Rússia contabiliza 10 mortes em ataque ucraniano a Belgorod

Dez pessoas, incluindo uma criança, morreram neste sábado (30) em ataques da Ucrânia contra o centro da cidade russa de Belgorod, e 45 ficaram feridas, informou o Ministério das Emergências da Rússia. O governador regional, Vyacheslav Gladkov, afirmou que uma região residencial foi atingida, e uma postagem no Telegram pedia que todos os moradores fossem para abrigos antiaéreos. Sirenes soaram na cidade para avisar a população sobre o ataque Belgorod, que faz fronteira com o norte da Ucrânia, tem sofrido — como outras regiões fronteiriças russas —ataques durante todo o ano. Autoridades culpam os ucranianos pelos atos. Imagens postadas pela agência de notícias estatal RIA mostraram pelo menos três carros em chamas. Outras imagens publicadas online continham fumaça preta sobre a cidade. Dois moradores disseram à Reuters que viram mísseis antiaéreos sendo disparados contra o céu, seguidos de explosões no ar e grandes estrondos. Kiev não comentou imediatamente sobre o ocorrido. A Ucrânia raramente admite a responsabilidade por ataques realizados em solo do país vizinho. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte

Rússia diz que 10 pessoas morreram em ataque ucraniano a Belgorod

Dez pessoas, incluindo uma criança, morreram neste sábado (30) em ataques da Ucrânia contra o centro da cidade russa de Belgorod, e 45 ficaram feridas, informou o Ministério das Emergências da Rússia. O governador regional, Vyacheslav Gladkov, afirmou que uma região residencial foi atingida, e uma postagem no Telegram pedia que todos os moradores fossem para abrigos antiaéreos. Sirenes soaram na cidade para avisar a população sobre o ataque Belgorod, que faz fronteira com o norte da Ucrânia, tem sofrido — como outras regiões fronteiriças russas —ataques durante todo o ano. Autoridades culpam os ucranianos pelos atos. Imagens postadas pela agência de notícias estatal RIA mostraram pelo menos três carros em chamas. Outras imagens publicadas online continham fumaça preta sobre a cidade. Dois moradores disseram à Reuters que viram mísseis antiaéreos sendo disparados contra o céu, seguidos de explosões no ar e grandes estrondos. Kiev não comentou imediatamente sobre o ocorrido. A Ucrânia raramente admite a responsabilidade por ataques realizados em solo do país vizinho. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Fonte

Tom Wilkinson, ator de ‘Ou tudo ou nada’, ‘Entre quatro paredes’ e ‘Conduta de risco’, morre aos 75 anos

Indicado ao Oscar, britânico também atuou em ‘Shakespeare apaixonado’ (1998), ‘Batman begins’ (2005) e ‘Missão: Impossível – Protocolo fantasma’ (2011). Até a última atualização desta reportagem, a causa não havia sido divulgada. O ator inglês Tom Wilkinson, conhecido por seu trabalho em “Ou tudo ou nada” (1997) e indicado ao Oscar de melhor ator por “Entre quatro paredes” (2001) e de melhor ator coadjuvante por “Conduta de risco” (2007), morreu neste sábado (30), aos 75 anos. Até a última atualização desta reportagem, a causa não havia sido divulgada. No cinema, ele também atuou em: “Shakespeare apaixonado” (1998); “O patriota” (2000); “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (2004) “Batman begins” (2005); “Operação Valquíria” (2008); “Missão: Impossível – Protocolo fantasma” (2011); e “O grande Hotel Budapeste” (2014). Na TV, Wilkinson interpretou: Benjamin Franklin na minissérie “John Adams” (2008), que lhe valeu um Emmy de melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme para a TV; e Joe Kennedy Sr., pai do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, na minissérie “The Kennedys” (2011), pelo qual foi indicado a melhor ator coadjuvante no Emmy. “É com grande tristeza que a família de Tom Wilkinson anuncia que ele morreu repentinamente em casa no dia 30 de dezembro”, informou um comunicado divulgado pelo agente do artista e reproduzido pelo site Deadline. “Sua esposa e a família estavam com ele. A família pede privacidade neste momento.” Fonte: G1 Fonte

Réveillon Cristão começa neste sábado com Cassiane, Fernanda Brum e artistas locais

O Réveillon 2024, da Prefeitura de Manaus, o Maior de Todos, começa neste sábado, 30/12, na Praia da Ponta Negra, especialmente organizado para o público cristão, com os shows nacionais das cantoras Cassiane e Fernanda Brum, numa celebração de fé, com muito louvor e adoração. A cantora Cassiane ficou conhecida nacionalmente, ainda jovem, e com o disco “Sem Palavras”, Cassiane tornou-se uma das intérpretes mais notáveis do segmento evangélico. Já a carioca Fernanda Brum se transformou em um dos principais nomes da música gospel brasileira nos anos 90. Seu último lançamento, em novembro de 2023, foi o single “Orai Por Todas as Crianças”. Fernanda Brum sobe ao palco da Ponta Negra às 19h45 e Cassiane às 21h40. Para o diretor-presidente da Manauscult, Reginei Rodrigues, o Réveillon 2024 é o maior de todos, pois abrange várias zonas da cidade e busca atender a todos os gostos. “Neste sábado, o público vai poder curtir os principais e variados hits da música cristã, não apenas com as cantoras nacionais Cassiane e Fernanda Brum, mas com cantores da nossa terra também, como a tradicional Família Seven, Jô Souza, Izabelle Ribeiro, Tony Sales, entre outros”, pontuou. Confira a programação 18h – Jô Souza 18h25 – DJ Neto 18h35 – Tony Sales 19h – DJ Neto 19h10 – Família Seven 19h35 – DJ Neto 19h45 – Fernanda Brum (nacional) 20h55 -DJ Neto 21h05 -Izabelle Ribeiro 21h30 – DJ Dí Andrade 21h40 – Cassiane (nacional) 22h50 – DJ Dí Andrade 23h – Boas Novas 23h25 – DJ Dí Andrade 23h35 – Leandro Nascimento   Fonte

Show de Alexandre Pires é cancelado em cruzeiro de Réveillon após pessoa cair no mar

MSC Preziosa partiu do Porto de Santos, com milhares de passageiros e artistas, para o Réveillon no Rio de Janeiro. O show do cantor Alexandre Pires no cruzeiro ‘Réveillon em Alto Mar’ foi cancelado após uma pessoa cair no mar na madrugada deste sábado (30). O navio ‘MSC Preziosa’ partiu do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, com milhares de passageiros e artistas, e seguiu para o Réveillon no Rio de Janeiro. Segundo a MSC, uma busca minuciosa foi realizada a bordo e foi confirmado que o hóspede saltou intencionalmente ao mar. Em nota divulgada pela equipe de Alexandre Pires, o cantor lamentou o ocorrido e pediu que Deus conforte os corações de todos. “Meus sentimentos aos familiares e amigos da pessoa que caiu no mar, da varanda de sua cabine, durante o cruzeiro do MSC Preziosa”. Segundo o comunicado, a pessoa caiu por volta de 00h30, meia hora antes do horário de início da apresentação do artista. “Em respeito à vítima e aos trabalhos de resgate, conversamos com a organização e chegamos ao consenso da não realização do show, que estava previsto para ter início à 01h. Ainda não havíamos subido ao palco quando esse fato trágico aconteceu”. “Peço desculpas aos fãs pelo cancelamento e a compreensão de todos com a decisão tomada por nós”. Antes disso, o grupo Paralamas do Sucesso e o músico Vini Netto se apresentaram no navio. Nos próximos dias, estão previstos shows de Wesley Safadão, Ana Castela, Gustavo Mioto, Leo Santana, Xande de Pilares, Durval Lellys, entre outros artistas. MSC Procurada pelo g1, a MSC Cruzeiros informou que um passageiro foi dado como desaparecido enquanto a embarcação navegava para Angra dos Reis na madrugada deste sábado (30). “Uma busca minuciosa foi realizada a bordo e foi confirmado que o hóspede saltou intencionalmente ao mar”. Segundo a companhia, dois barcos de apoio procuraram a vítima por várias horas, mas o hóspede ainda não foi encontrado. “O incidente foi relatado imediatamente às autoridades competentes e a Guarda Costeira liberou o navio para prosseguir viagem”. Ainda de acordo com a MSC, a Guarda Costeira continuará as buscas. “Nossos pensamentos estão com a família do hóspede neste momento tão difícil”, diz a nota. O g1 tentou contato com a Marinha do Brasil para saber sobre as buscas, mas não recebeu retorno. Relato Outros famosos, como MC Gui e Mussunzinho, estão a bordo. A mãe do funkeiro, Claudia Baronesa, publicou sobre o ocorrido nas redes sociais. “Estamos aqui esperando, navio parado, show parado, tudo parado […]. O negócio está tenso, está sério aqui. Sério e triste”, disse em um story no Instagram. Ela ainda publicou imagens da festa em que aconteceria o show de Alexandre Pires . Claudia lamentou o cancelamento da apresentação, mas disse que se solidariza com o momento. “A festa que era para ser neon virou luto”, escreveu. ‘Réveillon em Alto Mar’ O cruzeiro ‘Réveillon em Alto Mar’ acontece no navio MSC Preziosa, a mesma embarcação que recebeu o ‘Ney em Alto Mar’. O embarque dos passageiros ocorreu na tarde de sexta-feira (29) no Porto de Santos e o desembarque está previsto para o dia 2 de janeiro, também no cais santista. O navio conta com uma variedade de acomodações, com cabines internas, externas com janela ou varanda e suítes luxuosas. A previsão é que o navio passe por Angra dos Reis, Búzios e pelo Rio de Janeiro. Fonte: G1 Fonte

Passe Livre bate recorde e registra maior crescimento no país em 2023

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano avançou em 2023 no país como nunca registrado antes. Desde janeiro, foram 31 municípios que adotaram o sistema pleno, que abrange a tarifa zero no transporte durante todos os dias, para toda a população. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 cidades. No total, o país hoje conta com 94 municípios com Passe Livre pleno. Os dados são do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Santini. São Paulo é o estado com maior número de municípios com tarifa zero: 29, seguido de Minas Gerais (25), Paraná (11), e Rio de Janeiro (10). O estado paulista também lidera na quantidade de cidades que adotaram o Passe Livre em 2023. Dos 31 municípios que implementaram o sistema neste ano, dez estão em São Paulo, seguido de Minas Gerais (6), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5), Paraná (3), Goiás (1), e Rondônia (1). “A gente está vivendo um momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil. 2023 foi o ano em que houve mais adesões e a gente está vivendo uma tendência muito clara. Existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando”, destaca Santini. Ele ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da, consequente, crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens. Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.    De acordo com o pesquisador, a situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros. “O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo”. O engenheiro Lúcio Gregori, secretário de transportes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1993), e elaborador do Projeto Tarifa Zero em São Paulo, afirma que, com as seguidas elevações no preço das tarifas do transporte, parte da população deixou de ter condição financeira de se locomover pelo transporte público.  “[A diminuição das viagens é decorrência] de reajustes de tarifas cada vez maiores; por exemplo, em função do aumento do preço de combustíveis. Mas no geral, a questão é tarifária. Quer dizer, a tarifa foi aumentando numa proporção que os usuários foram perdendo as condições de pagá-la e foram deixando de usar o transporte coletivo. Fundamentalmente é isso”. Dos 94 municípios que adotaram o Passe Livre no país, apenas 11 têm mais de 100 mil habitantes, encabeçados por Caucaia, no Ceará, com população de 355 mil pessoas; Luiziânia (GO) (209 mil); e Maricá (RJ) (197 mil). A complexidade dos sistemas de transporte das cidades mais populosas é apontada como um empecilho para adoção da tarifa zero nessas localidades. No entanto, 2023 foi o ano em que mais cidades com mais de 100 mil habitantes adotaram o sistema gratuito para os passageiros, apontando uma nova tendência. Foram seis municípios: Luiziânia (GO) (209 mil habitantes); Ibirité (MG) (170 mil); São Caetano do Sul (165 mil) ; Itapetininga (SP) (157 mil); Balneário Camboriú (SC) (139 mil); e Ituiutaba (MG) (102 mil).     “As cidades com mais de 100 mil habitantes estão adotando a tarifa zero, é parte de uma tendência. Existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas”, diz Santini. “Ao mesmo tempo que é mais desafiador você trabalhar com uma rede mais estruturada, é preciso lembrar também que as cidades mais populosas costumam ter um orçamento maior do que cidades menores. Isso também é um potencial”, acrescenta o pesquisador. São Paulo A maior cidade do país deu início, no último dia 17, a um sistema parcial de Passe Livre no transporte de ônibus no município, o Programa Domingão Tarifa Zero. A não cobrança das passagens tem validade somente aos domingos e nos feriados do Natal, Ano-Novo e aniversário da cidade (25 de janeiro), para toda a população. De acordo com dados da prefeitura, o número de passageiros que utilizaram o sistema no primeiro domingo de passe livre cresceu 35% em relação aos domingos anteriores: passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões de pessoas. Nas regiões periféricas, o aumento de usuários chegou a 38%. “A cidade de São Paulo adotar a tarifa de anos nos domingos é um grande passo. A gente entende, cada vez mais, a mobilidade urbana como uma ferramenta de acesso à cidade. E a tarifa é uma barreira. Mesmo com pouca divulgação, já no  primeiro dia, teve 35% a mais. Isso demonstra que, de fato, a cobrança de passagem é uma barreira de acesso à cidade”, destaca a diretora do Instituto Multiplicidade e Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira. Ela ressalva que a decisão, mesmo tomada em véspera de ano eleitoral, vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que prevê que o transporte nas cidades deve ser gerido para reduzir desigualdades e diminuir barreiras sociais. “São Paulo sempre teve medidas eleitoreiras no transporte, só que a medida principal eleitoreira sempre foi fazer asfalto [para o carro]. E esse prefeito vem fazendo asfalto [para o carro]. Mas mesmo que essa medida [do Passe Livre aos domingos] seja eleitoreira, é a primeira vez que há uma

Exposição em São Paulo retrata modo de vida e cultura dos guarani

O Museu das Culturas Indígenas, na capital paulista, está com a exposição Hendu Porã’rã, Escutar com o Corpo aberta, oportunidade para se aprender mais sobre o modo de viver dos guarani. A mostra abrange desenhos, vídeos, fotografias, documentos e objetos que traduzem a cultura desses povos. A expressão hendu porã’rã é usada pelo povo guarani para descrever o “escutar com o corpo”, já que o entendimento que existe é o de que o corpo é o meio pelo qual se assimila o que está no mundo, e o diálogo permanece no centro de suas vivências. Para escolher as obras e peças que iriam compor a exposição, houve um processo coletivo e participativo. O processo de seleção foi feito em cocuradoria, por Sandra Benites, Márcio Vera Mirim, Sônia Ara Mirim e Tamikuã Txihi. Um dos aspectos tidos como fundamentais para os guarani e que aparecem na exposição são os sonhos. A mostra também aborda a relação com os alimentos como o milho e a erva-mate, a dança e sua percepção em torno do conceito de tempo. A presença dos guarani se faz perceber por meio de uma instalação no museu, não somente por meio de recursos visuais, mas também sonoros, como conhecimentos transmitidos pela oralidade e cantos de mestres. Nesse contexto, para ter um contato melhor, o público é convidado a se sentar em um banco usado em rituais, chamado de tenda’i. Serviço Exposição Hendu Porã’rã, Escutar com o CorpoMuseu das Culturas Indígenas | Rua Dona Germaine Burchard, 451 – Água BrancaDe terça a domingo, das 9h às 18hÀs quintas-feiras, horário estendido até as 20hDia 31/12: museu aberto até as 13hDia 1º/1: museu fechadoIngressos disponíveis no site https://museudasculturasindigenas.org.br/ Source link

Menos de 20% das delegacias da mulher funcionam 24 horas

Levantamento feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública apresenta diagnósticos sobre a situação estrutural e funcionamento das instituições de segurança pública e das unidades policiais especializadas no atendimento à mulher. Os dados foram obtidos a partir de pesquisas feitas com polícias militares e civis, corpos de bombeiros, órgãos periciais e unidades de atendimento a mulheres, bem como instituições voltadas para a investigação de narcóticos em todas as unidades federativas. Segundo a pesquisa, 554.473 ocorrências foram registradas em 2022 – ano-base da pesquisa divulgada em 2023. Deste total, 170.984 foram de ameaças. Ainda segundo o diagnóstico, apenas 18,66% das Delegacias de Atendimento às Mulheres (Deams) tinham plantão 24 horas. O Ministério da Justiça lembra que, naquele ano, ainda não vigorava a Lei 14.541/2023, sancionada em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que garante o funcionamento 24 horas por dia dessas unidades, inclusive nos domingos e feriados. Narcóticos Conforme o levantamento, 44% das unidades especializadas na investigação de narcóticos estão localizadas no Sudeste e 23%, no Nordeste. Na Amazônia Legal, que corresponde a 59% do território brasileiro, estão localizados 15% desses postos de investigação. A região engloba oito estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão. O número equivale a 12 unidades policiais especializadas na investigação de narcóticos. O Ministério da Justiça ressalta que, em 2022, tais unidades foram responsáveis pela apreensão de 737,5 mil quilos de drogas, 65 armas de fogo, 181 veículos, 9 embarcações e 877 aparelhos celulares. Polícias militares e civis Quanto ao perfil das instituições de segurança pública, a pesquisa identificou “interrupção de uma série de três anos consecutivos de queda do número de policiais militares na ativa no país, com aumento de 0,6% em relação a 2021 (acréscimo de 2.300 policiais)”. O levantamento aponta ainda aumento do efetivo feminino nas polícias militares, sendo 2022 o ano de pico dessa alta, com aumento de 1,6% de mulheres nas corporações. Quanto à raça-cor declarada, os dados indicam que, do total de policiais militares no Brasil, a maioria (39,2%) se declara de cor branca; 31,8% se declaram pardos e 5,2%, de cor preta. “Apenas 0,7% dos policiais militares se declararam de cor amarela e 0,3% se declararam indígenas”, detalha o levantamento, ao destacar que houve, nesse caso, um “elevado percentual de dados não informados [22,9%]”. De acordo com o estudo, o efetivo de policiais civis aumentou pelo segundo ano consecutivo. O número de delegados, escrivães e agentes em atividade cresceu 1% na comparação com 2021. Isso equivale a um acréscimo de 1.017 profissionais. Destes, 58,9% se declaram brancos; 26,6%, pardos; 3,8%, pretos; 0,7%, de cor amarela; e 0,3%, indígenas. Dados não informados, nesse quesito, representam 9,7% do total. Bombeiros e peritos Tendo como recorte os corpos de bombeiros militares, o levantamento identificou que, em 2022, o efetivo aumentou 0,9%, o que corresponde a um acréscimo de 622 profissionais ao quadro. Segundo o Ministério da Justiça, isso representou aumento percentual de 0,9%. Do efetivo de bombeiros militares na ativa, 41,7% se declaram de cor parda; 36,8%, brancos; 8,4%, de cor preta; 1,6%, de cor amarela; e 0,3%, indígenas. Nesse quesito, o percentual de dados não informados ficou em 11,1%. O efetivo de peritos aumentou 6,5% em 2022, na comparação com 2021. O levantamento mostra que, em 2022, o número de peritos do sexo masculino caiu 1,7%, perda que foi compensada com uma alta de 2,6% no número de profissionais do sexo feminino. A maioria dos peritos criminais ativos no Brasil se declara de cor branca (56%); 16,6% se declaram pardos; e 2,9%, de cor preta. Apenas 2,6% dos peritos se declararam de cor amarela e 0,2% se declararam indígenas. O percentual de dados não informados ficou em 21,7%. Fonte

País ainda enfrenta desconfiança em relação à vacinação

A desconfiança de parte da população em relação à imunização, fomentada por campanhas de desinformação e movimentos antivacina, continua sendo um desafio para o Brasil. De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o fenômeno da “hesitação vacinal”, por parte de uma parcela dos brasileiros, começou a ganhar força por volta do ano de 2016. Aliada a restrições orçamentárias na área da saúde e à pouca disposição do governo anterior em estimular a imunização da população, a desconfiança provocou a queda da cobertura de vacinação no país, nos últimos anos, avaliou. Em 2019, o Brasil perdeu o certificado de eliminação do sarampo, devido, segundo a ministra, à baixa procura pela vacina contra a doença. “Esse cenário foi agravado no último governo, já claramente com o fenômeno do negacionismo científico. É importante destacar que esse é um fenômeno que permanece”, disse Nísia, em seminário sobre vacinação na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, no início de dezembro. Ministra da Saúde, Nísia Trindade – Foto Valter Campanato/Agência Brasil O diretor da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), Juarez Cunha, lembra que desde meados da década passada há uma dificuldade em se atingir as metas de vacinação. “Um aspecto fundamental é a confiança. Um dos aspectos que a gente sabe que foi muito abalado e continua sendo é a confiança nas vacinas. Não é só confiar naquele produto, na sua eficácia e na sua segurança. É um aspecto que deixa as pessoas com bastante dúvidas. Então, a gente tem que informar muito bem”, defende Cunha. Para o diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, esse não é um fenômeno exclusivo do Brasil, que ganhou força durante a pandemia da covid-19. Ele defende que é preciso que os governos façam um monitoramento permanente das redes sociais e esclareçam imediatamente quaisquer boatos que surjam sobre a vacinação. “Temos procurado estimular os países a ter monitoramento diário de redes sociais e não deixar nenhum boato, rumor, desinformação, sem uma resposta apropriada, porque isso é como uma bola de neve que vai crescendo e fazendo com que as pessoas percam a confiança na vacina”, alertou Barbosa no evento da Academia de Medicina. Um agravante, segundo Barbosa, é que as pessoas estão mais céticas em relação às informações oficiais, o que torna ainda mais difícil o trabalho de desmistificação dos boatos em relação às vacinas. Posto de vacinação contra a Influenza – Rovena Rosa/Agência Brasil “Nesse contexto, o papel dos profissionais de saúde é fundamental. Quando a família chega na sala de vacinação, ela já tomou uma decisão [de se imunizar]. Essa família aproveita uma consulta ao serviço de saúde para tentar tirar sua dúvida sobre a vacina com o profissional de saúde. Se aquele profissional não tem uma informação adequada, provavelmente perdemos a oportunidade de ampliar o sucesso da vacinação”, esclarece.  Assim como aconteceu com a volta do sarampo ao país, alguns anos atrás, a baixa procura pela vacinação coloca em risco a saúde pública ao possibilitar o ressurgimento de doenças controladas ou eliminadas.  “A partir do momento em que a gente tem baixas coberturas vacinais, tem o risco de retorno dessas doenças. Um risco que a gente considera muito alto é o retorno da poliomielite”, alerta Juarez Cunha.  Governo A luta contra a desinformação tem sido uma das bandeiras do governo brasileiro, que criou, em outubro, uma plataforma de esclarecimento à população chamada Saúde com Ciência. Segundo a ministra Nísia Trindade, a postura do atual governo é diferente daquela adotada pelo governo anterior. Em fevereiro deste ano, o governo federal lançou o Movimento Nacional pela Vacinação. “O presidente da República [Luiz Inácio Lula da Silva] fez questão de estar no lançamento do ato, em Brasília, se vacinando, num gesto exatamente oposto ao que nós vimos no governo anterior”, lembrou Nísia, no evento da Academia de Medicina. “Assumimos o governo sem estoques de vacinas necessárias a essa imunização, inclusive [sem] as vacinas do calendário infantil”.  Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe vacina no lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil A ministra disse que com ações como a recuperação de estoques e as campanhas de informação, entre outras, permitiram um aumento da cobertura vacinal no país.   “O ano de 2023 foi um dos mais desafiantes, porque, neste ano, concluímos o projeto pela reconquista das altas coberturas vacinais, que se iniciou em 2021. Além do aumento das coberturas vacinais já vistas em campanhas, a gente também viu o incremento nas rotinas. O mais importante para mim foi ter o pessoal treinado, voltando com aquela garra, aquela vontade de dizer ‘nós vamos conseguir’”, destaca Lurdinha Maia, coordenadora da Assessoria Clínica da Bio-manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  Segundo Jarbas Barbosa, o fato de o presidente da República usar o broche do Zé Gotinha, mascote do Programa Nacional de Imunizações (PNI), “demonstra um alto grau de compromisso político que, tenho absoluta certeza, vai se refletir nesse processo de fortalecimento das atividades de imunização”.  Juarez Cunha reconhece que o Ministério da Saúde e a sociedade científica têm trabalhado para ampliar a cobertura vacinal no país, mas destaca que é preciso ter ações que vão além da luta contra a desinformação. Segundo ele, é importante ampliar o acesso da população à vacinação, aumentando, por exemplo, o horário de funcionamento dos postos de saúde e levar a vacina a outros lugares além das unidades de saúde, com instrumentos como os postos drive thru. Outra ação importante defendida por Juarez é traçar um diagnóstico amplo da situação vacinal no país, com dados detalhados por municípios, bairros e comunidades. “Às vezes, dentro de cada município, se tem realidades completamente diferentes. Pode haver situações em que há populações mais vulneráveis, com menos acesso [às vacinas] e esse é um aspecto que tem ser melhor trabalhado”, afirma Juarez. No evento da Academia Nacional de Medicina, a ministra Nísia Trindade afirmou que o governo tem trabalhado em ações de microplanejamento com os estados e tem buscado sistematizar as informações, garantindo dados integrados

Morre o ex-piloto Gil de Ferran, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis

Gil de Ferran estava testando um carro no circuito privado The Concours Club, em Opa-Locka, na Flórida, nos EUA, quando se sentiu mal e parou na entrada dos boxes. Foi levado para o hospital, mas não resistiu. Gil deixa a esposa, Angela, e os filhos Anna e Luke. Gil de Ferran nasceu em Paris, França, mas se considerava brasileiro. Filho de Luc de Ferran, engenheiro da Ford que criou o Ecosport, Gil foi morar no Brasil aos quatro anos e levou o nome do país para o alto do pódio. Como tantos outros pilotos, Gil iniciou a carreira no kart, onde conquistou títulos, como o Brasileiro de 87. Até tentou seguir os passos do pai na engenharia, mas abandonou o curso no terceiro ano para tentar a sorte no automobilismo na Europa. Atuou na Fórmula 3000 entre 1993 e 1994. Gil de Ferran foi bicampeão da Indy/Champ Car em 2000 e 2001 — Foto: Getty Images Chegou a fazer testes na Fórmula 1 na Arrows, mas, em um intervalo entre as baterias, bateu a cabeça em um caminhão. Os ferimentos fizeram com que Gil perdesse sua chance na F1. Em 1995, foi tentar a vida nos EUA e fez sua estreia na Indy. Em sua primeira temporada, foi eleito o novato do ano e terminou o campeonato na 14ª posição. O primeiro título na Indy veio em 2000, na Penske. com duas vitórias e 168 pontos. Um ano depois, conquistou o bicampeonato também com duas vitórias e, desta vez, 199 pontos. Em 2002, migrou junto com a Penske para a Indy Racing League (IRL). Seu maior feito na competição veio em 2003, quando venceu as 500 milhas de Indianápolis. Ele terminou a temporada com o vice-campeonato e se despediu das pistas na etapa do Texas. Gil de Ferran Fórmula Indy vencedor 500 milhas de Indianápolis 2003 — Foto: Agência Getty Images O ex-piloto, no entanto, não se afastou das pistas. Em 2005, tornou-se diretor esportivo da equipe British American Racing (BAR) na Fórmula 1. Além disso, o ex-piloto foi chefe da Honda na Fórmula 1 entre 2005 e 2007. Em 2008, retornou às pistas. Dono e piloto da Ferran Motorsports, ele disputou a American Les Mans Series até 2009, quando se aposentou mais uma vez. No ano seguinte, criou a De Ferran Dragon Racing para competir a IRL. No ano seguinte, porém, a equipe encerrou suas atividades por falta de patrocinadores. Desde 2017 estava na McLaren, onde começou como coach de Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis. Em julho de 2018, Gil de Ferran assumiu o recém-criado cargo de diretor esportivo na McLaren. Em agosto de 2019, passou a cuidar do projeto da McLaren na Fórmula Indy, deixando o cargo no início de 2021. Atualmente, Gil de Ferran vinha atuando como consultor da McLaren na Fórmula 1 durante o processo de reestruturação da equipe. A Confederação Brasileira de Automobilismo divulgou uma nota de pesar assinada pelo seu presidente, Giovanni Guerra, na noite desta sexta-feira. No texto, a entidade declarou receber com profunda tristeza a notícia do falecimento do ex-piloto e relembrou os principais títulos de Gil defendendo as cores do Brasil. Leia a íntegra abaixo: “Nota de Pesar: Gil de Ferran A Confederação Brasileira de Automobilismo recebe com profunda tristeza a notícia do falecimento, nos Estados Unidos, do piloto brasileiro Gil de Ferran, na tarde desta sexta-feira, 29. Aos 56 anos, completados no dia 11 de novembro, Gil foi vítima de um enfarto em um clube privado de automobilismo, localizado em Opa Locka, na Flórida. Socorrido prontamente, foi levado para um hospital da região, mas não resistiu. Gil de Ferran brilhou nas pistas brasileiras e internacionais, com destaque para o título inglês de Fórmula 3, o bicampeonato na Indy (sob a bandeira CART) e a vitória na Indy 500 de 2003. Venceu também como piloto e dono de equipe no Endurance estadunidense. Atualmente, atuava na equipe McLaren como um de seus diretores. Em meu nome e de toda a família CBA, rogamos a Deus para que receba nosso irmão com todas as glórias e ampare sua família, amigos e milhões de fãs em todo o mundo.” Fonte: Globoesporte Fonte