Maioria do STF vota para levar julgamento de políticos para turmas

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (7) para transferir o julgamento ações penais e inquéritos contra parlamentares para as duas turmas da Corte. Com o entendimento, os processos criminais contra o presidente da República, o vice-presidente, deputados, senadores e ministros de Estado deixarão de ser julgados pelo plenário do Supremo. A alteração no regimento interno do Supremo para permitir a mudança é avaliada em sessão administrativa virtual da Corte, que será finalizada na noite de hoje. De acordo com a proposta de alteração feita pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, a transferência dos julgamentos para as duas turmas do tribunal permitirá acelerar a análise de processos, incluindo as ações penais envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro. “Episódios de graves ataques às instituições e à democracia, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes da República, no dia 8 de janeiro de 2023, trouxeram de volta ao tribunal o panorama de excesso de processos e de possível lentidão na sua tramitação e julgamento”, justificou o presidente. O entendimento favorável à mudança foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. Faltam os votos de quatro ministros. Além do plenário, o STF é composto por duas turmas, formadas por cinco ministros cada uma. O presidente da Corte não participa dos colegiados. Fonte

PGR pede reconhecimento da omissão de governos na proteção ambiental

A procuradora-geral da República em exercício, Elizeta Ramos, defendeu nesta quinta-feira (7), no Supremo Tribunal Federal (STF), que seja reconhecida a omissão dos governos estaduais, municipais e federal na proteção do meio ambiente. Elizeta se manifestou durante o julgamento de ações que questionam a política ambiental adotada no governo de Jair Bolsonaro. No parecer, a procuradora reconheceu o “estado de coisas inconstitucional” na área ambiental. Para Elizeta, embora o atual governo tenha adotado medidas de combate às queimadas e ao desmatamento, o país tem histórico de “negligência ambiental”, e as medidas precisam ser implementadas continuamente. Elizeta também avaliou que os índices de desmatamento da Amazônia e do Panatanal são alarmantes. “Estamos diante de uma emergência climática, que ameaça direitos individuais, sociais, ambientais e econômicos. Os efeitos da crise climática se fazem presentes, como podemos sentir nos últimos anos, e para o seu futuro espera-se o cumulativo agravamento”, afirmou. Após a manifestação da procuradora, o julgamento foi suspenso. A data da retomada não foi definida. Ontem (6), o Supremo ouviu as sustentações orais dos partidos e entidades envolvidos no processo. Julgamento Estão em julgamento três ações protocoladas em 2020 pelo PT, PSOL, Rede Sustentabilidade e entidades que atuam em defesa do meio ambiente. As partes pedem que o Supremo reconheça o “estado de coisas inconstitucional” na área ambiental e determine que os governos federal, estadual e municipal tomem medidas de proteção ao meio ambiente no país, sobretudo contra queimadas criminosas e desmatamento ilegal nos biomas da Amazônia e do Pantanal. As ações começaram a ser julgadas em abril de 2022, quando a relatora dos processos, ministra Cármen Lúcia, votou pelo reconhecimento do chamado estado de coisas inconstitucional em matéria ambiental, ou seja, pela admissão de que medidas tomadas pelo governo Bolsonaro em relação à matéria são inconstitucionais e justificam a intervenção do Judiciário. A ministra também determinou que o governo federal formule, em 60 dias, um plano de execução efetivo de combate a crimes ambientais e de diminuição do desmatamento ilegal em terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia Legal. Apesar voto da relatora, um pedido de vista feito pelo ministro André Mendonça interrompeu o julgamento, que foi retomado nesta quarta-feira (6). Fonte

Prefeito vistoria obras em fase final de complexo viário e creche municipal

O prefeito de Manaus, David Almeida, vistoriou, na manhã desta quinta-feira, 7/12, as obras, em fase final, do complexo viário Prefeito José Fernandes, localizado na avenida Governador José Lindoso (Torres) com a rua Barão do Rio Branco, e da creche municipal Almirante Victório José Barbosa, na Vila Buriti, próxima ao porto da Ceasa, na zona Sul. “As obras estão a todo vapor no complexo viário. Estamos nos ajustes finais, para que, até o dia 18 ou dia 20 deste mês, nós possamos dar esse presente para a cidade de Manaus, lembrando que essa obra é uma parceria do governo do Estado com a Prefeitura de Manaus. Algo a ser destacado é que a ciclovia que vem no entorno da avenida das Torres, no centro da avenida, está preservada, ela vai adentrar o viaduto com duas barreiras de contenção e vai seguir seu caminho natural”, explicou o chefe do Executivo municipal. O secretário de Obras, Renato Junior, que participou da vistoria técnica, afirmou que o projeto alcança 95% de execução, em fase de arremate, com as equipes ainda implantando calçada, meio-fio e sarjeta. “Chegamos a 95% da obra executada e estamos na reta final. Esse viaduto é fruto de um convênio com o governo do Estado, mas a execução é da Prefeitura de Manaus. O nosso trabalho tem sido diuturno, para entregar esse projeto, cujo cronograma tem sido cumprido com uma velocidade nunca vista antes na história da cidade de Manaus. Ainda neste mês de dezembro, entregaremos esse viaduto para a cidade de Manaus”, afirmou o secretário de Obras, Renato Junior. Ainda nesta manhã, o prefeito acompanhou também o andamento da construção da creche municipal Almirante Victório José Barbosa, na zona Sul da cidade, com obras em fase final e estimativa de entrega em janeiro de 2024. “Mais uma creche que estamos finalizando para entregar já no mês de janeiro, com mais 208 vagas para as crianças da cidade de Manaus. Estamos neste momento com quatro creches já em processo de finalização e essa é uma delas”, enfatizou Almeida.   Fonte

Governo relança Quilombo das Américas com foco ambiental

O Quilombo das Américas foi relançado pelo governo brasileiro durante a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Encerrado em 2013, o projeto buscava articular as comunidades rurais formadas por remanescentes de pessoas escravizadas em toda a América Latina e Caribe. Na primeira versão, o projeto tinha a adesão do Equador e do Panamá, além de ter contado com a participação de quilombos colombianos. Desta vez, o projeto ganhou status de programa e, até agora, assinou protocolo de intenções com a Colômbia, que demonstrou interesse em participar da iniciativa. O objetivo do Ministério da Igualdade Racial (MIR) é articular a luta dos quilombolas de todo o continente com a preservação do meio ambiente, como uma medida para combater as mudanças climáticas. Isso porque pesquisas têm mostrado que, assim como os territórios indígenas, as terras quilombolas são preservadas devido ao modo tradicional de vida de tais comunidades. Quilombo das Américas é prioridade para 2024, diz o secretário Ronaldo dos Santos – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil “A ideia agora é percorrer a América Latina fazendo encontros bilaterais com os governos, no sentido de construir essa adesão [dos países]. Nós temos uma expectativa e uma ambição de que o projeto agora tenha capilaridade bem maior do que na sua primeira versão. Caso o governo do país não venha a aderir ao programa, podemos articular com as comunidades daquele país de forma independente”, disse o secretário de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Ciganos do MIR, Ronaldo dos Santos. Segundo Santos, o programa deve ser prioridade da secretaria em 2024. Já foram iniciadas negociações com Equador, Honduras, Costa Rica e Chile. O secretário destacou ainda que um dos objetivos é interligar a pauta quilombola com a do meio ambiente “para que as oportunidades quilombolas sejam compreendidas como público prioritário pelos serviços ambientais prestados, pela conservação dos biomas, onde elas estão inseridas”. Entre os objetivos do programa, estão a troca de experiência entre os Estados nacionais sobre os marcos legais dos direitos territoriais dessas comunidades; a conservação da biodiversidade; a identidade e ancestralidade quilombola; os sistemas agrícolas quilombolas; e as políticas de cuidado e estratégias de resistência frente às violências sofridas pelos quilombolas e seus líderes. Lideranças quilombolas brasileiras que participam, em Dubai, da COP28 destacam a importância da demarcação dos territórios para preservação dos biomas. Em evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (2), a representante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Kátia Penha, afirmou que a diminuição da emissão de gases de efeito estufa no Brasil e no mundo depende da titulação desses territórios. “Dentre as categorias fundiárias, os territórios quilombolas estão entre as áreas mais preservadas. A aceleração da regularização fundiária dos quilombos é estruturante para permitir que tais territórios continuem a preservar e garantir a biodiversidade brasileira”, destacou. Áreas preservadas No Quilombo Kalunga, em Cavalcante, Goiás, a área preservada de Cerrado nativo chega a 83%, mas, no estado, é de apenas 30%, segundo dados de satélite analisados pelo MapBiomas. Já uma investigação da InfoAmazonia mostrou que 99% dos 144 quilombos analisados na região da Amazônia Legal mantiveram os registros de desmatamento praticamente inalterados por 13 anos. “É o que ocorre nas comunidades quilombolas Santa Fé e Jesus, localizadas entre os municípios de Costa Marques e de São Miguel do Guaporé, em Rondônia. Por lá, 98% do território tem área florestal preservada, com pequenos pontos de desmatamento que indicam o uso da terra para roçado”, diz a reportagem. Aquecimento O desmatamento é o segundo principal fator do aquecimento global, atrás apenas da queima de combustíveis fósseis. No Brasil, o desmatamento é o principal vetor de emissão de gases do efeito estufa. Os gases do efeito estufa lançados na atmosfera vêm aumentando desde a Revolução Industrial (séculos 18 e 19), impulsionando o aumento das temperaturas, o que tem causado eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, chuvas intensas e calor excessivo. No Acordo de Paris, em 2015, 195 países se comprometeram a combater o aquecimento global “em bem menos de 2º C acima dos níveis pré-industriais”, buscando limitá-lo a 1,5 ºC. Já o Brasil se comprometeu a reduzir, até 2030, em 43% a emissão dos gases do efeito estufa em relação aos níveis de 2005. Fonte

Eliminar câncer do colo do útero é prioridade da OPAS

O diretor-geral da Organização Pan-americana da Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Jarbas Barbosa, disse a eliminação do câncer do colo de útero [também chamado de cérvico-uterino e câncer cervical] nas Américas é uma das prioridades do seu trabalho na entidade. A tarefa, no entanto, enfrenta dificuldades. Segundo ele, com a taxa de incidência da doença quase três vezes superior à meta de eliminação de quatro em cada 100 mil mulheres, a América Latina e o Caribe estão ainda longe de alcançar a eliminação. “A eliminação do câncer de útero é uma das minhas prioridades como diretor da OPAS. Para este fim, fizemos o relançamento da iniciativa da eliminação de doenças em um esforço robusto para eliminar mais de 30 doenças, incluindo o câncer cérvico-uterino nas Américas para o ano de 2030. Esta iniciativa representa importante oportunidade estratégica e políticas para governos, sociedade civil, universidades, setor privado e comunidades trabalharem em conjunto e terem um impacto permanente em saúde”, apontou durante participação, por meio de vídeo, nesta quinta-feira (7), no encontro Vacina e prevenção do câncer: vários olhares, muitos desafios, para discutir a prevenção e os desafios da vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), o rastreamento organizado, diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero. Jarbas Barbosa informou que o câncer de útero é o terceiro mais comum entre as mulheres na região, onde cerca de 60 mil são diagnosticadas todos os anos. “Essa taxa extremamente elevada de câncer do colo de útero representa uma falha dos nossos sistemas de saúde. Temos evidências e ferramentas para prevenir o câncer do colo de útero e salvar as vidas das mulheres”, disse. De acordo com o diretor, a pandemia da covid-19 atrasou muito a vacinação e o tratamento contra o HPV. “A pandemia de covid-19 levou a interrupções nos sistemas de saúde incluindo a imunização acelerando assim o declínio da cobertura vacinal de muitas doenças evitáveis pela vacinação, por exemplo, no ano passado nenhum país das Américas atingiu a meta de 90% de cobertura vacinal contra o HPV, portanto o desafio permanece”, apontou. “Como podemos implantar estratégias não apenas para voltar aonde estávamos antes da pandemia, mas ir adiante, fazer melhor e conseguir cobertura vacinal adequada”, questionou. Barbosa contou que há mais de 15 anos, as vacinas contra o HPV estão disponíveis. Além da imunização, estão à disposição das populações os testes moleculares de HPV e o tratamento ablativo, no entanto, na avaliação dele, o maior desafio tem sido garantir que essas ferramentas sejam acessíveis e disponíveis de forma equitativa para todas as mulheres e meninas, especialmente, entre as populações mais vulneráveis. Conforme o diretor, atualmente a OPAS trabalha em estreita colaboração com os países para elaborar estratégias de melhoria de sua cobertura inclusive por meio da coordenação de campanhas de imunização, das estratégias de planejamento, das alianças da vacinação com o setor da educação para oferecer vacinas nas escolas e auxiliando na transição para esquemas de dose única, como agora recomendado pela OPAS e OMS. Apesar do cenário de dificuldades, Barbosa destacou avanços que já surgiram no combate à doença. “Já estamos observando melhorias nos programas contra o câncer de útero em relação às vacinas contra o HP. Estas já estão introduzidas em programas nacionais de 47 países e territórios nas Américas cobrindo 92% da nossa região. 27 países realizaram vacinação também em meninos contra o HPV no ano passado, mais da metade de todos os países que já introduziram a vacina contra o HPV”, observou. Dose única Uma das medidas que podem agilizar o processo de cobertura vacinal contra o HPV é a aplicação de dose única, que teve declaração de apoio da OMS e é vista como uma oportunidade para alcançar uma cobertura mais elevada. “Até agora 11 países das Américas já adotaram o esquema de dose única. Dessa forma parabenizo o Ministério da Saúde [do Brasil] pelos esforços para iniciar o caminho da recuperação após impacto negativo produzido pela pandemia”, acrescentou. Antes da pandemia, o Brasil tinha cerca de 67% de cobertura vacinal completa e no ano passado foi reportada uma cobertura de 58% de vacinas contra o HPV. “Estamos confiantes de que o Brasil se recuperará e superará as suas taxas de cobertura pré pandemia com o compromisso forte do governo federal, do Ministério da Saúde, dos governos estaduais, dos governos municipais, vai alcançar sem dúvida alguma a taxa de vacinação de 90% até 2030 que é a nossa meta”, relatou. Mesmo com a importância da vacinação, o diretor alertou que somente ela não eliminará o câncer do colo de útero, o rastreamento e o tratamento também são essenciais. “Os programas de rastreamento baseados em citologia estão em vigor na maioria dos países há mais de 40 anos, mas deficiências nas estruturas laboratoriais, na formação de pessoal e equipamentos, bem como, desafios logísticos. As limitações desses testes têm dificultado gravemente a sua capacidade de reduzir a mortalidade por câncer do colo de útero”, afirmou. “Pode ser um grande desafio, mas chegou a hora de mudarmos os programas tradicionais de rastreamento baseados em citologia para abordagens mais simples com testes mais eficazes de HPV e tratamento ablativo”. De acordo com o diretor, a OPAS oferece testes de HPV e dispositivos de tratamentos ablativos por meio do seu Fundo Estratégico que apoia os países fornecendo compras em grande quantidade de produtores qualificados e a um preço acessível independentemente da compra de cada país. “Participar dessas compras do Fundo Estratégico é uma demonstração concreta de solidariedade, porque facilita para países de pequena população poder desfrutar do mesmo preço que um país de grande população poderia obter negociando com os produtores destes testes. Continuaremos a promover a utilização desse mecanismo subutilizado para aumentar o acesso e a disponibilidade de tecnologias de rastreamento organizado e de tratamento de lesões precursoras”, assegurou. Países-membros Conforme explicou, para recolocar a região no caminho certo, a OPAS trabalha em estreita colaboração com países-membros para introduzir o teste de HPV em serviços de atenção primária em saúde. “Três países têm programas nacionais de rastreamento

Prefeito visita obra em andamento do Terminal de Integração 7 na zona Norte

Fotos – João Viana / Semcom O prefeito de Manaus, David Almeida, visitou, na manhã desta quinta-feira, 7/12, a obra que está em andamento no novo Terminal de Integração 7 (T7), localizado na avenida Torquato Tapajós, s/nº, esquina com avenida do Turismo, no bairro Santa Etelvina, zona Norte, próximo ao complexo viário Lydia da Eira Corrêa. Com quatro mil metros quadrados de área construída, o terminal vai garantir segurança e conforto aos usuários do transporte coletivo, oferecendo uma infraestrutura completa para atender às necessidades de mobilidade urbana da cidade. “As colunas de sustentação da administração já estão fincadas. Agora, nós estamos colocando as vigas de sustentação das plataformas, para que a gente possa avançar nessa obra, que vai servir para a integração das zonas Norte e Oeste, a região do Tarumã e também de quem vem do Rio Preto da Eva e Itacoatiara. Então, essa é mais uma ação da prefeitura para melhorar o transporte da nossa cidade e que será um marco na mobilidade urbana aqui nas zonas Norte e Oeste de Manaus. Acredito que entre maio e junho do próximo ano, nós já estaremos entregando o T7 totalmente construído”, enfatizou o chefe do Executivo municipal. A obra contará com o investimento de R$ 15 milhões e vai beneficiar 45 mil pessoas, por dia, que moram nas zonas Oeste e Norte de Manaus. Esta iniciativa representa um marco significativo para a melhoria da mobilidade urbana, trazendo benefícios concretos para toda a comunidade. Fonte

Forças de segurança irão intensificar abordagens em Copacabana

As forças de segurança do Rio de Janeiro irão intensificar as abordagens e melhorar a distribuição do policiamento nas ruas, após casos de violência em Copacabana, na zona sul da cidade. Nesta quinta-feira (7), representantes das forças de segurança do estado reuniram-se para traçar estratégias para coibir atos de violência na cidade. As ações começam a ser implementadas ainda nesta quinta e seguem no final de semana. Uma das medidas anunciadas pelo governo do estado foi um corredor de segurança, com a distribuição de viaturas baseadas ao longo da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais do bairro, das 18h às 23h. Em seguida, o corredor será reposicionado ao longo da Avenida Atlântica, que se estende pela beira-mar do bairro mais turístico da cidade. “A gente sabe que nos últimos dias alguns acontecimentos têm tirado a tranquilidade da população e iremos, aqui, com o compromisso de buscar a tranquilidade, mostrar à população, para que se tenha uma sensação melhor de segurança”, disse o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro,  Victor César dos Santos.  Estavam presentes representantes tanto da Polícia Civil, quanto da Polícia Militar e da Operação Segurança Presente – vinculada ao governo e formada por policiais militares, agentes civis e assistentes sociais. Segundo a Polícia Civil, o que há é uma sensação de insegurança em Copacabana maior do que a insegurança real em si. De acordo com os policiais, os números mostram que o bairro teve o menor índice de roubos e furtos registrados em novembro. Neste final de semana, um idoso foi agredido e roubado na Avenida Nossa Senhora de Copacabana após tentar ajudar uma moça que estava sendo abordada pelos criminosos. A Polícia Civil informou que identificou outras duas pessoas que participaram do assalto na manhã desta quinta. O homem que atacou o idoso com um soco já havia sido identificado nessa quarta-feira (6). Ação de “justiceiros” Copacabana também virou palco de outra violência, a ação de “justiceiros”. Declarando-se insatisfeitos com os episódios de assaltos violentos em seu bairro, grupos de moradores de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, resolveram fazer justiça com as próprias mãos e se unir contra os criminosos. Por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, passaram a convocar outras pessoas a reagirem aos roubos na área turística carioca e a se vingarem de suspeitos desses crimes.  Vídeos e mensagens veiculados pela imprensa carioca mostram pessoas incitando a agressão contra os assaltantes. Sobre esses casos, a Polícia Civil disse que está trabalhando com o setor de inteligência para identificar as pessoas envolvidas. Foram feitos dois registros de ocorrência sobre o caso e uma vítima foi encontrada, ouvida e levada para fazer exame de corpo de delito.  O governo ressaltou que esses crimes não serão tolerados e que a população precisa confiar nas leis, polícias, Ministério Público e Poder Judiciário, que são as instituições que devem agir quando esses crimes acontecem.   Fonte

Butantan iniciará teste pré-clínico de vacina contra Zika em 2024

O Instituto Butantan anunciou nesta quinta-feira (7) que está desenvolvendo uma vacina contra o vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês quando a infecção ocorre durante a gestação. O imunizante é composto pelo vírus inativado, plataforma classificada pelo instituto como ideal e mais segura para aplicação em gestantes.   A expectativa é que os testes em animais tenham início no segundo semestre de 2024. “Os pesquisadores têm se dedicado ao estudo da vacina desde 2015, quando o Brasil enfrentou uma epidemia do vírus”, destacou o Butantan. Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2015 e 2022, o país registrou quase 1,9 mil casos de microcefalia congênita.  “Estudos de prova de conceito feitos em animais, para avaliar a viabilidade do produto, já mostraram que a vacina é capaz de gerar anticorpos neutralizantes contra o Zika. A próxima etapa, prevista para agosto de 2024, é fazer testes pré-clínicos de segurança para verificar a tolerabilidade e possíveis reações adversas”, destacou o Butantan.  “Apesar de ainda estar em fase inicial, a expectativa em relação à nova candidata a vacina é positiva. Ela utiliza técnicas clássicas de produção, além de um adjuvante tradicional, o hidróxido de alumínio (composto responsável por potencializar a resposta e ajudar a mantê-la a longo prazo). São métodos conhecidos e considerados seguros pela comunidade científica.”  Vacina  De acordo com o instituto, o processo de produção do imunizante funciona da seguinte forma: as células são cultivadas em frascos, multiplicadas em biorreator e inoculadas com o vírus; depois, o material é filtrado para eliminar contaminantes celulares. O passo seguinte é a inativação do vírus, utilizando um reagente químico clássico e, depois, ocorre a purificação. Por fim, o vírus inativado e purificado é concentrado e formulado. O produto final pode ser armazenado em refrigeração comum – entre 2 graus Celsius (°C) e 8°C.  Para chegar a duas formulações adequadas, foram testadas mais de 60 diferentes composições nos últimos anos. Neste momento, os pesquisadores trabalham na versão final, que será encaminhada para estudos pré-clínicos. Com a formulação estabelecida, o produto tem uma estabilidade de 100% por pelo menos quatro meses e atividade comprovada por até oito meses.   “A composição final envolve a adição do adjuvante antes do envasamento nos frascos de vacina, etapa que tende a melhorar ainda mais o perfil de estabilidade do produto”, destacou o Butantan.   “Vale ressaltar que, sem o vírus em circulação, não é possível fazer ensaios clínicos de eficácia (fase 3) para avaliar se os vacinados ficam menos doentes do que os não vacinados – outro motivo para o estudo estar em estágio inicial. Hoje, existem dois imunizantes contra o Zika de farmacêuticas estrangeiras sendo estudados em pacientes, que se encontram nas fases 1 (de análise de segurança) e 2 (de análise de imunogenicidade, ou seja, capacidade de induzir anticorpos) de ensaio clínico.”  Microcefalia  A microcefalia é uma condição em que a cabeça do bebê é muito menor do que o esperado, exigindo acompanhamento médico para toda a vida. As crianças podem apresentar convulsões, atrasos no desenvolvimento, deficiência intelectual, problemas motores e de equilíbrio, dificuldade de se alimentar, perda auditiva e problemas de visão. Em quadros mais graves, a expectativa de vida pode variar de alguns meses até 10 anos.  A principal forma de evitar a doença é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti (transmissor do vírus), ou seja, evitar acúmulo de água parada em vasilhas, vasos de plantas e pneus velhos; instalar telas em janelas e portas; usar roupas compridas (calças e blusas) ou aplicar repelente nas áreas do corpo expostas e dar preferência a locais com telas de proteção e mosquiteiros. Covid-19  No Brasil, a epidemia do zika durou aproximadamente um ano, o que, segundo o Butantan, desacelerou o estudo. Os cientistas, entretanto, continuaram trabalhando nas etapas de produção do vírus, inativação, análise de qualidade, purificação e formulação. O trabalho seguiu até 2020, quando todos os esforços das equipes de virologia precisaram se voltar para a covid-19 e foi preciso pausar o projeto.  Fonte

Justiça anula eleição da CBF e tira Ednaldo da presidência; cabe recurso

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou hoje (7) uma série de assembleias da CBF e invalidou a eleição do atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. O que aconteceu A decisão tomada pela 21 Câmara de direito Privado determinou que o presidente do superior tribunal de justiça desportiva, José Perdiz, seja o presidente interino da entidade com objetivo de convocar novas eleições em até 30 dias. Os desembargadores consideraram inválido o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado por Ednaldo em 2022, por entenderem que o Ministério Público do Rio não tinha legitimidade para costurar o documento com a CBF em 2022. O TAC serviu de alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo ao comando da entidade. A decisão tem efeito imediato a partir da notificação e da publicação. Fonte: Uol Fonte

Presos na Alesp são encaminhados para audiência de custódia

Foram encaminhadas para audiência de custódia as quatro pessoas presas em um protesto contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na noite dessa quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O grupo passou a noite no 27° Distrito Policial (DP), do Campo Belo, zona sul paulistana, e foi levado ao Fórum Criminal da Barra Funda no final da manhã desta quinta-feira (7). Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, três homens e uma mulher foram presos em flagrante por policiais militares sob a acusação de quebrarem móveis na Alesp e agredirem policiais. Eles foram autuados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência. A advogada Raquel Brito, que acompanha o caso, classificou a prisão como “injusta” afirmou que houve ilegalidades na condução das pessoas. Ela diz ter confiança de que todos serão liberados na audiência de custódia. Um grupo de manifestantes passou a noite em vigília em frente ao 27º DP. Privatização A Alesp aprovou nessa quarta-feira o Projeto de Lei 1.501/2023, que autoriza o governo estadual a vender o controle da Sabesp. Foram 62 votos favoráveis e um contrário de um total de 94 votos. Todos os deputados de oposição se retiraram do plenário e não participaram da votação. A sessão foi marcada por protestos de trabalhadores da companhia e organizações da sociedade civil que são contrários à privatização da empresa. A votação chegou a ser suspensa, e a galeria do plenário foi esvaziada. De acordo com a assessoria de comunicação da Alesp, isso ocorreu “após uma parte dos manifestantes comprometer a segurança e entrar em confronto com a Polícia Militar”. A discussão da proposta foi retomada em seguida. Manifestantes contrários à privatização fizeram uma vigília em frente ao 27ª DP contra a prisão do grupo. Fonte

Mãe de Gui, torcedor do Vasco, relata assalto na saída de São Januário: ‘Terror psicológico’

Criminosos levaram celulares, relógios, aliança e apontaram o revólver para o menino, que estava no veículo Tayane Gandra, mãe do pequeno torcedor do Vasco, o menino Gui, de 9 anos, relatou ter sofrido um assalto na saída de São Januário, depois da vitória vascaína por 2 a 1 sobre o Bragantino que garantiu a permanência da equipe na Série A. Segundo ela, os criminosos levaram celulares, relógios, aliança e ainda apontaram o revólver para eles, que estavam no interior do veículo, retornando para casa. “Colocaram revólver na nossa cara, não respeitaram o Gui no carro”, relatou Tayane no Instagram. O relato da mãe do menino Gui — Foto: Reprodução “Deus nos proteja e nos ajude a batalhar e reconquistar o que nos foi tirado”, finalizou a publicação. Conhecido por ser um grande amante de futebol, o menino Gui viralizou na web depois acordar de um coma e abraçar a mãe, Tayane Gandra, após 16 dias de internação na unidade semi-intensiva de um hospital na Zona Oeste do Rio. O garoto teve epidermólise bolhosa — uma condição genética autoimune e rara que provoca graves ferimentos na pele. Fonte: Globo/Extra Fonte

Xi Jinping alerta União Europeia a não se envolver em confrontos

Chefe de Estado chinês se reuniu com líderes da UE, Ursula von der Leyen e Charles Michel, em Pequim, nesta quinta-feira (07) O presidente chinês, Xi Jinping, alertou nesta quinta-feira (07) as principais autoridades da União Europeia de que a China e a Europa não devem se ver como rivais ou se envolver em confrontos devido a seus diferentes sistemas políticos. O aviso foi dado na primeira cúpula presencial China-UE em quatro anos. Durante a reunião para discutir questões que vão desde desequilíbrios comerciais até a Ucrânia, Xi também disse que a China está disposta a tornar a União Europeia um parceiro econômico e comercial fundamental e a cooperar em ciência e tecnologia, incluindo inteligência artificial. Ele também pediu à UE na reunião realizada na Diaoyutai State Guesthouse de Pequim para “eliminar todos os tipos de interferência” na relação bilateral, de acordo com a emissora estatal CCTV. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, também se encontrarão com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, em sua visita de um dia. É a última chance deles de ficar cara a cara com altos funcionários chineses antes das eleições para o Parlamento Europeu começarem no próximo ano, provocando mudanças na liderança do bloco. Após a cúpula entre Xi Jinping, Charles Michel e Ursula von der Leyen, os dirigentes europeus disseram à imprensa que as duas partes concordaram em trabalhar por uma relação comercial mais equilibrada e recíproca. Os dirigentes europeus também reconheceram que a China deve participar do que chamaram de uma “fórmula da paz” para a guerra na Ucrânia. Ambos os lados tentaram minimizar as expectativas antes da cúpula, com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, alertando diplomatas de Pequim de estados-membros da UE na segunda-feira que a Europa deve escolher “paz e estabilidade” em vez de uma “nova Guerra Fria”. Uma autoridade europeia disse a jornalistas em Bruxelas no início desta semana que “não há um único produto pendente que esteja coroando a cúpula”, acrescentando que não haverá uma declaração conjunta. Em outro golpe nas relações UE-China, a Itália informou oficialmente a China “nos últimos dias” que está deixando a “Nova rota da seda” defendida por Xi, disseram fontes do governo italiano à Reuters na quarta-feira (06). Uma série de comissários da UE visitaram Pequim desde que a China levantou as restrições de fronteira da pandemia neste ano, incluindo os chefes de comércio e clima do bloco, mas pouco progresso foi feito sobre as principais tensões no relacionamento. A União Europeia quer que Pequim use sua influência sobre a Rússia para parar a guerra, e um dos principais focos da viagem é pedir que Xi impeça que empresas privadas chinesas exportem itens de dupla utilização europeus para a Rússia por seus esforços de guerra. Bruxelas inicialmente deixou essas empresas chinesas fora de seu mais recente pacote de sanções à Rússia revelado no mês passado, disseram autoridades europeias. O bloco também está preocupado com o que considera relações econômicas “desequilibradas”, dizendo que seu déficit comercial de quase 400 bilhões de euros (431,7 bilhões de dólares) com a China reflete restrições às empresas da UE. A China já recuou contra uma investigação antisubvenções da UE sobre veículos elétricos chineses e a política de “risco” da UE para reduzir sua dependência das importações chinesas, particularmente de matérias-primas críticas. No mês passado, a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, disse que o maior risco é “a incerteza trazida pela ampla politização”, e que “a dependência que mais precisa de redução é o protecionismo”. Durante a visita de Colonna, a China também ofereceu entrada sem visto aos cidadãos das cinco maiores economias da UE, em uma tentativa de impulsionar o turismo pós-pandemia e melhorar a imagem da China no Ocidente depois que os laços se deterioraram durante a pandemia. Autoridades da UE dizem que os dois lados poderiam cooperar mais em ações para combater as mudanças climáticas e promover a biodiversidade. Fonte: CNN Fonte

Brasileiros adultos ainda têm medo associado à covid-19, diz pesquisa

Grande parte dos brasileiros com esquema vacinal incompleto continua com medos associados à covid-19, mostra levantamento feito com 1.840 adultos, de 18 a 59 anos de idade, que tomaram até três doses das vacinas contra a doença. De acordo com a pesquisa “Covid-19 hoje: por que a população não vacinada ainda hesita em se proteger?”, o surgimento de novas variantes é o principal medo manifestado pelos entrevistados (48% das respostas). O medo é mais acentuado nas mulheres (28%) e nos mais jovens de 18 a 24 anos (28%). O menor percentual está entre os mais velhos, de 45 a 59 anos (19%), no Rio de Janeiro (15%). Vinte por cento do total dos entrevistados acreditam que o “pior já passou”, mas consideram que as vacinas podem proteger caso haja nova onda de covid-19. Somente 15% afirmam que a pandemia já terminou e que não têm medo de se contaminar. O levantamento de âmbito nacional, feito em 106 cidades, com recortes no Pará, na Bahia, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Distrito Federal, foi coordenado pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) a pedido da Pfizer. Ele inclui pessoas que não completaram o esquema vacinal contra a covid-19 até o momento, ou seja, não tomaram todas as doses recomendadas para sua faixa etária. Os resultados contemplam dois subgrupos na amostra, envolvendo pessoas com filhos e sem filhos, buscando diferentes percepções sobre vacinação de adultos e crianças. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Alexandre Naime Barbosa, a preocupação em relação às variantes do SARS-CoV2 é legítima. Isso se explica porque o vírus tem o potencial de sofrer mutações com alta frequência, o que geralmente acontece quando é transmitido de uma pessoa para outra, dando origem a uma variante do vírus original. Segundo Naime Barbosa, algumas variantes se disseminam mais rapidamente do que outras, o que pode levar ao aumento de casos e agravamentos ligados à doença. “Essa é uma situação preocupante, especialmente em períodos de maior aglomeração de pessoas, o que inclui as festividades de fim de ano”, destacou o infectologista. Importância A sondagem revela que mesmo quem não está com o esquema vacinal completo acredita que as vacinas contra a covid-19 são importantes para proteger os adultos (86%) e as crianças (82%) e também são seguras para adultos (78%) e crianças (75%). Somente 7% das pessoas não confiam nas vacinas contra a doença, consideram que elas são pouco ou nada importantes e, inclusive, as classificam como inseguras em algum nível para os adultos. Na avaliação da diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, a imunização continua a ser a principal forma de prevenção contra casos graves de covid-19, contribuindo para reduzir o risco de morte e o número de hospitalizações. “Não podemos esquecer que mais de 700 mil pessoas morreram no Brasil por causa da doença até o momento e que, desde o início das campanhas de vacinação, a mortalidade começou a diminuir drasticamente na população em geral”. Adriana destacou que apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter decretado o fim da emergência de saúde pública para a covid-19, é importante que se mantenha a prevenção, tendo em vista que a doença segue causando internações e óbitos, com mais de 13 mil mortes apenas neste ano. Um eventual retorno da pandemia ou aumento de casos constituiria o principal fator para levar os adultos a completar a carteira vacinal (25% das respostas), seguido do tempo disponível (14%) e da obrigatoriedade (11%). Confiança na eficácia ou segurança das vacinas aparece em quarto lugar, junto com dificuldade de acesso (7% cada). Por outro lado, 20% garantem que nada os levaria a completar o esquema vacinal. De modo geral, os consultados que rejeitam completar o ciclo vacinal contra covid-19 são menos instruídos, têm menor renda familiar e pertencem ao sexo masculino. Entretanto, 72% dos entrevistados disseram que vão se vacinar imediatamente, caso surja nova onda da doença. De acordo com a pesquisa, 45% das pessoas com esquema vacinal incompleto têm consciência de que não estão totalmente protegidas. Trinta e dois por cento afirmam não ter conseguido tomar todas as doses e 13% explicaram que, “como a pandemia acabou”, deixaram de se preocupar com isso. Crianças Cerca de metade da amostra tem filhos com mais de seis meses até 17 anos ou é responsável por alguém nessa faixa etária. Em relação à vacinação infantil, revelaram que a maioria dos filhos (59%) tomou pelo menos uma dose da vacina contra covid-19. Entre os principais motivos para não completar o esquema vacinal dos filhos estão o medo de possíveis reações que a vacina poderia causar, como febre alta, calafrios, entre outros efeitos (20%), e a falta de motivação (10% não veem necessidade de vaciná-los). Outros 65% discordam, em algum grau, da ideia de que as crianças não desenvolveriam a forma grave da covid-19 e, por isso, não precisariam ser vacinadas. Trinta e nove por cento dos pais e mães não chegaram a conversar com o pediatra antes de tomar a decisão de vacinar ou não o filho. Esse percentual cai para 32% entre bebês de 6 meses a 2 anos, passando para 36% na faixa de 3 a 4 anos, 38% no grupo de 5 a 11 anos e alcançando 48% no recorte para jovens de 12 a 17 anos. Somente 2% disseram que o pediatra recomendou não dar a vacina. Fontes de informação A imprensa, incluindo televisão, rádio, jornal e revistas, é considerada a principal fonte de informação sobre o tema por 43% dos entrevistados, seguida dos postos de saúde (30%, em especial das classes D e E); das redes sociais (26%), englobando facebook, youtube, instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok (a maior parte com perfil jovem, de 18 a 24 anos); sites e portais de notícias, mais concentrado em um perfil de ensino superior (25%). Já 67% das pessoas classificaram as informações disponíveis sobre a vacina contra a covid-19 nos diversos meios de comunicação como muito fáceis ou de fácil entendimento, mas duas em cada três pessoas com o ciclo vacinal incompleto contra a

PC-AM prende casal investigado por realizar empréstimos em nome de terceiros, com uso de documentação fraudulenta

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 12° Distrito Integrado de Polícia (DIP), prendeu, na quarta-feira (06/12), por volta das 9h, Maria Helena Fernandes de Abreu, 57, e Pablo Kzar Andrade da Costa, 46, investigados por realizar empréstimos em nome de terceiros, com uso de documentação fraudulenta. A prisão do casal ocorreu no conjunto Campos Elíseos, bairro Planalto, zona centro-oeste de Manaus. De acordo com o delegado Mauro Soares, titular do 12° DIP, o casal já vinha sendo investigado há cerca de seis meses, por integrar um grupo que atuava com empréstimos em nome de terceiros. Durante a ação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na residência deles e em um restaurante. Pablo foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. “Maria Helena estava apenas sendo investigada, mas não havia mandado em nome dela, no entanto, ela foi presa em flagrante por corrupção ativa, após oferecer uma quantia em dinheiro aos policiais para que não fossem apreendidos alguns objetos fruto da prática dos delitos”, disse Soares. Conforme a autoridade policial, durante cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa, foi localizado um laboratório para confecção de documentos falsos; várias impressoras, aparelhos celulares, notebooks e R$ 1,8 mil em espécie. Procedimentos O casal preso responderá por estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. Maria Helena também foi autuada por corrupção ativa. Eles serão encaminhados à audiência de custódia, e ficarão à disposição do Poder Judiciário. Fonte