Magia do Natal invade zona rural com a 3ª Parada Natalina promovida pela prefeitura
Foto: Clóvis Miranda / Semcom Neste sábado, dia 25/11, a Prefeitura de Manaus, por meio do Fundo Manaus Solidária (FMS), realizou a 3ª edição da Parada Natalina, um evento que levou a magia e a beleza do Natal à comunidade São João, localizada no quilômetro 4, da BR-174, zona rural da capital amazonense. Com o tema “Natal das Águas – Esperança que se renova”, o objetivo é proporcionar alegria e um momento especial para todos os moradores de Manaus. O evento teve início às 18h e surpreendeu quem esteve presente, com um novo formato e uma atmosfera de encantamento. Vinte personagens vivos, cada um com um toque único de alegria e diversão, caminharam pela rua, interagindo com o público e espalhando o espírito natalino. Três carros alegóricos, repletos de luzes e decorações natalinas deslumbrantes, desfilaram pela comunidade, levando consigo a magia e o encanto do Natal das Águas. Outro destaque do evento foi a participação da fanfarra Vila da Barra, que trouxe muitas músicas contagiantes, elevando ainda mais o clima de celebração. O presidente do FMS, Emerson Castro, enfatizou a importância de promover ações que levem alegria e solidariedade para todos os cantos da cidade, especialmente para comunidades da zona rural. “Hoje, estamos na zona rural aqui na comunidade São João, em um novo formato, trazendo alegria e felicidade as crianças e suas famílias”, destacou Castro. Isabela Duarte, que é uma das primeiras moradoras do local, fala com entusiasmo da iniciativa da prefeitura de levar a “Parada Natalina” para a comunidade São João. “Projeto muito bom, deu uma animada na comunidade, é a primeira vez e a gente está muito feliz”, comemorou. Já para Santa Carvalho, que vê a parada pela primeira vez, destaca que é um momento de felicidade. “A gente está feliz, é uma coisa bem legal, anima a comunidade e as crianças”, enfatizou. Foto: Clóvis Miranda / Semcom A 3ª Parada Natalina, na comunidade São João, foi mais do que um desfile, foi um momento de compartilhar sorrisos, emoções e a verdadeira essência do Natal. Com a participação dos moradores e o sucesso do evento, a expectativa é que a tradição seja mantida e ampliada nos próximos anos, levando cada vez mais magia e alegria para todas as zonas da capital amazonense. Fonte
Proteção e defesa dos direitos das mulheres são bandeiras do mandato do deputado Roberto Cidade
Todos nós, homens e mulheres, precisamos lutar para eliminar as diversas formas de violência contra as mulheres. E, neste dia dedicado ao ativismo dessa causa, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) destaca as leis de sua autoria que colaboram para o fortalecimento dessa causa. Uma delas, que foi a primeira, é a n° 5.332/2020, que obriga que o atendimento de vítimas de violência, nas delegacias do Estado, seja feito por policiais do sexo feminino. “As mulheres que sofrem pelo episódio de violência não precisam passar ainda pelo constrangimento de ter que contar suas histórias para policiais do sexo masculino. Uma forma de amenizar a dor é colocando policiais mulheres para fazer o atendimento. É preciso agir com justiça, responsabilidade e empatia”, reforçou Cidade. Também são leis do deputado, a n° 5.532/ 2021, que estabelece o Código Sinal Vermelho. Neste caso, a mulher, sendo vítima de qualquer tipo de violência faz um “X” na mão em pedido de socorro; e a n° 5.509/2021, que cria o selo “Mulheres Seguras – Local Protegido”, para proteção e segurança das mulheres em estabelecimentos como bares e restaurantes. Outra lei nesse sentido é a n° 6.290/2023, que assegura às vítimas de violência doméstica e familiar o direito à comunicação prévia quando do relaxamento da medida de seus agressores. Também são leis de Cidade de proteção às mulheres, a Lei n° 5.247/2020, que propõe a divulgação, por meio de cartazes informativos, do crime de importunação sexual nos transportes públicos no estado do Amazonas. E a Lei n° 6.319/2023, que institui a Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual nas redes de ensino público e privado do Amazonas. “Todas as formas de proteção à mulher são importantes e precisam ser divulgadas à exaustão. Quanto mais se souber dessa rede de proteção, mais a sociedade estará preparada para ajudar numa situação de violência. Nosso mandato está sempre atento à questão, que é um problema de todos nós”, finalizou o parlamentar. Fonte
População negra é mais afetada por calor extremo, afirma pesquisador
Os impactos das ondas de calor extremo são mais intensos para as populações de áreas periféricas dos centros urbanos e particularmente para os negros, que representam a maioria dos moradores dessas localidades. É o que aponta o geógrafo Diosmar Filho (foto), pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), referência no debate sobre racismo ambiental e também coordenador científico da Associação de Pesquisa Iyaleta. “Nessas áreas, há menos infraestrutura e menos assistência à saúde, ao transporte, ao saneamento e à moradia. E tudo isso tem relação com a forma como vamos enfrentar os efeitos causados pelas mudanças climáticas, por exemplo, no momento das chuvas ou no aumento da temperatura com as ondas de calor”, diz. População negra é mais afetada pelo calor extremo, aponta pesquisador e geógrafo Diosmar Filho. Foto: Arquivo pessoal – Arquivo pessoal Diosmar observa que bairros periféricos, que geralmente são mais adensados e sem áreas verdes, estão também mais sujeitos a problemas de abastecimento de água e de energia elétrica. Todos esses elementos são apontados como fatores que agravam os efeitos de um dia muito quente. O geógrafo lembra que, nesses dias, é preciso beber mais água. “Há áreas onde a água não chega em quantidade e qualidade. Em Salvador, por exemplo, há regiões periféricas que chegam a ficar um mês inteiro sem abastecimento”, enfatiza. Mudanças climáticas Sediada na capital baiana, a Associação de Pesquisa Iyaleta investiga as mudanças climáticas e as desigualdades raciais, de gênero, sociais e territoriais. Há mais de dois anos, o corpo de pesquisadores vem aprofundando os estudos em áreas urbanas situadas dentro do perímetro da Amazônia Legal. Os envolvidos possuem formação em diferentes áreas, que vão das ciências humanas às ciências da saúde. No ano passado, Diosmar e outros sete pesquisadores participaram da produção de cadernos trazendo análises sobre os eventos climáticos em Porto Velho e em Cuiabá. Eles chamam atenção para as características dos chamados aglomerados subnormais, classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para formas de ocupação irregular do solo com fins de habitação em áreas urbanas. Em geral, são definidos pelo padrão urbanístico irregular e pela carência de serviços públicos essenciais. Também são marcados pelo adensamento, isto é, possuem uma grande concentração de moradores. Em Porto Velho, 12,2% da população residem nessas áreas. Diosmar frisa que o tipo de edificação visto nesses espaços é um complicador. O geógrafo aponta para a existência de moradias insalubres, com pouco espaço e teto baixo. “Se você tem uma onda de calor e você tem uma área aonde você não tem grande circulação de ar, certamente vai haver um impacto direto nas condições de saúde das pessoas”, avalia o geógrafo. Os pesquisadores observaram que, nos casos de Cuiabá e Porto Velho, cidades analisadas, as questões territoriais e a desigualdade urbana influenciam a forma como as mudanças climáticas impactam as populações negras e indígenas. Eles observam que, na capital de Mato Grosso, a segregação racial urbana reflete a implementação do plano diretor municipal, que não levaria em conta a garantia dos direitos fundamentais da população negra e a preocupação com os efeitos das mudanças do clima. “Em relação ao saneamento básico, as mulheres negras (79,38%) e homens negros (78,24%) residentes na área urbana de Cuiabá, apresentam a menor proporção de acesso ao esgotamento sanitário adequado (rede de esgoto geral e uso de fossa séptica) se comparada às das pessoas brancas (mulheres – 86,3% e homens –85,91%)”, registra o estudo. Cuiabá foi uma das cidades que mais sofreu na onda de calor extremo registrada na última semana, tendo sido por alguns dias a capital mais quente do país. Os termômetros chegaram a superar a marca dos 40ºC. O fenômeno do El Niño, que vem se manifestando de forma intensa e deve continuar produzindo efeitos até abril de 2024, tem sido relacionado com o aumento das temperaturas na maior parte do Brasil nesse final de ano. Mas diferentes pesquisadores avaliam que a recente onda de calor também reflete, em algum medida, o aquecimento global do planeta. Saúde Nos estudos em Cuiabá e Porto Velho, os pesquisadores também buscaram avaliar indicadores de saúde associados a arboviroses, como são chamadas as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. Todas elas são mais prevalentes no verão. A proliferação do mosquito ganha ritmo acelerado em temperaturas elevadas, pois no calor seu período reprodutivo fica mais curto. Além disso, o verão de boa parte do Brasil é a estação mais chuvosa, o que faz aumentar os locais com água parada, onde os ovos são depositados pelo Aedes aegypti. Mosquitos causam doenças como a dengue – Arquivo/Agência Brasil Indicadores colhidos pelos pesquisadores em Cuiabá apontam que as arboviroses atingem a população negra com maior intensidade. Considerando as mulheres diagnosticadas com dengue entre 2014 e 2020, 54,79% eram negras, 14,85% brancas e 0,39% indígenas. Para o restante dos casos, não há informação sobre raça ou etnia. Entre os homens, os números são similares: 54,85% negros, 13,06% brancos, 0,72% indígenas e 31,10% ignorados. Os especialistas observam que as desigualdades raciais e de gênero, as condições de moradia e a exposição a contextos de maior vulnerabilidade urbana e de ausência de direitos, como saneamento básico e acesso à serviços de saúde, são fatores intimamente relacionados com a incidência de taxas dessas doenças. “Quando chega o verão, você começa ver as recomendações: ‘cuide do seu jardim, tire o vaso da planta, faça isso, faça aquilo’. Há uma propaganda nacional que parece que nós vamos resolver todo o problema da dengue desse jeito, sendo que, nas áreas periféricas, o acesso ao saneamento é desigual. E a falta de saneamento favorece a transmissão da doença”, frisa Diosmar. Políticas públicas Um outro estudo publicado pela Associação de Pesquisa Iyaleta – concluído no ano passado – apresentou contribuições para o Plano Nacional de Adaptação (PNA), instituído por meio de portaria do Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2016, após um processo de escuta de diferentes setores da sociedade. Seu objetivo é orientar gestores públicos na adoção de iniciativas com o objetivo de minimizar o risco
Marina Sena mostra como gravou sequência sensual de novo clipe
Marina Sena nos bastidores do clipe de Dano Sarrada — Foto: Reprodução A canção está presente no álbum “Vício Inerente”, lançado em abril deste ano. E a performance de Marina, que já compartilhou outros momentos de bastidores da gravação do clipe, vem recebendo uma enxurrada de elogios dos fãs. Confira aqui o clipe Primavera Sound 2023 acontece nos dias 2 e 3 de dezembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Entre as atrações do festival estão The Killers e Pet Shop Boys, do dia 2. Já o dia 3, um domingo, vai ter The Cure e Beck. Veja abaixo a programação dos quatro palcos: 13h05 – 13h35: Getúlio Abelha 14h40 – 15h30: Black Midi 18h40 – 19h40: Marisa Monte 21h35 – 23h05: The Killers 17h40 – 18h30: Cansei de Ser Sexy 19h50 – 21h20: Pet Shop Boys 14h10 – 15h: Marina Herlop 15h40 – 16h30: Dorian Electra 21h00 – 22h05: MC Bin Laden 18h30 – 19h30h: DJ Playero 19h30 – 20h30: DJ Gabriel do Borel convida Rebecca 12h: Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo 13h40 – 14h25: Just Mustard 15h30 – 16h20: Carly Rae Jepsen 13h05 – 13h35: Mateus Fazeno Rock 14h35 – 15h20: Soccer Mommy 16h30 – 17h30: Marina Sena 19h – 20h15: Bad Religion 13h – 13h30: Nelson D & Edgar 14h15 – 15h: Filipe Catto 15h45 – 16h45: El Mató A Un Policía Motorizado 17h30 – 18h30: Róisín Murphy 20h40 – 22h40: The Blessed Madonna 18h30 – 19h30: Mu540 convida Urias 21h30 – 23h: Hudson Mohawke Fonte: Gshow Fonte
A série B chegou ao seu final, Vitória, Juventude, Criciúma e Atlético (GO) vão jogar a série A em 2024
A série B chegou ao seu final, Vitória, Juventude, Criciúma e Atlético (GO) vão jogar a série A em 2024 Fonte
Governo do Amazonas e Prefeitura de Boa Vista do Ramos entregam hospital reformado e ampliado
Vice-governador Tadeu de Souza reinaugura Unidade Hospitalar Clóvis Negreiros, que recebeu sua primeira reforma geral em 37 anos O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, entregou, neste sábado (25/11), à população do município Boa Vista do Ramos (a 271 quilômetros de Manaus) a Unidade Hospitalar Clóvis Negreiros totalmente reformada e ampliada. As obras foram realizadas por meio de parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura do município, com R$ 1 milhão em recursos estaduais liberados pelo governador Wilson Lima. Na ocasião, o vice-governador destacou que o hospital recebeu a sua primeira reforma geral desde que foi inaugurado, há 37 anos, possibilitando o aumento da capacidade de atendimentos e o início da oferta de cirurgias eletivas. Tadeu de Souza fez um balanço dos investimentos recentes de R$ 13,7 milhões do Estado na infraestrutura do município, responsáveis por gerar 350 empregos locais. “É uma grande satisfação estar aqui, hoje, representando o governador Wilson Lima, na reinauguração deste hospital, que está reestruturado após passar por uma ampla reforma, com novos equipamentos. Boa Vista do Ramos ganha um local de tratamento de saúde de qualidade e isso demonstra a preocupação do Governo do Amazonas e da prefeitura municipal com a população”, afirmou o vice-governador. A Unidade Hospitalar Clóvis Negreiros possui 22 leitos de internação, centro cirúrgico, sala de parto, sala de mamografia, enfermarias, laboratório de análises clínicas, farmácia, entre outros setores hospitalares. Em 2021, o hospital já havia recebido novos equipamentos fornecidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), como raio-x, incubadoras, digitalizador e concentradores de oxigênio. A partir da reforma e ampliação das instalações, a unidade de saúde espera ampliar a sua média de três mil para cinco mil atendimentos médicos mensais. Além disso, a Prefeitura de Boa Vista do Ramos planeja iniciar cirurgias eletivas, como hérnia e vesícula, em pacientes de toda a região do Baixo Amazonas, para ajudar a desafogar o sistema de saúde na capital. “Não tenho palavras para expressar a minha gratidão em saber que estamos, hoje, entrando para a história do município de Boa Vista do Ramos, entregando uma unidade hospitalar preparada para qualquer situação. Agradeço ao governador Wilson Lima e ao vice-governador Tadeu de Souza pela parceria, hombridade e comprometimento”, disse o prefeito do município, Eraldo CB. A solenidade teve a presença do deputado federal Silas Câmara e do titular da Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFPA-AM), Algemiro Lima. Ainda durante o evento, houve a entrega do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), popularmente conhecido como “carteirinha do pescador”, a 200 pescadores associados à Colônia de Pescadores de Boa Vista do Ramos. Mais investimentosDurante a solenidade de reinauguração, o vice-governador Tadeu de Souza reiterou o compromisso do Governo do Estado com as melhorias da infraestrutura local. Atualmente, as obras em andamento no município, via Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), somam R$ 13,7 milhões em investimentos estaduais, montante que representa a geração de 350 empregos diretos e indiretos. O destaque é para a revitalização do sistema viário de Boa Vista do Ramos, no valor de R$ 9,8 milhões. A iniciativa contempla serviços num total de 16,59 quilômetros de extensão, em 51 ruas de três bairros localizados na sede do município. Às autoridades e população presentes à cerimônia, o vice-governador garantiu celeridade no ritmo de execução dos trabalhos. “O Governo Wilson Lima tem compromisso com Boa Vista do Ramos. Temos diferente obras sendo implantadas aqui, desde o núcleo da UEA (Universidade do Estado do Amazonas); o estádio de futebol que está sendo construído; os flutuantes das comunidades Sagrado Coração de Jesus e Menino Deus do Rio Curacá; e o reservatório no bairro Monte Sião”, enumerou Tadeu de Souza. Fonte
Augusto Melo é eleito novo presidente do Corinthians
Augusto Melo foi eleito neste sábado (25) presidente do Corinthians para o triênio 2024/2026. Em votação realizada no Parque São Jorge, o candidato da oposição derrotou André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, da chapa da situação e apoiado pelo ex-presidente Andrés Sánchez. Melo teve 2.771 votos e construiu vitória folgada sobre André Negão, que teve 1.413.A nova gestão começa em 4 de janeiro de 2024 e vai até o fim de 2026. Augusto Melo quebra uma longa hegemonia do grupo Renovação & Transparência no Corinthians. A chapa da situação, apoiada por Andrés Sánchez, está à frente do clube paulista desde 2007, ano que marcou a queda de Alberto Dualib e a reforma nos métodos eleitorais do clube. O empresário Augusto Melo sucederá chega ao posto após ficar com a segunda colocação nas eleições de 2020, quando Duilio Monteiro Alves acabou eleito. Augusto Melo é eleito presidente do Corinthians / José Manoel Idalgo/ Agência Corinthians Promessas de campanha Augusto Melo indicou que renovaria apenas com um jogador entre os dez com contrato se encerrando em 2023. A ideia seria propor um vínculo de produtividade ao meia Renato Augusto, que, segundo o novo mandatário, não consegue manter o alto nível em um grande volume de jogos.Melo também bateu na tecla de necessidade de reformular o plantel para readquirir características históricas do Corinthians. Para isso, relembrou os times das décadas de 1980 e 1990, os quais considerou terem a identidade do clube. Augusto Melo destaca a participação que teve como assessor das categorias de base, entre 2015 e 2017. O presidente eleito quer a conclusão do alojamento de atletas e afirmou que, em seu mandato, todos os garotos terão 100% dos direitos econômicos ligados ao Corinthians. Outro ponto considerado fundamental para Augusto Melo é a integração entre a base e o futebol profissional. Para isso, a principal proposta é derrubar o muro que divide os CTs dos departamentos e implementar reuniões periódicas entre as duas diretorias. Desde que retomou as atividades em 2016, o Corinthians se consolidou como uma verdadeira potência do futebol feminino no Brasil. Com três títulos da Libertadores e cinco do Brasileirão, a modalidade se tornou uma espécie de “xodó” ao torcedor alvinegro. Augusto Melo reconheceu o bom trabalho feito pelo departamento de futebol feminino. Ainda assim, enxerga margem para melhorias.Melo esteve na Europa, onde conheceu as estruturas do Paris Saint Germain, da França, e do Barcelona, da Espanha, para o futebol feminino. Segundo ele, o foco será no investimento em estrutura e em profissionais capacitados para alavancar ainda mais o departamento. Venda de jovens jogadores Nos últimos meses, sob a gestão Duilio Monteiro Alves, o Corinthians negociou uma série de jovens com o futebol europeu: Robert Renan, Gustavo Mantuan, Murillo, Adson e Pedro, por exemplo. Os valores obtidos renderam grandes divergências quanto às concepções do negócio. Em sua campanha, Augusto Melo afirmou que trabalharia para segurar os jogadores no clube em um primeiro momento, para posteriormente tentar negociá-los por uma quantia maior. Ademais, o presidente eleito ainda afirmou que nenhuma das vendas recentes do Corinthians ocorreu sob uma proposta irrecusável. Augusto Melo afirma ainda que boas negociações dos jovens poderiam reduzir substancialmente a dívida do clube. Fonte: CNN Fonte
Proteção às mulheres é compromisso da Assembleia Legislativa do Amazonas
Neste sábado, 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional de Eliminação da Violência contra a Mulher, data criada em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de denunciar as diversas formas de violência praticadas contra a população feminina em todo o mundo, bem como o de fomentar a elaboração e a execução de políticas públicas visando sua erradicação. A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) contribui para erradicação, por meio de matérias e ações voltadas à proteção das mulheres amazonenses. A Casa Legislativa possui a Comissão da Mulher, que contribui com Projetos Legislativos voltados ao público feminino, e, para reforçar o trabalho, em março último, foi instituída a Procuradoria Especial da Mulher, criada por meio da Resolução Legislativa nº 960/2022, de autoria das deputadas Alessandra Campêlo (Podemos), Joana Darc (UB) e da deputada da 19ª Legislatura, Therezinha Ruiz. Em oito meses de atuação e sob a presidência da deputada Alessandra Campêlo (Podemos), a Procuradoria da Mulher além de apresentar novos projetos para a proteção da população feminina, com especial na população feminina mais vulnerável; também fiscaliza as ações de polícia judiciária e qualifica os agentes de segurança que atendem diariamente vítimas de violência. “O combate à violência contra as mulheres é um dos principais compromissos desta Legislatura, e uma prova disso é que instituímos, de forma pioneira, a Procuradoria da Mulher, que vem sendo conduzida de maneira brilhante pela deputada Alessandra Campêlo”, afirma o presidente Roberto Cidade (UB), ratificando ainda que a proteção das mulheres é responsabilidade de todos, e que, especialmente nesta data, o “Parlamento Estadual reforça seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e de sua integridade física e emocional”. Legislação A produção de leis pela Aleam busca reforçar as políticas públicas voltadas para a população feminina. O presidente Cidade é autor da Lei nº 5.332/2020, que prioriza o atendimento por policiais do sexo feminino nas delegacias de polícia do Amazonas às mulheres vítimas de violência. Outra lei importante produzida na Casa é a Lei nº 5.836/2022, de autoria do deputado Felipe Souza (Patriota), que estabelece o sigilo das informações das mulheres em situação de risco de violência doméstica e intrafamiliar, quando registradas nos órgãos estaduais. Já a Lei nº 6.231/2023, da deputada Alessandra Campêlo, veda a veiculação de publicidade ou propaganda de caráter machista, misógino, sexista ou que estimule a opressão ou violência contra a mulher no Amazonas. “A mídia constitui elemento de grande importância na construção da imagem e papel da mulher perante a sociedade”, explica a deputada, ressaltando que as mulheres já sofreram com diversas publicidades sexistas e misóginas, até mesmo tratando-a como símbolo meramente sexual, e por isso, é necessário estabelecer um marco legal para controlar o uso das ferramentas de publicidade na propagação de ideias e conceitos danosos à figura feminina. Campêlo também é autora do Projeto de Lei (PL) nº 1.112/2023, que dispõe sobre medidas de combate ao crime de violência contra a mulher e crime contra a dignidade sexual no esporte, no Amazonas. A Lei nº 5.608/2021, do deputado João Luiz (Republicanos), estabelece a prioridade de inclusão da mulher vítima de violência doméstica nos programas de geração de emprego e renda gerenciados ou financiados pelo governo estadual. “As agressões restringem o desenvolvimento das potencialidades da mulher, inclusive a sua inserção e produtividade no mercado de trabalho”, declara o parlamentar, apontando que a cultura de violência contra as mulheres é enraizada principalmente na questão econômica. Por isso, acredita que dar condições de emprego e renda às mulheres pode ser um caminho para a diminuição dos casos, haja vista que a maioria permanece na companhia do agressor, em razão de dependência econômica. Dados Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados no final do último mês de julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram crescimento de 6,1% dos casos de feminicídio, e 1,2% de homicídios de mulheres em 2022 em relação aos números de 2021. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 43,1% das agressões a mulheres no Brasil acontecem dentro de casa. No Amazonas, de acordo com os dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) entre os tipos de violência mais comuns nesses casos que acontecem em residências, está a violência física, que lidera o ranking, com 39,3% dos casos. Em seguida, aparece a violência sexual, com 21,5% e a psicológica/moral, com 11,2% dos registros. O vínculo com o agressor também chama a atenção. Somente 13,7% das vítimas de violência disseram não conhecer o agressor. Cônjuges, mães, irmãos, pais, padrastos, namorados, ex-cônjuges e namorados são os que mais violentaram mulheres. Fonte
Ato na praia de Copacabana pede fim da violência contra as mulheres
No calçadão da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, 164 pares de calçados femininos, lado a lado, representavam uma triste estatística. São vítimas de feminicídio, casos em que pessoas são mortas pelo fato de serem mulheres, uma discriminação de gênero. No estado do Rio, foram 111 casos em 2022 e 53 no primeiro semestre deste ano. “É um ato em memória e homenagem para a gente tentar sensibilizar a sociedade, de modo geral, a respeito dessa epidemia da violência contra mulher, em que o ápice é o feminicídio”, explicou à Agência Brasil a artista visual Marta Moura, coordenadora do ato e representante do coletivo Levante Feminista RJ. A ação deste sábado (25) marca o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Rio de Janeiro – Mulheres protestam em Copacabana contra violência e feminicídio – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil Violência crescente Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que no primeiro semestre de 2023, o número de feminicídios no país cresceu 2,6% em comparação com o mesmo período de 2022. Foram 722 vítimas. Os números de estupro tiveram aumento maior, 14,9%. Foram 34 mil registros, ou seja, um a cada oito minutos. A Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita com 21,7 mil pessoas e divulgada na última terça-feira (21) pelo DataSenado, revelou que 30% das mulheres do país já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem. Entre elas, 76% enfrentaram violência física. Para Marta, as estatísticas camuflam uma subnotificação de casos de violência. “A gente tem evidências de que são maiores porque existem muitas mulheres que vivem a violência, como a sexual e a doméstica, por exemplo, e que não chegam a registrar um boletim de ocorrência”. “A gente precisa apoiar essas mulheres para elas conseguirem chegar às vias de fato da denúncia e se protegerem”, completou a ativista que vivenciou na infância o caso de tentativa de feminicídio cometido pelo pai contra a mãe dela. Mulheres pretas As estatísticas mostram que as dores da violência contra mulheres estão mais presentes nas mulheres negras. Uma pesquisa da Anistia Internacional mostrou que elas são 62% das vítimas de feminicídio. “Nós somos as mulheres mais vulneráveis de toda a estrutura social no Brasil, branca e machista”, disse Raquel Matoso, representante do Movimento Negro Evangélico. Ela ressalta que a violência é mais presente quando há transversalidades. “Principalmente mulher preta lésbica, mulher preta trans”. Rio de Janeiro – Protesto em Copacabana lembra mulheres vítimas de feminicídio – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil Outras violências As ativistas destacam que a violência contra a mulher é, na verdade, um conjunto de violências, ou seja, vários tipos de agressões que não podem passar despercebidas, sejam físicas, psicológicas ou assédios. Levantamento feito pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, em parceria com a Uber, aponta que três em cada quatro mulheres já sofreram algum tipo de violência em deslocamentos. As situações mais vivenciadas são cantadas e olhares insistentes. Marta entende que a não percepção do que é violência contra a mulher acaba colaborando para a subnotificação. “A cultura machista misógina nos ensina algumas naturalizações de alguns comportamentos que são, no fundo, violência”, disse. Para ela, entender o que não deve ser tolerado é uma forma de evitar que as estatísticas continuem crescentes. “Hoje, a gente consegue entender que uma chantagem, uma opressão em relação à roupa são indícios de que essa violência já está acontecendo. Então, a informação e a educação seriam o caminho para a gente fazer com que as mulheres que já vivem relações tóxicas possam entender que elas estão inseridas em um contexto que, infelizmente, pode acabar com a vida delas futuramente”, explicou. Educação Mostrar para mulheres, desde jovens, quais são as violências contra elas é um dos motivos que fizeram a sindicalista Keila Machado participar do ato e levar a sobrinha, a pré-adolescente Tamires Bonfim. “Para ela já entender as lutas que as mulheres têm que enfrentar desde sempre. É importante saber porque ela já pode replicar para algumas amiguinhas. É um assunto que deveria ser tratado, inclusive, nas escolas”, disse a tia. “A gente precisa também ensinar aos meninos que mulher não é propriedade. Essa educação desde a infância é muito importante para que se tenha um futuro melhor”, complementou. Tamires saiu do ato com um compromisso: “Vou fazer uma redação sobre combate à violência para entregar na escola”. Leis Rio de Janeiro – Protesto em Copacabana lembra mulheres vítimas de feminicídio – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil A vereadora carioca Monica Benicio (PSOL) considera que o país tem legislação de referência para a proteção das mulheres, como a Lei Maria da Penha, mas que isso não retira a necessidade de “sempre fazer um debate sobre a atualizações e a eficiência dessas leis”. Viúva de Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018, Monica lamentou que ainda existam muitos casos de mulheres que sofrem violência mesmo estando sob medidas protetivas determinadas pela Justiça. “Infelizmente, essa é uma realidade para a maior parte das mulheres que vivem em situação de violência. A falta de autonomia financeira, por exemplo, de não conseguir ter autonomia para sair dos seus lares, da convivência do seu agressor, é uma realidade. A promoção de políticas públicas que possam produzir uma sociedade onde mulheres tenham sua autonomia financeira e de vida tem de ser um projeto de Estado”, declarou. Source link
Noiva do prefeito David Almeida lança primeira campanha solidária: ‘Nosso Natal – A Força está na União’
A empresária Izabelle Fontenele, noiva do prefeito David Almeida e futura primeira-dama, lançou, no último dia 10 de novembro, em suas redes sociais, a campanha solidária “Nosso Natal – A Força está na União”, uma iniciativa filantrópica e sem vínculos com a Prefeitura Municipal de Manaus. De acordo com a divulgação feita em seu perfil oficial no Instagram, a campanha de arrecadação segue até o dia 22 de dezembro, com ponto de entrega na Loja Dynami Suplementos, localizada na Rua Pará, nº 434, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul. No vídeo publicado, a futura primeira-dama de Manaus convida pessoas que, assim como ela, acreditam que uma ‘andorinha só não faz verão’ e sugere itens que podem ser doados. “Neste natal, compartilhe com quem mais precisa. Você poderá doar: alimento, roupas, sapatos, itens de higiene pessoal”, disse Izabelle Fontenele. O vídeo completo da campanha pode ser acessado pelo link: Fonte
Menino de 10 anos salva vida da mãe que estava sendo eletrocutada: “Lembrei da aula”
Graças ao que aprendeu na escola no dia anterior,José Gabriel conseguiu ajudar a mãe que estava levando choque e se debatendo no chão da casa José Gabriel Gomes Botelho tem apenas 10 anos, mas já pode ser chamado de herói. Com muita agilidade, conseguiu salvar a mãe, a servidora pública Lucirene Gomes Botelho, que estava sendo eletrocutada. Em entrevista à TV Globo, o menino agradeceu à professora Andreia que, dias antes, ensinou os alunos sobre os tipos de energia. “Eu me lembrei da aula”, disse o garoto. O susto aconteceu no último domingo (19), quando mãe e filho estavam sozinhos em casa. Lucirene relatou ao g1 que lavava roupas na máquina e decidiu limpar a lavanderia quando levou um choque. “Eu coloquei um tanquinho de lavar roupa aqui para lavar tapetes, estendi uma extensão. Quando eu tirei o tanquinho, percebi que havia ficado sujo. Eu pensei: ‘Vou lavar, mas antes, vou pegar a extensão para não molhar porque é perigoso água com energia’. Na hora que eu abaixei, que eu fui pegar, a extensão voou na minha mão, me jogou na parede. Eu caí no chão, fiquei me debatendo”, contou Lucirene. (Crédito: Reprodução) Ao ver a mãe se debatendo no chão, o filho correu para ver o que estava acontecendo. “Fui ver, a minha mãe estava tomando um choque. Eu pensei: ‘Ela caiu, eu vou ajudar ela a levantar’. Mas quando cheguei perto dela, vi que tinha uma rede de energia me puxando para ir para ela. Depois que ela falou que estava tomando choque e eu vi a extensão em cima da perna dela. Eu desliguei a torneira porque a água estava caindo em cima dela e se caísse mais água iria piorar a situação”, explicou. Ele correu para dentro de casa e desativou todas as chaves do quadro geral de distribuição. Quando a energia foi desligada, o choque parou. Quando o susto passou, a mãe agradeceu ao filho por ter salvo sua vida. José Gabriel agradeceu à mãe e à professora: “Eu também tenho que agradecer a mamãe por ter me ensinado a desligar o disjuntor e a minha professora Andreia porque ela está me fazendo umas aulas sobre energia. Ela me levou lá no Senac, me mostrou como são várias energias, como nuclear, solar. Uma dessas energias era essa e eu lembrei da aula”, disse o menino. Fonte
Prefeitura divulga programação variada dos dois dias do ‘Boi Manaus 2023’
Em dois dias, na sexta-feira e sábado, 1º e 2/12, o “Boi Manaus 2023”, realizado pela prefeitura, vai reunir artistas como Arlindo Neto, Márcia Siqueira, PA Chaves, Márcia Novo, o amo do Boi Garantido, João Paulo, Canto da Mata e a marujada de Guerra, além da apresentação dos bois Corre-Campo e Boi Garanhão, no centro de convenções Professor Gilberto Mestrinho, o sambódromo, localizado no bairro Dom Pedro, zona Oeste da capital. A festa tradicional, que acontece anualmente como parte da programação do aniversário de Manaus, em outubro, precisou ser adiada, este ano, devido à fumaça que cobria a cidade no período. “É um evento esperado o ano todo, não somente para os brincantes e artistas, mas para a população manauara que ama o ritmo de ‘dois pra lá, dois pra cá’“, comentou o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Osvaldo Cardoso, responsável pela organização do Boi Manaus. Devido à mudança, este ano, não haverá a “Feirinha do Tururi”, que antecede o Boi Manaus. Entretanto, terá uma praça de alimentação e feirinha de artesanato dentro do sambódromo. Na primeira noite, a programação começa com a apresentação dos artistas Wanderson Rodrigues e Nenê do Boi, seguido de Alciro Neto e grupo Kamaiurá, depois Felipe Júnior e Jardel Bentes, Kabocos e César Pinheiro, Boi Garanhão, entre outros, e encerra com Carlos Batata, Robson Júnior e grupo Kuarup. Já na segunda noite, a população vai poder se divertir ao som de Denis Martins e Luciano Araújo, Ianayra, apresentação do Boi Corre-Campo, Prince do Boi e Patrick Araújo, Márcia Siqueira e Márcia Novo, além de Sebastião Júnior e Israel Paulain. Programação Sexta-feira, 1º de dezembro, a partir das 19h 20h às 20h30 – Wanderson Rodrigues e Nenê do Boi 20h30 às 21h – Alciro Neto e grupo Kamaiurá 21h às 21h30 – Felipe Júnior e Jardel Bentes 21h30 às 22h – Kabocos e Cesar Pinheiro 22h às 22h30 – Boi Garanhão 22h30 às 23h – Curumins da Baixa e João Paulo 23h às 23h30 – Edilson Santana e grupo Atoada 23h30 à 0h – Fabiano Neves / Marujada de Guerra e Klinger Junior 0h à 0h30 – Batucada/Leonardo Castelo e PA Chaves 0h30 à 1h – Canto da Mata e Junior Paulain 1h à 1h30 – Helen Veras e Carlos Batata 1h30 às 2h – Robson Junior e Grupo Kuarup Sábado, 2 de dezembro, a partir das 19h* 20h às 20h30 – Denis Martins e Luciano Araújo 20h30 às 21h – Renato Freitas e Wilson Nobre 21h às 21h30 -Toada de Roda e Ianayra 21h30 às 22h – Boi Corre-Campo 22h às 22h30- Mara Lima e Luanita Rangel 22h30 às 23h – Edmundo Oran e Arlindo Neto 23h às 23h30 – Batucada/Israel Paulain e Sebastião Jr. 23h30 à 0h – Marujada de Guerra e Paulinho Viana 0h à 0h30 – Prince do Boi e Patrick Araújo 0h30 à 1h – Márcia Siqueira e Márcia Novo 1h à 1h30 – Carlinho do Boi 1h30 às 2h – Boi Brilhante Fonte
Proteção às mulheres é compromisso da Assembleia Legislativa do Amazonas
Neste sábado, 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional de Eliminação da Violência contra a Mulher, data criada em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de denunciar as diversas formas de violência praticadas contra a população feminina em todo o mundo, bem como o de fomentar a elaboração e a execução de políticas públicas visando sua erradicação. A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) contribui para erradicação, por meio de matérias e ações voltadas à proteção das mulheres amazonenses. A Casa Legislativa possui a Comissão da Mulher, que contribui com Projetos Legislativos voltados ao público feminino, e, para reforçar o trabalho, em março último, foi instituída a Procuradoria Especial da Mulher, criada por meio da Resolução Legislativa nº 960/2022, de autoria das deputadas Alessandra Campêlo (Podemos), Joana Darc (UB) e da deputada da 19ª Legislatura, Therezinha Ruiz. Em oito meses de atuação e sob a presidência da deputada Alessandra Campêlo (Podemos), a Procuradoria da Mulher além de apresentar novos projetos para a proteção da população feminina, com especial na população feminina mais vulnerável; também fiscaliza as ações de polícia judiciária e qualifica os agentes de segurança que atendem diariamente vítimas de violência. “O combate à violência contra as mulheres é um dos principais compromissos desta Legislatura, e uma prova disso é que instituímos, de forma pioneira, a Procuradoria da Mulher, que vem sendo conduzida de maneira brilhante pela deputada Alessandra Campêlo”, afirma o presidente Roberto Cidade (UB), ratificando ainda que a proteção das mulheres é responsabilidade de todos, e que, especialmente nesta data, o “Parlamento Estadual reforça seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e de sua integridade física e emocional”. Legislação A produção de leis pela Aleam busca reforçar as políticas públicas voltadas para a população feminina. O presidente Cidade é autor da Lei nº 5.332/2020, que prioriza o atendimento por policiais do sexo feminino nas delegacias de polícia do Amazonas às mulheres vítimas de violência. Outra lei importante produzida na Casa é a Lei nº 5.836/2022, de autoria do deputado Felipe Souza (Patriota), que estabelece o sigilo das informações das mulheres em situação de risco de violência doméstica e intrafamiliar, quando registradas nos órgãos estaduais. Já a Lei nº 6.231/2023, da deputada Alessandra Campêlo, veda a veiculação de publicidade ou propaganda de caráter machista, misógino, sexista ou que estimule a opressão ou violência contra a mulher no Amazonas. “A mídia constitui elemento de grande importância na construção da imagem e papel da mulher perante a sociedade”, explica a deputada, ressaltando que as mulheres já sofreram com diversas publicidades sexistas e misóginas, até mesmo tratando-a como símbolo meramente sexual, e por isso, é necessário estabelecer um marco legal para controlar o uso das ferramentas de publicidade na propagação de ideias e conceitos danosos à figura feminina. Campêlo também é autora do Projeto de Lei (PL) nº 1.112/2023, que dispõe sobre medidas de combate ao crime de violência contra a mulher e crime contra a dignidade sexual no esporte, no Amazonas. A Lei nº 5.608/2021, do deputado João Luiz (Republicanos), estabelece a prioridade de inclusão da mulher vítima de violência doméstica nos programas de geração de emprego e renda gerenciados ou financiados pelo governo estadual. “As agressões restringem o desenvolvimento das potencialidades da mulher, inclusive a sua inserção e produtividade no mercado de trabalho”, declara o parlamentar, apontando que a cultura de violência contra as mulheres é enraizada principalmente na questão econômica. Por isso, acredita que dar condições de emprego e renda às mulheres pode ser um caminho para a diminuição dos casos, haja vista que a maioria permanece na companhia do agressor, em razão de dependência econômica. Dados Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados no final do último mês de julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram crescimento de 6,1% dos casos de feminicídio, e 1,2% de homicídios de mulheres em 2022 em relação aos números de 2021. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 43,1% das agressões a mulheres no Brasil acontecem dentro de casa. No Amazonas, de acordo com os dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) entre os tipos de violência mais comuns nesses casos que acontecem em residências, está a violência física, que lidera o ranking, com 39,3% dos casos. Em seguida, aparece a violência sexual, com 21,5% e a psicológica/moral, com 11,2% dos registros. O vínculo com o agressor também chama a atenção. Somente 13,7% das vítimas de violência disseram não conhecer o agressor. Cônjuges, mães, irmãos, pais, padrastos, namorados, ex-cônjuges e namorados são os que mais violentaram mulheres.
População negra é mais afetada por calor extremo, afirma pesquisador
Os impactos das ondas de calor extremo são mais intensos para as populações de áreas periféricas dos centros urbanos e particularmente para os negros, que representam geralmente a maioria dos moradores dessas localidades. É o que aponta o geógrafo Diosmar Filho (foto), pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) e também coordenador científico da Associação de Pesquisa Iyaleta. “Nessas áreas, há menos infraestrutura e menos assistência à saúde, ao transporte, ao saneamento e à moradia. E tudo isso tem relação com a forma como vamos enfrentar os efeitos causados pelas mudanças climáticas, por exemplo, no momento das chuvas ou no aumento da temperatura com as ondas de calor”, diz. Diosmar observa que bairros periféricos, que geralmente são mais adensados e sem áreas verdes, estão também mais sujeitos a problemas de abastecimento de água e de energia elétrica. Todos esses elementos são apontados como fatores que agravam os efeitos de um dia muito quente. O geógrafo lembra que, nesses dias, é preciso beber mais água. “Há áreas onde a água não chega em quantidade e qualidade. Em Salvador, por exemplo, há regiões periféricas que chegam a ficar um mês inteiro sem abastecimento”, enfatiza. Mudanças climáticas Sediada na capital baiana, a Associação de Pesquisa Iyaleta investiga as mudanças climáticas e as desigualdades raciais, de gênero, sociais e territoriais. Há mais de dois anos, o corpo de pesquisadores vem aprofundando os estudos em áreas urbanas situadas dentro do perímetro da Amazônia Legal. Os envolvidos possuem formação em diferentes áreas, que vão das ciências humanas às ciências da saúde. No ano passado, Diosmar e outros sete pesquisadores participaram da produção de cadernos trazendo análises sobre os eventos climáticos em Porto Velho e em Cuiabá. Eles chamam atenção para as características dos chamados aglomerados subnormais, classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para formas de ocupação irregular do solo com fins de habitação em áreas urbanas. Em geral, são definidos pelo padrão urbanístico irregular e pela carência de serviços públicos essenciais. Também são marcados pelo adensamento, isto é, possuem uma grande concentração de moradores. Em Porto Velho, 12,2% da população residem nessas áreas. Diosmar frisa que o tipo de edificação visto nesses espaços é um complicador. O geógrafo aponta para a existência de moradias insalubres, com pouco espaço e teto baixo. “Se você tem uma onda de calor e você tem uma área aonde você não tem grande circulação de ar, certamente vai haver um impacto direto nas condições de saúde das pessoas”, avalia o geógrafo. Os pesquisadores observaram que, nos casos de Cuiabá e Porto Velho, cidades analisadas, as questões territoriais e a desigualdade urbana influenciam a forma como as mudanças climáticas impactam as populações negras e indígenas. Eles observam que, na capital de Mato Grosso, a segregação racial urbana reflete a implementação do plano diretor municipal, que não levaria em conta a garantia dos direitos fundamentais da população negra e a preocupação com os efeitos das mudanças do clima. “Em relação ao saneamento básico, as mulheres negras (79,38%) e homens negros (78,24%) residentes na área urbana de Cuiabá, apresentam a menor proporção de acesso ao esgotamento sanitário adequado (rede de esgoto geral e uso de fossa séptica) se comparada às das pessoas brancas (mulheres – 86,3% e homens –85,91%)”, registra o estudo. Cuiabá foi uma das cidades que mais sofreu na onda de calor extremo registrada na última semana, tendo sido por alguns dias a capital mais quente do país. Os termômetros chegaram a superar a marca dos 40ºC. O fenômeno do El Niño, que vem se manifestando de forma intensa e deve continuar produzindo efeitos até abril de 2024, tem sido relacionado com o aumento das temperaturas na maior parte do Brasil nesse final de ano. Mas diferentes pesquisadores avaliam que a recente onda de calor também reflete, em algum medida, o aquecimento global do planeta. Saúde Nos estudos em Cuiabá e Porto Velho, os pesquisadores também buscaram avaliar indicadores de saúde associados a arboviroses, como são chamadas as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. Todas elas são mais prevalentes no verão. A proliferação do mosquito ganha ritmo acelerado em temperaturas elevadas, pois no calor seu período reprodutivo fica mais curto. Além disso, o verão de boa parte do Brasil é a estação mais chuvosa, o que faz aumentar os locais com água parada, onde os ovos são depositados pelo Aedes aegypti. Mosquitos causam doenças como a dengue – Arquivo/Agência Brasil Indicadores colhidos pelos pesquisadores em Cuiabá apontam que as arboviroses atingem a população negra com maior intensidade. Considerando as mulheres diagnosticadas com dengue entre 2014 e 2020, 54,79% eram negras, 14,85% brancas e 0,39% indígenas. Para o restante dos casos, não há informação sobre raça ou etnia. Entre os homens, os números são similares: 54,85% negros, 13,06% brancos, 0,72% indígenas e 31,10% ignorados. Os especialistas observam que as desigualdades raciais e de gênero, as condições de moradia e a exposição a contextos de maior vulnerabilidade urbana e de ausência de direitos, como saneamento básico e acesso à serviços de saúde, são fatores intimamente relacionados com a incidência de taxas dessas doenças. “Quando chega o verão, você começa ver as recomendações: ‘cuide do seu jardim, tire o vaso da planta, faça isso, faça aquilo’. Há uma propaganda nacional que parece que nós vamos resolver todo o problema da dengue desse jeito, sendo que, nas áreas periféricas, o acesso ao saneamento é desigual. E a falta de saneamento favorece a transmissão da doença”, frisa Diosmar. Políticas públicas Um outro estudo publicado pela Associação de Pesquisa Iyaleta – concluído no ano passado – apresentou contribuições para o Plano Nacional de Adaptação (PNA), instituído por meio de portaria do Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2016, após um processo de escuta de diferentes setores da sociedade. Seu objetivo é orientar gestores públicos na adoção de iniciativas com o objetivo de minimizar o risco climático no longo prazo e reduzir a vulnerabilidade à crise do clima. Em setembro, foi instituído pelo governo federal um grupo técnico para elaborar proposta
Organizações cobram punição a agressores de indígenas e jornalistas
Organizações sociais cobram punição às pessoas que, nos últimos dias, agrediram ao menos dois indígenas guarani kaiowá de Mato Grosso do Sul, o jornalista canadense Renaud Philippe, 39 anos, a antropóloga Ana Carolina Mira Porto, 38, e o engenheiro florestal Renato Farac Galata, 41. Em nota conjunta divulgada na tarde dessa sexta-feira (24), dez entidades afirmam que as ocorrências são graves e evidenciam “a violência a que os povos indígenas vêm sendo submetidos em Mato Grosso do Sul”. Para as organizações, as últimas denúncias também reforçam “os recorrentes relatos a respeito da conduta da Polícia Militar” no estado. Documentaristas, Ana e Philippe afirmam ter sido agredidos por um grupo de homens encapuzados e armados enquanto trabalhavam no sudoeste de Mato Grosso do Sul, documentando o conflito fundiário que envolve comunidades indígenas e produtores rurais. Segundo o casal, as agressões ocorreram na tarde da última quarta-feira (22), em Iguatemi (MS). Galata, que conheceu Ana e Philippe durante a assembleia do povo guarani kaiowá, a Aty Guasu, que está ocorrendo em Caarapó, a cerca de 140 quilômetros de Iguatemi, estava com o casal no momento em que o carro em que o trio viajava foi cercado por dezenas de homens armados e encapuzados. No boletim de ocorrência que registram na Delegacia de Amambai, Ana, Philippe e Galata afirmaram que deixaram a Aty Guasu em Caarapó, com a intenção de ir a uma aldeia indígena em Iguatemi após ouvir que dois indígenas da comunidade estavam desaparecidos. Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), horas antes de Ana, Philippe e Galata serem agredidos pelo grupo de desconhecidos, dois indígenas, moradores da área que os guarani kaiowás chamam de Terra Indígena Pyelito Kue/Mbaraka´y, em Iguatemi, foram considerados desaparecidos. A dupla foi posteriormente encontrada ferida, mas, por segurança, as entidades indígenas não divulgaram seus nomes. Em seus depoimentos à Polícia Civil, Ana, Philippe e Galata contaram que, após alcançá-los e cercá-los, os agressores fizeram com que descessem do carro. Alguns dos homens mascarados passaram a agredi-los, sobretudo Philippe, após se identificar como jornalista e tentar explicar que ele, Ana e Galata estavam na região a trabalho. O canadense diz ter recebido vários chutes nas costas e costelas. Ele também afirma que um dos agressores cortou um pedaço de seu cabelo com uma faca, ameaçando fazer o mesmo com Ana. De acordo com o trio, enquanto parte dos homens mascarados agredia, outros vasculhavam seus pertences pessoais. No boletim de ocorrência, por roubo, consta que foram levados os passaportes de Ana e Philippe, além de cartões bancários, um crachá de identificação de jornalista internacional, duas câmeras e lentes fotográficas, baterias, dois celulares, uma bolsa e outros objetos. As vítimas dizem ter sido ameaçadas de morte caso não deixassem a região no mesmo dia. Além da Apib, assinam a nota divulgada nessa sexta-feira as associações Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e Brasileira de Antropologia (ABA); Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul; Conselho Indigenista Missionário (Cimi); Comissão Pastoral da Terra (CPT Nacional); Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM); Campanha Contra a Violência no Campo; Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (Olma) e as comunidades guarani kaiowá por meio da Aty Guasu. “As entidades que assinam esta nota manifestam solidariedade aos profissionais que foram covardemente agredidos e reafirmam o compromisso com a defesa dos direitos dos povos indígenas”, afirmam as organizações, ao reafirmar a certeza de que a “superação da violência” decorrente da disputa por terras exige a urgente demarcação e homologação dos territórios tradicionais guarani kaiowá. “A impunidade e a naturalização da violência devem ser enfrentadas com determinação, transparência e firmeza por parte de todos os poderes públicos. A apuração dos crimes deve chegar àqueles que incentivam, financiam, promovem e defendem a violência contra os povos indígenas”, defendem as organizações. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, desembarcou ontem em Mato Grosso do Sul. Além de promover a escolha, pelos próprios indígenas, de seus representantes no Conselho Nacional de Política Indígena (Cnpi), Sonia participa da Aty Guasu em Caarapó. Em suas redes sociais, a ministra comentou a importância da demarcação das terras indígenas, sem se referir às recentes denúncias de agressões. “A demarcação de terras é a principal saída para combater a violência no campo. Enquanto Ministério dos Povos Indígenas, estamos atuando pela pacificação da vida nos territórios brasileiros e isso passa pelo diálogo, combate às notícias falsas e desinformação sobre nossas terras, modos de vida e, principalmente, pela luta pela demarcação”, escreveu a ministra em sua página no Instagram. “Fui até a Terra Indígena Kunumi, em Caarapó, para integrar a assembleia da Aty Guasu. Fizemos um amplo debate sobre as demandas do povo guarani kaiowá, ouvindo atentamente as lideranças indígenas que relataram a violência e violação de direitos que sofrem na região”, acrescentou a ministra. O caso de Ana, Philippe e Galata está sendo acompanhado pelas defensorias públicas da União (DPU) e de Mato Grosso do Sul (DPE-MS). Embora tenha atendido as vítimas e registrado um boletim de ocorrência, a Polícia Civil deixou a investigação do caso a cargo da Polícia Federal, já que o fato ocorreu em contexto de disputa de terras envolvendo comunidades indígenas e em razão desse conflito. A PF informou que já realizou “diligências nas localidades próximas” ao local das agressões. Consultada pela Agência Brasil, a embaixada do Canadá informou que foi comunicada de que um cidadão canadense foi agredido em Mato Grosso do Sul. “Funcionários consulares no Brasil estão em contato com os indivíduos e prestam assistência consular. Devido a considerações de privacidade, nenhuma informação adicional pôde ser fornecida.” Source link