Isabelle Nogueira disputa vaga no Big Brother Brasil 24

A cunhã-poranga do boi Garantido foi anunciada neste domingo (7) como uma das concorrentes que entrará na casa por meio de votação popular A cunhã-poranga do boi Garantido, Isabelle Nogueira, 30 anos, foi anunciada neste domingo (7) como uma das concorrentes a uma vaga na casa do Big Brother Brasil. Por meio de voto popular, Nogueira vai disputar com outras cinco meninas. O voto pode ser feito por meio do site do reality show. O apresentador Tadeu Schimidt informou que vale somente um voto por Cadastro de Pessoa Física (CPF). Neste sábado (6) o jornalista informou ainda que a desistência de uma participante, ainda no período pré-confinamento, abriu uma vaga. O resultado será divulgado nesta segunda-feira (8). “Eu sou de Manaus, Amazonas, com muito orgulho. Sou dançarina de Boi-Bumbá que é a cultura do nosso povo”, disse Isabelle no vídeo de apresentação. Schimidt explicou que duas votações foram abertas: para seis mulheres e sete homens.  Ao fim do programa desta segunda-feira (8) um homem e uma mulher serão anunciados como novos integrantes e já entram no programa imunes do primeiro paredão. O reality terá 26 participantes.  Além da escolha por votação, os 18 participantes já anunciado no Big Day terão que escolher mais três homens e três mulheres para entrar na casa. A escolha, segundo o apresentador, será feita ao vivo. Fonte: Acritica Fonte

Campanha atinge meta para tratamento de filho de indigenista

Em três dias, a campanha para arrecadar recursos para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022, atingiu a meta de R$ 2 milhões. O menino, de cinco anos de idade, foi diagnosticado com neuroblastoma, câncer no estágio 4, e deverá ser submetido a um autotransplante de medula óssea. Após o transplante, necessitará do medicamento betadinutuximabe, importado e ainda não oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília (DF), 07.01.2024 – Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira, agradece as doações feitas para compra de medicamentos contra o câncer que acomete seu filho Pedro. Foto: Juca Varella/Agência Brasil – Juca Varella/Agência Brasil A mãe do garoto, antropóloga e diretora do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Beatriz Matos, comemorou o resultado. “Nós estamos muito felizes. Em apenas 3 dias, a campanha SalvePedro atingiu a meta de R$ 2 milhões. Isso é incrível! O remédio para o tratamento está garantido. Graças a todos que se engajaram e colaboraram com a gente”, celebrou. Beatriz Matos quer agora aproveitar a onda de solidariedade para ajudar mais pessoas. “Vamos aproveitar todo esse engajamento para fazer ainda mais. Continue doando. O dinheiro arrecadado além da meta será todo encaminhado para ajudar outras crianças que enfrentam o mesmo problema do Pedro, através do Instituto Anaju. Vamos salvar os amigos do Pedro. Fazer cada criança mais feliz”, disse O que é neuroblastoma Esse tipo de câncer é o terceiro mais recorrente entre crianças, depois da leucemia e de tumores cerebrais. É o tumor sólido extracraniano mais comum entre a população pediátrica, representando 8% a 10% de todos os tumores infantis. O aumento do volume abdominal é um dos possíveis sintomas do neuroblastoma. Por isso, segundo especialistas, o tumor pode ser descoberto a partir da queixa de uma criança com dor na barriga, incômodo no tórax ou dor muscular. É mais comum que ocorra até os cinco anos de idade, incluindo os recém-nascidos. O remédio betadinutuximabe, cujo nome comercial no Brasil é Qarziba, já tem registro na Anvisa e está em estudo na Universidade de São Paulo (USP) e no Hospital Israelita Albert Einstein. A pesquisa tenta reduzir para 20% a dose do remédio no tratamento, o que poderia tornar a medicação mais barata. O Qarziba ajuda o sistema imunológico a identificar possíveis novas células cancerígenas.        Fonte

Dorival Júnior aceita proposta para ser técnico da seleção brasileira

Treinador comunica São Paulo e vai se despedir dos jogadores na próxima segunda-feira; clube já procura novos nomes no mercado Dorival Júnior será o novo treinador da seleção brasileira. O técnico comunicou sua decisão à diretoria do São Pauloneste domingo, após convite de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. O anúncio deve ocorrer até quarta-feira. Principal alvo da CBF depois da demissão de Fernando Diniz, Dorival Júnior recebeu os primeiros contatos de Ednaldo nos últimos dias e gostou do que ouviu. O técnico sempre teve o sonho de treinar a Seleção e ficou balançado com a oportunidade. Apesar da insegurança por causa das disputas políticas na CBF, Dorival Júnior aceitou o convite para treinar o Brasil no ciclo da próxima Copa do Mundo. Dorival Júnior virou alvo da CBF depois que Ednaldo Rodrigues voltou ao comando da confederação, na última quinta-feira. O primeiro ato do presidente foi entrar em contato com Julio Casares, presidente do São Paulo, e avisar que gostaria de contratar o técnico. Dorival Júnior ouviu também que, em caso de novas eleições presidenciais na CBF, terá o apoio de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol e favorito para suceder Ednaldo Rodrigues. As conversas com Ednaldo deram segurança para Dorival. Enquanto isso, o treinador já comandou três treinos no CT da Barra Funda em 2024: dois no último sábado e um neste domingo, que provavelmente terá sido seu último pelo Tricolor. Entenda a briga jurídica na CBF Recolocado na presidência na última quinta-feira, por decisão do Supremo Tribunal Federal, Ednaldo tinha sido destituído do cargo no dia 7 de dezembro, como determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Desde então, a entidade vive dias turbulentos nos bastidores (houve até a possibilidade de uma nova eleição ser marcada para definir o substituto de Ednaldo). Na semana que vem, entre 8 e 10 de janeiro, uma comitiva da Fifa vai para a sede da CBF se reunir com o – agora – antigo interventor José Perdiz e Ednaldo Rodrigues, de volta ao poder na confederação. Por: Globo Esporte  Fonte

Vídeo: Avião faz pouso de emergência com 420 kg de cocaína e piloto é preso

Um avião de pequeno porte com quase meia tonelada de cocaína fez um pouso forçado na noite de ontem (6) na zona rual da cidade de Rio Sono, a 174 km de Palmas, no Tocantins. O piloto foi preso. O que aconteceu O avião com 420 kg de cocaína foi apreendido pelo 3º Batalhão da Polícia Militar. A droga foi encontrada graças a uma denúncia anônima informar que um avião havia relizado um pouso de emergência em uma propriedade rural. Ao chegar no endereço, por volta das 19h, a PM encontrou o piloto, cujo nome não foi divulgado. O homem de 54 anos tinha escoriações na cabeça em razão do choque provocado pelo pouso forçado, segundo a polícia. Um vídeo mostra que a aeronave ficou danificada após o pouso. Dentro dele, a droga estava embalada em dez pacotes pesando cerca de 40 kg cada. O piloto confessou ter carregado seu avião com a droga em Corumbá, Mato Grosso do Sul, diz a polícia. O destino da mercadoria seria uma outra propriedade rural em uma cidade do Tocantins. O homem, nacido em Ponta Porã (MS), tinha passagem pela polícia. Ele já havia sido preso por tráfico de drogas, afirma a PM. Cada um dos dez pacotes continham 40 kg de cocaínaImagem: PM/Divulgação. Ele foi levado para Superintendência da Polícia Federal em Palmas, capital do estado. Fonte: Uol Fonte

Copa Airlines suspende operações de 21 Boeings até que aeronaves sejam revisadas

A companhia aérea panamenha Copa Airlines informou que suspendeu a operação de 21 aeronaves Boeing modelo 737 MAX9 depois que um avião desse modelo perdeu uma janela em pleno voo. A Copa indicou em comunicado que, de acordo com as recomendações da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, após o incidente com a aeronave da Alaska Airlines na última sexta-feira, levará seus aviões para “revisão técnica”. Avião perdeu parte da fusilagem O voo 1282 da Alaska Airlines decolou de Portland, no noroeste dos Estados Unidos, na sexta-feira às 17h00, hora local, mas teve que retornar pouco depois após reportar “um problema de pressurização”, explicou a agência federal de aviação civil (FAA) na rede social X. Imagens publicadas nas redes sociais mostram uma janela quebrada e máscaras de oxigênio penduradas no teto do avião. “A Copa iniciou as inspeções técnicas necessárias e espera retornar essas aeronaves à programação de voos com segurança e confiabilidade durante as próximas 24 horas”, disse a companhia aérea panamenha. A fabricante americana Boeing disse na rede X que está reunindo mais informações sobre o ocorrido no voo da Alaska Airlines e que uma equipe técnica está à disposição dos investigadores. Fonte

Em 30 anos, delegacia especializada e prisões não resolvem Cracolândia

Uma delegacia especializada no combate ao crack foi uma das primeiras repostas do governo de São Paulo ao surgimento da Cracolândia, na região central da capital paulista. Em julho de 1995, o então governador Mário Covas assinou o decreto que criou o distrito policial, vinculado ao Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc). Foi nesse ano que o termo Cracolândia começou a ser usado pelos grandes jornais paulistas para designar a aglomeração de pessoas que se formava nos bairros da Santa Ifigênia e dos Campos Elíseos para fumar a droga. No início da década de 1990, o consumo e venda da cocaína em pedra, preparada para ser fumada já era noticiado na região. Porém, só algum tempo depois a ocupação de pessoas, a maioria em situação de rua, passou a ser chamada de Cracolândia pelos jornais, termo, segundo os veículos de comunicação, criado pelos próprios usuários e acabou por estigmatizá-los. . A delegacia inaugurou as políticas de repressão contra o comércio e consumo da droga na região central de São Paulo. Em 2012, foi extinta por decreto pelo então governador Geraldo Alckmin. Quase 30 anos depois, a Cracolândia ainda é alvo de ações policiais que parecem surtir pouco efeito no sentido de reduzir o uso ou a venda de drogas. Mais de 5 mil boletins de ocorrência Em 12 anos, até o final de 2023, o 3º Distrito Policial, dos Campos Elíseos, um dos que atende a região da Cracolândia, foram registrados 3.113 casos de tráfico, uma média de 259 por ano. Na 77ª Delegacia de Polícia, da Santa Cecília, também responsável por parte das ruas por onde circula a aglomeração de pessoas, foram pouco mais de 2 mil registros de tráfico ao longo desses anos, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo. “Eu vejo [a Cracolândia] como um exemplo bem caricato mesmo da questão da guerra às drogas, um exemplo bem pontual, se confinou pessoas ali de certa maneira a uma região por conta da criminalização das drogas. E a criminalização impede que qualquer outro tipo de política que veja as drogas por uma visão não policial seja implementada”, analisa o pesquisador Almir Felitte, autor do livro A história da polícia no Brasil: Estado de exceção permanente?. Dor e sofrimento Após grandes operações policiais, vários prefeitos afirmaram que a Cracolândia havia sido extinta. Em 2008, Gilberto Kassab, que estava à frente do Executivo municipal, anunciou o fim das ruas tomadas por usuários de crack. Em janeiro de 2012, na gestão de Kassab seria realizada a Operação Dor e Sofrimento, quando as pessoas eram obrigadas a circular continuamente, não podendo se concentrar nas ruas, sendo impedidas pelos policiais, que lançavam bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes. O Ministério Público Estadual obteve uma liminar que proibiu a Polícia Militar de promover ações “vexatórias, degradantes ou desrespeitosas” contra pessoas desprotegidas socialmente.  Na ocasião, o então coordenador de Políticas sobre Drogas do governo estadual, Luiz Alberto Chaves de Oliveira, disse que a repressão constante das pessoas nas ruas tinha a intenção de gerar  “dor e sofrimento” para que elas buscassem atendimento nos serviços públicos. Militante de direitos humanos e ativista na redução de danos na região desde 2011, Roberta Costa acompanhou de perto a operação. “Veja só, o Poder Público declara, sem papas na língua, que vai fazer uma operação para causar dor e sofrimento nessas pessoas já com tantos sofrimentos estruturais e pessoais, para ver se causando dor e sofrimento, elas saem dali, porque está atrapalhando a via pública e a estética da cidade”, contou. “Parece absurdo, mas de lá para cá continua se fazendo mais ou menos a mesma coisa”, diz a ativista. Outro fim da Cracolândia “Fato importante e relevante é que quebramos o elo da área criminosa, que distribuía drogas aqui abertamente e vendiam drogas em um verdadeiro shopping center ao ar livre de drogas. Isso acabou e por isso declarei que foi o fim da Cracolândia”, disse o então prefeito João Doria, em maio de 2017. Havia acabado de ser realizada uma grande operação policial que envolveu mais de 900 agentes, especialmente da Polícia Civil.  “Teve toda aquela cena de guerra, com centenas de policiais chegando e destruindo as coisas das pessoas, com elas perdendo os pertences”, relembra Roberta Costa. Poucos dias depois, a aglomeração, concentrada na Rua Helvetia e na Alameda Dino Bueno, se instalou na Praça Princesa Isabel, a 900 metros do local inicial. A violência se somou a um processo que, segundo a ativista, vinha ocorrendo desde o início do ano, desarticulação dos serviços de atendimento social e de saúde voltados à população sem proteção social. “Doria chegou e demitiu todos os trabalhadores que há anos conheciam aquelas pessoas. Eram pessoas que tinham mais vínculo, que conseguiam construir cuidados, políticas e mediações”, explica a militante, que também publicou uma tese de mestrado na Universidade de São Paulo (USP) sobre a relação dos usuários de drogas com o local de consumo.  Moradia e renda Era o fim da única experiência que, na análise do pesquisador Almir Felitte, se distanciava de uma abordagem essencialmente repressiva. “A prefeitura tentou ali impor uma visão mais de saúde pública, de questão de política de emprego”, destaca. Em 2014, a prefeitura de São Paulo criou o Programa De Braços Abertos, que atendeu cerca de 400 pessoas. A iniciativa se baseava na oferta de moradia em hotéis sociais, com renda a partir de frentes de trabalho da prefeitura. Era disponibilizado acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais.  Mesmo com o esforço da gestão municipal em mudar a direção das políticas na região, Felitte acredita que a violência policial prejudicou os resultados do programa. “A prefeitura do [Fernando] Haddad veio com uma política de trazer uma visão de saúde pública à questão das drogas, enquanto o governo do estado continuava com a sua visão única e exclusivamente policial”, compara. “Por mais de uma vez, viu-se a Polícia Militar estadual ter ações que boicotaram essas políticas, ações violentas que acabaram atingindo até assistentes sociais, assistentes do município”, acrescenta. A repressão se tornou o foco das ações desde então. Em 2021, o Ministério Público de

Pesquisa busca reduzir dose e custo de tratamento contra neuroblastoma

A campanha em prol da saúde de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira e da antropóloga Beatriz Matos, chamou a atenção para a necessidade de tratamentos oncológicos que ainda não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Pedro, de apenas cinco anos, foi diagnosticado com neuroblastoma em estágio 4. Ele deverá ser submetido a um autotransplante de medula óssea e, após o procedimento, vai precisar de uma medicação que na dosagem recomendada pode chegar ao custo de R$ 2 milhões. Esse remédio é o betadinutuximabe, cujo nome comercial no Brasil é Qarziba. A substância está em estudo na Universidade de São Paulo (USP) e no Hospital Israelita Albert Einstein. A pesquisa tenta reduzir para 20% a dose do remédio atualmente importado para o tratamento. Um dos médicos envolvidos no estudo é o especialista em câncer infantil Vicente Odone Filho, do Hospital Albert Einstein. De acordo com ele, o neuroblastoma desafia os cientistas, que procuram novas soluções por meio dos recursos convencionais de tratamento de câncer, como quimioterapia, cirurgia, radioterapia e, mais recentemente, transplantes de medula óssea. A introdução de recursos imunoterápicos têm apresentado impacto muito sensível sobre a doença em estágios avançados. No caso do neuroblastoma, a imunoterapia se chama anti-GD2, anticorpo que está presentes nas células afetadas e em algumas outras células também. “Isso permite que esse anticorpo atue diretamente sobre essa substância e venha a destruir as células tumorais que albergam essas substâncias”. Odone assegurou que esse é um recurso fundamental. A droga já possui registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, mas não está ainda na lista de medicamentos especiais do SUS, em função do seu elevado custo. “Isso tem trazido para quem trabalha com essa doença um problema imenso, no sentido de lutar para disponibilizar para todas as crianças que dela necessitam”, expôs o médico. “Existem três apresentações comerciais disponíveis para essa medicação. As três formas têm efeitos análogos. Nenhuma é superior à outra”. Os pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein e da USP estão trabalhando com um protocolo de investigação que visa utilizar esse medicamento de forma um pouco diferente. “Se esse protocolo for bem-sucedido, nós poderemos usar uma dose muito menor de Qarziba do que se utiliza normalmente, mais ou menos 20% dessa dose. Ainda continuará sendo um medicamento muito caro, mas com maior facilidade, visto que utilizaríamos 20% da doce convencional”.   Odone Filho afirmou que a sinalização para a redução da dose, a partir dos estudos em curso, vai depender muito da própria possibilidade de se levar adiante a pesquisa de maneira regular. “Porque a obtenção do remédio é muito cara. Mesmo para estudos que empreguem uma dose menor, ele é muito difícil de ser realizado, por causa dos custos envolvidos”. O tempo estimado para se obter resposta científica substancial é de aproximadamente dois anos. “É um tempo longo para quem tem necessidade premente de ter o tratamento, mas é o que a ciência tem de fazer para dar uma informação correta a todo mundo”. De acordo com o médico do Albert Einstein, uma criança como Pedro, que tem neuroblastoma em estágio 4, supera todas as fases iniciais, segue tratamento e chega à realização de um transplante de medula óssea, tem uma chance de sobrevida 20% superior à que teria com os recursos mais convencionais. O médico admitiu que se trata de uma estrada muito longa a ser percorrida além desse caminho do Qarziba, que é aumentar o número de crianças que possam fazer uso da droga e se beneficiar por ela. Já existem ensaios para utilização do medicamento no estágio inicial. “Ela não é uma droga panaceica, que tem aplicabilidade em qualquer situação”, alerta o especialista. “Ela precisa ser aplicada no momento em que o paciente já tenha apresentado uma resposta a outros tratamentos e seja complementado por essa droga.” Fonte

Sente o olho tremer? Pode ser um pedido do corpo para mudar hábitos

Essa contração ocular pode ser um desconforto temporário, mas em outros casos pode se tornar um sintoma mais profundo e revelador sobre a sua saúde; causas e tratamentos No mundo agitado de hoje, marcado por estímulos incessantes, o estresse emergiu como um dos males mais frequentes, que encontra um cúmplice inesperado em pequenas partes como o inoportuno e preocupante tremor do olho ou da pálpebra. Sentir um tremor nas pálpebras é uma sensação mais comum do que se imagina e, às vezes, levanta o medo de que esteja ligado a um problema de saúde. Essa “batida ou tremor” caracteriza-se por aparecer repentinamente, a qualquer momento e gerar grande desconforto. Às vezes, essa contração da pálpebra pode ser um incômodo temporário, mas em outros casos pode ser um sintoma mais profundo e revelador da intensidade com que se vive a vida no dia a dia. — O corpo às vezes funciona como um carro, quando o motor esquenta acende uma luz vermelha indicando que é preciso parar: acontece a mesma coisa com o organismo. Se isso acontecer com você, significa que você tem que desacelerar — afirma Rogelio Ribes Escudero, chefe do transplante de córnea do Hospital Alemão da Argentina. Tremor nos olhos: qual o significado Escudero explica que quando a pálpebra “bate ou treme” ocorre o que se chama na medicina de mioquimias palpebrais — pequenos espasmos ou contrações espontâneas dos músculos das pálpebras que ocorrem involuntariamente. No campo da medicina, isso é entendido como um distúrbio que ocorre quando o músculo que circunda a pálpebra, em vez de se contrair e fechar, faz tremer as fibras oculares. Algo que preocupa quem tem essa condição é o medo de que os tremores sejam perceptíveis a olho nu. Porém, segundo Escudero, esses movimentos são quase indetectáveis para quem vê de fora e acrescenta que há até momentos em que não há sequer um movimento real dos olhos, mas a pessoa que tem a sensação de tremor acredita que seja visível. — O que acontece é uma espécie de palpitação de diversas partes da pálpebra que dura pouco tempo e costuma acontecer principalmente na pálpebra inferior. O olho em si não se move, mas há apenas a sensação de que se contrai como se houvesse um verme sob a pele — explica Alejandro Guillermo Andersson, neurologista e diretor do Instituto de Neurologia de Buenos Aires. Andersson destaca que as mioquimias devem ser diferenciadas de um blefaroespasmo – espasmo de todo o músculo que circunda o olho – que faz com que o olho feche completamente e que em alguns casos pode gerar cegueira funcional. Por outro lado, e em relação às mioquimias, Escudero explica que o tremor não é exclusivo do olho, mas às vezes também pode ocorrer em outras partes do corpo, como ombro ou perna. Tremor ou latejamento nos olhos: causas e tratamentos O cansaço e o estresse são as causas mais comuns, segundo os dois profissionais. Justamente por isso aconselham os pacientes a diminuir a intensidade do dia a dia. A prevenção está mais relacionada com a melhoria da qualidade de vida do que com tratamentos ou mudanças drásticas na atividade física ou na dieta alimentar. — Isso também ocorre pela ansiedade ou pelo consumo de substâncias estimulantes como cafeína, chá, mate ou similares, que são tão fortes que costumam desencadear mioquimias — diz Escudero. Uma vez detectado o tremor ocular e consultado um especialista, o clínico provavelmente encaminhará o paciente a um oftalmologista para realizar exames e descartar qualquer outro tipo de diagnóstico que deva ser tratado imediatamente. — É uma consulta muito comum porque os pacientes chegam muito nervosos e acham que têm alguma coisa no olho. Explico para eles manterem a calma e que geralmente é produto de ansiedade ou estresse. Você não precisa dar muita importância, porque senão eles ficam nervosos e alimentam essa mioquimia — afirma. Para descartar riscos graves, os médicos enfatizam que essa sensação no olho não está relacionada à pressão ocular ou ao risco de acidente vascular cerebral. Pode até durar segundos ou se repetir por dias ou semanas, mas em algum momento acaba desaparecendo. Quando se trata de como lidar com a sensação ou interromper o desconforto, a Academia Americana de Oftalmologia destaca que existem algumas opções para tratar a doença caso seja um desconforto persistente. O tratamento mais eficaz apontado por eles é com injeções de toxina botulínica nos músculos oculares, que atuam como relaxante muscular. Entre um dia e duas semanas após a injeção, os tremores começam a desaparecer e o alívio dura pelo menos três meses. Se as injeções não forem recomendadas ou aprovadas por um profissional, seu oftalmologista poderá prescrever uma combinação apropriada de medicamentos para ajudar a diminuir o latejante/tremor do olho. Fonte

Quaest: 89% reprovam atos golpistas de 8 de janeiro; há um ano, eram 94%

Pesquisa da Genial/Quaest mostra que, um ano depois, 89% dos entrevistados condenam os atos golpistas de 8 de janeiro —uma queda de cinco pontos percentuais em relação a fevereiro do ano passado, quando eram 94%. O que aconteceu Os entrevistados que aprovam os atos somam 6%, contra 4% em fevereiro de 2023. O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 18 de dezembro, com 2.012 entrevistas presenciais —com brasileiros de 16 anos ou mais— em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O percentual dos que reprovam o ocorrido é semelhante em todas as regiões do país: Nordeste (91%), Sudeste (89%), Sul (87%) e Centro-Oeste e Norte (90%). Os números também ficam em torno dos 90% nos recortes por escolaridade, renda e faixa etária. Entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), o índice de desaprovação é de 85% e de aprovação de 11%. Já os entrevistados que declararam ter votado em Lula (PT) no segundo turno somam 94% e 4%, respectivamente. A influência de Bolsonaro na organização dos atos golpistas divide os entrevistados: 47% acreditam que ele teve alguma influência, contra 43% que pensam o contrário. Em fevereiro do ano passado, eram, respectivamente, 51% (a maioria) e 38%. No recorte por voto no segundo turno, 76% dos eleitores de Lula acreditam que Bolsonaro teve influência, enquanto 81% dos que votaram no ex-presidente dizem que não. A maioria (51%) dos entrevistados acredita que os participantes da invasão são radicais e não representam os eleitores de Jair Bolsonaro. Já para 37% os responsáveis pelos atos representam os eleitores do ex-presidente. Veja os destaques da pesquisa Você aprova as invasões do dia 8 de janeiro? Aprova: 6% Desaprova: 89% Não sabe/não respondeu: 4% Bolsonaro teve algum tipo de influência no 8 de janeiro? Sim: 47% Não: 43% Não sabe/não respondeu: 10% Você acha que os participantes da invasão… São radicais e não representam os eleitores de Bolsonaro: 51% Representam os eleitores de Bolsonaro: 37% Não sabe/não respondeu: 13% Fonte: Uol Fonte