Parada LGBTQIAP+ no Rio reivindica o direito de “ser você mesmo”
Pelo direito das pessoas poderem ser elas mesmas, sem preconceito ou violência, ocorre neste domingo (17) a segunda edição da Parada LGBTQIAP+ no Rio de Janeiro. A marcha é também o encerramento do Festival Be Yourself, que significa “seja você mesmo” em inglês, organizado pela CasaNem, que começou no último dia 14. O foco do evento é dar visibilidade e defender os direitos, sobretudo, da população trans. O ato ocorre na Lapa, tradicional bairro da zona central da capital fluminense, local simbólico para o movimento LGBTQIAP+. É nesta área que está localizada, por exemplo, a Turma Ok, casa noturna fundada em 1961, que é considerada a mais antiga do país a reunir pessoas LGBTQIAP+ e que continua em atividade. Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Na mesma região, está o Casarão de Luana Muniz, onde viveu a travesti que abrigou e orientou outras mulheres trans que dependiam da prostituição para sobreviver. Além do Cabaré Casanova, que não funciona mais, onde ícones como Laura de Vison, Meime dos Brilhos e Madame Satã fizeram história com suas apresentações. “A Lapa tem se tornado um local bem violento e perigoso para as pessoas LGBTs, por isso que a gente resolveu colocar a parada este ano no final do Festival Be Yourself, passando pelos locais onde a galera LGBT mais frequenta e onde tem mais acontecido violência. A gente quer pautar e ocupar esses espaços e acabar com essa violência”, diz a ativista Indianarae Siqueira, fundadora da CasaNem e organizadora da marcha. Para Indianarae, essa violência que está nas ruas e expressa preconceito tem origem em outras instâncias, como o próprio Parlamento brasileiro. A Câmara dos Deputados este ano aprovou em comissão um projeto de lei (PL) que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo à união estável entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como núcleo familiar. Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Visibilidade trans A Parada LGBTQIAP+ é realizada em parceria com a Prefeitura do Rio, por meio da Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual (CEDs) e do programa estadual Rio SemLGBTfobia. A população trans é, entre os LGBTQIAP+, uma das que mais sofre violência no Brasil. Segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LBGTI+, em 2022 foram registradas 273 mortes, sendo 159 de pessoas trans. “A Parada da Lapa é uma reconquista da população LGBT e trans de modo geral, porque a Lapa é um dos cartões postais do mundo, do Brasil e do Rio de Janeiro e é conhecida como um lugar da noite, da esbórnia, das adversidades, mas também do acolhimento. Estar aqui durante o dia, começar uma parada durante o dia, significa a revisão do processo de colonização dessa área”, diz a professora Sara Wagner York. Percurso Inicialmente, o desfile faria um trajeto pelas ruas da Lapa e do Aterro do Flamengo até o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. A Polícia Militar, no entanto, alegou falta de autorização para que o evento ocorresse no museu e falta de efetivo para acompanhar o trajeto. Foi acordado, então, que o evento ocorreria apenas em frente aos Arcos da Lapa, onde foi posicionado o carro de som. Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil A gestora da CasaNem, Ivone Correia, lamentou que o percurso não pôde ser feito. “A parada é uma questão de visibilidade, de mostrar essa região na qual vivemos, frequentamos e temos a nossa vida. Eu tenho 68 anos. Eu era moleque e já conhecia aqui, fazia minha vida, me prostitui aqui, por exemplo. É um ambiente nosso, importante mostrar que estamos aqui e ainda vamos ficar, porque temos que ficar em algum lugar e aqui é nosso lugar”, relata. Além de celebrar a diversidade e a representatividade da comunidade LGBTQIAP+, o festival tem como propósito angariar fundos para manter as atividades essenciais da CasaNem. Atuando há sete anos, a entidade presta assistência à população LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade. A CasaNem oferece abrigo, alimentação e orientação, além de proporcionar cursos para a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. Source link
Onde ficam as oito praias oficiais de nudismo no Brasil
Algumas são movimentadas e têm até competições de surfe nudista. Outras são isoladas e de difícil acesso. Mapa mostra a localização das praias. A prática do nudismo conta com oito praias no Brasil reconhecidas oficialmente pelos municípios e pela Federação Brasileira de Naturismo (FBrN), que estabelece uma série de regras de comportamentos para os visitantes. Esses princípios de convivência fundamentam o naturismo, movimento que começou a ser praticado oficialmente no Brasil a partir de 1988, na Praia do Pinho, em Santa Catarina. Algumas das áreas são movimentadas e têm até competições de surfe nudista. Outras são isoladas e de difícil acesso. O g1 mostra a localização e as principais informações sobre elas. Veja a seguir as 8 praias. Praia do Pinho (SC), Balneário Camboriú É a primeira praia oficial de nudismo do Brasil, reconhecida em 1988. Cercado de costões e vegetação, o local tem cerca de 500 metros de extensão e possui mar com ondas fortes. Tem uma estrutura boa, com pousada e camping próximos. Praia de Pedras Altas (SC), no município de Palhoça O mar é calmo e bom para banho e esportes aquáticos. O acesso ao local é difícil, por meio da BR 101, 30 Km ao sul da capital. O mar é tranquilo, sem ondas. Tem uma pequena pousada rústica, restaurante e camping. Praia da Galheta (SC), Florianópolis O local é delimitado por grandes pedras arredondadas e lisas. A praia tem vegetação nativa, areia fina e branca e um mar com águas cristalinas. Para chegar, o visitante tem que passar por uma trilha de cerca de 400 metros a pé. Galheta fica ao lado da Praia Mole, uma das mais populares em Santa Catarina. Praia de Barra SECA (ES), Linhares A praia conta com 200 m para a prática do naturismo. As ondas são fortes e a areia é grossa. Para chegar até ela é preciso pegar ônibus e barco. Conta com cozinha, churrasqueira, banheiros, chuveiros e área para camping com energia. Também conta com pousadas próximas e área para camping. Praia Olho de Boi (RJ), Búzios É isolada, sem infraestrutura à beira-mar. Muito pequena, conta com no máximo 50 metros de extensão. O acesso é complicado, por uma trilha íngreme de 600 metros em um morro. Também é preciso subir a encosta na volta. Praia do Abricó (RJ), Rio de Janeiro Está próxima à Reserva de Grumari, logo após a Prainha, famosa praia do Rio de Janeiro. Para chegar, é preciso seguir pela estrada de acesso da Prainha, vindo do Recreio dos Bandeirantes. No final da descida de Grumari, placas indicam a entrada Abricó. Conta com restaurante próximo e barraca de bebidas. Praia de Tambaba (PB), Conde Uma das mais famosas, é cercada de falésias de 20 metros de altura. O mar é calmo e venta muito. A praia é dividida em três áreas, de acordo com as formações rochosas. Faz parte de uma área de proteção ambiental (APA) e é considerada uma das mais limpas da Paraíba Praia de Massarandupió (BA), Entre Rios Com coqueiros enfileirados por toda a extensão da areia, tem pequenos riachos paralelos de água doce. A água é quente. Fica perto da Praia do Forte e o acesso é feito por uma estrada de areia de cerca de 7 km. Fonte: G1 Fonte
Luto no futsal: Goleira brasileira indicada a melhor do mundo morre aos 26 anos na Espanha
Jhenni tinha 26 anos. Nasceu no hospital de Ponta Grossa, no Paraná, e foi criada em Carambeí, cidade vizinha. Nos torneios em Carambeí, foi revelada como goleira. Em 2016, mudou-se para vestir a camisa do São José Futsal, na categoria sub-17. Três anos depois, chegou ao time adulto do São José, no mesmo ano em que foi Campeã Sul-Americana, no Chile, com a Seleção Brasileira sub-20. O Rodiles, da região da Galícia, da Espanha, contratou Jhennifer em 2020 para jogar a Segunda Divisão Espanhola. Ela estava nas quadras até fevereiro deste ano, quando colocou a carreira em pausa depois de ser diagnosticada com câncer. Na época, a goleira foi homenageada pelas colegas com uma camiseta escrito “Força, Jhenni”. “Força, Jhenni” em fevereiro de 2023 — Foto: Arquivo Pessoal Mesmo com a gravidade da doença, a equipe espanhola renovou o contrato de Jhennifer, confiando na recuperação da goleira. Ela passou a auxiliar no trabalho das categorias de base do Rodiles. O Rodiles suspendeu todos os jogos previstos para o final de semana em razão da morte precoce da carambeiense. Jhennifer foi velada na Espanha, neste sábado. Jhennifer, goleira brasileira do Rodiles (ESP) — Foto: Arquivo Pessoal Fonte
Temporal deixa 13 mortos na Argentina; ventos fortes arrastaram aviões
Uma forte tempestade atingiu os arredores de Buenos Aires na madrugada deste domingo. O temporal, considerado um dos mais intensos da história da capital argentina, deixou ao menos 15 feridos e causou transtornos nos aeroportos Jorge Newbery e Ezeiza. No sábado, 16, a chuva já havia deixado 13 mortos em Bahía Blanca, ao sul da província. A chuva acompanhada de ventos fortes começou por volta das 3h40 da manhã, no horário local, e causou o desabamento de uma estrutura no hipódromo de Palermo, onde uma festa estava sendo realizada. Cerca de 300 pessoas participavam da confraternização e o acidente deixou ao menos 15 delas feridas – 13 foram internadas com politraumatismos, traumatismos cranianos e fraturas torácicas. No Aeroparque Jorge Newbery, onde ventos de até 96 quilômetros por hora foram registrados, aviões da Aerolíneas Argentinas foram vistos girando em torno do próprio eixo como efeito da tempestade. Estruturas como teto e fingers de acesso aos aviões ficaram danificadas. Também houve atrasos e cancelamentos no Aeroporto Internacional de Ezeiza, na Grande Buenos Aires. ????ASÍ SE MOVIÓ UN AVIÓN Y LA MANGA EN AEROPARQUE POR EL FUERTE TEMPORAL I Además, hubo destrozos en las salas del aeropuerto y hay vuelos cancelados. pic.twitter.com/sWtYwpuUKx — TN – Todo Noticias (@todonoticias) December 17, 2023 Uma tempestade já havia deixado 13 mortos ao longo do último sábado, no município de Bahía Blanca, ao sul da província de Buenos Aires. As vítimas foram causadas por um desabamento do teto Club Bahiense del Norte, onde um evento de skatismo era realizado, como consequência de ventos que chegaram aos 140 quilômetros por hora. O que causou as tempestades? O fenômeno violento já estava sendo previsto pelas autoridades meteorológicas. Ele foi causado por uma massa de ar muito fria que avançou desde o extremo sul e encontrou uma massa de ar muito quente sobre o centro da Argentina e o Uruguai. O tempo só deve ficar mais firme a partir da próxima quinta-feira, 21. Fonte: Veja Fonte
Vídeo: tiroteio deixa investigadora, dono de mansão e vigilante mortos nos Jardins, bairro nobre de SP
Por meio de nota, a Polícia Civil confirmou a morte de Milena na sua rede social no X (antigo Twitter). De acordo com a publicação, a mulher era policial havia sete anos e deixa uma filha de 5 anos de idade. “É com imenso pesar que a Polícia Civil informa que a investigadora Milene Bagalho Estevam faleceu ontem, 16/12, no cumprimento da função”, informa trecho do comunicado. “A Polícia Civil presta os mais sinceros sentimentos de solidariedade à família e aos amigos.” Fonte: G1 Fonte
Diabetes: 7 em cada 10 pacientes só descobrem a doença após terem complicações; veja sintomas
Diabetes foi a doença mais pesquisada no Google no último ano. Ao menos 16 milhões de brasileiros vivem com a enfermidade, mas estima-se que boa parte nem saiba disso, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Fonte
‘O pai tá on’: Paul McCartney encerra turnê pelo Brasil com show interativo e homenagens aos Beatles
Cantor de 81 anos apresentou repertório com mais de 30 canções cantadas a plenos pulmões pela plateia no Maracanã Rio – Paul McCartney subiu no palco do estádio Maracanã, na noite deste sábado (17), para uma noite histórica ao encerrar a passagem de sua turnê “Got Back” pelo Brasil com um show repleto de momentos icônicos. Em quase três horas de apresentação, o cantor britânico de 81 anos cantou 36 músicas, sendo acompanhada em todas pelo público animado que reunia diversas gerações de fãs do artista desde os tempos em integrava uma das maiores bandas da história, os Beatles. Durante o espetáculo inteiro, o músico fez questão de interagir com a plateia, arriscando algumas frases em português, como “O pai tá on” e “O Maraca é nosso”, levando os espectadores à loucura. Transmitido ao vivo pelas plataformas de streaming Disney+ e Star+, o show deste sábado marcou o retorno de McCartney ao mesmo lugar onde cantou em sua primeira apresentação no Brasil, para um público histórico de 184 mil pessoas. “Hora de voltar no tempo a um pequeno lugar chamado Liverpool, essa é a primeira canção que os Beatles gravaram”, declarou o artista, antes de recordar as músicas que lançou junto com George Harrison, John Lennon e Ringo Starr. “In spite of all the danger”, “Blackbird” e “Love Me Do” foram alguns dos sucessos cantados a plenos pulmões pelo público. E não faltaram tributos aos Beatles falecidos, com “Here today” dedicada a Lennon, seu maior parceiro em composições, que morreu em dezembro de 1980, aos 40 anos, assassinado em frente de casa. Depois, a homenagem para Harrison veio em “Something”, tocada por Paul no ukulele. O autor de “Here Comes The Sun” morreu em novembro de 2001, aos 58 anos. Na sequência, o cantor seguiu a viagem pelo túnel do tempo e proporcionou momentos de grande emoção com “Let it be” e “Live and let die”, antes de iniciar a célebre “Hey Jude”. O coro de “Na Na Na” dos fãs continuou mesmo depois que McCartney deixou o palco, apenas para retornar com o último ato. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, “Carry that weight” e “The End” deram o tom para o encerramento do show. Contrariando as expectativas de uma parte do público, Paul McCartney não recebeu Ringo Starr durante a apresentação. A surpresa era esperada para coroar a última noite do cantor no Brasil e seu último show com a turnê “Got Back” em 2023. Até o momento, novas datas do espetáculo em 2024 não foram anunciadas. Gilberto Gil, Milton Nascimento e Jards Macalé estiveram entre os artistas que marcaram presença no evento deste sábado. O tropicalista chegou a ser flagrado em meio ao público, cantando “Hey Jude”. Christiane Torloni, Angélica e Luciano Huck foram outros famosos que assistiram ao show, com direito a foto do casal de apresentadores com a estrela da noite, nos bastidores. Por: O Dia Fonte
Prefeito participa da Maratona Internacional de Manaus e destaca cidade na rota de grandes eventos esportivos
O prefeito de Manaus, David Almeida, participou da Maratona Internacional de Manaus 2023, realizada neste domingo, 17/12, no complexo turístico Ponta Negra, na zona Oeste da cidade. A maior corrida de rua do Norte do país, que chega à quinta edição, contou com o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Manaus Esporte (FME), além da participação de cerca de sete mil atletas do Brasil e de outros países. Presente na bateria dos 10 quilômetros, o chefe do Executivo municipal garantiu o sucesso da corrida e destacou que um evento desse porte consolida Manaus como cidade na rota de eventos esportivos do país. “Manaus entra para o centro internacional de maratonas. Hoje, tivemos uma grande maratona, com uma organização profissional e com a participação maciça do público. Isso demonstra que Manaus está habilitada para sediar eventos de grande porte como esse. Parabéns aos organizadores e à Prefeitura de Manaus, que incentiva essa iniciativa”, disse o prefeito. Organizada pela To Goal Sports, com o apoio da prefeitura, a Maratona Internacional de Manaus integra o calendário de comemoração do aniversário cidade, que, neste ano, teve sua edição adiada por conta dos episódios de fumaça que encobriram a capital durante o mês de outubro. Com quatro percursos – 42, 21, 10 e 5 quilômetros – a corrida aconteceu em meio à paisagem estonteante da Amazônia, onde os competidores têm a oportunidade de conhecer alguns cartões-postais da “Paris dos Trópicos”, como a ponte rio Negro, o Teatro Amazonas e a arena da Amazônia. Segundo o coordenador da organização da maratona, James Jr., foram longos meses de planejamento e preparação, não só dos maratonistas. “É muito planejamento e estudo, para que a gente consiga realizar o sonho de tanta gente. Os dois recordes da prova foram quebrados hoje, no masculino e no feminino. E conseguimos fazer uma transmissão ao vivo de altíssima qualidade. O mundo inteiro nos viu”, pontuou. James destacou ainda a presença de grandes atletas de diferentes países. “Nós estamos com mais de 7 mil corredores na prova. Temos pessoas de todos os Estados do Brasil, em torno de 18 países, e mais o interior do Amazonas. Grande participação do público também de Roraima, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas, e de países como Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca, Japão e China. Foi incrível”, completou o coordenador. Fotos – Dhyeizo Lemos e Jair Costa / Semcom Fonte
Pesquisadores desenvolvem hidrogel anti-inflamatório de baixo custo
Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo um hidrogel de baixo custo com ação anti-inflamatória capaz de ajudar a tratar feridas crônicas na pele, especialmente recomendado para pacientes com diabetes. Elaborado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista e da Universidade Federal de São Paulo, o produto contém aminoácidos que vão do número dois ao 26 na cadeia de peptídeos e que forma a proteína AnxA1, necessária para diminuir as células inflamatórias. O efeito da substância foi avaliado em testes com camundongos que tiveram um quadro semelhante ao do diabetes tipo 1 induzido. Três dias após o início do uso do novo hidrogel, a redução da inflamação começou a ser percebida. Após 14 dias, as feridas estavam completamente cicatrizadas. Camundongos que não passaram por nenhum receberam apenas aplicação de um hidrogel simples, sem a proteína, tiveram características comuns da fase aguda da inflamação, com lesões mais intensas no terceiro dia. Segundo a pesquisadora do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce-Unesp) e coordenadora do estudo, Sonia Maria Oliani, esse novo hidrogel é altamente absorvente, mantém o meio úmido ideal para a cicatrização e mostra eficiência para levar ao processo de cicatrização completa da lesão, com redução de tempo de cicatrização. A coordenadora explica em nota que o gel ainda está em período experimental, na parte pré-clínica, mas tem uma possibilidade muito grande de entrar no comércio assim que tiver passado pela fase clínica, quando é testado em pessoas . Em seguida, é necessária autorização para a produção. Algumas indústrias mostraram interesse no novo produto, mas ainda não há previsão de quando estará disponível e nem o preço. A nota ainda destaca o novo hidrogel é de fácil produção e baixo custo, o que o torna muito viável economicamente. Os resultados dos testes em animais foram divulgados na revista Biomedicine & Pharmacotherapy. O estudo é feito com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Diabetes Para quem sofre de diabetes, o processo de cicatrização de lesões é mais complicado porque a hiperglicemia aumenta a produção de substâncias oxidantes e, ao contrário da cicatrização normal, as feridas diabéticas têm resposta inflamatória maior e o processo da formação de vasos sanguíneos é prejudicado. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, o Brasil é o sexto país em número de pessoas com a doença, que atingiu proporções epidêmicas e se tornou a quinta causa de morte no mundo. São 17,7 milhões de indivíduos sofrendo diariamente com as alterações metabólicas, como nefro e neuropatias e dificuldades na cicatrização de feridas. Estima-se que um entre cinco pacientes com diabetes possa desenvolver feridas crônicas, como a úlcera do pé diabético. Fonte
Mudanças climáticas podem agravar quadro de doenças como dengue e zika
Os riscos apresentados pelas mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O alerta é de levantamento na área da saúde feito pela plataforma AdaptaBrasil, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores. “Uma temperatura maior, com uma precipitação maior, pode levar a uma maior proliferação de diferentes mosquitos, insetos que são transmissores dessas doenças, conhecidas como arboviroses”, explicou à Agência Brasil o coordenador científico da plataforma, Jean Ometto. “Normalmente, a gente tem ocorrência maior de dengue e chikungunya no verão”, observou. Outro elemento analisado na plataforma é o quanto a população está exposta e o quão vulnerável ela é à ocorrência dessas doenças. “A gente percebe que, em determinadas regiões, pode haver um aumento da ocorrência dessas enfermidades e populações mais vulneráveis e expostas ficam mais suscetíveis a adoecerem por essas diferentes doenças”,disse Ometto, acrescentando que a identificação de que regiões poderão ser mais atingidas depende do tipo da doença. Problema social O coordenador científico da AdaptaBrasil esclareceu que, normalmente, essas doenças acontecem quando há uma pessoa ou outro organismo animal que possa estar infectado. Em geral, populações mais vulneráveis, que apresentem condições de saúde e habitação mais precárias, tendem a ficar mais suscetíveis a uma ocorrência maior da doença. “Hoje já é assim. Mas a tendência é que isso se agrave. A gente vê hoje que muitas dessas doenças não são exclusivas de populações menos favorecidas. Mas a ocorrência maior é nessas populações. E isso tende a se agravar”, explicou. Ometto alertou que se trata de um problema social “super dramático”, que precisa ser resolvido. De acordo com Ometto, condições melhores de vida, saúde e infraestrutura ajudam e contribuem bastante para que a população fique menos exposta a essas doenças, de modo a que possam ser atacadas de forma sistêmica, a partir do planejamento territorial, de atendimento e de emergência em saúde. O Brasil, segundo Ometto, tem uma estrutura de apoio à saúde muito importante, que é o Sistema Único de Saúde (SUS), bastante singular no mundo. “Só que a gente não está preparado para situações emergenciais. Quando ocorre um pico de doença, o país não tem estrutura física que possa atender a todos que estão doentes. Os postos de atendimento ficam sobrecarregados. Isso tende a se agravar”. Atuação ampliada O coordenador da AdaptaBrasil defende que essa estrutura precisa ser pensada dentro de um contexto de amplitude de atuação e de acesso, e melhorada em termos de infraestrutura, capacidade de atendimento, qualificação das pessoas que estão atendendo nesses locais, além de planos para que situações emergenciais possam ser atendidas. “É preciso olhar para o sistema de saúde de forma sistêmica, desde a população em si até os sistemas de atendimento”. Outra coisa importante para Ometto, é olhar de maneira preventiva todo o processo, de modo a identificar quais são os elementos em que pode atuar, seja no controle de proliferação dos insetos, seja na infraestrutura e qualidade das habitações, até a situação de atendimento às ocorrências. “Esse olhar sistêmico para a saúde é superimportante. E o que vai acabar acontecendo com as mudanças climáticas é o agravamento. A gente está caminhando para um outro nível de impacto associado às mudanças do clima”, alertou. O coordenador da Adapta Brasil lembra da falta de estrutura observada recentemente durante a pandemia da covid-19. “Era algo que as pessoas diziam que podia acontecer mas, quando aconteceu, não tinha infraestrutura, nem capacitação dos profissionais, dos equipamentos. Essa analogia é muito importante e muito válida”, ponderou Ometto. Ele chama a atenção que, durante a covid-19, as populações mais impactadas e que mais sofreram foram as menos favorecidas de alguma forma, as mais carentes. “Estratos da sociedade que são mais vulneráveis realmente pelas condições sociais e econômicas”. O pesquisador informou que a plataforma está trabalhando, no momento, dados referentes à dengue e à zika. Os resultados deverão ser divulgados no início de 2024. Já os dados da chikungunya estão previstos para lançamento ao longo do próximo ano. Impacto Ometto explicou que a plataforma apresenta um risco de impacto. “Ela não apresenta uma situação emergencial nem de ocorrência efetiva. Aponta as condições de infraestrutura, sociais, econômicas e ambientais em determinado município em que, em um evento associado às mudanças climáticas, a ocorrência de determinada arbovirose possa ser maior ou não”. A AdaptaBrasil pretende ser uma ferramenta para o planejamento territorial de ações setoriais, como saúde, considerando a mudança climática como algo que já está afetando a sociedade brasileira. A plataforma permite ver o risco de que isso possa acontecer. Dentro dos elementos que compõem, na realidade, o risco de impacto, como vulnerabilidade e exposição, o gestor municipal pode identificar os indicadores que levam a um potencial agravamento da situação de ocorrência de determinada enfermidade. Também a sociedade civil pode se basear nos dados da plataforma para tomar decisões sobre ações, ou seja, tomar atitudes para reduzir o nível de risco. A AdaptaBrasil trabalha junto com o MCTI e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para que a plataforma seja uma das ferramentas de apoio ao Plano Nacional de Adaptação, de planejamento de ações de adaptação, em decorrência das mudanças climáticas no país. Expansão Jean Ometto esclareceu que, no momento, nesse trabalho feito em parceria com a Fiocruz, o foco são as arboviroses. A ideia, porém, é ampliar a pesquisa para ondas de calor, que afetam sistemas cardiovascular e respiratório. “Estamos entrando esta semana em mais uma onda de calor e devemos passar 70 dias com temperatura acima da média para o período e que pode
Aline de ‘Terra e Paixão’, Barbara Reis se casa no Rio de Janeiro
A atriz Barbara Reis, que interpreta Aline em ‘Terra e Paixão’, se casou com Raphael Najan em uma cerimônia íntima no Rio de Janeiro A atriz Barbara Reis, que interpreta Aline em Terra e Paixão, se casou em uma cerimônia íntima no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, 15. O noivo sortudo é Raphael Najan, de 33 anos. A festa foi reservada, apenas para amigos e familiares, e aconteceu no próprio apartamento deles, na zona norte da cidade maravilhosa. Os dois ficaram noivos em fevereiro deste ano, e foram morar juntos em junho. A cerimônia foi realizada pelas irmãs do casal: Ana Luiza Reis, irmã de Barbara, e Renata Najan, irmã de Raphael. As duas leram um texto emocionante na ocasião, contado toda a história do relacionamento. O noivo é preparador físico, ator e bailarino, e já tem dois filhos de um outro relacionamento: Luana, de 16 anos, e o pequeno Miguel, de 13. Veja as fotos! Fonte: Terra Fonte