Governo do Amazonas monta operação de ajuda humanitária para atingidos por incêndio no Centro de Manaus

O Governo do Amazonas montou uma operação de ajuda humanitária em apoio aos moradores da comunidade Bairro do Céu, no centro de Manaus, onde um incêndio atingiu cerca de 30 casas, na tarde deste sábado (20/01). Assim que soube do incêndio, o governador do Amazonas, Wilson Lima, determinou que as equipes sociais do governo dessem todo o apoio necessário à Prefeitura de Manaus no atendimento aos desabrigados. Pelo menos 110 famílias já foram atendidas pela operação. A força tarefa reúne diversos órgãos estaduais: Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Superintendência Estadual de Habitação (Suhab). De acordo com o secretário da UGPE, Marcellus Campêlo, o objetivo da Operação Bairro do Céu, que conta também com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é dar assistência às famílias desabrigadas, providenciar abrigo e documentação para quem perdeu todos os pertences, assim como alimentos, água e itens de higiene. As equipes do Governo do Amazonas chegaram ao local no início da tarde com a orientação de priorizar o acolhimento e dar toda a ajuda humanitária que os desabrigados precisam nesse momento, conforme explica a subcoordenadora Social da UGPE, Viviane Dutra. “No primeiro momento, é apoio para cadastro e reconhecimento do perfil das famílias, identificação de toda emergência humanitária que a gente possa contribuir e, depois, concluir a tipificação da área como de calamidade pública para as tomadas de decisão pelos entes públicos que atuam nessas questões”, enumerou. A Unicef fez a doação de roupas para crianças e adultos e lencinhos umedecidos para limpeza e a Sejusc providenciou água e alimentos. Sob o comando da Sejusc e da Seas, as equipes atuaram no cadastramento das famílias em um posto montado no Centro Social da Igreja de Aparecida, onde também estão sendo recebidas doações. De acordo com a secretária da pasta, Jussara Pedrosa, quem não tem casas de parentes para onde ir, será encaminhado para abrigos. A ação da Sejusc contou com triagens para identificar as necessidades das pessoas atingidas, como emissão de documentos básicos, doações de roupas e água. Foram disponibilizadas equipes técnicas das áreas de Direitos Humanos; da Criança e do Adolescente; de Políticas para Mulheres; de Cidadania; dos Direitos da Pessoa Idosa; e da Pessoa com Deficiência. Corpo de Bombeiros Ao todo, 12 viaturas com 42 servidores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas foram deslocados para o lugar do sinistro. Os servidores chegaram de forma rápida, com tempo resposta de apenas sete minutos. Os bombeiros acessaram a área por becos e montaram as linhas de mangueira de combate a incêndio fazendo um cerco no local atingido pelas chamas. Após o controle do incêndio, foi realizado o rescaldo. Um homem de 52 anos foi encaminhado para o Serviço de Pronto Atendimento do bairro São Raimundo e, após passar por atendimento médico, ficou em observação e foi liberado. Investigação A Polícia Civil acionou a perícia do Instituto de Criminalística (IC), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), que irá apontar se o incêndio foi acidental ou criminoso. As investigações ficarão a cargo do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Fotos: Tiago Corrêa (UGPE) e Jimmy Christian (Seas) Fonte

Queda de raio mata idosa e deixa mais sete pessoas feridas em Praia Grande, no litoral de SP

Litoral está em alerta para as tempestades segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo Uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas após serem atingidas por raios no município de Praia Grande, litoral sul de São Paulo, na tarde deste sábado (20). Apesar dos alertas das autoridades, as praias estavam lotadas neste fim de semana. Segundo informações do Grupamento de Bombeiros Marítimos da região, um raio atingiu quatro pessoas na praia do Caiçara. Uma das vítimas, uma idosa de 60 anos, entrou em parada cardíaca e precisou receber atendimento de guarda vidas ainda na areia. Ela chegou a ser encaminhada a um pronto-socorro com uma possível lesão cerebral, mas não resistiu. Das outras três vítimas na praia do Caiçara, um adolescente de 15 anos e dois adultos, de 31 e 38 anos, foram levadas ao pronto-socorro central e seguem internados em estado grave, porém estáveis. Todos eram turistas de Francisco Morato. O corpo de bombeiros informou ainda outros quatro casos de atendimentos por raio, oriundos da sequência de descarga elétrica ocorrida na praia do Caiçara: o SAMU socorreu duas vítimas, enquanto e 6º grupamento de Praia Grande conduziu mais duas – todas sem gravidade. Defesa civil alerta para tempestades O litoral paulista está em alerta para as tempestades desde a tarde de ontem (19), segundo a Defesa Civil do estado. É esperado um acumulado de 180mm de chuva durante todo o fim de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também emitiu alerta de perigo para tempestades que devem atingir o interior, capital e litoral de São Paulo. Fortes rajadas de vento também podem ocorrer até pelo menos o domingo (21). Acumulados de chuva esperados neste fim de semana: Baixada Santista – 200mmLitoral Norte e Vale do Paraíba – 180mmRegião Metropolitana de São Paulo e Campinas – 150mmSorocaba, Vale do Ribeira e Itapeva – 130mm Fonte: CNN Fonte

Governo da Argentina cancela benefícios sociais de mais de 27 mil pessoas

De acordo com o Ministério do Capital Humano, economia para a administração federal será de 2 bilhões de pesos O governo de Javier Milei anunciou neste sábado (20) que cancelou benefícios sociais de mais de 27 mil pessoas por irregularidades em programas relacionados à empregabilidade. Segundo anunciou o Ministério do Capital Humano, foram detectados 27.208 planos do “Potenciar Trabajo” e 12 planos do “Potenciar Empleo” com “incompatibilidades”. Houve verificação de todos os titulares dos programas, analisando se cumpriam os requisitos necessários para receberem os benefícios. Ainda de acordo com a pasta, serão economizados mais de 2 bilhões de pesos. Algumas das incompatibilidades detectadas foram relacionadas a trabalhadores autônomos, residentes no exterior e falecidos. Mais de 31 mil pessoas perderam benefícios desde o início do novo governo, segundo informou o jornal Lá Nación. Outros 150 mil beneficiários que viajaram ao exterior serão analisados, de acordo com o periódico. Segundo o governo, o “Potenciar Trabajo” tem como objetivo “contribuir para a melhoria do emprego e a geração de novas propostas produtivas através do desenvolvimento de projetos socioprodutivos, sociocomunitários, sociolaborais e de conclusão educacional”. Fonte: CNN Fonte

Aéreas brasileiras cancelam voos para Argentina no dia 24 por greve

 A empresa aérea Gol cancelou seus voos de ida e volta nos aeroportos da Argentina na próxima quarta-feira (24), em decorrência da greve geral anunciada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) daquele país, em dezembro passado, para essa data. A medida foi tomada tendo em vista que a greve afetará toda a operação aeroportuária nas cidades em que a Gol opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário), impossibilitando a realização dos voos. Maior grupo sindical da Argentina, a CGT anunciou no final de dezembro do ano passado greve geral contra as medidas econômicas anunciadas pelo presidente Javier Milei. Agendada para 24 deste mês, a paralisação terá um grande protesto em frente ao Congresso Nacional. A CGT se manifestará também contra a demissão de cerca de 7 mil servidores públicos e, ainda, contra o processo de privatização de empresas estatais, anunciado por Milei. Em nota distribuída nessa sexta-feira (19) à imprensa, a Gol informou que todos os seus clientes terão seus voos remarcados para outras datas e poderão realizar a alteração sem custos, podendo, ainda, solicitar reembolso integral, de acordo com a vontade de cada passageiro. “Clientes com bilhetes marcados para esta data estão recebendo comunicação via ‘e-mail’ e SMS, de acordo com os dados informados no ato da compra, já podendo realizar a autogestão de seus bilhetes nos Canais Digitais da Gol”, diz a nota. Para atender os clientes afetados, foram criadas pela Gol operações extras para os dias 25 e 26 de janeiro.  Também em virtude da greve nacional anunciada para o dia 24 de janeiro na Argentina, a Latam Airlines informou no “X”, antigo “Twitter”, que está oferecendo alternativas para que os passageiros com voos nessa data possam fazer alterações na sua viagem. Entre elas, o passageiro pode reprogramar a passagem, sem custo adicional, até 15 dias após a data original da viagem. Outra opção seria o reembolso, ou seja, a devolução da passagem, sem custo adicional. De acordo com a Latam, o ‘status’ do voo pode ser conferido em seu endereço eletrônico Fonte

Greve geral provoca cancelamento de voos entre Brasil e Argentina para o dia 24 de janeiro

Paralisação foi anunciada pela Confederação Geral do Trabalho; saiba o que fazer Uma greve geral na Argentina prevista para a próxima quarta-feira (24) está provocando o cancelamento de voos no país. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina anunciou a paralisação geral em dezembro do ano passado, após megadecreto anunciado por Javier Milei. O novo decreto inclui 300 reformas para desregular a economia e a atividade produtiva, revogando centenas de leis. Além disso, modifica regulações de planos de saúde e leis trabalhistas, um dos principais pontos que as centrais sindicais se opõem. Em resposta, o governo de Javier Milei ameça processar sindicalistas, tendo aberto também um número para denúncias sobre coação para participação da greve. Com a previsão de greve, a Gol informou que todos os seus voos para os aeroportos da Argentina para o dia 24 de janeiro foram cancelados. A ação afetará a operação nas cidades em que a companhia opera: Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário. A empresa ainda afirmou que todos os clientes terão seus voos remarcados para outras datas e poderão realizar a alteração sem custos. Além disso, a Gol criou operações extras para os dias 25 e 26 de janeiro. A Latam não confirmou o cancelamento e/ou remarcações de voos para o dia 24, mas afirmou que, diante da possibilidade, os passageiros poderão alterar a data da passagem sem multa ou solicitar reembolso. Já a Azul não terá alteração nas operações, uma vez que a companhia não faz voos para a Argentina. A CNN solicitou o número de voos cancelados ou em atraso para as linhas aéreas, porém não obteve retorno sobre o índice até a publicação deste texto. Saiba o que fazer: Gol Clientes da Gol podem solicitar reembolso integral e passageiros com bilhetes marcados para esta data estão recebendo comunicação via e-mail e SMS, já podendo realizar a troca nos Canais Digitais da GOL. A empresa disponibilizou o contato com a Central de Relacionamento pelo número 0300 115 2121. Para compras com milhas, o cliente deve procurar diretamente a Smiles pelo telefone 0300 115 7001 (Smiles ou Prata), ou 0300 115 7007 (Ouro Diamante). Para clientes na Argentina, o número de contato é o +55 11 3471 2973, com atendimento em espanhol das 8h às 20h. Clientes que adquiriram bilhetes por agências de viagem devem procurar diretamente seus representantes. Latam Passageiros da Latam poderão fazer a alteração da data/voo sem multa (tanto ida quanto volta) para uma nova data de viagem até 15 dias após a data original. Caso optem pelo reembolso, a solicitação pode ser feita sem multa para todos os bilhetes não utilizados. A companhia sugere que os passageiros confirmem o status de seu voo periodicamente através do site neste link . Fonte: CNN Fonte

Dias Toffoli faz cirurgia para corrigir hérnia, em São Paulo

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), passou na manhã deste sábado (20) por uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal direta e de uma hérnia umbilical, informou o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ocorreu o procedimento.   A cirurgia, realizada com recursos robóticos, foi um sucesso, segundo boletim médico divulgado pelo hospital. O responsável pela operação foi o médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo.   Toffoli segue internado para observação pós-cirúrgica, ainda sem previsão de alta, de acordo com o boletim médico.   No momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) está em meio ao recesso do Judiciário. A retomada dos trabalhos está marcada para 1º de fevereiro. Até lá, o presidente da Corte, ministro Luis Roberto Barroso, está à frente dos casos considerados urgentes.   O ministro Dias Toffoli tem 56 anos de idade e ingressou no Supremo em 2002, após indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele presidiu a Corte entre 2018 e 2020, tendo sido o mais jovem ministro a já ter ocupado o posto.  Fonte

Maraisa tranquiliza fãs após acidente em que quebrou o nariz: ‘Momentos conturbados’

Maraisa tranquilizou fãs após ter sofrido um acidente em que acabou quebrando o nariz. Em publicação feita na noite de sexta-feira (19), a sertaneja da dupla Maiara e Maraisa mostrou fotos da recuperação e também explicou o caso. “Pessoal, só agora consegui entrar na internet e deixar uma mensagem para vocês. Foram momentos conturbados, mas nada muito grave, quebrei o nariz durante a folga, na jacuzzi do hotel onde estava hospedada”, escreveu a cantora na legenda de uma publicação. Maraisa sofreu o acidente na última terça-feira (16). Em contato com o gshow, a assessoria da cantora contou que o incidente aconteceu no resort onde estava hospedada, em Porto de Pedras, Alagoas. “[A cantora] foi conduzida para um hospital em Maceió/AL, onde foi prontamente atendida. Maraisa já teve alta e está a caminho de Goiânia. A agenda de shows da dupla segue normalmente”, informou a assessoria em nota, na quinta-feira (18). Maraisa passou ‘três horas em ambulância’ Maraisa mostra recuperação após acidente que acabou com nariz quebrado — Foto: Reprodução/Instagram Ainda no texto publicado na noite de sexta, Maraisa contou sobre o longo trajeto que precisou fazer até chegar a um hospital na capital alagoana. “Foram três horas dentro de uma ambulância, até chegarmos ao hospital em Maceió”, escreveu. “Os médicos que já estavam me aguardando, fizemos a tomografia e constatamos que tinha uma fratura no nariz. A situação não era tão simples assim, porém, foi descartado qualquer risco, entrei em cirurgia com a Drª Alice Papini, que deu o seu melhor, e fez um belíssimo trabalho a qual sou muito grata também”, agradeceu a cantora. No texto, Maraisa fez agradecimentos a vários profissionais de saúde, assim como amigos da música, como Mano Walter. Ela também deu a entender que estava a caminho do primeiro show da semana, na noite desta sexta-feira (19), em Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo. Maiara e Maraisa seguem agenda de shows após acidente — Foto: Reprodução/Instagram “Estou feliz com a minha recuperação, logo, logo entro nas redes sociais para tranquilizar os fãs, podem ter certeza que fizeram o melhor por mim. Obrigada, Alagoas, por terem feito o melhor pela minha vida. Espero encontrá-los em breve, doida para tomar uma com vocês de novo! E vamos para o primeiro show da semana”, continuou. Cantora agradeceu a Fernando Mocó Maraisa e Fernando Mocó — Foto: Reprodução/Instagram “Obrigada, o meu ‘enfermeiro’ Fernando Mocó, que é o amor da minha vida, por cuidar de mim todos esses dias, cada dia que passa e todas as provas que passamos, me mostra o quanto o nosso amor é lindo, o quanto você é o amor da minha vida de verdade. Obrigada, Senhor, por tudo, por ter me guardado a cada segundo. Poder cantar é nosso maior prazer”, finalizou Maraisa. Fonte: Gshow Fonte

Casos de violência contra jornalistas têm queda de 51% em 2023

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgará na próxima quinta-feira (25) um relatório completo sobre os casos de violência contra jornalistas e de ataques à liberdade de imprensa no Brasil, em 2023. De acordo com dados preliminares divulgados pela entidade, os registros de violência contra os profissionais de imprensa no ano passado tiveram queda significativa. Em 2023, foram 181 casos, contra 376 registrados em 2022. A diminuição foi de 51,86%. No entanto, o número registrado no ano passado foi 34,07% maior em relação aos 135 casos contabilizados em 2018, antes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na avaliação da presidente da Fenaj, Samira de Castro, a queda dos episódios de violência contra os profissionais de imprensa em 2023 tem relação com a diminuição das ações de descredibilização da imprensa pelo ex-presidente. “Podemos comemorar a queda nos números da violência em 2023. Mas temos de continuar em alerta e mobilizados, porque as cifras continuam muito elevadas”, comentou Samira. O relatório completo dos casos de violência contra jornalistas conterá dados sobre as categorias profissionais, gênero, estado e tipo de mídia. Source link

Parteiras unem tradição e ciência no cuidado com as mulheres

A tradição, que vem de um saber ancestral, e a ciência, baseada em evidências, são conhecimentos que andam lado a lado quando se fala no trabalho das parteiras. Nayane Cristina, uma parteira que atua no Sistema Único de Saúde (SUS), em Brasília, conta que desde os 4 anos já sabia que a atividade era o chamado dela. E que a história da avó, que teve oito partos em casa, a inspirou.  “Eu me lembro muito claramente de ver minha avó no fogão de lenha ali, fazendo comida, fervendo leite, e eu sentada no banquinho, próximo do chão, ouvindo as histórias dela, e aquilo realmente acendeu em mim uma chama de entender que aquele era o meu caminho”, disse Nayane.     O caminho de Nayane para se tornar uma parteira foi a faculdade de enfermagem e a residência em obstetrícia.   No Brasil, a assistência ao parto por enfermeiras obstetras está prevista em uma lei de 1986 e em resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (CFE). Pela legislação, compete às enfermeiras prestar assistência ao parto normal de evolução fisiológica e ao recém-nascido.  Esses partos podem acontecer em hospitais, em casa ou nas casas de parto, como a da região administrativa de São Sebastião, no Distrito Federal, onde Nayane trabalha. No local, 13 parteiras assistem, em média, 37 partos por mês. São gestações de baixo risco e o atendimento segue um modelo respeitoso, que ajuda a diminuir as taxas de partos por cesariana.     “Sim, partos assistidos por enfermeiras, por parteiras, reduzem o número de cesariana consideravelmente. Aqui no Distrito Federal a gente tem vários estudos que já mostraram que em locais onde nós temos a residência de enfermagem obstétrica, a gente tem redução de cesarianas e de intervenções de maneira geral”, explica.   Dados da Fiocruz apontam que, no país, a taxa de cesariana é de 55%. Na rede particular, o índice ultrapassa os 80%.  Foi a busca por viver um parto com mais autonomia e menos intervenções que guiou a escolha da psicóloga Marília Tomé. Mãe do Tito, de 4 anos, e da Lis, de 2, ela teve os dois partos assistidos por parteiras.   “Como eu tive gestações saudáveis, eu pude fazer essa escolha. Eu optei mesmo por ter um parto onde eu tivesse mais autonomia. Onde eu pudesse escolher as pessoas que estariam comigo, onde eu pudesse criar um ambiente com bastante intimidade, com muita tranquilidade. Apesar de não ser um ambiente hospitalar, eu também me senti muito segura, com muita confiança nos saberes”. O auxílio das parteiras em todas as fases desse início do maternal foi fundamental para Marília.   “As visitas domiciliares, todo esse auxílio com amamentação, de observação mesmo, nessas primeiras semanas, que é sempre um momento muito delicado, para a mãe, para o neném, nesse momento de chegada, de adaptação”, explicou Marília. É importante destacar que a escolha pelo acompanhamento com parteiras não exclui o papel dos médicos na gestação. As parteiras também atuam munindo as gestantes de informações, considerando a autonomia das mulheres.  Para a médica obstetra Monique Novacek, as mulheres que contam com esse duplo cuidado chegam mais preparadas para o parto.   “Ela vai fazer questão do acompanhante, vai fazer questão de um ambiente calmo e respeitoso para ela, vai fazer questão que o médico explique para ela também se precisar ir para uma cesárea, porque disso acontecer”.   A medicina trouxe avanços que salvam vidas diariamente. Ao mesmo tempo, há beleza em ver que as tecnologias ancestrais persistem. As parteiras tradicionais, aquelas que aprenderam o ofício de forma oral, observando outras mulheres, e que atuam Brasil afora, continuarão a amparar as crianças, nas mãos modernas das mulheres que atendem a esse chamado. Ouça na Radioagência Nacional: Fonte

Consulta do governo sobre comunicação antirracista acaba neste sábado

O Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) formado para elaborar um Plano Nacional de Comunicação Antirracista recebe até este sábado (20) contribuições da sociedade sobre o tema. A consulta pública está aberta no site do governo federal. É necessário ter conta no portal Gov.br.   A consulta foi aberta em novembro e até sexta-feira (19) foram registradas 273 contribuições.   O GTI tem a participação do Ministério da Igualdade Racial (MIR) e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e teve sua primeira reunião realizada em dezembro.   O grupo é formado por três membros titulares e três suplentes de cada ministério e contará com a participação da sociedade civil em reuniões específicas e também por meio da consulta pública.  “A criação do GTI surge da necessidade de implementação de políticas públicas que combatam as desigualdades étnico-raciais no âmbito da comunicação pública e governamental, considerando as características da população brasileira, as demandas democráticas por equidade e a contínua necessidade de aprimoramento das políticas públicas”, explicou o Ministério da Igualdade Racial, em nota.     Source link

Custo com polícias é 4 mil vezes maior do que com egressos

No Brasil, o gasto com polícias nos estados é 4 mil vezes maior do que os custos com políticas para egressos do sistema prisional. Para cada R$ 4.389 gastos com policiamento nos estados, R$ 1.050 são destinados para o sistema penitenciário e somente R$ 1 para políticas que garantam os direitos de egressos. Os dados são do estudo O funil de investimento da segurança pública e prisional no Brasil, do centro de pesquisa Justa, que atua no campo da economia política da justiça, com dados de 12 estados em 2022, que juntos somam 68% do total dos orçamentos estaduais do país, obtidos via Lei de Acesso à Informação. O levantamento revelou que, proporcionalmente, o Rio de Janeiro é o estado que mais gastou com polícias e não investiu nenhum recurso em políticas para egressos do sistema prisional. Em valores absolutos, São Paulo é o estado que mais desembolsou verba para policiamento. A diretora-executiva da entidade, Luciana Zaffalon, avalia a urgência de inverter o atual funil de investimentos dos sistemas de segurança pública e criminal. Ela destaca que a destinação de recursos hoje favorece o encarceramento em massa em prejuízo de políticas para reinserção dos egressos na sociedade. “Os estados gastam cada vez mais com o encarceramento, mas se preocupam muito pouco com políticas para as pessoas que cumprem pena e deixam a prisão. Além disso, os recursos distribuídos para as polícias estão concentrados no policiamento ostensivo, realizado pela Polícia Militar, deixando de lado o trabalho investigativo e a produção de provas, realizados pelas polícias civil e técnico-científica”, explica Luciana, em nota. Destaque da pesquisa, o Rio de Janeiro destina 10,8% de todo o orçamento público para despesas com as polícias Militar e Civil. Dos R$ 87,4 bilhões do orçamento total do estado em 2022, R$ 9,4 bilhões foram gastos com as polícias, sendo a maior fatia, de 80%, o equivalente a R$ 7,6 bilhões, com a Polícia Militar, e o restante, R$ 1,9 bilhão, com a Polícia Civil. Já para o sistema penitenciário, o estado gastou 1,2% do orçamento, equivalente a R$ 1,1 bilhão, e não destinou recursos a políticas exclusivas para egressos do sistema prisional. Ainda que muito inferior aos gastos com polícias, o valor investido para manter o sistema prisional foi superior à soma de todo o orçamento destinado no estado para as áreas de cultura, saneamento, organização agrária, desporto e lazer e ciência e tecnologia, apontou o Justa. Encarceramento em massa Foto: Wilson Dias/Agência Brasil “Os dados evidenciam uma prioridade de distribuição orçamentária em políticas que comprovadamente não dão resultado e que reforçam o encarceramento em massa em detrimento de políticas públicas que poderiam melhorar a qualidade da segurança pública, a vida dos egressos e de toda a população”, pontuou Zaffalon. Ela reforça a necessidade de se deslocar recursos da porta de entrada para a porta de saída do sistema prisional, o que considera aplicar racionalidade para a política criminal. Entre as ações destinadas a egressos, estão programas de ressocialização, formação educacional, capacitação profissional, atendimento social e psicológico, provisão de postos de trabalho, entre outros. Dos 12 estados, apenas Ceará, Tocantins, Pará e São Paulo investiram em políticas exclusivas para egressos, mas nenhum atingiu nem 1% de verba do orçamento total do estado. Os montantes foram de R$ 143 mil, R$ 672 mil, R$ 3 milhões e R$ 9 milhões, respectivamente. O levantamento mostra que o direcionamento de recursos que prioriza o encarceramento em massa não ocorre apenas no Rio de Janeiro. Em 2022, os 12 estados que forneceram dados para a pesquisa destinaram para políticas criminais o total de R$ 53,2 bilhões para policiamento, R$ 12,7 bilhões para sistema penitenciário e R$ 12,1 milhões para políticas exclusivas para egressos. Quando contabilizadas as ações mistas de governo, que incluem recursos destinados a pessoas privadas de liberdade e egressos, os recursos somam R$ 145,6 milhões. Ainda assim, a entidade avalia que o valor é pequeno se comparado com os investimentos na polícia e sistema penitenciário. Ao considerar todos os estados analisados, a maioria dos gastos com polícias também foi destinada à Polícia Militar, que ficou com 66,5% do total de R$ 53,3 bilhões. A Polícia Civil recebeu, desse montante, 22,6% dos recursos, o equivalente a R$ 11,4 bilhões, enquanto a Polícia Técnico-Científica e Forense ficou com apenas 2,7%, R$ 1,3 bilhão. Além disso, R$ 8,7 bilhões foram destinados para despesas compartilhadas. O defensor Público Diego Polachini, do Núcleo de Situação Carcerária da Defensoria Pública de São Paulo, também avalia que o modelo de investimento estatal em segurança no país é realizado para encarcerar pessoas. “Isso mostra o fracasso de como a política é pensada. O encarceramento praticado pela Polícia Militar – órgão com maiores recursos recebidos – é uma política de aprisionamento de jovens negros pobres”, avalia. Desigualdade social Câmeras corporais – Divulgação/Governo do Estado de São Paulo O defensor público ressalta que esse modelo vai no sentido contrário de uma política de maior igualdade social, e que só agrava a desigualdade já instalada. “Investe-se numa política que mata ou prende uma parcela já vulnerável da população”, acrescentou. Ele ressalta que a ausência de políticas específicas para os egressos os deixa ainda mais suscetíveis a uma nova prisão, devido ao estigma e à falta de oportunidades na vida fora do cárcere. “Além de os egressos não terem políticas voltadas para si, ao serem condenados recebem uma multa. Após a sua liberdade, eles têm uma dívida com o Estado, limitando os seus direitos básicos de cidadania, como a possibilidade de votação e dificuldade para a retirada de documentos. Ou seja, o investimento estatal é voltado à perseguição da população preta e pobre, não havendo políticas públicas em seu favor”, disse. O investimento na segurança pública da forma como é realizado pelos estados não impacta de maneira relevante na diminuição da violência, avaliou Polachini, acrescentando que há um investimento em policiamento ostensivo e repressor e pouco investimento em investigação e políticas públicas mais benéficas. Segundo o defensor público, pesquisas indicam que a utilização de câmeras corporais pelos policiais reduziu

Repulsivas para sociedade, como é a vida das trans egressas da prisão

As mulheres transsexuais egressas do sistema prisional brasileiro são duplamente penalizadas pela sociedade e pela Justiça. A dura e dramática realidade enfrentada atrás das grades é uma reprodução da vida fora das cadeias. São consideradas pela sociedade como inexpressivas e repulsivas.  A expectativa de vida de uma mulher transexual egressa do sistema prisional no Brasil é, em média, de menos de 35 anos, algo semelhante à vida que um cidadão brasileiro tinha há mais de 120 anos. O Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis. O país lidera pelo 14º ano consecutivo o ranking mundial de homicídios de pessoas trans elaborado pelo Trans Murder Monitoring, da Transgender Europe (TGEU).  Elas saem de casa quando têm em torno de 15 ou 16 anos de idade e vão viver sua própria vida. Na rua passam por privações e invariavelmente, sem alternativas, se envolvem com o crime.  O cotidiano de muitas delas tem a morte violenta como consequência, além da prisão e privações perante a sociedade. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 e a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) foram contabilizadas 131 vítimas trans e travestis de homicídio em 2022, sendo que 90% dessas vítimas tinham entre 15 e 40 anos de idade. O GGB (Grupo Gay da Bahia) contabilizou 256 vítimas LGBTQIA+ de homicídio no Brasil no mesmo período.  Já o Estado brasileiro relatou 163 casos em 2022, 63% do que contabilizou a organização da sociedade civil, demonstrando que as estatísticas oficiais pouco informam sobre a realidade da violência contra LGBTQIA+ no país.  Quando ingressam nas prisões, têm sua identidade de gênero deslegitimada. São presas, em geral, em estabelecimentos penitenciários masculinos e tratadas por pronomes masculinos. Vivem sob a mão pesada das regras impostas por facções criminosas.  A maior parte das pessoas trans que está envolvida em crimes, de acordo com dados do governo federal de 2020, ainda aguardam julgamento. Ou seja, está presa provisoriamente. Cometeram crimes de menor potencial ofensivo, como furto, roubo, tráfico ou associação ao tráfico. No geral, 41% dos presos brasileiros são provisórios, segundo relatório final da CPI do Sistema Carcerário brasileiro.  De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de julho de 2021 a julho de 2022, 27 escritórios sociais que funcionam em 21 unidades da federação realizaram 15.677 atendimentos a egressos e 1.872 atendimentos a familiares. Desses, 79 atendimentos foram realizados a pessoas autodeclaradas trans egressas e dois atendimentos foram feitos a familiares dessas pessoas.   Travestis e mulheres trans enfrentam dificuldades para obter acesso ao mercado formal de trabalho. Estudos revelam que mais de 90% das travestis brasileiras utilizam a prostituição como fonte primária de renda. Sem alternativas também passam a atuar no tráfico de drogas ou em associação aos traficantes.  É o caso de Rafaeli Sá Ravache, 31 anos de idade, nascida no Maranhão. Foi para São Paulo capital ainda jovem. Esteve envolvida com tráfico e roubos, foi parar na prisão pela primeira vez em 2018, no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na capital. Saiu em condicional e voltou para trás das grades em 2021, envolvida em tentativa de latrocínio.  Ela passou por penitenciárias pelo interior do estado. Disse que teve o cabelo raspado e usava o mesmo uniforme dos homens. Ao sair e sem ter para onde ir, foi morar na rua. Se estabeleceu debaixo de um viaduto próximo da Rodovia Anchieta, na cidade de São Bernardo do Campo.   Rafaeli Sá Ravache parou o tratamento hormonal, quer trocar o nome nos documentos e dorme em albergue em São Bernardo do Campo – Foto: Eduardo Reina/Agência Brasil Um dos principais problemas enfrentados, além da falta de alimento e dinheiro, foi a interrupção do tratamento com hormônio que vinha recebendo no sistema penitenciário, conforme determina a legislação em vigor. “Tive que parar. Na cadeia a lei garante o tratamento com hormônio. Mas na rua não temos mais nada”, queixa-se.  Vem vivendo com algum dinheiro obtido com programas sexuais, mas consegue sobreviver com a ajuda oferecida por uma instituição privada. Dorme num albergue da prefeitura. Seu objetivo é obter alguma bolsa de ajuda financeira do governo federal.  “Venho tentando fazer a retificação do meu documento, para colocar o nome social. É bem difícil sobreviver com documento com nome masculino, sem dinheiro e sem apoio fora da prisão”, explica Rafaeli.  Na instituição que estava em São Bernardo do Campo ela começou a fazer curso de inglês.  Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) apontam que 3% das unidades prisionais brasileiras têm alas destinadas ao público LGBTI.  A morte que persegue  Há pouco mais de 8 anos, Leandra Esley, 22 anos de idade, saiu de casa no interior do Ceará para morar em Fortaleza. Buscava sua independência e evitar “preocupação com a família”. Foi fazer programas. “Saí porque sou LGBT desde crianças. Quero crescer na vida e dar uma vida melhor para a família”, revela.  Em janeiro de 2023 foi presa, com drogas. “Mas não era minha”, garante. Permaneceu presa por 3 semanas e quando voltou para as ruas se viu obrigada a fazer programas. Aguarda julgamento em liberdade.  “Passei por muito constrangimento na cadeia. E aqui fora não tem como conseguir trabalho. A gente vai para o lado mais fácil para poder ganhar dinheiro e sobreviver”, desabafa Leandra, que usa as redes sociais para fazer propaganda de seus serviços. Ela atende os clientes em casa e também faz alguns “bicos” como cabeleireira.  No dia em que conversava com a reportagem da Agência Brasil e contava sobre sua vida, Leandra comentou sobre o assassinato de uma outra trans amiga sua, que morava na cidade de Quixadá. “Ela pegou prisão e estava usando tornozeleira. Mataram ela quando saiu do cabaré”, conta. E naquela manhã, outra travesti egressa do sistema prisional havia sido morta em Fortaleza. Era Alice, assassinada com quatro tiros na periferia da capital cearense.  “Ninguém respeita a gente. Mataram a Alice, eram umas 5 h da manhã. A sociedade enxerga a gente como um objeto qualquer”, desabafa.  Ciente do perigo que corre na rua como egressa, trans

Instituto inscreve para Residência Multiprofissional em Saúde

Até o próximo dia 29 estarão abertas inscrições para o primeiro Programa de Residência Multiprofissional do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde. Serão 21 vagas para as áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, serviço social e terapia ocupacional. As inscrições e o envio da documentação necessária podem ser feitos pelo e-mail residencia.multiprofissional@into.saude.gov.br. O ingresso de profissionais está previsto para março. Segundo informou o Into, o processo seletivo será composto por uma prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório e, também, por avaliação de títulos, em etapa classificatória. Edital na internet O edital está disponível no site do Into. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 2134-5000, (21) 2134-5155 e (21) 2134-5456. Os aprovados para participar do 1º Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do instituto receberão bolsa-auxílio do Ministério da Saúde de R$ 4.106,09. O programa será desenvolvido em regime de dedicação exclusiva, com carga horária de 60 horas semanais, e terá duração mínima de dois anos. Fonte

Giovanna Pitel, Nizam e Raquele estão no paredão no “BBB 24”

Mais um paredão foi formado nesta sexta-feira (19) no Big Brother Brasil 24. O público terá até domingo (21) para decidir quem deve permanecer no reality:  Lucas Henrique e Lucas Luigi venceram a prova do anjo e ficaram imunes. Em consenso, eles escolheram imunizar MC Bin Laden. Após colocar Juninho, Nizam, Giovanna Pitel e Raquele previamente na mira, o líder Matteus escolheu Giovanna Pitel para ir ao paredão. Ele justificou que o voto era por questões de afinidade e disse que chegou a tentar se aproximar da sister, mas que não teve sucesso. A votação da casa foi no confessionário. Dessa vez, os participantes tinham que escolher duas pessoas para indicar ao paredão. Houve um empate entre Davi, Raquele e Vinicius, e o líder Matteus escolheu Raquele para formar o paredão. Como a casa votou na formação do paredão Lucas Luigi votou em Davi e em Beatriz; Beatriz votou em Vinicius e em Nizam; Michel votou em Juninho e em Fernanda; Davi votou em Nizam e em Rodriguinho; Fernanda votou em Alane e em Giovanna; Lucas Henrique votou em Davi e em Alane; Juninho votou em Marcus Vinicius e em Giovanna; Leidy Elin votou em Rodriguinho e em Raquele; Giovanna Pitel votou em Marcus Vinicius e em Michel; Giovanna votou em Nizam e em Fernanda; Raquele votou em Nizam e em Deniziane; Vinicius votou em Alane e em Marcus Vinicius; Alane votou em Nizam e em Raquele;  Marcus Vinicius votou em Vinicius e em Raquele;  Nizam votou em Isabelle e em Raquele; Deniziane votou em Vinicius e em Nizam; Isabelle votou em Nizam e em Rodriguinho; Wanessa votou em Vinicius e em Fernanda; MC Bin Laden votou em Davi e em Marcus Vinicius; Yasmin votou em Vinicius e em Davi;  Rodriguinho votou em Raquele e em Davi; Fonte: GZH Fonte