão, mesmo sendo a CBF a responsável em organizar o evento. Fabio Trubilhano, advogado especialista em Direito Desportivo, explica que a Fifa poderá abrir processo administrativo para apurar a responsabilidade da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) no episódio de violência. “Pode haver imposição de sanção como, por exemplo, multa pecuniária (em dinheiro), jogos em campo neutro e portões fechados”, diz. Jogos em campo neutro significa fora do Brasil. Ronaldo Botelho Piacente, procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), reforçou que o jogo é de competência da Fifa, entidade máxima do futebol e organizadora das Eliminatórias da Copa do Mundo, e que serão os tribunais da federação internacional a analisar e julgar uma possível punição sobre o caso.“O STJD não julga esse jogo. Mas, se a Fifa entender que houve uma infração, pode punir tanto o Brasil quanto a Argentina.” Vale ressaltar que as Eliminatórias são organizadas pela Conmebol (Confederaçao Sul-Americana de Futebol) e depois pelas federações nacionais, no caso, a CBF. O Código Disciplinar da Fifa reforça o que afirma Piacente. Diz o documento, no capítulo de “Responsabilidade” do evento, que “associações e clubes podem ser responsáveis pelo comportamento dos seus membros, jogadores, dirigentes ou torcedores ou qualquer outra pessoa que desempenhe uma função em seu nome, mesmo que a associação ou clube em questão possa provar a ausência de qualquer culpa ou negligência”. No capítulo “Desordem nos Jogos e Competições”, a Fifa reafirma que, no caso de partidas envolvendo seleções, todas as associações são “responsáveis por comportamento inadequado por parte de um ou mais de seus apoiadores”, e diz que as confederações podem estar sujeitas a “medidas disciplinares e diretivas, mesmo que possam provar a ausência de qualquer negligência em relação à organização do jogo”. Entre os comportamentos inadequados, estão: invasão ou tentativa de invasão do campo de jogo; lançamento de objetos; acendimento de fogos de artifício; utilização de ponteiros laser ou dispositivos eletrônicos similares; o uso de gestos, palavras, objetos não adequados; atos de danos; causar perturbação durante a execução de hinos nacionais e qualquer outra falta de ordem ou disciplina observada dentro ou ao redor do estádio. CBF pode ser punida Pelas imagens da briga, é possível ver torcedores se golpeando com socos, entrando em confronto com policiais e pessoas arremessando cadeiras, em um gesto claro de vandalismo. Na prática, portanto, a CBF poderá ser punida com multa em dinheiro por não conseguir garantir a segurança do evento, e também pelo comportamento inadequado dos torcedores brasileiros. A Argentina também poderá receber uma sanção pelos comportamentos de violência e vandalismo de seus torcedores no Maracanã. A realização de partidas sem torcedores, segundo a Fifa, pode acontecer se for comprovado que houve gesto discriminatório no episódio. “Qualquer pessoa que ofenda a dignidade ou integridade de um país, uma pessoa ou grupo de pessoas através de atitudes desdenhosas, discriminatórias ou depreciativas palavras ou ações por causa de raça, cor da pele, etnia, nacionalidade, situação social origem, gênero, deficiência, orientação sexual, idioma, religião, política ou qualquer outra opinião, riqueza, nascimento ou qualquer outro status ou qualquer outro motivo será sancionado com uma suspensão de pelo menos dez jogos ou um período específico, ou qualquer outra medida disciplinar apropriada”, diz a Fifa. No caso de reincidência, os envolvidos podem ser punidos por perda de pontos, jogar mais de uma partida sem a presença da torcida e até serem proibidos de atuar em um determinado estádio. Fonte: Estadão  Fonte

PC-AM busca informações sobre paradeiro de duas pessoas que desapareceram em Manaus

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), busca informações sobre o paradeiro de duas pessoas que desapareceram em datas e locais distintos em Manaus. A PC-AM destaca que o apoio da população por meio do compartilhamento das imagens de pessoas desaparecidas, principalmente nas redes sociais, é primordial para localizá-las e trazê-las ao convívio familiar. Em casos de desaparecimentos, não é preciso esperar 24 horas para registrar a ocorrência. É necessário procurar qualquer delegacia e informar o último local em que a pessoa foi vista, suas características físicas, bem como uma foto atualizada. Desaparecidos Alexandre Silva de Oliveira, 25, foi vista pela última vez no dia 17 de maio deste ano, na rua Aguano, bairro Jorge Teixeira, zona leste. Gabriele Marinho Oliveira, 22, desapareceu no dia 13 de novembro deste ano, na rua das Águias, bairro Cidade de Deus, zona norte. Colaboração A PC-AM solicita a quem saiba a localização dos desaparecidos, que as informações sejam repassadas por meio dos números (92) 3667-7713, disque-denúncia da Deops, bem como pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). FOTOS: Divulgação/PC-AM Fonte

Saiba tudo sobre o cessar-fogo aprovado entre Israel e o Hamas

Por meio de intermédio do governo do Catar, Israel e o grupo armado palestino Hamas acertaram na manhã desta quarta-feira (22) um cessar-fogo de quatro dias na guerra que já dura 47 dias na Faixa de Gaza e já deixou mais de 15 mil mortos, sendo 14,1 mil palestinos. O Hamas aceitou libertar 50 pessoas que foram mantidas em cativeiro em Gaza desde o ataque de 7 de outubro. A intenção do governo israelense é que sejam libertos mulheres e crianças primeiro. Em troca, Israel libertará palestinos detidos em prisões locais.  O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Bejamin Netanyahu, informou ainda que por cada 10 reféns adicionais libertados, a pausa seria prolongada por um dia, sem mencionar em troca a libertação de prisioneiros palestinianos. “O governo de Israel está empenhado em devolver todos os reféns para casa. Esta noite, aprovou o acordo proposto como uma primeira etapa para atingir este objetivo”, afirmou no seu breve comunicado. O gabinete de ministros de Israel votou em peso a favor da trégua: o placar foi de 35 votos favoráveis e 3 contrários. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e dois outros membros do seu partido de extrema-direita se opuseram ao cessar-fogo. Segundo o Hamas, o acordo prevê que as Forças de Defesa de Israel interrompam todas as ações militares em Gaza e que centenas de caminhões transportando ajuda humanitária, médica e de combustível seriam autorizados a entrar no território. Autoridades do Catar, dos Estados Unidos, de Israel e do Hamas vêm sugerindo há dias que um acordo era iminente. Num comunicado divulgado posteriormente, o Qatar confirmou o “sucesso” dos esforços de mediação, que também envolveram o Egito e os Estados Unidos, e confirmou os parâmetros gerais do acordo. “O horário de início da pausa será anunciado nas próximas 24 horas e terá duração de quatro dias, sujeito a prorrogação”, diz o texto. O “número de libertados aumentará nas fases posteriores da implementação do acordo”, acrescentou sem entrar em detalhes. O presidente dos EUA, Joe Biden, saudou o acordo e agradeceu a ajuda do Emir do Qatar, Xeque Tamim bin Hamad Al Thani, e do Presidente do Egipto, Abdel Fattah el-Sisi, pela sua “liderança crítica e parceria”. “Estou ansioso para falar com cada um desses líderes e manter contato próximo enquanto trabalhamos para garantir que este acordo seja cumprido em sua totalidade”, afirmou a Casa Branca em comunicado. “É importante que todos os aspectos deste acordo sejam totalmente implementados.” Acredita-se que cerca de 240 reféns tenham sido raptados de Israel e estejam sendo mantidos nos túneis do Hamas, em Gaza. Segundo Biden, alguns americanos seriam libertos durante a próxima pausa. Acredita-se que outros estrangeiros não façam parte do acordo. O Hamas só libertou quatro prisioneiros desde 7 de outubro, sendo uma mãe americana e a sua filha e duas idosas israelitas por motivos de saúde. De acordo com o grupo terrorista, alguns dos cativos foram mortos em bombardeios israelenses. Fonte: IG Fonte

STF começa a julgar “ADPF das Vidas Negras” nesta quarta-feira

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) tem marcado para a tarde desta quarta-feira (22) o início do julgamento de uma ação sobre a violação sistemática de direitos da população negra. O tema entra em pauta na sessão plenária mais próxima ao Dia da Consciência Negra, celebrado na última segunda-feira (20).  No início do mês, representantes dos movimentos sociais responsáveis pela ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) sobre o assunto estiveram com o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e pediram que o processo seja denominado “ADPF pelas vidas negras”.  Hoje, a sessão deve ser dedicada às sustentações orais das partes, incluindo representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Não está previsto o início da votação, que deverá ocorrer em data ainda a ser definida.  Na petição inicial, a Coalizão Negra por Direitos pede que seja declarado um “estado de coisas inconstitucional” no país, diante da violação sistemática dos direitos dos negros e negras à vida, alimentação, saúde e segurança.  Ao declarar o “estado de coisas inconstitucional”, o Supremo reconhece a violação em larga escala de direitos fundamentais previstos na Constituição. Em geral, os ministros determinam ao Executivo a implementação de planos na busca de solucionar o problema. A decisão de julgamento pode envolver ainda ordens para que o Legislativo tome providências.  Articulação que reúne mais de 250 organizações, coletivos e entidades do movimento negro e antirracista, a Coalizão Negra por Direitos contou, para abertura da ação, com o apoio de sete partidos – PT, PSB, PCdoB, Psol, PDT, PV e Rede Sustentabilidade.  Argumentos  Os autores da ação defendem a ideia de que há no Brasil, assim como em outras partes da América Latina, uma política sistemática e centenária voltada ao extermínio da população negra. Os argumentos foram divididos em três blocos principais, ligados à violação dos direitos à vida, à saúde e a uma alimentação digna.  Em relação à vida, a ação traz dados do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), segundo os quais a população negra (negros e pardos) representou 77% das vítimas de homicídios em 2019, com uma taxa de homicídios de 29,2 por 100 mil habitantes.  Entre os não negros (amarelos, brancos e indígenas), a taxa foi de 11,2 para cada 100 mil. Isso significa que a chance de um negro ser assassinado é 2,6 vezes maior que a de uma pessoa não negra.  O texto da peça inicial cita ainda o exemplo de chacinas policiais em que a maior parte dos mortos são negros. “Ou seja, há autorização implícita para uso exacerbado e desproporcional da força policial dentro dessas comunidades, invadindo moradias, agredindo e matando”.  Saúde Em relação à saúde, são exibidos dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo os quais as negras são mais propensas a ter um pré-natal inadequado (67,9%), recebem menos orientações sobre complicações no parto (41,4%), têm mais chances de não ter um acompanhante (33,8%) e recebem menos anestesia durante o corte no períneo (10,7%). Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) demonstram que 64,78% das crianças e adolescentes que trabalham no Brasil são negros. “Nessa mesma toada, dados demonstram que pessoas negras são mais sujeitas a doenças evitáveis, tais como a tuberculose. De acordo com o Ministério da Saúde, 59% dos brasileiros que tinham tuberculose em 2014 eram negros”, diz a petição inicial.  Alimentação “No que concerne à alimentação digna, sua violação está demonstrada em dados que informam maior incidência de insegurança alimentar entre a população negra: a fome e a pobreza no Brasil possuem cor”, argumentam os autores da ação.  O texto traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o aumento da segurança alimentar no país nos últimos anos.  Segundo essas informações, apenas 36,9% dos lares com segurança alimentar são chefiados por pessoa autodeclarada preta ou parda. Este percentual passa de 50% para os três níveis de insegurança alimentar – 50,7% para insegurança leve, 56,6% para insegurança moderada e 58,1% para insegurança grave. Fonte

Disponibilização de água passa a ser obrigatória em grandes eventos

Após determinação do ministro da Justiça, Flávio Dino, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) estabeleceu regras para proteger a saúde de consumidores em shows, festivais e grandes eventos nos períodos de alta temperatura. A medida – publicada nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial da União – foi uma resposta às denúncias envolvendo o show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro, no último fim de semana, que resultou na morte de uma estudante de 23 anos. Agora, com a determinação, os responsáveis pela produção de eventos terão a obrigação de disponibilizar bebedouros e água adequada para consumo em pontos que permitam o fácil acesso à hidratação de todos os espectadores. O resgate rápido de participantes em casos de alguma necessidade de saúde ou situação de perigo também deverá ser garantido. Prazo de 120 dias A medida, que tem vigência de 120 dias, prevê ainda a fiscalização, por órgãos estaduais e municipais de defesa dos direitos do consumidor, dos preços da água mineral comercializada em eventos para evitar aumento abusivo ou valores altos. De acordo com a decisão, o prazo estabelecido para as medidas poderá ser revisto conforme as condições climáticas. Embora a publicação da Imprensa Nacional tenha saído hoje, a portaria da Senacon foi anunciada no último sábado (18), um dia após a morte da estudante Ana Clara Benevides Machado, quando a cidade do Rio de Janeiro enfrentou uma onda de calor na qual a sensação térmica chegou próxima de 60 graus Celsius. No dia 19, o ministro Flávio Dino publicou nas redes sociais fotos de pontos de hidratação instalados no estádio do Engenhão, onde acontecia o show da norte-americana Taylor Swift. Agradeço aos produtores de espetáculos que compreenderam a importância das medidas de acesso à ÁGUA, diante da emergência climática que estamos atravessando no Brasil.A Portaria do Ministério fica em vigor por 120 dias, quando então haverá nova análise técnica. A Secretaria… pic.twitter.com/tbW6oyZCen — Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) November 19, 2023 Source link

Hamas anuncia que trégua em Gaza entrará em vigor às 5h desta quinta

O movimento islamita Hamas anunciou nesta quarta-feira (22) que a trégua de quatro dias, acordada com Israel em troca da libertação de 50 reféns, entra em vigor às 10h locais de quinta-feira (5h em Brasília). “A trégua na Faixa de Gaza começará às 10h de amanhã [quinta-feira]”, declarou Musa Abou Marzouk, membro sênior da ala política do Hamas, à cadeia de televisão Al Jazeera, do Catar. Marzouk adiantou que o Hamas “está preparado para um cessar-fogo global e a troca de prisioneiros”, acrescentando que a maior parte dos reféns feitos durante os ataques de 7 de outubro é de estrangeiros. Reféns Ao fim de seis semanas de guerra no Oriente Médio, Israel e o Hamas chegaram a um acordo. O grupo extremista comprometeu-se a libertar pelo menos 50 reféns que se encontram em Gaza. Em troca, Israel vai libertar 150 palestinos da prisão, além de interromper os bombardeios no sul de Gaza durante quatro dias e de deixar entrar ajuda humanitária na região. Apesar de o acordo ser para a libertação de 150 palestinos, a lista divulgada pelo Ministério da Justiça de Israel inclui 300 nomes. Isso para dar ao Hamas a possibilidade de libertar mais reféns do que o previsto, em troca de mais prisioneiros. Agora, os cidadãos israelenses têm um dia para recorrer da decisão do tribunal. Das três centenas de nomes da lista, em hebraico, 123 são menores. Cinco deles têm 14 anos e foram detidos por crimes que vão de atear fogo a lançar bombas. Uma das cidadãs palestinas da lista é Misoun Mussa, condenada em 2015 a 15 anos de prisão por esfaquear um soldado israelense em Jerusalém. Outra é Marah Bakeer, detida no mesmo ano por esfaquear um agente da polícia fronteiriça e sentenciada a oito anos e meio de prisão. O diário Haaretz cita também o caso de Asra Jabas, palestina que explodiu um depósito de combustível, deixando um polícia ferido. A mulher mais velha da lista, com 59 anos, está detida por crimes relacionados com segurança. Já Samira Harbawi, de 53 anos, foi presa por “danos físicos graves” a terceiros e por “transporte e fabricação” de armas brancas. Condenados por homicídio ficaram fora da lista Israel se recusou a libertar prisioneiros condenados por homicídio. Concordou, porém, em deixar sair os condenados por tentativa de homicídio e atividades terroristas, assim como crimes menos graves, como danos a propriedades, interferência na atividade policial, reuniões ilegais, ataques a polícias ou posse de armas e explosivos. Segundo o Haaretz, os prisioneiros palestinos pertencem aos grupos Hamas, Fatah, Jihad Islâmica e Frente Popular. No entanto, muitos deles teriam agido em nome próprio. Vários dos detidos não chegaram a ser julgados. Algumas das 300 pessoas incluídas na lista moram em Jerusalém e têm carteiras de identidade israelenses. O governo de Israel decidiu que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o líder da oposição e membro do governo de emergência Benny Gantz vão determinar que prisioneiros serão libertados em cada fase. Está também nas mãos dos três homens a data para o fim do cessar-fogo, desde que não se prolongue por mais de dez dias. *Com informações das agências Lusa e RTP- Rádio e Televisão de Portugal Fonte

Rio Negro sobe lentamente e pescadores esperam retomar rotina

Em meio à expectativa da subida no volume das águas do Rio Negro, pescadores, donos de flutuantes e feirantes de Manaus, afetados pela seca no Amazonas, ainda manifestam receio com a retomada das atividades. O volume do rio, que enfrenta a pior seca em 121 anos, vem subindo lentamente e registrou nessa terça-feira (21) a cota de 13,20 metros. Os trabalhadores torcem para que, com a chegada das chuvas, possam retornar gradativamente à sua rotina. Boletim do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgado ontem mostra que o Rio Negro apresentou subidas em Tapuruquara e Barcelos e que, em Manaus, o rio voltou a subir, inicialmente 2 centímetros (cm) e no registro mais recente 9 cm, “contudo os níveis ainda são considerados muito baixos para o período.” Pescador há cerca de 20 anos e vendedor de pescado na beira do Rio Negro, próximo ao Porto de Manaus, Marcos César Antônio relatou à Agência Brasil que durante o mês de outubro houve queda no volume de peixes no rio, o que resultou em pequeno aumento de preços e diminuição das vendas. O motivo: os barcos de médio porte já não conseguiam sair para pescar, deixando a tarefa para as pequenas embarcações. Manaus – Marcos César Antonio, o Marcos do Pescado, vende peixes na região do Porto de Manaus – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil “Teve um aumento no preço, mas não foi muito”, afirmou. A situação está difícil por causa da falta de peixe devido ao fato de o motor ficar encalhado no rio. Espero que essa situação melhore em breve”, afirmou Antônio. Ele manifestou preocupação com o fato de o início do período de cheias do rio coincidir com o início do defeso para algumas espécies da região. No período de 15 de novembro a 15 de março, a pesca de matrinxã, surubim, pirapitinga, sardinha, pacu, caparari, aruanã e mapará fica proibida por causa da reprodução.  “O rio volta devagarzinho, mas agora vem a proibição e vai ficar pior. Com o defeso, a situação vai piorar, como é que vai trazer o peixe”?, indagou. Em razão da situação de emergência devido à seca, o governo federal pagará um auxílio extraordinário de R$ 2.640 para pescadores artesanais beneficiários do seguro-defeso cadastrados nos municípios da Região Norte. O pescador terá direito, mesmo que seja titular de outros benefícios assistenciais, previdenciários ou de qualquer natureza. O auxílio será pago em parcela única. A estimativa é de que sejam atendidos pescadores profissionais artesanais de 94 municípios da região. Mais otimista, o pescador João Bosco da Silva, 57 anos, disse que a queda nas vendas será compensada, mais adiante, com a retomada das atividades em ritmo “normal”. À Agência Brasil, o pescador disse viver com a “vida do peixe. Manaus – João Bosco Saraiva de Souza vende peixes na região do Porto de Manaus – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil “A gente vive a vida com o peixe. Ninguém nunca se baseia no fato de que ele vai aumentar, vai crescer. A gente já sabe que um dia ele vai dar dinheiro. E uma hora vai baratear. Para nós, é normal, para quem é peixeiro é normal. Ninguém ignora esse preço. O importante é ter algum peixinho”, afirmou. A situação de seca também preocupa quem trabalha nas feiras vendendo produtos consumidos pelos amazonenses, como farinha, banana, pescados, entre outros. Trabalhador de um box no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, que atende turistas e a população local, o feirante Wanderson Dias da Silva, 28 anos, lembrou que a seca já causa impacto nas plantações de mandioca, utilizada para a produção de farinha. Segundo ele, o cenário já indica alta dos preços do produto, muito consumido na Região Norte. “Eu acredito que a farinha vai ter aumento a partir de janeiro. Tem um plantio todo dia, e o pessoal, a maioria que trabalhou na roça, teve muita perda porque depende da água, não depende só da terra. Então, tudo isso agregou e quando vier agora a nova safra, vai ter alteração”, estimou. Manaus – Wanderson Dias da Silva, feirante, em sua barraca no Mercado Municipal Adolpho Lisboa – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Para minimizar esse impacto, Silva contou que alguns feirantes ainda não repassaram o aumento porque ainda trabalham com estoques guardados logo após o início do período de seca severa. “Na cheia passada, é quase o estoque nosso, aí a gente tem pallet [usado para armazenar farinha] guardado. Estamos trabalhando hoje com, mais ou menos, quase 16 pallets. Acabaram os 16, acabou tudo”, disse Silva, acrescentando que essa iniciativa vem retardando, no caso dele, o repasse no preço do aumento da farinha. “Nós estamos trabalhando com o nosso estoque. O preço desse estoque, a gente não pode se basear no que você vê em outros mercados. Outros locais têm preço agregado mais caro. Por quê? Porque o nosso é guardado, é estoque. A farinha é guardada, então tende a ter preço mais baixo. Outros têm que agregar tudo em cima disso, senão vão só trocar dinheiro”. A expectativa com a retomada das atividades também pode ser observada no Lago do Aleixo, localizado na divisa entre os bairros Colônia Antônio Aleixo e Comunidade Bela Vista, em Manaus. Com a seca, quem visita o lago, que fica há cerca de 15 minutos de barco do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, considerado o cartão postal mais famoso da cidade, encontra agora um cenário de lama com plantas rasteiras onde, antes, havia abundância de água. A comerciante Jocilda Marques, 46 anos, conhecida como dona Jô, disse que a seca fez com que o movimento de pessoas que procuram o lago como opção de lazer diminuiu drasticamente. Dona de um pequeno comércio na descida para o lago há pouco mais de um ano e meio, ela comentou que, agora, pouquíssimas pessoas aparecem nos fins de semana. Manaus – Jocilda Marques, comerciante no lago do Aleixo – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil “Quando [o lago] está cheio é bem melhor, né? Até na semana vem gente. Vem na segunda-feira, na terça, na quarta, não vem muito, mas vem na semana. Agora, caiu muito, uns poucos no sábado e domingo”, lamentou. Quem também espera pelo retorno da cheia no lago e no Rio Negro é o pescador Jean Carlos Thiago, 52 anos. Enquanto trança a sua rede, Thiago diz que desde antes de outubro a pesca

PC-AM solicita ampla divulgação das imagens de dupla procurada por homicídio praticado em hospital de Coari

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), solicita ampla divulgação das imagens de Klaive Araújo de Souza, conhecido como “Klaivinho”, 19, e Lucas Amazonas de Souza, 21, pelo homicídio de Luiz da Silva Liberato Junior, 26. O crime ocorreu na manhã desta terça-feira (21/11), em uma unidade hospitalar daquele município. De acordo com o delegado José Barradas, titular da unidade policial, na ocasião do fato criminoso, os indivíduos adentraram no hospital, encontraram Luiz e efetuaram diversos disparos contra ele, que não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Denúncias Quem tiver informações sobre o paradeiro dos indivíduos, deve entrar em contato pelo número (92) 98200-0184, disque-denúncia da DIP de Coari, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). “A identidade do informante será mantida em sigilo”, afirmou o delegado. Fotos: Divulgação/PC-AM Fonte

Em São Paulo, Museu Catavento abre mostra sobre história das vacinas

Em cartaz até julho do ano que vem, a exposição Vacinas: Uma Vitória de Todos, organizada pela Sociedade Brasileira de Imunizações e o Museu Catavento, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta ao público, de forma imersiva e interativa, a história e a importância das vacinas na proteção do ser humano contra doenças mortais. Mostra terá duração de oito meses na Sala Multiuso do Museu Catavento.  A exposição começa com o painel intitulado Um Mundo Sem Vacinas, no qual é possível conhecer as consequências devastadoras de doenças que eram previamente incuráveis ou fatais. No painel Um mundo com vacinas, os visitantes tê acesso a dados impressionantes e comparativos sobre a taxa de mortalidade em diferentes épocas, evidenciando o impacto positivo das vacinas na proteção das vidas humanas.  Em O Ataque dos microrganismos, os visitantes podem explorar a evolução e a natureza dos vírus e bactérias, compreendendo sua capacidade de se espalhar e causar danos à saúde humana. O evento também lembra os marcos cruciais na história das vacinas, destacando Os Primeiros Imunizantes da História e a Primeira Vacina., que mostra as primeiras tentativas de imunização na antiguidade e os primeiros êxitos da era moderna, com destaque para história da descoberta da vacina contra varíola.  Com informações sobre as várias abordagens e tecnologias utilizadas para criar imunizantes eficazes o painel Tipos de Vacinas, apresenta aos visitantes as diferentes vacinas que protegem contra diversas doenças pelo fortalecimento do sistema imunológico.   No módulo Como Atua uma Vacina com Vírus Atenuado serão apresentadas holografias animadas sobre processos de desenvolvimento de vacinas com vírus atenuado e de imunização. O módulo também contar com painel interativo hands on onde os visitantes interagiem com maquetes de células, vírus e vacinas para realizarem os mecanismos de imunização das vacinas de maneira lúdica e interativa.  Fake news Para ressaltar o momento atual, os visitantes têm acesso ao tema As Fake News que Matam no qual serão alertados, para a propagação de informações falsas sobre vacinas e seu impacto na saúde pública, destacando a importância da educação e conscientização na luta contra a desinformação. No painel Programa Nacional de Imunizações são apresentados os esforços coordenados de governos e instituições para garantir o acesso equitativo a vacinas eficazes.  No último painel, Seja um guardião da sua saúde, os visitantes são convocados a se vacinar e têm acesso aos calendários de vacinação para as diferentes faixas etárias e grupos. Sociedade Brasileira de Imunizações  “A ideia de divulgar a importância e o valor das vacinas para o público jovem, adolescentes, crianças é uma ideia antiga da Sociedade Brasileira de Imunizações. Sempre entendemos que ter o espaço de um museu com o conteúdo de curadoria nossa, no qual pudéssemos retratar os benefícios da vacinação, conquistas e avanços, seria um marco na história das imunizações e que pudéssemos, dessa maneira, perpetuar o conhecimento e a memória do que foram essas doenças e como elas se transformaram com as vacinas”, disse o vice-presidente da SBIn, Renato Kfouri.  Ele ressaltou que é fundamental falar sobre as vacinas em um momento em que a hesitação e a relutância em vacinar se tornou presente, já que a geração atual é indecisa com relação ao ato de vacinar. “Minha geração e a geração anterior vivenciaram e cresceram com pais que entenderam a forma e a importância das vacinas na prevenção de doenças, porque vivenciou o que foi a era pré e pós-vacinal.”   Segundo Kfouri há uma grande probabilidade de termos uma geração futura também insegura em vacinar. “Então é fundamental que a gente atue nessa na nessa faixa etária, no momento escolar e de formação que, sem dúvida, vai trazer benefícios não só atuais como para o futuro”, disse.  O superintende de projetos da Catavento Cultural e Educacional, Ricardo Pisanelli, afirmou que a exposição remete à importância da vacinação como um mecanismo fundamental da sociedade para a saúde pública, porque protege milhares milhões de pessoas. “Ela preserva a vida de milhões de pessoas que ficariam doentes e morreriam caso não estivessem vacinados. Ela é um feito extraordinário, talvez o maior feito da ciência, o mais efetivo em relação a preservação da vida”, disse.   Pisanelli destacou que a exposição é ideal para o Catavento, que é um museu dedicado à divulgação científica e que, no caso das vacinas, a ideia é demonstrar para todos os públicos que visitam o Catavento como as vacinas foram descobertas, desenvolvidas, como agem e levar toda essa informação de maneira interativa e impactante.   “As vacinas não são apenas uma questão e proteção individual. Quando você se protege você está protegendo toda a coletividade, não só as pessoas que você ama, mas toda a sociedade. A vacinação é uma é a questão de cidadania e de consciência dessa importância da ciência que salva milhões de vidas”, afirmou.  Fonte